Golfe & lazer 75 - Decora

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GOLFE • HIPISMO • NÁUTICA • DECORAÇÃO

2017 | 75

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BEBA COM MODERAÇÃO



Foto: Daniel Rodriguez/Green Multimídia

Diretor Executivo Fábio Trisotto

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APPROACH

Jornalistas responsáveis Gisélle F. de Araujo - JIC Jéssica Feller - Decora Sabrina Coelho - FPCG

08 FPGC inaugura dois campos de golf-7

Colaboradores Gisélle Araújo Grayce Rodrigues

14 Best Golf paranaense

Diagramação Agência Linkers

18 Social

Contato Fábio Trisotto 55 (47) 9 9259.7484 fabio@golfelazer.com.br

10 Tour juvenil 11 Esdutantes de Educação Física e o golfe 12 Grande parceria no aberto de dupla 15 16ª Aberto FPGC 16 Dica: bata mais longe 22 Brasileiro de golfe 26 Golf Day

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GOLFE E DECORA 38 Vitrine

Foto capa Unsplash

42 Tendências 52 Mostra Sul

Impressão Gráfica Jawi

58 Piscina - Mostra Sul

Tiragem 8.000

64 Arte contemporânea

61 Entrevista - Golf & Lazer e Decora 66 Mostra Sul e a arte contemporânea 68 Meistre Willi

Circulação Paraná e Santa Catarina A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral do Grupo Novocom com distribuição gratuita. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias que estão incluídas nessa edição.

71 Entrevista com Letícia Castro da CBD

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JOINVILLE IATE CLUBE 75 Pinturas da fauna e flora invadem o JIC 76 Regata de inverno 78 Etapa do ranking 2017 82 Velejador brasileiro dá volta ao mundo 84 Veleiros monótipos na raia da Babitonga 87 Sétima etapa do ranking 2017 90 Regata de aniversário do JIC

golfe.lazer

92 Por dentro do JIC

GolfeLazer

93 Dica: ancore com segurança



publieditorial

Compliance e integridade empresarial: qual a importância para o seu negócio? Por: Rodrigo Pironti

O termo compliance está relacionado ao verbo em língua inglesa to comply, que significa executar, obedecer, observar, satisfazer o que foi imposto. Assim, pode-se afirmar que Compliance é o dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir as leis, diretrizes, regulamentos internos e externos. Já as expressões ‘Programa de Integridade’ ou ‘Programa de Compliance’ vêm sendo empregadas para designar o conjunto de esforços adotados para garantir o cumprimento de exigências legais e regulamentares, bem como princípios de ética, integridade e governança corporativa. Um efetivo Programa de Integridade traz inúmeras vantagens à organização que o implementa, entre as quais merecem destaque especialmente: (i) o fortalecimento dos sistemas de controle interno e auditorias; (ii) a maturação da governança coorporativa; (iii) a manutenção e aperfeiçoamento de reputação perante seus stakeholders; (iv) o cumprimento de marcos legais/ regulatórios e, consequentemente, diminuição da possibilidade de responsabilização. Toda empresa privada está 6

sujeita à incidência de normas le- regular desenvolvimento da orgagais cujo descumprimento pode nização, independentemente de ocasionar a responsabilização seu ramo de atividade tanto de seus dirigentes, quanto da própria pessoa jurídica. Neste sentido, em 2013 foi editada a Lei 12.846/2013, a chamada Lei Anticorrupção, cuja principal inovação foi a previsão responsabilização objetiva de pessoas jurídicas por atos ilícitos praticados por seus colaboradores. O benefício de possuir uma efetiva Política de Integridade neste contexto normativo é óbvio: se esta for cumprida pelos colaboradores da organização, a empresa não corre o risco de sofrer sanções. Além disso, entretanto, a Lei 12.846/2013 reconhece expressamente que caso a organização possua mecanismos e procedimentos internos de integridade, os mesmos serão levados em conta em eventual aplicação de penalidades. Tão importante quanto todas as vantagens mencionadas acima é a manutenção e aperfeiRodrigo Pironti çoamento de reputação da emPós-Doutor em Direito Econômico pela Universidad Complutense de Madrid. presa perante o mercado. Possuir Professor de graduação de pós-graduação no Brasil e no Exterior. uma efetiva Política de IntegriConsultor Jurídico da Confederação Brasileira dade, portanto, é de suma imde Golf – CBG. portância para a manutenção e o Advogado sócio da Pironti Advogados.



approach

FPCG inaugura mais dois campos de Golf-7 no Paraná

Apucarana e Maringá agora também estão no mapa do Golf7. Os campos, construídos via Lei de Incentivo, foram inaugurados em julho e setembro em pontos estratégicos de casa uma das cidades. Em Apucarana, o espaço para a prática da modalidade foi implantado na APAE, que atende centenas de crianças com necessidades especiais da região. Já em Maringá, o campo fica na AMA-Associação Maringaense de Autistas, e poderá atender toda a região noroeste do estado. Junto às inaugurações, aconteceram as etapas do Campeonato Paranaense de Golf-7. Em Apucarana, antes da disputa, os cerca de 150 alunos de 16 escolas receberam seus novos kits, compostos por uniformes para alunos e professores, bolsas com tacos, bolas e tees. Itens que farão parte do material esportivo das escolas, facilitando a prática do golfe em cada uma delas. “É um número grande de alunos sendo atendido pelo projeto que teve início em 2007. Desde então, mais de 35 mil pessoas com deficiência encontraram no Golf7 uma nova alternativa de tratamento. A modalidade desenvolve a coordenação motora, a concentra8

ção e a disciplina dos praticantes. Fatores fundamentais para a melhora dos diversos transtornos que os acompanham do dia a dia”, explica Adriano Herrero, coordenador do projeto na FPCG. O evento contou com as presenças do presidente da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, Sakae Tamura, da diretora da APAE, Isabel Ortega, e de Mário Gondo, representante da Usaçucar - empresa que deu nome ao campo. O Golf-7 tem entrado cada vez mais na vida das crianças e adolescentes paranaenses. Em torno de 35 mil já utilizam o golfe como ferramenta de socialização, melhora da concentração e coordenação em escolas especiais. A modalidade foi criada no ano de 2005 pela professora, Fátima Alves da Cruz, que viu no golfe características que poderiam auxiliar no desenvolvimento de alunos especiais, com os quais ela trabalhava. Dois anos depois, a Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, passou a apoiar o projeto, do qual até hoje é parceiro. Todo o material usado, desde os tacos, bolas, bolsas e demais equipamentos vem de doações feitas através da FPCG.


Maringá

Na cidade canção aconteceu a última etapa do Campeonato Paranaense – a grande final. As 15 escolas, campeãs das primeiras três etapas disputaram o título do ano no novo Campo Servopa. “O Grupo Servopa fica muito feliz em poder incentivar um projeto como este, principalmente porque os fundadores da Servopa são golfistas. Também estamos fazendo o compromisso de doar 1% do valor de todos os veículos zero/km que forem adquiridos via CNPJ, indicados pela AMA”, ressaltou Cássio Batistada Silva, representante do Grupo Servopa – que deu nome ao campo e foi o autor da tacada inicial. Atualmente, o Golf-7 está incluído na Lei de Incentivo, que permite que as empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem direcionar até 1% do valor e, as pessoas físicas, até 6% do imposto devido. A inauguração do novo campo só pôde ser realizada graças aos patrocinadores da FPCG, via lei incentivo: Usaçucar, Mili, Rede Condor, Grupo Servopa e Elejor 9


approach

Tour Juvenil Golfe até debaixo d’água!

Desta vez o tempo não ajudou. Muito pelo contrário. A chuva que caiu foi tanta que o terceiro dia de disputas teve que ser cancelado. Mas, enquanto o campo teve condições de jogo, Daniel Celestino e Lauren Grinberg fizeram bonito e garantiram o título da 3ª Etapa do Tour Nacional Juvenil – PR, realizado no final de agosto. No sábado, segundo dia do torneio, os golfistas já jogaram debaixo de chuva, que variava entre pancadas leves e tempestades. Mesmo assim, o campo do Alphaville Graciosa Clube e

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os jogadores aguentaram firmes. Afinal, valia pontos para os rankings nacional e mundial. Entre os homens, o paranaense Daniel Celestino foi o melhor. Jogando 3 abaixo do par - total de 141 gross - ficou com ele o primeiro lugar. Lucas Park foi o vice com 143 tacadas. No feminino, com 6 acima total de 150 gross, Lauren Grinberg foi a campeã, seguida na cola pela local player, Ana Beatriz Cordeiro, que foi vice com apenas 3 tacadas de diferença. Os paranaenses Arthur Locoman e Gabriel Gallego

ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente, na categoria C. Na categoria D, o paranaense Renato da Silva Filho ficou com o 2° lugar, atrás do paulista Marcos Park que foi o campeão. Na feminina D, a também paranaense Maria Julia Ribeiro ficou em 2° lugar, atrás da campeã Meilin Hoshino, de São Paulo. Os patrocinadores oficiais da FPCG são: Poliservice, Elco, Weiku, Cárrer, Otello, Harbor, 10 pastéis, Etourism e Dorigo


Estudantes de educação física se envolvem com o golfe

Uma parceria entre a Federação Paranaense e Catarinense de Golfe e uma universidade de Curitiba aproximou estudantes de Educação Física da modalidade. Desde maio, grupos de alunos da Unibrasil participam dos torneios da Federação fazendo o lançamento dos scores online dos golfistas. Localizados em pontos estratégicos do campo, cada voluntário fica responsável por anotar e jogar no sistema o número de tacadas feitas até determinado buraco. Além de suprir as necessidades da organização do torneio na atualização de informações, a atividade aproxima o golfe do dia a dia dos estudantes, que passam a levar o esporte para dentro das universidades e, consequentemente, trazer mais praticantes para a modalidade. “Esta parceria é muito importante tanto para os acadêmicos, que aprendem mais sobre uma modalidade não tão inserida na rotina das universidades brasileiras, quanto para a Federação, já que existe uma necessidade muito grande de voluntários para os eventos de nível nacional”, destaca o coordenador administrativo

da FPCG, João Rodolfo. Os estudantes já tiveram a oportunidade de atuar na organização de três grandes campeonatos, que estão entre os mais importantes do Brasil: Faldo Series Championship, 28° Aberto do Estado do Paraná e Amador de Golfe do Brasil. “Ser voluntária me proporcionou a oportunidade de conhecer e desfrutar desse esporte encantador, além de agregar experiência à minha carreira profissional. Poder

entender e apreciar mais de perto cada torneio é um privilégio que só foi possível graças a parceria da Unibrasil e da FPCG”, avalia Nathálya Maschio , estudante do segundo período. Os alunos voluntários, além de terem seus currículos enriquecidos, ainda somam horas complementares. A parceria consiste também na realização de clínicas de golfe para os estudantes e futuros profissionais da área 11


approach

Celestino e Leão formam grande parceria no Aberto de Duplas

Desta vez a disputa tacada a tacada dependia não só do desempenho próprio. Era a hora de contar com o parceiro para chegar na frente. E foi o que aconteceu com Daniel Celestino e Maurício Leão que juntos levaram o título do 7o Aberto de Duplas da FPCG, realizado no Graciosa Country Club, em setembro. Líderes desde o primeiro dia, jogando seis abaixo do par, a dupla manteve um bom jogo no domingo, e foram os únicos a terminar abaixo do par do torneio, totalizando 138 tacadas. Na categoria com índex de 30,1 a 57,5, o casal Ana Tereza Braz e o Diogo Fadel Braz foram vencedores. Eles fizeram a melhor volta do segundo dia (79) e sagraram-se campeões com 165 gross. A categoria net, com índex até 30, teve como dupla campeã Adriana Melo e Renato da Silva Filho (63 – 62) totalizando 125 net. O segundo lugar ficou para Edgar Prim e Fernando Barrionuevo com 129, seguidos de Glaucio Bley Filho e Jacirlei Santos com 133 net. A dupla vencedora da categoria, com índex de 30,1 a 57,5 12

net, foi formada por Tobias de Macedo e Carlos André Schwabe (60 – 57) total de 117 net. Os vice-campeões foram Luiz Guilherme Prado e Felipe Schmid Braz (55 – 68) totalizando 123. Já o terceiro lugar ficou com Mario Matsunaga e Nelson Yamamoto, (60 – 64) 124 net. O Aberto de Duplas foi o primeiro torneio de nível nacional a utilizar o teste de regras propostas pela R&A e USGA. A iniciativa da Federação foi elogiada pelo diretor de relações internacionais e regras da CBG, Daniel Neves, que também participou do torneio. Além da confraternização em campo, os golfistas puderam aproveitar a programação social do torneio. Além da cerimônia de premiação feita no starter do clube com direito a coquetel e chopp gelado, no sábado os jogadores curtiram uma noite animada no Full Jazz Bar. O evento contou, mais uma vez, com os patrocinadores oficiais da FPCG: Poliservice Segurança, Elco Engenharia, Weiku do Brasil, Carrér Agrícola, 10 pastéis, Harbor Hotéis, Otello, E-tourism e Dorigo



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Paranaenses fazem do Best Golf um dos maiores do Brasil

Criado em 2010 com o objetivo de estimular a prática do golfe e promover a confraternização entre as mulheres golfistas, o circuito Best Golf chega a seu sétimo ano com muito sucesso e com o peso de ser um dos maiores torneios femininos do país. As três primeiras etapas da temporada já foram realizadas e em cada uma delas, cerca de 100 inscritas na disputa. A participação das jogadoras tem sido grande e já na estreia, em junho, as mulheres estiveram no Clube Curitibano para jogar e participar de uma clínica de golfe com a profissional Victória Lovelady, representante do país nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A grande vencedora da primeira etapa foi Tatiana Guimarães, que finalizou o dia com 79 gross e foi campeã também por equipes, com as donas da casa Tereza Baek, Yoshiki Igarashi e Ana

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Lúcia Lima. “Estou muito feliz por ter jogado tão bem, mesmo estando sem competir há 4 anos”, comemorou Tatiana. Em agosto foi a vez do Ponta Grossa Golf Club receber o Circuito, pela primeira vez. A 2ª etapa do torneio teve como campeã a equipe dos “Clubes Associados”, composta pelas golfistas Alice Aoto, Lucia Sumikawa, Elza Yamamoto e Renata Waihrich. A equipe vice-campeã foi a do Graciosa Country Club, formada por Leslie Bochino, Roselane Catarino, Ivete Chemim e Gilka Feres. A campeã gross, mais uma vez, foi Tatiana Guimarães, com 82 gross. O palco da terceira etapa, em setembro, foi o Alphaville Graciosa Clube e a equipe vencedora foi a do Graciosa Country Club, formada por Roberta Comodo, Angela Ninno, Marisa Leal e Rosana Nigro.

A campeã gross do torneio foi a jogadora local Zenilda Alves de Souza, com 79 tacadas. Agora, as golfistas esperam pela quarta e última etapa do ano, que acontece no Graciosa Country Club, em novembro. O Best Golf é organizado pelas capitãs Rossana Marini (AGC), Maria Helena Vian (CC), Marisa Leal (GCC) e Karin Cidral da Costa (JCC), que trabalham em parceria com a diretora do departamento feminino, Tica Hara e com o apoio de seus clubes. Além da realização da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, as etapas só foram possíveis graças aos patrocinadores parceiros: Vanessa Quintiliano Jóias, Sucrégolf, MacPonta, Agapanthus, DAF e GMAD, Magnum Vinhos, A.Yoshii Engenharia e Font Life águas


CLASSIFICAÇÃO

16° aberto da FPCG

M1 1º lugar Eduardo Leal 2º lugar Matheus Park 3º lugar JMarcos Park

M2

Mais de cem golfistas passaram pelo campo do Alphaville Graciosa Clube para a disputa da 16° edição do Aberto da FPCG, na primeira semana de agosto. No primeiro dia de competição, apenas as primeiras categorias masculina e feminina - que pontuam no ranking nacional e mundial - deram início à disputa. No sábado, e no domingo, as demais categorias também entraram na competição. O torneio foi marcado pelo vento gelado que insistiu em fazer companhia aos jogadores, que tiveram suas tacadas dificultadas. Mas nada capaz de atrapalhar o alto nível da competição, liderada de ponta a ponta pelo carioca Daniel Ishii, que ficou com o título. Ele foi o único golfista a fechar abaixo do par nos três dias (68/66/71) um total de 11 abaixo. Os irmãos Park, paulistas, também foram bem do começo ao fim e manti-

veram o segundo e terceiro lugar durante os três dias. Lucas ficou com o vice-campeonato ao somar (70/73/71) um total de 2 abaixo. Entre as mulheres, a liderança mudou de mãos no decorrer da disputa. O primeiro dia foi de Lauren Grinberg, seguida por Beatriz Junqueira e Maria Cristina Bueno. Mas já no sábado Beatriz assumiu a ponta e não largou mais. A carioca ficou com o título com (80,73,81) total de 234 gross. Em segundo lugar ficou a paulista Lauren Grinberg com (77,80,78) total de 235 gross. O evento também contou com o Lounge Mili, um ambiente desenvolvido especialmente para que os jogadores pudessem confraternizar após a disputa, com o apoio de Águas Sferriê. Os patrocinadores oficiais do torneio foram Poliservice, Elco, Weiku, Cárrer, Otello, Harbor, 10 pastéis, Etourism e Dorigo

1º lugar Edson Teixeira 2º lugar Simeão Bueno 3º lugar Renato da Silva Filho

M3 1º lugar Paulo Jensen 2º lugar Noriaki Takeshita 3º lugar Helcio Gomes

M4 1º lugar Carlos Ivo 2º lugar Giovani Gionedes 3º lugar Walter Souza

F1 1º lugar Maria Julia Ribeiro 2º lugar Zenilda Alves 3º lugar Adriana Melo

F2 1º lugar Rosa Kamizaki 2º lugar Tica Hara 3º lugar Paula Nishiyama

F3 1º lugar Tatsue Kamogawa

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DICA

Bata mais longe! Este é provavelmente o sonho da grande maioria dos golfistas. E é claro que, para se ganhar mais distância, são necessários “N” itens em sincronia. Hoje vou falar sobre apenas alguns deles, que podem ser as peças que faltavam para você fechar o seu “quebra-cabeça”. Primeiro passo: verifique sua pressão do grip. Muitos jogadores associam o ganho da distância com força e isso faz com que segurem com mais firmeza no seu grip. Esta pressão faz apenas com que você fique mais cansado e perca ainda mais distância, especialmente por tornar o seu movimento cada vez mais lento! Lembre-se que a mão é o único instrumento que faz o link do corpo com seu taco e, quanto mais leve for esta pressão, maior a velocidade que você poderá criar,

tornando maiores suas chances bamos limitando a amplitude do de ganhar ainda mais distância. movimento no intuito de errar menos. Porém, na verdade, não podemos esquecer que o giro da Segundo passo: preste atenção coluna é fundamental para criar a no peso do seu taco! Muitas pessoas força centrípeta, que por sua vez vai pensam que tacos mais pesados criar velocidade na cabeça do taco, geram mais distancia, mas na gerando assim uma potência adeverdade, tacos mais leves geram quada para suas partidas de golfe mais velocidade e como já foi dito serem mais prazerosas anteriormente, velocidade gera distância. Portanto, encontre o taco certo para atingir o equilíbrio entre seu corpo e seu material equalizando a distância com a precisão! Terceiro e último passo: no backswing de as suas costas para o alvo! Com o decorrer do tempo, percebemos que o golfe é um jogo de muitos erros mas, as vezes, eles vão nos deixando cada vez mais tímidos e, consequentemente, aca-

Descrição: Luiz Felipe Miyamura é nacional coach regional da Confederação Brasileira de Golfe, membro do instituto americano de performance da Titleist e treinador dos principais jogadores de alta performance do país.

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Luiz Felipe Miyamura



SOCIAL approach

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L

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Calendário Novembro 04 e 05 – 5º Aberto de Golfe Pine Hill Toledo/PR Pine Hill Golf Club Rkn: FPCG

Dezembro 09 e 10 – 2º Campeonato Aberto Camboriú Camboriú Reserva Camboriú (Torneio Festivo)

08 – 5ª Etapa – Circuito 30+ Curitiba/PR Alphaville Graciosa Clube Rkn: FPCG 11 e 12 – 11º Aberto do Costão Florianópolis/SC Costão Golf Club Rkn: FPCG 18 e 19 – 29º Aberto de Ponta Grossa Ponta Grossa/PR Ponta Grossa Golf Club Rkn: FPGC 23 – 4ª Etapa - Circuito Best Golf Curitiba/PR Graciosa Country Club Rkn: Best Golf

Expediente Jornalista responsável: Sabrina Coelho

Endereço Federação Paranaense e Catarinense de golfe:

Contato: admgolfe@fprgolfe.com.br www.fpcg.com.br

Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020 CEP 82810-400 - Capão da Imbuia Curitiba - PR Telefax: (47) 3366.9159 - (41) 3267-4620

Empresas parceiras da FPCG

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Mexicano Cazaubon bate recorde e vence o Aberto do Brasil Rodolfo Cazaubon, que representou o México nos Jogos Rio 2016, conquista no Rio de Janeiro sua quarta vitória no PGA Tour Latinoamérica

Em uma semana inspirada, o golfista mexicano Rodolfo Cazaubon garantiu na metade de outubro o título do 64º Aberto do Brasil, etapa brasileira do PGA TOUR Latinoamérica, disputado no Campo Olímpico de Golfe, no Rio de Janeiro. Foi uma semana inesquecível para o golfe sul-americano: o torneio firmou definitivamente o Brasil como uma das principais etapas do PGA TOUR Latinoamérica, circuito criado em 2012 pelo PGA TOUR para desenvolver o golfe na região. Os jogadores não pouparam elogios, direcionados não apenas ao Campo Olímpico, considerado o melhor do circuito e um dos mais difíceis, mas principalmente à organização, que coube à Confederação Brasileira de Golfe, capitaneada pelo paranaense Euclides Gusi. Cazaubon totalizou 267 tacadas, ou -17 em relação ao par do campo, com parciais de 69/64/69/65, para levar o prê22


mio de US$ 31,5 mil destinado ao campeão, de uma bolsa total de US$ 175 mil, além de pontos para o ranking mundial. O vencedor bateu por uma tacada o recorde do Campo Olímpico de Golfe, que era de 268 tacadas, estabelecido pelo medalhista de ouro, o britânico Justin Rose, nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Cazaubon foi o único competidor do Aberto do Brasil a ter jogado na Rio 2016 – à época, ficou empatado em 30º com 283 tacadas. “Joguei muito bem do princípio ao fim. Me senti muito cômodo a semana inteira, e estou muito emocionado. No ano passado eu tinha batalhado bastante, foi muito duro, mas mantive a paciência, trabalhando. Sinto que amadureci muito a parte psicológica e pude notar o resultado”, disse o campeão. Cazaubon também igualou o recorde de vitórias no PGA TOUR Latinoamérica ao conquistar seu quarto título no principal circuito do continente – antes, apenas o também mexicano José de Jesús Rodriguez coleciona quatro conquistas no tour. Rodriguez, que lidera o ranking do circuito latino-americano, ficou empatado em segundo lugar com o também mexicano Oscar Fraustro, ambos com 273 tacadas (-11). O quarto colocado foi o americano Michael Buttacavoli, com 275. 23


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O melhor amador do torneio foi o chileno Joaquin Niemann, que jogou a convite da Confederação Brasileira de Golfe, que organizou o evento. Ele somou 277 tacadas e ficou empatado em 9º lugar. Os prêmios foram entregues por Euclides Gusi, da CBG, e por Jack Warfield, presidente do PGA TOUR Latinoamérica. “Foi um torneio de excelente nível técnico. Estamos muito satisfeitos”, disse Gusi, que entregou ao campeão uma camisa da seleção brasileira de futebol autografada por Pelé, um presente oferecido pelo Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba (PR), entidade beneficiada pelo programa de Responsabilidade Social da CBG. Nenhum brasileiro avançou para as finais – o paulista Rafael Becker, membro do PGA Tour Latinoamérica, e o amador gaúcho Herik Machado, líder do ranking amador brasileiro, ficaram a uma tacada da linha de corte. “Foi uma experiência maravilhosa jogar com os melhores golfistas do continente. Vi os pontos em que tenho que trabalhar”, disse Herik. O apresentador do Fantástico, Tadeu Schmidt, que joga golfe há apenas dois anos, roubou a cena no Pro-Am do torneio ao fazer o único hole in one da semana – ele embocou a bola em uma só tacada no buraco 8, de 154 jardas. O hole in one Schmidt rendeu o troféu de 24


vice-campeões ao seu time, formado pelo profissional norte-americano Hank Lebioda e pelos amadores Luiz Freman e Daniel Neves, diretor de relações internacionais da Confederação Brasileira de Golfe e ex-presidente da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe. Eles marcaram 63 tacadas. “Foi meu primeiro hole in one. Há três semanas, virei para um amigo e falei que já me sentia

preparado para fazer meu primeiro hole in one”, conta Schmidt. “Foi uma sensação maravilhosa. Todo mundo grita e comemora. Foi o maior barato!”, completa. Rolex é o relógio oficial da CBG e do Aberto do Brasil. O evento teve patrocínio da Bupa, Embrase Segurança e Serviços e Bodega Garzón Uruguay, com apoio do PGA TOUR Latinoamérica, Campo Olímpico de Golfe e revista Golf & Turismo.

O Hospital Pequeno Príncipe é o parceiro de responsabilidade social da CBG e do evento. A Telecall foi a fornecedora oficial de internet do campeonato. O torneio também contou com apoio do Comitê Olímpico do Brasil, com recursos da Lei Agnelo Piva. A organização foi da Confederação Brasileira de Golfe (CBG)

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O Grupo Novocom em parceria com a Investcorp realizaram em outubro mais uma edição da Clínica que reuniu mais de 40 empresários. Desta vez o evento teve como cenário o Joinville Country Club. Grandes tacadas, gastronomia e muito network. Essas ações fazem parte do calendário de eventos da Golfe&Lazer que completa 10 anos. Vem mais por aí 26


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approach

Patrocínio

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Apoio

Realização


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entrevista

Direito constitucional ao tratamento médico inovador em doenças raras Entrevista com o escritório Olsen Advocacia esclarece o assunto

O escritório OLSEN ADVOCACIA há mais de vinte anos vem se dedicando ao estudo do direito de família, praticando uma advocacia especializada e de alta excelência a seus clientes, com o cuidado em todos os detalhes do atendimento revelando extrema qualidade no exercício da profissão. Passados tantos anos de atuação com foco no direito de família, com a chegada de novos profissionais aos quadros do escritório, ampliaram seu atendimento e agora também estão trabalhando com o direito médico, ramo este que chamou a atenção de nossa revista pela importância e pelas recentes notícias ligadas a área da saúde e ocorrência de doenças raras cujo o tratamento possui alto custo, gerando debates que envolvem toda a cidade. Assim nossa revista procurou aquele escritório para melhor esclarecer a atuação dos Advogados em casos de direito médico.

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GL – Recentemente Joinville foi sensibilizada com uma campanha para arrecadar fundos para uma criança com uma doença rara e de tratamento bastante dispendioso, chegando a implicar até mesmo o Ministério Público em relação aos valores arrecadados, a fim de apurar-se a efetiva aplicação dos valores no tratamento da criança. Como a atuação de um escritório do ramo médico poderia ajudar em casos similares aquele? OA – Inicialmente temos que lembrar que no caso da campanha para arrecadar fundos, os pais zelosos pelo seu filho estão fazendo o que entendem estar a seu alcance para tentar ajudar ao máximo a criança, de modo que não há como não sensibilizar-se com a questão. Torcemos por eles, mas entendemos que há medidas mais eficazes. Aliás, entendemos que o conceito de eficiência e eficácia são perfeitamente aplicáveis neste caso, uma vez que o que os pais pretendem neste caso é conseguir

recursos para o tratamento do menor, e estão sendo eficientes em seu intuito, uma vez que até onde temos conhecimento os recursos se não foram conseguidos em sua totalidade, estão muito próximos de serem conseguidos. Entretanto, há a possibilidade de alcançar-se o mesmo resultado com maior eficácia, uma vez que o direito a vida é constitucionalmente garantido, de modo que através das corretas medidas judiciais seria possível alcançar o mesmo objetivo, ou até algo mais abrangente, com menor exposição, envolvendo diretamente um número menor de pessoas e não tendo tantos “efeitos colaterais” como aqueles que, segundo o que temos acompanhado na mídia, aquela família vem sofrendo. GL – Quais são os casos em que a atuação de um escritório voltado ao direito médico se faz necessária. OA – O atendimento em casos da área da saúde são os


mais variados, desde ações para tratamentos a serem realizados em casa conhecidos como Home Care, até tratamentos complexos como: vacina Espiranza, fisioterapias, Pediasuit e equipamentos que garantem maior qualidade de vida as pessoas portadoras de doenças, como é o caso de bomba de insulina, e especialmente tratamentos inovadores, que devem ser suportados por terceiros em função de garantias constitucionais e que não vem sendo fornecidos por planos de saúde ou ainda pelos órgãos públicos, pelos mais variados argumentos, só restando ao paciente e/ou seus familiares a busca da justiça para terem seus anseios atendidos. GL – Por que a opção pelo direito médico? OA – Com o passar dos anos nosso escritório foi se desenvolvendo, o que é natural e constantemente éramos procurados por clientes com questões relacionadas à área de saúde. Deste modo um dos profissio-

nais do escritório entendeu por bem dedicar-se ao estudo das questões referentes às áreas de saúde, até que adquiriu expertise suficiente para passarmos a atender também o ramo médico com a mesma excelência que nossos clientes já estão acostumados a serem atendidos no direito de família. Bastaram os primeiros atendimentos para que a paixão tomasse conta da equipe, uma vez que o resultado dos serviços é quase que imediata. Quando você ganha uma nova chance para uma pessoa que está gravemente enferma, ou intervém para o aumento na qualidade de vida desta pessoa, é indescritível a sensação de que se está contribuindo decisivamente para alguém. Além disso, não entendemos como correto que as pessoas tenham que tratar as questões médicas como se estivessem recebendo um favor daqueles que tem a obrigação constitucional de atendê-las. Nosso objetivo enquanto profissionais é exatamente este, ou seja, contribuir para um

mundo melhor, ajudando uma pessoa por vez, o que podemos dizer com satisfação que estamos conseguindo alcançar

Jefferson Lauro Olsen (OAB/SC 12.831)

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Caderno Especial

JOINVILLE


Design

Palavra do Presidente Caro(a) leitor(a), essa é uma edição muito especial pois trata-se da primeira Golfe & Lazer Decora, uma fusão que veio fortalecer a publicação do Núcleo de Decoração da ACIJ e agregar ainda mais valor para a já conceituada Golfe & Lazer. Esta grande parceria é um dos temas abordados na entrevista que você pode conferir na página 61. Na matéria de capa falamos sobre a Mostra Sul, que acontece entre os dias 21 de outubro a 03 de dezembro em Joinville e que conta com a assinatura do Núcleo no projeto da área da piscina, além da participação de nossos nucleados em outros espaços criativos e inovadores. Um evento que está movimentando a cidade ao apresentar novos e consagrados profissionais, além de uma gama de fornecedores e produtos de altíssima qualidade. Nessa edição antecipamos as tendências para a decoração de 2018 que são ditadas pelo estilo industrial e moderno. Móveis de destaque, elementos têxtis que ganham outras dimensões, iluminação diferenciada, o artesanal com ares tecnólogos, são alguns dos elementos que vão trazer ainda mais personalidade e exclusividade para seu lar. Destacamos também a matéria sobre a Meister Willi Panificadora e Confeitaria, um projeto audacioso assinado pelo arquiteto Marco Nogara, que combina as tendências europeias dos panifícios tradicionais com um toque de modernidade, executado de uma forma eco eficiente. Esses e outros assuntos relacionados à design e arquitetura compõem essa edição, que é uma demonstração clara e entusiasta de arquitetura, decoração e arte. Gostaríamos de aproveitar para agradecer a todos os profissionais, parceiros e clientes que muito colaboraram para o sucesso e crescimento da Revista e do Núcleo. Uma ótima leitura e até a próxima edição!

Antonio Seme Cecyn

Presidente do Núcleo de Decoração da ACIJ

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Design

Artigo

Comissionamento Ilegal de arquitetos e designers Por: Assessoria Jurídica do Núcleo de Decoração da ACIJ Gustavo Camacho Solon - OAB/SC 32.277

Prática comum no mercado da arquitetura e decoração é o pagamento de comissão, aos arquitetos que realizam indicações de clientes aos lojistas e prestadores de serviço do ramo. Sobre o assunto, vale mencionar que o art. 18, VI, da Lei 12.378/2010, que regulamenta o exercício da profissão de arquiteto e urbanista veda a prática da reserva técnica. Além disso, o Código de Ética do CAU/BR impossibilita a remuneração do arquiteto por percentual de indicação, estabelecendo que a retribuição pelos serviços prestados pelo arquiteto e urbanista deverá estar atrelada à sua atividade fim e devidamente convencionada em contrato de prestação de serviços. Não é apenas o recebimento de dinheiro o elemento caracterizador da prática de reserva técnica, mas qualquer vantagem recebida, seja esta uma viagem, um presente, entre outros. Você leitor, deve estar se perguntando por qual motivo seria ilegal o recebimento de percentuais por indicações de clientes, não é mesmo? Explico: a. Ao indicar e receber 36

por isto, o arquiteto perde a autonomia inerente à sua profissão, pois este pode realizar indicações de fornecedores visando a obtenção de vantagem econômica, sem atentar-se para a qualidade dos mesmos; b. Descredibiliza toda a classe, pois sua atuação é similar a de um profissional médico que percebe vantagens para prescrever determinado medicamento, pratica também vedada pelo conselho de classe; c. O fornecedor é lesado, pois tem a sua margem de lucro e competitividade afetadas, repassando o custo ao consumidor; d. O consumidor é enganado, pois que paga 2 vezes pelo serviço do arquiteto, sendo a primeira de modo consciente (honorários) e a segunda de forma oculta (percentual); e. Gera-se uma barreira aos novos consumidores que viriam ao mercado, caso os preços fossem mais acessíveis. Mas se é tão nefasta a reserva técnica, como é possível que tantos profissionais a defendam? A resposta é a de que, em não raras vezes por medo de

precificar adequadamente os seus serviços e afastar clientes, o profissional da arquitetura subdimensiona os seus honorários, necessitando de uma receita extra para recompor o seu caixa. Ora, arquiteto não é lojista, por isso não deve receber por vendas, mas sim por suas boas ideias, projetos desenvolvidos e técnica aplicada. O arquiteto que recorre à reserva técnica para compor o seu caixa está sujeito a sofrer processo disciplinar e poderá ter o seu registro cassado. Como se ainda não bastasse, o comissionamento remonta à hipótese de enriquecimento sem causa enunciada pelo art. 884 do Código Civil, e se comprovada pelo consumidor lesado, poderá ensejar a devolução da vantagem recebida indevidamente. Sejamos realistas: Reserva técnica é propina. Propina é corrupção! Se queremos uma sociedade mais justa e melhor, devemos começar por nós mesmos, a fim de que não dependamos de terceiros, leis ou regulamentos para termos boas condutas



Design

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Design

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Design

Tendências

máximas para 2018

Consolidando as tendências vistas nos últimos anos, a decoração de ambientes em 2018 deixa de ser unidimensional e passa a ganhar elementos que contribuem para a sensação de conforto e bem estar. Diferentes materiais e texturas, design aliado à praticidade, tecnologia e artesanato combinados harmonicamente, plantas que equilibram os elementos industriais e muita personalidade é o que podemos esperar nas composições. A Golfe & Lazer e Decora reuniu aqui inspirações das sete tendências máximas que vão dominar o décor em 2018. 42


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Industrial O estilo industrial nasceu nos Estados Unidos e vem ganhando força em todo mundo, característico por utilizar elementos da própria construção como parte do décor como tijolos, tubulações e fios aparentes. Favorece a mistura inusitadas de materiais em seus móveis, têxtis e objetos de decoração, criando uma contraposição harmônica entre esses elementos que acabam se complementando e valorizando os ambientes.

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Design

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Móveis

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O estilo industrial acaba influenciando também a mobília onde predomina o uso de materiais como madeira, metal e até mesmo o concreto. Esses seguem linhas fortes, mas ao mesmo tempo simples e limpas, as cores também aparecem em tons mais sóbrios contribuindo para um estilo mais clean de modo geral.

2 c

a

Peças-chaves que combinam diferentes materiais e trabalho artesanal trazem personalidade e agregam valor à decoração, como essa mesa da Woodestoque

b

Móveis grandes ajudam a compor os ambientes amplos tão típicos do estilo industrial.

c

As paredes ganham novas dimensões e texturas com peças de impacto como essa estante da Florense.

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3 a

iluminação

3

A iluminação deixou de ser uma coadjuvante e está ganhando cada vez mais destaque nos projetos. Peças-chaves com características únicas trazem mais charme aos ambientes e aparecem em diferentes formas.

a

A iluminação pendente, com fios expostos e lâmpadas em formato tradicional é extremamente característico do estilo industrial.

b

Os letreiros em neon estão ganhando cada vez mais espaço. Irreverentes, eles aparecem em forma de frases ou figura e fazem um ótimo contraponto com paredes de aspecto mais “duro”, como as cinzas e de tijolos à vista.

c

Os abajures ganham uma repaginada com designs modernos e mistura de diferentes materiais.

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Design

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4 b

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Plantas

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Cada vez mais presentes em todos os ambientes, as plantas trazem não só um toque de cor para a decoração, mas também contribuem para a sensação de tranquilidade e bem estar.

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a

O verde das plantas se contrapõem e ao mesmo tempo harmoniza com materiais como o cimento.

b

Suculentas e cactos são algumas das espécies que estão em alta.

c

Jardins verticais saem das decorações de grandes eventos e ganham espaço nos lares e escritórios.


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Design 5 b

Artesanal

5

O trabalho artesanal volta a ganhar força e não aparece somente em artefatos, mas também em móveis para ambientes internos e externos que casam a identidade do artesanal com a alta tecnologia.

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a

Móveis produzidos com diferentes materiais como, fibras sintéticas, alumínio e tecidos são apostas certas na hora de mobiliar qualquer ambiente.

b

A sustentabilidade deixa de ser um conceito e ganha forma e espaço através de designs inovadores, como nesses móveis da Tidelli.

c

A durabilidade dessas peças, mesmo quando expostas a diferentes condições climáticas fazem dessas aquisições investimentos seguros.

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5

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Texturas

6

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Os elementos têxteis como mantas, almofadas, tecidos e tapetes contribuem para a sensação de conforto e aconchego na hora de compor a decoração em um ambiente.

a

O veludo dá um salto do mundo da moda e aparece como tendência em revestimento de estofados trazendo muita sofisticação e requinte.

b

Cadeiras com coberturas felpudas vão aquecer os mais diversos ambientes, funciona como uma peça de destaque no quarto, salas e até mesmo escritórios.

c

As almofadas ganham ainda mais destaque com tecidos que surpreendem o tato pela delicadeza e diversidade de texturas.

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7

Design

c

Iridescente

7

O brilho aparece no décor através de peças que carregam o efeito furta-cor do iridescente, sejam elas produzidas em vidro, plástico, metal ou cerâmica. Novamente vemos a presença da tecnologia nos processos de criação e produção o que traz um ar de complexidade às peças.

a

O efeito aparece em vasos e outras peças decorativas, trazendo brilho e cor aos ambientes.

b

O efeito iridescente também aparece em mesas de centro e banquetas que agregam um tom de modernidade a qualquer espaço.

c

A mesa de jantar também ganha um brilho extra graças à tendência que é vista em travessas, pratos e até mesmo nos talheres

7 b

7 a

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Design Fotos: Fernando Tubbs Rafael Ricardo Carneiro Pedrotti

Mostra Sul Joinville reúne as novas tendências de arquitetura, design de interiores e paisagismo

Entre os dias 21 de outubro a 03 de dezembro Joinville recebe a Mostra Sul, evento que reúne o trabalho de mais de 60 arquitetos, designers de interiores e paisagistas consagrados e jovens talentos, em 41 ambientes criados especialmente para a mostra. Com olhares voltados para inovação e sustentabilidade, o evento promove encontros entre marcas, produtos, serviços e consumidores interessados em interagir, valorizando o mercado regional e movimentando o setor. 52


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Design

A mostra é organizada pelo paranaense Julio Meloni, que já realizou a Diference Decor, em Cascavel (2014), e a Iguassu Decor, em Foz do Iguaçu (2016). E chega a Joinville por intermédio da arquiteta Matilde Ihvens, que atua na região e estava em busca de um projeto desse porte para a cidade. A mostra foi montada em um casarão histórico da cidade com cerca de 1.500m² e estima-se que mais de 20 mil pessoas visitem os espaços durante os 45 dias de exposição

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Fotos: Fernando Tubbs

Convidados prestigiam abertura da Mostra Sul Joinville A festa de abertura da Mostra Sul Joinville foi um sucesso, os convidados lotaram a histรณrica casa que serve de cenรกrio para o evento. Na ocasiรฃo, os profissionais e suas equipes responsรกveis pelos ambientes tiveram a oportunidade de confraternizar com a imprensa e convidados

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Design Fotos: Fernando Tubbs

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Design Fotos: Rafael Ricardo Carneiro Pedrotti

Núcleo de Decoração da ACIJ assina espaço de grande impacto na Mostra Sul

O Núcleo de Decoração da ACIJ recebeu um grande desafio da organização da Mostra Sul: a área da piscina da casa que está sediando o evento. Com quase 200 metros quadrados, o ambiente estava em condições precárias antes do trabalho, mas isso não diminuiu em nada a empolgação dos nucleados que abraçaram por completo a proposta, assim que a mesma foi apresentada pelo presidente Antonio Seme Cecyn em reunião. A aceitação foi tanta, que os profissionais da área de arquitetura e design que fazem parte do Núcleo participaram como autores do projeto. Assim, criou-se uma equipe multidisciplinar que trabalhou incansavelmente por 40 dias desde a idealização até a realização do espaço, que hoje é responsável pelo primeiro impacto do visitante da Mostra, criando um tom de sofisticação e versatilidade que é compartilhado nos demais ambientes. 58


O projeto

Sustentabilidade

A ideia inicial do Núcleo foi fazer uma releitura das piscinas douradas que estão em evidência em hotéis de todo o mundo. Assim, a cor da água está sempre sendo modificada através de pigmentação e da iluminação, para que haja o fator surpresa mesmo entre os visitantes que forem mais de uma vez à Mostra. Outro ponto principal foi a manutenção das características originais do espaço, já que trata-se de uma casa com valor histórico para a cidade de Joinville. Assim, as pedras e vegetação existentes foram conservadas e utilizadas como parte da composição. Muito mais do que um espaço de lazer, o ambiente foi projetado como uma área de convivência podendo ser usado de varias formas como por exemplo, para realizar refeições, reuniões, festas, coquetéis e até mesmo para descanso. E a receptividade desse conceito foi tanta, que em 10 dias de Mostra a área já sediou três diferentes eventos.

Outro pilar do projeto foi o cuidado com a questão ambiental, a água utilizada para encher piscina é proveniente da chuva e foi fornecida pelo Corpo de Bombeiros, já a iluminação conta com lâmpadas de LED que funcionam à energia solar. Essa preocupação também esteve presente na escolha dos demais materiais utilizados, para que os mesmos não fossem agressivos ao ambiente e não necessitassem de grandes manutenções. Resultado

Como resultado desse grande esforço coletivo dos associados ao Núcleo de Decoração da ACIJ, temos um espaço que causa um verdadeiro impacto aos visitantes, já que é a primeira grande área da Mostra Sul. Segundo o presidente do Núcleo, Antonio Seme Cecyn, o sucesso do projeto está relacionado com o respeito que houve em todo o processo, entre os colaboradores, com a casa, o meio ambiente e com o consumidor final, que tem a oportunidade de visualizar infinitas possibilidades para um espaço semelhante em sua casa.

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Design Fotos: Rafael Ricardo Carneiro Pedrotti

é um dos ambientes “A Mostra Sul como um todo “Essa é nossa primeira participação 1 “Aque piscina os visitantes mais apreciam, 2 tem funcionado como uma gran- 3 em uma Mostra e tenho que dizer pois traz todo um glamour para a mansão. Pegar um ambiente feito há mais de 40 anos e repaginá-lo é sempre um desafio, mas que foi muito bem realizado pelo Núcleo que o fez em tempo recorde inclusive. Parabéns a todos do Núcleo de Decoração da ACIJ pelo grande trabalho!”

de vitrine do que Joinville tem a oferecer em relação à produtos e serviços nessa área. Estamos muito felizes com o resultado do trabalho do Núcleo no espaço da piscina que foi um projeto que acreditamos desde o início”.

que tem sido uma satisfação muito grande como profissional e como associado do Núcleo estar contribuindo com esse ambiente. Recebemos muitos comentários positivos e já colhemos frutos desse trabalho”. Anderson Souza

Catia S. Bittencourt

Tech 4 All

Promacal Exclusive

Julio Meloni Organizador da Mostra Sul

a Tidelli que está chegan“Podemos dizer que com toda 4 “Para do agora no mercado de Joinville 5 certeza o espaço da piscina é o foi muito importante essa participação na Mostra Sul dentro da área da piscina, que casou perfeitamente os produtos com o projeto. A receptividade do público e o retorno tem sido ótimos”

que causa o verdadeiro primeiro impacto no visitante da Mostra Sul, então estamos muito contentes em ter contribuído com esse ambiente”. Simone Cazarnobay

Angelo Pasavento Neto

Docol

Tidelli Outdoor Living

Fornecedores Cecyn Aquitetura, Galeria 33, Incomatelli Portas e Janelas, Luzville Iluminação, Marmoraria Hartmann, Metro Cúbico Paisagismo, Moart Móveis Personalizados, Moldax Artefatos de Cimento, Philluz Iluminação, Promacal Exclusive, Ronchi Chorrasqueiras, Sol e Lazer Piscinas, Tidelli Outdoor Living, Tech 4 All, Amanuel Vasco Nunes

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FUSÃO

Golfe & Lazer e Decora Joinville

Antonio Seme Cecyn é arquiteto, urbanista, design e leader coach. Graduado em 2005, fundou a Cecyn Arquitetura e Design no ano de 2007. Também é sócio da Ascon Gestão Inteligente em Obras; atual presidente do Núcleo de Decoração da ACIJ; e conselheiro da cidade de Joinville (2016/2019). Tem trabalhado na profissionalização do setor de serviços fazendo que a Cecyn Arquitetura e Design seja referência nacional de gestão, inclusive com premiações do SEBRAE.

Antonio Seme Cecyn

O presidente do Núcleo de Decoração da ACIJ que é responsável pela publicação Decora Joinville, Antonio Seme Cecyn , fala sobre a fusão com a revista Golfe e Lazer, e demais projetos do Núcleo nessa entrevista imperdível. GLeD – Como aconteceu essa fusão entre a Revista Golfe e Lazer e a Decora Joinville? Qual o objetivo dessa ação? AC - Nosso núcleo há anos tem promovido a revista Decora e certamente a cada edição a aceitação tem aumentado, além da revista ser uma ótima fonte de informação para quem está reformando ou construindo, devido ao fato do conteúdo ser amplo e completo. Buscamos a parceria com a Golfe e Lazer visando o fortalecimento de ambas, além, de fazer com que o conteúdo da revista seja ainda melhor e mais qualificado. Desta forma a publicação passa a ter 100 páginas, com um con-

GLeD – Como presidente do Núcleo o senhor tem feito uma gestão focada não só em trocas de experiência e capacitação dos associados, mas também focando no mercado e na expanGLeD – Qual o principal são de oportunidades de negóobjetivo do Núcleo de Decora- cios, valorizando assim o setor ção da ACIJ de Joinville? na região de Joinville. Como se dá esse processo? AC - Fortalecimento dos AC - Certamente a fornucleados e profissionalização do segmento como um todo, mação de um grupo forte, com buscamos criar ferramentas de foco bem definido e um placonvívio, discutindo de uma nejamento estratégico claro e forma geral o crescimento em- transparente onde todos partipresarial e identificando as cipam, tem facilitado para que o oportunidades de melhoria, núcleo cresça, além de ter conpromovendo a ética e o profis- tribuído para o fortalecimento sionalismo, além de gerar capa- dos associados e do segmento. citação e entrosamento. Nosso País está passando por teúdo ainda mais completo e uma distribuição otimizada, já que passa a ter 8 mil exemplares sendo distribuídos em Santa Catarina e parte do Paraná.

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e ajudamos a desenvolver afim de fazer com que o evento fosse grandioso e do jeito que Joinville merece, a experiência é imensurável, já que ainda lembramos da casa vazia e hoje podemos contemplar o resultado da dedicação e do empenho de todos os envolvidos, sejam, patrocinadoGLeD – O Núcleo está res, apoiadores, fornecedores ou muito presente na Mostra Sul profissionais. não só na área externa (veja na GLeD – Qual a impormatéria da página 80), como tância do Núcleo ter essa forte tem sido essa experiência? identidade regional? AC - Joinville já estava há AC - Estamos inseridos na 12 anos sem uma mostra de decoração, nosso Núcleo além de ACIJ, uma das maiores instituiparticipar no ambiente da pis- ções do estado buscamos apenas cina também é o apoiador da o fortalecimento do segmento, mostra, nossa cidade tinha a fazendo com que profissionais, necessidade de um evento des- clientes e comerciantes trabate porte já que muitas pessoas lhem em harmonia, visando o costumavam ir para cidades vi- bem estar de todos e gerando zinhas, em alguns casos contra- para a sociedade um mercado tavam inclusive profissionais de mais claro, justo, transparente outras cidades. Acreditamos na e pacifico. Neste formato toideia desde o início, apoiamos dos ganham, principalmente o um momento delicado, a crise certamente é um momento de dificuldade, mas também de oportunidades, preferimos trabalhar sobre as oportunidades que o mercado gera, desta forma o associativismo contribui para que seja fácil esta jornada.

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cliente, já que, pode comprar em uma loja e ter ciência que onde tem o selo do Núcleo é sinônimo de credibilidade, pois o lojista segue padrões e principalmente segue a lei com obrigatoriedade. GLeD –Quais os futuros trabalhos do Núcleo, o que podemos esperar para 2018 que vai movimentar Joinville, como tem acontecido com a Mostra Sul? AC - Estamos seguindo à risca o planejamento, abrimos recentemente o núcleo para novos associados, desta forma seremos um grupo ainda maior, mais democrático e consequentemente mais forte e expressivo. Estamos de um modo geral promovendo a ética e o fortalecimento profissional, nossas ações priorizam estes itens, além de manter as ações que já são de referência junto ao núcleo


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O universo da arte contemporânea O que é Arte para você? Com toda a polarização neste momento no Brasil sobre o tema, nada mais justo que apresentar algumas questões. Por: Alceu Bett

Não é raro ouvir as típicas sentenças “até eu teria feito isso” ou “são apenas rabiscos”. Você tem todo o direito de pensar dessa maneira, mas lembre-se sempre de que expressões artísticas têm a ver com a experiência pessoal de seus criadores, com momentos históricos, desenvolvimento de técnicas e a busca constante por uma forma singular de expressar seu trabalho. Você já imaginou como seria o mundo se toda forma de arte seguisse apenas um padrão? A conhecida Arte Contemporânea tanto discutida atualmente, é diferente de tudo o que já foi feito até o momento. Entre as influências consideradas importantes para as expressões artísticas atuais estão as mudanças sociais, políticas, culturais e até mesmo tecnológicas. Algumas obras apresentadas na Mostra Sul retratam perfeitamente estas tendências, e o fato de algumas pessoas não considerarem esses trabalhos como peças de arte na verdade reforça o poder artístico que elas têm: o de despertar questionamentos, estranhamentos e conflitos. A Arte Contemporânea ganhou mais evidência e destaque na década de 60. Foi o começo 64

de uma sociedade questionadora. Questionava-se tudo dentro da sociedade pós-guerra através da arte. Encontraram um meio de protestar dentro da cultura e com a cultura. Discutia-se os valores e moral impostos pela indústria de televisão e cinema, pela moda e literatura. A arte contemporânea foi um mix de vários movimentos e estilos, resultando no que chamaram de modernismo. Este estilo foi construído com a consciência individual dentro da comunidade. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos com as escolas e as técnicas usadas dentro da arte. Por causa desta liberdade cultural, artistas começaram a imprimir em seus trabalhos um tom de protesto, mostrando uma inadequação do meio em que se vivia. Eram chamados de artistas conscientes, por romperem com as regras e buscarem a originalidade e a criatividade sem ficarem atrelados a costumes e tradições. Agora, eles poderiam interpretar e trabalhar nas obras de maneira totalmente espontânea, aplicando-lhes o tom que bem entendessem.


Esta corrente artística foi fortemente influenciada pelos fatos sociais que ocorriam naquela época. O Cinema, a Literatura, a Moda e diversos outros movimentos culturais ou artísticos abriram-se a esta arte como um novo meio de expressão. Nos anos 60 os trabalhos eram influenciados pelos acontecimentos. Um caráter espacial tomou conta dos temas de moda, música e Cinema, por causa da viagem do Homem ao espaço. Nos 70 a arte se expande a vários conceitos como, por exemplo, o Pop Art, inspirada nos ídolos, na Natureza e na celebração desta época, sendo um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol. A arte de rua, influenciada pelo grafite e pelo movimento hip-hop, e o design geométrico também tem grande destaque na época, consolidando a ideia de arte contemporânea. Este período foi de grande inovação. Os artistas trabalham a liberdade individual com recursos de materiais criados pela indústria neste período. Uma época em que a arte foi absolutamente explorada em todos os sentidos. Mas há algo que define, sobretudo, a arte contemporânea. Ela não é somente sobre o visual, sobre o concreto, ela é principalmente sobre o conceito, a ideia, a consciência e a atitude 65


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Galeria 33 apresenta: arte contemporânea na Mostra Sul A Mostra Sul Joinville 2017 abre suas portas no dia 20 de outubro e segue até 3 de dezembro.

A Galeria de arte de Joinville, a Galeria 33 apresenta-se no cenário local como importante receptáculo de artistas brasileiros; sob a batuta do também artista visual Alceu Bett e de Katiana Machado exploram um mercado ainda virgem no Sul do Brasil, aproximando artistas e colecionadores nestes 4 anos de existência. Uma das peculiaridades desta parceria com a Mostra Sul é ter assinaturas de artistas do sul do Brasil sob a curadoria de “Brugnera”, da Bienal de Curitiba. Com a proposta multicultural de

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apresentar um breve panorama da importante produção sul brasileira, vários espaços foram compostos com obras de artistas contemporâneos em consonância com arquitetos e designers potencializando os espaços e suas criações. O “Espaço do Colecionador” criado pela arquiteta Katiana Machado foi idealizado como uma coleção particular de arte, reunindo grandes artistas referenciais em um mesmo espaço. Cores, formas, texturas e diferentes estéticas brincam com a cronologia

da arte sem necessariamente deixar os sentidos claros. Joinville recebe na Mostra Sul importantes artistas brasileiros através da representação da Galeria 33 como Alceu Bett, Coletivo Duas Marias, Emanuel Vasco Nunes, Guido Heuer, Jorge Kimieck, Katia Kimieck, Linda Poll, Marcos Coga, Maria Cheung, Nani Rabello, Ricardo Kolb, Sirlei Salvadori, Patrícia Diloreto, Silvana Camilotti, Therence Mir, Tirotti; ícones como Schwanke, além dos artistas convidados pela curadoria


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Meister Willi A concretização de um sonho familiar

Há cerca de três meses a cidade de Itajaí ganhou um verdadeiro presente, a Meister Willi Panificadora e Confeitaria. Além de uma grande variedade de produtos, possui em seu portfólio uma especialíssima linha de pães diferenciados, típicos da culinária alemã, artesanalmente produzidos a partir de fermentação natural. Cafés, lanches e doces de dar água na boca, além de uma estação completa de frios, completam o cardápio. A Meister Willi oferece ainda um ambiente diferenciado, perfeito para encontros, reuniões de trabalho ou ainda uma merecida pausa na correria do dia a dia. Resultado da paixão de seu proprietário Ângelo Fogolin Neto pela panificação alemã, a Meister Willi é a concretização de sonho familiar. “A vontade de trazer a panificação alemã de uma forma diferenciada para o Brasil nasceu quando eu estava morando na Alemanha, mas nessa época eu atuava em um ramo completamente diferente”, conta Ângelo. Anos depois, seu filho Guillermo deu 68


o primeiro passo para a realização desse sonho, quando foi estudar panificação na Alemanha. A família que é natural de Curitiba, passou então a estudar locais que fossem propícios para a abertura do negócio e acabaram optando pela cidade de Itajaí, localizada estrategicamente na Mesorregião do Vale do Itajaí e 3º maior PIB do Estado de Santa Catarina. Durante quatro anos Ângelo e seus filhos Guilhermo e Matheus, atuaram em um ponto próximo ao Fórum da cidade, até tomarem a decisão de ampliar o negócio. A sustentação do empreendimento está fixada em quatro pilares: estrutura diferenciada, atendimento qualificado, utilização da melhor matéria prima na confecção dos produtos e proporcionar para seus clientes o melhor custo benefício, vendendo produtos de qualidade com preços justos. O projeto da edificação assinado pelo arquiteto Marco Nogara (CAU-PR A 85935-4), segue as tendências europeias dos panifícios tradicionais com um toque de modernidade, criando um ambiente agradável onde o moderno e o rústico se completam, obedecendo conceitos eco eficientes. A otimização do espaço físico disponível, permitiu a criação de 22 vagas para estacionamento na lateral e subsolo do prédio, além de garantir a integração entre o primeiro andar e o mezanino. A sustentabilidade está 69


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presente em todo o projeto. O posicionamento dos motores do maquinário na área externa dos fundos do prédio e a acústica criada pelo projeto arquitetônico, garantem aos clientes um ambiente tranquilo e harmônico bem no centro da cidade. Seguindo o padrão eco eficiente, a fachada diferenciada, especialmente construída para bloquear o calor externo, minimiza significativamente os custos de climatização. Já na parte interior, os produtos ganham o grande destaque através do projeto de iluminação que foi executado em parceria com a Luzville. Os móveis escuros em contraste com a luz das lâmpadas de LED criam vitrines irresistíveis, fazendo jus a qualidade e sabor das delicias expostas. No mezanino a iluminação adequadamente concebida e ecologicamente correta, proporciona uma ambiente agradável e acolhedor. O resultado de todo esse investimento não poderia ser melhor. A aceitação do público tem surpreendido até mesmo aos proprietários, que já pensam em ampliar ainda mais os negócios. A capacidade produtiva instalada, permite atender novos pontos de distribuição na região. Assim, a Meister Willi não é apenas um sonho concretizado, mas em constante expansão

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Inovação com estratégia Letícia Castro é Diretora Executiva do Centro Brasil Design, onde desempenha atividades relacionadas à promoção do design no Brasil, sendo responsável pela coordenação de iniciativas como a Bienal Brasileira de Design 2010, o Diagnóstico do Design Brasileiro e o Design Export. Participa de júris e conselhos de design, entre eles do IF Student Design Award, prêmios Clap e do Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design da FIEP. Graduada em Design de Produto pela PUC-PR e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE, atua há dezesseis anos nas áreas de gestão do design, design estratégico, design thinking e políticas públicas, tendo sido convidada para dar palestras sobre esses temas no Brasil e no exterior.

Letícia Castro

Conversamos com a designer e diretora executiva do Centro Brasil Design, Letícia Castro, a respeito do conceito e aplicação do design nas suas mais variadas vertentes. Além disso, ela nos dá um panorama da atividade no Brasil, bem como, um vislumbre do que podemos esperar do design brasileiro nos próximos anos.

GLeD - O que é design? ta desempenho e resultados. Como ele está presente em nos- Podemos observar a aplicação do design no nosso dia a dia, so dia a dia? seja nos móveis, eletrodomésLC - O design é um ele- ticos, roupas, carros, aparelhos mento estratégico de diferen- eletrônicos, celulares, aplicaticiação e de inovação que pode vos, embalagens ou nos produser aplicado em diferentes áreas tos e serviços que usamos. Ele de conhecimento. Possui várias tem sido empregado - aliado à vertentes como design gráfico, inovação e sustentabilidade de produto, editorial, de móveis, como ferramenta para desendigital, de interiores, de serviço, volver produtos e serviços mais de embalagem, de moda, etc. O funcionais, bonitos, sustentáveis designer atua nesses segmentos e que façam diferença no dia para melhorar aquilo que já exis- a dia das pessoas. te e/ou criar algo novo que atenGLeD - O que define ou da necessidades e/ou desejos. O design melhora a quali- caracteriza o design brasileiro? dade de vida das pessoas, reduz Podemos dizer que ele já tem custos, revê processos e aumen- uma identidade própria?

LC - Os designers desenvolvem marcas, produtos, embalagens e serviços voltados a um mercado global, buscando sempre a identidade do mercado final, atendendo as demandas estratégicas das empresas e levando em consideração as necessidades dos usuários. Mas possuem em seu repertório todo o contexto cultural em que estamos inseridos. O Brasil é um país onde se destacam a criatividade, a abundância de materiais, a natureza e sua biodiversidade. Esses elementos são matérias-primas para a criação, a extrapolação de cores, texturas e materiais. É este fator cultural, a diversi71


Design

dade e a nossa pluralidade que contribuem para a identidade e a riqueza do nosso design. Algumas características são mais marcantes, quando o projeto permite demonstrar o DNA brasileiro. São produtos coloridos, com uso de materiais diferenciados e que muitas vezes dão destaque para o trabalho manual. Mas a principal característica do nosso design ainda é a criatividade.

design mundial. Desde 2009 a instituição assessora brasileiros a concorrerem mundialmente com seus projetos de design de produto, comunicação, arquitetura e interiores, embalagens e design de serviço. A cada ano o Brasil tem tido resultados mais satisfatórios, cerca de 30% dos inscritos são premiados internacionalmente, o que mostra a alta qualidade do design brasileiro.

GLeD - Qual os maiores GLeD - Qual a missão do desafios enfrentados hoje pelos Centro Brasil Design? Que tipo designers no Brasil? de trabalhos vocês desenvolvem? LC - O maior desafio ainda LC - O CBD é um hub que é o reconhecimento da profissão inspira, informa e conecta as de uma forma geral. O mercado partes interessadas por meio de do design no Brasil está em pleprojetos e programas que impac- no desenvolvimento, mas ainda tam positivamente os negócios. é uma profissão pouco valorizaNossa missão é fazer conexões da, tanto que temos percebido transformadoras e mostrar que uma evasão dos talentos brasio design pode potencializar os leiros. Grandes designers, espenegócios, os serviços e os pro- cialmente jovens, tem buscado cessos; reduzir custos; pode au- o mercado internacional para mentar a produtividade e ainda se desenvolver. Ainda temos um trazer mais lucratividade e no- mercado um tanto restrito para vos mercados para a indústria a área e o reconhecimento inbrasileira. ternacional, pela criatividade e Estamos à frente de pro- potencial do designer brasileiro, gramas, projetos, consultorias, somado a poucas oportunidades workshops, eventos, debates, locais podem ser um vilão trapalestras e premiações com o tando-se desta questão. propósito de fortalecer a cultura A indústria e o empredo design no Brasil. Internacio- sariado brasileiro começam nalmente o CBD também re- a perceber que o design é um presenta o país como escritório investimento e não um custo, representativo do iF DESIGN que é preciso pensar diferente, AWARD - considerado uma das buscar novas formas de oferecer mais relevantes premiações de o mesmo, se colocar no papel do 72

outro, ter o foco no usuário e conectar interesses. Apesar destas barreiras, temos importantes nomes e escritórios de design que têm mostrado o potencial criativo do Brasil para o mundo todo. GLeD - O que podemos esperar do design brasileiro nos próximos anos? LC - As empresas brasileiras têm sido cada vez mais reconhecidas nacional e internacionalmente pelo seu design e cada vez mais as pessoas se dão conta desse poder transformador. No CBD somos testemunhas de muitos projetos que surpreendem consumidores, melhoram processos, reduzem custos, minimizam riscos e trazem significado para as pessoas. Eu espero que esse reconhecimento cresça ainda mais, que os criativos brasileiros mostrem o seu potencial, que ganhemos cada vez mais prêmios, que exportemos mais e que o design possa contribuir para o desenvolvimento econômico e competitividade de nosso país


Caderno Especial


Foto: Cíntia Pereira

CONSELHO DELIBERATIVO Mandato 2017/2020 Jackson Hertenstein Marco Antonio Corsini Günther Oswaldo Weber Johni Luiz Post Felipe Hansen Fernando Mazzolli Emerson Bentes de Freitas Mandato 2015/2018 Acyr Leye André Bornschein S ilva Antonio Carlos Minatti Eugênio Alberto Fleischer Gert Heinz Schulz Rubens Moura Waldir Harger Mandato 2016/2019 Celso Kupsch Rubens Petry Ivo Birckholz Edmundo Kochmann Júnior Marcelo Hack Horst Dieter Hardt Alberto Raposo de Oliveira

DIRETORIA Comodoro Ivo Brickholz Vice-Comodoro Klaus Driesnack Diretor Secretário José Mário Gomes Ribeiro Diretor de Patrimônio Edson Fajardo Nunes da Silva Diretor Financeiro Edmundo Kochman Júnior

Os dias estão ficando mais longos. O frio dá lugar a temperaturas mais agradáveis. O sol brilha com mais entusiasmo. O humor das pessoas está mais alegre. Todo esse ambiente e ingredientes somados a uma perspectiva de um fim de semana ensolarado, nos remete a fazer planos para um excelente fim de semana em algum lugar de nossa belíssima Baía Babitonga. Acredito que cada um de nós tenha seu lugar preferido, indo por mar ou por terra. Para mim, basta estar em qualquer lugar da baía, até mesmo no próprio píer do Iate Clube, respirando e sentindo toda energia náutica que o ambiente exala, sem contar com a presença de colegas e amigos que compartilham desse espaço único. Que o bom tempo continue (mas pode chover um pouco durante a semana) para que possamos organizar eventos e passeios em comboio com as nossas famílias e amigos, pois nada mais importante e gostoso é usufruirmos dessa natureza tão bela ao lado de quem amamos. Por isso, amigos, amantes da náutica, não vamos deixar esta estação passar em branco. Navegar durante a primavera é muito prazeroso. E que venha o verão.

Diretor de Esportes Adam Max Mayerle Diretor Cultural Horst Dieter Hardt

Edmundo Kochman Júnior Diretor Financeiro 74


Muro do JIC ganha pinturas com temas de fauna e flora da Babitonga Transformação das paredes de concreto em valorização da cultura local

O muro do Joinville Iate Clube (JIC) está ganhando um visual especial. O artista plástico Ademar César e sua esposa, Jane dos Santos estão dedicados à pintura de desenhos que envolvem a fauna, a flora, os costumes e as atividades humanas sobre o cotidiano da Baía Babitonga. Quando finalizada, a obra no JIC terá 462m² de pintura, sendo 44 blocos que medem 5x 2,10 metros, em uma extensão linear de 220 metros. “Optei por pintar no estilo arte pop, por ser de fácil entendimento e aceitação do público, assim, populariza-se o tema para que a

mensagem seja alcançada desde uma criança até as mentes mais eruditas”, salienta o artista. Na pintura, percebe-se o desenho de muitos animais. “Realizamos uma pesquisa minuciosa com biólogos e moradores para desenhar aqueles que realmente fazem parte daquele ambiente”, justifica. O mesmo em relação às atividades de pesca e de competições náuticas. Para Ademar, “a vegetação local é muito vasta. Por isso, sintetizei com desenhos representativos do manguezal”. De acordo com ele, todo artista tem a necessidade de comunicar seu pensamento, suas

ideias e vontades. “Agradeço a diretoria do JIC por confiar no meu trabalho e não medir esforços para a realização desse projeto”. Além do trabalho da pintura, o casal quer visitar as escolas e levar palestras com o intuito de despertar as crianças para a preservação. “É maravilhoso trabalhar com crianças e adolescentes, por ser um terreno muito fértil”, comenta Jane. Ademar é artista plástico joinvilense de estilo acadêmico, pratica arte desde a infância, mas foi a partir de 2001 que assumiu definitivamente a arte como profissão Fotos: Arquivo pessoal

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Joinville Iate Clube Fotos: Cintia Pereira

Regata de Inverno, intensa disputa, com sol e nove embarcações na raia O vento apareceu mais tarde e atrasou a largada da competição

Nove veleiros participaram da Regata de Inverno, realizada na Baía Babitonga, no mês de julho, pela Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO). O tempo estava excelente, com sol durante todo o dia. Mas quem veleja espera vento e ele demorou a aparecer, o que atrasou a largada da competição. Na raia, três barcos na classe Regata, quatro na RGS e três embarcações na Bico de Proa. “Esta foi a sexta regata do ano e marca a metade do campeonato. Ainda estão programadas mais cinco, totalizando 11 para conhecermos os campeões de 2017”, explica Sérgio Penteado, vice-capitão da FNCVO. O percurso foi por barla-sota na raia do fundão, com uma distância de 6 milhas, quase 10km. Este tipo de percurso é montado alinhado com o vento, assim, os velejadores dão voltas, primeiro contra o vento e, em seguida, voltam a favor dele. Foram programadas três regatas, sendo a primeira com 76


início ao meio-dia, entretanto o vento só começou a soprar perto das 15 horas. “Os barcos tiveram que lançar as âncoras para aguardar o início da regata, que ocorreu às 14h53, pois houve uma forte maré de enchente”, comenta Penteado. Apesar da longa espera, quando o vento começou, apresentou-se constante, com força de 10 nós e rajadas de 12 nós, gerando uma excelente disputa. “Contudo, devido ao horário limite da competição ser 17h30, somente uma regata pôde ser realizada”,

salienta Sérgio. A regata durou pouco mais de uma hora, sendo que o primeiro barco a chegar foi o veleiro Katana II, que completou o percurso em 55 minutos e 14 segundos. “A regata foi muito disputada, a diferença de tempo entre os barcos foi pequena. O equilíbrio nos tempos traduz a evolução técnica das tripulações que competiram em alto nível, cometendo poucos erros”, aborda o vice-capitão. Na classe RGS, entre os três primeiros lugares houve uma diferença de menos de um minuto

Classe Regata

Classe RGS

Classe Bico de Proa

1º – Veleiro Azzurro

1º – Veleiro Jackdaw

1º – Veleiro Micuim

2º – Veleiro Kraken

2º – Veleiro Zuriel

3º – Veleiro Katana II

3º – Veleiro Catarina

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Joinville Iate Clube Fotos: Cíntia Pereira

JIC recebe velejadores de monotipos em mais uma etapa do ranking 2017 Regata contou com a participação da Associação Náutica de Itajaí

No final do mês de agosto, em um dia ensolarado, com vento de 8 a 12 nós, 36 veleiros entraram nas raias da Baía Babitonga para competir na 9ª etapa do Ranking Norte Catarinense de Monotipos de 2017. O percurso adotado na primeira regata foi o barla-sota, entre boias em frente ao Joinville Iate Clube (JIC). Na segunda regata foi utilizada a bóia vermelha em frente à Ilha do Mel como marca de contravento, proporcionando uma velejada em um local mais aberto e com ventos de maior intensidade e mais constantes. No total, 42 competidores disputaram em dez classes, sendo: Optimist Veterano e Estreante, Laser, Shellback, Snipe, 470, Dingue, Holder, Hobie Cat 14 e 16. “A maré enchendo estava forte na primeira regata, o que exigiu dos competidores conhecimento dos canais e baixios para escapar da força contrária da água nas pernas contra o vento. Durante a segunda regata, com a maré totalmente cheia e sem força de água, foi necessária uma leitura das rajadas para aproveitar o vento que entrava com maior intensidade e tirar o melhor 78

proveito da situação”, destaca Adam Max Mayerle, diretor de esportes do JIC. Uma embarcação da Marinha esteve presente para fiscalizar as normas de navegação e para garantir a segurança dos competidores. “A Comissão de Regata atuou de forma excelente, com montagens de boias e procedimentos de largada precisos, o que contribui para um bom nível da competição”, completa o diretor do clube. Faltam duas regatas para finalizar o ranking deste ano. Serão realizadas regatas em Porto Velo e, a última, em São Francisco do Sul, com a tradicional Regata da Marinha.


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Joinville Iate Clube Fotos: Cíntia Pereira

Escola de Vela do JIC é representada por 15 velejadores na raia

A Escola de Vela do Joinville Iate Clube (JIC) disputou pelas classes Laser, Optimist, Holder e Snipe. Eduardo da Silva disse que na segunda regata o vento entrou com mais força, aproximando-se dos 12 nós nas rajadas. Conforme, Lucas Michalak, “pelo motivo de ter mais vento, a Comissão de Regata decidiu aumentar o percurso, o que originou em uma regata mais competitiva”. Na classe Snipe, o JIC estava representado pela dupla Gustavo Wiemes de Souza e Kevin Stahnke, que conquistaram o segundo lugar. Na primeira regata, Kevin estava no leme como timoneiro e Gustavo como proeiro. “Tivemos muita dificuldade de velejar, pois a falta de treino prejudicou muito, ocasionando alguns escorregões no barco. Perdemos um tempo precioso”, relata Gustavo. Na segunda regata, a dupla trocou as posições. “Demos uma bela largada e conseguimos segurar nosso concorrente até metade da primeira perna”, explica. De acordo com Gustavo, a dupla

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vencedora estava com um barco mais veloz, o 470. “Mas a regata foi ótima. Tivemos bons ventos, boa companhia, boas risadas. Histórias, isso é o que mais vale”, salienta. O instrutor da Escola de Vela, Luciano Saraiva disse que a maioria dos alunos participou pela Estreante e, apesar da pouca experiência em competições, alguns deles estão velejando bem próximos aos veteranos. “Kevin Gattis disputava a liderança e teve um problema no cabo da escota, assim, perdeu posições”, aborda. Ele ainda destaca a participação da aluna Julia Vitoria Schlickmann, que ocupou a primeira posição nesta regata. O evento contou com a presença da Associação Náutica de Itajaí (ANI), sendo a primeira regata que participam este ano. “Foi importante a competição saudável entre os alunos da Escola de Vela do JIC com os de Itajaí. A presença das crianças na raia significa em uma renovação no esporte, provando que os objetivos das escolas de vela estão sendo alcançados”, salienta Adam


SHELLBACK

CLASSIFICAÇÃO OPTIMIST VETERANO

1º lugar Renato Caldas 2º lugar Ari Wendt

1º lugar Raissa Ribeiro (ANI)

3º lugar Diogo Alfhart

2º lugar Luisa Nunes (ANI)

4º lugar Jair Bernardo

3º lugar Bryan Oliveira Paulo Rosa (ANI)

SNIPE

4º lugar Paulo Rosa (ANI)

1º lugar Rodolpho Ramina e Francis Aguiar

5º lugar Alejandro Riam Ramos (Escola de Vela JIC)

2º lugar Gustavo W. de Souza e Kevin Douglas Stahnk (Escola de Vela JIC)

6º lugar Maria Eduarda Santos Wessling (Escola de Vela JIC)

DINGUE

OPTIMIST ESTREANTE 1º lugar Julia Vitoria Schlickmann (Escola de Vela JIC) 2º lugar Nicolas Pravato Valentin (Escola de Vela JIC) 3º lugar Amanda da Silva (Escola de Vela JIC) 4º lugar Eloisa de Borba (Escola de Vela JIC) 5º lugar Kevin Gattis (Escola de Vela JIC)

LASER 1º lugar Lucas Edson Michalak (Escola de Vela) 2º lugar Eduardo Silva (Escola de Vela)

1º lugar Alexandre Souza e Denilson Roberto da Silva 2º lugar Acir Ferreira Martins e Lucia Léa de Oliveira 3º lugar Rafael Silva e Alexsandro Zaleski HOBIE CAT 14 1º lugar Adam Max Mayerle 2º lugar Alderson Pacheco 3º lugar Joaquim Vagnoni 4º lugar Aldo Kirsten Júnior 5º lugar Klaus Müller 6º lugar Bernardo Santos HOBIE CAT 16

3º lugar Lucas Budal (Escola de Vela)

1º lugar Kiko Diener e Gunnar Diener

4º lugar Thiago Soethe Pascoal (Escola de Vela JIC)

HOLDER

5º lugar Otávio de Borba (Escola de Vela JIC)

1º lugar Saulo V. Rocha

6º lugar Gabriel Lucas Voltolini (Escola de Vela JIC)

2º lugar Antônio Luís Oliveira 3º lugar Caio do Nascimento Costa (Escola de Vela JIC)

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Joinville Iate Clube Fotos: Arquivo pessoal

Velejador brasileiro relata suas histórias de volta ao mundo Altas Latitudes no Veleiro Petit Prince

O sonho de infância, de conhecer o mundo inteiro a bordo de um barco, hoje é realidade para Paulo Vinícius Arruda Passos, velejador brasileiro. Com o seu Petit Prince, um Fast 345, ele está fazendo uma circunavegação. Suas histórias envolveram os velejadores que acompanharam a palestra “Altas Latitudes”, realizada na sede do Joinville Iate Clube (JIC), em setembro. Paulo Vinícius falou sobre sua experiência e os desafios enfrentados na sua viagem pelos oceanos e deu muitas dicas. O primeiro contato do velejador com o mundo da navegação foi aos 11 anos de idade, quando seu pai apareceu com um miniveleiro oceânico, o Atoll 22. Desde então, passou a vida lendo sobre pessoas cruzando oceanos, velejando ao redor do mundo. Aos 50 anos de idade, em 2014, partiu de Angra dos Reis para a Patagônia, o início da circunavegação, depois de ter preparado o barco e as finanças. “Comecei a velejar por todo planeta, sem data para vol82

tar”, aborda. Desde a partida já navegou mais de 10 mil milhas. Neste primeiro um quarto de volta ao mundo, os principais lugares visitados foram a Península Valdes, Argentina, Uruguai, Trinidad Tobago, Leste do Caribe, Ilhas Virgens Britânicas e Americanas, passagem pela República Dominicana, Cuba e, claro, vários locais no Brasil. “Penso em realizar ainda muitas outras navegações até os 85 anos de idade”, acrescenta. De trecho em trecho de sua velejada, momentos sozinhos e muitos outros com tripulantes com ou sem experiência para vivenciarem essa magnífica aventura a bordo. “Nos percursos mais duros, ou quando tenho que ir para não perder a estação do ano, ou algum compromisso, velejo sozinho”,

comenta. Até fevereiro de 2018, Paulo irá para a Flórida, Cuba, México e Bahamas. Os próximos trechos serão: a ida até Nova Iorque, Montreal, no final do inverno boreal e começo da primavera. No final da primavera, deve estar na Terra Nova, Canadá. “Daí aguardo a janela de tempo para podermos navegar para o sul da Groenlândia. Nossa rota cruzando o Atlântico Norte será esta”, salienta. Nesta viagem, para o velejador, é fundamental ter contato com a cultura dos povos. “Para que tudo se realize, muitos amigos são colaboradores, que financiam a viagem alugando o Petit Prince, por cruzeiros que programamos. Outras vezes conseguimos que os amigos colaborem participando de algum evento, como a Semana de


Vela de Ilhabela, a Regata Recife - Fernando de Noronha, ou a Conch Republic Cup que iremos fazer”, completa. Para Gerson Beckert, sócio do JIC e velejador, a palestra foi importante, pois trouxe as experiências de uma pessoa que se dispôs a velejar o mundo em um veleiro. “Ele falou sobre os vários lugares por onde passou e disse que é fundamental o planejamento. A palestra serve de incentivo para nós, que gostamos da vela, assim, podemos aplicar nas nossas velejadas, sejam mais longas ou mesmo na nossa região”, aborda. Após completar esta primeira circunavegação o velejador pretende escrever um livro. Enquanto ele não sai, que tal acompanhar mais das suas histórias em www.facebook.com/ veleiropetitprince 83


Joinville Iate Clube Fotos: Cíntia Pereira

Veleiros monotipos enfeitaram a raia na Baía Babitonga Oito classes participaram da regata realizada pelo ranking 2017

Em julho, o Ranking Norte Catarinense de Monotipos 2017 realizou a 8ª etapa deste ano, na sede do Joinville Iate Clube (JIC), na Baía Babitonga, com a participação de 31 embarcações. Pelo percurso barla-sota, os barcos das classes Shellback, Laser, Optimist, Dingue, Day Sailer, 470, Snipe, Holder 12, Tonner 14, Hobie Cat 14 e Hobie Cat 16 partiram da frente do trapiche do JIC entre o barco da Comissão de Regata e a boia amarela. Durante a prova, sol e vento variando entre 8 e 10 nós. De acordo com Alderson Pacheco, que participou pela Hobie Cat 14, os barcos se depararam com a maré subindo e contra a orça e rajadas favoráveis no meio da raia, devido ao morro que desviava o vento de orça e o baixio (banco de areia ou rochedo coberto por escassa quantidade de água), que não permitia bordos longos. “Isso exigiu dos velejadores cambadas 84

rápidas e precisas”, justifica. Para Pacheco, a importação de um HC 14 novo após 20 anos foi fato inusitado desta regata. “A presença dos Shellbacks, na qual os timoneiros são os próprios construtores dos barcos é admirável”, salienta. Ele ainda destacou a confraternização realizada: “após desmontar os barcos, pizza e muitas histórias, que fechou com chave de ouro o evento”. Miguel Bianchi e Denisson Roberto conquistaram o 1º lugar na Classe Dingue. “O percurso foi bem montado para as condições de vento com portão de largada abaixo do canal, sem influência de corrente, assim, facilitou o posicionamento para largada”, comenta Denisson. Conforme ele, apesar do vento fraco, foram realizadas duas boas regatas. “A corrente não influenciou muito, mas foi preciso uma boa leitura do percurso”, acrescenta. Doze alunos da Escola de Vela do JIC participaram desta etapa do ranking pelas classes


CLASSIFICAÇÃO OPTIMIST 1º lugar Alejandro Riam Ramos (Escola de Vela) 2º lugar Nicolas Pravato Valentin (Escola de Vela) 3º lugar Julia Vitória Schilickmann (Escola de Vela) 4º lugar Júlio César Tangerino da Silva (Escola de Vela) 5º lugar Maria Eduarda Santos Wessling (Escola de Vela) 6º lugar Amanda Cristina da Silva (Escola de Vela) 7º lugar 7º lugar - Gabriel Lucas Voltolini (Escola de Vela)

SHELLBACK 1º lugar Ari Wendt 2º lugar Manoel Camilo

Optimist Estreante e Veteranos, Holder, Laser 4.7 e Snipe. Lucas Michalak obteve a 2ª posição pela Classe Laser 4.7. Ele disse que, apesar de pouco vento e rajadas inconstantes, a regata foi bem competitiva, havendo troca de posições constantemente. “Velejo desde os meus 11 anos, mas comecei a velejar e competir pelo Joinville Iate Clube há cinco anos, com 14 anos. Desde então estou representando o clube em campeonatos estaduais e nacionais”, menciona. Gustavo Wiemes de Souza velejou como timoneiro do Snipe e seu proeiro foi Kevin D. Stahnke, ex-aluno da Escola de

3º lugar Domingos Sávio 4º lugar Renato Caldas 5º lugar Sandro Ardigo

LASER 1º lugar Eduardo Cleiton da Silva (Escola de Vela) 2º lugar Lucas Michalak (Escola de Vela) 3º lugar Lucas Budal (Escola de Vela) 4º lugar Thiago Soethe Pascoal (Escola de Vela)

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Joinville Iate Clube Fotos: Cíntia Pereira

Vela e que há tempo não velejava. “O dia começou com uma leve chuva, parecia que seria um dia difícil, mas não foi. O tempo limpou antes da regata, entrou uma leve brisa de leste”, esclarece. Para eles, na primeira regata foi mais complicado: “meu proeiro não estava muito acostumado com o barco e tivemos alguns problemas nas manobras. Na segunda, acertamos mais, mas tivemos um pequeno incidente, encalhamos, deixando o 1º lugar escapar”, lamenta. O instrutor da Escola de Vela, Luciano Saraiva destacou o bom desempenho do aluno

Nicolas Pravato Valentin, que é da categoria Estreante e venceu todos os veteranos na primeira regata. “Ele ficou na segunda posição na segunda regata, só ficou atrás do Alejandro Riam Ramos”, enfatiza. Conforme Adam Max Mayerle, Diretor de Esportes do JIC, a presença da Marinha foi fundamental. “A embarcação fiscalizou a prova e garantiu a segurança dos velejadores”, explica. Para ele, é essencial o apoio que o JIC oferece ao esporte a vela na região

CLASSIFICAÇÃO ESPECIAL 1 1º lugar Claudio Negosseque 2º lugar Caio do Nascimento Costa (Escola de Vela)

ESPECIAL 2 1º lugar Rodolpho Raminae Francis Aguiar 2º lugar Gustavo Wiemes de Souza (Escola de Vela) e Kevin Douglas Stahnke 3º lugar Roberto Grupenmacher e Rosa Teruschkinn

DINGUE 1º lugar Miguel Bianchi e Denisson Roberto 2º lugar Rodrigo Zaleski e Rafael Silva HOBIE CAT 14 1º lugar Adam Max Mayerle 2º lugar Aldo Kirsten 3º lugar Joaquim Vagnoni 4º lugar Klaus Muller 5º lugar Alderson Pacheco 6º lugar Luis Machado HOBIE CAT 16 1º lugar Kiko Diener e Gunnar Diener 2º lugar Luis Lopes e Flavia Castro

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Regata de Agosto marca a sétima etapa do ranking 2017 da FNCVO No calor da competição, duas embarcações colidiram na regata

Na Regata de Agosto da Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO) foi montado um circuito de barla-sota, com largada no través da Ilha do Maracujá, em direção ao Porto de São Francisco do Sul. Onze embarcações estiveram na raia. Três delas competiram pela Regata, cinco na RGS e três na Bico de Proa. O dia estava nublado e frio, havia previsão de chuva, entretanto não ocorreu, para alegria dos competidores. O vento soprou por Nordeste com intensidade de 10 nós e rajadas de 12 nós na primeira regata, já na segunda regata esteve um pouco mais fraco, entre 8 e 9 nós, com rajadas de 10 nós.

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Joinville Iate Clube

Foram realizadas duas regatas. A primeira, com duração média de 1 hora e 10 minutos e, a segunda, com média de 55 minutos. Conforme o vice-capitão da FNCVO, Sérgio Penteado, “a Comissão de Regata montou uma excelente raia com aproximadamente uma milha, os barcos precisavam realizar o percurso de contravento e vento de popa duas vezes e terminar em contravento no meio da raia”. Penteado disse que a largada foi muito disputada. “Os barcos brigaram por cada metro de água, ocorreu até um protesto na classe regata”, explica. Outro fato imprevisto: “na terceira perna da Regata 1, os barcos da RGS estavam muito próximos, Brasil 31 e Jackdaw disputavam intensamente a primeira colocação, mas se distraíram e colidiram em alta velocidade contras as pedras próximas ao cais do Ferry Boat”, explica. “A Baía Babitonga tem inúmeras lajes, estas pedras muitas vezes submersas são um grande perigo à navegação, em regata não se pode relaxar nem por um segundo”. O fato produziu considerável avaria nos barcos, o que obrigou os seus comandantes a desistirem da prova. Uma tripulante do veleiro Jackdaw sofreu um traumatismo em face e foi obrigada a ser resgatada pela lancha de apoio do Joinville Iate Clube (JIC). “Este ocorrido deixou toda a flotilha apreensiva, mas ao final da prova veio a notícia que todos queriam ouvir: a tripulante estava bem e os ferimentos, embora importantes, não foram tão gra88


ves”, aborda Penteado. Na Classe Regata ocorreu uma grande disputa, sendo que o veleiro Azzurro, do comandante Miguel Bianchi, com uma vitória e um segundo lugar levou a melhor sobre o veleiro Katana II e o Kraken. Já a Classe RGS ficou esvaziada após o acidente e saída dos dois barcos da disputa. O veleiro Zuriel, do comandante Sergio Penteado, assim, ocupou a primeira colocação e, em segundo, o veleiro Catarina. Na Bico de Proa, o veleiro Micuim, do comandante Caio Gozzi foi o único a completar a prova e ficou com o primeiro lugar. Sérgio destaca que, faltando quatro regatas para o final do campeonato 2017, na Classe Regata, o veleiro Azzurro abriu grande vantagem sobre os demais, mas Katana II e Kraken prometem uma grande disputa até o final pelo segundo lugar. Ainda, na RGS o veleiro Zuriel abriu dois pontos em relação ao Jackdaw, que por sua vez tem quatro pontos de vantagem sobre o veleiro Brasil 31. “Esta pequena diferença é garantia de que teremos um campeonato muito disputado, sendo provavelmente decidido na ultima regata”, acrescenta Penteado DNF: Did Not Finish Classe Regata

Classe RGS

Classe Bico de Proa

1º – Veleiro Azzurro

1º – Veleiro Zuriel

1º – Veleiro Micuim

2º – Veleiro Katana II

2º – Veleiro Catarina

DNF – Veleiro Vicky

3º – Veleiro Kraken

DNF – Veleiro Jackdaw

DNF – Veleiro Jah

DNF – Veleiro Moleque DNF – Veleiro Brasil 31

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Joinville Iate Clube Fotos: Cíntia Pereira

O sol e as velas deram um brilho especial à Regata Aniversário do JIC Vento e rajadas fracos fizeram com que as embarcações levassem mais de quatro horas para concluírem a prova

Em um dia claro, com muito sol, a Regata Aniversário do JIC – Joinville Iate Clube, realizada no mês de junho, contou com a participação de 12 veleiros, divididos nas categorias RGS A, Regata e Bico de Proa, que enfeitaram com suas velas a Baía Babitonga. A largada ocorreu com vento leste de 4 a 5 nós, entretanto, logo o vento diminuiu muito, apenas rajadas fracas. Um pouco depois, com a mudança da maré, que começou a encher, os barcos tiveram muita dificuldade para conseguir avançar. Muitos veleiros começaram a voltar para a linha de largada e tiveram que soltar as âncoras para parar de retroceder. Foi uma regata de percurso médio. As embarcações lar90

garam perto da Ilha Redonda, contornando a laje do fundão e a boia verde em frente à Ilha do Maracujá. O retorno foi por uma linha próxima da Ilha Redonda. Inicialmente, a regata deveria terminar em frente ao Joinville Iate Clube, mas a ausência de vento não permitiu que os barcos cumprissem o percurso programado. O vento começou a soprar


somente depois de três horas de prova com força de 6 nós e rajadas de 10 nós. “A partir daí, que os barcos melhor colocados avançaram rapidamente para a linha de chegada, que teve que ser encurtada para atender o horário limite da prova”, explica Sérgio Penteado, vice-capitão da Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO). O primeiro barco a chegar foi o Katana II. Ele cumpriu o percurso em 4 horas, 5 minutos e 26 segundos. Em média, os barcos completaram a regata em 4 horas e meia, devido às condições desfavoráveis. Conforme Sérgio, infelizmente os barcos da categoria Bico de Proa não conseguiram completar a regata. “Os comandantes e a tripulação dos veleiros Oceano X e Kuara merecem aplausos por levarem seus barcos à raia”, salienta. A regata foi disputada em grande parte com uso de velas balão. “Este tipo de vela produziu um espetáculo de cores na Baía Babitonga”, aborda Penteado. “Ao final, os competidores se encontraram na tenda para uma confraternização, onde foi servida uma espetacular macarronada patrocinada pelo JIC, que apoia o evento”, finaliza o vice-capitão da flotilha Classe Regata

Classe RGS A

Classe Bico de Proa

1º – Veleiro Marika

1º – Brasil 31

DNF – Did Not Finish

2º – Veleiro Azzurro

2º – Zuriel

3º – Veleiro Katana II

3º – Veleiro Jackdaw

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Joinville Iate Clube

Colaboradores do JIC participam de treinamento contra incêndios Em caso de sinistro é fundamental fazer uma análise de risco

Os colaboradores do Joinville Iate Clube (JIC) estão mais preparados para enfrentarem situações de emergência no local de trabalho. Anualmente, o clube realiza um treinamento, com noções básicas sobre fogo e como utilizar os extintores e mangueiras, com o objetivo de instruir a equipe para agir corretamente em um sinistro de incêndio. Este ano, o treinamento foi realizado pelo bombeiro profissional civil e instrutor de brigada contra incêndio, Nivaldo João de Assis. De acordo com ele, em situações de emergência é preciso que as pessoas tenham conhecimentos das classes de incêndio para saberem escolher o extintor correto em cada situação. A diferença entre as classes de incêndio foi o que mais chamou a atenção de Talita de Oliveira Lopes, auxiliar administrativa do JIC. “Acho importante estarmos preparados para agir corretamente em um momento de perigo, assim podemos salvar, além de bens, a vida de outras pessoas”, aborda. Nivaldo disse ainda que é importante estar atento ao dis92

paro de alarme, seja num shopping, hotel ou casa de show. “O principal erro na hora de um incêndio é sair correndo. Se escutar o aviso, imediatamente evacue o local, com calma, nunca volte para buscar algo que esqueceu”, completa. “É relevante que as empresas recebam consultoria sobre prevenção e combate a incêndios e que façam esforços para implementar ações de melhorias”, defende o instrutor. “Você pode ter o melhor equipamento, mas se não tiver o fa-

tor humano para operar, de nada adianta”, ressalta. Conforme Ivo Romeu Grawe, gerente-geral do JIC, o clube mantém em dia os equipamentos de combate a incêndio instalados na sede. “É fundamental a segurança das pessoas e também do patrimônio. Focamos no treinamento dos nossos colaborares”, reforça


Ancore sua embarcação com segurança É importante conhecer bem o local e o tipo de solo

No mar, uma boa ancoragem traz segurança para a embarcação até mesmo quando o “mar não está para peixe”. Então, nos dias em que as águas estão calmas ou naqueles de vento e correntes fortes, algumas dicas são fundamentais para uma boa ancoragem e para evitar situações que empurram o barco para o alto-mar ou para a terra. A âncora tem a função de prender o barco no fundo do mar pelas amarras, por isso, este equipamento deve ser bem es-

colhido. Entre as características principais, deve ser leve, fácil de guardar a bordo e, acima de tudo, eficiente. Mas, lembre-se, nem sempre o mesmo cabo de ancoragem pode atender diferentes tipos de embarcações, eles possuem especificidades. O local escolhido para ancorar também é fundamental. Dê preferência para onde se tem menor influência da ação do vento, da correnteza e das ondas. Além disso, se possível, prefira o fundo de areia, depois

o de cascalho e o de lama. Cuidado com os fundos de concha, pois impedem a âncora de unhar (enterrar fixamente no fundo). Os fundos de coral podem cortar os cabos e nos de pedra fica mais difícil de soltar a âncora. Outra dica importante: o barco deve ter espaço para girar sem esbarrar em outras embarcações ou pedras. Além disso, informe-se sobre a previsão do tempo e tábuas de marés. Se tiver fortes vendavais é aconselhável ancorar em “V”

Dicas • Não lance âncora com o barco se movendo para frente, pois o cabo pode se enroscar no hélice, quilha ou leme; • Jogue a âncora em um local onde o seu barco possa girar 360 graus sem tocar em nada. Assim, se o vento mudar, evitará impactos; • Sempre diminua a velocidade ao se aproximar de um local de atracação; • Quando estiver procurando um local para fundear, verifique a profundidade na carta náutica; • Os melhores tipos de solo para ancorar são areia, cascalho ou lama firme, nesta ordem; • Fundos de lodo ou lama mole não seguram as âncoras. Já em fundos de pedra, quase sempre é preciso mergulhar para soltá-las; • Antes de jogar a âncora, tenha certeza de que a extremidade do seu cabo está mesmo presa ao barco; • Não jogue a âncora, desça lentamente até ter certeza de chegar ao fundo para evitar que enrosque.

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Clubes Conveniados Associação Marina do Sol Rua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras 83280-000 – Guaratuba – PR Fone: (41) 3442-1178 e.mail: marinadosol@terra.com.br Site: www.marinadosol.org Associação Náutica de Itajaí Av. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro 88301-701 – Itajaí – SC Fone: (47) 9918-1618 e.mail: contato@culturanautica.org.br Capri Iate Clube (contrato) Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri 89242-000 – São Francisco do Sul – SC Fone: (47) 3444-7247 e.mail: secretaria@capriiateclube.com.br Site: www.capriiateclube.com.br Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 1200 88330-000 – Balneário Camboriú – SC Fone: (47) 3367-0452 e.mail: iateicc@terra.com.br Iate Clube de Caiobá Av. Silva Jardim, 2611 – Água Verde 80240-270 – Curitiba – PR Fone: (41) 3342-7010 e.mail: iateclube@icc.org.br Site: www.icc.org.br Iate Clube de Guaíba Av. Guaíba, 777 – Cristal 91760-740 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3268-0397/3268-0376 e.mail: i.c.g@terra.com.br Site: www.iateclubeguaiba.com.br Iate Clube de Paranaguá Rua Benjamin Constant, 423 – Costeira 83203-450 – Paranaguá – PR Fone: (41) 3422-5622 e.mail: iateclubepgua@uol.com.br ou secretaria@icpgua.com.br Site: www.icpgua.com.br Iate Clube de Santa Catarina Veleiros da Ilha Rua Silva Jardim, 212 – Prainha 88020-200 – Florianópolis – SC Fone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: icsc@icsc.com.br Site: www.icsc.com.br

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Iate Clube de Santos Av. República do Líbano, 315 – Ibirapuera 04501-000 – Santos – SP e.mail: ics@br2001.com.br Site: www.icsantos.com.br Iate Clube do Rio de Janeiro Av. Pasteur, 333 – Urca 22290-240 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 25431244/1086 e.mail: cpd@icrj.com.br Site: www.icrj.com.br Lagoa Iate Clube (LIC) Rua Hypólio Vale Pereira, 620 Lagoa da Conceição 88062-210 – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232-0088 e.mail: diretoria.lic@hotmail.com Site: www.lic.org.br

Saída de Embarcações Junho – 181 Julho – 211 Agosto – 117 Novos sócios Leonir Quaresma De Mattos Esposa: Jakelline Venturi Guilherme Eduardo Stein Esposa: Juliana Bley Stein Carlos Eduardo da Silva Jardim Esposa: Maria das Graças Matins Macias Luis Carlos Flores Esposa: Alessandra Rodrigues Nicholas James Obad Esposa: Charlote Odebrecht

Marlin Azul Marina Clube (MAMC) Rua Benjamin Constant, 435 – Oceania 83203-190 – Paranaguá – PR Fone: (41) 3422-7238 Yacht Club de Ilhabela Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 10º andar – Conjunto: 1010 01401-000 – São Paulo – SP Fone: (11) 3884-5313 e.mail: sec-ilha@yci.com.br Yacht Clube Itaupu (Y.C.I) Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista – 04928-260 – São Paulo – SP Fone: (11) 5517-6229 e.mail: secretaria@itaupu.com.br Site: www.itaupu.com.br Iate Clube Lagoa dos Ingleses BR 040 – Km 559 – Nova Limas Minas Gerais Fone: (31) 3222-0344 e.mail: iateclubelagoa@terra.com.br Site: www.iclimg.com.br Iate Clube de Itacuruçá Rua Evelina, 30 – Itacuruçá – Mangaratuba 23880-000 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 2680-7310 e.mail: comodoria@icilazer.com.br

Regata Oceano 02/12/2017 Regata da Marinha

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