Jornal 5 estrelas mar2016

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CINCO

Jornal Escolar

ESTRELAS

CINCO ESTRELAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AMARELEJA SÉRIE III │ EDIÇÃO I

MARÇO 2016 │0,50 ESTRELAS

VISITAS DE ESTUDO

CARNAVAL DAS ESCOLAS 2016

Quando a escola continua fora da sala de aula...

Desfile na vila de Amareleja │05 de fevereiro

Págs. 11 e 12

II ENCONTRO

Alunos e professoras da Letónia e de Espanha estiveram no Agrupamento de Escolas de Amareleja.

Pág. 18

DESPORTO ESCOLAR Pág. 15

“COM PAIXÃO”... NA NOSSA ESCOLA! A peça de teatro posta em cena pelo Teatro IBISCO (Teatro Inter Bairros para a Inclusão Social e Cultura do Otimismo) que tanto entusiasmou os nossos alunos. “Com paixão”, a peça de teatro que deu que falar e deixou o 3º ciclo a pensar... Veja o que os alunos do nosso agrupamento disseram sobre o que viram. Os testemunhos são incríveis! Pág. 13

Pág. 30

FORMAÇÃO INTERNA Intervenção Comportamental: Uma ação em duas sessões Pág. 35


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CINCO ESTRELAS Nº 2│março 2016 Propriedade Agrupamento de Escolas de Amareleja Largo das Flores - 7885 Amareleja 285 980 100 Coordenação Manuela Patrícia Vieira manuelavieira@agvamareleja.drealentejo.pt

SUMÁRIO Editorial

3

No trilho da inclusão: a luta pela Escola Inclusiva

4

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

6

Simulação de sismo

7

A festa de Natal

8

O Pai Natal foi à escola

9

Dia de Reis

10

Visita de estudo dos alunos do 9º ano

11

Visita de estudo ao Palácio Nacional de Queluz e ao Teatro, a Lisboa

12

“Com Paixão”... Na nossa escola!

13

A opinião que conta...

13

Carnaval 2016 - Escola Básica de Amareleja

15

Cross de Carnaval 2016 - Amareleja

16

S. Valentim

17

Eramus +

18

Quadro de Excelência 2014/2015

19

Jovens artistas

20

Jovens escritores

21

Na Biblioteca Escolar ...

28

Desporto Escolar

30

Escola de Infantes e Cadetes - 2016

33

Vamos dar o nosso melhor!

34

Intervenção comportamental

35

As montarias no sul de Portugal

36

Paginação e revisão Manuela Patrícia Vieira

Normas de montaria

37

Costumbres españolas

38

Periodicidade Trimestral

Qui sont les Français aujourd’hui?

39

The stiff upper lip

41

Passatempos

42

Ler é o melhor remédio e agradecimentos

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Colaboradores Francisco Pereira, Lurdes Santos, Susana Conde, Elisabete Vogado, Raquel Patrício, Anabela Ramos, Mário Almeida, Solange Vaz, Pedro Tiago, Belén Tereno, Rui Guerra, Dinis Grosso, Tamára Martins, Ana Teresa Lúcio, João Domingues, Filipa Robles, Tiago Galhoz, Ana Patrícia Botelho, Ana Sofia Grilo, Raquel Fialho, Carolina Coelho, Eduardo Gonçalves, Clara Veiga, Mª João Ramalho, Diana Silva, Catarina Caro, Ricardo Garcias, Denise Diniz, Teresa Santana, Fátima Baltazar, Turismo de Amareleja, Alice Rocha, Isabel Rosado, alunos do 3º A da Escola Básica de Safara, Edna Marques, João Machado, Francisca Barradas, José Piteira, Leonor Bancaleiro, Diogo Agulhas, David Carapeto, Guilherme Valente, Marco Olhicos, Luís Domingues, Domingos Lucas, Raquel Quitéria, alunos do 3º A da Escola Básica de Amareleja, Ana Ramos, Lara Ramos, Leonor Santana, Rita Marques, Mafalda Gaspar, Alcides Vitorino, Manuel Piteira, Madalena Cascalhais, Carlos Duarte, Gabriela Gala, Delfina Veladas, João Ribeiro, Tomás Ferreira, Francisco Cardas, Tomás Pires, Sílvia Agulhas, Núria Cascalhais, João Barradas, Mário Cardas, Carla Reis, David Fialho, Luísa Mantas, Sílvia Sousa, Célia Ramos e José Ferreira.

Impressão Reprografia do Agrupamento de Escolas de Amareleja

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EDITORIAL O Jornal Escolar Cinco Estrelas ganhou nova vida e dimensionou-se como um “eterno retorno” que recupera a ideia inicial “pura e impoluída” de proporcionar a todos os atores do processo ensino e do processo aprendizagem novos conhecimentos e competências, incentivo à investigação, à descoberta e ao reforço do inconsciente coletivo. O nosso jornal tem como marca, que atesta a sua autenticidade, o logotipo das escolas do agrupamento com sede na Escola Básica de Amareleja. Deste decorrem duas leituras, a geral e a específica. No que à primeira diz respeito, importa referir que cada estrela representa uma localidade onde existe escola deste agrupamento, que o lápis e o livro simbolizam a Escola, que a Torre do Relógio representa a de Amareleja, sede do agrupamento de escolas. A segunda leitura informa-nos que as estrelas estão localizadas simbolicamente à escala, que a estrela que representa a Estrela (povoação) localiza-se no céu deste logotipo, no ponto simbólico mais importante: o cruzamento da “Santíssima Trindade”; o meio do lápis (na vertical) que deixa a Torre do Relógio à sua direita pela sua importância; o cimo da Torre do Relógio, o mais próximo do Divino, com acesso terrestre, e o meio do livro; o bico do lápis indica o ponto do céu mais próximo do Divino e ambos são sustentados pelo saber dos livros (ensino), razão desta Escola e deste logotipo. O caráter pedagógico do jornal escolar e a sua influência no desenvolvimento pessoal e social dos alunos apresenta-se como uma relação de causa-efeito bastante significativa, sobretudo na motivação e autoestima de todos os que nele participam ativamente. Experiências como esta contribuem, indubitavelmente, para a formação dos nossos alunos, para a construção da cidadania e para que se tornem leitores mais criativos e mais críticos em relação ao contexto social em que vivemos. Este último aspeto promove o reforço da educação para a cidadania, de forma transversal, cabendo aqui os objetivos do programa Erasmus+ que a nossa escola abraçou e que se traduziu e traduz numa experiência gratificante a nível académico e pessoal no contacto com novos métodos de trabalho, no aperfeiçoamento de outra língua estrangeira, no conhecimento de outras culturas, no fundo na aquisição de um conjunto de mais-valias que contribuirão para a construção de uma Europa cada vez mais unida na diversidade cultural, linguística e educacional. Que este projeto tal como todos os outros do nosso agrupamento de escolas possam mudar vidas e abrir horizontes. 3

Francisco Pereira Diretor do Agrupamento de Escolas de Amareleja

Desenho da criação do logotipo


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NO TRILHO

A luta pela Escola Inclusiva

DA INCLUSÃO

Por Lurdes Santos

“ O desenvolvimento do saber não é nada sem o da pessoa.” L. Not ¹

Em Portugal, em 1986, com a publicação da

escola inclusiva, inserida num sistema edu-

Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE),

cativo que permita que os alunos com neces-

começamos a assistir a transformações pro-

sidades educativas especiais possam ser

fundas na conceção da educação integrada,

educados na sua área de residência, em sa-

sendo um dos objetivos “assegurar às crian-

las de ensino regular, conjuntamente com

ças com necessidades educativas específi-

alunos sem qualquer deficiência, e que pos-

cas, devidas designadamente a deficiências

sam receber todo o tipo de apoio. O respeti-

físicas e mentais, condições adequadas ao

vo documento define como princípio funda-

seu desenvolvimento e pleno aproveitamento

mental da escola inclusiva

das capacidades” (artº 7).

que todas as crianças devem aprender juntas,

Em 1994, emergiu o princípio fundamental

sempre que possível, independentemente de

da escola inclusiva, na Declaração de Salamanca, assinada por 88 governos e 25 organizações internacionais, em assembleia, em Salamanca. Foi assumido o

quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma

compromisso para com a Educação para Todos,

educação de qualidade a todos através de um

reconhecendo a necessidade e urgência do provi-

currículo apropriado, arranjos organizacionais,

denciamento de educação para as crianças, jo-

estratégias de ensino, uso de recurso e parceri-

vens e adultos com necessidades educativas es-

as com as comunidades. Na verdade, deveria

peciais dentro do sistema regular de ensino e

existir uma continuidade de serviços e apoio

reendossamos a Estrutura de Ação em Educação

proporcional ao contínuo de necessidades edu-

Especial, em que, pelo espírito de cujas provisões

cativas encontradas dentro da escola (p. 5).

e recomendações, governo e organizações sejam

De acordo com Correia (1997), só estaremos

guiados (p.1).

perante uma inclusão com sucesso quando

Após a referida declaração, surge a noção de

4

existir:


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-um esforço concertado que inclua uma pla-

crianças têm o direito a frequentar o ensino regu-

nificação e uma programação eficazes para

lar. É o reconhecimento e a tomada de consciên-

a criança com necessidades educativas es-

cia de que existe heterogeneidade que serve co-

peciais;

mo elemento enriquecedor, para o qual as escolas têm de estar preparadas, e que implica um

-uma preparação adequada do educador/

novo entendimento da escola, perspetivando-a

professor do ensino regular, do educador/ professor de educação especial e de todos

como organização inovadora, capaz de se alte-

os técnicos envolvidos no processo educati-

rar, com o sentido de melhorar constantemente

vo;

a prestação de serviços educativos para todos os alunos.

-um conjunto de práticas e serviços de apoio

A escola não pode ser apenas um espaço privile-

necessário ao bom atendimento da criança

giado de transmissão de saberes, mas deve tam-

com necessidades educativas especiais;

bém ser um lugar para partilhar vivências e expe-

-um pacote legislativo que se debruce sobre

riências, de forma a favorecer o desenvolvimento

todos ao aspetos da inclusão da criança com

de todos os alunos.

necessidades educativas especiais nas escolas regulares;

A instituição educativa deve estar preparada pa-

-e um clima de bom entendimento e de coo-

tando e aproveitando as suas diferenças e valo-

ra dar oportunidade de sucesso a todos, respei-

peração entre a escola, a família e a comuni-

res.

dade (p. 169)².

Segundo o Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janei-

¹ Simon, J. (1991). A integração escolar das crianças deficientes. Rio Tinto: Edições Asa.

ro, a escola inclusiva

² Correia, L. M. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

visa a equidade educativa, sendo que por esta se entende a garantia de igualdade, quer no acesso quer nos resultados e pressupõe

individualização

e

personalização das estratégias educativas, enquanto método de prossecução do objetivo de promover competências universais que permitam a autonomia e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos ( p.1).

Atualmente, o movimento em torno da escola para todos parte do pressuposto de que todas as 5


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DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Por Susana Conde

No dia 3 de dezembro, assinalou-se, na nossa escola, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A comemoração desta data foi promovida pela Organização das Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de fomentar uma maior compreensão dos assuntos respeitantes à deficiência, de mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar das pessoas e de aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela inclusão das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida: política, social, económica e cultural. O tema de 2015 foi “A inclusão importa: o acesso e capacitação para todos”. Para celebrar esta data, lembrando que a escola inclusiva se constrói, foram organizadas várias atividades pelos docentes do grupo de Educação Especial, de entre as quais se destaca a realização de uma palestra de sensibilização para a deficiência, com oradores convidados pela escola. Os seus testemunhos contribuíram para o crescimento de todos os que os ouviram no sentido de viverem e conviverem mais adequadamente com a diferença entre os seres humanos. A mensagem sublinhada foi que apesar de não sermos semelhantes exteriormente, por dentro somos todos iguais. Todos precisamos de afeto, carinho e atenção. O resto não passa de puro preconceito que é necessário ultrapassar. Os testemunhos destes verdadeiros heróis que conseguiram fazer da deficiência o ponto de partida para uma vida plena não deixaram ninguém indiferente. Além disso, foram também realizadas atividades desportivas, orientadas pelos professores de Educação Física. Os alunos dos 2º e 3º ciclos do nosso agrupamento puderam jogar boccia, basquetebol em cadeiras de rodas e goalball, vivenciando as limitações das pessoas portadoras de paralisia cerebral e outras deficiências motoras e portadoras de deficiência visual. O agrupamento promove a inclusão porque acredita que esta é a melhor forma de proporcionar ambientes diversificados de aprendizagens, ricos em interação social e cooperação, dando a todos a oportunidade de construir o conhecimento, de acordo com as suas capacidades, e ganhar confiança para que, no futuro, todos os nossos alunos possam ser cidadãos ativos, autónomos, tolerantes, solidários e respeitadores das diferenças. 6


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Clube de Proteção Civil Por Elisabete Vogado

SIMULAÇÃO DE SISMO No dia 15 de dezembro de 2015, por volta das 11h45, realizou-se, na escola-sede do Agrupamento de Escolas de Amareleja, um exercício de simulação de sismo. A iniciativa foi dinamizada pelo Clube de Proteção Civil e decorreu com bastante êxito, permitindo, por um lado, treinar os procedimentos a seguir antes, durante e após um sismo numa eventual situação real e, por outro, detetar possíveis lapsos no plano de evacuação. Além disso, permitiu ainda que os alunos, agentes de mudança, partilhassem os ensinamentos perante o risco com as famílias e a comunidade onde vivem, conforme também se pretendia. Assim sendo, verificou-se que o plano de evacuação está bem implementado e que, de uma forma geral, toda a comunidade escolar sabe o papel a desempenhar durante uma possível ocorrência. Após ter sido dado o alarme dos primeiros dez toques, uma equipa de alunos, colaboradores do Clube de Proteção Civil, iniciou a verificação de todos os blocos/pisos e espaços exteriores dos edifícios da escola, registando se as salas se encontravam evacuadas e com a respetiva sinalética na porta. Foram verificadas 24 salas de aula, respeitantes a 24 turmas de todos os ciclos de ensino: pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos.

Imagem registada pelo radar meteorológico no dia 25 de setembro de 2015

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A FESTA DE NATAL

Por Raquel Patrício, 3º A (Escola Básica de Safara)

Este ano a nossa festa de Natal foi nos celeiros da nossa terra. Juntamos as escolas do primeiro ciclo e do pré-escolar de Safara e de Santo Aleixo da Restauração. Primeiro os apresentadores desejaram um bom Natal a todos e disseram o que se iria fazer ao longo da festa. A seguir, os meninos do pré-escolar cantaram as suas canções e dançaram. Depois dos pequeninos atuarem, foi a vez dos meninos das escolas do primeiro ciclo de Safara e Santo Aleixo da Restauração cantarem as canções «Rama, ó que linda rama» e «Ao passar a ribeirinha», com a ajuda do nosso professor António Montemor. Os meninos do Grupo de Teatro “União Safarense” representaram a peça de teatro «A Carochinha» e cantaram a canção “O Sapinho”. Ficamos muito contentes com a sua presença. No final, fomos comer bolos e beber sumos. Foi um lanche muito agradável, com todos juntos! A Julieta, a assistente operacional da escola de Santo Aleixo da Restauração, disfarçou-se de Pai Natal e deu, a cada menino, um Pai Natal de chocolate e um presente. Contamos com a presença das nossas famílias, da senhora Presidente da União de Freguesias de Safara e de Santo Aleixo da Restauração, do senhor Presidente da Câmara Municipal de Moura e dos professores do Órgão de Direção do nosso Agrupamento. Foi uma festa de Natal muito divertida! 8

Ima-


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O PAI NATAL FOI À ESCOLA Por Anabela Ramos

A convite do G.A.A.F. (Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família) o Pai Natal esteve na nossa escola, no dia 15 de dezembro, para ser fotografado com as crianças que estiveram interessadas. Para tal, os alunos do PIEF em muito contribuíram. Bem haja a todos! Foi o máximo, adoraram! Quem ainda não reclamou a sua fotografia poderá fazê-lo junto da sua educadora! A foto é gratuita!

Ao colo do Pai Natal...

O Pai Natal em família, na nossa escola...

Momentos para a posteridade que fizeram a delícia dos mais novos... 9


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06 de janeiro

DIA DE REIS

O Dia de Reis tem origem bíblica. Celebra-se a 06 de janeiro e assinala a data em que supostamente os três Reis Magos - Belchior, Gaspar e Baltazar - visitaram o Menino Jesus para lhe oferecer ouro, incenso e mirra. No nosso país, é dia de cantar as janeiras e de comer o tradicional bolo-rei. Cumprindo a tradição, os alunos do ensino pré-escolar do Jardim de Infância de Amareleja, acompanhados pelas educadoras, assistentes operacionais e professora de Música, neste dia, estiveram na sala de professores da escola-sede do agrupamento para, num coro bem afinado, cantar os reis. O desempenho do grupo foi exemplar: cantaram e encantaram os presentes.

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Curiosidades Em Espanha, é tradição dar as prendas de Natal às crianças neste dia. Em França, come-se a Galette des Rois que contém um brinde no seu interior. O bolo vem acompanhado de uma coroa de papel e quem encontrar o brinde na sua fatia é coroado e tem de oferecer o bolo no ano seguinte. Para os católicos, esta data encerra os festejos natalícios. É neste dia que são desmontados os presépios e retirados todos os enfeites de Natal.


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VISITA DE ESTUDO DOS ALUNOS DO 9º ANO No dia 13 de janeiro de 2016, os alunos das turmas A e B do 9º ano de escolaridade participaram numa visita de estudo a Lisboa, articulada com os programas curriculares das disciplinas de História, Geografia e Português. A parte da manhã foi passada em Belém. Primeiro, visitaram o Museu de Marinha, viajando no tempo através da diversidade das suas coleções. A visita não foi guiada, mas todos conseguiram observar as inúmeras atividades humanas ligadas ao mar e à navegação. De todos os espaços visitados, o preferido dos alunos foi o Pavilhão das Galeotas onde foi possível contemplar muitos modelos de embarcações nas suas dimensões originais: galeotas reais, tendo o bergantim real despertado a atenção de todos, e embarcações tradicionais. Além disso, ainda viram alguns hidroaviões entre os quais se encontra o Santa Cruz. Depois, seguiu-se a visita guiada ao Museu Coleção Berardo. Num percurso pela arte do século XX até à atualidade, os alunos visitaram a exposição permanente, contactando com obras de Pablo Picasso, Salvador Dalí, Marcel Duchamp, Joan Miró, Andy Warhol, entre outros. À tarde, assistiram à representação da peça de teatro Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. A encenação foi feita pela companhia de teatro “O Sonho”, exímia na criação de momentos interativos com o público. Os alunos divertiram-se muito, consolidaram conhecimentos e um deles, o Eduardo Batista, até integrou, momentaneamente, o elenco para dar corpo a um dos quatro Cavaleiros. Esta visita de estudo, uma aula diferente onde a ciência e a arte se fundiram, alargou os horizontes culturais dos alunos, contribuiu para o seu crescimento pessoal e melhorará, eventualmente, o seu desempenho escolar. De sublinhar a maturidade e o sentido de responsabilidade dos alunos durante a visita de estudo. 11


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Visita de Estudo ao Palácio Nacional de Queluz e ao Teatro, a Lisboa Por Mário Almeida

No âmbito dos conteúdos programáticos das disciplinas de História e Geografia de Portugal e de Português, realizou-se, no dia 20 de janeiro último, uma visita de estudo ao Palácio Nacional de Queluz e ao auditório do Instituto Português da Juventude, em Lisboa, para assistir à peça de teatro “Os Piratas”. As turmas envolvidas foram as do 6º ano de escolaridade, acompanhadas pelos docentes Nuno Rodrigues, Júlia Branco, Solange Vaz, Maria Leal, Francisca Barradas, Susana Conde e Mário Almeida. Cerca das 10h45 chegámos a Queluz, no concelho de Sintra, onde visitámos o Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional). O edifício foi construído no século XVIII, um dos últimos de grande dimensão no estilo barroco (rococó e neoclássico), erguidos na Europa, assemelhando-se ao Palácio de Versalhes, em França. O palácio foi construído para ser um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal. A visita guiada, dentro do edifício, revelou-se de muito interesse para os alunos, tendo estes a oportunidade de vivenciar in loco aspetos marcantes da nossa História recente. De seguida, as várias turmas, acompanhadas pelos docentes, puderam desfrutar dos magníficos jardins de bucho anexos ao palácio. Já em Lisboa, em pleno Parque das Nações, dirigimo-nos para o auditório do Instituto Português da Juventude para assistirmos à peça de teatro “Os Piratas”, de António Pina. Esta obra literária do autor foi lida pelos alunos, em contexto de sala de aula, durante o primeiro período letivo. A representação da peça foi do agrado da assistência, maioritariamente juvenil, que teve a oportunidade de interagir com os atores. Como nota final, os professores consideraram que esta visita de estudo correu bastante bem, destacando-se o empenho dos alunos e o seu bom comportamento. 12


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“COM PAIXÃO”... NA NOSSA ESCOLA! No âmbito das atividades da Semana Educativa, em articulação com a Câmara Municipal de Moura, os alunos do terceiro ciclo do nosso agrupamento, no dia 26 de janeiro, assistiram a uma peça de teatro intitulada "Com Paixão", posta em cena pelo Teatro IBISCO (Teatro Inter Bairros para a Inclusão Social e Cultura do Otimismo). “Com Paixão” inspira-se no drama dos refugiados do Mediterrâneo e marcou de forma indelével os nossos alunos, não só pela atualidade do conteúdo retratado, mas também pela capacidade dos atores captarem a atenção do público juvenil. O Teatro IBISCO é um grupo de teatro municipal que conta com o apoio do Programa Escolhas e da Câmara Municipal Loures e nasceu de um processo de inclusão social de jovens de seis bairros sensíveis do município de Loures através da arte .

A opinião que conta... O Jornal Escolar 5 Estrelas foi ouvir a opinião dos nossos alunos sobre aquilo que viram. Vejamos o que eles dizem… Gostei muito de ver o teatro, pois a história apresentada também aconteceu aos meus avós, pai e tios quando vieram de África por causa da guerra. A encenação foi muito boa e os atores interiorizaram muito bem as personagens. Foi o melhor teatro que eu vi até hoje!

Pedro Tiago, 7ºB

Eu gostei muito da peça do Teatro IBISCO! Foi muito bem conseguida porque conseguiu passar para todos nós a realidade e o que aconte13

ce para lá das fronteiras. Belén

Tereno, 7ºC

Eu gostei do teatro, pois era um tema muito atual que sensibilizou toda a gente. Senti-me impressionado porque o texto era muito forte.

Rui Guerra, 7ºB

Com esta peça aprendi e diverti-me imenso. Ensinou-me a ver o mundo de outra maneira.

Dinis Grosso, 9ºA


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Esta peça de teatro tocou-me no coração pela simplicidade com que foi apresentada e, acima de tudo, porque o tema é uma realidade em pleno século XXI. Unidos devemos lutar contra a guerra, o preconceito e o racismo, zelando pelo amor e a paz no mundo.

Tamára Martins, 9ºA

quena, passou uma grande mensagem, devemos ajudar sempre o próximo, pois não sabemos o dia de amanhã e, de um momento para o outro, podemos estar na mesma situação que os refugiados.

Raquel Fialho, 9ºA

Gostei de ver este teatro porque lá foi retratado um tema muito atual que todos nós vemos na televisão. Foi muito interessante, pois tivemos a oportunidade de ver aquilo por que passam

A peça de teatro “Com paixão” foi interessante porque os atores eram de diferentes países e transmitiram várias mensagens. A maior delas foi que independentemente da região de proveniência de cada um e da cor da pele o que con-

os refugiados.

ta é a amizade.

Ana Teresa Lúcio, 9ºB

O teatro foi interessante e mostrou-nos que não devemos desprezar os outros. Somos todos iguais.

João Domingues, 8ºA

Na minha opinião, o teatro foi bastante informativo. Gostei da forma como os atores abordaram o tema e acho que eles têm possibilidade de se tornarem grandes nomes do Teatro.

Filipa Robles, 9ºA

drama dos refugiados.

Tiago Galhoz, 7ºC

Adorei ver os atores a representar, pois transmitiram muitas emoções e sentimentos e o seu gosto pelo teatro e pela representação. No final da peça, juntos, discutimos ideias e eles contaram-nos um pouco da sua vida. Fiquei impressionada.

Ana Patrícia Botelho, 9ºA

Eduardo Gonçalves, 9ºB

Eu gostei de ver a peça porque deu-me a conhecer a vida das pessoas que estiveram na

Clara Veiga, 7ºC

Na minha opinião, este teatro foi maravilhoso, surpreendente, cativante e educativo. Foi diferente de todos os que estamos habituados a ver. A encenação revelou-se comovente, tendo sido visível a paixão existente na execução da peça.

Mª João Ramalho, 9ºA

Eu gostei muito do teatro porque ensinou-nos que devemos ajudar quem mais precisa, não importa a cor ou a raça. Neste mundo somos todos iguais!

Eu adorei a peça de teatro porque retratou coisas que se passam no dia a dia de várias pessoas que tentam fugir da guerra e perdem aqueles que mais gostam, ficando sem nada na vida. No fim desse sofrimento, algumas morrem. Foi uma boa maneira de mostrar como é a vida dos refugiados.

Na minha opinião, esta peça foi muito bem representada. Tratou um tema que é mesmo real. As pessoas procuram uma vida melhor e acabam mal. Ninguém está livre disso…

guerra.

Eu gostei do elenco do Teatro IBISCO. Havia atores conhecidos e contaram uma história que, infelizmente, se passa no mundo atual, o

Ana Sofia Grilo, 7ºB

Eu achei a peça muito interessante porque se adequa aos dias de hoje. Apesar de ter sido pe14

Carolina Coelho, 8ºA

Diana Silva, 7ºC

Esta peça abordou o tema dos refugiados e apelou aos nossos sentimentos. Levou-nos a pensar num assunto importante e a formar uma opinião, fazendo-nos interiorizar o desespero destas pessoas.

Catarina Caro, 9ºA

A peça de teatro foi muito gira. Gostava de a volta a ver, pois gostei muito.

Ricardo Garcias, 9ºB


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Escola Básica de Amareleja

Por Teresa Santana, 6ºB

No dia 05 de fevereiro, todos os alunos do pré-escolar, 1º e 2º ciclos da Escola Básica de Amareleja participaram no cortejo de Carnaval. O tema dos disfarces foi “Contos e lendas”. O desfile teve início no ginásio da escola, às 10 horas da manhã. As crianças do pré-escolar desfilaram com o tema “O Principezinho”, onde havia meninas disfarçadas de rosas e os meninos de principezinhos. Os alunos do 1º ano foram vestidos de baralhos de cartas. Os alunos do 2º ano foram vestidos de ovelhas, formando um rebanho, juntamente com os alunos do 3ºA. Os restantes alunos do 3º ano foram disfarçados de “Branca de Neve e os Sete Anões”. Os alunos do 4º ano mascararam-se de dálmatas e a minha irmã Leonor era a Cruela. Os 5º anos foram de forma a retratar a história do Capuchinho Vermelho. O meu irmão Francisco é do 5º ano e foi mascarado de caçador. Os 6º anos foram disfarçados de “Mínimos”, as máscaras foram feitas na aula de Educação Visual, com a professora Fernanda Almeida. Eu fui vestida com o disfarce de Mínimo só com um olho, diverti-me muito! A Direção esteve muito bem representada com dois agentes da autoridade a abrirem caminho pelas ruas da Amareleja. O disfarce que mais gostei foi dos dálmatas, do 4º ano. Eram os mais divertidos e mais bem maquilhados… Tinham uma língua de fora! 15


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Cross de Carnaval

2016

Amareleja Por Fátima Baltazar

A Junta de Freguesia de Amareleja, com o apoio técnico da Associação de Atletismo de Beja e do organizou o Cross de Carnaval de Amareleja, no dia 07 de fevereiro de 2016. A prova foi realizada no Parque de Merendas, estando integrada no

Foto: Turismo de Amareleja

Grupo Desportivo Amarelejense,

calendário de provas do “circuito de corridas populares”. Esta iniciativa contou com o apoio do Agrupamento de Escolas de Amareleja, da Câmara Municipal de Moura, da Cruz Vermelha Portuguesa, dos Bombeiros Voluntários de Moura e da empresa Serrano & Valadas. O evento foi apadrinhado pelo ilustre atleta Paulo Guerra, campeão do mundo de corta-mato. Alguns alunos do nosso agrupamento participaram nesta atividade e até foram galardoados. Parabéns pelo desempenho!

Da esquerda para a direita: Vanessa Vidigal, Núria Cascalhais e Beatriz Alves, ao lado do campeão Paulo Guerra. 16

Foto: Turismo de Amareleja

Foto: Turismo de Amareleja

Da esquerda para a direita: João Aresta, Florbela Bonito e Nuno Ferreira.


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S. Valentim Com o objetivo de desenvolver o gosto pela língua francesa e alargar horizontes culturais, recorrendo a uma atividade diferente das que habitualmente são realizadas em sala de aula, os alunos do 7ºB, no âmbito das comemorações do Dia de S. Valentim, redigiram mensagens de amor, em francês, que partilharam com a comunidade educativa numa exposição intitulada “Le mur des je t’aime”. O título da exposição é uma alusão clara ao monumento de Montmartre: “Le mur des je t’aime”, símbolo parisiense, idealizado por Frédéric Baron e inaugurado a 12 de outubro de 2000, reunindo 311 maneiras diferentes de dizer “Amo-te” . Por sugestão da turma, os trabalhos foram expostos no bar da escola-sede do agrupamento. A decisão não deixou margem para dúvidas, pois tratou-se de uma afirmação da autoestima. Aprender uma língua estrangeira é sempre um desafio e os nossos alunos têm demonstrado interesse e empenho

(Place des Abesses, Paris)

LE MUR DES JE T’AIME

em superá-lo e criatividade nas tarefas que lhes são propostas.

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PROJETO ERASMUS + Por Isabel Rosado e Alice Rocha

No seguimento do Projeto Internacional, do qual o nosso Agrupamento faz parte e tal como referido no número anterior do Jornal Escolar 5 Estrelas, realizou-se, entre 15 e 19 de fevereiro de 2016, o 2º Encontro Erasmus+ subordinado ao grande tema “Cooperation for innovation and the exchange of good practises: the school we like to live and to learn in”, que contou com a participação de 3 alunos e 2 professoras da escola de Malpils, Letónia, e 4 alunas e 2 professoras da escola de Don Benito, Espanha. Pela primeira vez na história do nosso Agrupamento, os encarregados de educação de sete dos nossos alunos, Rita Mestre, Belén Tereno (7ºC); Carolina Caeiro (7ºB); Marta Tola (8ºA); Ana Ferreira (8ºC); Filipa Robles e Maria João Ramalho (9ºA) receberam e alojaram os alunos estrangeiros em suas casas, fomentando, assim, uma série de boas práticas desde o promover a arte de bem receber, da cidadania ativa, do diálogo intercultural, do desenvolvimento do espírito e realização pessoal ao reforço da cooperação e do papel da aprendizagem na sociedade atual. Após a chegada e alojamento dos dois grupos de convidados, iniciou-se a sessão de trabalhos conjunta no dia 16 de fevereiro, pelas 10h15, no ginásio pequeno da escola-sede onde decorreu a receção de boas-vindas, que contou com uma pequena atuação, em inglês, dos alunos do Clube de Teatro, a cargo da professora Alice Rocha, seguida do discurso de abertura proferido pelo nosso diretor, Francisco Pereira, e abrilhantado com momentos de dança protagonizados por duas alunas de etnia, Jéssica Silva e Túlia Fialho, e também musicais com a atuação de alguns alunos do Clube de Cante Alentejano, sob a direção e orientação do professor António Montemor. Ainda durante a receção, foram entregues os prémios de Excelência aos alunos que se destacaram pelo seu desempenho e aproveitamento no ano letivo de 2014/2015. Seguiu-se uma visita guiada às instalações da escola-sede. Durante a tarde, os alunos estrangeiros assistiram a aulas nas turmas dos colegas que os receberam e os 18

professores participaram numa sessão de apresentação da nossa escola e de todos os projetos e atividades atualmente em curso e tiveram a oportunidade de frequentar uma ação de formação, organizada em parceria com a AENIE (Associação Educativa Nacional de Inclusão e Inovação nas Escolas), subordinada ao tema "A utilização das novas tecnologias de informação e comunicação em sala de aula". Realçaram-se momentos de aprendizagem e de convívio entre professores e entre alunos em família, marcados certamente por algumas barreiras linguísticas, ultrapassadas, no entanto, por tudo o que está na essência de um projeto desta natureza. Na quarta-feira de manhã, alunos e professores assistiram a algumas aulas, assim como a uma palestra sobre Internet Segura, proferida pela docente Carla Reis, que proporcionou a todos, não só momentos de interação como também de consciencialização sobre a utilização segura da Internet. A manhã terminou com uma brilhante demonstração de Cinotecnia a cargo do Comando Distrital de Beja, no âmbito da articulação entre o nosso agrupamento e a Escola Segura. As cadelas, de segurança pública, treinadas para a deteção de dinheiro, armas e estupefacientes fizeram as delícias de todos pelo profissionalismo demonstrado. Durante a tarde a Biblioteca foi palco de uma exposição de trabalhos, que incidiram sobre a Letónia, Espanha e Portugal, elaborados pelos alunos dos 7º e 8º anos sob a supervisão da docente de Geografia, Vera Oliveira, e com a colaboração da docente Isabel Rosado. Esta exposição forneceu o pano de fundo à apresentação de trabalhos por parte dos alunos portugueses da turma do 8ºA, sobre gastronomia e hábitos alimentares da Letónia, dos alunos letões e espanhóis sobre as suas escolas e sobre os seus costumes, momentos que culminaram num enriquecimento cultural bem como numa discussão informal sobre os temas abordados. O dia foi encerrado com um lanche-ajantarado na escola, aberto a toda a comunidade educativa, em que os participantes, alunos, professores e famílias de acolhimento, se juntaram num momento de parti-


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lha gastronómica e cultural. Da Letónia vieram queijos e chocolates, de Espanha doçaria e de Portugal não faltou o bacalhau, entre outras iguarias. A bonita decoração, a cargo da educadora Inês Perloiro, destacou-se com as mesas forradas com as bandeiras de cada país, fornecendo o ambiente propício a uma brilhante atuação de sevilhanas, protagonizada pela aluna Rita Mestre e pela nossa ex-aluna Tânia Coelho. Ao som da guitarra dedilhada, o professor António Montemor, de forma informal e descontraída, permitiu que canções populares portuguesas, espanholas e letãs esbatessem as diferenças linguísticas, provando que a música é a voz da alma entre povos de diferentes origens. No 3º dia da sua estadia, alunos e professores tiveram a oportunidade de visitar as escolas do 1º ciclo de Safara e de Santo Aleixo da Restauração. Na escola de Safara, puderam assistir à demonstração da aplicação de um fundo em buinho numa cadeira tradicional alentejana e à entrega do prémio do Quadro de Excelência aos alunos Tiago Santos e Raquel Patrício, relativo ao ano letivo anterior, assim como a um momento de fado, cantado pela nossa ex-aluna Ana Gorjão. Entre momentos de cante alentejano (alunos de 1º ciclo), da degustação dos famosos bolinhos de Safara, do registo de mensagens na escola de Stº Aleixo da Restauração, à visita à igreja local em Safara, que remonta ao século XVII, à visita a uma queijaria, à Central Fotovoltaica de Amareleja, à Herdade dos Arrochais e à vila de Amareleja, os nossos convidados levaram com eles a amizade dos nossos alunos e dos nossos professores, a simpatia e hospitalidade de toda a nossa escola, a simpatia e hospitalidade das famílias que acolheram os alunos e o conhecimento de um pouquinho da cultura e da realidade portuguesas. Nós ficámos, sem dúvida, mais enriquecidos. Resta agradecer aos assistentes operacionais que preparam o ginásio pequeno, que prepararam a sala do lanche-ajantarado e que trataram dos pequenos-almoços diários; aos professores que orientaram os trabalhos dos alunos e que concordaram com a assistência a aulas; à Junta de Freguesia de Amareleja e à Câmara Municipal de Moura que forneceram algumas das lembranças oferecidas aos alunos e professores visitantes; às instituições que permitiram a nossa visita e à Direção deste Agrupamento de Escolas por ter sido incansável no apoio dado ao projeto. Para finalizar, queremos registar o momento da partida que fez correr algumas lágrimas em alguns dos participantes, sinal de que a língua estrangeira não foi obstáculo e de que o envolvimento foi mais além do que se pensava... Encantados se foram, encantados ficámos nós também com a sua vinda! "See you soon, in Latvia!" e "Hasta pronto, en España..." 19

Quadro de Excelência 2014/2015

No dia 16 de fevereiro foi feita a entrega dos prémios do Quadro de Excelência relativo ao ano letivo transato. Este prémio é atribuído aos alunos dos 2º e 3º ciclos que terminem o ano letivo com média final de nível 5 e não tenham sido alvo de participações disciplinares. No caso do 1º ciclo, os critérios, por serem mais extensos, podem ser consultados no Regulamento Interno do nosso agrupamento de escolas. Assim, por terem reunido as condições necessárias, receberam o prémio "Quadro de Excelência 2014/2015", os seguintes alunos: Rafael Ramos Rodrigues Gala; Afonso Indago Leandro; Tiago Filipe dos Santos; Raquel Quitéria Patrício; Gabriela Ramos Rodrigues Gala; Rui Jorge Guerra; Ana Sofia Barradas Grilo; Maria Helena Marques dos Santos; Maria Margarida Gaspar Lúcio; Rita Isabel Torrado Mestre; Belén Toscano Tereno; Inês Sofia Amante Agostinho; José Luís Honrado Grilo Morgado; Catarina Calero Caro e Luís Miguel Honrado Lourinho. A todos os alunos premiados os nossos parabéns! E que o prémio seja um estímulo para o trabalho a desenvolver ao longo do seu percurso escolar bem como um estímulo para o trabalho a desenvolver por todos os alunos do agrupamento. Atenção nas aulas, estudo regular e realização, com empenho, das tarefas propostas são os pozinhos mágicos do sucesso!


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Jovens artistas Pelos alunos do 3º A da Escola Básica de Safara

Os jovens pintores do outono, aproveitando a queda das folhas das árvores, vestiram as paredes da escola numa exposição que assinalou a chegada da estação.

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Jovens escritores Texto realizado no âmbito de uma aula de apoio como motivação para a escrita.

UMA MULHER DE SONHO!

FUTEBOL FEMININO

Por João Machado, 7º C

Por Edna Marques, 9º B

Desço a rua, viro à esquerda e subo a que

Encontrei a mulher dos meus sonhos.

está em frente, durante o caminho vou com

Chama-se Ana e encontrámo-nos pela primeira

entusiasmo. Chego e entro no campo de

vez em Paris. Ela tem 17 anos, namorámos uma

futebol, o treinador dá as indicações e, logo

hora e casámos pouco depois. Não foi preciso

a seguir, vamos diretamente ao balneário

muito tempo para ver que a Ana era a mulher da

para vestirmos o equipamento.

minha vida.

Eu e as minhas colegas, depois de equipa-

Ela tem medidas diferentes das que as raparigas

das, costumamos correr cerca de 20 minu-

normalmente têm, calça o número 10 e mede 3

tos. Em seguida, fazemos o aquecimento e

metros de altura. O seu maior desejo é ser joga-

todas sorrimos, especialmente eu porque

dora de futebol de uma equipa famosa.

gosto muito do desporto que pratico. A ra-

A Ana pode parecer estranha, mas eu gosto mui-

zão de sorrir é simplesmente pelo ambien-

to dela como ela é. Acho-a muito bonita e inte-

te, gosto, estou no meu mundo.

ressante. Ela tem os olhos vermelhos e o cabelo

O futebol feminino é criticado, porque mui-

preto. Parece que anda sempre a chorar, mas é

tas pessoas pensam que o futebol é só pa-

mesmo muito divertida!

ra rapazes, mas não é, o futebol é para

O seu maior defeito é fumar. A Ana tem esse ví-

quem gosta de o praticar seja rapaz ou ra-

cio…

pariga.

Quando fomos de lua de mel, levámos 20 mi-

Segundas e quartas-feiras são os dois dias

lhões de euros connosco. No nosso casamento,

de treino por semana. Esses dois dias são

contámos com a atuação dos caretos que diver-

aqueles em que me sinto mais confiante

tiram imenso todos os convidados. Casámos no

porque faço o que realmente gosto.

Monte da Negrita, em Santo Aleixo, um sítio mui-

O lema da nossa equipa é esforço, empe-

to especial para mim.

nho e dedicação.

Vamos ser muito felizes, disso eu não duvido. 21


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O BANCO DA AJUDA Por Catarina Caro, 9º A

dida, sentou-se ao meu lado e perguntou-me se eu tinha andado na escola e como tinha ido parar à rua. Foi assim que eu comecei a contar-lhe a minha história. Contei-lhe que tinha andado na escola até ao 12º ano e que tinha saído de casa porque o meu pai era toxicodependente. Tive de tomar conta de mim própria, pois não tinha mais ninguém. Foi assim que me tornei uma sem-abrigo. Gostava de ter continuado os estudos até porque adorava a escola e de ter frequentado a universidade para tirar o curso de Economia como sempre tinha desejado. Esta senhora chama-se Leonor e contou-me também a sua história de vida. A D. Leonor, como eu lhe chamo, foi como uma mãe para mim, pois ajudou-me muito e eu consegui entrar na faculdade de Economia, em Coimbra, como sempre tinha sonhado. Hoje, com vinte e sete anos, tenho o curso de Economia com a média mais alta da turma e tenho a vida com que sempre sonhei. Quando volto a Lisboa para visitar a D. Leonor, parece que vejo aquela rapariga de folha e lápis na mão a andar pelas ruas e sentada no Jardim Botânico da Ajuda, no banco em frente ao grande lago. Hoje, sou economista graças a uma senhora que me viu de lápis e folha na mão a fazer contas, que se sentou ao pé de mim e conversou comigo em vez de ser preconceituosa como as outras pessoas foram. Como eu há muitos sem-abrigo nas ruas que apenas querem uma oportunidade para mostrar aquilo que são.

Cresci e vivi, durante algum tempo, na grande cidade de Lisboa, onde passava bastante tempo no Jardim Botânico da Ajuda, sentada no banco que fica em frente ao grande lago. Lá, contemplava e apreciava a paisagem, com a minha folha de papel um pouco dobrada e um lápis que encontrei uma vez no chão de uma rua. Fazia contas porque eu adorava saber o porquê de cada resultado; agora parece um pouco imbecil divertir-me a fazer contas, mas, na altura, era o que me divertia, pois eu era uma sem-abrigo. Cada vez que alguém passava por mim, quando estava naquele lindo jardim ou quando vagueava por aquelas inúmeras ruas da capital, olhava-me com a superioridade de quem tem dinheiro, com desdém por eu ser uma sem-abrigo. As pessoas deviam pensar que eu não me importava, mas importava, pois também sou um ser humano com sentimentos. Por vezes, até passavam para o outro lado da rua só para não se cruzarem comigo. Um dia, uma senhora alta, de cabelos castanhos e óculos, que aparentava ter quarenta e poucos anos, passou por mim e não me olhou de lado. Observou-me e sorriu-me. Eu, sem estar habituada a que as pessoas me olhassem sem serem preconceituosas, retribui-lhe o sorriso e fiquei a pensar naquela senhora o resto do dia. No dia seguinte, enquanto estava no meu banco a fazer as minhas contas, a mesma senhora veio ter comigo e perguntou-me o que fazia. Um pouco atrapalhada, eu disselhe que estava a fazer contas; ela, surpreen22


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DÁLMATAS

ROSA, ROSA MINHA

Por Leonor Bancaleiro, Diogo Agulhas, David Carepo e Guilherme Valente, 4º A (Escola Básica de Amareleja)

Por José Piteira, 6º A

Rosa, rosa minha Pode ser glamorosa

Bom dia, Dálmata,

Frágil e até pomposa.

Onde vais passar o dia?

Mas se tivesse personalidade

Vou passar o dia em casa,

Nenhuma seria melhor do que a da minha rosa.

com muita, muita alegria.

Rosa, rosa minha Não há outra no mundo.

Boa tarde, Dálmata,

E no meu coração Não há flor

Onde vais passar a tarde?

Que esteja mais fundo.

Vou passar a tarde na cozinha, A comer uma deliciosa tarte!

Oferecida por meu marido Antes de ir para o mar. Deu-me a esperança

Boa noite, Dálmata,

Que ele ia regressar.

Onde vais passar o serão?

Depois desse ocorrido

Vou passar em casa,

Fiquei triste, transtornada,

A ver televisão.

Mas voltei a erguer-me Como uma rosa plantada. Rosa, mais tristonha É a minha, podem crer, Mas uma coisa, eu digo Saudade, ela me faz ter. Rosa, rosa minha Não há outra igual. Quando estou com ela Não estou sozinha, não me sinto mal.

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UMA HISTÓRIA VERDADEIRA...

A ESCOLHA DE UMA PROFISSÃO Por Marco Olhicos, 9º A

Por Luís Domingues, 3º A (Escola Básica de Safara)

Neste texto, vou expressar a minha opinião

Um dia, eu e o meu irmão fomos brincar a casa de um amigo e aconteceu uma coisa terrível… Quando eu olhei para o meu irmão, ele estava cheio de sangue no dedo e eu desatei a chorar e a minha mãe também. A minha mãe ligou para o 112 e, quando os bombeiros chegaram, foram socorrer o meu irmão. Eu, como estava muito nervoso, fui para a casa da minha bisavó. O meu irmão foi operado ao dedo no Hospital Dona Estefânia e quando o meu pai foi lá buscá-lo, eu mandei-lhe um carro para ele brincar. Eu e o meu irmão temos as nossas zangas, mas são coisas passageiras, porque eu gosto muito do meu irmão.

quanto ao que é importante para escolher uma profissão e irei descrever também qual a atividade profissional que gostaria de vir a exercer no futuro. A meu ver, escolher uma profissão não é tarefa fácil visto que é uma das escolhas mais importantes que temos de fazer e que irá marcar a nossa vida. Para escolher uma profissão, é preciso ter em conta diversos aspetos fundamentais, é preciso ter gosto por alguma coisa em específico, é preciso ter grande vontade de vir a exercer a profissão que se deseja e, acima de tudo, é preciso ter a certeza de que se é realmente bom naquilo que se quer fazer. No meu caso, gostaria de ser paraquedista,

CARNAVAL!

pois é uma profissão que me fascina e desde há algum tempo que me tem criado grande en-

Por Domingos Lucas, 4º A (Escola Básica de Amareleja)

tusiasmo. Tenho a noção de que não é fácil chegar a paraquedista, mas com muito esforço

Carnaval!

chega-se lá, também sei que esta não é uma profissão para qualquer um. É preciso muito

A melhor altura...

trabalho, mas se me esforçar e entregar a sé-

Rir e divertir

rio, com toda a certeza que irei ser um grande

No dia há diversão com fartura.

paraquedista. Escolher uma profissão é algo que determina a

Alegria e felicidade

nossa vida e a forma de sermos valorizados

Vêm com o Carnaval.

pelos outros. Quando escolhemos uma profis-

As máscaras usamos

são, devemos saber o que ela implica e o que

Loucura, um pouco não faz mal!

ela representa para nós.

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OUTONO Por Raquel Quitéria, 3º A (Escola Básica de Safara)

Outono, que lindo que és! Uns ventinhos fresquinhos, que nos alegram as manhãs… Tudo tão lindo com as folhas a cair O vento a bater nos telhados… No outono celebra-se o São Martinho! Oh! Que lindo outono, sempre a fazer-nos felizes!

INVERNO Pelos alunos do 3º A da Escola Básica de Amareleja

O inverno é uma estação do ano que inicia a 21/22 de dezembro e termina a 21/22 de março. A estação do ano que o antecede é o outono, e a seguinte é a primavera. Nesta estação do ano faz muito frio. Também chove muito e faz vento. Na maioria dos dias o céu está cinzento, com muitas nuvens. Por vezes até há trovoadas e grandes tempestades. Em Portugal cai neve nas terras altas, como por exemplo, na Serra da Estrela. Esta estação fria convida ao aconchego do lar. As pessoas acendem as suas salamandras, fazem lume nas lareiras. Ou então ligam os aquecedores e as braseiras elétricas. Todos vestem roupas quentes. Para se protegerem do frio e da chuva usam camisolas de 25

malha, cachecóis, luvas, gorros, galochas ou botas quentinhas, sem esquecer os casacos, os impermeáveis e o guarda-chuva. No inverno comemoram-se várias datas festivas. O frio do inverno traz o Natal, este comemora-se na noite de 24 e no dia 25 de dezembro. O Natal passa-se em família, as crianças abrem os presentes, faz-se a árvore de Natal e o presépio. Também se comemora a chegada do novo ano com a família e os amigos. Abre-se o champanhe, comem-se as doze passas, pedem-se os desejos e vê-se o fogo de artifício. Esta estação do ano, apesar de ser fria e chuvosa, de nos dar dias curtos e noites longas, é importante para a natureza.


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A GIRAFA SEM PINTAS Por Ana Ramos, Lara Ramos, Leonor Santana e Rita Marques, 4º A (Escola Básica de Amareleja)

A girafa sem pintas, gostava muito de cantar. Ela vivia numa quinta,

BOM DIA, GATINHO

e o seu sonho era voar.

Por Mafalda Gaspar, Alcides Vitorino, Manuel Piteira e Madalena Cascalhais, 4º A (Escola Básica de Amareleja)

Não tinha amigos, ninguém falava com ela.

Bom dia, gatinho,

Só tinha inimigos,

o que queres comer?

Mas achava-se muito bela.

Vou comer peixinho, leitinho vou beber.

Ela era diferente, e muito especial.

Bom dia, gatinho,

Estava sempre contente,

onde vais brincar?

e celebrava o Carnaval.

Vou brincar no pátio, a saltar e a miar.

Bom dia, gatinho, onde está o teu novelo? Está na minha casota, e vamos escovar o teu pelo.

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VERSOS A RIMAR

UM POEMA

Por Carlos Duarte, 2º A (Escola Básica de Amareleja)

Por Gabriela Gala, 6º A

Um poema não é só Era uma galinha

Um tipo de texto.

E era uma laranja

Tem de estar tudo Dentro do contexto.

As duas não cabem na mesma canja.

Um poema não é só Um rio de palavras.

Era um pintainho

Elas têm de ser

E era um passarinho

Todas muito bem pensadas.

Os dois não cabem no mesmo ninho.

Um poema não é só Uma forma de escrever.

Era um crocodilo

Um poema também tem

E era um presente

De se compreender.

Os dois não cabem Na mesma semente.

Um poema não é Para qualquer pessoa Muito menos para aquelas

Era um elefante

Que escrevem à toa.

E era um caramelo Os dois não cabem No mesmo chinelo.

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Na Biblioteca Escolar... Oficinas de escrita criativa na BE

A BRUXA QUE VIROU FADA

VIVA O FÊ

Por Sílvia Agulhas, Núria Cascalhais, João Barradas e Mário Cardas, 6º B

Por João Ribeiro, Tomás Ferreira, Francisco Cardas e Tomás Pires, 3º A (Escola Básica de Amareleja)

Era uma vez uma bruxa má que vivia num castelo ladeado por grandes arbustos. A bruxa costumava voar numa vassoura mágica para ir aos locais onde queria fazer os seus feitiços. Mas já estava farta daquela vassoura mágica que, de um momento para o outro, deixara de voar. A bruxa bem dizia as palavras mágicas: - Trre - arre - vassourinha! Mas nada! Nem se mexia ! - Como é que eu vou fazer magia com esta grande avaria? - pensava a bruxa . Foi então que teve uma ideia fantástica! Trocar aquele velho objeto que já não funcionava por um moderno aspirador. Dito e feito! Foi a uma loja de eletrodomésticos e comprou um moderno aspirador, azul e brilhante. Só quando chegou ao seu castelo é que se lembrou que não havia eletricidade. Como podia então por a trabalhar o seu novo aspirador? - Bolas! - gritou alto a bruxa. Vou ter que mudar de vida. Vou ao meu sótão buscar uma velha varinha de encantar que lá tenho guardada e transformo-me numa fada.

Viva o fê de feira viva o fê de fita fê de figo e de figueira fê de festejo e de festa. E viva o fê! Viva o fê de farfalhoso viva o fê de foca fê de fado e de famoso fê de forno e de faca. E viva o fê! Viva o fê de faisão viva o fê de fabricar fê de farol e de falcão fê de fumo e de fumar. E viva o fê! Viva o fê de fatura viva o fê de fantasiar fê de figurante e de figura fê de furto e de furtar. E viva o fê! E viva o fê! E viva o fê!

Esta atividade consistia em completar a história, escrevendo nos espaços em branco as palavras adequadas para o texto fazer sentido. Neste trabalho, as palavras sublinhadas foram escritas pelos alunos nas lacunas existentes. 28


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Jogos Matemáticos

Concurso Nacional de Leitura 2015/2016 1ª Fase - Escola

Por Delfina Veladas

Está a decorrer, na biblioteca da escola-sede do agrupamento, uma atividade denominada Jogos Matemáticos, dinamizada pela professora Denise Diniz, com o seguinte horário: - Terça-feira das 10h30 às 10h45 e das 12h30 às 13h15; - Quarta-feira das 10h30 às 10h45; - Sexta-feira das 10h30 às 10h45 e das 12h30 às 13h15. Frequentam os Jogos Matemáticos alunos dos três ciclos do ensino básico. Os jogos são os seguintes: Produto, Semáforo, Avanço, Rastros e Gatos e Cães. Tem-se verificado uma grande adesão aos mesmos, nomeadamente dos alunos do 1º ciclo. Esta atividade tem como objetivos desenvolver o raciocínio lógico e a estratégia, estimular o pensamento, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. A equipa da biblioteca considera muito importante este trabalho e agradece a disponibilidade e dedicação da professora a esta causa que é de todos nós, motivar os alunos para a Matemática.

Por Delfina Veladas

Decorreu, na biblioteca escolar, no dia 14 de janeiro, a primeira fase do Concurso Nacional de Leitura. Após a realização de uma prova escrita, feita pelos professores de Português das turmas do 3º ciclo, foram selecionados para concorrer a esta fase os seguintes alunos: Rui Guerra - 7º B; Rita Mestre - 7º C; José Luís Morgado - 8º A; Ana Ferreira - 8º C; Marco Olhicos - 9º A e Bruna Moreira - 9º B. A prova oral consistiu na leitura de uma crónica de António Lobo Antunes e na interpretação de uma imagem, relacionando-a com o texto. Os elementos do júri, Profª Alice Rocha, Profª Isabel Rosado e Profª Delfina Veladas, após analisarem a prestação dos alunos, consideraram que todos fizeram uma boa prova, estando, por isso, de parabéns. No entanto, reconheceram que os três alunos que evidenciaram melhor desempenho foram os que se seguem: 1º Lugar: Bruna Moreira; 2º Lugar: Marco Olhicos; 3º Lugar: Rui Guerra. Estes alunos irão representar a nossa escola na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, em Ferreira do Alentejo, no dia 27 de abril. 29


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DESPORTO ESCOLAR Por Fátima Baltazar

Jogo de Futsal (Amareleja x Beja)

1º Encontro de Badminton

Realizou-se, no dia 09 de dezembro de 2015, o segundo jogo de futsal de infantis masculinos. A equipa da escola de Amareleja venceu a equipa da escola de Santiago Maior de Beja. O resultado final foi 4-3. Os jogadores que representaram a nossa escola neste jogo foram os que se seguem: Genésio Cardas, Tomás Bicho (cap.), Bernardo Perfeito, Tiago Vitorino, João Carapuça, Bruno Zeferino, Cláudio Santiago, João Baltazar, Marco Batardinho e Luís Caeiro.

Os alunos pertencentes ao Clube de Badminton participaram, no dia 16 de dezembro de 2015, no primeiro encontro de badminton – escalão de infantis/iniciados/juvenis da série E, realizado na EB de Amareleja, em que participam as escolas de Mértola, Serpa e Pias. No encontro, participaram 104 alunos das várias escolas, sendo 51 da EB Amareleja. O encontro decorreu de forma bastante satisfatória e contou com o bom empenho de todos os alunos envolvidos . Muitos alunos obtiveram excelentes resultados, nomeadamente primeiros lugares nos escalões de infantil B, iniciados e juvenis masculinos, pares: mistos, femininos e masculinos, e ainda no escalão de iniciados femininos; e segundo e terceiros lugares nos vários escalões/sexo. Parabéns a todos!

Torneio de Basquetebol 3x3 Teve lugar no dia 17 de dezembro 2015 o torneio de basquetebol 3x3, onde participaram 51 alunos dos 2º e 3º ciclos, com empenho e muito desportivismo. As primeiras equipas representarão a nossa escola no encontro local de basquetebol 3x3, no dia 08 de abril de 2016, em Beja. Os alunos inscritos no torneio de basquetebol 3x3 também participaram no torneio/convívio de futsal, no período da tarde. Foram realizados vários jogos, nos escalões de infantis, iniciados, juvenis, assim como jogos de raparigas. Com este convívio procurou-se diversificar os jogos, apelando-se ao espírito de grupo, aumentando a cooperação entre alunos e o gosto pela modalidade. O balanço foi bastante positivo. 30


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Corta-Mato Distrital No dia 26 de janeiro, a EB de Amareleja participou no corta-mato distrital, realizado em Alvito. Os alunos obtiveram boas classificações a nível geral e as suas prestações deixaram a escola orgulhosa! Um louvor especial para o aluno Ismael Escoval (da turma PIEF2), o qual obteve o 3º lugar no escalão de juniores. Todos os alunos estão de parabéns pela sua participação, empenho e bom desportivismo!

2º Encontro de Badminton - Série E Os alunos do Clube de Badminton participaram no segundo encontro de badminton – escalão de infantis/iniciados/juvenis da série E, realizado no Agrupamento de Escolas de Mértola, no dia 03 de fevereiro. No encontro participaram 80 alunos das várias escolas (Amareleja, Serpa, Mértola e Pias), sendo 21 da EB Amareleja. Este segundo encontro foi mais um sucesso, estão todos de parabéns!

Formação Regional de Juízes/Árbitros No âmbito das atividades do Desporto Escolar da DGEstE Alentejo, os alunos Tamára Martins e João Fontes do 9º A representaram a nossa escola na formação regional de juízes/árbitros, nas modalidades de badminton e futsal, em Évora, no dia 12 de fevereiro. A formação decorreu em várias escolas da cidade, tendo envolvido cerca de 280 alunos das várias escolas do Alentejo, distribuídos pelas 10 modalidades desportivas englobadas. A participação e o empenho de todos os alunos envolvidos foram considerados bastante satisfatórios. Em simultâneo, cerca de 34 docentes participaram na formação do "Programa TAG RUBY nas escolas", realizada na Escola Básica André de Resende. 31


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Edição regional do Dia do Futebol Feminino No dia 17 de fevereiro, comemorou-se o Dia do Futebol Feminino, no Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja. No encontro participaram alunas dos agrupamentos de escolas do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, num total de 4 equipas de futebol feminino (2 equipas sub - 13 e 2 equipas sub - 15). As nossas jogadoras não participarão na grande final da Festa do Futebol Feminino que irá decorrer no Estádio Nacional, no Jamor, mas o seu desempenho foi irrepreensível. Foi uma experiência gratificante e uma atividade a repetir no próximo ano.

1º ENCONTRO DO 1ºCICLO EM AMARELEJA No âmbito do Desporto Escolar no 1º ciclo, que engloba alunos das turmas de 3º e 4º ano da escola-sede do agrupamento, realizou-se, no dia 17 de fevereiro, no Campo das Cancelinhas, o primeiro encontro onde participaram cerca de 95 crianças da Escola Básica de Amareleja e do Agrupamento de Escolas Nº1 de Beja. Foi realizado um conjunto de atividades diferenciadas, com níveis de execução variáveis para os alunos participantes, a saber: raquetes, ginástica, atletismo (estafetas), jogos coletivos (bola ao capitão, futebol humano, futebol 4x4), dança, manipulação de cordas e basebol. O encontro culminou com uma mega aula de dança com todos os alunos. Deixamos aqui um especial agradecimento ao Grupo Desportivo Amarelejense e a todos aqueles que voluntariamente estiveram presentes nas diversas estações de atividades. O vosso apoio foi fundamental para o sucesso da atividade.

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Jogo de futsal (Amareleja x Alvito) Realizou-se, no dia 24 de fevereiro, no pavilhão gimnodesportivo da escolasede do agrupamento, o 4º jogo da série A, da 1ª fase da equipa de futsal, no escalão de infantil B masculinos. A nossa escola recebeu a Escola Básica de Alvito e o jogo decorreu num clima de respeito mútuo, com bastante fairplay. A equipa da Escola Básica de Amareleja venceu a equipa visitante por 7-0. Os alunos participantes neste encontro foram os seguintes: Bruno Zeferino (5ºA); Genésio Cardas (5ºA); Marco Batardinho (6ºA); André Castelhano (6ºA) 2 golos; João Lavado (6ºA); Luís Sanches (6ºA) - 1 golo; Bernardo Perfeito (6ºC) - 2 golos; Tomás Bicho (6ºC) e Tiago Vitorino (6ºD) - 2 golos. Neste momento, a nossa equipa e a equipa da Escola Básica de Cuba encontram-se em primeiro lugar ex aequo (9 pontos).


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Clube de Proteção Civil Por Elisabete Vogado

ESCOLA DE INFANTES E CADETES

- 2016 -

Nos dias onze e doze de fevereiro, realizaram-se, na escola-sede do agrupamento, atividades formativas levadas a cabo pela Escola de Infantes e Cadetes de Moura com o objetivo de promover a instrução inicial para um possível ingresso na carreira de bombeiro, formando jovens nas temáticas da proteção e socorro e, ao mesmo tempo, procurando fazer com que estes se tornem cidadãos conscientes, fomentando-lhes valores morais e éticos de cidadania, como solidariedade, tolerância, entreajuda, sabedoria e amizade. A formação foi dinamizada pelo Delegado de Juvebombeiro, Nuno Correia, e pelo S/Chefe Carlos Fernandes. Os alunos foram informados das atividades que poderão realizar, caso ingressem na carreira de bombeiro, a saber: - Missão dos bombeiros; - Ordem unida; - Segurança; - Saúde e socorrismo; - Mergulho; - Como reagir em situações de perigo; - Visitas de estudo; - Atividades de campo; - Interações com outras E.I.D. de várias corporações de bombeiros. De salientar que, após estas sessões de esclarecimento, houve na nossa escola cerca de 70 alunos que se inscreveram na Escola de Infantes e Cadetes. A eles o nosso agradecimento e que assim continuem! 33


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Vamos dar o nosso melhor! Os alunos do 9º A estão de parabéns, pois obtiveram a melhor pontuação no final do 1º período, no âmbito do projeto Vamos Dar o Nosso Melhor! Com esta iniciativa pretende-se premiar a turma que, ao

“O impossível existe até que alguém duvide dele e prove o contrário.” Albert Einstein

longo dos três períodos, tenha melhor comportamento, aproveitamento e assiduidade. Para isso, é necessário que cada aluno dê o seu melhor e ajude os colegas a darem o melhor de si próprios de modo a que todos juntos possam

“Não, a vida não é uma festa permanente e imóvel, é uma evolução constante e rude.” Ramalho Ortigão

fazer com que a sua turma se distinga. Boa sorte a todas as turmas para este 2º período. Superem-se porque a união faz a força! Não se esqueçam que o sucesso surge quando enfrentamos desafios e temos vontade de os vencer, dando sempre o nosso melhor.

“Eu sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura.” Alberto Caeiro

Agrupamento de Escolas de Amareleja tem um canal de televisão no MEO! Por Carla Reis Quem desejar consultar o canal basta clicar no botão verde do comando e digitar o número do canal 995639 (para quem tiver serviço MEO). Pode também aceder através da Internet em: http://kanal.pt/#! 995639 Temos já no canal divulgadas algumas atividades/projetos do agrupamento e conteúdos de Matemática do 9º ano, criados especialmente para os alunos deste ano de escolaridade, com vista a proporcionar uma aprendizagem mais dinâmica e interessante desta disciplina e aumentar a sua taxa de sucesso. Este canal só faz sentido se for partilhado por todos! Contamos convosco para a divulgação do mesmo!

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Intervenção Comportamental No passado mês de janeiro, o nosso agrupamento promoveu formação interna para professores sob o tema “Intervenção Comportamental”.

Formadores

Por David Fialho e Luísa Mantas

David Fialho, psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação do agrupamento, com Licenciatura em Psicologia e Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapia, tem desenvolvido a sua formação, enquanto psicólogo clínico, na área da infância e da juventude, com especial enfoque nas problemáticas comportamentais, emocionais, temperamentais e do desenvolvimento. A par da sua formação, a sua intervenção tem sido, maioritariamente, dirigida a crianças, jovens e famílias, onde tem trabalhado em escolas e clínicas privadas.

A ação decorreu em duas sessões, nas quais participaram cerca de 50 docentes, desde o préescolar até ao 3º ciclo, tendo o feedback dos mesmos sido extremamente positivo. Foram analisadas as perturbações do comportamento mais comuns em contexto escolar: a Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção, a Perturbação de Oposição e a Perturbação do Comportamento. Critérios de diagnóstico, características comuns nas crianças e jovens com estes diagnósticos e algumas estratégias de atuação em sala de aula foram discutidos no grupo de trabalho e ilustrados com exemplos práticos. Num segundo momento, foram apresentadas algumas características ou qualidades pessoais que os educadores podem desenvolver como estratégia preventiva relativamente à gestão de comportamentos em sala de aula, bem como algumas técnicas que podem ajudar a gerir e diminuir a frequência dos incidentes críticos que ocorrem no espaço escolar. A troca de experiências revelou-se uma maisvalia ao longo de toda a formação, lançando as bases para um trabalho de colaboração bem sucedido, em prol dos nossos alunos.

Luísa Mantas, docente do ensino básico e secundário há 23 anos, tem uma Licenciatura em Direito e outra no Ramo de Formação Educacional em Línguas e Literaturas Modernas. Com anos de experiência no trabalho com crianças e jovens em risco, no âmbito das CPCJ e em projetos de capacitação para o sucesso escolar, fez questão de adquirir formação em áreas como a psicologia comportamental, o coaching e a gestão e mediação de conflitos como forma de valorizar o trabalho a realizar com os alunos e as suas famílias. 35


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AS MONTARIAS NO SUL DE PORTUGAL

Por Mário Almeida

Montaria significa a ação de correr a caça com matilhas de cães e monteiros. Na corte portuguesa do século XV, reis e senhores deslumbravam-se com o exercício da montaria, que o mesmo é dizer a caça específica ao porco montês.

O

Rei Monteiro deixou-nos um extraordinário legado literário, cultural, científico e ético que temos, ainda hoje, o privilégio de podermos apreciar. Por razões político-sociais só há cerca de quatro décadas se democratizou, em Portugal, a prática venatória, tornando-se mais acessível a todos os estratos sociais. A região sul de Portugal, especialmente quase toda a zona raiana com Espanha, em virtude de apresentar caraterísticas específicas: ecossistemas favoráveis, profundas alterações das práticas agrícolas e êxodo rural das populações, permitiu a fixação de espécies cinegéticas de caça maior. Estou em crer que foi nesta região que se organizaram as primeiras Montarias em Portugal, depois dos tempos do Senhor D. Carlos, numa conjugação de esforços entre Autarquias, Direcção-Geral das Florestas e experientes caçadores internacionais, alguns deles fundadores do Clube Português de Monteiros. A Montaria apresenta hoje contornos muito diferentes desses saudosos tempos: o ordenamento cinegético de quase todo o território nacional em Zonas de Caça Nacionais, Turísticas, Associativas e Municipais; melhorias significativas na rede viária e meios de comunicação; mais e modernos equipamentos de auxílio no ato de caçar, incluindo as armas e munições; algum poder de compra; aumento da produção e consumo de literatura cinegética; proliferação de eventos associados ao meio rural e à prática cinegética. O caçador português tornou-se mais culto, atualizado e exigente! Os gestores das diversas Zonas de Caça em que se organizam montarias procuram dar resposta, ano após ano, a uma crescente procura de caçadas deste tipo, se possível mistas, onde se possam caçar javalis, veados e um ou outro muflão ou gamo. Analisemos apenas Zonas de Caça abertas, sem que as deambulações normais dos animais entre os encames, zonas de alimentação e bebedouros naturais tenham sido limitadas por malhas cinegéticas. Mas será que montear de forma exaustiva e massiva será benéfica? Todos sabemos que não! Será vantajosa a organização de montarias em outubro, quando as temperaturas ainda não são as ideais para essa 36

prática cinegética, tal como em fevereiro, uma vez que o ciclo reprodutivo de algumas espécies é já uma realidade biológica? Bem sei que por motivos de calendarização venatória de diversas Organizações e Associações de Caçadores é, em termos imediatos, vantajoso. Será futuramente compensatório? Já participei em jornadas de caça que, atualmente, não concordo: caçar à caça menor onde se tenha realizado ou iria realizar alguma montaria; montear a mesma mancha mais do que uma vez por ano e participar em montarias conhecidas como mata-pendura. Quaisquer destas ações de caça poderão apresentar alguns proveitos mas, seguramente, muitas desvantagens. Entre elas o exercício da prática cinegética com evidentes probabilidades de acidente, entre os vários intervenientes da jornada: caçadores, matilheiros e cães de caça. Estou em crer que os organizadores de montarias também terão em conta, sempre que possível, o número de postos; a quantidade de matilhas e os cães que as constituem, bem como o árduo trabalho da recolha dos mesmos por parte dos matilheiros. Não nos devemos esquecer que estas ações de caça carecem do deferimento técnico do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), tratando-se de uma Zona de Caça integrada em Áreas Classificadas. É bom termos em conta que os recursos cinegéticos são facilmente esgotáveis. Delapida-se facilmente um património que muito tempo, trabalho, dedicação e dinheiro envolveu. A realização de uma boa montaria, deixando satisfeitos parte dos seus intervenientes, começa muitos meses antes da colocação dos monteiros e de se ouvirem os primeiros latidos dos infatigáveis podengos e seus pares. Por vezes anos! Já agora, deve-se praticar com ética e, se possível, com arte o desenrolar de um lance que um animal paga com um tributo bastante caro – a própria vida! A constituição de um quadro de caça devidamente organizado com dignidade é sinónimo de organização e enobrece quem assim procede perante a beleza de tais animais. Votos de boas práticas cinegéticas.


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NORMAS DE MONTARIA 1 - Na deslocação para o posto, deverá guardar-se o máximo silêncio, a arma descarregada e dentro da respetiva bolsa, seja a pé ou em viatura. 2 - Apenas poderá atirar com bala, seja com arma de cano liso ou estriado. 3 - Ao chegar ao posto que lhe foi designado, considere-se em ato de caça, salvo indicação em contrário da organização. 4 - Como princípio a “dobragem de postos” não é permitida. A presença de duas pessoas no posto obriga a levar apenas uma arma. 5 - Ao chegar ao seu posto, mostre-se claramente, mas em silêncio, aos ocupantes dos postos vizinhos, referenciando simultaneamente as suas posições. 6 - Respeite o campo de tiro dos outros, não cortando as reses (animais) e deixando cumprir (entrar) a caça. 7 - É expressamente proibido atirar a reses que tenham cães muito próximo ou em agarre (apanhadas pelos cães), tornando-se o Monteiro responsável pelos danos causados por incumprimento desta regra. 8 - Não atire a um animal que não esteja perfeitamente visível e identificado. 9 - Evite atirar muito longe. As probabilidades de êxito são pequenas e o perigo aumentado. Certifique-se que, na trajetória de tiro, não porá ninguém em perigo. 10 - Não saia do seu posto. Se o tiver de fazer por alguma razão muito especial, faça-o na máxima segurança e mostrando-se aos com-

panheiros. 11 - O abate de fêmeas seguidas de farroupo ou listados (javalis juvenis) é interdito. No caso de cervídeos é proibido atirar a fêmeas ou varetos (veados da primeira cabeça). 12 - O corte do troféu na mancha, durante ou no final da Montaria, não é permitido. 13 - No caso de dois ou mais Monteiros terem atirado ao mesmo animal, o troféu pertence a quem lhe fez sangue em primeiro lugar. Qualquer dúvida surgida será resolvida pelo Diretor de Montaria, de preferência no próprio local, sendo a sua decisão inapelável. 14 - O “pistear” um animal ferido é, em primeiro lugar, da responsabilidade do Monteiro. Caso o não faça, dificilmente poderá depois reclamar o respetivo troféu. 15 - É dever do Monteiro tentar rematar uma rês que esteja a ser agarrada pelos cães, perto do seu posto e na ausência do matilheiro. O remate, nestas circunstâncias, deve ser feito com faca e nunca com arma de fogo. 16 - É dever do Monteiro assinalar as reses abatidas no final da Montaria de modo a facilitar a sua posterior recolha. 17 - No final da Montaria, assinalado ou não através de morteiro, não deverá abandonar o seu posto, devendo fazê-lo apenas e quando o postor da sua armada o vier recolher. 18 - Deixe o seu posto como o encontrou, ou seja, limpo. Fonte: Clube Português de Monteiros

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COSTUMBRES ESPAÑOLAS do de vino e incluye pan y alguna otra bebida.

visual prolongado, no lo tome como un mal gesto.

pañoles costumbres muy dife-

LA CENA

LA VIDA SOCIAL

rentes a las de su país de ori-

Generalmente se toma la cena entre las 21:00 y las 23:00 horas, la cena consta de platillos fuertes similares a los de la comida o quizá algo ligero como tapas, bocadillos o ensaladas.

Los españoles tienen por costumbre visitar los bares o “pubs” en las tardes o después del trabajo, para reunirse con amigos, generalmente van a tomar vinos y comer “tapas” que son algún aperitivo como carne, jamón, quesos entre otras opciones, se sirve con una copa de vino o cerveza y es la costumbre ir de bar en bar comiendo tapas. Es común que entre los amigos, uno paga la ronda de ese día, esperando que para la próxima ocasión otro amigo lo haga hasta que cada quien pague una ronda, o cooperan para pagar el total del consumo a partes iguales.

Cuando un extranjero llega a España, puede notar en los es-

gen. La mejor forma de adaptarse, es observando cómo se comportan los españoles y que costumbres tienen. En España existen

costumbres

sociales

que todo mundo realiza y a continuación las presentamos: el desayuno; la comida; la cena; la siesta; la vida en la calle; la vida social y los horarios.

EL DESAYUNO La gente regularmente desayuna a media mañana en algún bar o cafetería, el desayuno es algo sencillo como café y un panecillo o bollos, el zumo de naranja es muy popular en el desayuno. Con las familias, el desayuno consiste en café, un vaso con leche o chocolate, con galletas, bollos o pan tostado. Un desayuno muy tradicional español son los churros con chocolate caliente.

LA COMIDA Regularmente se come entre las 13:30 a 16:00 horas, la comida es el alimento principal de los españoles, muchos restaurantes ofrecen un menú (que se conoce en otros países como lunch o comida corrida o la comida del día), es más económico que pedir algo a la carta. Regularmente este menú consiste en un primer plato, puede ser sopa o ensalada, el plato fuerte, carne o pescado y un postre. Es acompaña-

LA SIESTA Es una costumbre muy presente en diversos países después de ingerir el almuerzo, los españoles acostumbran descansar entre 15 a 30 minutos, sin pasar de una hora de siesta, dormir la siesta ayuda a tener un mejor rendimiento a lo largo del día.

LOS HORARIOS

LA VIDA EN LA CALLE Los españoles les gusta salir a la calle, les gusta ir de paseo, les gusta ver a la gente y que les vean. Es común ver a la gente muy bien arreglada para salir, aunque sea solamente a hacer alguna compra cercana a casa, los españoles gustan de vestir bien e invierten gran parte de su dinero en ello. No se sienta extraño si al pasar por la calle la gente le observa, es una práctica muy común, además de verse a los ojos y mantener el contacto 38

Las tiendas abren entre las 9:00 y 9:30 horas hasta las 14:00 horas, cerrando hasta las 17:00 horas para estar abiertas hasta las 20:00 horas. El horario habitual es de lunes a sábado. Los centros comerciales tienen horarios corridos desde las 10:00 hasta las 21:00 o 22:00 horas de lunes a domingo. Los restaurantes abren desde las 13:00 horas hasta las 16:00 para el horario de la comida y de 20:00 a 23:00 horas para la cena. Los bancos abren desde las 8:30 horas hasta las 14:30 de lunes a viernes, de octubre a abril, están abiertos una tarde a la semana o el sábado en el mismo horario, dependiendo de cada comunidad autónoma. www.guiaespana.net (Texto adaptado)


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Qui sont les Français aujourd’hui?

de plus en plus à toutes les facettes de facettes sont toutes

plus se

la tion

aussi la so-

ciété, de statut social, de et le place

occupent une

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les Français sont à

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et

ils

une

à la convivialité et à la

possibilité de reencontre de nouvelles personnes, tout comme à l’opportunité de se cultiver. 39

C ne sont pas le temps libre et les l isirs qui la place r r t dans la vie des Français, mais plutôt l travail, tr s important. l v ainsi que la progression des tr ts de courte durée ou à temps rti l semblent pousser les rs s l i ou qui en s t éloignées à à la sphère r ssionnelle une r i l Au-delà de sa f ti trice, le travail est, en outre, perçu France comme un vecteur issement ou de réalisation de soi. Avoir ou non un l i une r ssi l ris jouent un rôle t r i t dans l i t gr ti sociale en r Français se distinguent aussi en ils une culière au «rang» et à la place s la des métiers. Ces r r sentations sociales sont un rit g de l i Régime, lorsque la s i t était entre trois r r s bien distincts : le clergé, la noblesse t le tiers-état. i les Français sont sensibles la ti du travail, x nouées dans ce cadre et l i de travail entre ll g s


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Français sont moins r x que les habitants des pays de vie à avoir des r ti s artistiques amateurs, à lire, à sortir musée, au concert, à visiter des ments ou à partir en ls sont plutôt en queue de peloton r la sociabilité hors repas. sont un peu plus friands de l isirs et t t télévision et i et amateurs pratiques s rtiv s Finalement, le repas, le bricolage t jardinage sont les seules activités r lesquelles les Français montrent appétit supérieur à tous l s autres pays. Les Français j r i une place plus i rt t aux loisirs et à la vie amicale que par l passé. Mais ils restent encore en r tr it par rapport à certains pays gl -saxons ou du Nord de l r où l s loisirs sont jugés plus importants que l loisirs sont vus comme pour «se de nouvelles choses» ou comme un moyen pour trouver « espace de liberté». France, plus ill rs pratiquer activité sportive, aller au cinéma, visit r un musée ou un lieu de tri i sont vus comme une passer du temps avec des proches, tisser ou r r r des liens iti ou des liens ili x t pour les loisirs est lièrement rt chez les hauts r v s et les s (Texto adaptado)

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The Stiff Upper Lip The British have been historically known for their stiff upper lip and ‘grin and bear’ attitude in the face of adversity or embarrassment. The Brits tend not to appear terribly animated when they speak. This does not mean that they do not have strong emotions; merely that they do not choose to put them on public display. They are generally not very openly demonstrative, and may not appreciate it if you put your arm around their shoulder. Kissing is most often reserved for family members in the privacy of home. You'll see that the British prefer to maintain a few feet of distance between themselves and the person to whom they are speaking. They avoid prolonged eye contact as it makes people feel uncomfortable. If you have insulted someone, their facial expression may not change.

The British are very reserved and private people. There is a proper way to act in most situations and the British are sticklers for adherence to protocol. The British are a bit more contained in their body language and hand gestures while speaking. They are generally more distant and reserved than North and South Americans and Southern Europeans, and may not initially appear to be as open or friendly. They love animals, especially dogs and horses, and sometimes show them more affection than they do other people. They are not known for being great cooks, but they won’t say no to ‘fish and chips’ or a cup of tea. They are football fans and tend to drink a lot when they’re out with friends, having a good time. www.kwintessential.co.uk (Texto adaptado)

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Passatempos O provérbio escondido começa por C e lêse de cima para baixo, de baixo para cima, da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita. Descobre-o.

Procura ler rapidamente o trava-língua sem te enganares. ESTA BURRA TORTA TROTA Esta burra torta trota Trota, trota, a burra torta. Trinca a murta, a murta brota Brota a murta ao pé da porta.

Adivinha o que é...

Uma casa com doze meninas. Cada uma com quatro quartos, todas elas usam meias, nenhuma rompe sapatos. O que é?

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SUDOKU Concentra-te e raciocina!

Redondinho, redondinho, como a pedra do moinho. O que é? Uma caixa pequenina, mas que pode rebolar. Todos a sabem abrir, ninguém a sabe fechar. O que é? Corre, corre, sem ter pés, dá-te na cara e não o vês. O que é? a

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Alto está, alto mora, todos o veem, ninguém o adora. O que é?

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Cada cabeça sua sentença.

SOLUÇÕES: 42


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Poema para o Dia do Pai Ter um Pai! É ter na vida Uma luz por entre escolhos; É ter dois olhos no mundo Que veem pelos nossos olhos! Ter um Pai! Um coração Que apenas amor encerra, É ver Deus, no mundo vil, É ter os céus cá na terra! Ter um Pai! Nunca se perde Aquela santa afeição, Sempre a mesma, quer o filho Seja um santo ou um ladrão; Talvez maior, sendo infame O filho que é desprezado Pelo mundo; pois um Pai Perdoa ao mais desgraçado! Ter um Pai! Um santo orgulho Pró coração que lhe quer Um orgulho que não cabe Num coração de mulher! Embora ele seja imenso Vogando pelo ideal, O coração que me deste Ó Pai bondoso é leal!

Conta os objetos do pai.

Ter um Pai! Doce poema Dum sonho bendito e santo Nestas letras pequeninas, Astros dum céu todo encanto!

Como é o teu Pai?

Ter um Pai! Os orfãozinhos Não conhecem este amor! Por mo fazer conhecer, Bendito seja o Senhor! Florbela Espanca, poetisa e contista portuguesa, nasceu em Vila Viçosa, no dia 8 de dezembro de 1894 e morreu em Matosinhos, no dia 8 de dezembro em 1930. Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa. A sua obra centra-se em temas universais, como o amor, fonte de permanentes desencontros; a morte, que vê constantemente em contraponto com a vida; o tempo; a saudade; a angústia existencial; a ânsia de infinito, cruzada com um premente desejo de evasão. No entanto, abrange também poemas de sentido patriótico, inclusive alguns em que é visível o seu patriotismo local: o soneto "No meu Alentejo".

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Ler é o melhor remédio!

O ESTÔMAGO E OS PÉS O estômago e os pés começaram a discutir sobre a força que cada um tinha. Os pés insistiam que a sua força era tão grande que até conseguiam carregar com o estômago. - Se eu não vos alimentasse, nem força tinham para discutir! - respondeu o estômago. Dá valor a quem realmente o tem, e não a quem gostarias que o tivesse. Fábulas de Esopo - Recontadas por António Mota

No seguimento da campanha de recolha de alimentos para fins solidários que o nosso agrupamento promoveu no final do primeiro período, recebemos o seguinte agradecimento da Associação de Solidariedade Social - Pão e Paz:

AGRADECIMENTOS O Jornal Escolar 5 Estrelas agradece à Papelaria Calhanas que amavelmente o colocou à venda no seu espaço, sem exigir nenhuma contrapartida.

Queridos Amigos, Obrigada pela linda ideia tão fraternal que tiveram para com a associação "Pão e Paz" doando-lhe coisas tão boas que todos nós vos agradecemos muito. Quero agradecer também aos vossos Pais que certamente também contribuíram para pôr de pé este projeto de solidariedade. As 32 crianças a quem a Pão e Paz neste momento dá refeições mandam-vos um grande abraço e um beijinho muito grande. Na totalidade neste momento estamos a ajudar cerca de 150 pessoas carenciadas. O Pai e a Mãe do Céu ficaram muito contentes com o vosso gesto! O meu coração comoveu-se muito e em nome da associação "Pão e Paz" um abraço e um beijo muito grande para todos.

O Jornal Escolar 5 Estrelas agradece às nove alunas do 9º A: Ana Patrícia Botelho, Catarina Caro, Catarina Cuco, Filipa Fachadas, Filipa Robles, Margarida Vitorino, Mª Leonor Martins, Raquel Fialho e Tamára Martins a disponibilidade, empenho e eficácia na venda do jornal na vila de Amareleja no dia 20 de janeiro.

A Presidente Maria Teresa Caetano

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