Revista A Imaculada - Edição Maio de 2016

MÃES

TESTEMUNHOS

CORPUS CHRISTI

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Neste mês especial das mães confira homenagem para essas valentes mulheres da paróquia.

Conheça os testemunhos do amor e devoção para com a Mãe Auxiliadora.

A Igreja neste mês lembra solenemente do Corpo e Sangue de Cristo. Saiba mais.

R E V I S TA

RIO

DOS

CEDROS|SC

PAL AVRA DO PE. JOSÉ

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Maria Modelo de Discipulado Maria em sua trajetória de vida tornou-se exemplo para os cristãos e não-cristãos. Toda sua vida foi em prol de Jesus, seu filho, como fiel servidora. Sua coragem, humildade e confiança em Deus são características marcantes de seu discipulado. Maria, ao aceitar ser mãe de Jesus, se tornou sua discípula porque acreditou na palavra de Deus e a pôs em prática (cf.1,35). A grandeza de Maria não estava no fato de ela ter sido mãe de Jesus ou por carregá-lo por noves meses em seu ventre e ter alimentado Jesus em seus seios. Maria se torna serva pelo fato dela ter ouvido a Palavra de Deus e ter colocado-a em prática. Por causa desta sua obediência à palavra de Deus, ela disse ao anjo: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”. É neste momento que Maria se torna mãe de Deus. (cf. Carlos Mestres. Com Jesus na contra mão. p.25) Maria foi a primeira a colocar em prática a palavra de Deus, no anúncio da Boa-Nova, quando respondeu Sim a Ele. Ao responder sim à Palavra e colocá-la em prática, torna-se submissa a Deus. Ela sempre soube o seu papel, de serva: “eis a escrava do Senhor”(Lc 1,38). Maria sempre soube o seu papel de servidora, porque não fez de sua maternidade um privilégio, mas um serviço. Ela assumiu com humildade a nova missão de fazer parte do grupo dos seguidores.

SANTO DO MÊS

A obediência de Maria à palavra nasce do amor. A missão também nasce do amor. O amor é uma resposta à iniciativa de Deus que é amor. O sim de Maria é a prova de seu amor a Deus. Maria foi fiel à Palavra Dele até no momento mais difícil de sua vida, na hora da Paixão de seu filho, na cruz.

Maria, ao responder o seu sim, torna-se o grande modelo de discípula, entrega-se totalmente a Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38).

Morre para si e renasce para Deus.

Maria é o grande exemplo de discipulado e de missionariedade. Maria, por sua coragem e fé, se torna para todos nós um modelos de discípula. Maria traz as virtudes que todos os discípulos deveriam ter: a humildade, a fidelidade, a fé, a confiança e a coragem.

Que a seu exemplo nós possamos assumir a cada dia a nossa condição de discípulos missionários do Senhor. Que possamos diariamente nos colocarmos a serviço de Deus como fez Maria: “Eis aqui o servo do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua vontade”.

Pe. Raul Kestring

Nossa Senhora de Fátima

Foto: Reprodução internet

Editorial

A IMACULADA

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No dia 13 de maio, comemora-se o dia de Nossa Senhora de Fátima. Essa data coincide com a primeira aparição da Mãe de Jesus em Fátima, Portugal, num lugarejo chamado Cova da Iria. Três humildes pastores, filhos de famílias pobres, gente simples, mas profundamente católica, a quem Nossa Senhora escolheu para uma das mais significativas manifestações à humanidade. Lúcia era a mais velha; tinha dez anos. Seus primos, Francisco e Jacinta, tinham nove e sete anos, respectivamente. Os três eram analfabetos.

A Mãe do céu pede às crianças que voltem ao local todo dia 13 dos cinco meses seguintes, até outubro. Apesar da oposição, dúvida, perplexidade, sobretudo das autoridades religiosas, multidões começaram a acompanhar os momentos das aparições.

As mensagens trazidas pela Mãe de Jesus e nossa pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. Previsões para o futuro da humanidade ela confiou aos videntes.

Nos anos seguintes, as mesmas previsões foram reveladas, inclusive a última e que mais expectativa causou: o “terceiro segredo de Fátima”. Um santuário foi construído naquele local sagrado.

Em 13 de maio de 1967, transcorria o cinquentenário dessas aparições e o Papa Paulo VI foi ao santuário celebrar a santa missa a mais de 1 milhão de peregrinos, com a presença da vidente Irmã Lúcia.

No próximo ano, em todo o mundo será celebrado o centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima.

Mãe de Fátima, rogai por nós e por toda a humanidade!

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A IMACULADA RIO

Por Morgana Maria Bona Bertoldi

Dia das Mães

São José Operário, exemplo de trabalhador

Por Rosi Vicenzi Zanghelini

Parabéns, mamãe!

Foto: Reprodução/Internet

Foto: Timóteo Lenzi

Foto: Timóteo Lenzi

O dia 1° de maio, Dia do Trabalhador ou Dia do Trabalho é celebrado em vários países. Tal data foi assim escolhida pela grande onda de manifestações em Chicago no ano de 1886. Os trabalhadores fizeram uma greve geral, reivindicando melhores condições de trabalho e redução da jornada de trabalho de treze para oito horas.

Foram dias marcantes na história de luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, foi por isso que está data ficou na história e foi assim oficializada, para homenagear os trabalhadores que morreram nos conflitos em prol de condições dignas de trabalho.

No ano de 1955 o Papa Pio XII deu aos trabalhadores um Santo protetor: São José Operário. Ele era o exemplo de pessoa honesta e trabalhadora, José era muito devoto a Deus, desde pequeno levava uma vida simples, ajudava seu pai na lavoura onde cultivavam o seu sustento.

Com o passar dos anos José revelou sua habilidade com os trabalhos em madeira e então deixou a lavoura e se dedicou a profissão de carpinteiro. Após casar com Maria, sustentou sua família com seus trabalhos em madeira e ensinou a Jesus, seu filho, o ofício de carpinteiro.

Seguindo o exemplo de São José Operário, vamos reconhecer o nosso trabalho como forma de colaboração com a obra de Deus, o Criador, e louvar cada forma de trabalho, pois toda ela é digna e honrada. Toda obra bem feita é aquela que se executa com amor.

Ter apreço pelo trabalho profissional, pelo ofício que se exerce, é talvez o primeiro passo para dignificá-lo e elevá-lo ao plano sobrenatural.

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CEDROS|SC

Igreja

Dia do Trabalhador

DOS

Pai, tu sendo Deus, quisestes mostrar entre nós a tua face maternal. Por isso, para completar o homem, criastes a mulher. Mas para participar do milagre da vida Deus a fez mãe. Mãe, exemplo de mulher virtuosa, cheia de esperança, conselheira, amiga,companheira, exemplo de amor e dedicação.

Você mãe, que nos carregou em seu ventre por nove meses, nos dando muito amor e carinho, nos destes o bem mais precioso: o dom da vida, e muitas vez não sabemos valorizá-lo.

Mãe é significado de paz, bondade e muito amor. Você sempre esteve preocupada com a saúde e bem estar de seus filhos, ensinou seus primeiros passos. Ensinou-os a falar, escrever e sempre os acompanhou nas tarefas da escola. Presente em suas vidas nos bons e maus momentos.

Educando-os para que crescessem no caminho do Senhor. Muitas vezes, esquecemos que você é sensível, frágil e sonhadora. Mãe querida, que Deus, nosso Pai e criador sinal concreto e visível do teu amor, multiplique os seus dias em nosso meio com muita saúde, paz e amor.

Senhor, vos peço com muito fervor que a encha de alegrias e a acompanhe todos os dias. Mãe, que Deus te guarde onde estiveres. Por onde andares, que Deus te guie. O que você decidir, que Deus te ilumine.

Que Deus te abençoe e cubra de luz a vida de todas as Mães, em especial as que mais sofrem.

Mãe, que você possa guardar deste dia tão especial as melhores lembranças!

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Maio, como de costume em Rio dos Cedros, é um mês norteado pela Festa de Nossa Senhora Auxiliadora, um grande momento de fé e devoção para a Paróquia Imaculada Conceição. Como escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora começou há muitos anos, quando o Papa Pio V tomou a decisão de organizar uma equipe para resgatar os cristãos que estavam sob a escravidão muçulmana. Para isso, invocou o auxílio da Virgem Maria. E a vitória não tardou a chegar, no mesmo ano derrotaram os muçulmanos, e afastaram a perseguição do povo. Em agradecimento a Nossa Senhora, acrescentou a invocação “auxiliadora dos cristãos” às ladainhas loretanas. Contudo, quem instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi o Papa Pio VII, em 1816.

Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo pontífice. Em resposta, o imperador francês sequestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido pela grande confiança, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou aprisionado por cinco anos, sofrendo humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Outro grande testemunho da intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos pode ser encontrado na história de Dom Bosco. Este a adotou para a Congregação Salesiana, num período em que acontecia uma grande disputa entre o poder civil e o eclesiástico. Dom Bosco ensinou os membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Mãe Auxiliadora. Com certeza, a invocação de Maria como “Auxiliadora” teve um impulso enorme com Dom Bosco.

Atualmente, em Rio dos Cedros, Nossa Senhora Auxiliadora também é apresentada como mãe venerável, e assim como Dom Bosco propagou a sua família, a Paróquia Imaculada Conceição quer também levar o anúncio do amor da Mãe Auxiliadora. Por muito tempo a Paróquia foi administrada pelos padres Salesianos e essa devoção a Virgem Auxiliadora continua até os dias atuais. Confira alguns testemunhos de pessoas que bebem desta fonte da Mãe Auxiliadora.

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Celso Mengarda Tradicionalmente o mês de maio é lembrado de forma muito querida e singela pois homenageamos Maria, nossa mãe, mestra, amiga e protetora.

Uma simples jovem que, em sua simplicidade, disse sim a Deus para ser a mãe de Jesus. Ela é Maria como tantas outras Marias que conhecemos, é mãe como tantas outras mães, mas essa Maria tem algo de especial a nos dizer, pois esteve muito próxima de Jesus, carregou-o nos braços, ensinou-lhe muitas coisas, embora seja sua mãe, também aprendeu muito com Ele, aprendeu a ouvi-lo, segui-lo e amar a Deus como Ele amava. Por isso temos uma grande devoção a ela, porque soube acolher e cuidar do Salvador e certamente cuidará de todos os que aderirem plenamente à vocação de homens e mulheres de fé e de testemunhas do Evangelho.

Helena Demarchi Boede A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora nos foi trazida pelos padres salesianos, a qual celebramos no dia 24 de maio. Como nossa paróquia teve a presença Salesiana por muitos anos, essa devoção ainda é muito forte. Me recordo que dia 24 de cada mês era celebrada a missa em honra a Nossa Senhora Auxiliadora.

Ela é conhecida também como Nossa Senhora da Liberdade. Carrega o menino Jesus no braço esquerdo e com o direito estendido, segura um cetro na mão. Ao falarmos de Maria Santíssima como Auxiliadora dos cristãos, ela nos aparece como defensora da Igreja, da civilização cristã, do Papa, dos Bispos e de todo o povo de Deus. O Papa Paulo VI a chamava de “Mãe da Igreja”.

Fotos: Timóteo Lenzi

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DOS

CEDROS|SC

Eucaristia

Encontro

Por José Cardoso Bressanini

Corpus Christi, a presença da Eucaristia nas ruas A Festa de “Corpus Christi” teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque, sendo este, o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão as nossas ruas.

Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Esta festa acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão ao dia em que o sacramento da Eucaristia foi instituído.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

Juventude

Por Giovana Cristina Volani

Retiro de Jovens Yeshua

Por Lucas Félix dos Anjos

Virada Radical em Rio dos Cedros Foto: Ministério de Comunicação RCC Blumenau

RIO

Foto: Arcindo Fagunda

Vida Pastoral

A IMACULADA

Buscando atrair a juventude para estar mais próxima de Nosso Senhor Jesus Cristo, no dia 3 de abril, dia em que a Igreja celebrou a festa da Divina Misericórdia, o Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica da Diocese de Blumenau promoveu a Virada Radical, um encontro que acontece todos os anos simultaneamente em quatro cidades diferentes, mobilizando cada comarca da diocese.

A Paróquia Imaculada Conceição, em Rio dos Cedros, ficou pequena para a alegria de aproximadamente 250 jovens que estiveram presentes.

No começo da manhã o Pe. Alexandre Paulo, da Paróquia Santa Inês, de Indaial, celebrou a Santa Missa com a juventude. Após a Missa, as pregações foram conduzidas por Pedro e Gustavo, de Jaraguá do Sul, e a animação, pelo ministério Bem-Aventurados, de São José. O seminarista José Bressanini, que auxilia na paróquia, esteve presente durante todo o encontro junto aos jovens.

zado na Comunidade Nossa Senhora de Fátima – Alto São Bernardo. O “Yeshua” deste ano tem com o objetivo fazer com que os jovens voltem para os braços misericordiosos do Pai e para o colo de Maria nossa mãe.

No ano de 2015 aconteceu o 1º Retiro Jovem em nossa paróquia, no qual vários jovens tiveram a oportunidade de experimentar o único amor, o mais puro e verdadeiro, o amor do Nosso Senhor Jesus Cristo. Neste ano, queremos novamente levar os jovens de nossa paróquia a sentirem o amor e a misericórdia do Pai em suas vidas. Como novidade para este ano, buscamos dar uma identidade para nosso retiro e o batizamos de “Yeshua”, que significa “Salvação”. Tendo este nome como identificação a cada ano, nosso retiro terá um tema específico, sendo que neste ano, por ocasião do Ano Santo da Misericórdia, o tema será “Salvos Pela Misericórdia do Senhor” O Retiro “Yeshua” acontecerá entre os dias 10 e 12 de junho, no Centro de Formação Santa Terezinha do Menino Jesus, locali-

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A IMACULADA RIO

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CEDROS|SC

Especial

A comunidade de Rio Esperança é formada por famílias das etnias italiana, alemã e portuguesa. No inicio da comunidade, quando não existia nem escola nem Capela, as missas eram celebras e as aulas ministradas na casa de Modesto Campestrini.

Em 1923 o Pe. Carlos Zanotelli organizou a construção da primeira Capela, de madeira, dedicada ao São Francisco de Sales. Escolheu-se esse Santo em homenagem à congregação Salesiana que então atendia Rio dos Cedros. Em 1929 essa Capela foi reconstruída. Posteriormente, em 1952, essa capela seria novamente reconstruída, em terreno mais alto.

Comunidade formada principalmente por filhos e netos de imigrantes trentinos que procuraram terras em outras localidades do montanhoso território de Rio dos Cedros. A Capela da comunidade é de construção recente. Sua pedra fundamental foi lançada em 9/5/1999, e sua inauguração em 14/5/2000.

Foi dedicada a Nossa Senhora de Fátima.

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A efusão do Espírito Santo em pentecostes trouxe consequências positivas para a Igreja primitiva e consequentemente para toda a Igreja até os dias de hoje. A primeira consequência deu-se logo após o evento, com Pedro e os demais apóstolos recebendo a intrepidez do Espírito para pregar com autoridade a Boa-Nova aos presentes (At 2, 14).

Logo após a vinda do Espírito Santo, ao final do discurso de Pedro, vemos também que, movidos pela força do Espírito, cerca de três mil pessoas aderiram à fé cristã (At 2,41). Já no discurso de Pedro ao povo no pórtico de Salomão, o número de convertidos chegou a cerca de cinco mil homens (At 4,4). Este crescente aumento no número dos adeptos nos mostra a atuação do Espírito Santo nos corações da humanidade, fazendo com que os homens amoleçam seus corações de pedra e aceitem o testemunho cristão dado pelos apóstolos. Pois como bem sabemos, Jesus entregou a tarefa de evangelizar aos seus seguidores. Estes deveriam evangelizar o mundo, levar ao mundo, no lugar de Cristo, a boa mensagem da salvação. E para esta tarefa específica Cristo lhes enviou seu Espírito Santo: para que tivessem o poder necessário para testemunhar “tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1,8). É com a força e o poder do Espírito Santo que os cristãos saem para evangelizar e assim cumprir a promessa e o mandato do Senhor, relatado em At 1,8. Deste modo, podemos ver em todos os relatos missionários de Atos, a graça de Pentecostes, impulsionando os discípulos e missionários de Jesus Cristo a irem e fazerem discípulos entre todas as nações. Champlin nos diz que a principal finalidade do envio do Espírito Santo é: capacitar os crentes a levarem a mensagem de Cristo até os confins da terra, cobrindo o mundo com o anúncio de sua morte vitoriosa e de sua ressurreição triunfante, a fim de que a plena salvação de Deus pudesse ser levada à humanidade. *Adaptado do TCC de Teologia – “O pentecostes na Igreja primitiva de Atos e a experiência de Pentecostes na Igreja hoje através da RCC” de José Cardoso Bressanini.