Agrupamento de Escolas de S. João de Sobrado
Ano XIII
Nº 36 2008
Nesta edição:

Editorial
Mais um período da vida (da Escola) terminado… Mais um caminho percorrido… Mais uma missão que se cumpre… Mais um ano vencido. A todos os que nos ajudaram a “vencer” o ano, BEM HAJAM! O Conselho Executivo




Edição de Junho de 2008


Centro de Ciência Viva

Encontro de EMRC




PÁGINA 2 Actividades do Agrupamento O BUGIO
Notícias da Biblioteca
A nossa entrada para a Rede de Bibliotecas Escolares (RBEP) no início do 3º período, deu-nos oportunidade de, pela primeira vez, trabalharmos em rede com outras bibliotecas escolares. Isto significa trocar experiências, esclarecer dúvidas relativas ao funcionamento e gestão deste espaço, divulgar o nosso trabalho, avaliar e melhorar o serviço prestado à comunidade escolar.
Concretamente, a aquisição do programa Bibliobase em Maio deste ano, (sem o qual não poderíamos concretizar este projecto), permitirá criar o nosso catálogo (registo, informatizado, de todos os livros, cassetes, CDs, DVDs e outro material existente) o que nos proporcionará um fácil acesso ao nosso fundo documental, bem como ao catálogo de todas as bibliotecas
associadas. Ao mesmo tempo, estamos a preparar o serviço de empréstimos igualmente informatizado, que permitirá um mais rápido empréstimo e um mais eficaz controlo do movimento das obras requisitadas. Outra possibilidade da informatização será a elaboração de listagens temáticas, pesquisas variadas (por autor, título, assunto, editoras, etc.).
A título de exemplo, demonstramos a visualização de um registo de uma obra nossa, onde é possível observar a quantidade de informação disponibilizada.

A todos desejamos um bom descanso e muitas e boas leituras para férias!!!
A equipa da biblioteca

Sobrado Antigo
Sobrado, antigamente, não era como hoje em dia, pois as pessoas não tinham as mesmas possibilidades económicas. Isto pode verificarse porque o primeiro carro da freguesia foi adquirido pelo Sr. Pinto Almeida, no ano de 1920. Ele só pôde adquirir o veículo porque era dono de uma serração e esta dava muito lucros
Em Sobrado, não existiam muitos meios de transporte mas, mesmo assim, o Sr. Guilherme Espinheira não desistiu, pois foi ele a primeira pessoa a ter táxi em Sobrado. O negócio não deve ter rendido muito, pois as pessoas não tinham dinheiro e continuavam a andar de bicicleta e
a pé.
As pessoas abastadas organizavam grandes festas e as pessoas com menos possibilidades participavam em ranchos e nas famosas Bugiadas, típicas de Sobrado.
A primeira escola de Sobrado foi aberta na década de 30. Nem todas as crianças podiam ir para a escola, pois os seus pais não tinham possibilidades económicas e também porque os tinham de ajudar nas tarefas domésticas e agrícolas.
O vestuário era sempre o mesmo, excepto quando iam à missa ou a cerimónias importantes.
De Inverno, a roupa era mais grosseira e usavam galochas ou socos.
As mulheres usavam saias compridas, aventais, blusas brancas e

lenços à cabeça.
Os homens usavam camisas de linho, alguns coletes, calças e chapéus.
As casas eram feitas de paredes de granito, para não deixar passar o frio, o interior era pobre em móveis, tinham grandes lareiras para aquecer a casa e tinham pouca louça.
Normalmente, os bebés nasciam em casa, sendo que a média era de 5 a 10 filhos por casal.
A indústria começou a aparecer em Sobrado entre 1943-1950. A CIFA e a UNITECA foram das primeiras indústrias em Sobrado.
Espero que, ao lerem este texto, percebam as diferenças entre o Sobrado antigo e o Sobrado actual.
Alunos do 6ºA, D e E
E porque devemos sempre lembrar Abril, a Escola recordou os heróis deste dia, os poemas que se escreveram, as memórias da revolução.
E como sempre, os cravos andaram nas mãos dos nossos alunos com poesia sobre a liberdade…
Foi com esta força viril
De antes quebrar que torcer
Que em vinte e cinco de Abril
Fez Portugal renascer.
José Carlos Ary dos Santos
O 25 de Abril visto por …
Naquele dia, pensei que nada iria acontecer, mas enganei-me! Logo pela manhã, acordaram-me com um enorme abalo. Uma caixa de discos caiu mesmo em cima da minha cabeça. Fez-me cá um galo! E para piorar, o meu patrão, sempre que chegava, batia-me, para ver se eu dava som. Vejam lá, um microfone sem dar som!... Estes humanos não têm inteligência nenhuma! O único dia em que tiveram alguma esperteza foi quando me inventaram. Isso sim, foi um grande dia!
Mas o que realmente me estava a preocupar eram uns rumores que
O Dia da Liberdade
estavam a vir da rua de que alguns militares estavam a preparar uma revolução. Parece que o comandante era Salgueiro Maia. Aquilo é que era um homem! Valente e corajoso!
De repente, começa a tocar, na rádio, a música “ E depois do adeus” de Paulo de Carvalho e passado algum tempo a “ Grândola vila morena “ de Zeca Afonso. Que estranho estar a tocar uma música que era proibida!
Soube, no final do dia, que a ditadura tinha acabado e que os militares de Abril tinham triunfado.
Ana Margarida, 6ºD
Lá estava eu, sempre da mesma maneira. Gordinho, azulinho, sempre na mão do censor, sempre a censurar artigos e músicas. Os artigos dos jornais eram cortados sempre a mais carregado e as músicas eram cortadas a mais claro. Mas os artigos tinham de ser sempre cortados a azul. - Já estou farto desta vida!
Foi então que, na madrugada do dia 25 de Abril, eu vi, na televisão, que havia militares a quererem acabar com o regime.
Nessa mesma tarde, já estava no bolso de um militar…E assim livrei-

me daquela vida.
Tatiana, 6ºDO tanque, para mim, é um símbolo de guerra, com o seu canhão, à frente, para destruir.
Mas, no dia 25 de Abril não foi motivo de guerra, antes serviu para os soldados festejarem a revolução.
O tanque saiu do quartel, todo aborrecido, pois sabia que não ia para a guerra. Só queria voltar para o quartel! E os soldados, em cima dele, todos contentes, a festejar… O tanque, como queria guerra, estava irritadíssimo!...

Até perceber o que se passava! Começou a ouvir as pessoas a conversar e a dizer:
- Viva a Revolução! Viva!
E o tanque chegou à conclusão que algo de importante se passava. Ficou contente e até quis um cravo para si.

Semana da Saúde
Decorreu de 7 a 11 de Abril, como tinha sido anunciado em anteriores edições, a Semana da Saúde. Foi um sucesso. Por isso…para o ano há mais.
Os rastreios realizaram-se durante toda a semana e a fila não terminava.

Muitos sobradenses manifestaram preocupação sobre o seu estado de saúde e vieram medir a tensão arterial, a glicemia e o colesterol.
Compostagem
No final do 2.º Período, a nossa turma assistiu a uma sessão de compostagem apresentada pela LIPOR.
Em Físico-Química realizámos um trabalho sobre o tema. Com a colaboração de toda a turma, construímos um compostor com garrafões de água. Em seguida, colocámos matéria orgânica por camadas alternadas de materiais verdes e




O problema mais diagnosticado nos adultos foi o excesso de colesterol e nos alunos (8º e 9º) foi o excesso de glicose, tendo também surgido em alguns alunos hipertensão.
Na escola em geral e na biblioteca em particular, foram expostos trabalhos realizados pelos alunos. Na sala dos grandes grupos realizaram-se seminários sobre sexualidade para as três turmas de nono ano.
Prof. Marlene Fernandesmateriais castanhos (cascas de frutos, serrim, palha seca…). Todas as semanas íamos registando numa tabela o aspecto do composto (tamanho, cor, cheiro e quantidade de lixiviado). Ao fim de algumas semanas, observámos que a matéria orgânica no interior do compostor já não se distinguia, tendo um aspecto completamente diferente do inicial.




A compostagem é uma alternativa aos adubos e químicos utilizados na agricultura, pois não é poluente e não tem outros inconvenientes. A grande vantagem é que serve de fertilizante para os solos ao mesmo tempo que se reaproveita o lixo de forma saudável para o ambiente.


Poetizando
Se eu fosse
Se eu fosse uma andorinha
Andava de terra em terra
Para dizer à minha madrinha
Que o mundo é um alegria.
Mas se eu fosse uma gaivota
Iria voar por cima do mar
Para ver uma rota
E um barco a navegar.
Se eu fosse um raio de sol
Dava luz todo o dia
De noite vinha a lua
Que esfriava o que eu aquecia.
Sara Soares - 5º A
Se fosse jornalista
Fazia uma reportagem em grande
Sobre quando um elefante
Se tornou elegante
Sofia Lindo - 5º A
Porquê?
Porquê amar,
Se essa pessoa não merece?
Porquê chorar,
Se o amor não é uma prece?
Porquê viver, Se viver é só nascer?
Porquê morrer,
Depois de um ávida a sofrer?
Somos imortais?
Eu sei que não!
Amei-te?
Sim, tu não!
Diogo Oliveira - 8ºB
Sentimentos
Na guerra há tristeza, Na tristeza há solidão, Na solidão existe a lágrima
Que me afecta o coração.
Não sou menos homem
Só porque choro por amor, Qualquer homem chora
E o que não chora sente a dor.
Fábio Silva - 8º B
Ana Malheiro, Ana Neves e Diana Fernandes – 8.º CMaravilhas da Matemática
Para te ajudar a descobrir, que a Matemática é apenas “um jogo” interessante, vamos propor-te alguns desafios. Depois de os realizares, certamente, vais perceber que a Matemática é um “doce” para se “saborear” no dia a dia!...
Então…aqui vai! Mãos à obra…e cabeça a pensar… Sempre…1089
- Escreve numa folha de papel o número 1089.
- Pede a alguém que escolha um número com 3 algarismos diferentes (ex: 123).
- Inverte o primeiro e o último
É bom participar!
No início do ano lectivo, a nossa professora falou-nos de um projecto cultural chamado: “Cor da pele
– Um rosto diferente”.
Para participarmos nele era preciso desenhar uma cara diferente, uma cara que saísse da nossa imaginação. Assim fizemos! Nós, aqui em Portugal, e outros meninos, no Brasil.
A nossa turma empenhou-se e conseguimos realizar um bom trabalho!
Mas a parte melhor, foi quando recebemos a notícia de que dois dos desenhos da nossa sala tinham sido escolhidos! Foram os desenhos da Vanessa e da Raquel! Todos ficámos felizes pelas nossas colegas.
No passado dia 7 de Maio, tivemos a oportunidade de ver o resultado deste projecto, que foi uma peça de teatro chamada “ Cor da Pele”. Gostámos imenso da peça e ficámos muito contentes por termos feito parte deste projecto!
Alunos do 1º e 2º anos
algarismo desse número (ex: 321).
- Subtrai o menor ao maior (321123=198).
- Inverte novamente o primeiro e o último algarismo do resultado (198).
- Adiciona estes dois últimos números (198-891=1089). O resultado é sempre 1089! Magia? Não; Matemática. Mas impressiona…
Pensa num número. Multiplica-o por 2. Agora soma 100. Divide por 2 e subtrai o número em que pensaste. Deu…50, certo?!
Em qualquer número que penses, fazendo estas contas, vai dar sempre 50.
PÁGINA 5
Os amigos, o barco e o rio…
Três homens querem atravessar um rio. O barco que possuem tem a capacidade máxima de 150 quilos. Eles pesam 50, 75 e 120 quilos. Como podem atravessar sem afundar o barco?
A família Vieira
O senhor e a senhora Vieira têm quatro filhas e cada filha tem um irmão. Quantos membros tem a família Vieira, no total?
Soluções: pág. 8
Alunos do 3º e 4º anos, Lomba
(Sugestão: Pinta as letras com cores variadas!)
No dia 7 de Maio, eu e a minha turma, fomos, de camioneta, ver uma peça de teatro à escola de Paço.

A peça chamava-se “Cor da Pele”… Havia muitas famílias: a família cor - de - rosa, a família dos vampiros, a família dos palhaços, a família das bruxas…Ah! E havia
as duas irmãs gémeas, que queriam ser princesas e, por isso, fizeram uma viagem por um mundo diferente! Foi muito divertido!
Pedro Coelho, 2º ano, Lomba
No dia 7 de Maio, fomos ver a peça de teatro “ Cor da Pele”. Nós vimos
duas meninas que queriam ser princesas e, para isso, elas falaram com o rei que lhes disse:
- Conheçam o meu mundo que dentro dele vos ponho!
As duas meninas decidiram fazer essa descoberta e conheceram muitas famílias: a família dos vampiros, a família das bruxas, a família dos palhaços…
No final da peça, a Vanessa foi lá à frente, pegou no seu desenho e tirou uma fotografia!
Melissa Martins, 2º ano
E.B.1 da Lomba A acontecer, em breve…
* 5 de Junho: Acção de formação sobre “Segurança Rodoviária”, promovida pela G.N.R. - Escola Segura.
* 6 de Junho: Visita de Estudo à cidade de Braga.
* 16 de Junho: Filme “Ser feliz em Segurança”, actividade dinamizada pela G.N.R. - Escola Segura.
* 17 de Junho: “Hora do Conto”, no Centro Cultural de Sobrado.
O BUGIO
Sementeiras e Plantações
No dia 1 de Abril, saímos à Descoberta do Ambiente Natural... Não é nenhuma partida do dia dos enganos! Foi mesmo verdade!...
Fomos à mata da escola e, observámos algumas plantas que nascem e crescem sem serem cuidadas. São as chamadas plantas espontâneas.

Aproveitámos e, com a ajuda da D. Maria, recolhemos "terra fértil" para fazer plantações e sementeiras.
bém, plantas do jardim: relva, girassóis, petúnias, cravos túnicos, camélias e amores-perfeitos.
No final, deitámos água e colo-

cámos os vasos no exterior para captar luz natural. Com collants velhos, serrim e relva, criámos duas mascotes para a turma... As minhocas relvadas!
Por rotina, a partir desta data,
No final do Verão, início do Outono, faremos a colheita… Esta actividade fascinou-nos!
Turma do 1º e 2º ano
Primavera
Na Primavera a Natureza fica mais bonita e os animais começam a sair das suas tocas. Na Primavera, as formigas começam a procurar comida.
As plantas crescem verdinhas e há flores coloridas.
A temperatura é mais alta e os dias são mais longos. As árvores de folha caduca começam a ter folhas e flores. As andorinhas voltam dos países do Norte de África. As borboletas e as joaninhas voam pela Natureza.
Às vezes, pousam nas flores. As abelhas voam de flor em flor... vão buscar o pólen que se transformará em mel.
Na sala de aula, dialogámos sobre a diversidade de plantas e os diferentes ambientes onde vivem. Referimos as partes constitutivas de uma planta completa: raiz, caule e folhas. Só algumas têm flores e fruto.


De seguida, passámos à prática do cultivo, colocando mãos à obra. Com a ajuda da professora, plantamos amores-perfeitos e petúnias.
Semeámos plantas da horta: feijão preto, abóbora, abóbora chila, milho e salsa. Semeámos tam-
observávamos o crescimento das plantas e tratávamos delas com carinho. Quando a terra parecia ficar seca, deitávamos água para alimentá-las.
Agora, tratamos das plantinhas em nossa casa, nos nossos jardins e nas hortas dos nossos avós… Levámo-las em vasinhos individuais… Vão crescer ainda mais!...

Nós gostamos muito da Primavera, especialmente das joaninhas.
“Joaninha voa, voa que o teu pai foi a Lisboa com um saco de dinheiro para dar ao sapateiro.”

“Joaninha voa, voa que o teu pai foi a Lisboa buscar um bocadinho de pão para ti e para o João.”
“Joaninha voa, voa, que o teu pai foi para Lisboa buscar uma sardinha para ti, joaninha.”
Texto colectivo (alunos do 2º ano)
O BUGIO Actividades do Agrupamento
A borboleta teimosa
Que linda que era a borboleta! Aí, tão linda, que nem fazem ideia! As asas eram todas pintalgadas de azul e roxo, amarelo, cor-de-laranja e negro, e cobertas por um pó doirado. As antenas eram fininhas e arqueadas. Os olhos eram muito redondos, muito verdes, muito vivos. Mas essa borboleta, tão bonita e cheia de qualidades- porque, ainda por cima, era asseada, inteligente e com jeito para tudo- tinha um grande defeito: era muito teimosa. Mal nasceu, depois de rir para os pais, babados por ela ser tão parecida com eles, começou logo a voar, mas sempre para sítios nada recomendáveis. Que sítios? Eu digo: para a beira dos riachos onde uma borboleta pode cair e ser levada na corrente; para o pé das teias de aranha, onde a aranha a pode comer; enfim, só para sítios perigosos. O papá e a mamã borboletas recomendavam-lhe:
- Não vás para aí, borboletinha da
UM NOVO AMIGO…
Cá no Jardim-de-infância de Paço, recebemos uma carta do Senhor Tomás, que não conhecemos. Ele, dono de uma Quinta, perguntava se nós queríamos tomar conta de um coelhinho pequenino, que tinha perdido a mãe. Todos dissemos logo um enorme SIM e foi dessa forma que o nosso novo amigo chegou no dia 30 de Abril. Procuramos saber o que come um coelho, se se dá banho, onde o colocar para não roer o que não deve e...muitas mais coisas
O Senhor Tomás mandou-o com uma gaiola engraçada, com comedouro, bebedouro, feno e comida própria. Como ele não
nossa alma, que não te queremos perder; não ponhas os cotovelos em cima das flores quando estiveres a comer; não te metas nas conversas das borboletas crescidas, etc. mas a borboletinha, que era senhora do seu nariz, respondia:
- Eu quero!
- As borboletas pequeninas não têm quereres! - Dizia-lhe pacientemente a mãe borboleta.
- Mas eu quero! - Repetia a borboletinha, sem respeito nenhum.
Uma noite, a mamã borboleta, depois de acabar a lida da casa e de lhe dar um beijo na testa, vestiu-lhe o pijama e ia metê-la na cama. A borboletinha virou-se para ela e disse:
- Não quero ir para a cama! Não tenho sono. Quero sair!
Ricardo Alberty (texto com supressõe
tinha nome, resolvemos escolher um. Surgiram várias sugestões, desde TECO, QUICO, BOLINHA e BOBI. Ganhou o nome de BOLINHA por maioria de 15 votos.
Não sabemos se ele gostou do nome! Mas ele é muito querido e fofinho e, enroladinho pare-




ce mesmo uma bolinha macia.
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continuação...
No dia seguinte a borboleta estava cansada e adormeceu. Quando acordou era meio-dia e a borboletinha foi comer. Acabou de comer e foi dar um passeio sozinha, para os sítios onde não devia de ir, que era até ao riacho.
Mas a borboleta foi aproximandose da água e caiu. A mãe, que sentiu a sua falta e foi à sua procura. Salvou-a!
Depois a borboletinha deu razão à mamã e ao papá.
Sara Cristina Soares Carneiro - 3º Ano, Paço



O Alexandre já lhe contou a história da Branca de Neve, a ver se o Bolinha adormecia mas...não adormeceu!
Já descobrimos que ele adora maçã, alface e repolho.
Este é um novo amigo de que todos gostam muito e que passa o fim-de-semana em casa dos meninos.
Raquel Alves - Jardim de Infância , Paço
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Actividades do Agrupamento O BUGIO


Adivinha quanto eu gosto de ti…
Era uma vez uma Lebre castanha pequenina e uma Lebre castanha grande.
A Lebre castanha pequenina disse:
- Adivinha o quanto eu gosto de ti!
- Não consigo adivinhar uma coisa dessas!
-Gosto de ti assim! – E esticou os braços o mais que podia.
-E eu, gosto de ti assim! – Esti-
Visita ao Centro de Ciência Viva
No dia 22 de Abril fomos ao Centro de Ciência Viva em Vila do Conde, para ver uma exposição interactiva sobre o sangue.
A nossa Visita começou por vermos um filme sobre o Instituto do Sangue e da sua importância na recolha do sangue. Aprendemos também que a partir dos 18 anos e se formos saudáveis podemos ser dadores e com as nossas dádivas poderemos salvar vidas. De seguida fomos jogar um jogo para relembrar os alimentos saudáveis que devemos consumir no nosso dia a dia. O segundo jogo foi para nós aprendermos o que é o sangue e os quatro tipos de sangue, depois tínhamos de saber qual o sangue indicado para cada um de nós, se por um acaso necessitássemos de uma transfusão de sangue. Aqui
cando os braços o mais que podia.
E a Lebre pequena pensou:Isso é mesmo muito. E disse de seguida:
- Gosto de ti assim! – E esticou-se o mais que pode.
- E eu gosto de ti assim! –Esticando-se o mais que pode.
A Lebre pequena teve uma ideia. Fez o pino encostada a um tronco e disse:
- Gosto de ti até à ponta dos meus pés.





rio e dos montes. – Disse a Lebre grande.
- E eu gosto de ti até à ponta dos teus pés. Disse a Lebre grande pegando na pequena.
- E eu gosto de ti assim! – E pulou o mais que pode.
- E eu gosto de ti assim! - E saltou tanto que até bateu com as orelhas num ramo.
- E eu gosto de ti até ao rio – disse a Lebre pequena.
- E eu gosto de ti até depois do
também aprendemos as principais funções do sangue e que a sua principal função é o transporte de substâncias ao funcionamento do nosso organismo.
Depois de termos todos adivinhado as soluções fomos com a nossa guia para um laboratório que era pequeno mas tinha imensos utensílios. Nós conseguimos ver os glóbulos vermelhos e os glóbulos brancos ao microscópio. Também realizámos duas experiências que provam que o leite é muito rico em cálcio e em proteínas.
Logo de seguida fomos para uma "veia" gigante e entrámos nela. Foi como entrar num vaso sanguíneo de verdade e acompanharmos o percurso dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, dentro desse vaso. Aprendemos que por vezes estes elementos do sangue encontram outros companheiros de viagem e
E a Lebre pequena pensou:Isso é mesmo muito longe, e disse:
- Gosto de ti até à Lua. E depois adormeceu.
A Lebre grande deitou a Lebre pequena na sua cama de folhas.
E a Lebre Grande deitou-se ao seu lado e disse:
- Gosto de ti até á Lua e de volta para cá.
Conto recontado por Sílvia Rocha, Ilustrado por João Nunes e Diana Meireles, 3º ano Eb1/JI Paço
muitas coisas podem acontecer... e vimos também o que acontece quando um de nós faz um corte.
Observámos ainda um coração gigante e como é que ele bombeia o sangue para o nosso corpo. Por fim, vimos o que acontece quando não existe uma alimentação e estilo de vida saudáveis e como as gorduras se acumulam nas veias e nas artérias.
Foi uma Visita onde aprendemos muitas coisas...
E não se esqueçam: Diariamente, as transfusões salvam milhares de Vidas!
Dê sangue!...
Texto colectivo—Alunos do 4º ano Paço
Soluções
3º Desafio – Primeiro vão os dois mais leves. Volta um deles. O mais pesado vai sozinho. O que estava lá, volta para buscar o que tinha ficado.
4º Desafio – Se cada filha tem um irmão, significa que o casal só tem um filho.
A Sabe Tudo
Na semana de sete a onze de Abril, semana dedicada à leitura , alguns alunos do quarto ano, da turma da professora Florinda, vieram à minha sala ler a história “ A sabe tudo “ .
Joana, uma menina de oito anos, tinha a mania que era muito esperta e que sabia tudo, respondendo sempre :
- Já sei! Já sabia! Aprendi na escola.
Um dia, viajava de comboio com o pai e, quando o pai lhe perguntou o que fazia se se perdesse ela respondeu :
- Volto para casa, eu sei o caminho.
Quando saíram do comboio o pai escondeu-se de propósito. Joana olhou para todos os lados, à procura dele, e não o vendo começou chorar. Ela não sabia onde estava , nem o nome da rua onde morava . Não sabia voltar para casa.
Quando um polícia se aproximou dela para a ajudar o pai apareceu e fez-lhe ver que afinal ela não sabia tudo . A partir desse dia nunca mais respondeu que sabia tudo e tornou-se numa criança mais meiga e agradável!
Conclusão: nós não devemos ser convencidos e ter a mania que tudo sabemos. Há sempre algo de novo para aprendermos com os outros.
Mariana
Rita Ferreira Dias (2º ano)

Dia Internacional do Livro Infantil – 2 de Abril
No dia 2 de Abril comemorámos o Dia Internacional do Livro Infantil.
Fizemos uma pesquisa na Internet sobre Hans Christian Andersen. Descobrimos que foi um escritor dinamarquês que nasceu em 2 de Abril de 1805. Escreveu muitos contos para crianças: O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Menina dos Fósforos, A Princesa e a Ervilha, O Patinho Feio, O Sapo, O Rouxinol, A Borboleta… A sua obra foi tão importante que a data do seu nascimento é hoje o Dia Internacional do Livro Infantil.
Nesse dia, também lemos o texto:”Os livros são os meus olhos mágicos”. É uma antiga lenda indiana sobre um rapaz que descobriu como o saber é transmitido pelas palavras. Ajudou-nos a compreender que os livros dão-nos informações e conhecimento e ajudam-nos ao longo da vida.
O caranguejo e o peixinho azul
Esta história foi lida pela educadora Conceição na Semana da Leitura na nossa escola e nós recontamos.
Era uma vez um caranguejo que passeava entre as rochas. Andava sempre às arrecuas, tal como todos os caranguejos.
Um dia, um peixinho azul e brilhante riu-se dele:
_ Até dá vontade de rir, ver-te a andar às arrecuas na areia! Toda a gente sabe que os seres do mar deviam nadar para a frente.
O caranguejo ficou muito magoado com as palavras do peixinho. Então, para ter a certeza que o peixe não se riria mais de si, procurou um esconderijo numa rocha. Aí passou uma semana e um dia. Podia ver o peixinho azul mas não era visto.
Uma tarde, o caranguejo viu um grupo de pescadores lançar uma rede, mesmo na direcção onde se encontrava o peixinho azul com a sua família. Por momentos, sentiuse contente com o que estava prestes a acontecer. Entretanto, lembrou-se das palavras de um sábio caranguejo: “Os seres do mar devem estar sempre unidos!”. Saiu do seu esconderijo a toda a pressa e foi avisar o peixinho azul que corria perigo. Este conduziu a sua família para um lugar mais seguro e quando os pescadores recolheram as redes elas não levavam peixes.
Daí em diante, o caranguejo e o peixinho azul foram grandes amigos.
A águia e a coruja
Esta fábula foi lida pela D. Isabel na semana da leitura na nossa escola.
Uma vez uma coruja encontrou uma águia e disse-lhe:
_ Ó águia, se vires um ninho com umas corujas muito bonitas e com uns biquitos muito bem feitos, não as comas que são os meus filhos.
A águia prometeu que não comia as corujinhas. Foi voando e encontrou numa árvore um ninho com uns passarinhos sem penas e sem bico e comeu-os.
Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia muito aflita
_ Ó águia tu foste falsa, disseste que não comerias os meus filhos mas mataste-os todos.
_ Tu disseste que os teus filhos eram belos e de bico perfeito. Aqueles estavam depenados e não tinham bico – respondeu a águia.
_ Pois eram esses mesmosdisse a coruja.
_ Então a culpa não foi minha, tu é que me enganaste com a tua cegueira
Alunos do 4º ano, Fijós
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Actividades do Agrupamento O BUGIO
Quando Chegou a Primavera
…apareceu no nosso recreio

uma mãe passarinho que não tinha ninho e resolveu fazer dois, um em cima de cada lâmpada. Depois pôs ovinhos num dos ninhos e passado algum tempo nasceram 3 passarinhos. A mãe trazia-lhes sempre

comida que deitava nos seus bicos.
Os passarinhos comeram, comeram e cresceram muito. Um dia de manhã “saltaram” do ninho e voaram um bocadinho. Um caiu no chão, outro foi para a beira da janela e o outro ficou debaixo do banco.

A Cristina pegou num e tirou-lhe uma fotografia e depois nós fizemos uma roda à volta dele.
A seguir eles voaram e foram ter com a mãe que estava na rede.
Agora, nós fizemos uma casinha de madeira muito bonita, com a ajuda do pai do Gonçalo.
Dependurámo-la no recreio para

os passarinhos se abrigarem da chuva e deitarmos lá as migalhas que sobram do nosso lanche, para eles comerem.
Nós somos amigos dos passarinhos e por isso queremos que vivam como gostam – na natureza, em liberdade.
Jardim de Infância de Fijós
O livro ainda será companhia para as crianças?
Para que a leitura entre na vida da criança, como um hábito, o livro deve ser introduzido pela família, onde alguém deverá “perder”um pouco do seu tempo para, em conjunto com a criança, descobrirem o mundo maravilhoso que cada livro representa.
Perante a influência cada vez maior dos audiovisuais, junto das crianças, onde vão ficar o Capuchinho Vermelho, a Branca de Neve ou o Gato das Botas?
Que figura faz as botas das sete léguas ao pé da Internet?
E como fica a magia de fadas e bruxas ao pé dos efeitos especiais dos filmes e desenhos animados?
O livro e as histórias são um elo privilegiado entre a criança e o adulto. Não há DVD, CD-ROM, que substitua o braço sobre os ombros, a voz carinhosa ao vivo, o colo da mãe ou do pai, a partilha de momentos mágicos, em que um adulto conta uma história a uma criança. Lermos juntos deve ser um tempo de prazer, divertimento,
aprendizagem e imaginação.
É nas idades precoces, mesmo antes de saber ler, que se ganha o gosto pela leitura.
Do contacto com o livro, muito importante para o desenvolvimento de cada criança, nascerá uma relação para a vida.
Projecto de Promoção de Leitura em Família
No âmbito do Plano Nacional de Leitura – Ler+, estamos a desenvolver o Projecto de Promoção de Leitura em Família, LEITURA EM VAI E VEM, que foi apresentado aos Encarregados de Educação numa reunião. Agora, um livro vai para casa numa mochila especial, para a família ( o pai, a mãe…) fazer a leitura a cada criança e depois vem de volta para o Jardim de Infância para “viajar” para a família de outro menino/a
Nós estamos a gostar porque:
• Gosto muito de ouvir histórias;
• O meu pai contou-me a história;
• A minha mãe contou-me a história na cama;
• Todos me contaram a história;
• Para aprender a ter cuidado com os livros;
• Para os pais nos ensinar letras e palavras
As educadoras convidaram os pais, as mães, as avós…para virem ao Jardim-de-Infância contar uma história.
Nós também queremos fazer um convite:
Venham ao nosso Jardim contar-nos uma história.
Obrigada!
Jardim de Infância de Fijós












Pequenos cientistas










Feira da Páscoa
Na escola E.B. 1 J.I. de Campelo, no dia 14 de Março, realizou-se uma feira de Páscoa organizada pelos Professores e Educadores, juntamente com os Encarregados de Educação.
Como na anterior, os alunos trouxeram objectos, alimentos e até uma galinha. Foram vendidos




também, alguns objectos construídos na escola.
Havia quatro tendas: uma com
Os Pais vão à Escola
Com o objectivo de promover e valorizar a figura materna e paterna, dando mostras do afecto, interesse e colaboração, o Jardim de Infância






rifas, outra com a venda de bolos e café (para aconchegar o estômago) e ainda outras duas, onde se vendia objectos trazidos e construídos pelos alunos.
À hora do almoço, a nossa feira ficou vazia, pois toda a gente foi almoçar. Já da parte da tarde, o movimento aumentou e muito, também devido à vinda de alguns pais à “PRE” para comemorar (um pouco mais cedo) o dia do Pai.
No final, podemos concluir que além de ter sido divertida, a feira foi um sucesso.
Joana e Guilherme 4º ano
Área de Projecto






O BUGIO
do Meio, numa aula de área de projecto e construiu em grupo, instrumentos musicais, nomeadamente o Reco-reco e as maracas. Os trabalhos efectuados irão ser utilizados nas aulas de expressão musical, para produção de sons.
Dia da Mãe
Para comemorar o Dia da Mãe, o 1.º ano elaborou diversos trabalhos.
Para além do presente e do cartão com dedicatória, os alunos copiaram um texto poético extraído de: A Guitarra da Boneca, Matilde Rosa Araújo, livros Horizonte, 1983, intitulado Retrato de Minha Mãe
Retrato de Minha Mãe





No âmbito da área curricular não disciplinar Área de Projecto, o 1º ano, em sistema disciplinar transversal elaborou um projecto de Estudo

de Campelo convidou as mães e pais para virem festejar os seus dias na nossa escola, onde demos a conhecer algumas danças, canções e poesias que aprendemos, tornando a Escola mais próxima da família.
Elaborámos um presente para o pai (um chapéu) e para a mãe (uma carteira), transmitindo assim aos nossos pais o nosso afecto e a importância que eles têm para nós.
Salas do Jardim-de-infância de Campelo
Minha Mãe tem flores nos olhos. Sóis de estrelas nas mãos, nos braços. Luas Brancas são seus seios de seda. E é grande como o Mundo e eu chamo-lhe: Mãe!

Alunos do 1º Ano, Campelo
Ler é Divertido!
Na semana da leitura, a turma do quarto ano da E.B. 1 J.I de Campelo, leu a maravilhosa obra de Maria Alberta Menéres: “Ulisses”. No fim, foram realizados trabalhos acerca da obra que foram expostos na escola, de forma a incentivar o gosto pela leitura.
Os alunos prepararam também alguns passatempos relacionada com “Ulisses”.






Descobre os erros
Sopa de Letras
Ulisses
Penélope
Itaca
Polifemo
Ciclope
Sereias
Circe
Telémaco


Descobre a estrela que não tem irmãs!
PÁGINA 14 Actividades do Agrupamento O BUGIO

Descobre o caminho que o Marco tem de fazer para marcar um golo

Trabalho elaborado pelos alunos do 2º/3º Ano da EB1/JI de Campelo
Clube da ciência
O clube para nós foi inovador, divertido, interessante e educativo. Para além disso ocupámos algum do nosso tempo livre.
Esta actividade permitiu-nos relacionar e entender melhor a matéria dada na disciplina de FísicoQuímica. Permitiu também desenvolver o nosso conhecimento sobre a ciência, conhecer novos colegas, novos professores e conviver com os nossos amigos.


Fazemos várias experiências, umas mais divertidas que as outras.
A preferida, da maioria dos alunos, foi a realização do pega-monstros. Gostámos, também, de ter feito apresentação de várias experiências, realizadas no clube, a alguns dos nossos colegas.
Frequentar este clube foi fascinante!
Adorámos o Clube!
Ana Catarina Silva Pinto 7ºc nº2
Ana Filipa Ferreira Torres 7ºc nº3
Beatriz Moreira Silva Santos 7ºc nº4
Daniela da Silva Araújo Pereira 7ºc nº6
Marta Sofia Silva Santos 7ºc nº10
Patrícia Santos Barros 7ºc nº12
Sara Patrícia Oliveira Pinto 7ºc nº18


A pensar na nossa viagem ao Oceanário fizemos uma pesquisa sobre alguns dos peixes que vamos ver. Consegues encontrá-los? Estão em todas as direcções.

Colaboração dos pais na vida da escola—1
No dia 16 de Abril o Jardim-de-Infância da Balsa recebeu a D. Raquel, mãe do João Afonso. As crianças receberem-na com a expectativa de que os seus biscoitos fossem tão bons como a fama de que gozam. Todos colaboraram, contribuindo com um ovo, e um pouco de farinha e açúcar, que trouxeram de casa.
Foram momentos intensos e divertidos com as crianças a terem a oportunidade de amassar a massa e fazer rolinhos, que depois cortaram modelando o biscoito para ir ao forno.
Mais tarde foi vê-las deleitarem-se com os biscoitos que elas próprios fizeram, quentinhos a sair do forno.
Foi uma actividade muito enriquecedora para as crianças pois estabeleceram uma relação próxima com pessoas externas à escola – a mãe de um colega – e realizaram uma actividade diferente.
Esta partilha de saberes vindos de casa é extremamente positiva, como forma de alargar e enriquecer situações de aprendizagem na vida da escola. No dia seguinte houve uma criança que disse que a mãe pedia a receita dos biscoitos para fazer em casa.
Este tipo de contribuição por parte dos pais favorece um clima de comunicação, de troca e procura de saberes entre crianças e adultos.
Virgínia Cardoso – Jardim-de-infância, Balsa


Alunos do 4º ano,

Colaboração dos pais na vida da escola—2
Na sequência de outras actividades já desenvolvidas, mais uma vez, os meninos do Jardim-de-infância da Balsa tiveram a alegria de receber um pai. Desta vez foi o senhor Augusto Coelho, pai do Afonso, quem veio, carinhosamente, contar uma história.


Contou-nos a história “Sótão Mágico” e ainda nos presenteou com um bolo confeccionado pela D. Albertina, mãe do Afonso.
Este foi um dia especial com a presença, pouco habitual, de um homem na sala. Todos quiseram participar, dando o seu contributo para a história, Todos queriam falar “atropelando-se” na partilha dos seus saberes.
Este tipo de actividade é extremamente positiva propiciando um clima de comunicação, partilha e procura de saberes. Tem ainda servido como catalisador para outros contributos, especialmente pela pressão que as crianças exercem sobre os seus próprios pais para que também venham à escola.
Chegado o dia da Mãe, mais uma vez o Jardim de Infância preparou o “Dia aberto à mãe”. Um dia que, à semelhança do dia do Pai, foi preparado antecipadamente por todas as crianças com muito empenho e entusiasmo.
É de realçar e enaltecer a presença de todas as mães, as quais compareceram com disposição e entusiasmo para se dedicarem aos seus filhos.
As crianças, felizes com a presença
das mães, não pararam de solicitar a sua colaboração nas actividades da sala.
Foi um dia diferente pleno de alegria, excitação e emoção e que permitiu estreitar mais a relação mãe-filho. Surpreendente foi a presença de uma mãe que presenteou todas as crianças com a alegre e excitante figura de palhaço. A D. Sandra Penida veio à escola, mas fêlo de uma forma muito especial, surpreendendo o filho, Miguel Penida e alegrou todas as crianças com a sua caracterização de palhaço e a oferta de balões.
Foi muito emocionante vê-los de olhos “esbugalhados” a observar e depois a dançar com o palhaço.
Foi mais uma actividade que pretende aprofundar a relação pais-filhos e o relacionamento dos pais com a escola. Esperemos que continue a frutificar.
Virgínia Cardoso – Jardim-de-infância, Balsa



Resumo da história “Fita, pente e espelho”
Era uma vez uma linda princesa que vivia num reino cercado de montanhas de cristal, as portas do castelo eram de ouro e o telhado de âmbar.
De manhã, quando o sol surgia na janela do quarto, a princesa acordava, vestia-se, pegava no pente, na fita e no espelho e dirigia-se para a beira do lago onde nadavam os cisnes.
Certo dia, estava a princesa junto ao lago a pentear os seus longos cabelos e apareceu um coelho branco, mais branco do que as montanhas de cristal e do
que os cisnes que nadavam no lago. A princesa aconchegou-o ao peito e fezlhe festinhas.
Entretanto a aia chamou-a a pedido do rei e o coelho fugiu, levando consigo o pente.
No dia seguinte tudo se repetiu e quando a aia veio chamar a princesa, o coelho voltou a fugir e desta vez levou a fita dela.
Na manhã seguinte aconteceu tudo de novo e o coelho fugiu levando consigo o espelho.
Nos dias que se seguiram ela esperou por ele no jardim, mas este nunca mais voltou. A princesa, com saudades do seu amigo adoeceu e nenhum físico do reino a conseguiu curar.
Uma noite ela teve um sonho e na manhã seguinte pediu à aia para ir à fonte da encruzilhada dos quatro caminhos e encher dois cântaros de água para ela beber, depois do mocho piar três vezes.
A aia estava a encher a água, ouviu um estrondo, assustada escondeu-se e viu aparecer um velho criado que encheu dois cântaros de água da fonte e foi embora. A aia curiosa seguiu-o, ouviu-o dizer palavras mágicas e viu-o entrar, primeiro num palácio e depois num quarto. Aí deitou a água numa bacia de prata e saiu fechando a porta atrás de si.
Escondida atrás dos reposteiros a aia viu aparecer o coelho branco que se meteu dentro da bacia com água e se transformou num belo príncipe.
O BUGIO Actividades do Agrupamento JI de Baldeirão
Este abriu de seguida uma gaveta e tirou de lá o pente, a fita e o espelho da princesa, chorou e depois de guardar estes objectos disse uma poesia e meteu-se de novo dentro da bacia e voltou a ser coelho.
A aia saiu rapidamente do palácio, da mesma forma que o criado tinha entrado e quando chegou ao palácio contou tudo à princesa e deu-lhe a água para beber. A princesa pediu à aia que a levasse à encruzilhada dos quatro caminhos. A aia a principio não estava de acordo, mas depois acompanhou-a. Quando lá chegaram ouviram o mocho piar três vezes, viram o criado aparecer e seguiram-no até ao palácio.
Aí, escondidas viram o coelho aparecer, meter-se dentro da bacia de prata que o criado tinha enchido e transformar-se num príncipe. A princesa ouviuo chorar, abrir uma gaveta, pegar no pente, no espelho e na fita e dizer palavras mágicas.
Quando o príncipe ia meter-se de novo na bacia a princesa aproximou-se, disse também palavras mágicas e conseguiu quebrar o encanto que uma bruxa má lhe tinha lançado. Os dois abraçaram-se e ele disse-lhe que ela tinha salvo a sua vida e contou-lhe o que a bruxa lhe tinha feito e que finalmente podia ser feliz. Naquele momento combinaram a data do seu casamento e ficaram a conversar até que a aia lembrou a princesa que tinham de voltar para casa.
Alunos do 1.º/2.º Anos da EB1/JI da Balsa
Dia da Família
No nosso Jardim-de-infância, o DIA DA FAMILIA foi um dia muito importante. Como no dia da Mãe e do Pai, nem todos os Pais podiam estar presentes e os meninos ficavam tristes, decidimos festejar antes o dia da Família porque há sempre alguém da família que pode vir à festa!
Tivemos mães, pais, irmãos, tios, primos, avós, amas, até madrinhas e
vizinhas!
Cada um de nós trouxe uma coisa para o lanche. Nós até já sabíamos o que era porque sempre que temos festa levámos a mesma coisa.
Depois arranjámo-nos muito bonitos, cheios de flores e dançámos para a

família. Entregámos presentes feitos por nós e todos gostaram muito.
Mas o mais divertido é brincarmos com os irmãos e os primos na nossa sala! Quando vamos embora fica cá uma confusão! Mas depois arrumámos tudo depressinha!
Lembrámo-nos muito dos amigos que já foram para o 1º Ciclo. Agora a Bruna, o Diogo, a Luana, a Margarida, a Raquel, a Mónica, o Gilberto, o Márcio, a Bruna I., a Cátia e a Gabriela, também já cresceram e vão este ano embora.
Jardim-de-infância de Baldeirão
Visita de Estudo a Sintra
No dia 7 de Abril, as turmas do 6º ano foram fazer uma visita de estudo ao Palácio da Pena, em Sintra.
Tínhamos de sair muito cedo da Escola, pois demora muito tempo a chegar a Sintra e ainda tínhamos de parar pelo caminho.
A viagem correu bem. Quando chegámos à Serra de Sintra, começámos a ver uma vegetação lindíssima. Podíamos contemplar as mais belas árvores e plantas de todo o mundo, um verdadeiro jardim botânico!
Na vila de Sintra, apanhámos o
PÁGINA 17
autocarro que nos levou ao Palácio da Pena. Foi divertido irmos a subir a Serra, pela estrada às curvas…
Imaginem uma coisa: começou a chover e nós nem sabíamos onde nos meter. Abrigámo-nos debaixo de um pequeno coberto, mas chegámos ao Palácio todos encharcados. Nesse dia, houve todos os climas possíveis: chuva, nevoeiro, trovoada, sol magnífico…só não houve neve!
Quando chegámos, fomos recebidos por uma guia que nos falou do prín-

cipe D. Fernando Saxe-Coburgo Gotha, marido da Rainha D. Maria II e que foi quem mandou construir o Palácio.
Adorámos a visita e esperamos repetir a experiência!
Bruno e Vera, 6º A Sabias que…
O barão de Eschwege fez, numa parede do Palácio, um esconderijo para as jóias da coroa, mas ainda ninguém o descobriu;
O claustro do Palácio pertencia a um antigo convento e é renascentista;
A família real passava sempre férias no Palácio. Principalmente a Rainha D. Amélia, última rainha de Portugal, gostava muito de Sintra;
O Tritão é uma figura metade homem, metade peixe e simboliza a criação da vida. Este segura uma videira que é sinal de vida e é metade peixe porque diz-se que a vida começou na água;
No Parque da Pena existem mais de duas mil espécies de plantas.
Antes de fazermos uma visita de estudo, devemos sempre ler qual-
quer coisa sobre o tema.
Quando acompanhava a guia, conseguia perceber os pormenores que ela ia chamando à atenção, porque tinha-me informado
Também percebi que cada época tem os seus gostos na arquitectura, na pintura, na escultura e nos hábitos e costumes.
Mariana, 6ºD
A nossa visita de estudo.
14 de Maio, um dia que não perecia favorável, com a “ chuva molha tolos” que nos fazia companhia, acabou por se revelar um dia cheio de novas e grandes experiências, para os alunos do 9ºano, desta escola.
A partida deu-se bem cedo, como destino tínhamos o Museu Militar, localizado na cidade do porto. A viagem decorreu animada, ainda que nos encontrássemos numa batalha contra o impertinente sono matinal.
Cerca de 40 minutos depois, chegámos ao destino, numa altura em que a chuva continuava a fazer questão de nos acompanhar.
O museu era grande, tínhamos então muito para ver. Dividiram-nos em dois grupos: um foi para a casa,

o outro ficou-se pelo pavilhão, onde se encontravam variadas exposições.
O Museu Militar foi inaugurado em 21 de Março de 1980 por ramalho Eanes. Toda a história e relíquias que este contém, faz dele um
museu cheio de interesse, por isso, esqueçam os adjectivos, enfadonho, aborrecido e outros, que muitas vezes nos vêm à ideia, quando pen-

samos em museus.
Terminada esta primeira visita, todos nós tínhamos a barriga “a dar horas” mas, perante a persistente chuva, tivemos de mudar os planos e procurar um local abrigado para almoçar. Depois de umas voltas, fomos almoçar ao Edifício Transparente, junto à praia de Matosinhos. O almoço foi divertido, mas rápido… pouco depois estávamos de viagem para a Fundação De Serralves.
Para muitos de nós, foi o primeiro encontro, não só com o museu e o jardim de Serralves, mas também com a arte contemporânea. Perante o que vimos, surgiram variadas opiniões: quem gostou, quem não gostou, quem gostou mais ou menos… Mas todos estamos de acordo com o jardim da Fundação, a calma, a paz e sobretudo a beleza deste levou-nos para outro mundo.
Como não podíamos ficar lá para sempre, regressámos e chegámos à nossa escola, por volta das 17.00…
Foi um grande dia, para além da diversão, o bolsinho de cultura, que todos temos, ficou mais rico com esta experiência. Façam esta visita… vão apreciar!!!!!
Inês Dias 9º B
Encontro de EMRC
Sob o lema “EMRC, uma opção
cheia de sentido”
Realizou-se mais um encontro de alunos de EMRC, o sexto.
O dia 21 de Maio amanheceu chuvoso, o que turvou um pouco o nosso estado de espírito. Mas não seria a chuva que certamente nos impediria de viver a alegria deste dia.
Já no autocarro, divertimo-nos muito: ouvimos música, conversámos, jogámos… O dia, esse continuava plúmbeo. Curiosamente, conforme nos íamos aproximando do Parque da Cidade do Porto, o sol ia surgindo cada vez mais radioso. As professoras brincaram, dizendo que eram os contactos celestiais da professora Felismina, docente de EMRC.
Chegados ao Parque da Cidade,

deparámo-nos com uma verdadeira multidão “laranja”; também nós tivemos direito à nossa t-shirt e engrossámos essa multidão. No recinto de entrada, as escolas iam sendo saudadas pela equipa organizadora do evento e recebiam alguma informação sobre a conduta a adoptar no interior do parque, apelando-se também à participação nas diversas actividades que estavam a ser dinamizadas. Claro que também os nossos “profes” nos foram dando conselhos e fazendo advertências para que o dia decorresse sem incidentes.
Procurámos lugar para “acampar”, encontrámos o local
Pavilhão de Armasideal junto ao lago, rodeado de arbustos que nos davam uma bela sombra, pois o sol brindava-nos com o seu sorriso.
Formámos pequenos grupos e fomos à descoberta do parque e das surpresas que nos esperavam: insufláveis, aulas de hip hop, jogos de volei e de futebol, uma exibição canina da força aérea… Conhecemos muitos jovens de outras escolas com quem trocámos experiências.
Claro que também almoçámos, um momento de partilha e diversão, na companhia dos nossos professores, que se mostraram muito divertidos. Afinal, eles até são simpáticos. As visitas de estudo têm esta vantagem: permitem-nos ver uma outra faceta dos professores, que alinharam connosco em alguns jogos.
Os pontos altos do dia?! A participação na construção de um cachecol com 11km de cumprimento, de incentivo à nossa selecção de futebol, que está prestes a iniciar a sua participação no Europeu, uma forma original de dizermos que estamos com os nossos jogadores. O concerto do grupo”Mundo Secreto” que animou a tarde e pôs todos a dançar.
Despedimo-nos do parque, na certeza de que EMRC é uma opção cheia de sentido!
Os alunos do 8º ano
Uma noite deliciosa
Finalmente o Verão! Uau!! Viva o calor, a praia e… as festas do pijama! Para começarem bem as férias, era mesmo isso que íamos fazer. Eu, a Marta, a Daniela, a Sara, a Filipa e a Catarina combinámos tudo e fomos para a minha casa preparar as coisas. O meu quarto era muito amplo e, segundo as minhas amigas, muito bonito. Mas, para a Catarina, a melhor divisão da casa era a
cozinha, onde ela podia encontrar bolos deliciosos que a minha mãe preparara com carinho – é que ela já conhece bem a minha amiga Catarina!
A noite chegou e lá nos aconchegámos no meu quarto, janelas bem abertas para vermos as estrelas a brilhar… A conversa estava animada: sobre rapazes, claro! Nisso a minha mãe chegou, convidando-nos para um “pequeno” lanche… Olha a alegria da Catarina! Comemos um pouco e voltámos para o quarto: vimos televisão, falámos muito e, quando o sono chegou, não resistimos, a não ser a Catarina que não queria dormir…
Ela continuou a falar para nós, sem se calar mas, quando o céu já estava bem escuro, não me lembro de a ouvir mais.
De manhã, fui a primeira a acordar; olhei para as minhas amigas: a Sara estava com o polegar na boca, a Marta, agarrada ao seu urso de peluche (e ela que dizia que já não dormia com ele!), a Daniela, ressonava e a Filipa estava com a boca aberta! Ainda bem que fui a primeira a acordar! E a Catarina? Onde estava a Catarina? Preocupada, acordei as minhas colegas para saber se sabiam de alguma coisa: teria ido para casa sem avisar? Teria acordado mais cedo e saído?
Levantámo-nos todas e fomos à procura: descemos para a sala e nada; para a casa de banho e nada…
- Pessoal! - Sussurrou a Marta, –não procurem mais! Eu encontrei-a!
Fomos todas ao encontro dela, na cozinha! A nossa amiga estava adormecida, ao pé do frigorífico com a boca cheia de chocolate! Tinha devorado o bolo que a minha mãe tinha feito para a sobremesa do almoço!
- Esta Catarina não tem emenda!
Desatámos todas a rir às gargalhadas e, com o barulho, ela acordou, atordoada, percebendo que tinha sida apanhada com a boca na botija; ou melhor, com a boca no chocolate!
Beatriz e Marta - 7º C
O poder das lendas…
No mês de Junho, decidimos organizar uma viagem de finalistas para os Açores, para a ilha de S. Miguel.
- Finalmente chegou a hora da partida! – Disse eu, entusiasmada.
- Vamos entrar para a camioneta, rápido que o avião não espera por nós! Disseram a Ana e a Patrícia, em uníssono.
Pelo caminho, eu e os meus colegas cantámos a música dos Superdragões; estava a ser bué divertido! Finalmente o aeroporto Mário Sá Carneiro!
- Vai ser fantástico! - Disse o Dinis para o Duarte.
- Ya! – Respondeu ele.
Fizemos o check-in e, chegada a hora, embarcámos.
Quase no fim da viagem, o piloto anunciou que havia um problema no motor do avião e que íamos ter de saltar de pára-quedas para nos salvarmos. Todos tentámos manter a calma embora se sentisse um ambiente estranho. A professora Carla que nos acompanhava, assegurou-se que todos nós estávamos bem equipados. Meu Deus, que viagem de finalistas!
Saltámos todos e aterrámos na ilha do Fogo. Todos, em estado de choque, procurámos uns pelos outros e percebemos que faltavam o Duarte e o Dinis.
- O Dinis! – Gritei; o Dinis, não! E desatei a chorar… Todos perceberam o fraquinho que tenho por ele… foi óbvio!
Decidimos ir procurar pela ilha,
PÁGINA 20 Actividades do Agrupamento O BUGIO
mas nada! O que lhes teria acontecido? Será que caíram na água? Será que aterraram no meio da ilha?
Procurámos em vão até à exaustão… A polícia ordenou que nos recolhêssemos, pois durante a noite nada se podia fazer… Tristes e desanimados, fomos para o parque de campismo, onde íamos ficar durante a viagem. Depois de comermos uma sopa quente, que a professora nos obrigou, fomo-nos deitar, mas custou-nos a adormecer. Eu chorava, tentando que ninguém me ouvisse…
No dia seguinte, a professora comunicou-nos que íamos deixar para a polícia as buscas, pois eles eram especialistas. Ela tentava acalmar-nos mas estava a ser difícil. Levou-nos, então, a almoçar às furnas, comer o “cozido debaixo da terra” e acabámos, por momentos, por esquecer esta triste aventura. Onde estariam o Duarte e o Dinis?
À noite, enquanto todos dormiam, eu resolvi esquivar-me, para ir procurar os meus amigos, cuja ausência estava a ser cada vez mais custosa. Já pela noite dentro, a Patrícia acordou, não me viu, entrou em pânico e foi, por isso, acordar os colegas, para todos irem à minha procura. Entretanto, eu já estava perdida no meio da escuridão; estava a tentar ser forte mas, lá no fundo, o meu coração batia forte, de medo. Pensei que nunca mais ia voltar a ver os meus amigos e os meus pais… Cansada, sentei-me, encostada a uma árvore e acabei por adormecer.
Pela manhã, acordei e pus os pés, novamente, a caminho. Andei, andei, andei e nada do Duarte, do Dinis nem de vivalma… A fome já apertava e a sede secava os meus lábios. Ao fundo, vislumbrei uma lagoa à qual me dirigi para beber. Que fresca e limpa que ela estava!
Olhando para o horizonte, consegui ver uma ponta de pano do páraquedas, o mesmo que usámos para saltarmos do avião. Corri para ver se eram os meus amigos… Eram mesmo eles mas…mortos!
Entretanto, os meus amigos andavam pela colinas a gritar o meu nome para me encontrarem; as populações também já ajudavam nas buscas; estava toda a gente mobilizada.
Quanto ao Duarte e ao Dinis, aproximei-me deles e confirmei o que me parecera antes: estavam realmente mortos!
Triste, horrorizada e em pânico, comecei a correr com toda a força que tinha até me esbarrei num polícia que andava nas buscas; atrás deles estavam s meus colegas de viagem. Contei-lhes o que tinha visto: chorámos todos de tristeza. Os polícias levaram-nos de volta ao acampamento e a professora nem teve coragem de se zangar connosco por termos fugido durante a noite: também ela estava desolada com a triste situação…
À noite, dormi muito mal e sonhei com o Duarte e o Dinis; tinha a sensação de sentir as almas deles a soprarem do meu ouvido.
Dada a situação, no dia seguinte, regressámos ao Continente. Os sonhos continuaram durante muito tempo até que resolvi pesquisar sobre as lendas dos Açores e encontrei uma que dizia: “que nada na ilha do fogo, à noite, morre queimado e a sua alma fica a vaguear na mente de quem os encontra”… - É isso! Estávamos na ilha do fogo e eles estavam junto à lagoa! Devem ter caído na água primeiro! Conseguiram sair mas não resistiram!
Chorei desesperadamente pensando na ideia de as suas almas me atormentarem para sempre! Coita-
dos dos meus colegas… Gostava tanto deles… Dinis, Dinis…
Falei desta história às minhas amigas que ficaram muito assustadas mas, a partir deste momento, nunca mais sonhei com eles…
Penso que estarão em paz, agora…
Catarina e Patrícia - 7ºC
Entrevistas
A vida de uma enfermeira
“Acima de tudo, ser humano, responsável e ter gosto pela profissão”
Nome: Rosa Maria Moreira Santos
Data de nascimento: 15/11/1967
Signo: escorpião
Livro “Equador”
Desporto: natação
Vício. Café
Medo: perder alguém que amo muito
Sonho: ir à Grécia
1- Em que Escola Superior tirou o curso?
Na Escola D. Ana Guedes, no Porto
2 - Alguém a motivou a tirar este curso e seguir esta profissão?
Não, foi uma escolha minha.
3 - Em que idade iniciou a sua carreira e onde?
Iniciei em 1990, no Centro Hospitalar vale de Sousa, aos 22 anos.
4 - Em que serviço começou?
Iniciei no serviço de ginecologia
5 - E agora, em que serviço se encontra a trabalhar?
No serviço de pediatria - internamento.
6 - Como é a sua ligação com os doentes? Afeiçoa-se a eles?
Só em determinadas situações; aquelas em que os internamentos são mais prolongados e acabámos por nos afeiçoarmos mais à criança.
7 - Como reage quando as coisas não correm como deveriam e morre alguém?
Perante a família, tento reagir o mais profissionalmente possível o que nem sempre acontece e acabo por mostrar o que sinto, talvez por ter filhos também.
8 - Considera que a sua profissão é de responsabilidade? Porquê?
Muita responsabilidade, porque estamos a lidar com seres humanos, indefesos e que dependem da nossa ajuda…
9 - O que mudaria na profissão?
Aumentaria o número de enfermeiros por turno para poder melhorar a qualidade dos cuidados prestados ao doente, dignificando assim os cuidados de enfermagem.
10 - O que mantinha?
Mantinha a formação contínua em enfermagem através de acções de formação para sensibilizar os profissionais para a necessidade de humanizar a enfermagem.
11 - Considera-se bem paga?
Não. Trabalho ao fim-de-semana, noites, em festas especiais e ninguém nos valoriza por isso.
12 - Aconselharia esta profissão a um filho seu? Porquê?
Não, porque é uma profissão de muita responsabilidade e não é reconhecida como tal.
13 - Um conselho a quem a pretende seguir…
Acima de tudo, ser humano, responsável e ter gosto pela profissão.
Beatriz Santos - 7ºC
Polícia - uma profissão de
risco
Nome: Manuel Moreira dos Santos
Data de Nascimento: 22-04-1965
Desporto: Futebol
Livro: “O júri” de Jonh Grishon
Medo: Aracnídeos
Sonho: Voar
1-Sonhou sempre ser polícia?
Não, nunca sonhei ser polícia, mas como foi uma das oportunidades que tive naquela altura, decidi seguir esta profissão.
2 -Onde fez a sua formação?
Fiz a minha formação em Santarém, mais concretamente na escola prática de polícia.
3 -Quais foram as condições exigidas para ingressar neste curso?
Já não me recordo bem. Sei que tinha que ser fisicamente capaz, saudável, possuir o 9º ano de escolaridade, passar numas provas físicas e ter cumprido o serviço militar.
4 -Quando e onde iniciou a profissão?
Penso que foi dia 1 de Julho de 1989, em Lisboa.
5 -Como se procede para arranjar uma colocação?
Deve-se candidatar através de um concurso do Diário da República.
6 -Como foi o seu primeiro dia de trabalho?
O meu primeiro dia de trabalho foi de ansiedade, curiosidade e receio.
7 -Hoje em dia correm-se muitos riscos nesta profissão? Quais?
Sim, todas as profissões correm riscos, mas esta corre mais devido a estar ligada a todo o tipo de crimes.
8 -O que utiliza para a sua protecção e defesa?
Utilizo mais a arma pessoal em determinadas situações, o colete à prova de bala e o capacete, o resto do material não é muito utilizado.
9 -Considera-se bem pago?
Não, devido ao risco que corro.
10 -O que mudaria na sua profissão?
Eu mudaria os meios de transmissão dentro da instituição, os meios informáticos para uns mais adequados com acesso a todo o tipo de informação e, por fim, alterava alguma formação.
11 - Aconselha este tipo de profissão a alguém?
Sim, a todos os que pensam gostar desta profissão, devem pelo menos tentar
12 - Quais os conselhos que daria a quem quiser seguir este tipo de profissão?
O conselho que dou, é para lutarem pela profissão que desejam, que sejam moderadas nas atitudes e nas relações com os outros e, acima de tudo, que tenham a certeza de que é esta a profissão que querem seguir.
Patrícia Santos Barros 7ºC
Aquecimento Global
O aquecimento global é uma temática que nos preocupa, uma vez que condiciona a qualidade de vida da nossa geração e das vindouras.
De facto, o aquecimento global tem vindo a provocar grandes consequências, apesar de não serem notórias para a sociedade, mas terem prejudicado o habitat de muitos seres vivos.
Segundo a voz dos cientistas, o problema tem vindo a agravar-se, em grande parte devido ao efeito de estufa causado por gases como o dióxido de carbono, o metano e os CFC’s (clorofluorcarbonetos), principais responsáveis pela degradação do ar que respiramos.
O poder internacional tem vindo a tomar algumas medidas políticas no sentido de diminuir as consequências desta realidade. Efectivamente, medidas como o protocolo de Quioto, que visa reduzir a emissão dos gases causadores do efeito de estufa, a nível europeu e mundial, tornam-se essenciais. Os EUA, uma das maiores potências mundiais, são também um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global. Pelo egoísmo das entidades
governamentais, este país é um dos que ainda não assinou o referido protocolo cujo compromisso entre os países envolvidos, terminará após 2012.
Voltando às suas consequências, o aquecimento global tem-se demonstrado numa subida ascendente da temperatura. Subida esta que provoca um aumento do nível das águas com consequente extinção de algumas espécies (que resultará na falta de variedadebiodiversidade - dos ecossistemas). Poderá tornar-se inevitável a deslocação de pessoas para zonas mais interiores, com consequente diminuição da qualidade de vida, devido a um aumento da densidade populacional.
Estas alterações climáticas poderão ser responsáveis por maior ocorrência de catástrofes naturais, como a seca e os incêndios, e eventualmente, responsáveis por mais epidemias e pragas de mosquitos.
Alguns gases com efeito de estufa são igualmente responsáveis por ocorrência de chuvas ácidas, com consequente desflorestação e assim menor consumo de dióxido de carbono para a realização de fotossíntese.
Contudo, podemos também mencionar consequências positivas como, o aumento da produtividade dos ecossistemas, uma vez que o aumento de temperatura poderá acelerar algumas reacções e assim disponibilizar maior quantidade de energia.
Infelizmente, existem razões que impedem alguns países de tomarem medidas de prevenção contra o aquecimento global, razões como os interesses económicos e humanos e desenvolvimento científico – tecnológico.
Ironicamente, não serão os continentes mais poluidores (América, e
Europa) os mais prejudicados, serão os continentes mais pobres tais como a África, e grande parte da Ásia.
Em Portugal, também se têm notado as consequências do aquecimento global. As secas estão a afectar grande parte da agricultora alentejana, os incêndios têm vindo a favorecer a emissão de CO2 para a atmosfera sendo que, Portugal não obedece ao protocolo de Quioto emitindo mais do que é permitido.
Há medidas que a população mundial poderá tomar para diminuir o aquecimento global. Essas medidas permitem englobar o desenvolvimento e a prevenção para o aquecimento global.
A mentalidade dos políticos em relação ao aquecimento global pode ser muito importante para pôr em prática as soluções para este tema. Exemplo disso tem sido o ex-vice presidente dos EUA, Al Gore, que tem tomado medidas para sensibilizar a população mundial para a importância de diminuir o aquecimento global. Prova disso foi o evento realizado a 7 de Julho de 2007, Live Earth, que consistiu na realização de vários concertos por todos os continentes.
Uma solução importante para o dia-a-dia da população mundial é a substituição dos combustíveis fósseis utilizados nos meios de transporte por uma medida mais ecológica, o Bio diesel. Como esta, existem várias outras soluções que se concentram todas no mesmo objectivo, o de evitar a emissão de gases poluentes para a atmosfera.
Na nossa opinião, é preciso sensibilizar as pessoas para tomarem estas medidas. A publicidade e os meios de comunicação têm contribuído para que tal aconteça, apesar desta medida ter de partir de cada um de nós; de tomarmos as nossas
próprias medidas, tais como substituir as lâmpadas normais por lâmpadas de baixo consumo, optar por electrodomésticos com um consumo baixo de energia, optar por transportes públicos e andar a pé para curtas distâncias.
Alunos dos 9ºA e B
(Participação para o concurso Entre Palavras do JN)
Começar bem o dia
A importância do pequenoalmoço
O pequeno-almoço é essencial para assegurar o trabalho intelectual e físico dos mais pequenos na escola, por isso, não devem sair de casa de estômago vazio ou mal alimentados.
O cansaço e a desconcentração são as consequências de não tomarmos um bom pequeno-almoço. Está comprovado que rejeitar esta refeição, prejudica o cérebro, piorando o rendimento escolar nas crianças.
Falta de apetite, sono, pressa são os aspectos que mais contribuem para que as crianças comam mal pela manhã.
O hábito de não tomar o pequeno – almoço, não prejudica apenas as crianças, mas também os adultos. Estes sempre com pressa, quase não comem nada.
Deve-se, também, ter em conta que, entre a hora do jantar e a hora do pequeno – almoço, passam 12 horas de jejum. Assim, se não tomarmos pequeno – almoço podemos provocar a diminuição gradual dos níveis de insulina e de glicose no sangue, afectando a atenção e a memória. Se isto acontecer com muita frequência, pomos, em risco o progresso escolar das crianças.
Ana M. Barros e Luana Ferreira 6ºD PÁGINA 22 Actividades do Agrupamento Desporto Escolar O BUGIONotícias de Desporto
E estamos a chegar ao fim de mais um ano lectivo! Não têm a impressão que ainda outro dia estava a começar? Com o final do ano lectivo chega também ao fim mais uma época de Desporto Escolar que, mais uma vez, vai deixar saudades.
Ao longo do ano os vossos colegas inscritos nas diversas modalidades foram tendo as competições locais, regionais e, alguns, nacionais, e mais uma vez levaram bem alto o nome da Escola EB 2,3 de Sobrado.
Este ano, a nossa escola formou uma equipa de Ténis de Mesa, com o Professor, Carlos Maia, como responsável, para participar pela primeira vez, nas competições desta modalidade, no Escalão de Infantis, organizadas pela DREN (Ministério de Educação). E, para primeira vez, os resultados foram acima das expectativas, com a obtenção de um honroso 2º Lugar, na primeira fase e 6º Geral na segunda Fase, com 11 equipas, todas elas já com alguns anos de experiência nesta modalidade.
Parabéns aos nossos atletas!
Desde a última vez que vos escrevi, já os vossos colegas tinham feito o brilharete nos CortaMatos Regional e Nacional e não se estavam a portar nada mal, nas fases locais de Ténis de Mesa e Natação.
Agora que chegamos ao fim das competições temos de dizer que o balanço foi, mais uma vez, muito positivo. Na Natação tivemos pela primeira vez duas Juízes-árbitros com formação nacional e que foram “contratadas” para os Regionais e para os Nacionais, tendo sido elogiado o seu trabalho em ambas as provas. Os nossos
golfinhos voltaram a ter uma participação muito positiva pois colocaram a nossa Escola em 2º lugar entre as 18 Escolas com Grupoequipa de Natação; também individualmente os vossos colegas conseguiram classificações dignas de realce, tendo muitos deles sido medalhados no final da Fase Local. De entre estes, alguns conseguiram o almejado apuramento para os Regionais, este ano disputados em Penafiel, onde, num fim de semana que por certo ficará para sempre nas suas memórias, voltaram a fazer brilhar o nome da EB 2,3 de Sobrado no pódio com duas medalhas para as estafetas femininas e outras duas, individuais, para o André Coelho que assim conseguiu o “passaporte” para os Campeonatos Nacionais de Natação. Estes tiveram lugar em Évora e aí, perante uma concorrência de respeito, o André quase chegou à final duma das provas em que participou, mas uma viragem menos conseguida roubou-lhe essa possibilidade por escassos centésimos de segundo.
Para terminar a “prosa” sobre a Natação resta-me dizer que a nossa Escola organizou a última prova da fase local – a já famosa “Meia hora a nadar de Sobrado” –que foi uma verdadeira festa que finalizou com um lanche e a entrega das medalhas na nossa Escola.
DESPORTO ESCOLAR- ACTIVIDADE INTERNA
Durante este ano lectivo, tal como no anterior, decorreram os torneios inter-turmas, femininos e masculinos. Para além dos torneios disputados no último dia de aulas de cada período, o 7º Ano teve o seu torneio de Futsal, no 1º Período e o 8º Ano, no 2º Período.
Neste 3º Período, ainda decorrem os torneios do 9º Ano (Feminino –Andebol; Masculino – Futsal). O torneio masculino (de Futsal), conta com uma equipa de professores. É de salientar, que todos os jogos têm decorrido com grande fair-play por parte de todos os intervenientes (jogadores, árbitros e público). Este ano, as bancadas têm estado mais alegres e coloridas, pois tem sido permitida a entrada às claques e adeptos das equipas.
Os resultados dos jogos já realizados são os seguintes:
Os resultados dos jogos já realizados são os seguintes:
ANDEBOL 9ºs Anos – Feminino
Jogo 1
9ºA: 3 X 9ºC: 6 Jogo 2 9ºB: 2 X CEF: 2
Jogo 3
9ºA: 2 X 9º B: 2
Jogo 4 9ºB: ? X 9º C: ?
FUTSAL 9ºs Anos – Masculino
Jogo 1 9ºA: 2 X 9º C: 6 Jogo 2 9ºB: 0 X Prof.: 9
Jogo 3
9ºA: 3 X 9º B: 3
Jogo 5
9ºC:3 X Prof.: 4
Jogo 4 9ºA: X 2 Prof.: 8
Jogo 6 9ºB: __ X 9º C: __
Para o próximo ano lectivo a “oferta” da nossa Escola a nível de Desporto Escolar vai ser idêntica à deste ano, podendo escolher entre a Natação e o Ténis de Mesa, ao que o Atletismo se junta com a participação no Corta-Mato.
Até lá, BOAS FÉRIAS e não se esqueçam que O DESPORTO FAZ BEM À SAÚDE!!!!!
Os Professores do Desporto Escolar:
Sara Gomes, Carlos Maia e Rui Castro
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Agradecemos os seguintes Apoios













Para sorrir!
No exame, o professor fica irritado com o aluno, que não respondeu acertadamente a nenhuma pergunta. Então, diz-lhe:
- Faço-lhe uma última pergunta. Se me responder acertado, não o reprovo.
- Diga-me, então: quantos pêlos há na cauda de um cavalo?
- 3583 - Responde o aluno sem hesitação.
- Tem a certeza?
-Professor, era a última pergunta e está a fazer-me outra?!
Ficha técnica
Propriedade: Agrupamento de escolas de S. João de Sobrado
Coordenação: Irene Costa e Maria do
Céu Moura
Colaboração: Professores, alunos e outros elementos da comunidade educativa
Morada: Rua de Fijós 4440-334 Sobrado
Telefone: 22 415 62 44 22 415 62 45
Página Web: WWW.eb23-sobrado.com
A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um número do Bugio, o nosso muito obrigada.
A toda a Comunidade Educativa desejamos umas Boas Férias