Jornal Escolar "O Bugio" - Edição de março de 2017

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Ano XXI

Nº 61

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Agrupamento de Escolas de Valongo

Destaques desta Edição

Editorial

Em cada uma das nossas escolas, o segundo período letivo foi tempo de aprendizagem, de conhecimento, de construção de saberes... tempo de alegrias e angústias, tempo de trabalho, tempo de crescimento… tempo de (trans) formação e desenvolvimento.

Em contextos e ambientes diversos, todos e todas foram encorajados/as a dar o seu melhor.

A Semana Aberta do agrupamento foi, como de costume, um importante momento deste período, com a realização de uma diversidade de atividades abertas à comunidade e, sobretudo, uma oportunidade de se mostrar o trabalho realizado nas escolas do agrupamento.

O tema integrador deste ano, Interculturalidade, inspirou o cortejo de Carnaval. Crianças e jovens fizeram-nos viajar pelos diferentes continentes, diferentes países e diferentes culturas. A cor e a alegria encheram as ruas de Sobrado.

Alunos/as de Erasmus e professores/as têm trabalhado com os nossos/as alunos/as, valorizando a arte, a música, a consciência cívica e dos direitos humanos, a ecologia, … a utopia, no âmbito da parceria com a Universidade do Porto.

Vinda dos Estados Unidos, acolhemos a assistente Emily Szabo no âmbito do programa das escolas bilingues em Inglês e do programa Teach Abroad. As suas experiências e diferentes vivências contribuirão, com certeza, para enriquecer as aprendizagens dos/as nossos/as alunos/as.

Enquanto os/as alunos/as dos cursos profissionais e vocacionais iniciaram as respetivas formações em contexto de trabalho e prática simulada, já se preparam as provas de aferição, as provas finais e os exames nacionais.

Todos/as, alunos/as, encarregados de educação, pessoal docente e não docente, se envolveram no plano de atividades do agrupamento.

Mas agora é tempo de descanso e de recarregar energias. Páscoa feliz a todos e todas!

Edição de março 2017

NOTÍCIAS da BIBLIOTECA

Janeiro é um mês longo. O inverno está para durar. Sabe bem o aconchego dos livros…

Aproveitámos para convidar o Cabo Vicêncio e as representantes da CPCJ para virem até à Biblioteca falar com os alunos sobre o respeito, a responsabilidade, os valores humanistas e regras básicas de convivência. Saber usar com segurança a Internet (particularmente o Facebook), respeitando a privacidade dos outros, não ter comportamentos violentos em nenhuma situação, muito menos no namoro!, foram algumas das temáticas abordadas nestas sessões.

Fevereiro passou a correr com o Dia dos Namorados e dos Afetos, com o Carnaval e a Semana Aberta. Na Biblioteca estiveram patentes várias exposições de trabalhos dos alunos

realizados nas aulas de Educação Visual dos 2º e 3º ciclos, de vulcões construídos no âmbito da disciplina de Ciências Naturais do 7º ano e ainda uma exposição de máscaras do Mundo realizada no âmbito da atividade

colegas do 6º ano. Esta iniciativa, preparada nas aulas de História, teve um grande impacto nos alunos mais novos, que compreenderam muito melhor este período tão negro da História do Homem.

“Desfile de Máscaras” que decorreu no último dia da Semana Aberta.

“O Holocausto: aprender com o passado, ensinar para o futuro” foi o tema que os alunos do 9º ano estiveram a apresentar aos

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Notícias da biblioteca

Ainda na Semana Aberta, um grupo de alunos do 5º C esteve a experimentar “dar vida” a fantoches. Parece que gostaram e querem repetir!!!

alunos participantes estão de parabéns.

E como não esquecemos os mais pequeninos, alunos e professores do Pré Escolar e do 1º ciclo assistiram à representação de “João e o Pé de Feijão” pelo Grupo de Teatro de Marionetas ”Partículas Especiais” E gostámos muito!!!

Arquitetura, pintura e escultura

Trabalhos realizados pela aluna Íris Mesquita, da turma C-S, do 8º ano, no âmbito de uma pesquisa sobre as manifestações artísticas da Arte Barroca. Aqui podemos ver reproduções detalhadas da Igreja da Ordem do Carmo, no Porto; a “Menina dos Brincos de Pérola” de Vermeer e O Busto “Anima Dannata” de Bernini.

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Feliz Páscoa e boas leituras!! Profª Manuela Antunes

Biblioteca da Escola Secundária de Valongo

INICIATIVAS

Livro do Mês - rubrica que pretende dar a conhecer uma obra e alguns aspetos da vida de um autor. Foram escolhidos:

“O ano sabático” de João Tordo, vencedor do Prémio José Saramago em 2009, conta a história difícil e conturbada de um contrabaixista de jazz que regressa a Lisboa para encontrar o equilíbrio emocional junto da família.

“O traficante” de Robert Muchamore é uma viagem ao submundo da droga levada a efeito por um agente infiltrado.

“A parábola do cágado velho” de Pepetela, galardoado com o Prémio Camões, é uma reflexão sobre a felicidade e os seus limites, com a guerra sempre à espreita.

EFEMÉRIDES

No dia dois de fevereiro teve lugar, na Biblioteca da Escola Secundária de Valongo, a apre-

O Fábio foi aluno da Escola Básica de Sobrado e tirou o curso na Escola de Belas Artes, no Porto. Encontra-se, agora, a desenvolver um projeto com o Centro de Documentação da Bugiada que envolve, também, as crianças das Escolas de Sobrado e cujo trabalho final resultará numa instalação temática que irá estar exposta no referido Centro.

sentação do livro infantil “O lugar do i” da autoria de Cândida Margarida Neves que já lecionou nesta escola.

Entre 27 e 31 de março decorreu a 11ª edição da Semana da Leitura da qual fará parte o concurso de leitura expressiva da disciplina de Português, uma exposição que motiva para o prazer da leitura, um recital de poesia, entre outras atividades.

Aproveitando o tema aglutinador do Agrupamento – Interculturalidade – as comemorações da Semana Aberta e a proximidade da pausa letiva de Carnaval, o que resultou numa conjugação feliz de acontecimentos, a Biblioteca da Escola Secundária de Valongo apresentou duas exposições alusivas aos temas referidos. A primeira, pretende mostrar a diversidade cultural do concelho através da festa da bugiada, em S. João de Sobrado, a qual remete para as lutas entre mouros e cristãos pelo território português; a segunda, sobre o

Com algumas turmas do 2º ciclo da Escola, o Fábio demonstrou como se fazem flores coloridas de plástico. Para além do aspeto decorativo, é uma forma de se reutilizar este material. Os alunos gostaram de aprender esta técnica.

Profª Manuela Antunes

enterro do João celebrado na freguesia de Ermesinde e que é aproveitado pela população que, em tom jocoso e brejeiro, deixa indicações e críticas ao poder político daquilo que gostava de ver realizado. A outra exposição é sobre a celebração do Entrudo Chocalheiro, em Podence (Macedo de Cavaleiros), festa muito colorida, muito genuína que se prende com a influência celta na nossa cultura.

DIVERSOS

A Biblioteca da Escola Secundária de Valongo continua a receber novas espécies bibliográficas que enriquecem o seu espólio as quais, após catalogação, estão disponíveis para consulta.

A sua página do Facebook é atualizada regularmente e, desde já, a equipa agradece todas as visitas e sugestões.

Profª Isabel Ferreira

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Já viram a maçada? Agora que estavam mesmo a acabar de recuperar a (boa) forma física (e o peso) depois dos “doces pecados” natalícios, vêm chegar a Páscoa, com os seus folares, pão de ló, amêndoas, …..

Este período, que em Janeiro parecia enorme, afinal passou num instante!

Em relação às atividades desportivas houve quantidade e qualidade; a equipa de Basquetebol feminino continuou a afirmar-se como um adversário a ter em conta e apurou-se para a fase dos segundos, que terá lugar durante o terceiro período; os nossos representantes no Ténis de Mesa têm brilhado nos quatro encontros já realizados, só soçobrando frente aos adversários federados, encontrando-se bem posicionados no ranking; na Natação continuamos a levar um extenso grupo de nadadores, juntando alunos, a dar ainda as

Desporto escolar

primeiras braçadas, com outros quase “profissionais”, e voltamos a ter a preciosa colaboração dos vossos colegas do “Clube de Natação de Valongo”.

Ainda a nível externo voltamos a estar presentes no Corta Mato da CLDE do Porto, que após alguns anos “fora” voltou a ser disputado no Parque da Cidade, e os vossos colegas tiveram, uma vez mais, um desempenho muito meritório com as equipas femininas de Infantis A a conseguir o 33º lugar, entre setenta e oito escolas, as Infantis B o 53º lugar em oitenta e oito escolas e as Iniciadas a terminar em 45º lugar no meio de sessenta e nove escolas; a equipa masculina de Infantis A conseguiu o 45º lugar em oitenta e duas escolas, os Infantis B terminaram no 37º lugar entre noventa e cinco escolas, tendo os Iniciados feito o 35º lugar no meio de oitenta e duas escolas e, finalmen-

te, os Juvenis fizeram o 28º lugar em confronto com mais cinquenta e duas escolas.

Individualmente são de salientar a Ana Martins (5ºA) que terminou a sua prova em 57º lugar, o João Gonçalves (7ºD) que foi 23º e a Nataliya Deyneka (9ºB) que ficou em 77º lugar.

Já “dentro de portas” disputaram-se, durante a Semana Aberta, os Torneios Inter Turmas. começando pelos mais pequenos, o 5ºC venceu o Torneio de Futsal do 5º Ano, ao passo que, no Andebol, o 6ºA e o 7ºB foram os grandes vencedores; o 8ºC venceu o Torneio de Basquetebol em Sobrado e, na deslocação à Secundária de Valongo, os primeiros 2 lugares foram para os “nossos” 9º D e 9º B!

Agora vejam lá se não se “esticam” no consumo de doces para não terem de “sofrer muito” nas aulas de Educação Física do 3º período.

Prof. Rui Castro

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Sobre o tema INTERCULTURALIDADE, os meninos de todas as cores saíram à rua num alegre e colorido cortejo de Carnaval. As crianças do jardim de infância da Balsa vestiram trajes típicos da China, complementando, assim, o trabalho desenvolvido na sala!

Assinalámos o dia de S. Valentim com o tema "Os afetos". Ouvimos a história "A ovelhinha que veio para o jantar", contada pela prof.ª Manuela. Esta história fala da amizade improvável entre dois seres (um lobo e uma ovelha), mas graças à ternura da

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Escola básica da balsa

ESCOLA básica da balsa

gado de educação. Os livros já trabalhados na sala de aula foram: “O rapaz que tinha medo”, de Mathilde Stein; “A princesa da

chuva,” de Luísa Ducla Soares; Bernardino,” de Manuela Bacelar; “A ovelhinha preta”, de Elisabeth Shaw; “Fala bicho”, de Vio-

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leta Figueiredo e “O sonho de

ESCOLA BÁSICA DE CAMPELO

No dia 24 de fevereiro, as Escolas de Sobrado reuniram-se na EB 2,3 para realizar o desfile de Carnaval, percorrendo as principais ruas da freguesia. De acordo com o tema “Interculturalidade”, os alunos da nossa turma foram fantasiados de esquimós e festejaram o Carnaval com muita alegria e satisfação.

Durante o percurso do desfile carnavalesco cantámos canções alusivas à temática e lançámos serpentinas e confetis. Tal como nós, também os outros participantes estavam engraçados e divertidos, como é natural nesta época.

Turma C1

O bicho-pau é um inseto da ordem Phasmatodea e popularmente denominado bicho-pau por apresentar uma incrível similaridade com um fragmento de madeira. Através da camuflagem, adapta-se à natureza de uma forma brilhante. O seu habitat natural é nas regiões norte e leste da América do Sul, é ovíparo e alimenta-se de ervas, folhagens e rebentos.

A reprodução de um bicho-pau que vemos na fotografia está exposta no cantinho das Ciências, na Biblioteca da Escola Básica de Sobrado

Fonte: InfoEscola

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Aprender é divertido!

Conta-me uma história… Hoje és tu, amanhã serei eu!

O Rafael a verificar o texto para a sua BD e a prancha em fase de construção.

Aprendizagem

colaborativa: a Ana a pensar na construção do texto, ao passo que a Inês realiza uma ilustração da futura obra literária.

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básica de campelo
ESCOLA
Turma C1/2

Projeto SOBE no Jardim de Infância

No dia 24 de março tivemos a visita de três alunos JPS (Jovens Promotores da Saúde), da Escola Básica de Sobrado que, acompanhados da professora Fátima Araújo, dinamizaram uma sessão de sensibilização sobre saúde oral. Esta atividade integra-se no desenvolvimento do Projeto Sobe (Saúde Oral Bibliotecas Escolares) e visa promover ou consolidar hábitos e comportamentos saudáveis. Os alunos JPS fizeram a leitura de duas histórias -“Os crocodilos não lavam os dentes” e Kiko, o Dentinho de Leite” - e conversaram com as

crianças sobre o tema, salientando a importância de escovar os dentes. As crianças realizaram ainda dois trabalhos de expressão plástica – coloriram e desenharam. Por fim, foi distribuído, a cada criança, um KIT de Higiene Oral (copo, escova e dentífrico).

Ficámos contentes, porque embora já fizéssemos a escovagem dos dentes no Jardim de Infância, agora temos, todos, o KIT SOBE!

No âmbito do tema

“Interculturalidades”, a nossa escola convidou os pais dos alunos de nacionalidade venezuelana para falarem um pouco sobre a gastronomia da Venezuela. Eles prontificaram-se a confecionar “arepas”, que é um pão muito utilizado neste país.

Este pão é feito com farinha de milho, sal e água e o recheio é tudo aquilo que nós quisermos (queijo, fiambre, paté de fiambre, carne picada estufada, vitela estufada…).

Estes pais fizeram pão para

todas as crianças e alunos da escola, na nossa cantina. Os pães ficaram muito saborosos e foi uma delícia ver-nos a comêlos no nosso lanche da tarde.

Muitos de nós levou a receita para casa e fizemos este tipo de pão com os nossos pais.

Escola Básica de Fijós

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Básica de fijós
Escola

Escola Básica de Fijós

Os alunos da turma F3/4 da Escola Básica de Fijós construíram, com muita imaginação e criatividade, sistemas solares que estiveram expostos na Biblioteca desta Escola.

Aqui está uma boa sugestão para passar umas tardes em família e todos ficarem a conhecer melhor os nossos vizinhos do espaço…

Vale a pena visualizar os trabalhos através da ligação que se segue: https://drive.google.com/file/d/0B3n6QPd2Df5MHFuVXEwUTV0bmc/view? usp=sharing

Nós, os alunos do 4º ano, da Escola Básica de Fijós, fomos colocar a mão na massa, ou seja, participar num workshop sobre o fabrico do pão, na Escola Secundária de Valongo.

Começámos por aprender quais os ingredientes necessários para o fabrico do pão (água, sal, fermento, farinha e melhorante). Depois de tudo muito bem misturado na amassadeira, os formadores pediram-nos que

fizéssemos bolinhas com a massa, para de seguida as passarmos num tabuleiro com água. No final, mergulhámos a massa num tabuleiro com sementes e colocámos no forno.

Enquanto o pão cozia fomos para uma sala e vimos uma experiência divertida sobre a ação do fermento no pão.

Os alunos do curso de pastelaria e restaurante/bar apresentaram vários tipos de cereais e de sementes que se pode acres-

centar à massa do pão: chia, sésamo, girassol, linhaça, trigo e centeio. Também provámos diferentes tipos de pão que estavam uma delícia!!

Por último, assistimos a um filme engraçado sobre o fabrico do pão. No final da visita recebemos pão e biscoitos.

Este workshop foi bastante interessante, pois aprendemos imensas coisas sobre o pão.

Os alunos

da turma F3/4

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Escola básica de Paço

escolar de Paço fantasiaram-se de meninos castanhos, aqueles que são designados de árabes. Na terra deles há camelos e dromedários e até nos podemos cruzar com o menino Ali que diz: “ É bom ser castanho, como a terra do chão, os troncos das árvores... é tão bom ser castanho como um chocolate.”

Foi bom andar no “reino das arábias” com o nosso camelo Areias, pelas ruas de Sobrado. E, na verdade, Sobrado está habituado a ser percorrido por mouros.

temática do Agrupamento para este ano letivo 2016/17 – Interculturalidade. Desta forma, os Educadores/Professores reconhecendo a multiculturalidade na sua sala e promovendo intercâmbio entre as diferentes culturas, contribuirão para a formação de crianças interculturais para acolher o diferente como distinto, sem superioridade nem inferioridade, e acreditando que a riqueza está na diferença.

A Interculturalidade fez-nos conhecer a história de “Meninos de todas as cores” de Luísa Ducla Soares. Assim, no Carnaval, os meninos do grupo do pré

“Para lá das janelas”

Este projeto de Departamento da educação pré-escolar e 1º ciclo EB nasceu no âmbito da

No Jardim de Infância de Paço cada criança criou um caderno individual que durante o 1º período foi preenchendo de registos diversos. Convidámos os alunos da professora Fernanda Pereira da Escola Portuguesa de Luanda para abraçarem o mesmo projeto. Foi assim que no Natal os cadernos viajaram até Angola e de lá chegaram cadernos de diversos meninos para serem recebidos, admirados e explorados por nós. Foi muito engraçado ler o que os nossos amigos de Angola escreveram e desenharam. Pouco a pouco fomos registando curiosidades portuguesas nos cadernos dos nossos amigos e procurando conhecer um pouco mais de África. No período de Carnaval debruçámonos sobre as máscaras africanas.

Na Páscoa todos os cadernos viajarão de novo, entre Sobrado e Luanda, regressando aos seus autores.

Raquel Alves

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Escola básica de Sobrado

No dia 11 de janeiro, os alunos do 5º ano da Escola Básica de Sobrado foram a uma visita de estudo ao Porto.

Durante a manhã visitámos o Museu das Descobertas que é um museu interativo dedicado aos Descobrimentos.

Neste espaço assistimos a um filme sobre os navegadores portugueses que partiram rumo ao mundo desconhecido.

De seguida, visitámos várias salas onde existiam exposições interativas sobre os vários tipos de barcos e instrumentos usados pelos navegadores e sobre a vida dos navegadores. Foi possível ver o local - estaleiro - onde se construíam as naus e os tipos de alimentos que os navegadores comiam durante as viagens. Outra sala simulava o interior de um barco.

Ainda andámos de barco e visitámos um cenário da conquista de Ceuta, o Adamastor, o monstro marinho que os portugueses venceram, as florestas tropicais, a chegada à Índia, en-

tre outros.

O que eu mais gostei foi da viagem de barco pelos diferentes locais onde os navegadores passaram e deixaram as suas marcas.

À hora do almoço fomos ao parque da cidade fazer um piquenique.

Da parte da tarde fomos a Serralves, à Casa cor de rosa, onde participámos numa oficina na antiga cozinha da casa. A atividade tinha várias etapas: primeiro, com tule e fita cola tínhamos de fazer uma escultura con-

temporânea. Em seguida, trocávamos de lugar e conforme a estátua que nos calhasse, tínhamos que a desenhar. Numa terceira etapa, numa folha de papel vegetal, tínhamos de desenhar uma partitura gráfica daquilo que havíamos desenhado.

Por fim, trocámos os desenhos todos e, aplicando o conhecimento sobre o que era uma partitura gráfica, inventámos sons com objetos reciclados que nos deram e fizemos uma performance.

Os grupos realizaram trabalhos com muita criatividade. Passámos um tempo muito bom juntos.

No final, senti que esta foi uma oportunidade única e diferente e não houve nada que eu não tivesse gostado.

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Ana Rita, Beatriz Silva, João Pedro, 5ºA Convívio no Parque da Cidade

ESCOLA básica de sobrado

André: Professora, andei a pesquisar e não percebi muito bem o que são mutações.

Professora: As mutações são alterações súbitas ou espontâneas no material genético, ou seja, nos genes e cromossomas de um determinado ser vivo. Por exemplo, o albinismo e a trissomia 21 são mutações.

Clara: Mas, e as evoluções? Qual é a diferença entre mutação e evolução?

Professora: A evolução deriva das mutações. Vamos imaginar que há um ser vivo de uma determinada espécie que herdou

os genes da geração anterior, mas estes alteraram-se.

Clara: Este processo é uma mutação.

Professora: Exatamente! Agora, vamos imaginar que o ser vivo, após nascer, adaptou-se às características do meio, sobrevivendo. A partir daí, todas as gerações dessa espécie nasceram com mesmas alterações do material genético.

André: Assim, passa a chamar-se evolução. E se o ser vivo que sofreu a mutação não se adaptar ao seu habitat?

Professora: Se ele não se habituar ao habitat, não se reproduz ou até morre, não passando à próxima geração o seu genoma. Se todos os seres vivos da espécie não se adaptarem e morrerem, desaparecem por completo do planeta, provocando a extinção.

Clara: Então podemos concluir que a mutação, a evolução e a extinção estão relacionadas entre si.

Lara Rocha, nº15, 8ºB

Nós, os alunos JPS (David, Mónica, Sara, Inês, Luís e Filipa) fomos às escolas do 1º ciclo falar sobre higiene oral. Lembrámos, aos nossos colegas mais novos, que devemos lavar os dentes todos os dias, que comer gomas “só quando o rei faz anos” e que, se não tivermos cuidado ,ficamos com cáries.

Fomos acompanhados, nestas sessões, pelas Professoras Fátima Araújo e Manuela Antunes.

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David, 8º B-S

Escola Básica de Sobrado

No âmbito da disciplina de História, os alunos de 7º ano realizaram uma pesquisa sobre “Deuses, Heróis e Mitos na Grécia Antiga”. Deixámos-vos aqui, um desses trabalhos, o Mito de Pandora recontado pela Ana Luís, do 7ºD.

Em tempos muito longínquos, não existiam mulheres no mundo, apenas homens, que viviam sem envelhecer, sem sofrimento, sem cansaço. Quando chegava a hora de morrerem, faziam-no em paz, como se adormecessem simplesmente.

Mas um dia, Prometeu roubou o fogo, a que só os deuses tinham acesso, e deu-o aos homens para que também eles pudessem usufruir desse bem, na defesa contra os animais ferozes, na confeção dos alimentos, na garantia de aquecimento nas noites frias.

Ora, o rei dos deuses não podia deixar passar em branco o que Prometeu lhe fez, portanto concebeu um castigo terrível para a humanidade.

Mandou então que, com a ajuda de Atena e Hefesto, se criasse a primeira mulher, Pandora, e cada um dos deuses dotou-a com uma das suas características: Afrodite deu-lhe beleza e poder de sedução; Atena fê-la inteligente e concedeu-lhe a habilidade dos trabalhos femininos; mas Hermes deu-lhe a capacidade de mentir e de enganar os outros.

Zeus ofereceu-a então de presente a Epimeteu, que era irmão de Prometeu. Epimeteu, sem pensar duas vezes e contrariando a advertência do irmão, que lhe dissera que nunca aceitasse nenhum presente vindo de Zeus,

ele deixou-se seduzir pela bela Pandora e casou-se com ela.

Pandora trazia consigo um presente dado pelo pai dos deuses: uma caixa, a caixa de Pandora, bem fechada, que estava proibida de abrir. Mas, roída pela curiosidade, um dia decidiu levantar só um bocadinho da tampa, para ver o que lá se escondia. De imediato, dela se escaparam todos os males que até aí os homens não conheciam: a doença, a guerra, a velhice, a mentira, os roubos, o ódio, o ciúme, … Assustada com o que fizera, Pandora fechou a caixa tão depressa quanto pode. Mas era demasiado tarde, todos os males haviam invadido o mundo para castigar os homens. Lá muito no fundo da caixa, restara apenas uma pequena e tímida coisa, que ocupava muito pouco espaço, a esperança. Por isso se diz que “a esperança é a última a morrer” ou “Quando se perde tudo, resta a esperança”.

Ana Silva, 7ºD

Este ano letivo, a visita de estudo das turmas do 6º ano foi ao Museu do Carro Elétrico, no Porto

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Escola Básica de Sobrado

É o segundo ano que os professores de Ciências Naturais, do 7º ano, dinamizam o concurso de vulcões. E tem sido um sucesso! Estiveram a concurso mais de 30 vulcões que os alunos construíram com grande imaginação. E aqui apresentamos os vencedores:

1º prémio: Beatriz Bento, Joana Guedes, Joana Bessa e Raquel Silva, 7ºB ; 2º prémio: Ana Luís e Maria Bento, 7ºD; 3º prémio: Alexandre Ferreira, Bruno Moreira e Édi Pinto, 7ºB ;

Foram contados 276 votos, o que demonstra uma excelente participação da comunidade educativa.

Grupo de Ciências Naturais

No último dia da Semana Aberta, e para dar energia aos alunos que iam participar no Desfile de Máscaras, os professores de línguas, com a colaboração de outros colegas, ofereceram um lanchinho multicultural a todos os alunos da Escola.

Foram apreciados bolos típicos de Portugal, Inglaterra e França, tais como scones, tartes, croissants

Prof. Cristina Pimenta

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Escola Básica de Sobrado

O meu nome é Rita, tenho 10 anos e vivo com os meus pais e a minha irmã.

Eu gosto muito de viver com eles, pois temos uma relação muito forte. A nossa família é muito unida, respeitámo-nos uns aos outros e ouvimo-nos.

Quando eu estou com eles sinto-me bem, porque me ajudam a crescer, a aprender e, se estiver com algum problema, posso contar sempre com eles para o resolver.

Eu adoro a minha família do fundo do coração!

Rita Sousa, Nº 23

No entanto, eles andam sempre com alguém e eu ando, normalmente, sozinho, porque tenho um feitio difícil, mas gosto deles na mesma.

Posso concluir que eles brincam muito comigo e ajudam-me a crescer ao lado deles. Eu gosto muito dos mais velhos.

O meu adulto preferido é o meu pai.

Lindoro, Nº 14

quando preciso, especialmente, a minha mãe.

Eles não valorizam muito as minhas qualidades. E eu não falo muito com eles sobre o que sinto, mas se fosse sobre alguma coisa muito importante, tal como, alguém me roubar ou bater na escola, eu diria isso aos meus pais ou à Direção da escola.

Pedro Monteiro, Nº 22

O meu nome é Afonso e tenho 11 anos. Vivo com os meus pais e a minha avó.

Na minha opinião, eu sou respeitado pelos adultos. Eles só me provocam se eu os provocar.

Eu sou muito amigo deles. Jogo bola com eles mas, quando preciso de ajuda, eles não me ligam nenhuma. Quando quero dizer-lhes o que sinto, eles dizem “não me interessa”. Contudo, sou ouvido por eles nos momentos mais necessários.

Eu gosto de os ter por perto.

Olá, sou o Pedro, tenho 10 anos e neste texto vou falar sobre a relação que tenho com os adultos.

Eu acho que não sou ouvido pelos adultos, quando dou opiniões aos meus familiares mais velhos ou como quando estou a falar com o meu pai e ele só diz “Ha, ha…”. Não fala comigo, quando estou a falar para ele.

Eu gosto de ter os adultos por perto, como quando estou sozinho… Vou à procura deles. Eles ajudam-me nas dificuldades,

O meu relacionamento com os adultos é bom e eu penso que eles são as pessoas que mais ajudam as crianças, por exemplo, a desabafar os seus problemas e outros assuntos que queiram partilhar.

Eu gosto dos adultos. Eu acho que eles são importantes na vida das crianças. Quando preciso de ajuda, vou logo ao

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Bugio
O

Escola básica de Sobrado

encontro de um, que pode ser o meu pai, a minha mãe ou os meus avós.

Para mim, a relação com os adultos é boa, pois confio neles para me ajudarem nos momentos difíceis.

Afonso, Nº 2

O meu nome é Diogo, tenho dez anos e vivo com cinco adultos. Eles são o meu pai, a minha mãe, o meu avô, a minha avó e o meu padrinho Vítor. Os meus adultos preferidos são o meu avô e o meu padrinho, porque

me ajudam a crescer e me ensinam muitas coisas.

O que eu mais gosto nos adultos é que eles me ouçam e percebam o que sinto. O que menos gosto neles é da maldade, a ruindade, e que não me ouçam.

No entanto, quando for grande, quero ser como eles.

Diogo, Nº 6

Esta é a minha opinião sobre os adultos. Para mim, os adultos são o que nós, as crianças, precisamos para crescer. São pessoas que nos dão atenção, amor e muito mais.

Os adultos são pessoas com muitas responsabilidades, têm que trabalhar muito para pagar as contas e dar às crianças uma boa educação. Tentam ser civilizados para com a sociedade.

Eu sei que a maior parte dos adultos não me liga mas, quando faço coisas boas, eles elogi-

am-me, e quando faço coisas más, eu compreendo que me ponham de castigo pois é a função deles, dar educação às crianças. Para mim, os adultos são pessoas que, ao brincar connosco, estão a ajudar-nos a crescer. O meu irmão (adulto), quando eu faço uma coisa bem, diz que aquilo era fácil, mas a minha mãe defende-me sempre, diz que eu fiz um bom trabalho e diz -me para continuar assim. Na escola, todos os professores dizem que estou bem, mas podia fazer ainda melhor.

Enfim, eu acho que tenho uma boa relação com os adultos, porque são pessoas que me entendem, mas, também, que os adultos são pessoas um pouco complicadas devido ao stress da vida. Acho que deviam resolver os seus problemas e dar o seu melhor.

Mariana Paupério, Nº 19

(Alunos do 5ºB)

A Comunidade escolar solidarizouse com a equipa de educação especial que realizou trabalhos alusivos à Páscoa.

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(Continuação da página 17)

ESCOLAs de sobrado

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Pinta os desenhos a teu gosto

PASSATEMPOS

Ajuda o pintainho a encontrar o caminho para o chapéu de flores

De todos os frutos sou o melhor para os meninos, não tenho caroço nem pevide ideal para os mais pequeninos.

Somos todas muito altas, gordas ou magrinhas. E sai sempre muito fumo das nossas cabecinhas.

Não tem boca nem cara, tem dentes e corpo de metal. Diz-me, o que será afinal?

in “O meu livro de adivinhas”, Porto Editora

Soluções: Banana; chaminés; garfo

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