O Porta-Voz - Maio de 2011

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IGREJA NO MUNDO | 7

Desastres nunca são um castigo de Deus, declara pregador do Papa

«NOVAMENTE ENTRE NÓS!»

Em um momento em que o mundo cristão “volta a ser visitado pela prova do martírio” e em que se vêem tantos “sofrer e morrer ao nosso redor”, os cristãos podem oferecer ao mundo “a certeza da nossa fé de que há um resgate para a dor”.

A beatificação de João Paulo II, que atraiu um milhão e meio de fiéis e que foi acompanhada por canais de televisão do mundo inteiro, constituiu uma "poderosa volta" do Papa Karol Wojtyla, que deste modo continua sua obra de evangelização do céu, constata o porta-voz da Santa Sé.

Catalamessa indicou ainda que se recolha o ensinamento de eventos como este. “Terremotos, furacões e outros desastres que atingem inocentes e culpáveis nunca são um castigo de Deus. Dizer o contrário disso significa ofender a Deus e os homens”, disse.

Para explicar como foi possível este fenômeno, o Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, cita as palavras do cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário de Wojtyla durante 40 anos, quem, na vigília de 30 de abril, no Circo Máximo de Roma, disse: "Quando eu vi o caixão que continha o seu corpo tirado do túmulo aberto, pensei: ele está novamente entre nós!".

“Mas servem de alerta: neste caso, a advertência de não se iludir que bastam a ciência e a técnica para se salvar. Se não formos capazes de estabelecer limites, nós mesmos podemos nos tornar, estamos vendo, a ameaça mais grave de todas.” Ele recorda que também houve um terremoto no momento da morte de Cristo: ‘O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!’ (Mt 27, 54). “Mas houve um outro ainda ‘maior’ no momento de sua ressurreição: ‘E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela’ (Mt 28, 2).” “Assim será sempre – afirmou o pregador do Papa –. A cada terremoto de morte sucederá um terremoto de ressurreição de vida.” “Alguém disse: ‘Agora só um deus pode nos salvar’. Temos a garantia de que o fará porque ‘de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único’”.

Cidade do Vaticano, segunda-feira, 9 de maio de 2011. Fonte: Zenit

No editorial de "Octava Dies", o Pe. Lombardi explica como estas palavras do atual arcebispo de Cracóvia expressam "os sentimentos que invadiram o coração dos que estavam presentes nesse momento, e também daqueles que quiseram, mais umas vez, desfilar comovidos junto aos restos mortais do novo beato na Basílica, junto ao túmulo de Pedro, como aconteceu nos dias da sua morte". "Certamente, para os crentes, João Paulo II continuou sempre vivo e presente, mas não se pode negar que os dias da beatificação constituíram uma poderosa volta em meio ao povo de Deus, em oração e festa", reconhece o porta-voz vaticano. "Por isso foram dias de graça. E assim compreendemos os significados e a importância de cada beatificação, mas em particular dessa, na vida da Igreja Católica", esclarece. O sacerdote continua, constando que,

"entre a multidão que permanecia, desde a noite anterior, à espera de aproximar-se da Praça de São Pedro, havia muitas famílias jovens, com filhos nascidos nesta década, filhos que certamente não conheceram o Papa Karol Wojtyla, mas que são herdeiros das gerações dos ‘seus' jovens". "João Paulo II era consciente de que tinha a missão de introduzir a Igreja no terceiro milênio e, no final do Grande Jubileu, disse a todo povo de Deus: ‘Duc in altum!', rema mar adentro! A Igreja se adentra no mar profundo do terceiro milênio, mas sabe que pode contar com o apoio de um intercessor eficaz, que a convida a não ter medo", sublinha o Pe. Lombardi. E conclui com a súplica a João Paulo II que Bento XVI improvisou ao terminar sua homilia na beatificação: "Continua sustentando, do céu, a fé do povo de Deus. Muitas vezes nos abençoaste. Hoje te rogamos: Santo Padre, abençoa-nos!".

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE JUNHO DE 2011

Sacerdotes, testemunhas do amor

Vocações missionárias

Intenção Geral

Intenção Missionária

Para que os sacerdotes, unidos ao Coração de Jesus, sejam sempre verdadeiras testemunhas do amor providente e misericordioso de Deus..

Para que o Espírito Santo faça surgir, no seio das nossas comunidades, numerosas vocações missionárias, dispostas a consagrarem-se plenamente à difusão do Reino de Deus.

SÃO JOÃO NAS GRAÇAS

Participe da devoção à

Mãe Rainha

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011 Convivência, descontração e brincadeiras

Sábado, 11 de Junho

Todo dia 18

No Salão Paroquial

Na Matriz e em algumas capelas (confira na secretaria)

Obtenha mais informações na secretaria


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