Itinerários de Lisboa | jan / jul '15

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2015

JAN

FEV

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JUN

JUL

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

HISTÓRIAS DA CIDADE O BAIRRO DA LAPA

9

A CERCA FERNANDINA

28

JUNQUEIRA PALACIANA

10

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4, 21, 25

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23

21

19

LISBOA HEBRAICA

27

6

11, 29

21

LISBOA JOANINA

6

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24

26

LISBOA MAÇÓNICA

30

20

10

3

13

9 3

LISBOA MEDIEVAL

16, 20, 24, 30

2 8

LISBOA MOURA

15

LISBOA ROMANA

9, 29

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LOJAS DE TRADIÇÃO DA BAIXA

8

6

12

10

6

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4

LOJAS DE TRADIÇÃO DO CHIADO

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21

30

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26

10

OS PAÇOS REAIS, DA ALCÁÇOVA À PRAÇA DO COMÉRCIO

14, 17, 22

5

4

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14

8, 14, 18

12

25

3

7

5

16

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20

17

15

12

O TERRAMOTO DE 1755 E A RECONSTRUÇÃO POMBALINA

20

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10

PERCURSOS LITERÁRIOS 27

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LISBOA DE ALMEIDA GARRETT

7, 29

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7

LISBOA DE EÇA DE QUEIRÓS

13

4

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LISBOA DE FERNANDO PESSOA

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7

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19

LISBOA DE FERNÃO LOPES

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25

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

17

7

5

5, 7, 11, 19, 25

29

22

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HISTÓRIAS DA CIDADE

LISBOA HEBRAICA 27 JAN; 6 MAR; 11, 29 ABR; 21 MAI

8

ABRIL

HISTÓRIAS DA CIDADE 24

D. Leonor, mulher do rei D. João II, instituiu em 1498, a primeira Misericórdia portuguesa. Inicialmente sediada numa capela no interior da Sé de Lisboa, era gerida por uma Irmandade que tomou o nome de Nossa Senhora da Misericórdia. Tinha como missão apoiar os pobres, os doentes, os pedintes, os presos e, mais tarde, as viúvas e os órfãos. Viria a ter um papel preponderante nos momentos difíceis da cidade, nos surtos de peste, nas guerras da Independência de 1640, após o sismo de 1755, nas lutas liberais e na Implantação da República, em 1910. Este itinerário permite conhecer a história de uma das mais antigas instituições da cidade, percorrendo as suas memórias e os seus lugares.

HISTÓRIAS DA CIDADE

LISBOA MEDIEVAL

2

OS 1300 ANOS DA INVASÃO MOURA DIA DOS NAMORADOS

13

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28

11, 12, 14

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

16, 17

25 DE ABRIL

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OS 600 ANOS DA TOMADA DE CEUTA

12, 22, 28

LISBOA EM FESTA

ITINERÁRIOS DE LISBOA De há 12 anos a esta parte, o programa de itinerários da Câmara Municipal de Lisboa percorre as ruas da cidade, mostrando o seu riquíssimo património, revelando a sua história, os episódios marcantes e destacando os seus protagonistas. Nos próximos meses, entre janeiro e julho, cerca de 30 percursos propõem igual número de olhares sobre Lisboa. A oferta estrutura-se em quatro núcleos - HISTÓRIAS DA CIDADE, ESCRITORES DA CIDADE, EFEMÉRIDES e a VISITA DO MÊS, que acrescenta mensalmente uma nova proposta ao catálogo. Aceite o convite e venha descobrir a cidade pelo seu próprio pé.

INFORMAÇÕES Participar nos Itinerários de Lisboa Os Itinerários de Lisboa realizam-se de terça a sábado (terça a sexta, 10h; sábado, 11h), têm uma duração média de 2 horas e realizam-se com um mínimo de 10 pessoas e um máximo de 30. É necessária marcação prévia. Como marcar As marcações podem ser feitas: Presencialmente: Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20. De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Por telefone e e-mail: 218 170 900 / lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

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VISITA DO MÊS A cada mês, uma nova visita é acrescentada ao programa, alargando o leque de possibilidades de descoberta da cidade. Obras literárias, eixos urbanos, bairros antigos, arquitetura ou episódios da história da cidade são alguns dos temas.

LISBOA JOANINA 6 JAN; 3 FEV; 18 MAR; 24 ABR; 26 MAI; 9 JUL

À queda do Império Romano do Ocidente sucede-se a época que se convencionou chamar de Idade Média. Durou cerca de mil anos, entre os séculos V e XV, e terminou no reencontro com a cultura clássica, no Renascimento e Iluminismo. Neste período, a cidade e a organização social sofreram grandes transformações. Lisboa destacava-se no panorama medieval português como a cidade do rei e do bispo, a cidade do concelho e a cidade mercantil por excelência. Em termos geográficos, era a maior urbe do reino e uma cidade de tamanho médio em termos europeus. Este percurso propõe uma viagem no tempo, à descoberta das ruas e dos vestígios que as suas gentes deixaram na história da cidade.

Em 1706, o rei D. João V sobe ao trono e dá início a um dos mais longos e ricos reinados da história de Portugal. A abundância do ouro das colónias permite-lhe materializar uma febre construtora que tinha como objetivo elevar a capital ao estatuto das grandes cidades europeias. Quis o destino que muitas das suas obras fossem arrasadas pouco tempo depois da sua morte, mas muitas outras permaneceram, bem como o estilo barroco de influência italiana que se viria a intitular barroco joanino. À volta do Campo de Santa Clara, conheceremos vários exemplares deste estilo, desde a Igreja de Santa Engrácia, aos palácios setecentistas como os de Barbacena, da autoria de Manuel da Costa Negreiros, o palácio Sinel de Cordes e o palácio do Lavradio.

MARÇO HISTÓRIAS DA CIDADE

HISTÓRIAS DA CIDADE

LISBOA MAÇÓNICA

HISTÓRIAS DA CIDADE

30 JAN; 20 MAR; 10 ABR; 3 JUL

Elaborados a partir de temas como Lisboa dos Aguadeiros, Lisboa Romana ou Lisboa Maçónico, entre tantos outros, os Itinerários de Lisboa contam a história e estórias da cidade, percorrem a sua vida quotidiana, o património edificado, as ruas e paisagens urbanas.

HISTÓRIAS DA CIDADE O BAIRRO DA LAPA

OS PAÇOS REAIS, DA ALCÁÇOVA À PRAÇA DO COMÉRCIO

A Maçonaria é uma das mais comentadas, respeitadas, atacadas e polémicas ordens iniciáticas da História. Contrapoder da influência religiosa, afirmando a primazia do Homem, a Maçonaria veio a desempenhar um papel decisivo em acontecimentos marcantes na Europa e, em particular, em Portugal, cujos contornos estão bastante documentados. Este itinerário pretende revisitar alguns factos conhecidos pelos não iniciados e a simbologia maçónica que pontua a cidade, à vista de todos mas nem sempre reconhecível.

LISBOA MOURA

9 JAN; 10 MAR; 20 MAI

15 JAN; 3 MAR; 7 ABR; 5 MAI; 8 JUL

14, 17, 22 JAN; 5 FEV; 4 MAR; 28 ABR; 14 MAI; 1 JUL

Tabela de preços Bilhete simples | € 3.69 Bilhete duplo | € 6.15 Voucher 10 Visitas | € 24.60

JANEIRO

IVA incluído

HISTÓRIAS DA CIDADE

Como efetuar o pagamento Presencialmente: Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20. De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Por transferência bancária: Solicitando NIB pelo telefone 218 170 900 ou por e-mail: lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

Mais informações em: itinerariosdelisboa.blogspot.pt

1 3, 4, 5, 16, 17, 18, 19, 30

A presença judaica em Lisboa é anterior à reconquista da cidade por D. Afonso Henriques. Ao longo dos séculos cristãos, os judeus foram sendo tolerados, integrados, perseguidos ou banidos ao sabor das vontades da Igreja e dos monarcas. Infelizmente, das três principais judiarias referenciadas pelos cronistas da cidade resta apenas um vestígio toponímico: a Rua da Judiaria, em Alfama. Situava-se junto da Torre de S. Pedro e da Igreja da mesma invocação e teria sido fundada no reinado de D. Pedro ou D. Fernando. Este percurso evoca a presença hebraica e a sua importância no desenvolvimento da cidade, os locais das antigas judiarias e o modo de vida no interior desses bairros.

16, 20, 24, 30 JUN; 2 JUL

EFEMÉRIDES 100 ANOS DA I GUERRA MUNDIAL

Antes das canalizações, carregar água até casa era uma das tarefas domésticas mais penosas. Felizmente havia quem fizesse esse serviço e tivesse nele o seu ganha-pão, os aguadeiros. Galegos na sua maioria, os aguadeiros de Lisboa escolheram a Bica para viver, pela abundância de nascentes naturais, afinal a matéria-prima do seu sustento. Este percurso lembra a história e a marca que deixaram na cidade, percorrendo uma toponímia com muitas referências à água, desde o interior do bairro da Bica, passando pelos belos panoramas de Santa Catarina, até ao bairro setecentista de São Paulo.

8, 14, 18 ABR; 12 MAI; 25 JUN

7, 27

LISBOA DE ALMADA NEGREIROS

Sophia nasceu no Porto a 6 de novembro de 1919. A sua infância e adolescência foram repartidas entre a quinta da família, no Campo Alegre, e a casa de férias na praia da Granja. Contudo, foi em Lisboa que Sophia viveu quase 60 anos, tantos quantos preencheram a sua vida literária que somou poesia, prosa, teatro, ensaio e literatura infantil. Destacou-se na intervenção cívica contra a ditadura assumindo, por atos e palavras, a resistência e a oposição ao regime de Salazar. Mulher de um encanto raro, a par de nobreza de caráter, partiu no dia 2 de julho de 2004, deixando uma obra que a elegeu como um dos maiores vultos da literatura portuguesa do séc. XX.

RAINHA D. LEONOR E A MISERICÓRDIA DE LISBOA

1

O REGICÍDIO DE 1908 - OS TRÊS TIROS QUE ABALARAM A MONARQUIA

À VOLTA DO PAÇO DO LUMIAR

MARÇO

HISTÓRIAS DA CIDADE

9

RAINHA D. LEONOR E A MISERICÓRDIA DE LISBOA

JAN A JUL ‘15

5, 7, 11, 19, 25 MAR; 29 ABR; 22 MAI; 2 JUL 7

19

LISBOA DOS AGUADEIROS

LISBOA DOS AGUADEIROS

21 JAN; 19 MAR; 13 MAI

A colina do Castelo de São Jorge, com a sua posição dominante sobre a cidade, foi o local escolhido para as primeiras fortificações defensivas de Lisboa. A alcáçova, criada nos tempos de ocupação islâmica, viria a ser o primeiro paço régio de Lisboa. Após a reconquista, já na época medieval, foi adaptada para servir de residência aos reis das duas primeiras dinastias, a Afonsina e a de Avis, até que o rei D. Manuel I, em 1498, empreendeu a construção do Paço da Ribeira, junto aos armazéns das especiarias provenientes da Índia. Este itinerário percorre os locais dos antigos paços, evocando acontecimentos históricos e figuras marcantes da cidade de Lisboa.

HISTÓRIAS DA CIDADE

JUNQUEIRA PALACIANA

FEVEREIRO HISTÓRIAS DA CIDADE

Após o terramoto de 1755, nasceu um novo bairro em terras de “Buenos Aires”, que pertencia à Casa do Infantado. Para este local, considerado seguro e saudável, fugiram muitos dos alfacinhas que escaparam à fúria da destruição e aos escombros do sismo. Ficou conhecido como o bairro da Lapa, devido a uma evocação de Nossa Senhora, cuja ermida já existia. Freguesia desde 1770, a Lapa é uma zona simultaneamente popular e aristocrata, cheia de histórias, curiosidades e património. Um itinerário que tem como ponto de partida a magnífica Basílica da Estrela e se desenrola colina abaixo, percorrendo os principais palácios, ruas e capelas deste bairro caraterístico de Lisboa.

HISTÓRIAS DA CIDADE

A CERCA FERNANDINA

Na encosta oeste da Colina do Castelo, no séc. XII, formou-se um novo bairro, banhado pelos ventos atlânticos: a Mouraria. Depois da conquista da cidade aos mouros pelo rei D. Afonso Henriques, em 1147, e da Carta de Foral dos Mouros Forros, em 1170, estava afiançado aos mudéjares, os mouros agora sob o domínio cristão, não só a liberdade e proteção mas também a garantia de não serem importunados, quer por cristãos quer por judeus. No novo bairro da Mouraria, os mouros puderam continuar o seu quotidiano com as suas tradições e professar a sua religião.

LISBOA ROMANA

4, 21SS, 25 FEV; 17 MAR; 23 ABR; 19 MAI

28 JAN; 24 FEV; 26 MAR; 8 MAI; 7 JUL

9, 29 JAN; 27 FEV; 9 JUL

Chamavam-lhe o Sítio da Junqueira em virtude dos juncos que cresciam com abundância no local, designado também como a foz do Rio Seco. Esta zona ribeirinha e aprazível, muito procurada pelos fidalgos, é mencionada num dos livros da Chancelaria do reinado de D. Dinis, em que o rei doa este sítio e vários outros do seu reguengo de Algés de Ribamar a D. Urraca Pais. Ao longo da atual Rua da Junqueira ergueram-se palácios e quintas que lhe deram um cunho aristocrático, muitos dos quais subsistem até hoje. Este itinerário é uma oportunidade para conhecer o Palácio dos Condes da Ponte, o Palácio Burnay, Palácio Pessanha, Palácio da Ega e muitos outros.

Entre 1373 e 1375 o rei D. Fernando manda erguer uma nova muralha defensiva com o objetivo de defender a cidade das guerras com Castela. Possuindo na época 77 torres, 38 portas e 6,5 km de extensão, a nova muralha delimitava um espaço que abrangia o Chiado, a Rua do Alecrim, a baixa pombalina até ao Rossio, a colina de Santana, o Martim Moniz, o morro da Graça, o mosteiro de São Vicente de Fora, Alfama e as Tercenas. Neste itinerário percorre-se um troço da muralha, os seus vestígios e as histórias que marcaram a sua construção.

Lisboa foi integrada no mundo romano em 138 a.C. por Décimo Júnio Bruto. O antigo povoado, com ocupação humana desde a pré-história, sofre várias transformações, sendo a militarização da zona do Castelo uma das mais significativas. Sob o domínio de Augusto, a cidade adquire um novo estatuto administrativo e político, recebendo a designação de Felicitas Iulia Olisipo e tornando-se um município de cidadãos romanos que se estendia pela margem sul do rio Tejo até à Arrábida. A cidade é dotada de edifícios públicos, como as Termas dos Cássios e o Teatro Romano. Este percurso propõe a descoberta dos monumentos e vestígios dessa época, que chegaram aos nossos dias.

HISTÓRIAS DA CIDADE

HISTÓRIAS DA CIDADE

24/11/14 15:17


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