Passo n.º 8 - Janeiro de 2011

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ESCOLA BÁSICA 2.3 POETA BERNARDO DE PASSOS S. BRÁS DE ALPORTEL jornal.passos@aejbv.pt

N E W S L E T T E R

NESTA EDIÇÃO: PASSOS DE ENTREVISTA

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PASSOS EM VOLTA

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PASSOS DADOS

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PEQUENOS PASSOS

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PASSOS EM VISITA

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PÉ COXINHO

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Coordenação Prof. Carla Mateus Prof. Carlos Antunes Prof. Paulo Penisga Design e Produção Prof. Ana Teixeira

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J A N E I R O

D E

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EDITORIAL Se há mundos em constante mudança, a Escola é um deles. O Ministério da Educação impõe mudanças, as Direcções Regionais de Educação aplicam mudanças, os novos Agrupamentos Escolares devem promover as mudanças e as Escolas devem cumpri-las. Porém, são os professores, os alunos, os pais, os encarregados de educação, as famílias e os funcionários que dão corpo às mudanças, não as exigidas à luz da burocracia e das estatísticas, mas as que os tempos clamam no seio da evolução natural das pessoas, da sociedade. A Newsletter PASSOS impõe-se, portanto, neste n.º 8, com um visual novo há muito desejado. As novas tecnologias ajudaram mas, sem o empenho e a criatividade das pessoas que nele colaboraram, não teria o mesmo valor.

Aproveitamos para agradecer à Joana Conceição, aluna do Curso de Educação Formação de Operador de Pré-Impressão, que, com tanto empenho, renovou o cabeçalho, e à professora Lúcia Pereira, que a orientou no seu trabalho.

E.B. 2.3 Poeta Bernardo de Passos Através desta publicação, que s u r g iu n o a n o l e c t i v o 2008/2009, procura-se divulgar tudo o que de melhor se faz na escola. Contudo, apesar da estrutura

habitual se manter, na última página, inauguramos um espaço novo intitulado ―Pé Coxinho‖, onde, através da crítica, do humor e da criatividade, se divulgam as ânsias de reflexão… de mudanças úteis... que as exigências ministeriais têm vindo a toldar nos agentes educativos, dentro e fora da Escola. No fundo, é o espaço que alerta para as situações em que não caminhamos a PASSOS largos mas saltit amos ao ―Pé Coxinho‖. Por fim, apelamos à continuidade da participação activa de todos os que fazem do seu trabalho com/para os alunos o prazer que nenhum(a) Ministro (a) da Educação jamais conseguirá apagar. Prof. Carla Mateus

Prof. Carla Mateus Prof. Carlos Antunes Impressão Câmara Municipal de S. Brás de Alportel Periodicidade trimestral Distribuição

Sumário Passos de Entrevista (p.2-3)

alimentação saudável

Entrevista à chefe das auxiliares de acção educativa, D. Rosália Góis, e à funcionária administrativa do SASE, D. Glória Marcos.

Desporto Escolar

O menino que pensava que não tinha coração

Jantar de Natal

Azul, atraente e misterioso!

Passos Dados (p.11)

Passos em Visita (p.15)

Passos em Volta (p.4-10)

Halloween

Visita de Estudo à Euroskills

S. Martinho na PBP

Les Catherinettes

gratuita

Pé Cochinho (p.16)

Pequeno-almoço à CEF Monitores da Biblioteca Escolar

Pequenos Passos (p.12-14)

Siso & Sorrisos (cartoon)

Tertúlia dos bons leitores

(textos narrativos)

Brigada Antinegas (texto poético)

Acção de Formação sobre

O Lobo Meio-mau


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Espaço onde se divulgam as entrevistas feitas aos membros da Comunidade Entrevistas de Carla Mateus

“Optamos por tentar chamá-los à razão através de uma conversa, e normalmente os alunos reconsideram e até nos pedem desculpa.”

A Escola é, por excelência, uma instituição que reflecte/vive as mudanças sociais, económicas e culturais daqueles que a frequentam e dos que nela/ com ela trabalham.

ção para os problemas que vão caracterizando a Família, a Sociedade. Todavia, muitos esquecem o papel preventivo que a Escola desempenha na formação global dos seus alunos.

Todos esperam da Escola uma resposta eficaz para as necessidades dos alunos. E mais… muitos esperam da Escola a solu-

Neste número da ―Passos‖, entrevistámos duas funcionárias da Escola Básica 2.3 Poeta Bernardo de Passos representativas

D. Rosália, a par da falta de funcionários nas escolas, como é do conhecimento geral, quais são as maiores dificuldades com que as AAE se debatem no exercício das suas funções?

dem, com certeza, muitas coisas que nem as melhores acções de formação ensinam. Indique-nos algumas que a tenham marcado a si ou aos seus colegas.

Que mudanças gostaria que se concretizassem nas tarefas atribuídas aos funcionários, de forma a melhorar os serviços prestados nesta escola?

Já houve situações em que os alunos nos agrediram verbalmente, o que justificava fazermos participação disciplinar, mas percebemos que não é a postura adequada. Optamos por tentar chamá-los à razão através de uma conversa, e normalmente os alunos reconsideram e até nos pedem desculpa.

Gostaria que houvesse mais funcionários para que as tarefas fossem mais repartidas e pudessem ser mais bem feitas. Também gostava que as pessoas que são contratadas em regime de POC e trabalham bem pudessem manter-se na escola.

As nossas maiores dificuldades são assegurar correctamente os sectores, principalmente conciliar a vigilância dos alunos e o cumprimento das tarefas dentro dos horários. Todavia, no mundo que uma escola é, as AAE também apren-

de algumas das áreas do serviço prestado à comunidade escolar: a D. Rosália Góis, chefe das auxiliares de acção educativa (AAE), e a D. Glória Marcos, funcionária administrativa do Serviço de Acção Social Escolar (SASE).

Perfil 10+ D. Rosália Góis, chefe das auxiliares de acção educativa

Qualidade – bem disposta, solidária, divertida, trabalhadora e simpática.

Filmes – de acção, comédias.

Defeito – reservada e, por vezes, malhumorada.

Tempo – Verão, Primavera.

Heróis – família e amigos. Leituras – romances. Músicas – todos os géneros.

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Espaço – campo, praia. Sentimento – Amizade, Alegria. Sonho – viajar.


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Tanto quanto nos apercebemos, o trabalho do SASE não se pode confinar apenas à aplicação das medidas legais em vigor. D. Glória, como é que, ao longo dos anos, têm evoluído as necessidades sócio-económicas das famílias dos nossos alunos? Nota-se um crescimento das dificuldades e carências económicas de alguns agregados familiares, através do aumento do número de suplementos alimentares atribuídos e de pedidos de auxílios económicos. Passos – O que é que os pais e encarregados de educação esperam actualmente do SASE?

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O que se espera do SASE está, há muitos anos, previsto na legislação. Os encarregados de educação têm consciência de que estes auxílios apoiam a aquisição dos manuais, do material escolar, da alimentação (almoço) e possibilitam a participação dos alunos nas visitas de estudo. Por decisão da escola, o pequeno-almoço e o lanche são fornecidos aos alunos mais carenciados, que são 40 neste ano lectivo.

Um funcionário do SASE deve ter sensibilidade para lidar com as graves situações apresentadas pelas famílias mais necessitadas e deve conhecer os contextos familiares para, assim, prestar a ajuda que está ao seu alcance.

Que características considera indispensáveis a um funcionário do SASE para, em colaboração com os outros agentes educativos, dar resposta eficaz às necessidades dos nossos alunos?

“Um funcionário do SASE deve ter sensibilidade para lidar com as graves situações apresentadas pelas famílias mais necessitadas(…)”

Perfil 10+ Qualidade – bondade.

Espaço – à beira-mar.

Defeito – nervosa.

Tempo – Primavera, para passear no campo; Verão, para ver o pôr-do-sol.

Heróis – pai. Leituras – romances de Nicholas Sparks. Músicas – fado (Mariza) e baladas (Rui Veloso). Filmes – comédia e drama.

Sentimento – Amor. Sonho – Justiça.

D. Glória Marcos, funcionária administrativa do SASE

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Espaço destinado a divulgar as actividades da Comunidade Educativa e do Meio Local

São Martinho na Poeta Bernardo de Passos – “Um presentinho de Outono”

São Martinho montado no seu cavalo.

Diz a lenda que num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada. S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do

“(…) lombo de porco, tão bem acompanhado pelas típicas castanhas (…)”

A equipa da Cozinha

pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor.

No dia de São Martinho, o Sol brindou-nos, com os seus raios quentinhos e mais uma vez se cumpriu a lenda. Para além deste gesto simpático do Sol, a comunidade educativa teve mais um presentinho de Outono: um almoço confeccionado e servido pelos formandos do Curso de Educação Formação de Cozinha, orientados pelos chefes Ricardo Bernardo e Renato Pires. Neste segundo e último ano do curso, os nossos jovens cozinheiros, mais uma vez, marcaram pontos na arte de nos deliciar na mistura de sabores. Fez-se a mesma apreciação

ao lombo de porco, tão bem acompanhado pelas típicas castanhas da época e por um gratinado de legumes selvagens… Parabéns, meninos cozinheiros! Continuem a trabalhar assim... Gostamos muito! Até nos parece que o jovem soldado São Martinho se refastelaria com os vossos cozinhados também. Mais uma vez, uma actividade desta dimensão só se torna possível com a conjugação de boas vontades de todos os envolvidos. Queremos dar especial destaque à equipa das nove

Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio, e o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso. Lenda Popular

Cartaz de apresentação

cozinheiras da Poeta Bernardo de Passos que, mais uma vez, mostrou o seu profissionalismo, o seu ―savoir faire‖ e o carinho com que abraça estes grandes desafios. Às nossas cozinheiras, um imenso obrigado e um abraço do tamanho dos 500 almoços que serviram hoje. Prof. Mónia Mesquita e Prof. Maria João Carvalho

Somos futuros cozinheiros e trabalhamos com paixão, pois contamos com uma equipa sempre pronta a dar-nos a mão. Às nossas mestres de cozinha um abraço apertado. Só graças à sua disponibilidade e ajuda não deixamos queimar o refogado. Os alunos do 9.ºF, CEF de Cozinheiro

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Pequeno-Almoço à CEF - "Uma pausa revigorante"

Pequeno-almoço à inglesa

É opinião consensual que o pequeno-almoço é uma refeição fundamental na vida do ser humano. Depois de algumas horas sem alimento, pequenos e graúdos devem alimentar-se convenientemente logo pela manhã, de forma a reporem no organismo os nutrientes necessários para o novo dia que começa. Esta refeição deve ser tão variada e saudável quanto possível. Deve ser completa, diversificada, equilibrada, contendo alimentos dos vários grupos da Roda Alimen-

Cocktails de Outono

tar. Visualmente deve ser colorida. Foi neste sentido que, no dia 16 de Novembro, os formandos dos Cursos de Cozinheiro e Empregado de Mesa prepararam um menu especial, que contou com os habituais lacticínios, fruta laminada, diferentes tipos de pão e cereais e outras iguarias como omeletas, bacon frito, entre outras. As cores e os cheiros espicaçaram os nossos sentidos, permitindo que adultos e jovens formandos vivessem este momento escolar de formação de forma muito agradável. Para toda a comunidade escolar, é sempre gratificante ver os alunos crescer assim. Após a análise dos inquéritos de satisfação desta actividade, concluiu-se que foi um sucesso. Na opinião geral dos comensais, o serviço foi muito bom, os pratos estavam bem confeccionados e a ementa era variada. Perante a questão ―O que recorda destes pequenos-almoços?‖, reiteradamente

Pequeno-almoço saudável

A equipa dos Cozinheiros

surgem, como respostas, o convívio, os cheiros e sabores e a capacidade de iniciativa das turmas, seus directores de turma e dos chefes Renato Pires e Ricardo Bernardo. Como sugestão, foi referida a continuidade da actividade e o aperfeiçoamento de alguns pormenores técnicos na arte de servir. Continuem, sim, deliciem-nos com os vossos sabores e, parafraseando uma das pessoas convidadas, ofereçam-nos mais vezes ―uma pausa revigorante‖ nos nossos dias tão plenos de actividades.

“(…) o pequeno-almoço é uma refeição fundamental na vida do ser humano.”

Prof. Mónia Mesquita

O repasto


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Cartaz – Convite

Monitores da Biblioteca – “Uma equipa dinâmica” No dia 27 de Outubro, iniciou-se a actividade Monitores da Biblioteca, que se desenvolveu nas escolas EB1 n.º 2, EB1/JI e EB2.3 Poeta Bernardo de Passos. Esta actividade, dinamizada pela Técnica Superior de Educação - Estagiária, Ana Rita Ribeiro, decorrerá durante todo o ano lectivo e tem como objectivos desenvolver o espírito de entreajuda, estimular o sentido de responsabilidade e autonomia dos

alunos. Na Biblioteca da Escola Poeta Bernardo de Passos, esta iniciativa realizou-se de forma muito positiva, pois os alunos que participaram mostraram-se bastante interessados e motivados em colaborar com a equipa da Biblioteca Escolar. Numa primeira parte, foi feita uma sessão de esclarecimento sobre quais as funções dos monitores, tendo sido entregue a cada monitor um folheto infor-

mativo e um cartão de identificação. Posteriormente, foram feitas algumas perguntas sobre a Biblioteca e proposto um desafio que consistia em encontrar diversos livros na Biblioteca. No final, foram entregues marcadores de livros aos alunos participantes, como forma de agradecimento pela disponibilidade e boa vontade que revelaram. Estagiária Ana Rita Ribeiro

Equipa de Monitores da EB1 n.º 2

“Esta actividade (…) tem como objectivos desenvolver o espírito de entreajuda, estimular o sentido de responsabilidade e autonomia dos alunos.

Bruno Apolo, 9.ºF

Catarina Cunha (6.ºB), Mónica Fernandes (5.ºE) e Rita Fialho (5.ºE)

Raquel Silva, 8.ºB

Tiago Carmo, 8.ºB Equipa de Monitores da EB2.3PBP

PASSOS

Inês Gomes, 8.ºB


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Tertúlia dos Bons Leitores – “Um novo desafio da Biblioteca” No dia 23 Novembro, realizou-se a primeira sessão da Tertúlia dos Bons Leitores, com discussão à volta das aventuras do Geronimo Stilton. Foi convidada a turma do 6.º D, acompanhada pela Professora Sara Branco, e no total estiveram cerca de trinta participantes, muito dinâmicos, entusiasmados e divertidos. A estagiária Ana Rita Ribeiro e o grupo organizador lançaram alguns tópicos de debate e o grupo res-

pondeu efusivamente. Foram recordadas algumas aventuras mais hilariantes, situações curiosas e personagens preferidas. Entre os presentes, havia os indiferentes e os defensores acérrimos da colecção. Estes últimos elogiaram muito o autor e manifestaram o desejo de que a série continue ―até ao infinito‖. No final, os organizadores receberam elogios pelo sucesso da iniciativa. Estagiária Ana Rita Ribeiro

O grupo prepara-se para a actividade

Uma participação muito dinâmica

O grupo propôs alguns desafios

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Acção de Formação

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"Saiba como ter uma Alimentação Saudável com Orçamento Reduzido"

Alimentos saudáveis

“(…) a economia mundial tem sofrido várias alterações, e Portugal não é excepção (…)”

Nos últimos meses, a economia mundial tem sofrido várias alterações, e Portugal não é excepção, encontrando-se num estado preocupante de estagnação económica. Este período de instabilidade reflecte-se também no quotidiano das famílias portuguesas que se deparam com uma cada vez maior falta de recursos para manter a qualidade e nível de vida adquiridos até agora. Esta acção de formação, orientada pela dietista Dra. Elodie Rodrigues, teve por objectivo aconselhar pais, encarregados de educação e população em geral a adoptar estratégias de poupança, mantendo a qualidade da alimentação. Os objectivos da sessão foram, para além de promover hábitos saudáveis entre as famílias, enfatizar a necessidade de os pais e encarregados de educação adoptarem hábitos alimentares mais equilibrados e saudáveis. Esta iniciativa contou ainda com a preciosa colaboração dos alunos dos Cursos

Neste contexto em constante mutação, em que uma boa gestão do orçamento familiar é fundamental, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (G.A.A.F), do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, promoveu no dia 25 de Novembro uma Sessão de Esclarecimento intitulada "Saiba como ter uma Alimentação Saudável com Orçamento Reduzido".

de Educação Formação e do professor de cozinha Ricardo Bernardo, que confeccionaram ao vivo alguns menus económicos e nutricionalmente equilibrados — sugestões mais saudáveis a um custo controlado e acessível a orçamentos familiares mais reduzidos. Tendo em consideração o sucesso da iniciativa e o objectivo de continuar a apoiar as famílias e os alunos do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, o G.A.A.F. promete regressar em breve com novos temas de interesse.

A “mesa” dirige a sessão

O Chefe ensina

Estagiária Cláudia Martins

A assistência participa interessada

Cartaz de apresentação PASSOS


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Desporto Escolar – “Vida sã num corpo são” Este ano, na EB 2.3 Poeta Bernardo de Passos, temos seis grupos do Desporto Escolar onde se podem praticar várias modalidades: Ginástica de Grupo, Natação, Futsal Feminino e Masculino, Ténis e Atletismo. Todos os grupos têm estado a trabalhar e a conseguir bons resultados desportivos. No dia 29 de Outubro decorreu o Mega Km. Foi notável o empenho dos alunos, que revelaram um grande entusiasmo e motivação. Determinados a fazer uma boa prova, aplicaram os conhecimentos adquiridos nas aulas de Educação Física e, com uma muita força de vontade, superaram-se na pista, surpreendendo toda a gente. No dia 14 de Dezembro realizou-se a

primeira edição do Corta-Mato do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas. Foi uma prova bastante concorrida, 324 participantes. Os primeiros cinco classificados de cada escalão foram apurados para participar no Corta-Mato Regional a realizar em Albufeira, no dia 4 de Março de 2011. Durante o 1.º Período decorreu o Torneio do Mata do 2.º Ciclo. A final decorreu no dia 17 de Dezembro. O vencedor do 5.º ano, turma F, e o vencedor do 6.º ano, turma A, disputaram a final para apurar o campeão do 2.º Ciclo, que foi o 6ºA. Mas o melhor é verem as imagens destes três grandes eventos. PARABÉNS a todos os participantes! Prof. Susana Alho

Mega Km

Corta-Mato do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas

Torneio do Mata do 2.º Ciclo

As classificações destas provas podem ser consultadas no blogue do Desporto Escolar do Agrupamento, em http://desporto-escolar-aejbv.blogspot.com.

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Jantar de Natal do Agrupamento

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“O Natal é, por excelência, a festa da família e dos valores da solidariedade, fraternidade e amor.”

O Natal é, por excelência, a festa da família e dos valores da solidariedade, fraternidade e amor. Universal e calorosa, a época natalícia não deixa quase ninguém indiferente. Em casa e na escola, as nossas crianças vivem, com um brilhinho especial nos olhos, esta festa, que permite sonhar e fantasiar. A nossa imaginação voa... É o frio, as roupinhas de lã, os gorros, o Pai Natal, as luzinhas a brilhar em todo o lado, as castanhas assadas, os trenós, as renas, as rabanadas, o Rei que é bolo, os jantares de Natal...

Na Escola, no passado dia 18 de Dezembro, no habitual Jantar de Natal, vivemos mais um momento de verdadeiro convívio entre todos os elementos da comunidade educativa: professores, funcionários e suas famílias. O jantar contou com uma ementa variada e, à semelhança do ano passado, teve a indispensável colaboração da equipa da cozinha e com os alunos dos cursos de Hotelaria do Agrupamento, orientados pelos respectivos formadores e coordenadores de curso: CEF de Cozinha, CEF de

Prof. Mónia Mesquita

Cantina transformada em salão de festas

Entradas e sobremesas

O nosso Mestre de cozinha

Pai Natal Casimiro

Cartaz de apresentação

Ivan Castanheira, Gui e Márcio Caracol PASSOS

Empregado de Mesa e Curso Profissional de Técnico de Restauração ―Restaurante e Bar‖. Os formandos cozinheiros ajudaram na confecção dos pratos que foram elegantemente servidos pelos formandos empregados de mesa. Mais uma vez, o resultado final foi uma mistura de sabores com muito boa vontade e espírito de equipa. Este jantar foi mais uma luzinha, um mimo para marcar esta época natalícia. Parabéns, meninos e graúdos, por este momento de convívio tão agradável.


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Espaço onde se publicam trabalhos realizados pelos alunos

Espanta-espíritos feitos pelos alunos

Halloween, a tradição em Inglês Os alunos do 2.º Ciclo da EB 2.3 Poeta Bernardo de Passos arregaçaram as mangas, deitaram mãos à obra e produziram trabalhos alusivos ao Halloween, os quais estiveram expostos no átrio da escola, entre

os dias 29 de Outubro e 9 de Novembro. Em simultâneo, decorreu um concurso de espanta-espíritos, elaborados pelos alunos, no âmbito da disciplina de Inglês.

O trabalho vencedor foi produzido pelos alunos Édi Correia e Diogo Rodrigues do 5.ºA. Prof. Sónia Gonçalves

Les Catherinettes, a tradição em Francês Este ano, à semelhança de anos anteriores, os alunos das turmas de 7.º Ano do nosso Agrupamento, sob a orientação das suas professoras de Francês, comemoraram uma tradição francesa que remonta ao século XVI e que se desenvolve sobretudo em alguns

bairros de Paris: Les Catherinettes. No dia 25 de Novembro, dia de Santa Catarina, as raparigas que se mantêm solteiras constroem um chapéu (em tons de amarelo e verde) e vêm para a rua embelezadas com a sua obra.

Os participantes tiveram de ser criativos e originais para a construção dos seus chapéus, onde o verde e o amarelo tinham de dominar. Através de uma exposição, pudemos apreciar as criações dos nossos alunos, que fizeram a delícia de toda a escola. Prof. Magali Quelhas

Chapéus feitos pelos alunos


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Espaço aberto à criação literária e artística dos alunos

O Lobo Meio-mau Era uma vez um Lobo Meio-mau, que gostava muito de fazer o Bem, mas por muito que quisesse nunca saía nada bem feito, porque o seu instinto animal não o deixava. Um dia ele foi procurar comida e, ao longe, viu um coelho. Quando chegou ao pé dele, ouviu: − Ai, ele vai comer-

à procura de erva. Depois de comê-la, pensou para si mesmo: «Isto é mesmo bom!». No dia seguinte, voltou a encontrar o coelho, que também estava a comer erva. O coelho perguntou: − Então, como vais,

me!

gosto muito das cenourinhas, mas o meu estômago está vazio… Preciso de comer algo mais forte!... De repente, no meio da conversa, o lobo começou a babar-se, a babar-se, a babar-se e, em vez de ver um coelho, viu um

− Não, eu não te quero comer, mas eu tenho fome! − Faz como eu, come cenouras e erva. − Boa ideia! Vou tornar-me vegetariano! O Lobo Meio-mau foi

vegetariano?! − Estou muito bem,

“(…) um Lobo Meio-mau, que gostava muito de fazer o Bem, mas por muito que quisesse nunca saía nada bem feito (…)”

PASSOS

O Lobo Meio-mau

presunto. Num abrir e fechar de olhos, o lobo atirou-se ao coelho e lá foi o coelho pelas goelas a baixo. O Lobo Meio-mau ficou muito triste consigo próprio e, a partir daí, percebeu que não tinha sido feito para praticar o Bem. Moral da história: por muito que queiramos, não conseguimos mudar o que somos, apenas melhorar. Marcos Pinto, Mariana Pires, Tânia Vaz, 7.ºE


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O menino que pensava que não tinha coração Era uma vez um menino chamado Miguel que tinha apenas oito anos, por isso andava na escola. Ele vivia numa grande casa em S. Brás de Alportel, uma vila pequena mas com grande beleza e onde todo o povo era muito simpático. Na sua casa, o Miguel vivia com o pai, Mário, a mãe, Mariana, a irmã, Marta, que era bebé, o avô Manuel, a avó Maria e com todas as empregadas de serviço. A vida de Miguel era quase perfeita, mas ele tinha um problema. Ouvia os colegas dizer que gostavam de meninas, mas ele não. Então, decidiu ir falar com o pai para ter a tal conversa de homem para homem: − Ó pai, os meus amigos dizem que gostam das meninas, mas eu não sei o que é isso de gostar! − Meu filho, sobre isso é

melhor ires falar com a tua mãe. − gaguejou o pai com receio − Está bem, pai. − disse o Miguel muito desanimado. E lá foi ele falar com a mãe: − Mãe, o que é gostar de uma pessoa? − Bem, Miguel, gostar de uma pessoa é um sentimento que vem do coração. − Obrigado, mãe. − disse o rapaz ainda inquieto. Como sabia que a única que o ia compreender era a avó, decidiu ir falar com ela: − Avó, avó! − gritou o Miguel. − Diz, querido. − respondeu Maria, curiosa com o que vinha dali. − Avó, preciso urgentemente de ir ao médico! − exclamou o Miguel impaciente. − Então porquê, Miguel, estás doente? − perguntou preocupada.

− Não, mas acho que nasci sem coração! − disse o pequeno preocupadíssimo. − Isso é completamente disparatado, Miguel! − zangouse a avó. − Mas então, avó, se gostar vem do coração e eu não gosto de ninguém é porque não tenho um! − exclamou descontente. − Não, meu amor, se não gostas de ninguém é porque ainda não chegou a altura certa, mas há-de chegar, de certeza que te vais apaixonar. Passados alguns anos, aconteceu mesmo o que Maria tinha dito, Miguel apaixonou-se por uma rapariga chamada Rita e viveram uma grande história de amor, e sabem o que o Miguel diz agora? − Tenho o maior coração do mundo! Joana Silva, 7.ºC

“(…) se gostar vem do coração e eu não gosto de ninguém é porque não tenho um!”


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Azul, atraente e misterioso!

“Eu tinha necessidade de sentir o cheiro

Olhei para trás, vi o reflexo de um rosto que não conhecia, o rosto era humano, era o meu rosto, mas de certa forma eu não o conhecia. O rosto desconhecido estava reflectido na vitrina da loja de perfumes de uma rua, numa pequena aldeia perto de Lisboa. Já cá fora conseguia cheirar um cheiro que atraía. Eu olhava para a vitrina mas não conseguia encontrar nenhum perfume que se associasse ao tal cheiro tão atraente e misterioso. Então surgiu uma onda de curiosidade e decidi entrar. Abri a porta e o cheiro voou na minha direcção como uma seta, encheu-me as narinas, e de repente sentia-me muito melhor. O cheiro do perfume estava rodeado de outros cheiros que confundiam, mas era aquele o cheiro que predominava e

que me fazia sentir bem e mais perto de mim mesma. Na perfumaria estavam dois casais e uma senhora idosa, que estava a ser atendida pela empregada da loja. A senhora era muito gorda e pequena, mas parecia ser muito simpática. A empregada da loja tinha um ―shiwawa‖ que andava no balcão e que deu o talão e o troco à senhora idosa que tinha acabado de comprar um perfume. No outro lado do balcão, estava uma senhora alta e elegante que tinha uma cara muito antipática. Ela tinha um papagaio no ombro e estava a falar com dois polícias. Apesar do cheiro que me atraía ser tão forte, fiquei com a sensação de receio. ―Será que estavam à minha procura?‖ O olhar dos polícias fixou-me, mas eu ignorei toda a gente que estava na perfumaria e

dentro de mim. Precisava do perfume para voltar a saber quem eu era.”

PASSOS

Atraente e misterioso!

segui o cheiro que me guiou até um frasco. Eu tinha necessidade de sentir o cheiro dentro de mim. Precisava do perfume para voltar a saber quem eu era. Então peguei no frasco redondo e azul, arranquei a tampa e bebi o líquido azul que me fazia sentir tão bem. Ainda ouvi as empregadas da loja a gritarem: −Não! Ainda ouvi o ―shiwawa‖ a ladrar e o papagaio a gritar: − Não bebas, não bebas, não bebas o perfume! Foi então que acordei com o som do despertador a tocar. Era manhã, estava na cama e tinha um ligeiro sabor a perfume na boca… Lea Fuchte, 8.ºB


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Espaço dedicado ao relato das visitas de alunos e professores

Visita de Estudo à Euroskills Campeonato Europeu das Profissões Cozinha e serviço de mesa e bar (Competição)

No passado dia 10 de Dezembro, as turmas de Hotelaria do Agrupamento - CEF ―Empregado de Mesa‖, CEF ―Cozinheiro‖ e Curso Profissional ―Técnico de Restauração‖ - acompanhados pelos formadores, Renato Pires, Ricardo Bernardo, Júlio Alves, Rui Caetano, e pela professora Mónia Mesquita, deslocaramse ao Centro de Exposições da FIL, para visitar o EuroSkills - Campeonato Europeu das Profissões. Esta foi a segunda edição do Campeonato de Profissões a nível europeu e teve lugar na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa. Durante três dias, cerca de 500 jovens de 30

países da Europa estiveram presentes para mostrar o que valem em 50 profissões de áreas distintas. Os nossos jovens fizeram parte dos 54 mil estudantes previstos para os três dias e tiveram a oportunidade de experimentar alguns ofícios e aperfeiçoar técnicas e procedimentos profissionais na área da hotelaria. O Euroskils Lisboa 2010, para além das profissões em competição e de um espaço reservado à informação e orientação profissional dos jovens, foi também o local de encontro de técnicos, formadores e outros agentes responsáveis pelas políticas educativas e formativas de toda a Europa.

Engenho ou arte?

Na opinião dos alunos e formadores, o Euroskils 2010 apresentou-se como um espaço de encontro e de partilha de experiências e saberes entre vários intervenientes como jovens, formadores, professores, profissionais e empresários. Num agradável e natural clima de entreajuda, todos os presentes e todas as profissões representadas (desde as mais tradicionais às mais recentes de base tecnológica), deram o seu contributo para a competitividade e desenvolvimento da Europa. Por todos estes factores, o nível de satisfação acerca da visita foi muito positivo. Prof. Mónia Mesquita

Prestação de primeiros socorros

Euroskills em números: 31 Países 52 Profissões a concurso 500 Concorrentes 800 Jurados, peritos e observadores 9.000 Horas de competição 50.000 m2 de área de competição 2.000 Pessoas envolvidas na organização 50.000 Visitantes


Espaço que dispensa apresentações

JÁ PENSARAM QUE A EXPRESSÃO ―NOVAS TECNOLOGIAS‖ É ETERNA?

PELOS VISTOS, A EXPRESSÃO ―VELHAS TECNOLOGIAS‖ TAMBÉM O SERÁ PARA SEMPRE!

POIS É! OS PROFES NÃO SE PODEM ENGANAR QUANDO COPIAM À MÃO AS NOTAS E AS FALTAS IMPRESSAS DO COMPUTADOR!

torcicolos.séc.XXI.dez.2010

SIS & SRRISS

BRIGADA ANTINEGAS

Alunos do 8.ºC

Na PASSOS do próximo Período, novas pegadas serão reveladas… Colabora!


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