Matrilinearidade, Inconsciente e Justiça Social Ynan Ribeiro traz em sua obra arquétipos presentes no imagético feminino, contando histórias através da simples presença do corpo, ou com a utilização de elementos retirados da cultura patriarcal. Religião, propriedade e armas circundam, de um lado, a fragilidade da mocinha e de outro, a fortaleza interior da anciã. Em 2015, a denúncia da opressão e negligência vivida quotidianamente pelas mulheres, sai do atelier e encontra ressonância nas ruas de São Paulo, nas manifestações da primavera feminista, onde além de forte militância, realizou as performances “Meninas Mortas” e “Recatada e do Lar”. Nascida em Porto Alegre, é graduada em Arquitetura e Urbanismo. Estudou Fundição artística, gravura em metal e cerâmica estrutural. Desde 2019 mora junto à natureza, no interior de São Paulo, inspirada por sua busca na ancestralidade. Assumiu o nome Ynan Ribeiro em homenagem à sua Avó materna Eloah Ribeiro. Desde 2014 participa de exposições coletivas no Brasil e exterior. Em 2016 recebeu o 1º Prêmio de Escultura no 4º Salão de Outono da América.