Akadémicos 17

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Akadémicos« Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1189, de 26 de Abril de 2007 e não pode ser vendido separadamente

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Semana Académica abre com

Serenata

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Fernando Galrito NUNO ANDRÉ FERREIRA

Realizador e docente na ESAD.CR

“A animação é a arte das artes”

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Vai lá, vai.... Abertura Dia Aberto

FICHA TÉCNICA Director: José Ribeiro Vieira jose.vieira@movicortes.pt Director Adjunto: João Nazário direccao@jornaldeleiria.pt Conselho Editorial: Alexandra Barata, Catarina Menezes, Cristina Parente, Paulo Marques Coordenadora de Redacção Alexandra Barata alexandrabarata@gmail.com Coordenadora Pedagógica Catarina Menezes cmenezes@esel.ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@esel.ipleiria.pt Redacção e colaboradores Andreia Santos, Cláudia Silva, Cristina Parente, David Sineiro Dejanira Costa, Lília Ramalheira, Mário Ventura, Míriam Gil, Pedro Jerónimo Departamento Gráfico Jorlis - Edições e Publicações, lda Paginação Isilda Trindade, Rita Carlos

Presidente do Instituto Politécnico de Leiria Luciano de Almeida presidencia@ipleiria.pt Presidente do Conselho Directivo da ESE José Manuel Silva jmsilva@esel.ipleiria.pt Directora do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia Alda Mourão amourao@esel.ipleiria.pt Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer órgãos do IPL

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A propósito de abertura, deixem-me dar-vos nota da actividade que, na passada semana, mobilizou a ESTG/IPL: o Dia Aberto. Por mais um ano, a escola envolveu-se na organização de um evento que mostra à comunidade o que se faz e o que se pode fazer com esta estrutura pública em Leiria. Mais uma vez, a adesão da comunidade de estudantes da região foi muito grande, mais uma vez nos visitaram mais de duas mil pessoas naquele dia e meio. Mais uma vez, ainda, foi possível pôr em funcionamento um conjunto de exposições temáticas que puderam funcionar

simultaneamente como mostra das valências da escola, como aliciante da continuação de estudos no ensino superior e como uma ajuda ao esclarecimento do conteúdo profissional de cada um dos cursos que a ESTG/IPL ministra. A ligação à comunidade do IPL, condição primeira e necessária para o cumprimento da sua missão, faz-se não só desta forma, mas com um conjunto mais vasto de acções que visam passar a tecnologia e o conhecimento que se detém no Instituto para o seu entorno, fazer com que a região beneficie da instituição. Este benefício, que indirectamente é consuma-

do pela inserção e pela qualidade dos elementos que lança para o mercado de trabalho na região, deve ser aumentado através de uma acção directa dos trabalhos de investigação e desenvolvimento que são levados a cabo na instituição. Tem sido assim ao longo do tempo, com projectos como o estudo de mobilidade de Leiria, ou como os estudos ambientais também noutros municípios da região, com ensaios de materiais para empresas ou com estudos técnicos na área da utilização racional de energia, de impacto económico ou de desenvolvimento de protótipos e produtos. O IPL reu-

Uma agenda do mês EXPOSIÇÕES

ne já hoje uma quantidade de valências que vão desde a gestão às artes plásticas, da biotecnologia ao serviço social, da formação ao turismo, da enfermagem à engenharia. Estas actividades e a sua integração têm possibilidades imensas para a equação de problemas, para encontrar solução para eles e até para inventar novos problemas... Penso e desculparão a imodéstia, que a região tem, neste conjunto de saberes, um alicerce sólido e amplo para a sua afirmação neste início de Século. Carlos Neves presidente do Conselho Directivo da ESTG-Leiria

CLÁUDIA SILVA

ESPECTÁCULOS Até 15 de Maio Visões de Edícia Exposição de fotografia de Carlos Carvalho no teatro José Lúcio da Silva. Entrada Livre

22 de Maio - Dia da Cidade The Gift Teatro José Lúcio da Silva

e/ou da ESE e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

akademicos@esel.ipleiria.pt

27 de Abril a 31 de Maio Joalharia (Arquitectura+Design) Sandrine Vieira, na Livraria Arquivo, de segunda a sábado das 09:30 às 23:00 horas. Domingos e feriados das 14:30 às 19:30 horas Entrada Livre. 28 de Abril a 24 de Maio Formas, emoções e vida Átrio da Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. Segunda das 13:00 às 18:00 horas. De terça a sexta das 10:00 às 18:00 horas e sábados (até Junho) das 15:00 às 18:30 horas. Entrada livre.

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JORNAL DE LEIRIA 26.04.2007

Até 31 de Julho O concelho de Leiria, realidades e perspectivas Conquistas e insuficiências do Concelho a nível do desenvolvimento económico, ambiente, cidade, lazer e acessibilidades, cultura, ordenamento do território e ensino, na casa Museu João Soares Quarta, sexta a domingo e feriados das 10:00 às 18:00 horas Entrada Livre.

27 de Abril Festival do teatro Mercúrio A ESAD/IPL promove durante todo o mês de Maio a realização do Projecto Mercúrio - Fest Mercúrio, com o apoio do Ministério da Cultura.

CONFERÊNCIAS 24 e 25 de Maio 1ª Jornadas de Educação Social Informações/inscrições: jornadases@esel.ipleiria.pt 4 a 6 de Maio Seminário Coastwatch 2006/2007 Uma organização da Câmara Municipal de Peniche, em colaboração com a ESTM/IPL, no auditório do Edifício do Edifício Cultural da Câmara Municipal de Peniche, com o tema "Devir do Litoral".

EVENTOS 19 de Maio Lisboa Downtown 2007 Lisboa recebe em Alfama a oitava edição de Lisboa Downtown. Radical.


Está a dar

Caloiros promovidos a corvos

Kultos

DR

Serenata cria mancha negra na Sé de Leiria

Blood Diamond

PEDRO JERÓNIMO/O MENSAGEIRO

DAVID SINEIRO

ANDREIA SANTOS

Guitarras e capas traçadas encheram no domingo o Largo da Sé de Leiria. Como já é habitual, a Semana Académica foi iniciada com a Serenata, a tradição que transforma caloiros em corvos, com o traçar da capa do traje. É o primeiro grande momento do estudante: vestir o traje académico. Este ano não foi excepção. Muitos foram os que aderiram à tradição. O Largo da Sé esteve coberto por uma enorme mancha negra. Caloiros, estudantes de outros anos e familiares não quiseram perder esta noite da vida académica.

O momento de traçar a capa é considerado muito relevante para o caloiro, e não só. “É uma emoção muito forte. Quase chega a um ponto que dá para chorar”, afirma Gina Martins, mãe da caloira de Serviço Social, Patrícia Pereira, complementa: “É óptimo! É bom saber que consegui atingir esta etapa da minha vida, deixar de ser caloira”. Orgulho e felicidade são os sentimentos mais presentes neste evento. Adília Maia, mãe de uma caloira de Enfermagem, afirma: “É bom! O tempo voa, estou bastante orgulhosa”. O caloiro de Engenharia Informática, Vítor Urbano, conclui que “nunca tinha

passado por isto, daí a sua importância. O facto de os padrinhos traçarem a capa é muito importante”. Mas como não existem apenas caloiros neste evento, os padrinhos e madrinhas também marcaram a sua presença. Ana Melo, do 3º ano de Turismo, explica que foi à Serenata para traçar a capa à afilhada, já que “é um evento académico de todos. Todos os alunos deviam vir”. A Serenata terminou com um fado destinado a marcar o momento. O destino seguinte foi o dia aberto no recinto, com muita música e, claro, o orgulho de vestir o traje e não se ser mais caloiro.

morar a vida académica sem divergências relativas à escola a que pertencem. A Praça Rodrigues Lobo foi, no dia 17, palco para comemorar o Dia do Estudante. A manhã foi preenchida por actividades desportivas, com música e dança ao ar livre, com a participação de duas turmas da Escola Secundária de Alcanena e de um grupo da Cercilei. Rui Silva, professor de Geografia, em Alcanena,

aprova a promoção destas actividades, “Devia haver mais eventos deste género. O povo anda um pouco triste e estes eventos são uma gota de água no oceano”. Da mesma opinião, Claúdia Gomes, estagiária na Cercilei, afirma que esta é uma óptima iniciativa, mas lamenta a falta de participantes. A actividade foi organizada por alunos da ESE e contou com a animação de um monitor do ginásio Luxus.

Unidos por um dia

Ama 2007 ANDREIA SANTOS

O slogan Ama sucedeu a Apaixona-te na Recepção ao Caloiro 2006, e com a procura de inovações, as associações de estudantes da Escola Superior de Educação (ESE) e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) pretenderam criar um dia único para o estudante, como forma de come-

Um filme que chegará brevemente aos clubes de vídeo e lojas de DVD portuguesas é Blood Diamond, Diamante de Sangue em Português, nomeado para cinco óscares. Este é um filme que ambicionava ver desde que vi o trailer, e devo dizer que o filme me surpreendeu pela positiva: Tinha tudo! Acção, drama, romance, boas interpretações… Djimon Hounsou (Constantine/Gladiador) marca pontos com o seu melhor papel de sempre. Um pescador da Serra Leoa em 1999, cuja aldeia foi atacada por rebeldes; separado da família, feito escravo, encontra um diamante do tamanho de um ovo, uma pedra tão rara que homens matarão para a possuir. No seu primeiro papel principal, Djimon mostra-nos um personagem sem nada a perder, a quem foi tirado tudo, um homem à beira do desespero, definitivamente digno de louvor! Um actor que já merecia um papel deste tamanho, e que, graças a ele, foi nomeado para um óscar! Leonardo DiCaprio (Titanic/The Departed), também nomeado para um óscar, volta depois da sua brilhante performance em The Departed, para nos trazer um contrabandista de diamantes. Uma personagem intensa que nos deixará, até ao final, na dúvida sobre as suas intenções . Jennifer Connelly (A Beautiful Mind/Hulk) é uma jornalista que os ajudará a navegar por uma Serra Leoa infestada de conflitos. E constitui o óbvio interesse romântico do filme. No entanto, mesmo este romance é renegado para segundo plano, dando, assim, ênfase ao que realmente importa nesta história. Não pensem que este é só um filme de acção! Além do enredo de nos deixar à beira do assento, temos o drama humano de pessoas sem casa, refugiados, privados de tudo, crianças raptadas e usadas pela guerrilha… É um filme que não vos deixará felizes. Vi-o com mais pessoas, e uma delas sentiu-se bastante mal com a violência gráfica, que embora não fosse explícita, era muito intensa. No fim, todos adorámos o filme. O realizador Edward Zwick (The Last Samurai/Glory) fez um excelente trabalho, e elevou esta produção a níveis excelentes, da intensidade da cena mais vulgar, à beleza inerente dos cenários explorada de forma magistral! Os efeitos especiais estão integrados de forma imperceptível e até a banda sonora, nomeada para um óscar, é digna de louvor! Se tiverem oportunidade, vejam o filme, preparem-se para chorar, e no fim lembrem-se de perguntar porque é que África só é lembrada em casos extremos. Definitivamente 9/10.

Akadémico« JORNAL DE LEIRIA 26.04.2007

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II Band Over Leiria

Está a dar

Oitocentas entradas comprovam sucesso CRISTINA PARENTE E MÁRIO VENTURA

Foi no parque de estacionamento do Estádio Municipal de Leiria que decorreu o II Band Over Leiria, o concurso de bandas de garagem organizado pela Associação de Estudantes (AE) da Escola Superior de Educação (ESE), integrado nas comemorações do Dia do Estudante. Pedro Santos, presidente da AE da ESE, estava visivelmente satisfeito com adesão que as pessoas tiveram a esta iniciativa, referindo que venderam mais de 800 bilhetes, além de considerar que "este evento foi muito importante para o ensino superior em Leiria, já que conseguiu envolver as pessoas da cidade". Maria Peixe, uma das responsáveis pela organização do concurso refere ainda que gostava que "o Band Over se tornasse num momento académico e cultural incon-

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O que pensas desta edição da Semana Académica de Leiria? Mudarias alguma coisa?

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JORNAL DE LEIRIA 26.04.2007

do, além do prémio monetário de 150 euros. Visivelmente satisfeitos com o resultado, os Humos, uma banda do Porto constituída em 2005, definem-se como um grupo com "paixão pela música", cujas criações buscam o «groove perfeito». E assumem: "Heterogénea e envolvente, a nossa música atravessa numerosos estilos, resultan-

do num caldo orgânico, fértil e em constante metamorfose". O Band Over contou com o apoio da Antena 3 e esteve integrado na digressão dos MAU, tendo ainda contado com a performance musical dos No Dj's (Nuno Calado, Rui Estêvão e Filipe Nabais), que puseram a garagem a dançar pela noite dentro.

Alterações de última hora no cartaz tornável na cidade". Os Raven Soul, A Last Day on Earth, Húmus, Mc XL e Dj Alfa e Conceito Pele foram as cinco bandas pré-seleccionadas que estiveram em palco. Os Humos levaram o primeiro prémio, assegurando o passaporte para actuarem no palco principal da Semana Académica de Leiria no sába-

DJ Vibe actua hoje Não há muitas novidades no cartaz da Semana Académica, em relação ao ano passado, à excepção dos 4 Taste, que actuam no sábado. Hoje, sobem ao palco DJ Vibe e Bonga e amanhã Xutos e Pontapés e Hiena. O presidente da Associação de Estudantes da ESTG, revela que DJ Vibe vai actuar na Semana Académica, apesar de inicialmente ter alegado indisponibilidade por ter compromissos marcados, o que, segundo João Neves, "veio melhorar o cartaz". A título de curiosidade, refira-se que a construção do recinto para a Semana Académica de 2007 teve início no dia 16 com a colocação da vedação. No dia seguinte, preparou-se a parte electrónica e a tenda. Quinta-feira passada montou-se o palco.

Inkérito

DEJANIRA COSTA

A Semana Académica de Leiria tem vindo a evoluir, os alunos aderem cada vez mais e sentem-se identificados. Afinal de contas, a Semana Académica é dos alunos e para os alunos. No entanto, considero que os concertos são pobres e o desfile podia ser melhor conseguido, ser algo mais sério, com mais espírito académico, os alunos deviam ir trajados. Infelizmente, só se pensa na cerveja. Ainda há muita palhaçada.

Infelizmente, a Semana Académica é quase um sinónimo de álcool, até as próprias t-shirts de curso são patrocinadas por marcas de cerveja. Parece que o álcool é a única maneira dos estudantes se divertirem na noite e também no desfile. Quanto aos concertos e Djs acho bem, pois é uma festa em que os alunos se juntam para se divertirem e festejarem o que é ser académico. Podia-se, no entanto, incutir mais este espírito, que considero não existir muito em Leiria.

A Semana Académica de Leiria passa muito por concertos e cerveja. Lembro-me que há sete anos, existiam bancadas com artesanato, uma espécie de cama elástica, uma pequena tenda chill out, onde se podia estar mais relaxado, sentado num puff a beber um chá, e até animação com dragqueens. As noites deviam ser temáticas. Cada noite tinha apenas bandas que obedecessem a um só género musical. Considero que o preço dos bilhetes está muito caro. Por último, não deveria haver aulas durante toda a semana, pois as noites são desgastantes e não há rendimento.

Vive-se muito à base dos concertos e há muito mais do que isso. Poderia haver algo mais cultural, por exemplo. Já que é uma semana dedicada ao aluno, porque não criar-se um espaço onde os alunos pudessem expor os seus trabalhos e projectos, para dar a conhecer o que se faz nos cursos ao longo do ano? Considero também que o espírito académico tem vindo a diminuir, pois os alunos mais novos não têm muito respeito e dedicação pelas questões académicas. Os concertos deixam muito a desejar. Há uns anos, as bandas apelavam mais à diversão e animação.

Catarina Gomes, Turismo, 3.º ano

Henrique Crachat, Engenharia Informática (pós laboral), 1.º ano

Ana Rosa, Comunicação Social e Educação Multimédia, 4.º ano

Márcio Gomes, Engenharia Mecânica, 4.º ano


Transição curricular

Está a dar

A caminho de Bolonha

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"No próximo ano lectivo, todos os cursos do IPL vão estar adequados a Bolonha." Quem garante é João Paulo Marques, vicepresidente do IPL. Por isso, está já criado um regulamento de transição aplicável a todas as escolas do instituto. Através da análise desse documento, podemos perceber um pouco melhor como vai ser realizada a transição entre "a nova organização de estudos e a anterior". João Paulo Marques refere que, "em torno do processo de Bolonha, há muito ruído, muita desinformação". Os alunos que, este ano, transitem para o 4º ano, "caso frequentem um curso de quatro anos, vão ter de fazer 15 créditos", afirma o vice-presidente do IPL. Nos cursos de cinco anos, os alunos terão de completar 30 créditos. "O objectivo é simples: dar oportunidade ao aluno de, sem lhe prolongar muito mais a formação, ter ainda algumas unidades curriculares que são consideradas fundamentais para o seu perfil de competências", explica João Paulo Marques. "Cabe ao Conselho Científico definir quais são", afirma. Isto é o que se passa com os alunos do actual 3º ano. Mas o que vai acontecer com todos aqueles que frequentam os 1º e 2º anos? A resposta é simples. Todos vão transitar para Bolonha. E, segundo o regulamento, "o aluno que transita não terá de fazer um número de semestres lectivos superior ao número de semestres do curso adequado a Bolonha". Ou seja, estes alunos terminam a licenciatura no final do seu 3º ano. No entanto, se tomarmos como exemplo o curso de Comunicação Social e Educação Multimédia (CSEM), os alunos que actualmente frequentam o 2º ano e que para o próximo ano lectivo transitem para o 3º, "farão Bolonha naquilo que não altere o seu perfil de competências. A transição vai ter de ser pensada no sentido de não prejudicar a formação dos alunos", garante Alda Mourão, directora de CSEM e membro do Conselho Científico da ESE.

SÉRGIO CLARO

MÍRIAM GIL

A Escola Superior de Tecnologia do Mar (ESTM), em Peniche, foi a escola-piloto/pioneira do instituto, isto é, foi a primeira a adequar todos os seus cursos a Bolonha. Os alunos que, este ano lectivo, passaram para o 4º ano, transitaram para a licenciatura. Tal como está previsto no regulamento, foi-lhes exigido que fizessem 15 créditos no caso dos cursos de quatro anos, ou 30 créditos no caso dos cursos de cinco anos, para puderem terminar o 2º ciclo de formação. Aos alunos que, já em 2005/2006, se encontravam no 4º ano e que não concluíram todas as cadeiras foi aplicada a seguinte medida: caso tivessem já completado os 15 ou 30 créditos, "levavam a licenciatura", conta Teresa Mouga, docente e membro do Conselho Científico da ESTM. . "Inicialmente, os alunos sentiram-se um bocadinho defraudados nas suas expectativas. O facto de termos passado de licenciaturas de quatro para licenciaturas de três anos obrigounos a retirar os estágios curriculares", revela. A solução foi colocar à disposição dos estudantes um gabinete de estágios que lhes desse todo o apoio nesse sentido. "A verdade é que quase todos aderiram à iniciativa", sublinha Teresa Mouga. Os alunos concluíram durante o primeiro semestre "a parte curricular da licenciatura" e, os

que quiseram estão, neste momento a realizar o "estágio extra-curricular". "Nesta altura não há, na ESTM, nenhuma turma de 4º ano a funcionar", assegura. Para Lara Lino, 21 anos, aluna do 3º ano de Biologia Marinha e Biotecnologia na ESTM, "a adequação foi muito repentina". No início veio o medo pelo desconhecido, mas agora, que está a terminar o curso, garante: "não ficámos prejudicados, porque o que tiraram foram as cadeiras acessórias. O curso ficou mais condensado". Além disso, a aluna salienta que, no fundo, em termos de aulas, só foi retirado um semestre, uma vez que o outro seria dedicado ao estágio. "Com a adequação a Bolonha, os 1º e 2º anos são logo muito direccionados para a prática. E o 3º ano tem agora uma ramificação que nos permite aprender mais na área que pretendemos seguir", conta. Apesar da insegurança inicial, Teresa Mouga mostra-se satisfeita com o processo. "Confesso que estava a prever muito mais complicações do que, de facto aconteceram." Num balanço final, assegura um saldo positivo: "agora, os alunos já estão mais calmos e, mesmo ao nível dos serviços, as situações imprevistas foram ultrapassadas com boas soluções. Neste momento, posso dizer que temos o sistema bem montado". Tal como João Paulo Marques,

a directora de CSEM considera que o mais importante no processo de Bolonha é aquilo de que menos se fala: "a mudança de aprendizagem e dos métodos de ensino". Ou seja, o "modelo de ensino de Bolonha baseia-se na aquisição de competências, e não na transmissão de informação", como acontece actualmente, sublinha. Nesse sentido, vão passar a existir menos horas presenciais. "Por isso, os professores têm, obrigatoriamente, de adoptar uma nova estratégia de trabalho e os alunos têm de adquirir novas competências para trabalharem sozinhos". Tudo isto pressupõe um corte ainda maior com o passado escolar do aluno, que "durante todo o ensino básico e secundário foi habituado ao ensino presencial e, por isso, não adquiriu competências que lhe permitam trabalhar sozinho", alerta Alda Mourão. A directora de CSEM explica que o aluno de Bolonha tem de ser auto-didacta e que tem de se inserir na realidade do trabalho muito mais cedo. "Por isso, as empresas têm de estar abertas para apoiar esta formação.” Alda Mourão sublinha, assim, o quão importante é transmitir às empresas o que se está a passar dentro do ensino superior, para evitar que se criem estigmas. "É preciso mostrar-lhes que estas mudanças não alteram o perfil de competência dos alunos", conclui.

Bolonha está mesmo à porta e as questões continuam no ar: "o que vai acontecer para o ano?" As interrogações são muitas, mas com o novo regulamento de transição, começam a ter fim à vista.

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Fernando Galrito, realizador de animação e docente na ESAD

Trouxe o First 2007 - Encontros Internacionais de Estudantes das Artes de Animação à Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha. Realizador e professor, Fernando Galrito fala da animação como arte maior e defende a cooperação com o exterior como forma de desenvolvimento da animação nacional.

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JORNAL DE LEIRIA 26.04.2007

Que designação prefere: cinema de animação ou arte de animação? Ambas estão ligadas. Talvez a primeira submeta a animação mais à linguagem do cinema enquanto a segunda lhe dê maior liberdade, interacção e trandisciplinaridade. Por isso, porque acho que a animação é a arte das artes, a segunda definição parece mais apropriada para um contexto mais transversal e multidisciplinar. Como caracterizaria o actual panorama da arte de animação em Portugal? A animação em Portugal é, do ponto de vista criativo e de autor, das melhores da Europa. A nível da produção, já não podemos dizer o mesmo. Ou seja, temos a criatividade, faltam-nos os meios para alargar, difundir e promover essa capacidade. Por isso, o que nos falta é, diria, o mais simples…. Mas talvez por ser tão simples ainda o não conseguimos fazer. Somos um país de coisas difíceis e de dificultar. Quando aprendermos que é o mais simples que nos falta, seremos ainda melhores e essencialmente, seremos considerados e não esquecidos ou ignorados, como acontece actualmente. Refere-se muito que não há ainda indústria de animação em Portugal. Porquê? Quais são as principais dificuldades: a formação, o financiamento ou a distribuição/promoção? É um pouco de tudo ou talvez a questão não seja essa. Indústria da animação num país desta dimensão é difícil. Cooperação com outros países e outras produções parece mais natural. E para tal é necessário antes do mais formar… as pessoas que fazem a "indústria" que não são apenas os animadores, realiza-

Um filme: A Rua dos Corcodilos, dos imãos Quay Um autor: Irmãos Quay, Yuri Norstein, José Miguel Ribeiro, Zepe Um festival: Resposta chauvinista - MONSTRA (www.monstrafestival.com) Uma técnica: Todas e as que ainda aí vêm EDUCARDA ABRANTES. ESAD

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“A arte precisa de constantes provocações”

FOTOS: EDUCARDA ABRANTES. ESAD

Sentado no mocho Sentou, vai ter k explicar

Uma banda sonora: Um compositor, Norman Roger

dores, etc… é preciso também formar os formadores. Formar quem produz, quem sabe do mercado e consegue convencer parceiros a apostar na nossa "arte" e nos nossos criadores. Formar quem distribui conhece o mercado e promove as ideias e os autores portugueses. Ao nível do ensino superior, como caracterizaria a oferta formativa na área? Ainda com muitos equívocos, sem rumo definido e a precisar de muita arrumação e ponderação. Senão tivermos atenção, um dia teremos um conjunto de poucos e mal formados profissionais que não conseguem ocupar um espaço vazio porque não o sabem sequer entender. Tem alguma técnica de animação favorita? A vantagem da animação é que a técnica de animação ideal só o é para um determinado filme, no seguinte temos que mudar tudo, porque já é outra que mais convém narrativa, à comunicação ao sentido, ao sentimento. O que faz de um filme de animação, um bom filme? Como tudo, não o esquecermos e ficarmos a pensar nele e no que ele nos fez pensar e sen-

tir. A animação é uma arte muito sensitiva. Porque é que no First os prémios não têm um 1.º, 2.º e 3.º lugar? Porque é um conceito de primeiros. Primeira vez que mostras coisas, que sentes que o teu trabalho pode ser visto e sentido pelo público. Por isso, não se pode valorizar essa obra, pode sentir-se. E é o que pedimos ao júri, que das 5 horas que lhe apresentamos, escolha as que mais sentiu. Pela qualidade da animação, da cinematografia, da narrativa, pelo movimento, pelo sentimento. Em Portugal, é difícil encontrar jovens talentos? Não, é difícil é encontrar quem lhes dê espaço, atenção e promoção…. Nesta edição, houve alunos da ESAD entre os premiados? Sim o jovem Cristiano Mourato, aluno do 2º ano de Som e Imagem e um jovem muito talentoso para a animação, a precisar de mais "espaço" para desenvolver a sua arte. Já consegue realizar um balanço desta edição 2007? Os balanços fazem-se em cada um dos participantes e posso

dizer que da parte dos nossos convidados- portugueses, sérvios, húngaros, brasileiros, belgas, americanos, ucranianos o impacto foi muito positivo. Na população escolar não deixou indiferença, que é sempre o maior mal. Mas o balanço só poderá ser realizado no início do terceiro FIRST. Se existir, é porque este foi positivo e devemos continuar. Retomando um dos objectivos de discussão enunciados para o Fisrt 2007. Que futuro para o cinema de animação em Portugal? Temos o mais importante, a matéria humana, sem ela não há filmes. O resto é o mais fácil - que ainda falta - mas porque é fácil havemos de perceber que é possível conseguir. Que impacto podem os novos media ter nesse futuro? O que sempre tiveram. Os "novos" são sempre os subversivos, vêm provocar, querem ser experimentados e a arte precisa de constantes provocações e experimentações. Que se tornem rapidamente obsoletos porque os ditos novos já estão a ficar…usados.


TAK Tomografia Axial Komputorizada

MÍRIAM GIL

Está a dar "Estratégia" de vida MÍRIAM GIL

Dia Aberto

ESTG divulga projectos A 12ª edição do Dia Aberto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), em Leiria, decorreu na semana passada. A iniciativa teve como objectivo fulcral permitir um contacto directo com alunos de Leiria e distritos vizinhos, do 9º ao 12º ano. Com dois dias sem aulas, os alunos da ESTG reúnem-se por cursos, com o objectivo de organizarem actividades e experiências para apresentarem aos alunos visitantes. A iniciativa pretende ajudar os jovens a optarem pelo curso que pretendem seguir. Mesmo não sendo obrigados a colaborar na organização, muitos são os alunos que participam com gosto. Nuno Fonseca, professor de Informática, afirma que organizar o Dia Aberto requer pensar nas actividades, na organização, nos guiões e preparar as infra-estruturas necessárias. “É necessário a escola dar-se a conhecer à colectividade estudantil, ajudando-a a tomar decisões face ao futuro”, continua. João Neves, presidente da Associação de Estudantes da ESTG, diz que, desta forma, os estudantes “não se restringem à internet e folhetos” para obterem informações sobre a oferta formativa. Segundo Cátia Gomes, estudante do 3º ano de Engenharia Mecânica, “este dia é bom para dar a conhecer a escola, os cursos e todas as infra-estruturas existentes, melhorando a qualidade de ensino, tanto a nível prático como teórico”. Frederico Rosário, aluno envolvido na organização, é da opinião da maioria dos estudantes, concordando com este tipo de actividades, já que é um modo de divulgação dos cursos e cativa os jovens a participar em actividades extracurriculares. Relativamente ao ano pas-

FOTOS: ANDREIA SANTOS

ANDREIA SANTOS

sado, Frederico Rosário declara que este ano houve mais material e mais trabalho de equipa, o que permitiu melhorar a organização, já que previa um aumento do número de visitantes em

relação ao ano passado, em que foram recebidos cerca de 2500 alunos, o que representou um aumento de 35 por cento no número de visitantes face a 2005.

Original de Leiria, Susana Rodrigues foi "desde sempre" professora. Com 23 anos terminou a licenciatura em Organização e Gestão de Empresas e, nesse mesmo ano, começou a trabalhar como docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) em Leiria. Garante que adora ensinar e que é um trabalho que desenvolve com "total paixão e devoção". "O meu percurso profissional tem estado sempre ligado ao Instituto Politécnico de Leiria", garante Susana Rodrigues. "E, em termos de futuro, gostava muito de continuar a fazer parte da equipa." Actualmente, é docente de Estratégia Empresarial e de Estratégia de Marketing. Além disso, é directora do curso de Marketing na ESTG. "A luz dos meus olhos é a estratégia. É efectivamente a minha área e aquilo que me fascina", confessa. Susana Rodrigues ambicionou sempre tirar o doutoramento. Em 1997, quando tinha 26 anos, foi para Inglaterra e doutorou-se na área da Gestão Estratégica, com a tese Estratégias na indústria portuguesa de moldes. Segundo conta, tinha muita curiosidade em saber "como é que as empresas formavam a sua estratégia". Por isso, quando foi para Inglaterra sabia "sabia exactamente" o que queria. Viveu quatro anos em Londres e confessa que "foi uma experiência fantástica". "O valor acrescentado que se traz, extravasa muito o conhecimento que trazemos em termos empíricos. Descobrimos que temos capacidades que desconhecíamos", sublinha. Por isso, hoje diz que "a necessidade é o nosso limite". Quando terminou o doutoramento, Susana Rodrigues tinha a possibilidade de "ficar por lá", mas "as raízes estavam cá em Leiria", por isso, preferiu voltar. Mas defende que "toda a gente devia sair daqui e ir". Segundo salienta, "a convivência com outras pessoas e com outras culturas, os amigos que se fazem e com os quais mantemos contacto para sempre" são motivos mais do que suficientes para uma aposta no estrangeiro. Quando se estreou como docente era ainda "muito novinha" e, por isso, chegou a viver episódios engraçados. "Num dos primeiros dias de aulas, estávamos à porta da sala e um aluno bateu-me no ombro e perguntou: «então pá!? E tu, de onde é que és?». Quando percebeu que eu era a professora ficou constrangido. Mas não tinha de ficar". A professora da ESTG mantém um relacionamento muito estreito com os alunos: "claro que há respeito mas, nas minhas aulas, o professor não é um ser inatingível. A hierarquia não é assim tão acentuada", assegura. "Comunicar e motivar" são duas das suas grandes paixões e a maior recompensa que pode receber "são os trabalhos fantásticos dos alunos". Existem dois grandes momentos que marcaram Susana Rodrigues enquanto professora: "quando ganhei o prémio de melhor professora na gala que os estudantes organizaram, todos os meus alunos se levantaram como se a sua equipa de futebol tivesse marcado um golo". Os alunos elogiam-lhe a energia, a forma entusiasta com que dá as aulas, o esforço pela ligação entre teoria e prática. "E para o professor não deve haver nada melhor do que saber que fez uma diferença positiva na vida do aluno." Desde cedo que Susana Rodrigues está envolvida em projectos ligados ao IPL. E, neste momento, colabora também com uma revista internacional da qual é editora regional, a GBATA (Global Business And Technology Association). Quando se fala em conselhos aos alunos, futuros profissionais, Susana Rodrigues refere que "a capacidade de iniciativa e de comunicar, o saber ouvir, saber trabalhar em equipa, criar produtos, serviços ou processos novos dentro da organização são alguns dos factores que podem fazer de nós pessoas excepcionais". Nesse sentido, o que é realmente importante é ter a ambição de "criar todos os dias valor acrescentado à organização", conclui.

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A fechar

LÍLIA RAMALHEIRA

IPL promove CiênciaLIZar

O Instituto Politécnico de Leiria (IPL), através da Unidade de Ensino a Distância (UED) vai promover um Curso de Empreendedorismo Modalidade Online, com início marcado para 11 de Maio e duração de dez semanas. Esta será a primeira formação à distância da UED aberta à comunidade académica e ao público em geral. As aulas são realizadas através da plataforma de elearning do IPL, que facilita a criação de comunidades virtuais de aprendizagem e a aprendizagem colaborativa, estando previstas para os alunos duas sessões presenciais obrigatórias: a de abertura e a de apresentação do trabalho final. As candidaturas podem ser feitas em http://candidaturas.ipleiria.pt até sábado.

Campanha de dadores de medula A Escola Superior de Saúde de Leiria e o Centro de Histocompatibilidade do Centro estão a promover uma acção de sensibilização para captar novos dadores para o Banco de Dadores de Medula Óssea. Mais informações em http://www.esslei.ipleiria.pt

Akadémicos«

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JORNAL DE LEIRIA 26.04.2007

Criatividade mobiliza alunos ANDREIA SANTOS

A preparação antecipada para o concurso do melhor carro de curso, que decorre hoje de tarde, deixa antever um desfile de estudantes mais competitivo. A Associação de Estudantes (AE) da Escola Superior da Educação (ESE), organizadora do evento baseado no tema Ama 2007, oferece como prémio um barril de cerveja. Os alunos têm de enfeitar os carros, de modo a defender o curso a que pertencem, devendo as roupas condizer com as viaturas. Além do enfeite dos carros e da criatividade, a voz não pode falhar, pois quanto mais os alunos se fizerem ouvir melhor impressão causam do curso. Litros e litros de cerveja são gastos neste evento académico. O objecti-

DR

Empreendedorismo online

Desfile de carros em concurso

vo não é o consumo, mas dar banho aos participantes. Segundo a AE da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), o alinhamento do desfile é o mesmo que o dos anos anteriores, terminando no Parque de Santo Agosti-

nho, mais conhecido por “Parque dos mortos”. Sem a participação da Escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche, devido à falta de representantes, vão estar presentes no desfile a ESE, a ESTG, a Escola Superior de Enfermagem e

Emoções fortes a Norte do País

útil

MÁRIO VENTURA

Caminha a passos largos mais um final de época em cheio para o desporto do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Das oito equipas que este ano iniciaram competição nos Campeonatos Nacionais Universitários, apenas duas ficaram de fora das fases finais que agora se disputam, o voleibol masculino e o basquetebol masculino, além do futsal masculino que compete numa liga própria, a Liga Universitária de Futsal, cuja fase final, disputada por quatro equipas, tem lugar apenas em Junho. Das modalidades apuradas para a fase final desta época, o primeiro destaque vai para o andebol. No sector feminino, a equipa marca presença pela quinta vez consecutiva, depois de nas quatro edições anteriores se ter sagrado, em três ocasiões, campeã nacional. Nos masculinos, o ano não foi dos melhores, mas a boa notícia acabou por chegar: a equipa do IPL foi repescada à última da hora e vai agora tentar repetir a época anterior, onde surpreendeu com um quarto lugar. No futsal feminino está mais uma equipa histórica do IPL e com renovadas esperanças para esta época. Depois de no ano passado o pódio ter sido uma realidade, este ano, na sua quarta

o Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA). Ainda integrado no programa da Semana Académica, amanhã, a ACAPO – Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e o Centro Social dos Pousos promovem actividades sensoriais e de Expressão Plástica, com o tema Conversa entre gerações. Sábado é preenchido por jogos tradicionais e musicais, com a participação da Cercilei. O início das comemorações da Semana Académica foi marcado por uma festa, intituladaTraz a tua bucha e vem para a escola, que teve lugar na segunda-feira passada, no átrio da ESE. Mais informações em: www. ama07.net

INTERNETES http://www.newseum.org/tod aysfrontpages Museu Interactivo de Notícias permite aceder, por exemplo, às primeiras páginas dos principais títulos de imprensa mundiais: Herald Tribune, Le Monde, El Mundo, La Repubblica, The Sun e, em português, Público, Diário de Notícias ou Jornal de Notícias. Clicando em Mapa, a selecção pode ser feita geograficamente. Informação sempre actualizada.

UNIVERSIDADE DO MINHO (UM DICAS)

O projecto CiênciaLIZar, promovido pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL), em parceria com as escolas e autarquias da região, propõe um centro de recursos que promova ensino experimental das ciências. Exposições compostas por demonstrações de natureza científico-tecnológica, com diversos temas, bem como a realização de actividades e conferências directa ou indirectamente relacionados com os conteúdos programáticos da região são algumas das actividades a desenvolver.

presença em cinco possíveis, será a derradeira oportunidade de conquistar o título, visto que grande parte das atletas está a finalizar o seu percurso académico em Leiria. Como principal surpresa está, indubitavelmente, a equipa de futebol 11 que, formada a meio da época desportiva, conseguiu o apuramento para a fase final. Depois do título de campeão nacional alcançado em 2002/2003, o sector de desporto do IPL deposita novamente total confiança no «desporto rei» em Portugal. No voleibol, depois do apuramento falhado nos masculinos, a equipa feminina continua a surpreender a nível nacional. Com quatro presenças nos últimos cinco anos em fases finais, este ano é na cidade de Braga

que se espera uma surpresa. Finalmente o ténis, modalidade onde Ricardo Canhão continua a vencer tudo em que participa. Na sua sexta presença na fase final, já com o título de penta-campeão, o atleta do IPL, apesar de ser o favorito, terá de enfrentar um novo modelo de competição, com vários jogos divididos em dois dias. Esta é, sem dúvida, uma semana de emoções fortes para o IPL no que a desporto diz respeito, a juntar à folia da Semana Académica.

Datas: Andebol Feminino: 26 e 27 de Abril - Guimarães Ténis: 26 e 27 de Abril - Braga Futsal Feminino: 30 de Abril a 2 de Maio - Guimarães Voleibol Feminino: 30 de Abril a 2 de Maio - Braga Andebol Masculino: 30 de Abril a 2 de Maio - Braga

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