Jornal de Vila Meã edição de maio 2021

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APOIO NO

EXTERNATO RECEBE

AGENDAMENTO

SELO DE GARANTIA

DA VACINAÇÃO

DA QUALIDADE

CONTRA A COVID-19

NA EDUCAÇÃO

pág.2

pág.3

AMARANTE RENOVA

JUNTA DE FREGUESIA

CAMPANHA

AS LINHAS DA INFORMAÇÃO LOCAL

APELA À DOAÇÃO

Edição 245 • maio 2021 • 0.60€

DE PARTE DO IRS PARA

DE APOIO

Mensário Regional de Formação e Informação Diretor: Cidália Fernandes

INSTITUIÇÕES LOCAIS

À ECONOMIA

LOCAL NO VERÃO

pág.2

pág.11 FOTO: RAQUEL FERRAZ

CO M V ÍD EO

“Ter sido presidente desta freguesia foi uma experiência que nunca esquecerei” pág. 5

ENTREVISTA ANTÓNIO JORGE RICARDO, PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA CAIZ

Vila Meã 2030: Pensar Desenvolvimento a partir de Vila Meã VILA MEÃ

pág. 3

M A N C E LO S

TR AVA N C A

Praia Fluvial de Odres preparada

Obras reconstrução do muro

Projeto inovador jovem Mancelos

para o início da época balnear

na Rua de Santo Amaro, em Travanca

publicado em jornal internacional

pág.3

pág.4

pág.13 PUB

K


EDITORIAL

VILA MEÃ

APOIO NO AGENDAMENTO DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19

Professora

Cidália Fernandes “O poeta superior diz o que efetivamente sente. O poeta médio diz o que decide sentir. O poeta inferior diz o que julga que deve sentir.” FERNANDO PESSOA

Porque se avizinha o mês de junho, apetece-me falar de poesia, em geral, e do poeta Fernando Pessoa, em particular, que nasceu no dia de Santo António, em 1888. Decerto pensará o leitor que este é um tema recorrente e que poderia talvez dissertar sobre outro bem mais interessante. Porém, a questão coloca-se: neste momento, o que é mais interessante? O que é prioritário? Falar sobre violência doméstica, bullying, depressão causada pelo desânimo geral, desgraças, mortes, suicídios, discriminação? Ou falar antes sobre férias, festas ainda não permitidas por causa do pavor do contágio ou sobre a aprendizagem de tantas crianças e jovens, escudada pelos cuidados e pela vontade de tantos educadores anónimos? Todos os dias somos invadidos por notícias que a esses temas dizem respeito. E embora não se confesse, mas a maior parte de nós, a algumas delas não prestamos mais atenção do que uns breves segundos, pois o título já diz demais. Quando a onda é forte, difícil é combatê-la, mas hoje vou enfrentá-la, vou optar pelo otimismo, pela positividade. Assim sendo, não pretendo ocupar o espírito do meu leitor com aquelas banalidades sérias do nosso dia-a-dia, que de tão sérias e tão comuns, como disse, passam a ser relativizadas. Gosto muito de poesia, escrevo poesia, leio poesia; a poesia acompanha-me, como as histórias, desde que me reconheço como pessoa. O contexto da pandemia obrigou-nos ao isolamento, fechou-nos portas, mas abriu-nos janelas, como já disse e não temo repetir. Como sou de opinião de que os gostos se atraem sempre, um dia fui convidada para fazer parte de um grupo de pessoas que tem dedicado a sua vida à poesia. Organizaram-se encontros, virtuais, claro, conversas, partilhas. E veio gente de todo o lado, e deu abrigo aos mais abandonados e acompanhou os mais sós, os mais sensíveis. A poesia tornou-se uma linguagem universal, um veículo de amor, de entrega, de generosidade, de igualdade, de solidariedade. É um movimento que continua a crescer. Não estou a gracejar, acreditem. A poesia e a escrita têm unido gente de todos os cantos do mundo e, penso, salvo muita gente da pequenez, do anonimato e do esquecimento. Há milagres, diz-se, e aventuro-me a dizer que este é um deles. O percurso do poeta, ao longo da história, tem sido, invariavelmente, de um homem só, tem sido alvo de rejeição social, de luta contra a marginalização e contra o descrédito. Tem-se associado à poesia e à escrita criativa a noção de inutilidade e os nossos tempos não são exceção, embora a poesia esteja presente no nosso país desde a formação da nossa nacionalidade. Refiro-me aos cantares de amigo, protagonizados pelos jograis e trovadores que animavam as populações e as gentes que viviam nos castelos. Somos um país de poetas, diz-se. E imediatamente ecoa a ideia também tão divulgada, e que reforça a ostracização, de que de poeta e louco todos temos um pouco. Ser poeta não é profissão, ninguém sobrevive apenas a escrever e a publicar poesia. Quanto ao meu / nosso Fernando Pessoa, viveu só, escreveu só, morreu só. As suas últimas palavras foram “I know not what tomorrow will bring”, não sabia o que o futuro lhe reservava, não sabia que passados tantos anos, ele ainda continua presente e bem vivo nas nossas vidas. Pela sua grandiosidade, pela sua verdade, pelo seu exemplo. Parafraseando Camões, a poesia libertou-o da lei da morte.

O Município de Amarante, através dos Espaços Cidadão de Amarante e Vila Meã, está a ajudar os munícipes com dificuldades em aceder aos mecanismos de auto-agendamento para a vacinação contra a COVID-19. Com vista a dinamizar os serviços de proximidade e a auxiliar os utentes com maiores dificuldades de acesso à Internet, está ainda disponível um contato gratuito (800 201 025) para o atendimento.

O Município de Amarante tem autorização da Agência de Modernização Administrativa (AMA/IP) para agendar a vacinação dos cidadãos com mais de 55 anos, mas prevê-se que seja alargado à medida que for evoluindo a execução do plano de vacinação. Relembramos que o auto-agendamento continua disponível através do link: covid19.min-saude. pt/pedido-de-agendamento.

VILA MEÃ

JUNTA DE FREGUESIA APELA À DOAÇÃO DE PARTE DO IRS PARA INSTITUIÇÕES LOCAIS

A Junta de Freguesia de Vila Meã está a lançar um te neste período que atravessamos, toda a ajuda é apelo à população vilameanense para que façam bem-vinda”. uma doação de 0,5% do seu IRS a uma das três InsO contributo é simples. Basta que preencha o tituições Particulares de Solidariedade Social (IP- quadro 11 do modelo 3, escolhendo a instituição SS’s) existentes na freguesia. para a qual pretende consignar 0,5% do seu IRS. Este gesto solidário trará um importante apoio Em Vila Meã existem três instituições habilitaàs IPSS’s que todos os dias combatem problemas das a receberem o IRS Solidário: Centro Social de sociais, defendem o ambiente ou promovem a ciên- Real (NIF 506 574 075), Bombeiros Voluntários de cia, cultura ou o desporto. Vila Meã (NIF 501 428 674) e a Associação Emília Para o presidente da Junta de Freguesia de Vila Conceição Babo (NIF 506 435 768). Meã, Lino Macedo, esta “é uma oportunidade para De referir que esta opção é gratuita, facultativa, que as pessoas possam ser mais solidárias e con- e sem qualquer impacto ou acréscimo de imposto tribuam para as instituições locais. Principalmen- para o contribuinte.

VILA MEÃ

GRUPO DE JOVENS VALLIS PROMOVE CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS O Grupo de Jovens Vallis, de Real, anunciou a realização de iniciativas de angariação de fundos, com o objetivo de investir em eventos futuros e na criação de um espaço recreativo. Este Grupo de Jovens da paróquia de Real vai realizar, já no próximo dia 5 de junho, um peditório partir das 09h00 e que contará com a participação do Grupo de Bombos de Santa Cruz de Ribatâmega. No domingo, dia 6 de junho, a partir das 14h30, o grupo vai realizar um leilão no Adro da Igreja de Real, onde estarão disponíveis produtos agrícolas, De salientar que, no passado dia 8 de maio, o Grupo vasos de jardim, uma carrinha de areia, doces e ou- de Jovens já tinha preparado um evento inovador tros produtos. “Música em Movimento”, que levou música, através A iniciativa surgiu, de acordo com os jovens do de uma carrinha palco, às ruas de Vila Meã. grupo Vallis, “com o intuito de proporcionar um Esta iniciativa contou com o apoio da Junta de verão cheio de eventos, com todas as prevenções, e Freguesia de Vila Meã. para investir na criação de um espaço recreativo”.

FICHA TÉCNICA Propriedade e Edição: Associação Empresarial de Vila Meã | Pessoa Colectiva nº: 504 603 949 Urbanização da Cruz - Real 4605-359 Vila Meã | Sede: Urbanização da Cruz - Real 4605-359 Vila Meã Diretor: Cidália Fernandes | Tlf: 255 735 050 | E-mail: jornalvilamea@gmail.com | Registo na ERC: 123326 | Depósito Legal: 139555/99 | Redação: Urbanização da Cruz - Real 4605-359 Vila Meã Colaboradores: Maria Rosário Meneses, Delfina Carvalho, Miguel Carvalho, Daniel Ribeiro | Tiragem média: 1.000 ex. | Impressão: Gráfica de Paredes (Paredes) Praça Capitão Torres Moreira Meireles nº34, 4580-873 Paredes | Preço de capa: 0,60 euros O Estatuto Editorial pode ser visto em: https://jornalvilamea.pt/estatuto-editorial/


JORNAL DE VILA MEÃ

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VILA MEÃ

VILA MEÃ

VILA MEÃ 2030: PENSAR DESENVOLVIMENTO A PARTIR DE VILA MEÃ No âmbito da iniciativa VILA MEÃ 2030, a Associação Empresarial de Vila Meã pretende impulsionar a reflexão pública, entre os mais diversificados agentes da sociedade, para pensar e debater em conjunto naquelas que podem constituir as opções mais estratégicas para o desenvolvimento do território a partir de Vila Meã. Integrando um ciclo de debates que a Associação Empresarial de Vila Meã pretende dinamizar nos próximos meses, o primeiro encontro, previsto para sexta-feira, dia 4 de junho, vai debruçar-se sobre o Desenvolvimento Territorial – Estratégia Económica. O debate, que conta com a participação do O objetivo desta iniciativa, impulsionada pela presidente da Câmara de Amarante, alguns AE Vila Meã, é pensar o território com horipresidentes de junta, instituições de ensino, zontes largos de progresso, acrescentando vasolidariedade social, empresários e outros lor e estruturando desenvolvimento. Avaliar agentes económicos e associativos locais, vai capacidades, estruturar vontades, compilar decorrer a partir das 18h30, nas instalações projetos, definir objetivos, rasgar rumos de da Mecurito. Refira-se que posteriormente, ação, são formas de perspetivar futuro. atendendo à limitação de participantes decorEsta iniciativa tem ainda por fim ambiciorentes das restrições da pandemia, as inter- nar maiores capacidades de empreendementos venções do debate serão divulgadas nas plata- de novos desafios, assim como sonhar a ousaformas online e redes sociais da AE Vila Meã.

EXTERNATO RECEBE SELO DE GARANTIA DA QUALIDADE

NA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

ciamento, garantindo que “serão tomados cuidados redobrados, nomeadamente com a colocação distanciada dos guarda-sóis que costumam estar disponíveis para os visitantes e com a colocação de dispensador de álcool gel”. O café/bar com esplanada funcionará normalmente, mantendo-se a cargo do Grupo Folclórico de Santa Cruz, que, para além da exploração do bar, se ocupará, durante os meses

dia, conciliar ideias, concretizar ideais e pensar de forma mais elucidativa nas melhores opções para o território, e para as pessoas que o habitam e o movimento do seu progresso. Assim queremos pensar Vila Meã 2030. A Agência Nacional para a Qualificação e o A Associação Empresarial de Vila Meã pre- Ensino Profissional (ANQEP) atribuiu ao Extende proporcionar o debate, olhando para as ternato de Vila Meã o Selo de Conformidade linhas mestras que podem orientar a susten- EQAVET – Quadro de Referência Europeu da tabilidade do progresso numa década de po- Qualidade para o Ensino e a Formação Profistencialidades a concretizar. sionais que terá uma validade de três anos. Para os responsáveis pelo Externato de Vila Meã, esta atribuição “é prova da qualidade do ensino profissional ministrado há mais de uma década”. Este selo vem agora juntar-se à Certificação – Sistemas de Gestão da Qualidade ISO 9001, atribuído pela SGS a esta instituição de ensino, “confirmando a qualidade de procedimentos, como meio para um ensino de excelência, pautado pelos mais altos padrões de exigência”. A direção deste estabelecimento de ensino enalteceu o apoio dos vários parceiros, nomeadamente empresas que “recebem os formandos” e “contratam os alunos que frequentam os cursos profissionais”, agradecendo também o trabalho desenvolvido por todos os docentes, formadores, colaboradores, encarregados de educação e alunos. O Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para o Ensino e a Formação Profissional foi instituído pela Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de junho de 2009, no sentido de melhorar a Educação e Formação Profissional no espaço europeu. Para o efeito coloca à disposição das autoridades, das escolas e dos agentes de formação ferramentas comuns para a gestão de verão, da manutenção e limpeza do espaço. A praia fluvial do Odres é um espaço que da qualidade, assentes numa forte articulatem merecido ao longo dos tempos a preocu- ção entre os diferentes stakeholders - decisopação e a intervenção da Junta de Freguesia, res políticos, organismos reguladores, escolas, uma vez que “para além de ser um espaço de alunos/formandos, professores e formadores, banhos é também um local onde se realizam encarregados de educação, empresários e oudiversas atividades lúdicas e culturais”, obser- tros parceiros sociais - e no desenvolvimento, monitorização, avaliação e melhoria contínua va o presidente. da eficiência da oferta formativa.

obra do sistema viário central, uma obra estruturante para a região que vem concluir a circular externa daquele que é o segundo polo urbano do concelho. Esta circular externa, além de aproximar ainda mais os dois centros urbanos, vai permitir repensar, em termos de mobilidade, espaços de lazer e de estacionamento, na zona comercial da vila. A obra arrancou em abril e o investimento é de 791.820€. Em execução está também a obra de repavimentação da EM 754 que liga a zona alta à

zona baixa de Vila Chã, permitindo melhorar as condições de mobilidade no principal eixo de ligação ao centro da freguesia. Uma obra há muito ansiada pela população e que agora se concretiza. Simultaneamente, decorre a obra de abastecimento de água e rede de drenagem de águas residuais na EM 754 (Vila Chã) e na EM 750 (Fridão). No global, esta obra, que arrancou em abril, executada em consórcio de entidades adjudicantes com as Águas do Norte, tem o valor base de 1.229.300€.

VILA MEÃ

PRAIA FLUVIAL DE ODRES PREPARADA PARA O INÍCIO DA ÉPOCA BALNEAR A Junta de Freguesia de Vila Meã está a levar a cabo uma intervenção de limpeza e manutenção do Parque de Lazer do Odres, incluindo a praia fluvial. O presidente da Junta de Freguesia de Vila Meã, Lino Macedo, explica que esta ação consiste na limpeza do rio, na substituição do areal, que será dotado de areia fina, e na limpeza de todo o espaço envolvente. Está ainda a ser feita a manutenção do relvado, das casas de banho e do campo de futebol e vólei de praia ali anexos com a colocação de balizas e de rede, respetivamente. Este espaço de lazer, dotado de uma praia fluvial, torna-se bastante procurado nos meses de verão e que tem vindo, de ano para ano, a aumentar. Este ano, por força da pandemia que o país ainda atravessa, estão a ser tomadas pela Junta de Freguesia medidas de prevenção a fim de evitar um aglomerado de pessoas. Lino Macedo apela à população que adote todas as medidas de prevenção e distan-

VILA MEÃ

OBRAS EM CURSO

EM VILA MEÃ E VILA CHÃ

Paralelamente às grandes obras que estão em curso no Município, Amarante tem, neste momento, 145 pequenas obras de proximidade a decorrer em todas as freguesias. Em Vila Meã decorre a segunda fase da


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JORNAL DE VILA MEÃ

VILA MEÃ

ALUNOS DO EXTERNATO ENTREGAM MESA

ADAPTADA

Os alunos da turma do 12º E do Curso Profissional de Técnico de Comércio do Externato de Vila Meã adquiriram e entregaram, em conjunto com a Direção Pedagógica e Administração Escolar, uma mesa adaptada para alunos com mobilidade reduzida desta escola. A iniciativa ocorreu através do projeto de Empreendedorismo Social: Faz e Pensa, a Igualdade marca a Diferença, no âmbito da atividade “Associa-te a Esta Causa”. Segundo a professora, e uma das responsáveis pela atividade, Carina Moreira, este projeto educativo visou essencialmente a promoção do associativismo estudantil. A entreajuda, solidariedade, pertença e inclusão, como estratégia para uma comunidade escolar mais compreensiva e justa. Para alcançar os objetivos propostos, a turma promoveu, ao longo do ano letivo, um conjunto de atividades para angariar fundos e conseguir patrocínios para atingir o objetivo final.

VILA MEÃ

PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO EXTERNATO DE VILA MEÃ

ABERTO À COMUNIDADE

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TR AVA N C A

INICIADAS OBRAS DE RECONSTRUÇÃO DO MURO NA RUA DE SANTO AMARO, EM TRAVANCA O município de Amarante está a reconstruir um muro de suporte ao caminho público, na Rua de Santo Amaro, na freguesia de Travanca, que ruiu já há alguns anos. “Esta era uma intervenção muito esperada e necessária que, por ter um custo elevado e por outras condicionantes, sofreu vários atrasos, mas que agora está finalmente a ser concretizada”, explica o presidente da Junta de Freguesia, Fernando Cunha. O projeto inclui, para além da reconstrução do muro em granito com uma extensão de cerca de 150 metros, o alargamento da via, possibilitando, a partir de agora, “a circulação

de dois veículos em simultâneo”, refere o presidente. O trânsito naquela localidade vai ser agora reaberto e “vai beneficiar toda a freguesia e em particular os moradores de Moreira de Baixo”, disse Fernando Cunha. De recordar que a circulação naquele local estava interdita a veículos desde a queda que aconteceu há cerca de duas décadas. “Tratava-se de uma obra prioritária de grande preocupação e insistência da Junta. Vê-la agora a ser concretizada traz-me uma satisfação muito grande”, conclui o autarca de Travanca.

TR AVA N C A

PROGRAMA DO PORTO CANAL VISITOU MOSTEIRO DE TRAVANCA O programa de televisão “Viver Aqui” do Porto Canal esteve presente, a 27 de abril, no Mosteiro de Travanca com o intuito de dar a conhecer a história e a descendência deste mosteiro do concelho de Amarante. A reportagem do Porto Canal destacou “as impressionantes dimensões do edifício e a sua beleza”, convidando todos a visitá-lo. Este episódio pode ser visto, ou revisto, em portocanal. sapo.pt. Fundado no século XII, o Mosteiro de Travanca está classificado como Monumento Nacional e faz parte do percurso cultural da Rota do Românico. O edifício destaca-se ainda pela

torre isolada que é considerada uma das mais elevadas torres medievais portuguesas. “Viver Aqui” é um programa de Info – Entretenimento e de destaque do Porto Canal, dedicado à valorização e promoção do Norte. Este programa pretende, através de reportagens em direto, dar a conhecer aos telespectadores o que de melhor há na sua proximidade. O programa é um espaço para divulgação turística, onde dá a conhecer o Património, a Cultura, a Gastronomia, as tradições e outros interesses que o território tem para oferecer, divulgando também os eventos culturais, sociais, entre outros a decorrer em cada município.

V I L A C A IZ

JUNTA DE VILA CAIZ OFERECE BILHETES DE CINEMA NO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

O Município de Amarante estabeleceu um protocolo com o Externato de Vila Meã para que a comunidade possa usufruir do pavilhão gimnodesportivo fora dos períodos letivos para a prática da atividade desportiva. A partir de 1 de junho, e até 31 de dezembro, o pavilhão do Externato de Vila Meã estará aberto à comunidade de segunda a sexta-feira, das 19h00 às 23h00, e aos sábados, das 9h00 às 13h00, em condições idênticas às praticadas pelo Município nos demais pavilhões A Junta Freguesia de Vila Caiz, em colaboração com a Associação de Pais - APEB, ofegeridos pela autarquia no concelho. Esta é uma resposta imediata às necessi- receu a todas as crianças das escolas da fredades da comunidade da Freguesia Vila Meã, guesia um “Voucher” que permite a entrada sem prejuízo do Município ter já em execução gratuita no cinema CINEMAX em Penafiel o projeto para a construção do novo Pavilhão (sem validade). Esta oferta, dinamizada no âmbito do Gimnodesportivo de Vila Meã. Dia Mundial da Criança e destinada a todas as crianças que frequentam o Jardim de Infância, EB1 e EB2,3 de Vila Caiz, contemplou

ainda um menu de pipocas e uma bebida, bem como, um miminho para assinalar este dia dedicado aos mais pequenos. “Para aquelas que hoje são o nosso futuro, votos das maiores felicidades”, enaltecem os elementos da Junta de Vila Caiz que, mesmo em tempo de pandemia, não quiseram deixar de assinalar esta data. Recorde-se que o Dia Mundial da Criança se assinalou pela primeira vez a 1 de junho

de 1950, com o objetivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças enfrentavam. Neste dia, foi reconhecido que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de paz e fraternidade.


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CO M V ÍD EO

“TER SIDO PRESIDENTE DESTA FREGUESIA FOI UMA EXPERIÊNCIA QUE NUNCA ESQUECEREI” Grande Entrevista António Jorge Ricardo, presidente da Junta de Vila Caiz

Fomos até Vila Caiz para ouvir e sentir, na primeira pessoa, o que fica de quase 12 anos de desempenho autárquico de António Jorge Ricardo, enquanto presidente da Junta da freguesia que o viu nascer, crescer, instalar-se profissionalmente e participar ativamente da comunidade e movimento associativo. Quase a completar o seu terceiro mandato na presidência da Junta de Vila Caiz, por imposição da lei de limitação dos mandatos locais, António Jorge Ricardo termina, este ano, aquele que foi um longo percurso político ao serviço da população da sua freguesia. Há mais de uma década a servir os seus fregueses, o ainda autarca de Vila Caiz, leva consigo a sensação de dever cumprido. Numa entrevista alargada ao Jornal de Vila Meã, visitamos alguns locais da freguesia, onde fomos elencando as obras que mais se destacaram ao longo dos seus mandatos e aquelas que gostaria ainda de concretizar. Falou-se ainda do início do seu percurso político e o balanço que faz dos últimos anos em que representou politicamente esta freguesia. O autarca descreve a sua participação na esfera política como “uma paixão”. Desde muito novo, quiçá por influência do pai, – presidente de Junta de Freguesia de Vila Caiz durante 26 anos – que nutria “um interesse pela política e um gosto especial em fazer parte

FOTO: RAQUEL FERRAZ

de algumas atividades da freguesia, fosse no grupo de jovens, fosse em associações”. Talvez daí tenha surgido o interesse de querer “tornar esta freguesia num local melhor para viver”. Reconhece que o caminho até aqui e as conquistas deste executivo nem sempre foram fáceis. “Ser presidente de uma Junta de Freguesia é uma tarefa exigente, não é fácil conciliar a vida profissional e pessoal com este cargo político”, ressalva. Mas é nessa altura que António Jorge Ri-

cardo lembra que “quando se gosta, quando -nos, e isso é uma das mais-valias deste órgão se quer, arranjamos sempre tempo, e só assim autárquico, estarmos próximos das pessoas, dos problemas”. faz sentido”. Um presidente de Junta conhece quase toÉ certo que as Juntas de Freguesia desempenham um papel importante junto da das as pessoas da freguesia, senão todas. tem população, o da proximidade. António Jorge um conhecimento efetivo da realidade da sua Ricardo destaca isso mesmo: estar disponível freguesia, dos problemas, hábitos e necessidades concretas da população. E é assim que e próximo das pessoas. Afirma que “se tem de ser presidentes de consegue executar um papel mais ímpar e deJunta quase a full time. Porque as pessoas senvolver um plano que proporcione um futuquando precisam ligam connosco, procuram- ro melhor a todos os habitantes.

BALANÇO POSITIVO DE TRÊS MANDATOS INTENSOS

FOTO: RAQUEL FERRAZ

Doze anos a servir a população é com certeza um período que proporcionou muitos projetos e realizações. Para o presidente da Junta de Vila Caiz, fazer o balanço de todos estes anos é custoso, uma vez que continua, juntamente com toda a sua equipa, “totalmente empenhado e focado para levar a cabo os projetos que ainda faltam iniciar ou concluir”. Mas, obviamente, “há trabalhos que têm de ser destacados e que foram bem conseguidos”. António Jorge Ricardo não pode deixar de assinalar a obra realizada na Rua da Pena, transformada em via pedonal, que por sinal muito lhe agrada. Há outros projetos em Vila Caiz que merecem realce. É o caso da casa mortuária. “Uma

FOTO: RAQUEL FERRAZ

creto a ligação viária que permitirá melhorar necessidade para a freguesia e que foi logo fância com todas as condições. Outro grande investimento realizado nes- os acessos a Vilarinho. executada no primeiro mandato”, bem como a “Essa é uma obra que será iniciada e que ta freguesia, por parte da Câmara Municipal de construção do parque de estacionamento. O projeto no alto da Srª da Graça veio per- Amarante, foi a colocação de relvado sintético contempla também o arranjo do Largo de Vilamitir uma reconfiguração daquele local, tor- no campo de futebol do Grupo Cultural Des- rinho, o alargamento a seguir à Estação. É, de facto, uma obra necessária para fazer a ligação portivo de Vila Caiz. nando-o num espaço de uma beleza ímpar. António Jorge Ricardo reconhece que es- e a aproximação da parte de cima da freguesia Existem outros investimentos que o autarca fez questão de lembrar, nomeadamente a tes investimentos, e tantos outros de menor com a parte de baixo, melhorando assim a quarequalificação de vias e estradas “que estavam dimensão, revolucionaram a freguesia de Vila lidade de vida para a população e para que seja em mau estado ou que estavam em terra batida Caiz e “são o resultado da proximidade com as mais um atrativo para fixar outras pessoas”. António Jorge Ricardo afirma que Vila Caiz e que tinham implicações na vida das pessoas”. pessoas, de constatar as suas necessidades. E Durante os três mandatos, António Jorge são fatores que nos podem ajudar a atrair e fi- tem condições e espaços agradáveis e atrativos, quer para as pessoas, quer para investidores. Ricardo realça a aplicação de recursos nos es- xar a população”. A menos de cinco meses do término do seu “O facto de existir uma Área de Reabilitação tabelecimentos e qualidade do ensino. O presidente diz ainda que “Vila Caiz tem um parque último mandato, o autarca admite que existem Urbana (ARU) em Vila Caiz já prova que a nosescolar exemplar”. Destaca a requalificação da projetos que serão ainda executados, e outros sa freguesia tem condições para atrair cada vez EB1 Igreja e a existência de um Jardim de In- terminados, neste período de tempo. Em con- mais pessoas”, argumenta.


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PERSPETIVAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL NUMA FREGUESIA EM DESENVOLVIMENTO Temos por certo, segundo o que adiantou o mara Municipal de Amarante, é a questão da presidente da Junta, que Vila Caiz muito se educação. A freguesia de Vila Caiz é de modo geral desenvolveu e cresceu na última década. A crescente construção de habitações é notória. bem-dotada ao nível da rede escolar, em diverAntónio Jorge Ricardo diz que “nesta última sos graus de ensino. Tem oferta de Jardim de década há mais de uma centena de habitações Infância e escolas para o 1º, 2º e 3º ciclos. A obra de renovação, levada a cabo pela aunovas na freguesia”. Contudo, adianta que a maioria continua desabitada, “que são de emi- tarquia de Amarante, da EB1 da Igreja foi um grantes”, por isso “é necessário, com outras dos projetos que, de acordo com as palavras de políticas, atrair essas pessoas, fazer com que António Jorge Ricardo, lhe trouxe uma grande elas regressem. É importante criarmos em- satisfação. O principal objetivo foi o de dotar esta prego para que possam voltar e fixarem-se cá e nesse sentido o município de Amarante está escola de todas as condições técnicas e pedagógicas, tornando o edifício mais funcional e a seguir um bom caminho”. Outra das preocupações da Junta de Fre- confortável. O autarca recordou, com nostalgia, a inauguesia de Vila Caiz, e, por conseguinte, da Câ-

guração da escola após esta requalificação. “A inauguração desta escola coincidiu com o meu ingresso no 3º ano de escolaridade. Por isso, passados mais de 30 anos, estar na qualidade de presidente de Junta de Freguesia e ver esta escola toda requalificada, traz-me muita satisfação e alguma carga emotiva”. “A nossa função é concretizar estes projetos e é isso que nos dá vontade e paixão para continuar e faz com que nos sintamos completamente realizados”, realça. “Vila Caiz tem condições privilegiadas e soluções para todas as idades, tentámos ter ofertas para que as pessoas possam escolher esta freguesia para viver com qualidade e não procurem apenas os centros”, remata.

SENTIMENTO DE GRATIDÃO PELAS PESSOAS DE VILA CAIZ A conversa com António Jorge Ricardo decorreu por vários pontos da freguesia. Num passeio que iniciou na Rua da Pena, e passou pela zona central de Vila Caiz, terminou no alto da Srª da Graça, certamente a joia da freguesia. Ali, durante os três mandatos de António Jorge Ricardo, foram realizadas diversas intervenções de forma a tornarem este local mais aprazível e deslumbrante para quem o visita. Foi criado um miradouro, localizado junto à Capela de Nossa Senhora da Graça que aos olhos do presidente, e certamente de todos os que por ali passam, “é um dos mais belos locais do concelho de Amarante”.

Um local no alto da freguesia que convida a desfrutar das belas paisagens no largo horizonte dos concelhos limítrofes. Um local onde são promovidas atividades, tanto religiosas como culturais, ao longo de todo o ano, tornando-o um “excelente espaço de lazer”. Nesta viagem pelas obras e locais mais emblemáticos de Vila Caiz, o presidente não deixou de falar no percurso pedonal que está a ser concretizado desde Amarante até Vila Caiz pela margem direita do Rio Tâmega. Com esta obra tornar-se-á possível passear e viver experiências únicas ao longo de quase sete quilómetros.

O FUTURO E AS PERSPETIVAS DO AINDA PRESIDENTE DA JUNTA Tudo indica que outubro será o mês das elei- penho e mesma vontade” de ambicionar uma ções autárquicas e que marcarão para An- freguesia com objetivos e futuro promissor. tónio Jorge Ricardo o fim da presidência na Independentemente de quem o possa Junta de Vila Caiz. Diz-se orgulhoso de ter, suceder, espera que assuma este cargo com ao longo dos últimos 12 anos, presidido esta “mais força e vontade”. terra. Numa conversa solta e agradável, o presi“Ter sido presidente desta freguesia foi, dente da Junta de Freguesia de Vila Caiz não com certeza, uma experiência que nunca quis deixar passar a oportunidade para conesquecerei. Hei de sempre agradecer aos gratular toda a equipa que o acompanhou ao habitantes de Vila Caiz por terem confiado longo de mais de uma década. Destaca que em mim e na minha equipa, desde o início, só com o empenho e dedicação de todos, foi e por me darem a oportunidade de trabalhar possível levar os projetos para a freguesia a por esta terra onde nasci, cresci e me tornei bom porto. adulto”, acentua. Lembrou que em 2009 o inspirava a fraConfidencia que gostaria de ter alcança- se de Fernando Pessoa: “tenho em mim todo mais feitos, mas sempre tentou retribuir dos os sonhos do mundo”. Como confessou, da melhor forma a quem sempre acreditou muitos destes sonhos foram bem-sucedidos, nele. Por isso, os laços, a proximidade, os outros nem tanto. Mas fica a certeza de que convívios e os afetos é o que guarda desta sempre trabalhou em prol da população de experiência exigente, mas gratificante. Vila Caiz. Apesar de terminar as suas funções enquanto presidente, António Jorge Ricardo Pode ver a entrevista completa no site do vai “continuar atento” e “com o mesmo em- Jornal de Vila Meã FOTO: RAQUEL FERRAZ






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Há uma linha que une o comércio às pessoas

AMARANTE RENOVA CAMPANHA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL NO VERÃO A economia local enfrenta um momento desafiante, resultante das implicações económicas que a crise pandémica e as normas de saúde pública têm imposto, e de forma a potenciar o consumo interno, fazendo face à quebra no setor do comércio, serviços, hotelaria e restauração, o Município de Amarante, em parceria com a Associação Empresarial de Amarante (AEA) e a Associação Empresarial de Vila Meã (AEVM), lança uma nova campanha de apoio à economia local. “Este Verão Viva a Economia Local” decorre entre 1 de junho a 31 de julho, e vai sortear 30 mil euros em vouchers, que poderão ser descontados em compras nas lojas aderentes até 30 de novembro. Compras entre os 10€ e os 25€ dão direito a um bilhete de participação; entre os 25€ e os 50€, dois bilhetes; entre os 50€ e os 150€, três bilhetes; e mais de 150€ em Recorde-se que os comerciantes de rua, lojas compras, quatro bilhetes de participação. Os de prestação de serviços, hotelaria, restaurasorteios, organizados pelas associações em- ção e operadores turísticos interessados em presariais, realizam-se quinzenalmente – dia participar podem-se inscrever, gratuitamen17 de junho; 1 de julho; 15 de julho; e 5 de agos- te, até 23 de julho, na sede da AEA, da AEVM to – e vão atribuir, de cada vez, 121 vouchers de ou preenchendo o formulário on-line no site 50€, três de 150€, dois de 250€ e um de 500€. do município. As normas gerais de particiA lista de premiados será ́ publicada pelo pação podem ser consultadas em www.cmMunicípio de Amarante e pelas AEA e AEVM. -amarante.pt.

Paralelamente, está a ser preparada uma campanha de marketing para promover o consumo na economia local, negócios que dão vida e identidade ao concelho, e são responsáveis por muitos empregos diretos e indiretos. Certos de que a época de Verão tem potencial de consumo associado ao aumento do número de turistas, visitantes e emigrantes, o que constitui um momento fundamental

para a sustentabilidade financeira de muitas empresas, o Município de Amarante, a AEA e a AEVM relançam a campanha que tão bom resultado obteve em dezembro. Recorde-se que a “Viva o Natal na magia da economia local” contou com a participação de 200 empresas que distribuíram 58 mil bilhetes de sorteio, atribuindo 20 mil euros em vouchers.

MUNICÍPIO ENALTECE PME DE AMARANTE DISTINGUIDAS PELO IAPMEI E TURISMO DE PORTUGAL O Município de Amarante aprovou, por unanimidade, um voto de louvor a 47 empresas de Amarante distinguidas pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação) e pelo Turismo de Portugal como PME Líder 2020, 14 das quais também premiadas como PME Excelência 2020. Trata-se de uma importante distinção nacional que premeia empresas com perfil de desempenho superior e que enche de orgulho a economia de Amarante, ao mesmo tempo que inspira o restante setor empresarial a querer alcançar a excelência. As boas práticas de gestão distinguidas demonstram a qualidade destas empresas e atestam a sua resiliência, mas também a continuidade e reforço de postos de trabalho atrativos para os amarantinos. Comparativamente ao ano passado, assistimos a um aumento de empresas distinguidas o que demonstra o desenvolvimento e crescimento do tecido empresarial do concelho. Em 2019, o IAPMEI e Turismo de Portugal tinham premiado 40 empresas como PME Líder e 12 empresas como PME Excelência. São muitos os motivos para este voto de louvor às empresas, aos seus empresários, e a todos os seus colaboradores. Um sinal que a Câmara Municipal de Amarante os reconhece e agradece pelo seu desempenho e impacto socioeconómico. Empresas de Amarante distinguidas como tenção Eléctrica, Unipessoal, Lda.; Carpinta- Lda.; Metalúrgica do Fojo, Lda.; Plásticos Vis- Empresas de Amarante distinguidas como PME Líder 2020: ria Feitoria, Lda.; Construções Cofersoc, Uni- conde - Herdeiros de Afonso Teixeira, Lda.; PME Excelência 2020: Carpintaria Feitoria, Lda.; Cinor - CenComércio: A Mobiladora de Padronelo, pessoal Lda.; Construções Irmãos Matos Lda.; Sanche’s - Decoração Interiores e Exteriores, Lda.; Artur Agostinho, Lda.; Cerâmica Fátima Corpi Devizinha – Construções, Lda.; E.C.M Lda.; Serralharia A. Abreu, Lda.; Serralharia tro de Inspecções do Norte, S.A.; Edimostei& Costa, Lda.; Dário A. Almeida – Eletrodo- - Engenharia e Construção, Lda; Edimarante - Aguiar, Lda.; Serralharia Civil Bertim, Lda.; ro - Construções, Lda.; Edivimeã - Sociedade mésticos, Lda.; José Fernando Ferraz Esteves, Sociedade de Construções, S.A.; Edimosteiro Serralharia Civil de Vila Garcia - Manuel P. de Construções, Lda.; FT System, Lda.; GruUnipessoal, Lda.; Luís Serpa, Lda.; MOMEL - Construções, Lda.; Edivimeã - Sociedade de Teixeira, Lda.; Susana Leite da Cunha & Fi- po Grandys Construções, Lda.; Guarletras - Comércio de Artigos Sanitários e de Rega, Construções, Lda.; Grupo - Grandys Constru- lhas, Lda.; Uterque - Móveis e Carpintaria - Indústria de Carpintaria e Mobiliário, Lda.; Habirobim - Construção e Reabilitação, Lda.; S.A.; Nascortec - Maquinas Acessórios e ções, Lda.; Habirobim - Construção e Reabi- Mecânica, Lda. José Fernando Ferraz Esteves, Unipessoal, Agroalimentar: Caves da Cerca, S.A. Tecnologia Para Britagem, Lda.; Peixoto & litação, Lda.; Higino Pinheiro & Irmão, S.A.; Hotelaria e Restauração: Quinta da Lixa - Lda.; Psicoespaço - Consulta Psicológica e Peixoto, S.A.; Petrofregim - Posto de Abas- Lovimec - Renovação Urbana e Construções, Apoio Psicopedagógico, Lda.; Quinta da Lixa Soc. Turismo Unip. Lda tecimento de Combustíveis, Lda.; Pormenor Unipessoal Lda.; RBT - Construção, S.A. Transportes: Interbrigas - Transportes, - Sociedade de Turismo, Unipessoal Lda.; SanOriginal, Unipessoal Lda.; Rapel - CombusIndústria: Alumimarante - Sociedade de che´s - Decoração Interiores e Exteriores, Lda.; tíveis e Lubrificantes, Lda.; Sodi Amarante - Alumínios e PVC do Norte, Lda.; Crucine- Lda. Serviços: Cinor - Centro de Inspecções do Serralharia A. Abreu, Lda.; Uterque - Móveis e Supermercados, Lda.; Vilstation Comércio de li - Indústria de Confecções, S.A.; FT System, Combustíveis, S.A. Lda.; Fundição do Alto da Lixa, S.A.; Guarle- Norte, S.A.; Psicoespaço - Consulta Psicológi- Carpintaria Mecânica, Lda. Construção: AC/DC - Instalação e Manu- tras - Indústria de Carpintaria e Mobiliário, ca e Apoio Psicopedagógico, Lda.

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Há uma linha que une o comércio às pessoas S O C I E DA D E

AMARANTE

NÚCLEO DE AMARANTE CENFIM PROMOVE DIA ABERTO PARA VISITAS ÀS SUAS INSTALAÇÕES

DAS PROFISSÕES JÁ ACOMPANHOU 65 PESSOAS

No dia 11 de junho o Centro de Formação Pro- são integrados no mercado trabalho”, salienta fissional da Indústria Metalúrgica e Metalo- José Silveira. mecânica (CENFIM) – Núcleo de Amarante Realçando que “cada aluno que conclui os vai abrir as suas portas ao público, para um cursos de longa duração, dá-se ao luxo de poDia Aberto com acesso livre e demonstrações der escolher a empresa para onde deseja trabaatividade formativa neste estabelecimento de lhar, tal é a oferta de emprego disponível após ensino, situado nas instalações do Tâmega conclusão das formações”. Park, em Telões. As visitas ocorrem das 9h00 às 20h00 e Será um dia inteiramente dedicado à ofer- embora não obrigatório, é desejável que todos ta formativa para o ano de 2021 e cujo objetivo os que queiram visitar as instalações do CENpassa por demonstrar a toda a comunidade, FIM, no próximo dia 11 de junho, façam marseja jovem, adultos e até empresas, as suas ati- cação prévia. vidades e ofertas formativas em diversas áreas. O CENFIM em Amarante iniciou a sua atiNeste dia, formadores, técnicos e for- vidade em 15 de dezembro de 2008, para resmandos do CENFIM vão estar presentes para ponder às empresas na promoção e na absor“acompanhar e responder a diversas questões ção das inovações técnicas e tecnológicas, de dos visitantes, evidenciado as suas atividades racionalizar os seus processos produtivos e de e dinâmica de aprendizagem”, explica o Dire- investir na qualificação técnica e profissional tor do Núcleo de Amarante do CENFIM, José dos seus Recursos Humanos, pela via da ForSilveira. mação/Qualificação. Durante este dia, todas as pessoas que viO Plano de Qualificação para 2021 do sitem aquele estabelecimento de ensino espe- CENFIM engloba cursos com equivalência ao cializado vão poder ainda “testar alguns dos 12º ano, Aprendizagem (nível 4), CET - Espeequipamentos disponibilizados no centro de cialização tecnológica (nível 5), EFA – Educaformação”. ção e Formação de Adultos e Formação ModuDe salientar que o CENFIM “tem uma lar Certificada para Empresas. oferta formativa específica para uma área de No âmbito dos Cursos de Aprendizagem atividade com grande valor para a cidade de Nível 4, está disponível o curso de Técnico/a de Amarante e para as localidades vizinhas, não Manutenção Industrial/ Mecatrónica e o curso esquecendo o seu elevado grau de emprega- de Técnico/a de Maquinação e Programação bilidade e os salários acima da média que pas- CNC, ambos conferem o acesso ao Ensino Susam a auferir quando, concluída a formação, perior.

O projeto Amarante das Profissões no primeiro mês de implementação já acompanhou 65 pessoas em workshops, sessões de esclarecimento e/ou gestão de carreira individual, com uma avaliação de satisfação de 4,7 (numa escala de 1 a 5). O calendário das próximas semanas pode ser consultado no site do Município de Amarante, onde está também disponível o formulário de inscrição, que é gratuito. Recorde-se que as sessões decorrem on-line, através da plataforma Zoom. O projeto Amarante das Profissões aposta no desenvolvimento de competências promovendo o emprego e o talento, através de sessões temáticas e com oradores especializados. Destinado a jovens e adultos à procura de emprego e/ou em reconversão de carreira, estudantes de Amarante, profissionais empregados e empresários, o Amarante das Profissões foi pensado em estreita coordenação com um conjunto alargado de parceiros e aliados estratégicos que funcionam como elemento aglutinador das várias instituições, públicas ou privadas. A lógica do desenvolvimento pessoal aliado a um maior conhecimento do mercado de trabalho está patente na diversidade das sessões. No âmbito deste projeto fala-se sobre “Investimento Pessoal: Análise SWOT”, uma conversa centrada no indivíduo, com o objetivo de ajudar a reconhecer as competências individuais e as que precisam desenvolver. O seguro coletivo de colheitas contratado pela Também é abordado o tema: “Que profissio- Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos nais procuram as empresas?”, que abordará as Verdes (CVRVV) passa agora a indemnizar a competências valorizadas pelos empregado- perda de produção que seja provocada pelo res e as necessidades do mercado de trabalho. desavinho em virtude de condições climáticas Promovido pelo Município de Amarante, adversas. O maior seguro agrícola do país coatravés da InvestAmarante, em parceria com bre já cerca de 15 mil viticultores na Região dos o projeto AGIR, o GIP de Amarante e o GIP de Vinhos Verdes, garantindo 30 cêntimos por Vila Meã, o Amarante das Profissões é um pro- cada quilo de uva perdido em caso de queda de jeto de apoio gratuito ao cidadão. raio, escaldão, geada, granizo, queda de neve, Para mais informações, podem seguir as tornado ou tromba de água. redes sociais Facebook e LinkedIn e/ou conContratado em 1997, o seguro de colheitactar através do e-mail amarantedasprofis- tas passa agora a prever a perda sempre que soes@cm-amarante.pt e/ou do telemóvel 914 se verifique uma das maiores preocupações 680 616. dos produtores - o desavinho, que consiste no Todas as terças, quintas e sextas, entre as aborto da flor que causa a perda da produção 9h e as 12h decorrem sessões individuais de média normal da videira, calculada na fase de Gestão de Carreira, nas quais também se po- maturação do cacho. Provocado por fenómederão inscrever. nos climáticos que ocorram na altura da floInscrições em: www.cm-amarante.pt/pt/ ração, tais como chuvas persistentes, tempeamarante-das-profissoes raturas muito elevadas ou muito baixas para a época, humidades relativas muito elevadas,

É destinado a jovens com idade inferior a 25 anos, que concluíram com aproveitamento o 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente e que não detenham uma habilitação escolar de nível secundário ou equivalente Os Cursos de Especialização Tecnológica Nível 5, são compostos pelo curso de Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica e pelo curso de Técnico/a Especialista em Gestão da Produção. Ambos se destinam a titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente, com aprovação nos domínios de Matemática, Física, Português e Inglês; aos titulares de uma qualificação de nível 4, preferencialmente na área da Metalurgia e Metalomecânica; e a titulares de um Diploma de Especialização Tecnológica ou de um grau ou diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional. No que respeita aos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), o CENFIM disponibiliza o curso de Soldador/a, que confere dupla certificação e visa proporcionar a qualificação de nível 2 na saída profissional de Soldador. Tem como destinatários adultos com idade igual ou superior a 18 anos à data do início da formação, sem a qualificação profissional adequada, com o 3º ciclo do EB (9º ano) como habilitações mínimas, à procura de certificação profissional na área da construção soldada.

REGIÃO DOS VINHOS VERDES REFORÇA COBERTURA MAIOR SEGURO AGRÍCOLA DO PAÍS

com a formação de nevoeiros, o desavinho passa a ser coberto pela primeira vez numa apólice desta natureza, após estudos que permitiram caracterizar tecnicamente o risco. A CVRVV estima que, em anos mais difíceis, o risco de desavinho possa representar 10 a 20% dos acidentes ocorridos na vinha, pelo que este reforço de cobertura do seguro. “Esta era uma necessidade que já vinha sendo identificada pelos sucessivos episódios

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meteorológicos a que vamos assistindo, fruto das alterações climáticas. A produção de uva é bastante afetada por acidentes climatéricos e uma das consequências que tem vindo a manifestar-se crescentemente é o desavinho, motivo pelo qual tínhamos a necessidade de ampliar o apoio efetivo aos viticultores da Região, para garantir que a produção está segura”, destaca Manuel Pinheiro, Presidente da CVRVV.


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M A N C E LO S

PROJETO INOVADOR DE JOVEM MANCELOS PUBLICADO EM JORNAL INTERNACIONAL A jovem Beatriz Brás, natural de Mancelos, ex-aluna do Colégio de São Gonçalo, em Amarante, desenvolveu uma mesa com desperdícios agrícolas no âmbito de um projeto de final de curso do ensino secundário de Química Industrial e Laboratorial. A compilação das palavras ‘mesa’ e ‘carolo’ deu origem ao nome do projeto de Beatriz Brás: “Mesaolo”, que mereceu reconhecimento internacional com a publicação do estudo num jornal científico. No trabalho, de âmbito escolar, a jovem Beatriz propôs a reutilização de carolos de espigas de milho para construir tampos para mesas. A ideia original e sustentável foi agora publicada na mais recente edição do Open Schools Journal for Open Science, um jornal científico internacional que publica trabalhos de alunos de toda a Europa, desde o ensino básico ao secundário. A ideia surgiu de uma conversa com o seu professor. A estudante percebeu que aquele desperdício agrícola das espigas, com que lida desde pequena em ambiente de cultivo familiar, lhe poderia ser útil para o seu projeto final. “O professor perguntou-me, uma vez que parte da minha família trabalha na agricultura, se havia algum tipo de desperdício agrícola que pudesse ser reutilizado. Foi nessa conversa que percebi que o aproveitamento do carolo das espigas de milho, por sinal muito utilizado na localidade onde vivo, podia resultar num projeto sustentável, mas nunca imaginei que chegasse a este resultado”, explica. A verdade é que o objetivo do projeto passava também pela reciclagem e pela redução da poluição provocada pela queima dos carolos, passando assim a reutilizá-los para tampos de mesas, principalmente das escolas. A jovem sublinhou ainda que nesta aplicação, para além da reutilização de um desperdício, se poupa também no uso de matérias-primas, como madeira. Desde que pensou no projeto que Beatriz contou com o apoio e incentivo do seu docente na orientação do trabalho. “É importante salientar o trabalho dos professores. No meu caso, tenho de agradecer a disponibilidade e o apoio que sempre tive”, destaca. A mesma importância atribui à família,

principalmente aos pais, que, mesmo não acreditando no início na exequibilidade do projeto, sempre a apoiaram e ajudaram no desenvolvimento da sua “Mesaolo”. “Os meus pais foram incríveis, tive sempre o apoio e ajuda deles. Passamos muitas tardes em volta do projeto, desde a fazer os moldes, a cortar ferro, definir medidas, entre outras coisas”, recorda. No início, Beatriz teve dúvidas quanto à possibilidade de pôr em prática o projeto, mas a sua concretização trouxe-lhe uma “sensação incrível e, acima de tudo, uma enorme realização pessoal”. “Não estava nada à espera que o projeto tivesse esta projeção e este reconhecimento, nomeadamente que fosse publicado neste jornal. Era um projeto que, de início, não acreditava ser possível concretizar. Ficamos todos orgulhosos. Foi, sem dúvida, uma emoção e felicidade saber que desenvolvi uma ideia que pode vir a ser útil para todos”, comenta. “Foi também muito importante perceber que tudo pode ser reutilizável, que há fins muito úteis para aquilo que achamos que é desperdício, nomeadamente com produtos agrícolas”, anota.

Os outros interesses da jovem Beatriz Brás Natural de Mancelos, esta jovem, com 18 anos, está agora no primeiro ano do curso superior de Enfermagem, no Instituto Politécnico de Bragança, área que sempre a fascinou. Tem gostos e atividades um tanto ou quanto peculiares para a sua geração, muito embrenhada na internet e novas tecnologias. A pequena Beatriz, revela, sempre se preocupou com o outro, com a sociedade, e sempre quis ter um papel ativo. Desde cedo que se interessou pela cultura popular, mais propriamente pelo folclore. Aos oito anos ingressou num rancho folclórico de Mancelos, onde se mantém até aos dias de hoje. Mais tarde, juntou-se ao Grupo de Jovens da freguesia e ainda vai disponibilizando tempo no serviço pastoral da catequese. “Ter um papel participativo na sociedade deixa-me feliz e faz-me sentir útil”, considera. Muito por influência da família, Beatriz sempre foi muito participativa nas diversas atividades que na sua freguesia se realizavam. Acredita que a sociedade só ganharia se ouvisse os mais jovens, principalmente no que respeita às atividades lúdicas e associativas. No entanto, acredita também que se os jovens demonstrarem ideias estruturadas e bem definidas, conseguem ter um papel ativo e levar a cabo as suas ideias.

No meio de tantas experiências e a frequentar um curso superior na área da saúde, Beatriz Brás não deixa nenhuma atividade para trás. Diz que desde que haja vontade, há sempre tempo para conciliar tudo. E lamenta que a Covid-19 lhe tenha tirado as atividades que mais gosta de fazer. A participação no rancho folclórico é o que lhe deixa mais saudades: “sinto falta de estar no rancho, faz-me sentir muito, muito bem”. “As atividades acabam por ser libertadoras e, ao contrário do que possam pensar, não nos tira tempo e acaba por ser benéfico, tanto para nós como para o nosso grupo de amigos”, anota. Apesar de concordar que a maioria dos jovens da sua idade estão cada vez mais focados e dedicados às tecnologias, Beatriz explica que ela e o seu grupo de amigos exclui praticamente o telemóvel quando se juntam. “Damos mais valor ao convívio e quando é para estar com os amigos, e com a família, é a isso que nos devemos dedicar”, sublinha. Todos os dias vemos os jovens cada vez mais ligados à internet, às redes sociais. Durante a conversa, comenta-se que as novas tecnologias são, e devem ser, utilizadas como um meio e ferramenta de comunicação, mas não permite a interação, a socialização, a ligação às raízes, aos costumes e tradições de cada população. Beatriz optou, por isso mesmo, ser parte integrante e participativa da sociedade. É claro que a internet faz parte do seu dia a dia e a sua utilização é inevitável, mas ocupar os tempos livres no mundo virtual não lhe proporciona tanta satisfação e bem-estar pessoal. Desta forma, procura utilizar o pouco tempo livre para se dedicar ao que a faz feliz e ao que a transporta para junto dos seus. “Ando no Rancho porque gosto e, ao contrário do que possam pensar, não acho nada antiquado”, afirma. Beatriz Brás tem os seus objetivos e interesses bem estruturados. A publicação do seu projeto do secundário certamente lhe tratará benefícios e reconhecimento. Quanto ao futuro, a jovem vai tentar cumprir os seus sonhos: terminar o curso de enfermagem, ficar a trabalhar perto de casa, e registar a patente deste projeto da “Mesaolo”.


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GRUPO DE TEATRO COMUNITÁRIO RETOMA ENSAIOS EM AMARANTE O projeto ENXOVAL retomou os ensaios do grupo de teatro comunitário com o intuito de se preparar para o MEXE - Encontro Internacional de Arte e Comunidade que se realiza no Porto, em setembro. Os ensaios, em formato de residência artística, decorrem na Casa da Juventude. A atividade é gratuita, mas limitada a 10 participantes. Para mais informações: pele. apoio.producao@gmail.com ou 915920764. Assente na Estratégia Nacional para Igualdade e Não Discriminação, o projeto ENXOVAL cruza diferentes territórios (Porto e Amarante), contextos, grupos e gerações, potenciando uma grande amplitude na recolha e exploração do património que se foca nas questões do feminino (músicas, histórias, objetos) e depois no processo de (re)interpretação e (re)significação desse mesmo espólio através da criação artística. Partindo da ideia do ENXOVAL, enquanto representação social da condição feminina e de uma carga simbólica que cruza gerações, este projeto – que conta com o apoio do Município de Amarante desde 2018, e da iniciativa PARTIS (Práticas Artísticas para a Inclusão Social) da Fundação Calouste Gulbenkian – realça um património de objetos, afeto e conduta, que se traduz na transmissão de uma conceção de mulher passada de avós-mães-filhas.

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IGREJA DE SÃO GONÇALO ABRE PARA VISITAS NO PRÓXIMO DOMINGO A Igreja de São Gonçalo encontra-se encerrada devido às obras de remodelação que estão a decorrer naquele importante monumento religioso na cidade de Amarante. No próximo domingo, dia 6 de junho, este monumento vai estar aberto ao público para que todos os que queiram se possam inteirar e apreciar as obras de reabilitação, conservação e restauro que iniciaram no ano passado. Esta visita surge também como forma de assinalar as tradicionais festas da cidade, Festas do junho em honra a S. Gonçalo, padroeiro de Amarante, que por via da pandemia voltam a não se realizar pelo segundo ano consecutivo. A visita à Igreja de São Gonçalo é gratuita e pode ser realizada entre as 10:00 e as 17:00. A autarquia de Amarante lembra que devido à pandemia da Covid-19 as entradas serão limitadas e apela ao cumprimento de todas as

CENTRO HOSPITALAR TÂMEGA E SOUSA REABRIU VISITAS

AOS DOENTES INTERNADOS

EC O N O M I A

CANDIDATURAS PARA PEQUENOS NA EXPLORAÇÃO

AGRÍCOLA

regras de prevenção impostas pelas autoridades de saúde. O projeto de reabilitação, conservação e restauro da Igreja e Claustro do Convento de São Gonçalo conta com um investimento total de mais de dois milhões de euros e é a maior intervenção de sempre desde o século XVI,

data da sua fundação. A obra, que se prevê concluída no início do próximo ano, visa a reabilitação do edifício (coberturas, pisos, paredes e vãos) e do recheio artístico (retábulos, esculturas, pinturas murais, painéis e azulejares).

GABINETE BEM-ME-QUER PRESTA APOIO JURÍDICO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

S O C I E DA D E

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INVESTIMENTOS

S O C I E DA D E

Desde o fim do mês de abril, o Gabinete Bem-me-quer (Gabinete de Informação e Apoio a Vítimas de Violência Doméstica), dinamizado pelo Município de Amarante, está a prestar também apoio jurídico às vítimas de violência doméstica no âmbito da Rede Intermunicipal e Integrada de Apoio à Vítima – RIIAV do Tâmega e Sousa. O Gabinete Bem-me-quer vê assim alargado o raio de ação assegurando, com caráter de continuidade, o atendimento, apoio e encaminhamento personalizado de vítimas de violência doméstica, tendo em vista a sua proteção. A principal missão deste gabinete é avaliar o risco e o impacto da violência sofrida, apoiando na implementação de planos de segurança pessoal e promovendo a capacitação da vítima com vista à supressão do contexto de violência e dos diferentes danos causados pelo contexto abusivo. As vítimas de violência doméstica podem ser encaminhadas por outros serviços e instituições ou podem, por sua iniciativa, solicitar atendimento presencialmente ou através de contacto telefónico. O atendimento especializado é efetuado por técnicas de apoio à vítima, de acordo com

Refira-se que a criação destas estrutuo preceituado pelo regime jurídico aplicável à prevenção da violência doméstica, à proteção ras de atendimento às vítimas de violência e à assistência das suas vítimas, nomeada- doméstica insere-se na operação “Rede Inmente pela Lei n.º 112/2009, de 16 de setem- termunicipal e Integrada de Apoio à Vítima – RIIAV do Tâmega e Sousa”, promovida pela bro com as respetivas alterações. Este serviço funcionará às sextas-feiras, CIM do Tâmega e Sousa e cofinanciada pelo das 14h00 às 17h00, na Casa da Portela. Reco- POISE – Programa Operacional Inclusão Somenda-se marcação prévia, através do telefo- cial e Emprego, Portugal 2020 e União Europeia, através do FSE – Fundo Social Europeu. ne 255 420 233.

As visitas aos doentes internados foram re- A visita deverá ser, preferencialmente, reatomadas nas duas unidades hospitalares do lizada sempre pela pessoa referenciada pelo CHTS em Amarante e Penafiel, mas com al- doente e devem cumprir-se todas as regras gumas restrições: um visitante por doente, de higiene, proteção e distanciamento social em horário definido e com tempo máximo de e em cada enfermaria só deve estar uma visimeia hora. ta de cada vez. Esta situação poderá significar Conscientes das restrições decorrentes da alguma necessidade de espera, pois haverá COVID19, mas também da enorme importân- enfermarias com mais de um doente. cia das visitas em termos da humanização de Em função da evolução da pandemia, escuidados, vai ser permitida a visita diária de tas regras vão ser acompanhadas de modo uma pessoa por doente, durante um período dinâmico ao longo dos próximos tempos e máximo de 30 minutos, entre as 14 e as 20 podem sofrer as alterações que se mostrem horas.

O programa de Incentivos Pequenos Investimentos na Exploração Agrícola – Instalação de Painéis Fotovoltaicos, tem como objetivo a melhoria das condições de vida, de trabalho e de produção dos agricultores, promover a modernização do setor, promover a sustentabilidade energética, dotar as explorações agrícolas de capacidade produtiva de energia solar fotovoltaica e contribuir para a descarbonização do setor. Neste sentido, serão financiadas as intervenções que tenham em vista investimentos nas explorações agrícolas para aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos e estruturas associadas e cujo custo total elegível seja superior ou igual a 1 000 € e inferior ou igual a 50 000 €. O apoio é concedido sob a forma de subsídio não reembolsável (“fundo perdido”) e assume a modalidade de custos simplificados sob a forma de tabelas normalizadas de custos unitários. Os critérios de seleção terão em conta a localização da área da(s) parcela(s) apresentada(s), onde se localiza o investimento, as fontes de energia utilizadas por local de investimento, o local de investimento de instalação dos painéis fotovoltaicos e tendo em conta o Estatuto de Agricultura Familiar. As candidaturas estão abertas até 14 de julho de 2021. Para mais informações, esclarecimentos ou apoio à formalização candidatura podem contactar a Associação Empresarial de Vila Meã através do contacto telefónico 255 735 050 ou email: geral@aevilamea.pt

necessárias, bem como permitir alargamento das regras se tal se mostrar viável. Os visitantes não devem interagir com outros doentes ou visitantes, relembra-se ainda que o uso de máscara é obrigatório e devem sempre seguir-se as indicações dos Serviços. O Centro Hospitalar Tâmega e Sousa apela à colaboração de todos para o sucesso da medida e seu progressivo alargamento com o decorrer do tempo.


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O PI N I ÃO

APOSTAS PERDIDAS OU GANHAS? Há 30 anos, quando cheguei à altura de escolher a área de formação, não sabia o que escolher. No dia da matrícula para o 10º ano, decidi, com mais dúvidas que certezas. A minha escola já disponibilizava acompanhamento vocacional que se resumia a uma breve conversa. Em alguns casos, à realização de testes psicotécnicos. Os pais, mais atentos e com maior capacidade financeira, já recorriam a serviços privados de apoio à decisão da vocação a escolher. Passados 30 anos estamos praticamente na mesma e eu, sinceramente, não entendo que se deixe este acompanhamento tão “no ar”. É verdade que o mercado de trabalho é muito incerto, o que é hoje, não será amanhã. Há pessoas que argumentam que não devemos intervir. Eu acho que devemos planear e para planear é necessária informação, tratada e experienciada. Só com informação tomamos decisões com o máximo de eficácia possível e o mínimo de incerteza. Não está em causa definir profissões, mas ajudar a encontrar vocações e competências, àqueles que não as conhecem, ou que têm várias dúvidas. Enquanto Associações Empresariais deveríamos estar atentos a estes processos. Percebemos que as empresas há anos que transmitem a mesma queixa, o ensino e a formação profissional não prepara os jovens para o mercado de trabalho. Dizem, saem da escola tarde e ainda é necessário formá-los, além de

lhes transmitir noções de autonomia, entusiasmo, flexibilidade, compromisso e resiliência, as chamadas softskills. Também notamos os preconceitos existentes em relação a muitas profissões, nomeadamente serralheiros, picheleiros, trolhas,

carpinteiros, agricultores, eletricistas, carpinteiros, auxiliares de geriatria, técnicos de confeção, etc. Estas profissões, por vezes, ganham mais, as pessoas sentem-se mais úteis, do que outras as ditas profissões “limpas”. Mas a maioria dos jovens não conhecem,

nem umas, nem outras. Nas primeiras há a ideia de que são menos glamorosas e mal pagas e as segundas que têm maior “status” e por consequência mais bem pagas e com mais condições. Não é verdade, o que dita as condições das profissões é o mercado, a procura e a oferta, felizmente ou infelizmente. Não há um programa organizado, ou eu não o conheço. Primeiro, que acompanhe e estude o crescimento académico, emotivo, vocacional das crianças desde o jardim de infância. Segundo, não há um programa preparado que chegue, com tempo, com iniciativas e experiências, testemunhos, que ajude os jovens a perceberem os “jeitos” mais definidos. Entregamos esta escolha às “modas” e tendências, agora dizem que são as STEAM (ciências, tecnologia, matemáticas...), o ambiente, robótica... Que jovens queremos, enquanto sociedade, no futuro? Queremos jovens seguros e resistentes ou queremos jovens inseguros e com pouca esperança? Seria ou não interessante, enquanto país, empresas, professores, ter estudantes com maiores certezas do que incertezas quanto às suas competências? Pergunta, que para mim, parece-me óbvia. Não deveríamos, nós enquanto sociedade olhar para estes momentos de decisão com maior atenção e responsabilidade? Eu penso que sim. Rosário Meneses

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INFORMAÇÕES GERAIS: • Programa Operacional: POCH| Programa Operacional Capital Humano • Tipologia de Operação – 3.3 – Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) DESTINATÁRIOS/AS: • Desempregados; • Para cursos de nível secundário: Adultos com idade igual ou superior a 23 anos, à data de início da formação, sem ensino secundário completo que pretendam completar qualquer ciclo de ensino não superior e/ou que desejem obter uma qualificação profissional. DOCUMENTAÇÃO DE APRESENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA FORMALIZAÇÃO DA INSCRIÇÃO: • Cartão de cidadão • Certificado de habilitações • Declaração comprovativa de situação de desemprego (não pode ter data superior a 30 dias) • Comprovativo IBAN (é obrigatório que este comprovativo demonstre que o formando é titular da conta bancária) • Declaração da Segurança social (comprovando que rendimentos recebe/não recebe). REGALIAS FINANCEIRAS: • Bolsa de formação - até 219, 41€/mês (ou seja 1,69€/hora de formação) apenas para

• •

formandos que não estejam a receber subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego ou RSI; Acolhimento - até ao máximo de 219, 41€, sendo que só será pago se por motivo de frequência desta formação (ou seja a despesa com acolhimento terá que ter inicio com o inicio do curso e mediante justificativo legal – recibo); Subsídio alimentação - 4, 77€/dia (obrigatória a presença de pelo menos 3h/dia); Subsídio/despesa de transporte - até ao máximo de 65, 82€ (15% do IAS). De acordo com a forma escolhida (despesa ou subsídio), os comprovativos a entregar são diferentes: Despesa de transporte – apresentação mensal do recibo do passe/bilhetes de transporte público

OU • Subsídio de transporte – apresentação de uma declaração da junta de freguesia atestando que não existem transportes públicos compatíveis com o horário da formação entre a residência do formando e o local da formação, indicando o número de km’s estimado dessa deslocação. GESTÃO DO CRONOGRAMA/GRUPO • Formação a realizar-se em horário laboral • Carga horária diária: 7horas/dia • Nº de Formandos/Grupo: 18 Participantes


JORNAL DE VILA MEÃ

maio 2021

Edição 245 • 17

C U LT U R A

TEATRO DO MONTEMURO APRESENTA CRITÉRIOS DE

ELEGIBILIDADE: “SEIS CONSELHOS PARA UM RIO”

VANTAGENS DO PROJETO O Teatro Regional da Serra de Montemuro está de volta à Rota do Românico para apresentar o espetáculo “Seis Conselhos para um Rio”, com estreia marcada para sábado, dia 5 de junho, no Centro Cultural Maria Amélia Laranjeira, em Amarante. Neste espetáculo participa uma pessoa local de cada um de seis municípios da região do Tâmega e Sousa: Cinfães, Castelo de Paiva, Amarante, Resende, Baião e Marco de Canaveses. Com um texto original de Ricardo Alves, a peça vai estar em cena nos dois primeiros fins de semana de junho. Na sexta-feira, dia 4 de junho, pelas 21h00, no Auditório Municipal de Cinfães. Já no dia 5 de junho, à mesma hora, o espetáculo viaja até ao Centro Cultural Maria Amélia Laranjeira, em Amarante. No domingo, dia 6, às 16h00, será apresentada no

Emergente Centro Cultural, em Marco de Canaveses. No fim de semana seguinte a peça visita os concelhos de Resende, Baião e43, Castelo junho sobe CAE eligível: 45, 46,de 47,Paiva. 49, 50,No 51,dia 52,11 53,de 55, 56, 58, ao palco, e no 59, 60,às 61,21h00, 62, 63,do 64,Auditório 65, 66, 68,Municipal 69, 70, 71,de 72,Resende 73, 74, 75, dia 77, 12,78, à mesma hora, a vez da Casa de91, Chavães de Baião 79, 80, 81, 82,é85, 86, 87, 88, 90, 93, 95, 96, 4932, 4939,este 50101, 50102, 50300, 51100, 52220, 52230, 551, receber espetáculo. 552, 553, 559, 562, 563, 77110, 77340, 77350, A viagem pelo561, património imaterial destes seis 79110, municí79900, 82300, 86905, 90020, 91020, pios79120, termina no domingo dia 13,90010, às 16h00, no90040, Auditório Mu91030, 91041, 91042, 93210, 93292, 93293, 93294, 96040 nicipal de Castelo de Paiva. A entrada para este espetáculo é gratuita, mas condicionada à lotação dos espaços. Projeto cofinanciado por: Organismo intermédio “Seis Conselhos para um Rio” vai assim contar-nos a história de um viajante que percorre o Rio Douro, desvendando as suas histórias e lendas.

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DISTRIBUIÇÃO | JORNAL DE VILA MEÃ VILA MEÃ Sede da Junta Café Villa Salão Andreia Bessa Loja dos 300 Pastelaria Estrela Café Pozzi Café Art de Rua Pizzaria Moderna Café Sem Stress Restaurante o Cais Restaurante Xandoca Café Convívio ao lado da GNR Biblioteca Café Casa do Porto Pontapé de Saída - Largo da Feira

Loja dos 300 ao lado da GNR Biblioteca de Vila Meã Café Santa Rita Pizzaria Cruz Real Restaurante Rodrigues Casa do Benfica Café Estádio - Prédio Pastelaria ao lado do Estádio Café Atletico Club de Vila Meã Café Vilameanense Café Belinha Café Sampaio Espaço 7 Café Migueis Café St. António CineTeatro Raimundo Magalhães

MANCELOS Sede da Junta Pastelaria Arca de Água Café Ventura 2 Churrasqueira O Cantinho Café Benvinda e Rolanda Pastelaria Millenium Café Mosteiro Café Central Adega Regional Nogueirinhas Café Xico Tasquinha de Pidre Café Sully - Manhufe Toca da Raposa - Pidre Café Central Pidre Café Lusco Fusco - Pidre Café Lucas - Pidre

Café Escorpião Café Luxemburgo

Café Belos Ares Café Moderna 2

TRAVANCA Sede da Junta Restaurante O Futuro Restaurante Ti’Ana Café O Leão Casa Lemos Café Coelho Café Fornelo Café Pinto Estrada Real Café Gonçalves Moreira e Moreira Café Sto. Ildefonso Café 100%

VILA CAIZ Sede da Junta Agoeiro Belo Horizonte Café Emigrante Café Live Café Pastelaria A Motinha Churrasqueira Central Pão Quente São Miguel LOUREDO Sede da Junta Café Boa Viagem Café Panorama

Pastelaria Bem Estar FREGIM Sede da Junta Café Bom Gosto Restaurante Amarantinho Café Cala o Bico Pastelaria Nascente Café dos Malteses Café do Arrebenta AMARANTE Câmara Municipal de Amarante Biblioteca Municipal Albano Sardoeira Café Bar S. Gonçalo Café Pardal Café Principe

Pastelaria Seara Café Praça dos Táxis - St. Luzia Tasquinha da Estação Churrasqueira Machado 2 Café Pardal - Finanças Café O Moinho Café O Moinho Arquinho Café & Duas de Letra Surviaria Restaurante Avião Restaurante Reis Pastelaria Lailai


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