Jornal Escolar "O Bugio" - Edição de junho de 2014

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Ano XIX

Nº 53

Agrupamento de Escolas de Valongo

1 Bugio Editorial

Destaques desta Edição

"E cá nos encontramos no final do ano letivo 2013/2014. Passou mais um ano de construção dum projeto educativo que valoriza o conhecimento, o trabalho, a responsabilidade, mas também a cooperação, a criatividade e a inovação.

A escola foi uma verdadeira comunidade de aprendizagem, em que todas e todos se envolveram nesta obra fantástica e apaixonante que é a educação e a formação.

Crianças e jovens aprenderam a explorar, a descobrir, a refletir, a imaginar, ...

Aprenderam a ser empenhadas e perseverantes, ...

Aprenderam que é possível melhorar, ...

Desenvolveram novas competências, Aprenderam a ser cidadãs e cidadãos livres e responsáveis...

Viveram a escola com alegria e afetos.

As alunas e os alunos, as famílias, o pessoal docente e não docente, todos juntos, deram sentido à ação educativa.

Passo a passo, concebendo e acionando projetos comuns, vamos definindo o caminho...

Enfim, o Agrupamento de Escolas de Valongo está a crescer e a assumir o seu papel na sociedade educativa.

"O Bugio" vem assistindo ao crescimento do nosso agrupamento e tem testemunhado todas estas aprendizagens.

Com carinho e dedicação, tem tido o importante papel de mostrar um pouco do muito que se faz nas nossas escolas.

Para o ano, voltaremos a contar com as suas notícias sobre a vida do agrupamento e sobretudo, com a participação de todas e todos.

Com estima, despedimo-nos até setembro!”

Edição de junho 2014

NOTÍCIAS da BIBLIOTECA NOTÍCIAS BIBLIOTECA NaBiblioteca,asatividadesforamcomoascerejas...

Este 3º período pareceu voar… Ainda estávamos a encerrar as exposições da Semana Aberta e já se comemorava os 40 anos do 25 de Abril, as semanas da Terra e da Europa, o Dia da Família, o Dia da Criança…

De todas estas iniciativas deixamos o registo no nosso blogue http://besobrado.blogspot.pt/ e algumas fotografias para relembrar os bons momentos passados.

“País de Abril é o sítio do poema. Não fica nos terraços da saudade Não fica em longes terras. Fica exactamente aqui Tão perto que parece longe”. Manuel Alegre, “País de Abril”, 1964

Nos tempos em que os Mouros povoavam a Serra de Cuca Macuca… exposição que envolveu as disciplinas de História, E.M.R.C., E.V. e E.T.

Sessões sobre a família promovidas pela Prof. Lurdes Nascimento

“Gosto tanto da minha família que até nem sei explicar…”

Não foi difícil os nossos alunos escreverem sobre a família... e que bem que ficou o painel da Biblioteca!!!

Aproveitamos para agradecer a todos os que colaboraram connosco e que contribuíram para uma Biblioteca Escolar mais dinâmica. BOAS FÉRIAS!

Professora Manuela Antunes

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Hora do Conto com Clara Haddad Concurso de Leitura Teatro de Fantoches Exposição “40 anos de 25 de abril” Semana da Europa promovida pela Prof. Carla Oliveira

E estamos a chegar ao fim de mais um ano letivo, as aulas estão a acabar e as atividades desportivas também!

A nível interno, e já depois da edição da Páscoa d’ “O Bugio”, mas antes das férias, integrando a Semana Aberta do Agrupamento de Escolas de Valongo, comemorou-se o Dia da Educação Física, onde tiveram lugar os Torneios InterTurmas de Futebol para as turmas do 5º ano; de Andebol para as do 6º e 7º anos e de Basquetebol para as do 8º ano que, como de costume, decorreram com fair-play e desportivismo. Os alunos do 9º ano foram convidados a ir jogar

Notíciasdosnossosatletas

à Escola Secundária, no Torneio de Futebol, com as turmas “de lá”.

A nível externo, os vossos colegas continuaram a fazer boa figura! No Basquetebol, o Professor Marcelino levou a equipa de Iniciados feminina ao 3º lugar, na Fase Local do CLDE do Porto (empatada com a Escola que terminou em 2º), tendo depois vencido a Fase dos segundos. Mais um ano de excelentes resultados das “nossas meninas do Basquete”.

Na Natação, a nossa Escola voltou a terminar entre as primeiras, entre mais de 30 escolas, tendo o Gonçalo Poças e o

Samuel Rocha sido apurados para os Regionais, que desta vez tiveram lugar nas Piscinas de Guimarães, de onde voltaram contentes por terem cumprido as expectativas, e o Samuel por ter ficado em 3º lugar numa das finais!!!

Esperamos, ainda, que tenham gostado da “Visita de Estudo” do Desporto Escolar ao Parque Aquático de Vila Real.

Por último, queremos lembrar -vos que contamos convosco no próximo ano, desejar-vos….. BOAS FÉRIAS, até para o ano e………

PRATIQUEM DESPORTO!!!!!!!!!

Professor Rui Castro

ESCOLABÁSICADABALSA

Este período foi curto, mas muito rico em vivências e bons momentos, no JI da Balsa. São de relevar os mais marcantes:

Falamos sobre o 25 de Abril e fizemos cravos vermelhos.

Fizemos uma semana aberta às FAMÍLIAS e foi muito bom ver a vontade que os pais têm em passar alguns momentos no local onde os seus filhos aprendem e se sentem bem. Aqui ficam duas situações, entre várias, em que foram abordados temas como: a profissão dos enfermeiros e experiências engraçadas.

É de destacar a exposição, na Escola da Balsa, com as máscaras feitas sobre os Bugios, em parceria com os alunos e as famílias. (Continua

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RADO RADO
ESCOLA BÁSICA DE SOB ESCOLA BÁSICA DE SOB ESCOLA BÁSICA SOB ESCOLA BÁSICA SOBRADO
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na página

Escola básica de CAMPELO

de Lágrimas e aplausos na comemoração do Dia das Mães

O Dia da Mãe é uma data comemorativa em que se homenageia a mãe e a maternidade. Esta comemoração é um evento tradicional na nossa escola e a intenção é prestar a mais bela homenagem às mães, com a participação das crianças num ambiente de entusiasmo, alegria e boa disposição. A interação

que se estabelece entre mães e filhos, demonstra o quão é importante a promoção de momentos como estes.

A adesão e participação das mães foram muito significativas, no entanto nem todas participaram,

pois a vida profissional de cada uma não o permite. Nestes casos, vieram as avós e as tias substitui-las.

As crianças fizeram uma homenagem às mães, com linda encenação, repleta de cores e músicas com várias canções e coreografias. No final, e depois de entregarem a prenda feita no jardim-de-infância (um saco pintado à mão para guardar os sacos plásticos) e já no seu colo, cantaram todas juntas o hino dedicado às mães.

No final das apresentações, fomos todos para o átrio da escola, onde pudemos saborear alguns doces confecionados pelas crianças, acompanhados de sumos e cafezinho.

Jardim de Infância de Campelo

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Escola

Escola básica de CAMPELO

Escola básica de CAMPELO

Escola de Escola de A lenda da Bugiada e outras atividades

Na serra da Cucamacuca habitavam mourisqueiros.

Certo dia, a filha do Reimoeiro adoeceu gravemente.

O Reimoeiro chamou todos os sábios e curandeiros, a fim de curar a filha.

O rei começava a ficar impaciente, quando ouviu falar de um pequeno povo cristão que tinha uma imagem milagrosa que era a do S. João (os bugios). O Reimoeiro, em desespero, pediu a imagem do S. João emprestada.

Os mouros convidaram os Bugios para uma festa, mas quando estes chegaram, só tinha restos. (receberam-nos mal porque queriam ficar com a imagem ).

Por não terem chegado a acordo, começaram a trocar mensagens entre os dois reinos.

Como nada foi feito, lançaram-se tiros.

O Reimoeiro, farto de esperar, foi ao castelo dos bugios e raptou o Velho, (nome dado ao Rei Cristão).

Estava tudo perdido, nem imagem nem Velho...

Mas, do meio do nada, lembraram-se de levar a serpe e libertar o Velho, levando à vitória dos bugios.

É uma festa diferente de todas as que conheço. É uma tradição muito antiga.

Trabalho realizado: Luana Rocha, C4

No âmbito da comemoração do Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade, dia 22 de maio, a Divisão de Educação, Ação Social e Desporto- Animação Desportiva da Câmara Municipal de Valongo, desenvolveu atividades direcionadas à população do 1º ciclo (alunos do 1º e 3º ano), nomeadamente Ateliês “Mini Chefes de Cozinha”, Palestras sobre alimentação Saudável / Exer-

cício Físico e alguns jogos alusivos a uma boa alimentação. No final, todos provaram o que foi confecionado pelos pequenos chefes. Aqui ficam algumas fotos.

Turma C1/3

Visita de Estudo - Cruzeiro e tourpanorâmico

No dia 23 de maio, realizou-se a visita de estudo, ao Porto, para todos os alunos da nossa escola que consistiu num cruzeiro pelas pontes do Porto e Gaia e num tour panorâmico pela cidade do Porto.

Por volta das 9 horas, aguardávamos ansiosos a chegada do auto-

carro panorâmico.

Quando chegámos à ribeira de Vila Nova de Gaia, entrámos num barco que nos levou a ver as pontes que unem as duas margens do rio Douro: ponte da Arrábida, ponte D. Luís, ponte do Infante, ponte D. Maria, ponte S. João e ponte do Freixo.

Depois do cruzeiro, voltámos ao

autocarro e seguimos viagem até ao Parque da Cidade do Porto, onde almoçámos e brincámos até à hora de regressarmos à escola, terminando assim a nossa visita.

Adorámos este dia! Foi muito divertido!

Turma C2

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Escola básica de campelo

Escola básica de campelo

Escola básica de Escola básica de

A turma C2/3 da EB1/JI de Campelo participou na Semana Aberta, colaborando na construção da SERPE. Este trabalho teve a colaboração de um Encarregado de Educação, que construiu a armação base da SERPE e dos alunos que preencheram o corpo com jornais. O resultado final foi excelente, como se comprova pela imagem. O traba-

lho esteve em exposição no Museu Municipal de Valongo.

Ainda a propósito da semana aberta, a turma C2/3 participou numa atividade, na biblioteca da escola, em que a autora do livro “Bugiada”, Dra. Paula Costa Macha-

do contou a lenda aos alunos. No final, questionaram a autora sobre alguns momentos da lenda e a Dra. Paula Machado satisfez a curiosidade dos alunos.

Andámos num autocarro descapotável!

Jogámos à bola e a professora marcou um penalti!

Fizemos um piquenique e comemos gelado!

Fiquei feliz por andar de barco!

O rio é grande e brilha como se tivesse brilhantes…por isso se chama Douro. Vimos pati-

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, a docente de Ciências Experimentais iniciou um pro-

com a participação no concurso “Sistemas Alimentares Saudáveis”. O júri do concurso, organizado pelo Departamento de Educação para a Saúde da Liga Portuguesa Contra o Cancro (Núcleo Regional do Norte), premiou dois trabalhos desta turma com os 2º e o 3º lugares. Os alunos premiados foram o Gonçalo Martins em 2º lugar e a Bianca Duarte com o 3º lugar.

Turma C2/3

nhos…

Fizemos um passeio brilhante!

O passeio foi muito giro!

Turma C1

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O NOSSO PASSEIO ESCOLAR - Turma C1

ESCOLA básica DE Fijós ESCOLA básica Fijós

Bugios, Mourisqueiros e a Lenda de S. João

Ao longo do ano letivo, no âmbito do tema do Agrupamento, trabalhamos a Lenda de S. João realizando e participando em diversas atividades: ouvir a lenda, ver imagens em livros e

em PowerPoint, partilhar fotos com vivências da festa de S. João, fazer registos gráficos e concretizar atividades e projetos individuais e coletivos. Um dos projetos coletivos resultou na

construção de um livrode S. João – com a ilustração feita por crianças do grupo. Neste momento, o livro anda a viajar pelas casas das crianças sendo grande o entusiasmo de todas quando chega a sua vez de o mostrar às famílias.

Entretanto, a Festa de S. João está muito próxima e as crianças já revelam sinais da vivência da “paixão” pela Bugiada, sentimento comum a toda a comunidade.

Na nossa sala, fizemos um “bugio” e um “mourisqueiro”, para a exposição que vai decorrer na escola. A Mariana e o Martim Alexandre deitaram-se em cima do papel de cenário e nós fizemos o seu contorno. Depois, pintamos as roupas e vestimos a Mariana de “Bugio” e o Martim de “Mourisqueiro”. Colamos os enfeites ( fitas, faixas, “penacho” espada, etc.).

Ficaram bem engraçados!

Estamos também a fazer desenhos sobre a festa de S. João e máscaras.

Venham visitar a nossa exposição na semana de 09 a 13 de junho. Além dos nossos, vão estar lá os trabalhos de todos os meninos da nossa escola. Achamos que vão gostar.

Turma EPEF2

Prenda para o Dia da Mãe

Veio à nossa escola um senhor chamado João Pedro Ribeiro ensinar-nos a fazer sabonetes artesanais. Esses sabonetes foram a prenda que os meninos da

escola EB1 de Fijós ofereceram à mãe no seu dia.

O senhor Pedro explicou que tínhamos de derreter glicerina com corantes, aromas e essências. Depois coloca-se o preparado em formas retangulares e deixa-se arrefecer; este preparado já é sabonete que vai ser cortado em cubos muito pequenos. O senhor já trouxe estes cubinhos prontos a serem utilizados na elaboração do nosso trabalho.

Cada aluno colocou cubinhos de sabonete de várias cores em formas de silicone com o formato de flor; num fogão de campismo, derretemos glicerina num copo de alumínio. Não colocamos corantes para que o preparado fosse transparente e deixasse ver (Continua na página 8)

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O Bugio

ESCOLA básica DE Fijós ESCOLA básica DE Fijós

ESCOLA DE Fijós ESCOLA DE Fijós

A Lenda da Sopa de Pedra

as outras cores. Deitamos esta glicerina líquida nas formas de silicone, por cima dos cubinhos pré colocados lá. Deixamos arrefecer, desenformamos, embrulhamos em película aderente e colocamos dentro de um saquinho de tecido.

Cheiravam muito bem. Aprendemos a fazer sabonetes e as mães adoraram.

Feliz Dia da Mãe.

Escola EB de Fijós, Turma F3

Os alunos da turma F1/3, em parceria com a Coordenadora das Bibliotecas das Escolas de Sobrado, professora Manuela Antunes, dramatizaram a Lenda da Sopa de Pedra e apresentaram-na a todos os alunos da escola.

tas; 2 cenouras; 2 cebolas; 2 dentes de alho; sal q.b.; 1 farinheira; hortelã e coentros q.b. (facultativo).

CONFEÇÃO:

Se quiseres ver a nossa atuação, vai ao Blog da Biblioteca! Temos a certeza que te vais divertir tanto quanto nós nos divertimos a dramatizá-la.

Também fizemos uma pesquisa sobre a Lenda e quais os ingredientes que leva uma verdadeira Sopa de Pedra, muito apreciada para os lados de Almeirim, Santarém.

INGREDIENTES:

1/2 l de feijão-encarnado;1 kg de orelha e cabeça de porco; 200 grs de entrecosto; 250 grs de carne de vaca para cozer; 100 grs de toucinho entremeado; 1 chouriço; 1 morcela; 1 couve-lombarda; 400 grs de bata-

De véspera, raspam-se e limpam-se bem a orelha e a cabeça de porco e salgam-se, juntamente com o entrecosto, e põe-se o feijão de molho. No dia seguinte, lavam-se as carnes e os enchidos e põem-se a cozer em água e sal. Separadamente, põe-se também o feijão a cozer em água. À medida que forem cozendo, vai-se retirando as carnes sucessivamente, para não se espapaçarem, visto que a carne de porco coze muito mais depressa que a de vaca, o mesmo acontecendo com a morcela em relação ao chouriço. Logo que se retirarem todas as carnes, juntam-se cortados em pedaços, a couve, as cenouras, a cebola, os alhos picados, e algum tempo depois as batatas também em pedaços. Entretanto, escorre-se o feijão, do qual se retiram duas conchas que se passam no passe-vite. Quando os legumes estiverem cozidos juntam-se-lhe os feijões inteiros e os passados. Deixa-se ferver tudo para apurar e retifica-se de sal. Cortam-se as carnes de porco e de vaca em bocados, os enchidos em rodelas e o toucinho em fatias. Deitam-se as carnes na panela e, logo que levantar fervura, adicionam-se os enchidos e o toucinho, servindo-se imediatamente. A farinheira deve pôr-se a cozer juntamente com as carnes, tendo em conta que o seu tempo de cozedura é

muito rápido. Temperando com coentros, devem deitar-se ao mesmo tempo que os legumes. Se for o caso de se empregar hortelã, basta juntar um ramo ao mesmo tempo que os enchidos. Por gracinha, põe-se em cada prato uma pedra redonda, tipo seixo rolado do rio.

(Esta receita foi obtida no site ROTEIRO GASTRONÓMICO DE PORTUGAL).

A LENDA

A Sopa de Pedra não pode fugir à lenda do frade e da sua manha em fazer uma sopa deliciosa, com uma pedra.

Certo dia, chega a uma localidade, meio cansado e com a barriga a dar horas. Bate à porta de um simpático casal de velhotes e, mostrando uma pedra, diz que gostaria de fazer uma sopa com ela.

Incrédulos, perguntaram:

-"Com essa pedra? Sempre queremos ver isso".

Foi o que o frade quis ouvir. Lavou a pedra muito bem e pediu uma panela com um pouco de água.

-Só com esta pedra e mais nada?

- Não, para ficar melhor, deve levar um bocadinho de azeite e deixarem-me pô-la ali naquele brasido.

Sempre a pedir os condimentos necessários, o frade pôs o casal de velhotes numa azáfama constante:

(Continua na página 9)

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(Continuação da página 7)

Escola básica de Paço Escola de Paço

“DiadoAgrupamento”-23deMaio

- Agora um pouco de sal, carne, batata, feijão...

Em pouco tempo, a panela começou a ferver e a deixar sair um aroma delicioso.

Depois do frade comer a sopa os velhotes, agora com um ar desconfiado, perguntaram:

- Então e a pedra?

Responde o frade meio manhoso:

- A pedra? Essa vai servir para arranjar outra refeição ali à frente.

Turma F1/3

Já entraram na moda dos elásticos? É uma atividade divertida e muito colorida que dá para crianças e para os mais crescidos. Este trabalho baseia-se em enrolar e torcer pequenos elásticos coloridos de forma a criar acessórios, desde pulseiras, anéis, colares... Existem várias técnicas e ferramentas: agulhas de croché, garfos, canetas, lápis… e os próprios dedos também nos ajudam a criar estas peças. Admirável! Mas deixamos aqui alguns conselhos importantes que deverão cumprir:

Criar os acessórios um bocadinho largos para deixar o sangue circular corretamente e a pele respirar e não deixar marcas;

Nunca dormir com os acessórios;

Não se expor ao sol durante muito tempo com os acessórios colocados.

Alunos do 1º ano – EB1 de Paço Prof. Rosa Soares

23 de maio é a data que celebra o segundo aniversário de uma união de seis escolas, no território de Valongo. Este modelo de organização atual que sugere este agrupar de estabelecimentos escolares, por vezes traz alguns constrangimentos e desconfortos iniciais. É inegável! Mas, volvidos dois anos sobre esta união, importa dizer que se pretende criar uma sequencialidade pedagógica num território onde se situam tais escolas, procurando, no âmbito do que é exigido pelo Governo, criar reais relações, articulações, interajudas, cooperações e um rumo de sucesso para todos. Estes propósitos são reais. Por isso comemorar esta data nas pequenas escolas é explicar a todos, mes-

mo aos mais pequeninos que há uma união, uma só Direção, uma só comunidade educativa.

Desta forma, tal como acontece em qualquer aniversário, houve bolo de anos, também ele confecionado por alunos da Escola Secundária. Estes pequenos gestos festivos ajudam a compreender a dimensão deste Agrupamento de escolas que está disperso, mas unido.

Cantando e saboreando, foi com muita satisfação que todos lembraram este dia importante.

Escola de Paço – Raquel Alves

Num mundo em que cada vez mais se dá valor à internet, às mensagens rápidas por telemóvel e aos emails é interessante saber da importância dos correios e qual o seu papel atual. Foi assim que no dia 9 de outubro/2013 - Dia dos CORREIOS resolvemos escrever duas cartas, por sugestão da nossa educadora. Uma escrevemos para perto, para o Centro Escolar de Campelo, em Sobrado

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Bugio
(Continuação
da página 8)
(Continua na página 10)

ESCOLA básica DE Paço ESCOLA básica DE Paço ESCOLA básica Paço ESCOLA básica Paço

e a outra, para muito longe, para uma escola no Norte de África, na Tunísia, em Tataouine. A carta para a Tunísia (escrita em português e com tradução em francês) levou mapas para explicar onde nos situávamos e um desenho alusivo ao dia dos correios. Estes povos no Norte de África, em tempos idos, instalaram-se no nosso território. São os famosos árabes, ou se quisermos, os “Mourisqueiros.”

Num ano em que o tema aglutinador do nosso Agrupamento é “BUGIOS e MOURISQUEROS” foi um dos propósitos porque estabelecemos con-

tacto com esta escola e não com outra na Europa ou em outra parte do mundo.

Voltando às cartas…Depois de escritas, fomos de camioneta até ao Posto dos Correios em Valongo, para as expedir. O senhor dos correios foi muito simpático e até nos explicou que a carta para a Tunísia ia de avião. Desde esse dia que ficamos à espera de respostas. Mas, demoraram a chegar … só a 3 de dezembro de 2013 chegou a carta da Tunísia. Ficamos entusiasmados… Foi o momento de ver uma escrita diferente, em árabe, pela mão de Zhora, a professora da educação préescolar. Enviaram uma foto do grupo de Jardim de Infância da École primaire de Tlelet. Junto da simpática carta vinha uma colagem que ilustrava a bandeira da Tunísia, um trabalho de colagem de lã, na imagem de uma ovelha. Ficamos a saber que em outubro realizou-se uma festa muito importante para os muçulmanos – A Festa do Cordeiro, em que as famílias se reúnem e têm por hábito matar um cordeiro e comê-lo, lembrando a história de Abraão. Respondemos em janeiro/2014 fazendo alusão ao Natal, elaborando, para o efeito, um postal representativo de um presépio, contando assim ,de forma sucinta, a história do nascimento de Jesus. Também demos a conhecer os pratos típicos do

Natal, entre outros aspetos… Oferecemos uma caixa de lápis grossos de colorir e enviamos, também, a nossa bandeira.

Aguardamos, de novo, a chegada do correio mas… até agora, nada mais. Foi, no entanto, uma experiência diferente e de abertura ao mundo.

Raquel Alves – Jardim de Infância de Paço

A família é muito importante na vida de cada um de nós. Apesar de haver dias especiais dedicados à mãe, ao pai, à criança, aos avós, devemos dar sempre atenção à família, no dia-a-dia.

Em conjunto, criamos um texto poético dedicado à nossa mãe, à maneira de Luísa Ducla Soares. Boas Leituras!

A MÃE

A mãe

É o Sol E eu o raio de luz. (Luís)

A mãe

Tem olhos verdes como as folhas.

Os seus cabelos são negros Como a escuridão. (Rodrigo)

A mãe

Faz coisas lindas, Transforma a minha cara triste Em sorriso, Dinheiro em brinquedos, Segredos em tesouros. (Lara)

(Continua na página 11)

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(Continuação da página 9)

ESCOLA

básica DE Paço ESCOLA básica DE AlfabetoMaluco

A mãe

Trabalha muito, Ajuda outros meninos… Ensina-os a ler e a escrever

Para escolherem os seus caminhos. (Diogo)

A mãe

É bonita e bem apresentada, Ela é muito organizada. (João)

A mãe

É amiga dos idosos, Ela ajuda e respeita as pessoas E principalmente a mim. (Adriana e Fabiano)

A mãe

É sábia,

Faz coisas maravilhosas, Cozinha muito bem

E trata de nós com carinho. (Rui e Rúben)

A mãe

Tem na barriga uma sementinha, Ela irá crescer

Para brincar comigo, à tardinha. (Juliana)

A mãe

Ajuda-me a rezar

E, às vezes, Conta-me histórias de embalar. (Dinis Manuel)

A mãe

É a melhor mãe do mundo. O meu amor por ela

É profundo.

É uma mãe querida…

Foi ela que me deu vida! (Dinis Miguel)

Trabalho coletivo do 3º ano – Paço Prof. Rosa Soares

Os alunos da turma P2/4, da escola EB1 de Paço, andaram a ler os poemas da Luísa Ducla Soares. Ao leram o poema do alfabeto fizeram, também eles, uma brincadeira com os nomes de cada um da sala.

A é o Afonso Santos que anda pelos cantos.

A é o Afonso que não gosta da palavra sonso.

B é o Bruno, treinador para guarda noturno.

C é a Carolina, a comer gelatina.

D é a Diana, brinca sempre com a Tatiana.

E é a Érica, vai de avião à América.

F é a professora Fernanda, a acenar da varanda.

G é o Gonçalo, que anda de cavalo e atrás do galo.

G é o Gabriel, quando ata os sapatos com cordel.

J é o João, com falta de atenção.

J é o José, a andar sempre em pé.

L é a Letícia, a comer uma delícia.

M é o Marcelo, traz no bolso um caramelo.

M é o Marcos, salta, salta pelos arcos.

M é a Mariana, foi à pesca sem a cana.

M é a Mónica e a sua amiga Verónica.

N é a Núria, não deve ter fúria.

P é o Pedro, menino sem medo.

R é o Rafael, riscou o papel.

Turma P2/3

À semelhança do ano letivo transato, os alunos da Educação Especial, com a sua turma (9º B) prepararam mais um teatro para apresentarem aos

colegas da E. B. de Sobrado, no âmbito da disciplina de “Leitura Animada”, baseada na história As filhotas de Dona Centopeia. A história está disponível no blogue da Biblioteca para quem quiser ler o texto integral.

As plantas da nossa horta mostraram-se resilientes, pois sobreviveram e cresceram, sem necessitarem de produtos químicos e resistiram a um ano muito chuvoso, graças à persistência dos nossos queridos alunos. Prof. Zita Carvalho

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(Continuação da página 10)
EducaçãoEspecial

DepartamentodeCiênciasSociaiseHumanas

No dia 25 de Abril de 1974 fez-se um Golpe de Estado que ficou conhecido para sempre como “A Revolução dos Cravos”, uma das maiores modificações políticas do último século, ocorridas em Portugal.

Celeste Martins Caeiro foi a responsável por aquele “rótulo”. Esta trabalhava num restaurante, em Lisboa, que celebrava o primeiro ano de abertura e, por isso, a gerência iria oferecer um cravo às suas clientes; porém, como o restaurante não abriu, os empregados levaram os cravos para casa. Quando Celeste Caeiro se deparou com os tanques dos revolucionários, ofereceu um cravo a um soldado, que o colocou no cano da espingarda e foi dando cravos aos soldados que ia encontrando, fazendo desta uma Revolução diferente e única, uma vez que não foi manchada por sangue de inocentes.

Os motivos da Revolução

O povo português não estava satisfeito com o governo de Marcello Caetano, que seguia a política iniciada por Salazar, governando em ditadura. Enquanto os outros países da Europa se desenvolviam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias. O en-

sino obrigatório era só até à 4ª classe e poucos jovens prosseguiam os estudos. As dificuldades económicas levavam muitos rapazes a enveredarem pela vida do sacerdócio para terem oportunidade de continuar a estudar.

Esta forma de governo, sem liberdade, durou cerca de 48 anos. Todos os homens eram obrigados a ir à tropa e muitos deles obrigados a combater na

A solução apareceu do lado de quem fazia a guerra. Os militares, cansados da ditadura, da discórdia que reinava no País e da falta de liberdade, criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), também conhecido como o "Movimento dos Capitães".

Depois de um golpe falhado, a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar novamente. O major Otelo Saraiva de Carvalho

Guerra Colonial.

A censura, conhecida como "lápis azul", é que selecionava os livros que podiam ser editados e o que as pessoas podiam ver e ouvir nos meios de comunicação social.

A população, e em particular os estudantes, queria que todos pudessem aceder de igual forma ao ensino, exigiam liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.

fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim de regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da TV.

As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e ocuparam o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcello Caetano. Para os militares saberem quando podiam avan(Continua na página 13)

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Marta, 9ºC

DepartamentodeCiênciasSociaiseHumanas

çar, foram lançadas duas senhas na rádio: a primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril e que ainda hoje se ouve nos protestos que vemos na televisão.

Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura, os presos políticos foram libertados, a censura sobre a Imprensa foi abolida e iniciou-se a democratização do país.

E assim se deu início a um novo período da nossa História, onde temos, essencialmente, liberdade. A partir daí passamos a viver em Democracia. Este conceito vem da palavra grega “demos” que significa povo. Em democracia é o povo quem detém o poder soberano, porque existe o direito de voto - é o povo quem elege os seus representantes. Embora existam pequenas diferenças entre as várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o governo democrático de outras formas de governo.

“Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias”.3 Uma das principais funções dos regimes democráticos é proteger as pessoas, respeitando os direitos humanos fundamentais.

Bibliografia consultada:

http://www.junior.te.pt

http://videos.sapo.pt

3 http://www.embaixada-americana.org.br Miguel Vale, 9ºA

No dia 25 de abril Portugal vai mudar militares armados foram para a rua se manifestar.

Após esta revolução, importante para Portugal, o MFA declarou o fim do regime ditatorial.

Otelo Saraiva de Carvalho comandou as tropas em segredo foi muito determinado e não demonstrou qualquer medo.

A partir do quartel da Pontinha o Porto não foi exceção os militares saíram para as ruas e ocuparam uma posição.

O capitão Salgueiro Maia teve um importante papel comandou as tropas que, no Carmo, sitiaram o quartel.

O Chefe do governo, Marcello Caetano, rendeu-se ao final do dia

mas pôs em prática um plano.

Concordou em deixar o governo mas com uma condição: ao General Spínola deixar a governação.

Este dia de mudança foi bastante pacífico, colocaram-se cravos nas armas facto que foi magnífico.

Com muita emoção, aquele dia ficou marcado pela liberdade conquistada e por um cravo encarnado.

Para sempre ficou marcado este grande dia em que Portugal deu os primeiros passos em direção à democracia.

Passados 40 anos celebramos este acontecimento, para que nunca possa cair no esquecimento.

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Escola básica de Sobrado Escola básica de Sobrado Escola de Sobrado Escola de Sobrado (Continuação da página 12)

Escola Básica de Sobrado Básica Sobrado

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No dia 28 de maio, as turmas do 5º ano foram a Coimbra. Começamos por visitar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

A guia que nos acompanhou explicou-nos que o mosteiro já estava quase todo em ruínas porque foi construído três metros acima do nível do rio Mondego. Mas, um dia, o rio subiu cinco metros, deixando o mosteiro debaixo de água durante três séculos! Nas paredes, vimos os símbolos que os pedreiros faziam, como se fossem assinaturas.

A igreja do mosteiro é, de facto, muito grande. Tem a altura de uma catedral mas não tem transepto. A rainha Isabel de Aragão (mais conhecida por rainha Santa Isabel) foi viver para este Mosteiro após a morte de seu marido, o rei D. Dinis. A rainha mandou construir o seu túmulo, mas, como lhe pareceu que ele podia ficar debaixo de água, mandou fazer um andar mais acima, para o colocar.

A igreja sofreu transformações. Foram colocados azulejos coloridos com relevo, que vinham da Andaluzia, de barco.

Na zona do coro, só podiam entrar as freiras (eram clarissas por pertencerem à Ordem de Santa Clara). Quem trazia um dote menor fazia as tarefas mais duras, como lavar a roupa.

No exterior, vimos o claustro que era uma zona considerada o

paraíso na Terra. Lá havia quatro árvores, quatro fontes, ouvia-se o sino a tocar e era tudo muito calmo.

Ainda visitamos a horta, onde existia uma fonte que diziam que “limpava a alma”.

Através da análise de semen-

tório, e o museu, onde estão expostas peças recolhidas nas escavações.

No Portugal dos Pequenitos, como o nome indica, é tudo muito pequenino. As casas têm portas tão pequenas que para lá entrarmos temos que ir de joelhos! As janelas são mais pequenas que as nossas cabeças e em algumas casas temos de baixar-nos para lá entrar, se não damos uma cabeçada no teto! As escadas são tão pequenas que avançamos quatro degraus de cada vez!

tes que foram encontradas nas obras de restauro, conseguiram descobrir as plantas que eram semeadas e assim reconstituir a horta.

No dormitório do mosteiro chegavam a ficar cerca de cento e oitenta pessoas.

Ainda vimos um filme, no audi-

O Portugal dos Pequenitos foi uma criação do professor Bissaya Barreto que quis, num espaço pequeno, representar a arquitetura das casas típicas de todas as zonas de Portugal, de todas as terras que pertenceram ao império português e de monumentos importantes, tudo isto para as crianças. Após recarregarmos as baterias com um lanche, regressamos à nossa Escola.

Bernardo, Íris, João, Maria e Rodrigo, 5ºC

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Realizou-se, mais uma vez, no Parque da Cidade, no Porto, no dia 23 de maio, o Encontro Anual de E.M.R.C.. Foi um dia

cheio de alegria, juventude e música!

Vamos continuar a dinamizar esta iniciativa que mobiliza os

alunos do 8º ano e os seus professores para partilharem momentos inesquecíveis e emoções fortes. Prof. Lurdes Nascimento

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Concluímos as sessões sobre higiene oral, ao abrigo do Projeto SOBE, com a participação de todas as turmas desde o Pré Escolar até ao 6º ano. As sessões foram dinamizadas pela Enfermeira Albertina do ACES de Valongo, com a colaboração da Prof. Manuela Antunes e da Prof. Fátima Araújo. A assistente operacional, D. Rosa Silva, prestou todo o apoio logístico necessário à realização das sessões na Escola Básica de Sobrado. Os alunos do

Pré Escolar e do 5º ano receberam um kit de escovagem que vai contribuir para que possam ter dentes mais saudáveis.

Nos dias 4 e 6 de junho decorreram as sessões "Palavra a Palavra," no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de maio, dina-

mizadas pelas JPS de Sobrado e alunas dos 8º B e D. Estas sessões foram orientadas pela Dr.ª Patrícia, da Liga Portuguesa Contra o Cancro e pela professora Fátima Araújo. As JPS elaboraram textos que depois levaram à discussão e à exploração dos conteúdos nas aulas de E.M.R.C., das turmas dos quinto e sexto anos.

Professora Fátima Araújo

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Semana Aberta: “A cor das bugiadas”

No dia três do mês de abril, no âmbito da Semana Aberta do Agrupamento, os nossos futuros Técnicos de Análises Laboratoriais (TAL) dos cursos profissionais, juntaram-se às atividades, com a missão de organizar uma exposição e um Workshop sobre o tema: “A cor das Bugiadas”. Pediram-lhes que relacionassem a cor das máscaras e dos fatos dos Bugios, do São João de Sobrado, com os temas “Química da cor” e “Cor e Luz”, da Física.

A palavra cor (do latim, color) está associada à beleza e ao disfarce e tem uma raiz indoeuropeia anterior ao latim. Provém do termo Kel, que significa encobrir. Colorir é, então, encobrir com cores - ensinaram-nos a raiz etimológica e os alunos do TAL que, com toda a mestria, guiaram os visitantes no tingimento de tecidos, a partir de corantes; na preparação de tiras de papel de várias cores; na construção de máscaras; na estampagem de T-shirts; na preparação de soluções coloridas e na utilização de indicadores (e suas propriedades) para a composição de cores através das

cores primárias da luz.

Os visitantes gostaram bastante das diferentes atividades e até puderam levar, como recordação, a máscara que construíram e as tiras de papel que tingiram.

A atividade foi um sucesso! Obrigada aos alunos do TAL e às professoras dinamizadoras!

Se te queres divertir e te sentes envergonhado… disfarça-te de Bugio (cristão) ou Mourisqueiro (mouro) e rende-te à Química e à Física nas próximas atividades!

Olga Vasconcelos

Sê bem vindo…

Sê bem vindo ao laboratório! Esperamos que estejas preparado.

Se cumprires todas as regras vais passar um bom bocado!

Somos alunos desta escola, de um curso profissional. Se gostas de fazer experiências vem para Análise Laboratorial.

Juntamos ácidos e bases

para obter água salgada. Construímos-te uma pilha para uma escolha iluminada!

Misturamos soluções e precipitamos sais. Somos jovens cientistas, não fazemos coisas banais!

Hoje vais ouvir falar sobre a Química da cor. Pois sabemos que és sábio na Química do amor!

Se tecidos queres tingir então nós vamos contigo. Para a máscara construir e fazer mais um amigo.

E se a máscara construída vier a fazer comichão, é na festa dos Bugios que vai estar a solução!

Projeto JPS

Promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) – Núcleo Regional do Norte, o projeto JPS (Jovens Promotores de Saúde) tem como objetivo a formação de jovens, dotando-os de competências que lhes permitam desenvolver atividades de educação para a saúde. O grupo reúne, semanalmente, com a professora dinamizadora e, mensalmente, com a LPCC. Este projeto começou já no ano letivo transato, mas só este ano o grupo, constituído por alunos do 8º B, da Escola Sede, o deu a conhecer à comunidade esco(Continua na página 17)

Página Página Página Página 16 1616 16 O Bugio Escola secundária de valongo Escola secundária de valongo Escola secundária Escola secundária

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e previsão de sismos realizado por alunos da Escola Secundária de Valongo e distinguido com o 2º lugar do Prémio António Ribeiro.

à ciência e ao ensino experimental, à semelhança de um verdadeiro Congresso Científico.

lar. Para isso realizaram um concurso para as turmas do ensino básico, cujo nome foi “Post it! –Personaliza a tua sala de aula”. O objetivo do concurso foi o de, as turmas participantes, personalizarem as suas salas, de forma a que os alunos se sintam bem nas aulas. As três personalizações mais criativas irão receber, numa pequena “festa”, os seus merecidos prémios. No próximo número, anunciaremos quem ganhou e divulgaremos como correu o Fórum Anual dos JPS, promovido pela LPCC.

O IX Congresso Nacional Cientistas em Ação, organizado pelo Centro Ciência Viva de Estremoz, decorreu entre os dias 8 e 10 de maio de 2014, tendo como um dos principais objetivos a promoção do espírito científico dos jovens, através da realização e desenvolvimento de projetos científicos, nos quais o ensino experimental das ciências se revela como uma prioridade.

Os alunos, em conjunto com o professor orientador, desenvolvem o seu trabalho experimental, em contexto escolar, visando a promoção da comunicação científica, o contacto e a partilha de ideias, no âmbito da cultura científica e tecnológica. No Congresso, os trabalhos são apresentados em painéis e por nível de escolaridade, a um júri de cientistas e outros elementos ligados

A IX edição do Congresso Nacional decorreu no Convento das Maltezas, em Estremoz e contou com a participação de 39 equipas, nos prémios Professor Galopim de Carvalho para o 1º e 2º ciclos do ensino básico; prémio Dolomieu para o 3º ciclo do ensino básico e prémio Professor António Ribeiro para o ensino secundário.

A Escola Secundária de Valongo participou com uma equipa formada pelos alunos Maria Garcêz, Rita Coelho, Mariana Casteloa e Pedro Reis, do 10º CT1, orientada pela professora Isabel Castro. A equipa apresentou um projeto sobre a Teoria do Ressalto Elástico e a previsão de sismos, tema lecionado na disciplina de Geologia do 10º ano, tendo construído um modelo onde foi realizado o trabalho experimental, que permitiu a obtenção de dados, fazer interpretação de resultados e tirar conclusões, simulando o trabalho que, na realidade, se faz em Ciência.

O júri do Congresso avaliou o conteúdo científico, a originalidade, bem como a comunicação teórica e a apresentação experimental dos vários trabalhos apresentados, tendo distinguido o projeto “Investigar o Sismolador”, apresentado pela Escola Secundária de Valongo, com o 2º lugar do Prémio António Ribeiro.

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JPS e Professora Ana Paula Coelho IX Congresso Cientistas em Ação: Projeto sobre Sismologia Professora Isabel Castro (Continuação da página 16) Escola Secundária de valongo Escola Secundária de valongo Escola de Escola de

No passado dia 13 de maio, a Escola Secundária de Valongo, escola sede do Agrupamento de

ilustre visita de um famoso geómetra grego nascido na cidade da Ásia Menor, Mileto, ou cidade das rosas, nada mais, nada menos que o famoso Thales de Mileto.

A visita destinava-se a dinamizar uma aula, da disciplina de matemática, da turma D do 9º ano de escolaridade. Como é de seu timbre, apresentou-se bem cedo, pela manhã, e dirigiu-se, na companhia do professor, à sala 4 do pavilhão D, onde todos os alunos/as o esperavam. Depois das tradicionais apresentações, Thales de Mileto questionou os alunos acerca do que estavam a trabalhar na disciplina de matemática, tendo estes respondido que abordavam “semelhanças de triângulos e a trigonometria”. Tomou a palavra e, em tom jovial, explicou-lhes que, em ciência, e em particular na matemática, o mais importante de tudo são os pequenos detalhes e contou a estória de quando, menino e moço, acompanhava o pai, mercador, nas caravanas de animais que transportavam sal e outros produtos marinhos para as cidades do interior da Ásia, recebendo em troca produtos da terra. A certa altura, e ao passarem um ribeiro, um dos animais – uma burrinha – tropeçou e caiu à água. Ao levantar-se, sentiu que o peso da carga tinha diminuído e, a partir daí, sempre que passavam num curso de água, a burrinha deixava-se cair e voltava-se a levantar, um pouco mais leve do que quando tinha caído.

Observador como era, Thales

de Mileto resolveu trocar a carga da burrinha, de sal para esponjas marinhas e, quando a burrinha voltou a cair num riacho, ao levantar-se aprendeu que tal, a partir daí, não lhe serviria de muito.

Mais uma vez, foram os pequenos detalhes que fizeram com que os prejuízos do seu pai fossem minorados.

A seguir, dividiu os alunos da turma em dois grupos. A cada um deu uma fita métrica, uma régua graduada e uma folha em branco. Dirigiram-se todos ao campo de jogos da escola e, com recurso a esses utensílios, explicitou o método que utilizou para medir a altura das pirâmides de Quéops, no Egito, sem ter que as escalar, utilizando, para tal, a semelhança de triângulos e as sombras que os objetos produzem quando o sol lhes bate por detrás (in:http:www. youtube.com/watch?v=cWkU6fGoYA8).

Desta forma, os alunos divertiram-se a medir a altura uns dos outros e a altura das árvores que ladeiam o recinto de jogos.

Estava uma manhã muito soalheira e, aproveitando o nevoeiro que tradicionalmente se abate, sorrateiramente, sobre todo o vale, onde se situa a cidade e que por essa altura se formou, Thales de Mileto desapareceu, deixando em todos a vontade de novas visitas de tão ilustre personagem.

(Artigo elaborado pelos alunos e o professor de Matemática, José Peres, do 9ºD, da Escola Secundária de Valongo)

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Escola Secundária de Valongo Escola Secundária de Valongo Escola de Escola de DepartamentodeMatemáticaeCiênciasExatas

“O que mais importa não é viver, mas viver bem.”

O tema deste ano para a Semana Aberta foi “Bugios e Mourisqueiros” e, dado que se associa as bugiadas à representação e à máscara, o Clube de Filosofia estabeleceu uma ligação com a origem do teatro, a máscara grega e, claro, a Filosofia.

Num diálogo intitulado Críton, Platão relata a forma como Sócrates (condenado à morte em 399 a.C. por, entre outras acusações, corromper a juventude) responde à proposta que alguns dos seus discípulos lhe fazem –fugir em vez de aceitar a sentença fatal:

«Críton – Mas, caro Sócrates, uma vez mais te peço, obedece-me e salva-te. É que, se morreres, não será para mim uma desgraça só; além de ficar privado de um amigo como não tornarei a achar outro, ainda farei, aos olhos da maioria, o papel de alguém que, podendo sal-

var-te, não esteve para se incomodar. A maioria das pessoas nunca acreditará que foste tu que não quiseste sair daqui, apesar da insistência dos nossos pedidos.

Sócrates – Meu caro, não devemos preocupar-nos muito com as afirmações da maioria, mas sim com a verdade. Em todo o caso, a maioria é muito capaz de nos mandar matar.

Críton - Evidentemente, poderia muito bem dizer-se isso, Sócrates.

Sócrates – Mas, meu caro, o que mais importa não é viver, mas viver bem.

Para além de assistir à dramatização do texto filosófico de Platão, a comunidade educativa pôde, ainda, participar no “coro das lamentações” e registar a sua mensagem no livro de reclamações. Quisemos, deste modo, associar o exemplo de Sócrates à crítica da sociedade contemporânea. Dos gregos aos bugios, os atores (Ana Luísa Vale, Ana Rita Sousa, Helena Sousa, Joana Rodrigues, Maria João Couto, Marta de Matos, Marta Sousa, Nuno Silva, Núria Melo, Tomás Felgueiras e Vera Martins) deram voz às suas reivindicações: “não queremos sair do nosso país para viver uma vida digna”, “mais igualdade, menos desemprego”, “queremos um ensino público de qualidade”, “nega-se a mentira, foge-se à verdade”.

Tememos não ser tudo o que podemos ser porque o que mais importa não é viver, mas viver bem.

André Santos(Clube de Filosofia)

«O ser humano fala. Falamos acordados, falamos em sonhos, falamos sem cessar, mesmo quando não proferimos qualquer palavra e não fazemos senão escutar ou ler. Falamos porque falar nos é natural».

Martin Heidegger, La parole

A palavra caracteriza-nos. Somos palavra, como diria Heidegger. E é através dela que pensamos e comunicamos com os demais. Se somos palavra, e se comunicamos através dela, é fundamental encarar o desenvolvimento da capacidade argumentativa como uma das competências prioritárias a desenvolver na disciplina de Filosofia e nos alunos que terminam o Ensino Secundário.

Partindo deste pressuposto, o grupo de Filosofia da Escola Secundária de Valongo dinamiza, pelo quinto ano consecutivo, o “Torneio de Retórica e Argumentação”, agora integrado no Clube de Filosofia. A fundamentação deste projeto surge, naturalmente, das exigências de uma sociedade contemporânea, marcada pela alienação das pessoas nas rotinas, nos hábitos e nas opiniões.

A argumentação está presente em todos os domínios da nossa vida e assume uma progressiva importância, nos diversos quadrantes, desde a política à ciência. Socorremo-nos dela para apresentar e defender pontos

(Continua na página 20)

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Secundária de Valongo de
Escola
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Escola Secundária de valongo Escola Secundária

DepartamentodeCiênciasSociaiseHumanas

(Continuação da página 19)

de vista, nas relações que mantemos no contexto privado, profissional, institucional e macrossocial em que estamos inseridos.

Assim, os temas em debate têm sido escolhidos e enquadrados no tema aglutinador do Plano de Atividades da Escola; no Projeto de Educação Sexual em Meio Escolar e na vertente éticopolítica de educação para a cidadania.

Os temas debatidos ao longo das várias fases deste ano foram os seguintes:

- É ou não possível fazer uma apreciação objetiva da arte?

- O apoio financeiro ao ensino privado é justo ou injusto?

- Devemos ou não limitar a liberdade de expressão?

- Vivemos melhor com Estado/Governo ou sem ele?

- É ou não legítimo estabelecer restrições à indumentária usada nas escolas?

- O direito ao voto deve ser permitido a partir dos 16 anos. Sim ou não?

- Pena de morte ou prisão perpétua para crimes de sangue?

- Deve ou não haver limites éticos, técnicos e científicos à reprodução artificial?

- A desobediência civil é ou não legítima em democracia?

- Há ou não guerras justas?

- Deve ou não haver meios de comunicação estatais?

- É ou não legítimo destruir obras de arte?

As turmas que passaram à final do V Torneio são do 10º ano (10º CT2 e 10º CT5) e terão a tarefa árdua de debater a questão: Razão e Fé são ou não incompatíveis?

Fomos fazer uma visita guiada à Biblioteca Municipal de Valongo e construímos marcadores de livros.

O nosso passeio anual, com todas as crianças da Balsa, foi à Quinta de Santo Inácio. Apesar do tempo ter estado muito mau, conseguimos visitar todos os animais, ver a alimentação dos répteis e o show das aves de rapina. Foi um excelente dia.

Durante este mês de junho, ainda vamos fazer a festa de final de ano do JI, a festa de finalistas e vamos à exposição 3D Magic Art, no edifício da Alfândega do Porto.

Chegamos ao fim do ano letivo satisfeitos com o trabalho realizado. Despedimo-nos dos mais velhinhos, desejando-lhes muitas felicidades e para o ano voltamos.

BOAS FÉRIAS

No próximo ano regressará em força o Parlamento dos Jovens bem como o Projeto Euroscola.

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Margarida Carvalho (Clube de Filosofia) Educadora Cristina Botelho (Continuação da página 3)

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PASSATEMPOS PASSATEMPOS PASSATEMPOS PASSATEMPOS

Pinta a árvore a teu gosto.

Ajuda a menina a descobrir em que cano deve pôr a água para regar a planta.

Para Rir

Dois elefantes encontram-se:

- Como te chamas? – Pergunta um ao outro.

- Ili

- Ili quê?

- Ilifanti. E tu?

- Oto

- Oto quê?

- Oto ilifanti.

- O que acontece quando um elefante se senta à tua frente, no cinema?

- Perdes a maior parte do filme.

In Anedotas de Elefantes Ilustradas de Tiago Salgueiro

A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um número de “O Bugio”, o nosso muito obrigado. A toda a Comunidade Educativa desejamos ... Boas Férias Boas Férias Boas Férias Boas Férias

Ficha técnica

Propriedade: Agrupamento de Escolas de Valongo

Equipa de coordenação: Maria Manuela Antunes e Maria do Céu Moura

Colaboração: professores, alunos e encarregados de educação.

Morada: Rua de Fijós 4440334 Sobrado

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Completa o crucigrama com as partes da planta

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