revitalizar os seis radares para uma versão tecnológica que está atualmente entre as plataformas da mais alta tecnologia empregada nesse segmento e utilizada em diversas Forças Aéreas ao redor do mundo, dentre as quais destacamos a USAF (Força Aérea dos EUA). O histórico do radar tps-b34 no Brasil Em 1995, durante a concepção do Projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), ficou evidente que seria necessário implantar radares tridimensionais (3D) para realizar as ações de defesa aérea naquela enorme região que, até então, só contava com cinco radares bidimensionais (2D) de longo alcance para a cobertura dos 5,5 milhões de km² da Amazônia brasileira. A Força Aérea decidiu, naquele momento, fazer a cobertura radar da Amazônia brasileira com radares 2D de longo e médio alcances ao redor das principais cidades; com radares secundários autônomos para garantir a cobertura das aeronaves comerciais em rota; com radares 3D de longo alcance, capazes de identificar um alvo até 256 NM nas regiões de maior interesse operacional da defesa aérea brasileira. Assim, foram implantados, entre 2002 e junho de 2005, radares 3D de longo alcance TPS-77, denominado no SIVAM como TPS-B34, da fabricante Lockheed Martin, em Cruzeiro do Sul (AC), Eirunepé (AM), Porto Espiridião (MT), Tefé (AM), Sinop (MT) e Guajará-Mirim (RO). Ficou decidido, ainda, que estes radares 3D seriam transportáveis, para serem deslocados para outras áreas, em caso de necessidade operacional que exigisse uma cobertura radar continuada em região específica.
Cobertura Radar do Brasil antes do Projeto SIVAM (1997)
Tecnologia atual do radar TPS-B34 Os TPS-B34 são sistemas radar tridimensionais transportáveis, que operam na Banda L de frequência, com duas possíveis rotações (12 e 6 RPM), desenvolvidos pela Lockheed Martin para vigilância radar de longo alcance, com varredura de feixe único, em elevação, com forte resistência a interferências, especialmente ao clutter meteorológico e inclusive em áreas de parques eólicos. A varredura radar de feixe único dos TPS-B34, em comparação com radares de feixes múltiplos, permite melhor
customização da cobertura radar em todos os azimutes, com capacidade de look-down onde for necessário, sem perda da cobertura em altitude, com melhor resistência a interferências, maior facilidade de localização e identificação de eventuais interferidores e, ainda, maior volume de cobertura. Finalmente, em consonância com a missão da Unidade e com as características de robustez, transportabilidade e operacionalidade dos TPS-B34, em 2012 o DECEA decidiu alocar dois desses sistemas, que estavam originalmente em Sinop e Tefé para substituir os antigos radares 3D transportáveis
Maior volume de Cobertura com Radar de feixe único
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