Revista Ajorpeme (ed. 45)

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www.ajorpeme.com.br

edição 45 | ano 8 | Abril 2012

AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

É hora de

INOVAR

O certo e o errado sobre Inovação

A relação entre bancos

Dicas para empresários

p.08

p.12

e Micro e Pequenas Empresas

E MAIS:

das MPEs inovarem

Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16


Por que sou associado? Do sonho a Realidade

Índice

Práticas saudáveis para o dia a dia

A relação entre MPEs e Bancos

04

Associado

06 23 Saúde

08 Bancos

02

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12 Capa

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Núcleos

Integrar e reter profissionais da geração Y

16

Comportamento

Sustentabilidade

e Inovação

21

Sustentabilidade

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A inovação

ESSENCIAL

Baixe o leitor de Qr-Code em seu celular e fotografe o código

Inovação combina com renovação e reestruturação. São dois critérios que estão perfeitamente ligados ao empreendedorismo e as micro, pequenas e médias empresas. geração de riquezas. Aqui, precisamos fazer outra grande reflexão: qual a situação atual de incentivo das MPEs para a inovação? Na Ajorpeme monitoramos o ambiente de negócios e temos fortes parâmetros para entender quais as medidas necessárias para melhorar a situação das MPEs. Mas ainda temos muito a fazer. É fundamental uma atitude mais efetiva dos governos para incentivar os investimentos em inovação. São necessários estímulos para que as MPEs continuem aplicando recursos em inovação. Isso pode ser feito de diversas formas. Na Ajorpeme defendemos o uso de incentivos para aplicar em pesquisas para inovação, usando instituições públicas como parceiros. Esse movimento é necessário para que preparemos nossa base de MPEs em alavancas para o desenvolvimento do País. Em Joinville criamos o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação. A Ajorpeme, como instituição fomentadora do desenvolvimento regional, é conselheira deste fórum que deve ser utilizado por todos para propor novas ações para o crescimento de nossa cidade.

Editorial

O

assunto merece debate, em especial agora, que Joinville sediará, de 11 a 13 de junho, a XII Conferência Anpei, com o tema “Inovar Agora: Competição e Sobrevivência Local”. A Conferência tem apoio da Ajorpeme e Joinville é a cidade certa para receber o evento. Fomos o berço das inovações tecnógicas de Santa Catarina e hoje continuamos a apresentar projetos que fazem a diferença para o Brasil. É comum pensarmos que apenas as grandes corporações inovam. É um grande erro. Até por tradição histórica, a inovação sempre nasceu nas MPEs. Isso ocorre porque os pequenos precisam estar sempre se renovando para manterem-se competitivos no mercado. É desta forma que conseguem gerar diferenciais e dar o passo seguinte na disputa por mercado e na sustentabilidade e perenidade dos negócios. Empresas inovadoras na área de tecnologia oferecem outro diferencial para a sociedade. Poluem menos que indústrias tradicionais e geram empregos para mão de obra especializada, que eleva a renda de todos, pois dota a cidade de um ciclo virtuoso de

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Gean Marcos Dombroski Corrêa Presidente da Ajorpeme

REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Juliana Batista (SC 2375 JP), Conselho Editorial: Daniel Henrique Moreira, Ademir Stepanavicius, Fábio Santana Corrêa, Cristiano Escobar Maia, Vinicius Rockenbach. Textos: Juliana Batista e Cristiano Escobar Maia.

Projeto Gráfico LUCKcomm (47) 3029-4010 Diagramação: Renã Santos Fotos: Fotolia, Juliana Batista e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Nacional (Joinville/SC). Tiragem: 4.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL

Expediente


Por que sou associado?

Líder educador e diretor da Acquaplant Química do Brasil, Luiz Carlos Boebel

do sonho a

REALIDADE

04

A história de um empresário que transformou seu sonho em sua vida

“O surgimento da empresa está muito antes do seu nascimento.”

“Se seus colaboradores não sonharem junto com você, o seu sonho jamais será realidade”

Assim ele começa a contar a história da Acquaplant. A grande vontade de ser empreendedor e constituir um negócio, fez com que Luiz Carlos Boebel realizasse seus sonhos. Desde os seus 14 anos, quando ingressou no mercado de trabalho, o Líder Educador e Diretor da Acquaplant Química do Brasil, já sabia o que queria: ser empresário! Mas não um empresário comum. Ele queria mais! Desde o início sabia como seria. Seu sonho era ter uma empresa diferente. “Não queria as pessoas dentro da minha empresa reclamando”, conta. “Meu objetivo era ter perto de mim pessoas satisfeitas, colaboradores e clientes.” E tudo começou quando decidiu, ao passar pela fábrica da Buccher e Lepper, conhecendo os laboratórios e a química, fazer a faculdade de Engenharia Química na cidade Curitiba - PR. Nesse período como estudante, já tinha determinado que um dia deteria seu próprio laboratório. E assim se fez! Em 1989, Boebel com toda a coragem fundou sua empresa. “Nos fundos da garagem comecei a misturar os produtos pensando no tratamento da água. O laboratório funcionava no banheiro de serviço do

apartamento em que morava”, explica com orgulho. Depois de um ano, com a demanda crescendo, a empresa contratou seu primeiro funcionário. O empreendedor conta que Jurandir está na Acquaplant até hoje. Desafio esse, de manter as pessoas na empresa motivadas, comum e difícil de resolver na opinião de muitos empresários. Luiz Boebel analisa que durante sua trajetória aprendeu que foi preciso motivar as pessoas a sonhar o seu sonho. “Se seus colaboradores não sonharem junto com você, o seu sonho jamais será realidade”, afirma. A Acquaplant tem atualmente 35 colaboradores e está em constante aperfeiçoamento. No início prestava apenas serviços na área de tratamentos de águas industriais para poucos clientes. Os anos seguintes foram para consolidar os primeiros produtos para tratamento de águas industriais. Hoje, seus clientes se espalham pelos três estados do sul utilizando seus produtos e uma assistência técnica personalizada. O próximo passo foi desenvolver um laboratório de análises de águas com uma grande equipe tecnologicamente apta a prestar um serviço ao meio ambiente e recentemente desenvolveu o mercado para o tratamento de águas, tanto para consumo como efluentes provenientes de indústrias.


Inovar

Acquaplant e Ajorpeme

M

esmo tudo indo bem, Luiz Boebel sentiu que ainda podia fazer algo a mais para completar seu sonho. Foi então que decidiu inovar. Há aproximadamente dois anos veio a grande inovação quando todos na empresa começaram a questionar-se se estavam realmente com o modelo ideal de negócio e se conseguiriam atender a causa maior. Ele buscou ajuda de um processo de aprendizado sistêmico que provoca uma transformação na forma de pensar a gestão de negócios, o exercício da liderança, a atuação no mercado e a obtenção de resultados. Dessa maneira, conseguiu mudar conceitos e desenvolver equipes comprometidas. E principalmente, todos aprenderam que é preciso estar alinhados internamente e com o cliente, para que este sintase satisfeito e realizado. “A grande sacada foi não tratar o negócio como uma empresa atendendo outra empresa. Nossos clientes hoje são pessoas. São pessoas atendendo pessoas”, enfatiza Boebel. Assim foi refeito todo o

L

uiz Carlos Boebel é associado da Ajorpeme desde 1991 e foi presidente na gestão de 1997. “Depois que participei da JCI - Câmara Junior Internacional, fiz amizades com outros jovens empresários e, juntos percebemos uma grande oportunidade na Ajorpeme”, conta. A intenção era aprender e poder colocar ações novas em prática dentro da empresa. Para ele, estar dentro da Ajorpeme foi uma grande vantagem e diferencial para sua vida empreendedora. Conseguiu na associação resolver problemas

Planejamento Estratégico com um olhar diferente de todos da empresa. Todos colaboradores participaram juntos na definição do negócio, foco, valores e diferenciais. O empresário explica que isso tudo foi um grande desafio, mas que hoje as pessoas dentro da empresa relacionam-se com muita conversa e transparência. “A cada dia é preciso atender nosso cliente com mais excelência. Isso é o que me dá motivação. Sei que é difícil, mas busco esse resultado todos os dias”. Atualmente Luiz Boebel sente que chegou ao resultado que tanto sonhava: uma empresa diferente. Para isso, ele afirma que é preciso sempre o empresário valorizar pessoas. “Fácil é demitir alguém. O grande desafio está em desenvolver as competências das pessoas em prol do seu negócio”, enfatiza o empreendedor. Agora estão organizados por processos onde cada processo conhece seu cliente e está constantemente na busca de mais conhecimento e aprendizado com ele. Não trabalham num organograma e não discutem preços, pois focam em entregar diferenciais aos clientes. e encontrar soluções com a ajuda de outros empresários que sozinho não conseguia. “Ser um associado da Ajorpeme me fez aprender muito! Com outros empresários fiz ações corajosas e com isso perdi o medo de inovar na minha empresa. Aprendi que para crescer como empresário é preciso estar perto de outros empresários e isso encontrei na entidade.” Boebel aconselha também os empresários da micro e pequenas empresas a buscarem conhecimento, envolver-se com outros empresários e confiar nas pessoas.

Por que sou associado?

Foi preciso

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Incorporar comportamentos

saudáveis na rotina diária

pode ser decisivo para a conquista de qualidade de vida e bem-estar

Por Taise de Queiroz Bertoldi

P

Saúde

ode ser difícil, mas mudar certos hábitos que não são assim, digamos, motivos de orgulho é capaz de fazer uma enorme diferença para adquirir bem-estar. Começar a montar refeições balanceadas, deixar o elevador de lado e usar a escada e não levar trabalho para casa são exemplos do que é possível mudar e nos fazer sentir melhor pelo simples fato de conseguir vencer esses desafios – e, claro, pelos benefícios

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que proporcionam para a saúde física e mental. Manter hábitos que já fazem parte da rotina é cômodo e prático, mas vale a pena identificar aqueles que nos prejudicam de alguma forma e estabelecer um plano de ação para mudá-los. É provável que a mudança não ocorra de um dia para o outro e que demande um tempo maior do que você imagina para realmente fazer parte da rotina, mas é necessário estar determinado e persistir. Lembre-se de:

• Aprender com as recaídas. Talvez você não consiga na primeira tentativa, mas isso não significa que deve desistir; • Procurar um caminho que seja prazeroso. Sofrer durante a mudança pode levar à frustração e espantar o sucesso; • Ser realista ao traçar metas. Inventar metas radicais ou inalcançáveis no momento em que você está, geralmente, resulta em decepção e fracasso.

Dica

Que tal aproveitar que aquela prima super saudável vai passar as férias na sua casa para incorporar à sua dieta alguns alimentos que ela costuma colocar no prato? Ou procure o tio esportista, ex-obeso, que agora tem mais pique do

que você, para pedir algumas dicas sobre como ele mudou os hábitos dele. Compartilhar seus objetivos com quem tem experiência no assunto pode ajudar a atingi-los.

Matéria Publicada pelo Portal Unimed



///Acesso ao sistema

financeiro ainda é

difícil para as MPEs

Opções como cooperativas de crédito são alternativas para empresários conseguirem capital de giro e recursos para investir no negócio


Em Joinville, por exemplo, existem diversas opções. Entre elas, o Sicredi Empresarial, especializado em atender MPEs. As estatísticas apontam que usar cooperativa de crédito é mais barato. Os financiamentos têm custos médios 20% menores e as tarifas 60%. Atualmente, o Sicredi tem 12 mil associados, crescimento que ganhou fôlego nos últimos anos. Em 2006, por exemplo, eram 1364 associados.

///Relacionamento

P

ara Nilton Weber, gerente regional de Desenvolvimento do Sicredi, outra vantagem é o relacionamento. A cada grupo de 450 associados existem dois coordenadores voluntários. “Eles conversam com os associados e buscam descobrir as necessidades e sugestões para melhorar a cooperativa, que é de todos”, detalha. Com o Sicredi crescendo 25% ao ano, Weber lembra que os cooperados têm todos os benefícios do sistema financeiro tradicional. “Aliados ao relacionamento e nosso trabalho de consultoria”, comenta. É que no caso do Sicredi Empresarial, os projetos e demandas dos associados são analisados e debatidos com especialistas. “Com isso conseguimos oferecer as melhores opções de crédito para aumentar a competitividade da empresa”, diz. Ele recorda que diversas MPEs não tem fortes processos de administração ou controle de finanças. “Por isso é fundamental entender a ne-

Unidade do Sicredi Empresarial

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cessidade do empresário quando ele vem até a cooperativa”, comenta. Atualmente, uma das áreas que mais cresce no Sicredi Empresarial é o crédito produtivo para investimentos e para capital de giro. “São recursos que garantem o crescimento e a sustentabilidade das empresas em nossa região”, avalia.

///Capital de Giro

O

utro problema das MPEs é a necessidade de capital de giro. Waldir Dagostin, da Dagostin Assessoria Empresarial, lembra que qualquer instituição financeira vive de metas tanto de faturamento ou resultado. Por isso, ele opina que um assunto que deveria fazer parte constante de reuniões de todos os só-

Relação MPEs e Bancos

N

o meio de um dramalhão. É mais ou menos assim que muitos empresários de Micro e Pequenas Empresas se sentem ao buscar o sistema financeiro. As situações podem ser diversas, como excesso de burocracia, prazos fora da realidade ou juros abusivos. Uma alternativa, cada vez mais procurada pelos empresários de MPEs é o sistema cooperativista.

cios, é quantificar qual a necessidade de capital de giro necessária e que a disponibilidade existente, muitas vezes é o mínimo necessário para o dia a dia da empresa. O problema, explica Dagostin, é que a maioria das MPEs buscam capital de giro sem ou com poucas garantias reais. Isto, detalha, deixa o custo do capital extremamente elevado. 


Waldir Dagostin

///Especialista aponta excesso de burocracia e prazos longos como barreiras ao crédito para as MPEs

Revista Ajorpeme - Quais são as principais dificuldades das MPEs ao tentar utilizar o sistema financeiro para operações de crédito, financiamento, etc? Waldir Dagostin - Posso afirmar que em muitos casos as principais dificuldades são ocasionadas pelo próprio empresário, que não dispõem de informações cadastrais necessárias para avaliação de crédito. Entende-se como informações cadastrais aquelas com relação ao seu faturamento, sua carteira de clientes, e principalmente seu histórico comercial. A instituição financeira como toda e qualquer empresa precisa analisar e validar determinado limite, pois geralmente o próprio empresário não sabe qual sua geração de caixa, e conseqüentemente qual sua possibilidade de endividamento de curto e médio prazo. Revista Ajorpeme - Os bancos já estão preparados para atender as MPEs? Dagostin - A burocracia ainda é extremamente elevada, e que o prazo entre a solicitação de crédito e aprovação é incompatível com a necessidade, prin-

cipalmente em determinadas operações. Cito como exemplo real uma solicitação para aquisição de imóvel comercial usado que efetuamos em outubro e o banco aprovou apenas em março. Revista Ajorpeme - Que tipo de desvantagens competitivas as MPEs que recorrerem ao sistema financeiro enfrentam em relação a médias e grandes empresas? Dagostin - Não diria desvantagem, porém na maioria dos casos, as empresas de pequeno e médio porte, buscam capital de giro que é o custo mais caro que existe, enquanto as de maior porte se beneficiam mais de linhas especiais, com taxas e prazos diferenciados e geralmente para investimentos. Cabe destacar que a grande maioria das MPEs buscam capital de giro, sem ou com muito pouco de garantias reais, o que torna o custo extremamente elevado. Temos um caso atual, onde a busca constante do capital de giro sem garantias e com renovação constante do principal mais juros, apresenta um custo de 14% em relação ao faturamento. 


U

m dos pesadelos para todo empresário de micro, pequenas e médias empresas é ter capital de giro para continuar as operações. Uma das opções é realizar operações financeiras de crédito para complementar o caixa. É aqui que, às vezes, a situação começa a sair do controle porque, além de conseguir o crédito, o gestor precisa optar pela melhor alternativa de custo e benefício - analisando taxas de juros, tarifas, prazos, etc. A Littera lançou um Decisor Financeiro que ajuda os gestores na hora de escolher e estruturar a melhor linha de capital de giro. O que a empresa de Joinville faz é oferecer uma solução baseada na web e acessível via navegador. O sistema é alimentado com informações como necessidade de caixa, instituições financeiras que opera, limite de crédito disponível da empresa, carteira de duplicadas, etc. O Decisor Financeiro analisa estas informações como quais duplicatas a serem utilizadas, cuidado com a concentração de valores e vencimentos e sacados, equilíbrio do curto e médio prazo, entre outros, simula os diversos cenários, as alternativas e apresenta a melhor relação custo-benefício. Com isso, garantem os criadores da solução Edson Rovina e Carlos Smaka, é possível economizar em até 50% do valor de juros às instituições financeiras. Rovina e Smaka são matemáticos e professores

universitários e trabalharam por quatro anos para desenvolver o algoritmo base do sistema do Decisor Financeiro. “Existem muitas variáveis que, frequentemente, não são analisadas pelos gestores financeiros até por ser algo inviável de ser feito sem o apoio de uma ferramenta, sem contar o curto prazo em que as decisões tem que ser tomadas. O que conseguimos fazer é em poucos minutos projetar o resultado de todos os cenários e variáveis envolvidas para sugerir o melhor cenário. A diferença entre a pior e a melhor opção pode chegar a mais 70%”, indica Wilham Krause, diretor executivo da empresa. “Conseguimos atender qualquer porte de empresa e em qualquer lugar do Brasil, por estarmos na web e a nossa capacidade de processamento ser elástica pois estamos baseados nos servidores da Amazon”, comenta. O Littera pode ser integrado a sistemas de ERP tradicionais. Outra vantagem é que a empresa paga apenas a taxa de operação mensal e uma taxa de sucesso sobre a economia gerada. “O sistema apresenta as opções ao gestor e se ele concordar e confirmar a empresa pagará com parte do ganho”, salienta. A Littera está sediada em Joinville e atende clientes de todo o País. A Ajorpeme está finalizando parceria com a Littera que deve ser apresentada aos associados ainda neste primeiro semestre.

Relação MPEs e Bancos

///Solução da Littera calcula melhor custo benefício em operações de crédito com duplicatas

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Capa

Que o mercado está cada vez mais competitivo, não é novidade para ninguém. Mas o que está sendo feito em meio a tantas mudanças? Como as micro e pequenas empresas estão sobrevivendo? Não basta ajoelhar e rezar...é preciso Inovar!

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“Inovar é fazer algo de modo diferente do que era feito antes”

M

uito conceito se dá para o termo Inovação. “A inovação é o elemento chave para gerar dinheiro novo para as empresas”, “Inovar é fazer algo de modo diferente do que era feito antes”. Tudo na teoria parece simples, mas e na prática? A vontade de inovar não falta, o que falta é saber por onde começar. Segundo os autores do livro Innovatrix, Clemente da Nobrega e Adriano Lima, inovar não é uma dádiva exclusiva dos gênios ou de pessoas iluminadas. Qualquer pessoa com vontade pode inovar. Se você tem uma ideia e essa ideia pode resolver um ou vários problemas, então você já está inovando. A maioria das micro e pequenas empresas ain-

da sobrevivem sem inovar. Mas até quando conseguirão seguir assim? A dificuldade para sobreviver em meio a tanta competição e onda de inovação é imensa. A cada dia, a cada hora surgem no mercado mais produtos fabricados em outros países. Produtos simples, como utensílios de cozinha, roupas do dia a dia, material escolar e material de construção, que são fabricados em outros países e que estão ganhando mercado no Brasil em detrimento dos produtos fabricados aqui. E como um país com tantas micro e pequenas empresas está respondendo a isso? Não tem mais jeito! Inovar é preciso! Com a ajuda de alguns profissionais e entidades, a Revista Ajorpeme trouxe alguns mitos e verdades sobre a Inovação para ajudar os empreendedores.

O QUE É O QR-CODE? QR-Code é um código de barras em 2D que pode ser lido por smartphones. Sua grande vantagem é a capacidade de armazenar um grande volume de informação e texto interativo. Seu uso mais comum é para direcionamento de sites ou vídeos na internet.


A

expressiva disputa no mercado deve servir de estímulo à criação de novidades. Cabe ao empresário aproveitar as oportunidades e fazer com que a inovação faça parte da cultura de todos dentro da empresa. É preciso perceber que atualmente a redução de preço, por si só, não é mais suficiente para tornar a empresa competitiva. O segredo é agregar valor aos processos, produtos e relacionamentos de forma inovadora. O empresário, sócio fundador da agência de ideias Foltigo e da Symntics, Daniel Egger, conta que nos últimos anos discutiu “o que é essa inovação” com quase mil pessoas e chegou à conclusão que a definição depende mesmo da realidade da pessoa. “O mais próximo que conseguimos foi que a inovação é “a criação de algo”. Este algo pode ser tangível ou intangível e o valor pode ser monetário ou não, pode ser contextualizado ou criado. O elemento mais importante na perspectiva de inovação é o fato que o valor gerado é original. Originalidade neste sentido significa reforçar elementos próprios criando algo novo para este contexto”. A realidade é que muitas empresas de pequeno

porte já inovam, mas não têm consciência disso. Para inovar não é preciso fazer grandes revoluções ou ter produtos novos disponíveis todos os dias. Nem mesmo as grandes empresas conseguem isso. Inovar pode significar pequenas melhorias que apresentem produtos ou processos mais práticos ou mais atraentes. O ponto importante então, para poder iniciar é ter a consciência de que não é o tamanho da empresa que define se ela consegue inovar, mas sim, de que forma faz. Anderson Penha, outro sócio fundador da Foltigo, acredita na capacitação de inovação das pequenas empresas, pois são mais dinâmicas e se adaptam para sobreviver. “Observamos que em muitas empresas pequenas existe uma vantagem que falta a muitas grandes: ausência de um ambiente político complexo e cheio de regras internas. Durante alguns de nossos trabalhos com grandes e médias empresas, ideias boas foram criadas e morreram devido ao mau funcionamento deste sistema. Representando não somente uma perda de potencial e recursos, mas também levando a desmotivação das pessoas envolvidas nos projetos”, conta.

É fácil começar?

J

á que inovar é um elemento essencial para a sobrevivência das empresas, nos resta aceitar a velocidade do mercado e arregaçar as mangas. Porém, a questão que surge é: “E agora, por onde eu começo?”. A primeira atitude é tentar criar dentro da empresa um ambiente propício à inovação. Deixar os preconceitos de lado e aceitar mudanças e novas ideias. Aquelas ideias que saem “do quadrado”, as quais eram consideradas “loucas”, devem ser agora vistas de maneira diferente. Afinal, de nada adianta o dono estar preocupado em inovar se todos os funcionários vivem em um espaço que não incentive tais práticas. Alguns pontos são fundamentais para começar e o principal deles deve ser o incentivo as novas ideias de todos dentro do local de trabalho. Outro detalhe importante é conseguir diminuir ao máximo as hierarquias e as barreiras de comunicação entre os departamentos e evitar o excesso

de políticas e regulamentos, pois isso freia a inovação. “Na Foltigo temos o costume de sair do escritório e trabalhar em lugar que nos inspire ler livros e revistas que não fazem parte do nosso dia a dia e conversar livremente com pessoas de outros contextos e idades. Esse foi o jeito que encontramos para nossa empresa gerar ideias mais originais e diferentes”, conta Daniel Egger. 

Inovação

Inovar é complicado?

13

Anderson Penha e Daniel Egger na Foldigo, Agência de Ideias


Custa caro Inovar?

Capa

C

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usta caro inovar”. Esta é frase mais comentada a respeito da Inovação. Mas se a inovação é aplicação e geração de valor com base em ideias diferentes, inovar pode ser tão simples e tão barato como modificar a maneira como se faz o atendimento por telefone, obtendo com esta ideia ganhos de produtividade, fidelização de clientes etc. Para Sandra Aparecida Furlan, Vice-Reitora da Univille e responsável pelo projeto de implantação do Inovaparq (Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região), existem inovações que podem ser feitas com pouco investimento. “Pode-se inovar em processos de gestão organizacional, por exemplo, o que requer muitas vezes pouquíssimos recursos financeiros e que pode resultar em ganhos consideráveis para a empresa. Já no caso da inovação tecnológica, vai depender do tipo de processo ou do tipo de inovação. Muitas vezes uma inovação incremental de um processo pode ter baixo investimento e ser suficiente para se atingir o resultado almejado, não sendo necessário desenvolver uma inovação radical, que necessitaria maior investimento”, explica Sandra.

Guilherme Lima, Vice-Presidente da ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, diz que “depende do estágio em que a empresa está e do estágio que ela pretende ou precisa chegar. O mais importante, porém, é considerar inovação efetivamente um investimento. É utilizar certa quantia de dinheiro para melhorar o desempenho e a competitividade da empresa.” “O maior investimento que existe é a abertura individual para começar se questionar, ou o que chamamos de Custo Psicológico. O fato de a inovação ser cercada de quebras de paradigmas faz com que as pessoas tenham que experimentar novas perspectivas que afetaram a vida delas para sempre. Para as empresas, por outro lado, o maior investimento é dedicar qualquer montante a algo que estará repleto de incertezas. Não existe certezas na inovação e não tem um caminho seguro com garantias de sucesso. Isso faz com que não haja uma relação direta entre investimento monetário alto ou baixo a bons resultados em inovação. Fazendo com que até a máxima financeira, maior risco, maior retorno, seja obviamente questionada”, explica Anderson Penha.

É importante ter apoio?

N

ão é possível inovar sozinho ou entre quatro paredes, mas sim com a colaboração de profissionais de diferentes áreas. Quando uma empresa está começando, é importante ter apoio sim! Por meio desta troca de conhecimento com

atores de distintos ramos, torna-se viável a inovação no seu setor de uma maneira que você não imaginaria sozinho. Procure apoio em empresas do setor privado, principalmente para obtenção de novas tecnologias e processos, no setor público, nas instituições


científicas e tecnológicas, centros de inovação privados que contribuem com pesquisas e também com o conhecimento de especialistas e consultores. Para Joinville e região foi criado o Parque de Inovação Tecnológica, o Inovaparq, que é uma iniciativa das Universidades Univille, UDESC, UFSC e a Católica de Santa Catarina. É um anseio do Parque desenvolver pesquisa aplicada, mas, para isso, precisa conhecer a demanda das empresas. Juntas e alinhadas num objetivo comum, universidade e empresa podem elaborar projetos para captação de recursos junto a órgãos de fomento, além de utilizar os incentivos da Lei do Bem e da Lei de Inovação, que poderão viabilizar um projeto inovador. Além das parcerias científicas e tecnológicas, há ainda a possibilidade das empresas de base tecnológica instalar-se no Inovaparq, desde que estejam inseridas nas Plataformas tecnológicas do Parque: Biotecnologia, Design, Meio Ambiente, Materiais, Metal-mecânico, Químico-farmacêutico e Tecnologia da Informação e Comunicação. Existem três possibilidades para instalação de empresas no Inovaparq: incubadas, empresas nascentes de potencial inovador; instaladas em edificações do próprio Parque; instaladas em prédios próprios. Sandra A. Furlan, responsável pelo projeto, explica que para as empresas nascentes (incubadas) existe todo um programa de apoio e acompanhamento das atividades por parte da equipe gestora do Parque, sem custos adicionais. “O objetivo é assegurar que estas empresas possam sobreviver ao período crítico inicial e se desenvolver. Com as empresas instaladas trabalha-se com contratos específicos, que são firmados para cada demanda ou projeto a ser desenvolvido em parceria”, enfatiza. Já a ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras disponibiliza um ambiente privilegiado para networking, já que reúne gestores de pesquisa, desenvolvimento e inovação com diferentes experiências em empresas de diversos setores e portes. Por meio de cursos e workshops, as empresas recebem informações sobre as melhores práticas para a inovação. Para as micro e pequenas empresas a ANPEI tem uma parceria com o Sebrae Nacional, para a execução de programas que mostram diretamente ao empreendedor o quê e como ele deve fazer para que sua empresa seja inovadora. Enfim, a Anpei realiza uma diversidade de ações conjuntas para tornar as empresas mais competitivas. Entre os dias 11 e 13 de junho será realizada em Joinville a XII Conferência ANPEI. “A realização do evento na cidade tem a intenção de estimular ainda mais o potencial inovador da região, que já se

mostrou, um grande pólo de desenvolvimento dos setores de tecnologia da informação e metal-mecânico”, afirma o Vice-Presidente da Associação, Guilherme Lima. Os especialistas e sócios da Foltigo, Anderson Pena e Daniel Egger dão sugestões para quem precisa de incentivos. Uma delas é o uso do crowdfunding, que se baseia na captação de recursos através da doação de pessoas interessadas em financiar sua nova ideia (para saber mais ver o site: www.kickstarter.com). Outra dica é ficar atento aos incentivos do governo. Já existem algumas leis federais e estaduais, como a Lei do Bem, que estimula a inovação em empresas através da isenção fiscal e outros incentivos através de linhas de financiamento, como os da FINEP – Financiadora de estudos e projetos (www.finep.gov.br). Por fim, caminhos não faltam, basta começar a inovar!

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Integrar e reter

profissionais da

geração Y são

desafios para os

Comportamento

empresários das MPEs

16


P

or suas características, as Micro e Pequenas Empresas são a porta para milhares de jovens entrarem no mercado de trabalho todos os anos. Sempre foi assim. A necessidade de mão de obra e a proximidade com a comunidade faz das micro e pequenas empresas grandes empregadores de jovens, a maior parte deles, sem qualquer experiência profissional. A situação se repete hoje, mas com um ingrediente a mais. As MPEs estão assistindo, na primeira fila, a entrada da geração Y e seu relacionamento com profissionais de outras gerações, como os da X. É o que acontece na WebTech Tecnologia da

Informação, de Joinville. “Notamos que os jovens que entram na empresa têm grande vontade de aprender e se profissionalizar”, comenta Victor Kochella, sócio da empresa. Para o professor Paulo Campos, da Sustentare Escola de Negócios, de Joinville, está, aí, uma boa dica para os empreendedores desenvolverem o capital humano de suas empresas. “As empresas que focam no desenvolvimento constante da sua equipe têm a melhor solução a longo prazo do negócio. Colocar os líderes em sala de aula para ensinar aos mais jovens. Que seja um dia na semana por trimestre! Mas a pergunta que deve ser feita é: o que eu aprendo aqui?”, explica Paulo Campos.

Os jovens que entram na empresa têm grande vontade de aprender e se profissionalizar

Para

crescer junto

T

hiago Fernandes da Rosa tem 19 anos e há um ano trabalha na área de suporte de uma empresa de tecnologia em Joinville. Ainda cursando a faculdade de Tecnologia e Sistemas para Internet, ele conta que adora desafios e quer crescer com a empresa. Quando precisa citar os motivos para continuar onde está, a primeira escolha é: aprendizado. “Acho muito importante a educação continuada e estar sempre aprendendo coisas novas com os colegas”, avalia. Já Cezar Kellermann de Carvalho, de 18 anos, ainda nem pensou em qual curso superior gostaria de ingressar. “Só sei que quero na área de tecnologia

porque gosto muito”, comenta. “E o que busco é uma empresa que proporcione aprendizado continuado para que eu possa aprender sempre”. Atualmente trabalhando no setor de atendimento de uma MPE de Joinville, Cezar diz que o mais importante é encontrar uma boa equipe para começar bem no mercado. “Nunca havia trabalhado antes, estou aqui há três meses, então é fundamental trocar conhecimentos com quem já tem experiência”, diz. Para Cezar, começar em uma MPE proporciona inúmeras vantagens. “Dá mais oportunidades para crescer com a empresa e você tem contato direto com os sócios e gerentes para trocar ideias”, explica.

Thiago F. da Rosa e Cezar Kellermann

Descobrindo

tesouros

O

principal problema é conseguir foco da geração Y. Mas isto não é tarefa impossível. Importante é entender que cada geração tem características diferentes e os gestores precisam saber aproveitar as qualidades de cada uma, além de fazerem-nas trabalhar juntas em sintonia e harmonia. “Os jovens que estão começando no mercado atualmente são muito diferentes de profissionais dos anos 90 ou 80. São curiosos, altamente mo-

tivados a aprender e estão ansiosos por conseguir experiência no mercado de trabalho”, indica Victor Kochella. Para ele, a boa notícia é que sempre existem muitos profissionais promissores, verdadeiros “tesouros”, chegando ao mercado. “Eles são profissionais diferenciados. Já nasceram na era digital”, afirma. O desafio, continua o empresário, é saber reconhecer esses talentos, oferecer aprendizado contínuo e desafios profissionais para mantê-los na empresa. 

Os jovens que estão começando no mercado são muito diferentes dos profissionais dos anos 90 ou 80


São jovens completamente conectados, que possuem uma grande intimidade com as novas tecnologias de comunicação, internet, celulares e redes sociais

Comportamento

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Paulo Campos

Orientação

ara Paulo Campos, da Sustentare, a entrada de muitos jovens sem experiência nas MPEs pode provocar uma maior dependência de orientação num curto espaço de tempo com maior tolerância ao erro. “Mas claro, sempre errando diferente, apreendendo com os erros”, afirma. Para o especialista, a melhor dica aos empreendedores de MPEs ao contratar um profissional da geração Y é ser franco. “Seja objetivo, deixe claro o que pode

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aprender de prático trabalhando com você”, comenta. Victor Kochella diz que é fundamental estar sempre pronto para ouvir. “Eles são de outra geração, estão acostumados a opinar e perguntar diretamente, usando redes sociais, por exemplo, por isso, gostam de vir conversar com os gerentes, diretores, gostam de respostas”, comenta. Cezar, que adora redes sociais, explica que isto tem a ver com a forma como a geração Y interage. “Eu estou praticamente 24 horas por dia conectado”, exemplifica.

Novo Momento

ara o consultor Sidnei Oliveira, especialista na Geração Y, cresceu de forma diferenciada. “São jovens completamente conectaEntre as principais dos, que possuem uma grande intimidade contribuições com as novas tecnologias de comunicação que esses jovens - internet, celulares e redes sociais”, diz. podem oferecer às “Eles valorizam muito os relacionamentos e buscam empresas em que participar de experiências inovadoras. Gostam de desaonde possam usar todo seu potencial e que proportrabalham certamente fios cionem feedbacks rápidos. São mais pragmáticos, conestá a ousadia tudo perdem o foco com facilidade”, continua. para “quebrar Nas MPEs, explica Victor Kochella, é mais fácil paradigmas” de eles se adaptarem porque a estrutura permite maior comunicação entre os profissionais e os sócios. “Também é possível acompanhar de forma mais individualizada e próxima o desenvolvimento de cada um”, avalia.

É isso que afirma também Sidnei Oliveira. “Os novos comportamentos e expectativas dos jovens profissionais estão pressionando as empresas a adotarem mudanças significativas nas relações com seus empregados. O modelo atual surgiu há mais de 50 anos e não reflete mais a atualidade”, comenta. O especialista enxerga muitas vantagens para as empresas terem seus quadros cada vez mais rechados com profissionais Y. “Entre as principais contribuições que esses jovens podem oferecer às empresas em que trabalham certamente está a ousadia para “quebrar paradigmas” e promover inovações que possam diferenciar a empresa no mercado hiper-competitivo. Evidentemente a empresa precisa criar um ambiente propício para isso”, afirma.




BOAS IDEIAS

Sustentabilidade e

Inovação SUSTENTABILIDADE é todo e tudo aquilo que atende as necessidades do presente, sem comprometer as gerações futuras, se preocupando com aspectos sociais, ambientais e econômicos.

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ois conceitos diferentes, mas um único propósito: a evolução e perpetuação da espécie humana no planeta. A tão sonhada sustentabilidade do planeta ainda caminha rumo à quase perfeição. É graças à parceria natural entre sustentabilidade e inovação, que a humanidade vê uma luz no fundo do túnel, procurando melhor aproveitar os seus recursos, evitando desperdícios e trapalhadas que possam comprometer gerações futuras. Os efeitos da má utilização dos recursos naturais estimulam organizações e profissionais a pensarem no impacto de suas atividades. E aos poucos, a administração ambiental é integrada na rotina de trabalho. O maior desafio é frear o crescimento em prol do meio ambiente. É nessas horas que os administrado-

res mostram sua capacidade de empreender e inovar. Hoje as empresas estão em busca da inovação por questão de sobrevivência e também por questões de imagem. O desafio das equipes em novos projetos é o de buscar novos caminhos que assegurem ao consumidor a iniciativa de um consumo mais consciente através da fabricação de produtos inovadores com tecnologias mais limpas garantindo a sua qualidade. Não basta estamparmos nos materiais de comunicação de nossas empresas que somos inovadores e sustentáveis. Temos que introduzir na nossa cultura os conceitos de Inovação e Sustentabilidade para que perpetuem em gerações futuras, derrubando fronteiras e conquistando o definitivo respeito ao planeta. Só assim seremos realmente Sustentáveis e Inovadores. Roni Goulart Nunes. Diretor Administrativo do Instituto Ajorpeme. Sócio da empresa Engebate Estaqueamentos.

Artigo

INOVAÇÃO é fazer mais com menos recursos, permitindo ganhos de eficiência, quer produtivos, quer administrativos ou financeiros.

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O programa Jovem Aprendiz da FUCAS, prepara e qualifica jovens com idade entre 14 e 24 anos para que sejam inseridos no mercado de trabalho, atendendo o que dispõe a lei federal 5.598/2005. As empresas associadas Ajorpeme têm 15% de desconto na qualificação dos jovens. Contrate um aprendiz, forme equipe qualificada e contribua para o desenvolvimento social. Contratando por meio da AJORPEME você tem isenção de mensalidades do SERASA, ou seja, você paga apenas pelo valor das consultas que utilizar e faz consultas via online, direto de sua empresa.

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Grupos de empresários que desenvolvem atividades semelhantes, com objetivos comuns, buscando soluções, troca de experiências e desenvolvimento em conjunto.

Representamos e defendemos os interesses das Micros, Pequenas e Médias empresas perante o poder público. E estamos sempre em busca do fortalecimento desse mercado. Para isso temos Participação no Fórum Permanente da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

Eventos Noite de Negócios Proporciona aos participantes a divulgação da marca, possibilitando a interação com outros associados e geração de negócios. Café & Negócios Em formato de rodada de negócios, proporciona aos empresários, apresentações individuais e segmentadas da sua empresa, gerando negócios diretamente. Ações Avançadas Levam conhecimento e informações por meio de palestras gratuitas, realizadas nos diversos bairros de Joinville, oportunizando ainda a exposição de produto ou serviços nas mini feiras. Integração de novos associados Visa integrar os novos associados à Ajorpeme, esclarecer dúvidas e criar um ambiente de geração de negócios aos empresários.

Facilidades Participação em Feiras Os empresários associados podem participar de feiras em condições especiais e com todo o amparo da entidade para a organização da participação.

Responsabilidade Social e Sustentabilidade Instituto AJORPEME

O Instituto Ajorpeme – Ética e Desenvolvimento Social trabalha a educação para a sustentabilidade através de projetos como Junior Achievement, Viva Infância e Programa Repensar.

Orientações Gratuitas Orientações gratuitas em diversas áreas atendendo o empresário de forma diferenciada, visando o problema de maneira individual. Publicidade Ajorpeme Divulgue sua empresa nos veículos de comunicação da Ajorpeme, uma mídia segmentada com valor acessível.

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UNIAJO Capacita os empresários, seus colaboradores e a comunidade em geral, disponibiliza conhecimento e habilidades através de parcerias estratégicas, promove a oferta de treinamentos semanais diferenciados, com programas de capacitação, treinamentos in-company e palestras, para fins da melhoria e aumento da competitividade da atividade empreendedora.

A Ajorpeme disponibiliza em sua biblioteca mais de 40 livros nas áreas de vendas, finanças, liderança, gestão, recursos humanos e empreendedorismo. Todo empresário associado e seus colaboradores podem emprestar livros na entidade gratuitamente. Mais informações 2101-4100 ou recepcao@ajorpeme.com.br

Pegadas traz um enredo envolvente que fará você refletir sobre sua maneira de encarar os conflitos profissionais e as adversidades da vida. Jonas é um empresário insatisfeito com o desequilíbrio existente entre negócios, trabalho e vida. Já Hilário é um executivo em processo de ascensão profissional. Os dois, que se conheceram na faculdade, seguiram rumos diferentes ao lidar com os negócios. Agora estão diante do desafio de fazer a travessia para descobrir o significado da vida no trabalho.

Escrito por Fernando Dolabela, o livro é voltado para qualquer pessoa que queira investir em novos rumos na carreira e para os professores que desejam auxiliar os alunos a expandir seus horizontes, Oficina do Empreendedor explica, passo a passo, todas as etapas do processo de criação de uma empresa, desde a concepção até a sua realização.

No que diz respeito à inovação, Steve Jobs, presidente da Apple, é lendário. O slogan de sua empresa, “Pense diferente”, é mais do que uma ferramenta de marketing. É um estilo de vida, uma abordagem poderosa, positiva e transformadora que pode ser aplicada por todas as pessoas em qualquer área de atuação. Neste livro, Carmine Gallo sistematiza a abordagem de inovação contínua da Apple, com os sete princípios orientadores de Steve Jobs.

Existem diversas maneiras de mudar para melhor. Esta parábola, apresentada em Peixe Vivo! mostra como fazer com que as mudanças se sustentem permanentemente. Implementar mudança em uma organização é coisa fácil quando comparada ao verdadeiro desafio que é fazer com que ela persista. Os autores do fenômeno Peixe! e Mais Peixe!, best sellers de livro e vídeo que venderam mais de dois milhões de cópias no mundo todo, voltam agora com uma parábola do mundo dos negócios, absolutamente nova e única, que mostra como qualquer pessoa pode conseguir implementar e sustentar efetivamente a mudança.



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