“Faço ambientações como se fossem Ebós; oferendas, como a gente conhece. São ferramentas para dinamizar e ativar o espaço”, diz o artista plástico Rodrigo Bueno, do Ateliê Mata Adentro, sobre a decoração que trouxe a cada edição do Ajayô. “Trago ervas sagradas, os elementos, a comida dos orixás e arranjo tudo de maneira que dá aconchego. Isso emana uma energia e as pessoas começam a se sentir familiarizadas pelo espaço.” Em suas obras, Rodrigo usa resíduos da cidade para transformar ambientes, promover encontros, criar pinturas e jardins que falam da continuidade da vida, do eixo que sustenta o todo e da cultura em constante movimento.
AJAYÔ SAMBA DO MONTE
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