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ANA MARIA AMÉLIA TAVARES QUELHAS FARIA setembro 2010


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ÍNDICE  2 23 34 45 56 67 78 8 Preâmbulo

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1 1 3 34 45 56 67 78 8 Introdução

5

1 12 2 4 45 56 67 78 8 Identificação de Problemas

9

Organização e Funcionamento

ABCDE

Curricular e Pedagógica

10

Recursos Humanos

11

Relacionamento com a comunidade

11

Gestão das instalações e recursos materiais

12

ABCDE ABCDE

Á r e a s

ABCDE

ABCDE

9

1 12 23 3 5 56 67 78 8 Definição de Objectivos

13

Organização e Funcionamento

13

ABCDE

Curricular e Pedagógica

14

Recursos Humanos

15

Relacionamento com a comunidade

15

Gestão das instalações e recursos materiais

16

ABCDE ABCDE

Á r e a s

ABCDE

ABCDE

1234678 Definição de Estratégias/Actividades e Programação

17

Organização e Funcionamento

17

ABCDE

Curricular e Pedagógica

18

Recursos Humanos

19

Relacionamento com a comunidade

20

Gestão das instalações e recursos materiais

21

ABCDE ABCDE ABCDE

Á r e a s

ABCDE

1234578 Avaliação do Projecto

22

1234568 Conclusão

24

1234567 Bibliografia

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 2 23 34 45 56 67 78 8 PREÂMBULO

❞ Quem sabe o que quer e onde quer chegar, escolhe o caminho certo e o jeito de caminhar [Tiago de Melo]

Este documento apresenta o Projecto de Intervenção no Agrupamento, e enquadra-se no processo de candidatura ao cargo de Director do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe, aberto por concurso público através do Aviso n.º 17828/2010, publicado no Diário da República, 2.ª série – N.º176, de 09 de Setembro de 2010. A candidatura responde desta forma, a uma das características essenciais associadas ao novo modelo de gestão, definida no Regime Jurídico de Administração, Autonomia e Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário (Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril), regulamentado pela Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho.

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1 1 3 34 45 56 67 78 8 INTRODUÇÃO

❞ ❞Não se assinala o caminho apontando-o com o dedo, mas sim caminhando à frente. [Provérbio Macua – Moçambique]

O modelo de gestão preconizado pelo Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril atribui ao Director uma série de competências. No entanto, o Director precisa, antes de mais, de ser um educador, o que implica ser conhecedor do meio sobre o qual recai a sua acção, os alunos, docentes e não docentes, pais e demais parceiros. Contando quinze anos consecutivos de leccionação neste Agrupamento consideramos possuir um conhecimento muito concreto da realidade e dos problemas do mesmo, o que permite a apresentação, com segurança e assertividade, de um Plano de Intervenção de acordo com essas necessidades. É importante registar ainda que no decorrer destes anos, muita experiência e saber foram acumulados, decorrentes, em particular, de alguns anos nas equipas da direcção de escolas, tendo passado por todas as estruturas de gestão intermédia e pela gestão de topo (Assembleia e Conselho Geral Transitório), mas também de formação realizada em diversas áreas e nesse âmbito, incluindo uma especialização no âmbito da administração e organização escolar. Consideramos que essa experiência e esse saber podem ser uma maisvalia para ajudar o Agrupamento a definir melhor e com ambição, o caminho que quer seguir e a planificar adequadamente as estratégias que depois implementará para o construir e percorrer com segurança.

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Entendemos ainda, que o Director é aquele que valoriza a qualidade do ensino, o Projecto Educativo, que cria oportunidades para o bom desempenho docente, estimulando iniciativas e práticas inovadoras. Em suma, o Director, tal como o entendemos, é aquele que trabalha no sentido de potenciar a escola como espaço de transformação, inclusão, pluralidade e democracia, promotor de um desenvolvimento sustentável, capaz de garantir a igualdade e oportunidade para todos e favorecer a aprendizagem ao longo da vida. Será através de uma gestão democrática e de uma relação de proximidade com todos os implicados no processo educativo no Agrupamento de Escolas de Sernancelhe, que uma verdadeira liderança poderá tornar-se realidade. Liderar implica também delegar, indicar caminhos, ser sensível às necessidades da comunidade, favorecendo o desenvolvimento de aptidões e facilitando o trabalho da equipa. O Agrupamento de Escolas de Sernancelhe constitui uma Comunidade Educativa que para um líder é um desafio! Em relação ao Projecto de Intervenção, cabe-nos afirmar que como qualquer Projecto é sempre uma antecipação. “A utilização do prefixo pro-, que significa «antes», na terminologia da planificação e nomeadamente nas noções de pro-jecto e de pro-grama, é neste ponto de vista significativa: o conteúdo de um projecto não tem a ver com acontecimentos ou objectos pertencendo ao ambiente actual ou passado do actor que o elabora, mas com acontecimentos ou objectos ainda não verificados. Não se debruça sobre factos, mas sobre possíveis. Relaciona-se com um tempo a vir, com um futuro de que constitui uma antecipação, uma visão prévia.” (Barbier, 1993:49)

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Assim, o Projecto de Intervenção deverá entender-se por o conjunto de acções que têm como objectivo responder às necessidades educativas do Agrupamento e que visam promover a qualidade e adequação do sistema educativo local aos desafios de uma sociedade cada vez mais exigente. Desde logo importa esclarecer que o Projecto de Intervenção que aqui se apresenta, não pretende impor-se à Comunidade Educativa, pretende ser, isso sim, uma fundamentada base de trabalho para a discussão aberta ao Agrupamento e pronta a integrar outras ideias que possam ir ao encontro das metas e dos objectivos gerais a que nos propomos ou de outros que venham a ser adoptados em sede de elaboração do Projecto Educativo ou dos restantes instrumentos de autonomia, nomeadamente do Regulamento Interno ou dos Planos Anual e Plurianual de Actividades e Orçamento. Neste Projecto de Intervenção, seguindo o que é determinado na Portaria 604/2008 e no Regulamento do Concurso, começaremos por identificar os principais problemas do Agrupamento, definindo os objectivos gerais que gostaríamos de ver atingidos, bem como as estratégias a adoptar para a resolução dos problemas referenciados. Estas apresentações serão feitas considerando as seguintes áreas de intervenção: Organização e Funcionamento, Curricular e Pedagógica, Recursos Humanos, Relacionamento com a Comunidade, Gestão das Instalações e dos Recursos Materiais. Deve, contudo ter-se presente que estas áreas não são estanques e que se interligam umas com as outras. Por fim, apresentaremos um mapa resumo onde estará definida a calendarização das diferentes acções que se propõem implementar, ficando estas, naturalmente, sujeitas a possíveis rectificações, de acordo com

a

contextualização

de

cada

momento

e

as

necessidades

decorrentes do desenvolvimento do próprio projecto. p r o j e c t o d e i n t e r v e n ç ã o A

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Neste Projecto de Intervenção que aqui enunciamos e nos propomos a concretizar durante os próximos quatro anos (2010-2014), colocamos todo o nosso empenho e dedicação ao serviço da escola e da comunidade educativa.

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1 12 2 4 45 56 67 78 8 IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS

❞ ❞Pior do que uma pergunta sem resposta é uma resposta sem pergunta [Q. Ribeiro]

Tendo por base o Projecto Educativo do Agrupamento (2007- 2010) e os problemas/constrangimentos

apontados

no

Relatório

de

Avaliação

Externa, realizada pela Inspecção-Geral da Educação, de 24 a 27 de Abril de 2007, ainda são identificáveis inúmeros problemas. Os mesmos serão elencados tendo em conta as seguintes áreas: Organização e Funcionamento, Curricular e Pedagógica, Recursos Humanos, Relacionamento com a Comunidade e Gestão das Instalações e dos Recursos Materiais.

ABCDE Área – Organização e Funcionamento ..Inexistência do Projecto Educativo do Agrupamento no mandato cessante. ..Necessidade de uma maior e mais eficaz articulação entre os vários projectos estruturantes do Agrupamento (Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano Anual e Plurianual de Actividades, Regulamento Interno). ..Ausência de uma visão estratégica e integrada que permita um desenvolvimento sustentado do Agrupamento. ..Inexistência de auto-avaliação da Escola.

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..Falta de um plano de auto-avaliação global. ..Fraca articulação entre estruturas intermédias e, entre estas e o órgão de

gestão. ..Página electrónica do Agrupamento praticamente vazia de conteúdos.

..Deficiente organização/vigilância da cantina escolar, bufete e sala de convívio de alunos. ..Insegurança: alguns comportamentos desviantes – indisciplina, roubo, intrusão no espaço escolar. ..Controlo das entradas e saídas dos alunos com muita permeabilidade. ..Falta de vigilância em diversos espaços escolares exteriores. ..Reduzida eficácia na separação efectiva dos lixos na Escola.

ABCDE Área – Curricular e Pedagógica ..Algum insucesso escolar.

..Articulação

frágil

na

transição

entre

ciclos

de

ensino

e

entre

departamentos curriculares. ..Dificuldades na articulação pedagógica entre ciclos e com os docentes

das Actividades de Enriquecimento Curricular. ..Deficiente gestão do crédito de horas para os Apoios Educativos.

..Ausência de Apoios Pedagógicos (Inglês – 5.º ano), sendo a disciplina com maior insucesso. ..Deficiente plano de organização das aulas de substituição. ..Salas de estudo pouco rentabilizadas. ..Falta de continuidade da formação de turmas de cursos CEF e EFA’s. ..Inexistência de turmas de Percurso Curricular Alternativo. ..Ausência de equipas pedagógicas.

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..Desfasamento entre a avaliação interna e a avaliação externa dos

alunos. ..Inexistência de Quadros de Mérito e Excelência. ..Indiferença quanto ao percurso escolar dos alunos, após o 9.º ano de

escolaridade. ..Número muito reduzido de conferências/debates.

ABCDE Área – Recursos Humanos ..Falta de técnicos especializados em determinadas áreas (psicologia, terapia da fala e ocupacional). ..Necessidades ao nível da formação dos assistentes operacionais (nomeadamente na área das novas tecnologias). ..Conflitos na avaliação de desempenho. ..Insatisfação do pessoal docente e não docente quanto à distribuição de serviço. ..Incapacidade de articulação/desadequação dos diferentes sectores dos Serviços Administrativos entre si e entre estes e a Comunidade Educativa.

ABCDE Área – Relacionamento com a comunidade ..Agravamento da conflitualidade entre o órgão de gestão e a restante comunidade educativa. ..Dificuldades no envolvimento dos elementos da comunidade educativa na organização estratégica do Agrupamento.

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..Insuficiente interiorização dos projectos estruturantes da escola (Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano Anual e Plurianual de Actividades, Regulamento Interno), por parte da comunidade educativa. ..Fraca participação dos alunos e Encarregados de Educação na elaboração dos documentos orientadores do Agrupamento. ..Inexistência de um meio de comunicação entre o Agrupamento e a Comunidade Educativa – Jornal Escolar. ..Má imagem do Agrupamento no exterior.

ABCDE Área – Gestão das instalações e recursos materiais ..Espaço físico carecendo de intervenção significativa e desadequação de

alguns locais de trabalho às necessidades da comunidade escolar. ..Falta de equipamento de controlo de acessos (cartões electrónicos). ..Ausência de um plano para implementação de equipamento de

energias renováveis ou alternativas. ..Insuficiente apetrechamento dos espaços laboratoriais.

..Desaproveitamento das infra-estruturas existentes no concelho, resultado da falta de parcerias.

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1 12 23 3 5 56 67 78 8 DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS

❞ ❞Nenhum vento é favorável para um barco que anda à deriva. E anda à deriva se não existe um projecto de viagem, se não há forma de controlar o barco ou se não estamos a navegar na direcção correcta.” [Santos Guerra]

Propor um rumo certo através da definição prévia de objectivos é o essencial para uma navegação que se quer segura. Os objectivos inspiram-se, sempre, na constituição de um bom grupo, no interior do qual cada um deverá cooperar. Atingem-se assim os objectivos educativos da escola. Os nossos passam a citar-se:

ABCDE Área – Organização e Funcionamento ..Construir o Projecto Educativo, sendo este o instrumento estruturante do Agrupamento. ..Articular,

de

Agrupamento

forma

eficaz,

(Projecto

os

vários

Educativo,

projectos

Plano

Anual

estruturantes

do

e

de

Plurianual

Actividades, Regulamento Interno). ..Fomentar a auto-avaliação da Escola. ..Instituir um plano de auto-avaliação global.

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..Valorizar a articulação entre estruturas intermédias e, entre estas e o

órgão de gestão. ..Manter a página electrónica do Agrupamento actualizada.

..Desenvolver um sistema de vigilância e segurança eficaz para o Agrupamento. ..Implementar uma eficaz e efectiva cultura ecológica, na preservação do

ambiente. ..Criar um novo logótipo para uma utilização uniformizada em todos os sectores do Agrupamento.

ABCDE

Área – Curricular e Pedagógica ..Promover dinâmicas para o desenvolvimento do sucesso escolar e da

qualidade do ensino. ..Contribuir para uma boa articulação entre ciclos, departamentos curriculares e AEC’s. ..Rigor na distribuição do serviço lectivo e não lectivo. ..Implementar um justo e correcto acompanhamento de todos os alunos,

no decorrer do seu horário lectivo. ..Diversificar a oferta educativa, com a criação de diferentes percursos escolares (CEF, PCA e EFA’s). ..Criar equipas pedagógicas. ..Dar cumprimento à legislação relativa à criação dos Quadros de Mérito e

Excelência. ..Monitorizar

o

sucesso

dos

alunos

subsequente

à

conclusão

da

escolaridade no Agrupamento. ..Incentivar a organização de conferências/debates/tertúlias, para os

diferentes actores da comunidade educativa. p r o j e c t o d e i n t e r v e n ç ã o A

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ABCDE

Área – Recursos Humanos ..Providenciar

todos

os

meios

necessários,

junto

das

entidades

competentes, para a resolução da falta de técnicos especializados em determinadas áreas (psicologia, terapia da fala e ocupacional). ..Estabelecer um plano de formação para os assistentes operacionais tendo em atenção as suas necessidades, nomeadamente no âmbito das novas tecnologias. ..Desbloquear, através de toda a transparência, os conflitos e mal-estar que a avaliação de desempenho possa causar. ..Distribuir todo o serviço (do pessoal docente e não docente) de forma justa e equilibrada, atendendo a casos pontuais. ..Desenvolver um serviço articulado/adequado nos diferentes sectores dos Serviços Administrativos para que estes respondam eficazmente a toda a comunidade educativa.

ABCDE

Área – Relacionamento com a comunidade ..Desenvolver um clima de partilha, tolerância e profissionalismo entre o Agrupamento e a comunidade educativa (Autarquia, Associação de Pais, Escola Profissional, …). ..Disponibilizar à Associação de Pais as instalações da escola sede para a realização de reuniões, colóquios, ou outras actividades que se prendam com as funções que desempenham. ..Colaborar com a iniciativa Ocupação dos Tempos Livres (OTL), dinamizada pela Associação de Pais.

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..Promover o envolvimento dos elementos da comunidade educativa na organização estratégica do Agrupamento. ..Incentivar a participação dos alunos e Encarregados de Educação na elaboração dos documentos orientadores do Agrupamento. ..Incrementar documentos

na

comunidade

estruturantes

da

educativa escola

o

(Projecto

conhecimento Educativo,

dos

Projecto

Curricular, Plano Anual e Plurianual de Actividades, Regulamento Interno). ..Dinamizar o Jornal Escolar como meio de comunicação entre o Agrupamento e a Comunidade Educativa. ..Modificar radicalmente a imagem do Agrupamento no exterior.

ABCDE Área – Gestão das instalações e recursos materiais ..Sensibilizar as entidades competentes para a realização de intervenções

significativas em diferentes espaços escolares (exteriores e interiores). ..Implementar os cartões electrónicos para melhorar a segurança e

operacionalizar melhor os serviços escolares. ..Dar início a um plano de acção para implementação de equipamento

de energias renováveis ou alternativas. ..Melhorar significativamente o apetrechamento dos espaços laboratoriais

e de outras salas específicas, nomeadamente através de protocolos com escolas secundárias. ..Estabelecer parcerias com a Autarquia para uma efectiva utilização das infra-estruturas existentes no concelho, sobretudo por parte dos alunos do 2.º e 3.º ciclos.

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1234678 DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS/ACTIVIDADES E PROGRAMAÇÃO

❞ ❞Mais do que chegar ao cume, o importante é a forma de lá chegar. [provérbio chinês]

ABCDE Área – Organização e Funcionamento Estratégias/Actividades Programação Anos lectivos Períodos Preparação das propostas de documentos, ouvida a comunidade educativa. Envolvimento da comunidade na discussão das propostas dos documentos finais. Promoção do trabalho em equipa de professores, por estruturas existentes e por áreas de reflexão. Promoção de um processo de auto-avaliação cíclico (diagnóstico/ avaliação do ponto de situação, seguido de reflexão/definição de estratégias que, depois de implementadas, permitirão introduzir melhorias nos pontos identificados como menos positivos ou críticos). Articulação das estruturas intermédias entre si e, entre estas e a Direcção. Remodelação da página na Internet, sob o ponto de vista estético e funcional, mantendo-a actualizada. Promoção dos valores de cidadania.

2010 -11 1º 2º 3º

2011-12 1º 2º 3º

2012 -13 1º 2º 3º

2013 -14 1º 2º 3º

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Exigência no cumprimento de regras internas ou inerentes à vida social. Reforço do sistema de vigilância (de acordo com o PTE). Promoção da educação ambiental. Apresentação de um novo logótipo, uniformizando a sua utilização em todos os sectores do Agrupamento.

ABCDE

Área – Curricular e Pedagógica Estratégias/Actividades Programação Anos lectivos Períodos Valorização de metodologias que envolvam activamente o aluno na construção do seu conhecimento. Programação de conteúdos a abordar, competências a desenvolver /objectivos a atingir e definição de metodologias a privilegiar no processo de ensinoaprendizagem e na avaliação das áreas curriculares não disciplinares, em sede de Projecto Curricular de Escola. Promoção da articulação vertical entre ciclos, anos de escolaridade e AEC’s. Reforço do apoio pedagógico no 2.º ciclo, à disciplina de Inglês, gerindo o crédito horário da escola. Diversificação da oferta educativa. Parcerias com a Escola Profissional de Sernancelhe. Criação de condições para o trabalho em equipa. Valorização do trabalho em

2010 -11 1º 2º 3º

2011-12 1º 2º 3º

2012 -13 1º 2º 3º

2013 -14 1º 2º 3º

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equipa. Rigorosa e justa distribuição do serviço lectivo e não lectivo. Criação de Quadros de Mérito e Excelência. Realização de conferências, debates, tertúlias sobre diversas áreas de interesse para o Agrupamento. Incentivo à criação de uma Associação de antigos alunos do Agrupamento.

ABCDE

Área – Recursos Humanos Estratégias/Actividades Programação Anos lectivos Períodos Monitorização do desenvolvimento das crianças desde o pré-escolar, diagnosticando o mais cedo possível as dificuldades de aprendizagem. Parcerias com técnicos especializados em áreas específicas (psicólogos, …). Organização do serviço não docente, de acordo com as necessidades e situações pontuais. Distribuição do serviço lectivo e não lectivo de acordo com as exigências normativas e critérios do órgão de gestão. Formação do pessoal não docente para melhor apoio à utilização das novas tecnologias. Informação clara aos intervenientes sobre os diferentes aspectos do processo de avaliação. Fornecimento periódico de informações que contextualizem os intervenientes face ao contributo

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esperado/dado. Realização de reuniões de coordenação a nível dos serviços administrativos. Criação de um manual de competências dos serviços administrativos.

ABCDE

Área – Relacionamento com a comunidade Estratégias/Actividades Programação Anos lectivos Períodos Envolvência da comunidade educativa em actividades comuns. Apoio às diversas iniciativas promovidas pela Associação de Pais nas instalações da escola. Realização de uma assembleia de pais, por ano. Realização de reuniões com os representantes dos alunos, para os envolver nas dinâmicas da Escola. Auscultação da comunidade educativa, sobre aspectos de interesse para a vida do Agrupamento. Divulgação dos documentos estruturantes do Agrupamento, junto da comunidade educativa. Dinamização do Jornal Escolar. Construção de uma imagem positiva da Escola com iniciativas e abertura à comunidade. Valorização da divulgação das actividades realizadas.

2010 -11 1º 2º 3º

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ABCDE Área – Gestão das instalações e recursos materiais Estratégias/Actividades Programação Anos lectivos Períodos Intervenções urgentes na cantina e substituição de toda a cobertura da escola sede. Implementação dos cartões electrónicos para melhorar a segurança e optimizar serviços. Elaboração de um plano de acção para implementação de energias renováveis ou alternativas. Dinamização de protocolos para apetrechamento de espaços específicos (laboratórios). Parcerias com a Autarquia para a rentabilização de infra-estruturas existentes no Concelho.

Identificados

os

problemas,

2010 -11 1º 2º 3º

2011-12 1º 2º 3º

traçados

os

2012 -13 1º 2º 3º

objectivos,

2013 -14 1º 2º 3º

definidas

e

programadas as estratégias, importa pois que a Comunidade Educativa sinta que a Direcção é um elemento facilitador da concretização das actividades, que concorrem para a concretização de cada projecto em questão, mais ou menos abrangente, chegando até ao Projecto Educativo. Competir-lhe-á então dar as orientações necessárias, ser exemplo na dinâmica, estímulo para a inovação, parceira nas iniciativas e promotora da cooperação.

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1234578 AVALIAÇÃO DO PROJECTO

❞ O bom projecto (…) é aquele que se transforma, aquele em que a avaliação frequente e rigorosa permite introduzir as orientações necessárias à renovação do seu vigor e eficácia. [Maria Bettencourt Canário]

A escola, enquanto instituição de serviço público, deve ter capacidade e coragem para reflectir sobre as suas práticas e sobre os resultados que obtém tendo em vista a optimização do serviço que presta. Será condição essencial criar mecanismos e processos para que essa reflexão se faça com carácter sistemático e contínuo. Por outro lado, deve tornar-se prática comum a sua comunicação aos membros da comunidade escolar, para que todos possam contribuir para a qualidade dos serviços prestados pela escola uma vez que, neste caso, são

simultaneamente

actores

e

público

e

portanto

agentes

de

transformação da sua realidade. Santos Guerra (Conferência proferida no Curso de Verão de 2001) alerta para a necessidade e exigência da avaliação das escolas ter de estar sujeita a uma reflexão sistemática e rigorosa, a propiciar a compreensão para garantir a rectificação e a mudança, a uma responsabilidade social, a uma forma de aperfeiçoamento e a uma finalidade. A própria avaliação deverá ter uma natureza contextualizada, ter em conta os processos e não apenas os produtos, dar voz aos participantes, em condições de liberdade, preocupar-se com os valores educativos, utilizar

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diversos métodos para reconstruir e analisar a realidade, utilizar uma linguagem simples, partir da iniciativa da escola. Esta avaliação será tanto mais rica se tiver origem na iniciativa interna com facilitadores externos. Terá de obedecer a uma planificação, onde estejam registados todos os processos a utilizar, não significando isso que não possa ser reformulada. Necessário e fundamental é que a comunidade educativa envolvida tenha conhecimento pleno do tipo de avaliação que se vai realizar e da colaboração que terá de prestar. A avaliação qualitativa das escolas é necessária e urgente, embora a ideia da escola ser “interrogada” sobre a sua eficácia seja objecto de discussão. Quanto a nós, ficámos com vontade de incutir essa necessidade na comunidade educativa à qual pertencemos. Para terminar citamos esta frase: “Sujeitar-se à avaliação, no desempenho duma profissão em que se lida com bens públicos, constitui uma exigência democrática.” (Azevedo, 2002:8)

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1234568 CONCLUSÃO

❞ Escola – Comunidade Educativa [tema globalizante]

Temos consciência de que a Escola é uma Comunidade Educativa. A consciência deste facto leva-nos a colocar esta realidade como objectivo geral para este mandato. A educação, precisamente porque tem por objectivo tornar o homem mais homem, só pode realizar-se autenticamente num contexto relacional e comunitário. Não é por acaso que o primeiro e originário ambiente educativo é constituído pela comunidade natural da família. A escola, por sua vez coloca-se ao lado da família como espaço educativo comunitário, orgânico, intencional e apoia o seu empenho, segundo a lógica da subsidiariedade. Nesta lógica, um dos conceitos organizadores da vida do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe tem de ser a abertura: à Administração Educativa, Central e Regional, às demais Escolas, às Autarquias, às Empresas e às Associações culturais, desportivas e recreativas, a outros países e a outras culturas numa atitude de diálogo e serviço. A missão do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe deverá ser a educação integral dos seus alunos, que compreende o desenvolvimento de todas as faculdades humanas do educando, a sua preparação para a vida profissional, a formação do seu sentido ético, social e outros. Toda a

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escola e os seus educadores devem procurar formar personalidades fortes e responsáveis, capazes de opções livres e acertadas. A questão do ensino é uma questão de liberdade. Sabemos que onde não há liberdade fica diminuída a responsabilidade, fica aprisionada a criatividade e, por consequência, fica muito aprisionada a qualidade. Numa escola de qualidade que queremos para Sernancelhe, os caminhos só podem ser os da exigência, do rigor e da disciplina, consentidos num clima educativo acolhedor, exigente sem ser repressivo, compreensivo sem ser permissivo, dialógico e não demagógico. É esta visão de escola e de educação, entendidas como acções intencionais, sistemáticas, graduais, pacientes e prudentes, que nos propomos defender em colaboração estreita e dinâmica com a equipa que connosco irá trabalhar nos próximos quatro anos, não esquecendo, contudo, o apoio e motivação de todos aqueles que em nós depositam a sua confiança. Este é o nosso Projecto! E, tal como afirma Aquilino Ribeiro no prefácio do Romance da Raposa, “se ao fim de cada jornada bateres as palmas, dar-me-ei por largamente recompensado …” (Ribeiro, 1987:8).

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Outros Documentos Diário da República, 2ª série – N.º 176 – 9 de Setembro de 2010 Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe – 2007/2010 Relatório da Avaliação Externa das Escolas – Agrupamento Vertical de Escolas de Sernancelhe, 24, 26 e 27 de Abril de 2007

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Sernancelhe, 23 de Setembro de 2010 _____________________________________ ANA MARIA AMÉLIA TAVARES QUELHAS FARIA

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