Jornal Escolar "O Bugio" - Edição de junho de 2020

Page 1

Ano XXIII

Nº 70

Agrupamento de Escolas de Valongo

1 Bugio Editorial

Destaques desta Edição

Edição de junho 2020

Vivemos tempos diferentes…

O Agrupamento de Escolas de Valongo tem um capital humano inestimável e uma força coletiva que me orgulha e emociona. Com uma vontade coletiva excecional e uma paixão única, fizemos crescer um agrupamento onde se vive com propósito.

Com uma visão partilhada, que nos une e nos dá foco, com compromisso e resiliência, vimos fazendo do AEV um agrupamento de referência.

Agimos no território, com confiança e emoção, dando asa(s) ao (s) sonho(s), ambicionando um caminho de sucesso para todos e para todas.

Vimos desenhando a nossa história, ... fazemos do nosso tempo um tempo de autoria!

Enfrentamos desafios, em conjunto, desaprendemos, (re) aprendemos e reinventamo-nos, a cada dia.

Celebramos sucessos, em conjunto, partilhando o sentimento do dever cumprido. E como isto é, mais do que nunca, uma evidência!

Com um otimismo realista, acreditamos que podemos fazer a diferença.

Afinal, há esperança para a alegria e os sorrisos roubados nos últimos tempos!

E, amanhã é um novo dia.

Vai correr tudo bem!

Paula Sinde

NOTÍCIAS das Bibliotecas

“O que mais gosto é de escrever contos, aí a imaginação voa para qualquer lugar”

A 29 de fevereiro de 2020, Luís Sepúlveda foi diagnosticado com COVID-19, tornando-se o primeiro caso diagnosticado com a doença nas Astúrias. O caso foi noticiado de forma particular em Portugal, pois o escritor havia participado poucos dias antes no festival literário "Correntes d' Escritas", na Póvoa de Varzim, que teve lugar entre 18 e 23 de fevereiro. A 16 de abril de 2020 o escritor morre vítima da doença.

Não podemos deixar de prestar aqui a nossa homenagem a um escritor tão conhecido e querido no meio escolar. A sua biografia pode ser lida a partir da seguinte ligação: https://www.calameo.com/ read/00075468912c2fe04e63c

Bibliotecas escolares em tempos de pandemia

Estes tempos atuais de pandemia exigiram das nossas bibliotecas e das nossas equipas uma atitude de adaptação e próatividade de forma a podermos dar resposta às novas necessidades do nosso público. Por isso tivemos de nos organizar de forma a darmos respostas pedagógicas válidas aos novos desafios.

Procuramos implementar um serviço de referência, que se impõe de qualidade, para prestar apoio aos nossos utilizadores na seleção de recursos informativos

e na forma de lhes aceder. Graças às evoluções tecnológicas dos últimos anos, o serviço de referência a distância foi rapidamente desenvolvido e implementado, disponível a qualquer momento e com o simples recurso de um clique.

Mas porque isto implica um trabalho de reflexão sobre o que se deve e se pretende atingir, as professoras bibliotecárias do nosso Agrupamento estão disponíveis para apoio e troca de ideias a todos os utilizadores, no sentido de irem adaptando e re-

formulando funcionalidades deste serviço de referência.

Não queremos, contudo, deixar de dizer que são grandes as saudades que sentimos dos espaços físicos das nossas bibliotecas, dos sons de uma biblioteca viva e movimentada e dos cheiros a papel que partilhamos ao frequentá-la. Isto, esta saudade, o ensino@distância ainda não foi capaz de resolver… será que alguma vez o chegará a fazer?

Paula Usha Beires e Manuela Antunes

“O Bugio” em tempos de pandemia

Este é um número especial do nosso jornal. Embora já tivéssemos uma versão em formato digital, o formato em papel davanos um gosto especial e o número de pedidos que tínhamos para este formato justificava a sua manutenção. Mas desta vez temos mesmo de nos cingir à versão digital.

Nunca esperaríamos viver um tempo como este, tão inesperado, imprevisível e estranho. “O Bugio” reflete o trabalho que foi feito nestes três meses. Ao folhearmos as suas páginas, conseguimos perceber a procura de uma normalidade, a necessidade de atenuar o confinamento a que estivemos circunscritos e a von-

tade de nos reencontrarmos.

Este número d´”O Bugio” será a memória destes tempos de pandemia que todos desejamos que acabem depressa. Fiquem bem!!

Maria do Céu Moura e Manuela Antunes

Página 2 O Bugio

Ao meu grupo de 6 crianças de 3 e 4 anos, do Jardim de Infância da escola da Balsa, que um dia se vai lembrar (ou não) do tempo de ficar em casa e do “bichinho” que veio na primavera e nos obrigou a permanecer no mesmo lugar!

Fecharam as escolas, os parques e a casa dos avós (que saudades!). Alteraram-se as rotinas. Tivemos de passar a lavar as mãos vezes sem conta com água e sabão. A tarefa mais difícil coube aos pais: as crianças precisaram de continuar a ter regras e atividades diárias. Criaram novas rotinas, incluindo momentos dedicados às atividades escolares e tempo para brincar, brincar, brincar!

Ficámos todos em casa, por nós e pelos outros!

A educadora planeou,

Escola básica da balsa

“Juntos somos mais fortes”

propôs, sugeriu, ajudou, ouviu, conversou, elogiou. Os pais interessaram-se, dedicaram-se, questionaram e partilharam o tempo que passaram com os filhos, com resistência e superação, 24 horas por dia, todos os dias. Dias de primavera. Foi o momento de se aproveitar e desenvolver outras habilidades das crianças com paciência e criatividade, diante da pausa obrigatória.

E ficámos todos em casa, por nós e pelos outros!

Houve música e dança

nas varandas para todos se manterem juntos. Houve palmas para os médicos e enfermeiros que lutaram e salvaram vidas.

E dissemos que tudo ia ficar bem.

Um dia recordaremos tempos difíceis em que o amor uns pelos outros nos manteve vivos. Os dias vão passando e vamos continuar a cuidar de nós e dos outros, mesmo que o “bichinho” vá embora.

Um beijo a todos os que estiveram nesta batalha e se mantiveram juntos.

Página 3 O Bugio

Festejamos o dia da mãe na pandemia.

Após reunião com as crianças no Zoom resolvemos fazer uma surpresa à mãe…

Fizemos um Kit com o material necessário…canetas para tecido, aventais e…muita imaginação!!!

Cada kit chegou a casa das crianças com o apoio de alguns encarregados de educação e, em segredo, cada criança decorou o avental para oferecer à mãe…

Fomos ensaiando durante a semana a respetiva canção e

para dizer no dia ESPECIAL…

Foi assim que festejamos es-

Natividade Andrade

Página 4 O Bugio
básica da balsa / Campelo
Escola
Outros trabalhos realizados pelos alunos deste grupo podem ser vistos a partir desta ligação: https://pt.calameo.com/read/0007546897c2e757a2520 poema te dia, numa época tão especial.

Escola Básica de Fijós

A vivência do Ensino à Distância exigiu de todos nós uma nova forma de viver a educação, Procurando adequar a prática pedagógica a esta nova realidade, a educação pré-escolar procurou envolver as famílias, sendo a sua colaboração essencial para a continuidade do desenvolvimento das aprendizagens. A importância de manter uma rotina diária e de ligação ao jardim de infância traduziu-se nas propostas de atividades, intencionalmente planificadas e enviadas para os Encarregados de Educação. Alguns feedbacks ilustram o “trabalho” de casa… EPEF1

Agora, algumas crianças já retomaram as atividades presenciais, mas com limites na relação e interação com os outros. Tempo difícil para todos, que exige abertura para novas formas de ensinar e aprender! EPEF1

Página 5
Bugio
O

Escola Básica de fijós / Paço

Esta atividade foi realizada pelas crianças com a ajuda da família e com base na história “Viagem da Sementinha”

A germinação de sementes foi observada em 4 situações diferentes: sementes em algodão com água e colocadas em local com luz e sem luz e, ainda, em algodão sem água e em terra. Durante 15 dias foi feita a observação e o registo da evolução das sementes.

Aqueles meninos que voltaram à escola trouxeram as sementes germinadas que colocaram na nossa horta. Todos os dias cuidavam delas com muito carinho.

Imagem da germinação de 3 sementes em condições diferentes: com água e luz, com água e sem luz e com luz e sem água.

Escola Básica de Fijós

Turma EPEF2

Para comemorar o Dia do Ambiente, de forma a sensibilizar para a proteção e preservação do Planeta através do E@D, foi proposto aos alunos do 4º ano: Fazer a leitura do poema:

Amigos do Planeta Terra

Somos todos responsáveis

Pela conservação do Meio Ambiente.

Cada um deve ser

Um cidadão consciente.

Cuidar das plantas, da praça, da rua

E também do parque e do jardim.

Ser amigo do Planeta

É bom para você e para mim também.

Após a leitura, foi sugerido transformar o poema num poema visual. A aluna, Lara Reguengo, criou uma flor com o poema apresentado.

Turma P3/4 – Rosa Soares

Página 6 O Bugio
Lara Reguengo – 4ºano

Escola básica de Paço

Quer nas aulas presenciais, quer nas aulas de Ensino@Distância, o tema Sustentabilidade esteve sempre presente, de forma a incutir hábitos diários que possibilitassem a mudança para um mundo melhor. Com a covid-19, pandemia mundial que nos obrigou a estar confinados, em nossas casas, com as nossas famílias, aprendemos a valorizar mais a vida do Planeta Terra, aprendemos a dar mais importância ao dia a dia, aprendemos a reutilizar e a reciclar com mais frequência, porque a realidade que vivenciamos implicou esta necessidade. Por outro lado, com estas mudanças repentinas, o Planeta quase pareceu desabitado e, assim, conseguiu

rejuvenescer, tornando-se menos poluído. Futuramente, teremos de repensar em certas ações humanas que continuam a destruir o nosso Planeta Azul. Então “Eu, Tu, Nós” já iniciamos a tomada de consciência de que o Planeta é de todos e para se restabelecer o Equilíbrio Ambiental requer o esforço e o contributo de cada um. Neste terceiro período, de E@D, realizamos diferentes atividades, valorizamos a imaginação e a criativi-

dade, valorizamos a reciclagem e a poupança, valorizamos os dias comemorativos como o Dia do Ambiente e o Dia Mundial dos Oceanos. Pequenos gestos fazem a diferença! Sustentabilidade acima de tudo …

Página 7 O Bugio
EB de Paço – Turma P3/4 – Rosa Soares

Jovens Promotores de Saúde em ação

Tivemos conhecimento que algumas famílias da nossa escola estavam a passar por algumas dificuldades económicas devido à pandemia.

Achamos que deveríamos e poderíamos fazer algo!

Sabemos que frutas, legumes e vegetais ricos em vitamina C (entre outras), ajudam a fortalecer o nosso sistema imunitárionão esqueçam, as vitaminas protegem-nos de doenças e decidimos ajudá-las.

Para isso, cada membro do

grupo ficou encarregue de recolher frutas, legumes e vegetais.

Não foi muito fácil, mas também não foi demasiado difícil. Pedimos a várias pessoas, incluindo pais, avós, vizinhos e professores. Uma vez recolhidos os alimentos, separámo-los por 4 cestos (o número de alunos que sabemos que vão à escola buscar o almoço, algumas vezes por semana) e escolhemos um dia para lhos entregar. Eles ficaram muito sensibilizados e temos a

Aquando do período do isolamento social, em virtude da pandemia Covid - 19, alguns alunos foram desafiados a escrever sobre uma visita (ficção) que fizeram a uma quinta.

Deixamos aqui um exemplo do resultado desse trabalho, outros estão acessíveis a partir da

ligação que se segue. Eis a prova que o isolamento social não comprometeu a Criatividade.!!

https://www.calameo.com/ read/0007546898f6f92e78b06

A visita à Quinta da Maia

Na quinta-feira eu fui visitar a Quinta do Sr. Zé Manel que fica localizada na cidade da Maia. Esta foi uma visita de estudo que fiz com a minha turma, na disciplina de Ciências Naturais. O

certeza que estes cestos foram muito úteis.

Para além da ajuda alimentar, o objetivo desta iniciativa foi o de sensibilizar a comunidade para a importância de incluir na sua dieta, alimentos que reforcem o sistema imunitário, tão fundamental na luta contra as doenças e infeções, como por exemplo, o cancro e o coronavírus.

JPS

objetivo era conhecer a vida na quinta.

A camioneta foi buscar-nos à escola e deixou-nos junto do portão principal da quinta. O guia da visita foi o Sr. Zé Manel que nos aguardava junto ao portão.

(Continua na página 9)

Página 8 O Bugio
educar para
saúde
Projeto
a

Entramos na quinta. Havia uma grande avenida que ia dar à casa da quinta. A casa era grande, branca e tinha três pisos. Atrás da casa havia um campo enorme de trigo. Do lado esquerdo da casa, vimos uma horta que tinha alfaces, tomates, batatas e outros. Junto da horta existe um celeiro. Não entramos dentro do celeiro, mas soubemos que ele estava cheio de cereais.

À beira da casa havia um pasto. Lá estava um rebanho, as ovelhas, alguns carneiros e cordeirinhos. As ovelhas estavam brancas porque foram tosquiadas. O guia disse que a lã que retiraram dessas ovelhas ia ser usada para fazer vestuário.

Bicentenário da Revolução Liberal

Cumpre-se em 2020 o bicentenário da Revolução Liberal Portuguesa. Esta teve lugar no Porto, no dia 24 de Agosto de 1820, e foi o início de um período de mudanças significativas, tanto em Portugal como no Brasil.

Na sequência da revolução, o país vai conhecer a sua primeira constituição e abre-se caminho para a lenta e longa conquista de Direitos inalienáveis, como a liberdade e a igualdade.

Aqui fica parte desta História contada com a ajuda dos alunos das turmas A e C do 8º ano da Escola Básica de Sobrado.

I

Ahesitaçãodosportugueses

Poisestavamdescontentes comoestadodanação

VII

ChamaramaestegrupoSinédrio Unem-nosasideiasliberais Queremacabarcomoabsolutismo Easobrigaçõessenhoriais

VIII

FoinoPorto,cidadeburguesa Quetevelugararevolução

Quetrouxeàpopulaçãoportuguesa asuaprimeiraconstituição

IX

Elaboraramaconstituição

Combasenosideaisiluministas

Acabou-seatirania

Eospoderesabsolutistas

X

Afirma-seaigualdadeperantealei Easoberaniadanação

Do lado direito da avenida que dava acesso à casa vimos um galinheiro. No galinheiro havia galinhas, um galo, pintainhos… Frente ao galinheiro estava a vacaria.

Na vacaria estavam muitas vacas, um touro e bezerros. Aqui vimos a ordenha das vacas. Cheirava a estrume.

Ao lado da vacaria vimos o curral. As ovelhas não estavam lá porque tinham sido levadas para o pasto, exceto uma que estava num canto e que acabara de ter cordeiros.

Diogo Rodrigues

EmcumpriroBloqueioContinental Resultounasinvasõesfrancesas Enafugadafamíliareal.

II

Em1807dá-seaprimeirainvasão Desalentadosesembrios, AstemíveistropasdeNapoleão JuntoaoTejoficaramavernavios.

III

NasegundaforamparaoPorto Naterceira,Lisboaeraodestinofinal ForamtravadosnasLinhasdeTorres Nãomaischegaramàcapital

IV

Em1811retiraram-seosfranceses Medo,morteedestruiçãodeixaram Opaíscaiunasmãosdosingleses Pois,oreieacortenoBrasilficaram

V

Liberdade,igualdadeefraternidade Ouvem-seosecosdaRevolução Masnoscamposportugueses Ossoldadosdestruíram-nosopão

VI

Umgrupodevalentesportugueses Preparouarevolução

AcabamcomoAntigoRegime EcomavelhaInquisição

XI

Regressou oreieacorte

DeixandoD.PedronoBrasil nasmargensdoIpirangatestoua suasorte

Eproclamounumgritoviril “Independênciaoumorte”

XII

Parapesardemuitosportugueses OBrasiltornou-seindependente Àluzdoiluminismo

Aliberdadeéparatodaagente

XIII

Nãofosseapandemia

Eobicentenáriodarevoluçãoliberal Teriagrandesfestejos

QuenãocabemnesteJornal

Sugestão

Aproveitem as férias para, em família, explorar a Rota do Porto Liberal. Há muito a descobrir e a apreciar. Aqui fica o link: https://rotaportoliberal.pt/rota/

Página 9 O Bugio
básica de Sobrado
Escola
(Continuação da página 8)

O São João

É uma bela fantasia

Traz alegria ao coração

E passa-se um belo dia.

Dinis Fonseca, 5ºA

Meu querido São João

Que haja muita alegria

Estás no nosso coração E na nossa companhia.

Gabriel Almeida, 5ºB

Ao São João vou cantar Pois é dele este dia

E a todos vou desejar

Paz, amor e alegria.

Luana Monteiro, 5ºB

Este ano o São João

Será bem diferente

Não vai haver confusão

Mas vai ser muito à frente.

Inês Ferreira, 5ºB

Há música no ar

E martelos na mão

Gente a bailar

E sardinhas no pão.

Mª Leonor Rocha, 6ºA

Meu querido São João

Não há noite como esta

Vou comprar um balão

Para ir fazer a festa.

Diogo Meireles, 6ºA

Ó meu rico S. João

Este ano não há bugiada Pelo menos lanço um balão

E faço uma sardinhada!

Helena Ferreira, 6ºA

O São João vai começar

Na marcha eu vou contigo Toda a gente vai dançar Com o seu bom amigo.

Letícia Ribeiro, 6ºA

Ó meu rico São João

Que és do Porto popular Vou comprar um manjerico Para a casa perfumar!

Maria João Carneiro, 6ºA

Bugiada com máscaras Mouriscada com espadas Bugiada a esconder as caras Mouriscada sem piadas

Francisco Santos, 6ºA

São João é um santo popular

O melhor é o de Sobrado Que nós vamos festejar Pois merece ser celebrado.

Inês Dias. 6ºA

São João está a chegar

E traz uns ricos manjericos

Põe toda a gente a dançar E há muitos namoricos.

Daniel Monteiro, 6ºA

No São João, alho-porro e manjerico

É obrigatório comprar

Em casa é que eu não fico Contigo na fogueira vou saltar.

Mariana Ferreira, 6ºA

Ó meu São João, Nós te vamos adorar

Para não nos faltar pão Vamos todos dançar!

Diogo Neves, 6ºA

A noite de São João

É uma noite de folia

Todos na maior animação

Ai, meu Deus, que alegria!

Maria João Moreira, 6ºA

Chegamos ao São João

Noite longa de alegria

Come-se a sardinha no pão

E o fogo parece magia.

Ana Neves, 6ºA

Já chegou o São João

Vamos todos pular

Dançar até mais não

E a fogueira saltar!

Érica Tomaz, 6ºA

Breve história do S. João

O S. João tem um sabor especial na nossa terra, mas aqui fica uma breve história sobre as origens das festas joaninas

O São João é uma festa popular que tem lugar de 23 para 24 de Junho. Oficialmente, trata-se de uma festividade católica em que se celebra o nascimento de São João Batista, mas a festa do S. João do Porto tem origem no solstício de Verão e inicialmente tratava-se de uma festa pagã. As pessoas festejavam a fertilidade, associada à alegria das colheitas e da abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com outras festividades a Igreja cristianizou essa festa pagã e atribui-lhe o S. João como Padroeiro.

In: https://pt.wikipedia.org/wiki/S% C3%A3o_Jo%C3%A3o_do_Porto (Adaptado)

Página 10 O Bugio
Escola Básica de sobrado

Escola Básica de Sobrado

Quero ser teu amigo, Mas sem a liberdade te tirar…

Queres ser meu amigo?

Prometo nunca te deixar sozinho.

Conheço-te há pouco tempo, Mas no pouco parece que foi muito…

E quando alguém fizer check-in Para entrar no teu coração Não tenhas medo, Não há de ser em vão.

Ter um amigo

Torna o mundo mais divertido, Não importa a sua cultura. Mil sonhos e pensamentos Transformam-se numa aventura.

Com a amizade fiz um amigo, É uma grande felicidade, É um remédio,

É incontornável. Nas aulas de História e Geografia de Portugal, quando se está a estudar o período do Estado Novo, ou quando se está a analisar as transformações e a evolução das atividades económicas nos últimos séculos, surgem sempre conversas sobre a vida no tempo dos avós ou bisavós e relatos que estes já fizeram aos mais novos... Com mais ou menos curiosidade, todos têm uma ou outra situação que os mais velhos já lhes contaram e que gostam de contar à turma.

Foi assim que alguns desses testemunhos foram escritos por alunos do 6º D.

Cura o tédio, Coisa rara de se ter. A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas,

É um sentimento de ternura,

É amar e ajudar, É um refrigério,

É estar lá quando é preciso.

Ninguém me compreende como um verdadeiro friend, Onde há perigo, há um amigo, Quando estás vestido a rigor, A tua amizade passa a um grande amor.

Amizade verdadeira, É quem não te abandona. E a distância…

Não diminui a importância da nossa amizade.

Amigo, melhor amigo, Em ti eu confio tudo,

ENTREVISTA À MINHA AVÓ

Para elaborar esta entrevista resolvi fazer a mesma à minha avó materna, Maria Inês, com 68 anos. Gosto muito dela pois ajuda -me muito todos os dias. Aqui estão, pois, as perguntas e respostas da conversa que tive com ela.

Leonor: Olá avó, quantos anos tens e em que ano nasceste?

Inês: Tenho 68 anos, e nasci no ano de 1951.

Leonor: Que tipo de brincadeiras tinhas quando eras criança? E com quem brincavas?

Inês: Jogava à patela com as minhas amigas.

Leonor: Tu ias à escola?

Inês: Sim, ia à escola, aprendia

Até o meu segredo mais obscuro…

A amizade constrói-se E cuida-se como uma planta, Não é falsidade, É alegria quando se encontra um amigo.

Muitas pessoas entram e saem das nossas vidas, Mas só os verdadeiros amigos, Deixarão marcas no nosso coração.

Um amigo é igual a mim, Simples e humano, E a disfarçar com o meu próprio encanto.

E entre estrofes e versos

A nossa vida é poesia!

8ºC-Escola Básica de Sobrado

normalmente.

Leonor: Até que ano estudaste?

Inês: Estive da primeira à quarta classe.

Leonor: Gostavas de ir para a escola?

Inês: Gostava.

Leonor: Quantos irmãos tens?

Inês: Tenho 5 irmãos e eu 6, são 3 rapazes e 3 raparigas.

Leonor: Tens filhos?

Inês: Sim, 1 filha.

Leonor: Com que idade foste trabalhar?

Inês: Fui trabalhar quando tinha 15 anos.

Leonor: Qual era a tua profissão?

Inês: Era operária fabril.

Leonor: Tiveste mais profissões (Continua na página 12)

Página 11 O Bugio

ESCOLA Básica de Sobrado

e em que sítios trabalhaste?

Inês: Era operária fabril na empresa Cifa aqui em Sobrado, depois mais tarde trabalhei como revistadora numa empresa de confeção de vestuário chamada Fertiza.

Leonor: Ó avó, o que é revistadora, e que trabalho fazias na Cifa?

Inês: Revistadora é a pessoa que examina as peças de vestuário depois de feitas, para ver se as mesmas não têm defeitos, antes de serem enviadas para os clientes.

Na Cifa que era uma empresa de fibras (fio para meias e collants) e tinha que que supervisionar as máquinas onde estas estavam a ser fabricadas.

Leonor: Obrigada avó, pelo teu tempo e por responderes às minhas perguntas pois assim fiquei a conhecer melhor sobre as coisas da tua vida.

Inês: De nada minha querida.

Leonor Mesquita Silva, 6º D

Entrevista a Dª Irene Carvalho, nascida a 24-04-1935 (85anos)

A Dª Irene não foi à escola, não sabe ler nem escrever.

Foi trabalhar aos 7 anos para uma quinta. Primeiro começou por guardar o rebanho, depois ia para os campos, de madrugada levava aos moinhos o milho para moer e à noite ia buscar a farinha moída para fazer o pão. Trabalhou nesta quinta até aos 14 anos.

Aos 14 anos a mãe dela, que era

peixeira, foi buscá-la para trabalhar com ela, mas ela não gostava. Então voltou para trabalhar noutra quinta, em Valongo. Nesta altura não ganhavam dinheiro pelo trabalho que faziam, tinham direito a comida e pouca. De mês a mês vinha a casa e os patrões davam uma broa para trazer.

Entretanto começou a namorar e casou-se com 22 anos, com o Sr. Francisco Carvalho. Veio morar para Rebordosa, onde vive até hoje.

A vida era muito difícil. Carregava à cabeça móveis, juntamente com outras mulheres, de Rebordosa ao Porto e regressavam também a pé, por vezes já no fim da gravidez. Quase que não chegava a tempo a casa para ter os filhos.

Trabalhou até ter o 7º filho. Depois deixou o trabalho de carregar móveis à cabeça e dedicouse a tratar dos filhos, da casa e a fazer campos.

Depois ainda teve mais 6 filhos. Conforme iam crescendo, os rapazes, depois de chegarem da Escola, ajudavam o pai que era marceneiro, até à noite.

Foram um casal que, apesar de todas as dificuldades, conseguiu superar as dificuldades e aos poucos construíram uma casa, onde vive até hoje, com uma filha, porque o seu marido faleceu em 2010, bem como dois dos seus filhos...

Sente-se uma pessoa amada por todos os seus filhos, noras, netos …

Pedro Campanhã, 6ºD

Também os avós da Vitória foram à escola até à quarta classe. Com 11 anos já trabalhavam: a avó como empregada doméstica, o avó a aprender a arte de marceneiro. Eram 10 irmãos e tiveram 7 filhos.

A Pedra Negra de ValongoUma História Desconhecida é um documentário cujo tema é a exploração da ardósia nas pedreiras de Valongo e com muito interesse para a compreensão destas temáticas.

Para o visualizar, basta clicar na imagem.

Página 12 O Bugio
(Continuação da página 11)

ESCOLA secundária de valongo

Este ano letivo, pudemos assistir e participar na 2ª edição do Concurso “Let’s quiz, let’s play!”, que teve lugar na Semana Aberta, no dia 20 de fevereiro, e que se destinou aos alunos do 8º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Valongo.

Foi uma forma muito divertida de participar numa atividade lúdicopedagógica, interessante e motivadora fora da sala de aula, possibilitando a aplicação de conhecimentos, no âmbito da língua inglesa, num contexto diferente do da sala de aula, onde o espírito de entreajuda e de equipa estiveram sempre presentes, ainda que com alguma competição saudável à mistura, como convém.

A turma C arrecadou um merecidíssimo 1º lugar, muito renhido, aliás, uma vez que as restantes equipas foram umas excelentes adversárias.

Ainda na Semana Aberta e nas semanas seguintes, teve lugar uma exposição de sacos de pano que foram reutilizados ou feitos de raiz, recorrendo a tecidos usados ou restos de tecidos que deram lugar a um novo propósito. Estes sacos são o produto de um trabalho que segue na continuidade da temática trabalhada transversalmente ,em várias disciplinas, e também em inglês e que se encaixa perfeitamente no tema integrador do nosso Agrupamento de este ano letivo: “Sustent(h)abilidade – o meu…, o teu…, o Nosso planeta...”

Os alunos do 3º ciclo foram convidados a participar, assim como as suas famílias, confecionando, criando e dando uma nova vida aos tecidos existentes lá em casa. Estes sacos estiveram expostos no átrio principal da Escola sede, causando o espanto e lançando a nostalgia naqueles que usaram durante muitos anos os sacos de pano para transportar e guardar o pão fresco, contrariando a prática corrente de guardar este alimento em sacos descartáveis de papel ou plástico que, como sabemos, contribuem para a elevada taxa de poluição e desperdício.

tões da nossa Escola, através do testemunho dos nossos alunos e respetivas famílias.

É de salientar e felicitar a forte participação por parte da turma C, do 8ºano, que aderiu em força e deu mostras de muita criatividade e empenho.

Falta agora saber se a mensagem que se procurou passar chegou à grande maioria da nossa comunidade educativa e se, idealmente, ultrapassou os por-

É que como alguém disse: “Sê a mudança que queres ver no mundo.”

E nós queremos ser agentes conscientes e ativos de mudança …

Página 13 O Bugio

Escola básica de sobrado

Por sugestão da professora de Educação Tecnológica, os alunos do 2º ciclo criaram um verdadeiro batalhão de corona vírus!!

Com os materiais que encontraram em casa, construíram estes assustadores exemplares …

Será que vão vencer o verdadeiro??

Página 14 O Bugio

Escola secundária de valongo

No passado dia 16 de março a escola tal como a vivemos sofreu o impacto da pandemia COVID19 com o encerramento das escolas e as atividades letivas a passarem a ser implementadas numa estratégia remota que com o tempo, os normativos legais, os documentos de apoio, pesquisas e algumas partilhas transformou-se num processo de ensino a distância pela elaboração do projeto de E@D de cada instituição.

No âmbito de prevalência do ponto 1, artigo 2º, do Decreto-Lei n.º 14-G/2020, de 13 de abril

“Na situação de suspensão das atividades letivas e formativas presenciais nas escolas, as aprendizagens são desenvolvidas através da modalidade de ensino não presencial, com recurso às metodologias que cada escola considere as mais adequadas, de acordo com as orientações do Ministério da Educação” tem todo o cabimento a opção acima mencionada.

No meu caso sendo a estratégia de ambiente de sala de aula o trabalho de pequenos grupos cooperativos iniciei uma busca de documentos e trabalhos que evidenciassem formas de implementar esta metodologia de trabalho.

Úteis foram os documentos disponíveis na Internet e depois de refletir em torno dos mesmos decidi implementar a seguinte dinâmica na exploração dos temas sobre os limites, a continuidade e as derivadas por um lado com forte apelo à visualização dos conceitos de ponto aderente,

de limites notáveis, de indeterminações e da continuidade e por outro lado nos conceitos de limite e de operações com limites na exploração de episódios de sala de aula.

Na aula do passado dia 27 de maio escrevia assim na plataforma do Google Classroom

“Hoje vamos explorar o conceito que dá o título a este trabalho e para tal vamos utilizar a plataforma GENEALLY (este recurso encontra-se referido no documento da OCDE do passado dia 30 de março “Um roteiro para orientar a resposta educativa à Pandemia da COVID-19 de 2020” a páginas 60”) seguindo o seguinte link:”

https:// view.genial.ly/5ec776faad9c9e0d 8e205d83/presentationcontinuidade-de-funcoes-11o-ct3 -esv-matematica-a-2019-2020

Podem começar desde já a trabalhar nas propostas que aí constam.

Utilizando as ferramentas de interação lápis para escrita sobre o recurso e partilha do trabalho efetuado, os alunos foram enviando os respetivos trabalhos.

No passado dia 3 de junho iniciar-se-ia a exploração do tema das derivadas com os alunos e atendendo que a aula de 90 minutos estava dividida em primeiros 45 minutos assíncronos e depois 45 minutos síncronos foi disponibilizado um recurso desenhado na plataforma da ted lessons para os primeiros 45 minutos assíncronos.

https://ed.ted.com/on/nyl3juIm

Página 15
O Bugio

No qual a partir do visionamento do vídeo “O que raio é uma derivada?”, de Inês Guimarães disponível no canal do YOUTUBE MATHGURL e acessível em https://youtu.be/82OmGoShSvE (os alunos foram confrontados com a noção intuitiva de derivada quando lhes é pedido que peguem numa calculadora gráfica e que depois de traçarem a representação gráfica duma função, fazendo sucessivos zooms in a função quase se confunde com uma reta, o que não acontece quando a função módulo nas proximidades do vértice, o que faz supor que “as derivadas e as funções em bico sejam inimigas figadais) sobre a derivada duma função num ponto foram elaboradas três questões de resposta curta recorrendo a duas apliquetas do GEOGEBRA para que os alunos recordassem as duas anteriores definições de declive duma reta e deste modo ficassem empoderados para a nova aproximação ao conceito de declive utilizando as noções de taxa média de variação e de taxa de variação.

Aproveitando o tópico de aprofundamento da plataforma ted e recorrendo a uma outra apliqueta do GEOGEBRA efetuou-se a transição para a formalização do conceito de derivada duma função num dado ponto com recurso à noção de limite e voltando à análise agora mais formal do porquê da função módulo de x não ter derivada para x=0.

No tópico de discussão da plataforma foi lançado o seguinte texto:

Aplicação da noção de derivada

No passado dia 8 de abril depois duma reunião entre especialistas e forças políticas ganhou relevo a expressão de que o pico da curva epidemiológica tinha sido passado. Entre os que se referiram ao assunto podia ler-se: "Estão a falar do Pico de Novos Casos que ocorreu a 30 de Março com 1035 novos casos num só dia. A confusão deve ser esta. Sim, está-se a confundir a função com a sua derivada. Mas esse tipo de conhecimento não é

exigível nem a jornalistas nem ao público em geral. Só veio lançar nevoeiro. Não, O PICO AINDA NÃO PASSOU. Passou o pico do nº de novos casos diários, é uma grande notícia, mas o pico no nº de transmissores que andam por aí ainda está para vir. “Agora que exploraste o conceito de derivada reflete em torno desta questão…

Que os alunos abordaram numa animada reflexão à luz do que tinham explorado até ao momento:

A finalizar efetuou-se a institucionalização de conceitos recorrendo ao tópico de finalmente da plataforma ted lessons com a disponibilização do vídeo disponível em

https://youtu.be/_VK-k03vbpY sobre este tema.

Página 16 O Bugio Escola Secundária de Valongo

Escola

O trabalho dos alunos fica disponível para o docente na sua área na plataforma.

Sendo o acesso a esta plataforma efetuado mediante um registo que pode ser feito com recurso aos dados duma conta google do interessado:

Para os segundos 45 minutos em sessão síncrona os discentes seriam instados, recorrendo a papel, lápis e régua, a “Para a aula síncrona vais necessitar de duas folhas brancas A4, material de desenho em particular uma régua e material de escrita nomeadamente lápis e borracha. Numa das folhas deverás desenhar uma parábola com a concavidade voltada para cima sem referencial. No ramo do lado direito a dois terços de altura marca um ponto e designa-o por A. No ramo do lado esquerdo a um terço de altura marca um ponto e designa-o por B. Com a régua traça uma reta que passa pelos dois pontos. Vai deslocando o ponto B em direção ao ponto A e

vai traçando as retas que passam pelos dois pontos obtendo assim várias retas secantes à parábola. O que acontece quando o ponto B se sobrepõe ao ponto A? O que podes dizer sobre os valores dos declives das diferentes retas.

No verso desta folha repete o processo mas trocando as posições iniciais dos pontos nos dois ramos da parábola. O que podes dizer sobre o sinal dos diferentes declives das retas?

Na segunda folha repete os procedimentos mas com a parábola com a concavidade voltada para baixo.”

No entanto, um dos alunos no dia anterior ao da implementação da aula informou-me que teve um acidente de que resultou lesões graves nas mãos e que por tal motivo estava limitado quanto à manipulação de suportes físicos, tendo escrito: “Estou com ambas as mãos aleijadas gravemente e custa usar o lápis ou caneta.”

Desta forma no google classroom foi escrito:

“Dado que um dos vossos colegas está gravemente incapacitado das mãos deixo uma possibilidade de interação com menor esforço recorrendo ao Geogebra classroom:

Aqui podes aceder a uma simulação da situação anterior: https://www.geogebra.org/ classroom/r45kp8mc

Aqui podes aprofundar um pouco mais a noção de derivada duma função num ponto: https://www.geogebra.org/ classroom/vhw7w3tf

Nestas salas do Geogebra classroom que se iniciam com uma apliqueta e sobre as quais se podem elaborar questões de escolha múltipla ou de resposta curta permitem que o trabalho dos alunos fique disponível para o docente.

Ou ao Robocompass

http://www.robocompass.com/ share?id=vf0xj6bz5wf5

No final o aluno referiria: "Obrigado por arranjar uma plataforma onde eu tenha mais facilidade. Abraço"

Página 17 O Bugio
secundária de valongo

Escola

Hoje em dia, a Europa vive dias difíceis e o combate à pandemia do Covid-19 é um desafio comum para os países europeus. É importante manter a união e a solidariedade entre todos, e por isso, a proteção dos cidadãos e das cidadãs é uma priori-

dade absoluta. A resposta europeia tem que estar imbuída de um espírito de solidariedade e coesão.

Nesse sentido, o Clube Europeu do AEV considerou relevante este ano assinalar o Dia da Europa abordando o tema. Foi feito através da plataforma Zoom, um debate com os alunos sobre a importância de sermos portugueses e pertencermos à Europa, onde a cooperação está a demonstrar ser primordial, pois este vírus não conhece fronteiras, não tem cor de pele nem nacionalidade. Para validarmos a nossa reflexão, os alunos propuseram a elaboração de trabalhos para comemorar o dia.

Esses trabalhos consistiram na análise dos dados sobre a problemática e a expansão do fenómeno do Covid-19 na Europa, em Portugal e no concelho de Valongo, na elaboração de mensagens e poemas de incenti-

vo à prevenção do vírus, e na adaptação de uma letra ao hino da Alegria, que os alunos interpretaram.

Hoje foi o dia de apresentação dos trabalhos desenvolvidos. À hora marcada através da plataforma Zoom, aconteceu a conversa sobre “O Covid na Europa”, os alunos mostraram individualmente os trabalhos produzidos.

Esta atividade foi dinamizada pelo Clube Europeu e Biblioteca escolar do AEV com o apoio de

outros professores. A conclusão perpassou a mensagem que temos que estar confiantes que após ultrapassar a crise do Covid-19, a Europa estará ainda mais forte e unida.

Página 18 O Bugio
secundária
de valongo
À conversa ”O Covid na Europa” Helena Esteves Lobo
“Foi o tempo que passava como nunca se passasse”

O 9.º B da Escola Secundária de Valongo construiu, com a professora da disciplina de História, um Padlet com letras de

canções e poemas à volta do tema do 25 de Abril. O Padlet foi continuado e desenvolvido ao longo do 3º período.

Pode ser visualizado a partir do seguinte link:

https://padlet.com/celiarego400/ q0v2apvjm6qp

No início deste ano letivo, os alunos dos cursos profissionais, em conjunto com a docente de português, Isabel Gaspar, decidiram realizar um livro com textos e ilustrações subordinado ao tema do Agrupamento “Sustent(h)abilidade.”

O resultado do trabalho desses alunos pode ser consultado a partir deste jornal. Para isso, basta clicar na imagem ao lado.

Página 19 O Bugio
Escola secundária de valongo

Provavelmente muitos de nós estaremos a precisar de umas férias do digital. Neste contexto, a sugestão que fazemos para este período de férias é que procuremos no sítio do Instituto de Conservação da Na-

tureza disponível a partir do endereço que se segue

http://www2.icnf.pt/portal/ap um local onde possamos usufruir de espaço, ar livre, sol, com poucas pessoas e que nos possa dar ener-

gias para começarmos um ano letivo que desejamos vivamente possa ser vivido, sem Covid, nas nossas escolas.

Alguns desses locais são bem próximos do concelho de Valongo...

A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um número de “O Bugio”, o nosso muito obrigada. A toda a Comuni-

Ficha técnica

Propriedade: Agrupamento de Escolas de Valongo

Equipa de coordenação: Maria Manuela Antunes e Maria do Céu Moura

Colaboração: professores, alunos e encarregados de educação.*

Boas Férias!

Morada: Rua de Fijós 4440334 Sobrado

*os artigos são da responsabilidade dos seus autores.

Página 20 O Bugio passatempos

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.