Marcia Peel, Daniele Tedesco, Kelly Melo, Tiago Lourenço, Reginaldo Fonseca, Jussara Azevedo, Flávia Santonio, Talita Galo, Fraternidade Sem Fronteiras, Dra. Priscilla Sodré, Sarah Silva, Adriana Chiari
Business Associates
Adriana Chiari e Lenne Moghadari
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Adrianachiarimagazine
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Diretor Geral
Adriana Chiari
Editora
Adriana Chiri Fotos
Querido(a) Leitor(a),
Falar sobre menopausa é falar sobre transformação. Ainda que muitas vezes vista como um tabu, essa fase da vida pode – e deve – ser encarada como um convite ao autoconhecimento, ao cuidado e à reinvenção.
Nesta edição, reunimos matérias que vão muito além dos sintomas: discutimos saúde, autoestima, estilo de vida e até mesmo como empreender e florescer nesse período.
Nosso propósito é oferecer informação segura e inspiração para que cada mulher perceba que a menopausa não é o fim de nada, mas o começo de uma nova etapa, cheia de possibilidades, liberdade e maturidade.
Desejo que cada página seja um abraço e um incentivo para você viver essa fase com leveza e confiança.
Com carinho, Adriana Chiari & Equipe
Fernando Braz
Projeto de Design Gráfico
Sarah Silva
Não se responsabiliza por produtos e serviços em qualquer mídias comerciais. A responsabilidade de cada contéudo é inteiramente de cada publicador, no caso de colunistas e anunciantes.
40 Um novo ciclo de vida Dra.PriscillaSodré
08 Beleza e Identidade IDABeauty
68 Menopausa e Estética RoseaneShekinah
74 II Encontro Internacional FSF GilsonGuimarães
26 Autoestima e Cabelo FláviaSantonio
60 Menopausa e Finanças TalitaGalo
82 Os signos na menopausa JussaraAzevedo
12 A moda e a menopausa ReginaldoFonseca
16 Empreender em meio a transição TiagoLourenço
34 Maquiagem para pele madura KellyMelo
22 Se doar demais; Auto abandono DanieleTedesco
50 Numerologia e Menopausa MarciaPeel
92 A substância: O tabu de envelhecer
Editorial
88 Sexo e Menopausa
Editorial
26 12 16 68 60
Migrar é muito mais do que mudar de endereço. Para muitas mulheres, deixar o Brasil significa reconstruir a vida em um novo país, enfrentar o frio, adaptar-se a uma nova cultura e lidar com a distância da família. Nesse processo, autoestima e identidade podem ser abaladas — e é aí que a beleza se transfor ma em um ato de reco nexão com as raízes.
A Ida Beauty, que leva cosméticos brasileiros para Londres, nasceu desse olhar sensível para as necessidades da mulher imigrante. Mais do que vender pro dutos, a marca se tornou um espaço de acolhimento cultural, permitindo que cada cliente reencontre no cuidado pessoal um pedaço do Brasil.
rias de infância, família e celebrações típicas. São fragmentos de identidade que, em terras estrangeiras, se transformam em símbolos de pertencimento e orgulho.
A autoestima feminina está profundamente ligada ao cuidado pessoal. Quando uma mulher se olha no espelho e se reconhece, reafirma sua confiança. Em outro país, isso pode ser desafiador. Por isso, cada shampoo, creme ou batom brasileiro oferecido pela Ida Beauty é mais do que um produto: é um convite à reconexão.
Abrir um creme de cupuaçu ou aplicar um óleo de açaí é como reviver memó-
A trajetória da imigrante é marcada por coragem e resiliência. A Ida Beauty reforça essa força ao lembrar que beleza é identidade, e identidade é raiz que floresce em qualquer lugar.
Em todas as etapas da vida, é possível pensar em elegância com conforto!
NPor:ReginaldoFonseca ConsultordeModa
@reginaldofonseca
atural na vida da mulher, a menopausa é um período de transição. Além das transformações físicas, é também uma fase de se reinventar, de se conhecer e, claro, de redescobrir o estilo pessoal. Porque a moda acompanha a vida da mulher sempre, levando em conta o corpo, o ritmo e as características de cada uma. Não se esqueça disso!
É preciso olhar com atenção e carinho para as mudanças que acontecem com a chegada da menopausa. Surgem as ondas de calor, o aumento da sensibilidade da pele, as alterações hormonais e as oscilações de peso. Isso pode impactar diretamente nas escolhas do dia a dia da mulher, incluindo as dúvidas em relação ao que está no seu guarda-roupa. Porém, não é necessário deixar o estilo de lado. Aliás, esse é o momento certo para investir em elegância aliada ao conforto, com autenticidade. Pensar em praticidade é o melhor caminho!
Quando falamos em conforto, pensamos primeiro nos tecidos. Sempre inovando, a indústria da moda traz benefícios com os tecidos inteligentes e os cortes estratégicos. Aposte no algodão, no linho e no bambu, que são mais arejados e evitam o calor extremo. Já os tecidos tecnológicos, que possuem controle térmico e toque suave, vêm ganhando espaço na vida da mulher moderna.
E as modelagens? Os cortes fluidos garantem liberdade e sofisticação, além de darem movimento e respeitarem a si-
lhueta feminina. Quer estar confortá vel e elegante ao mesmo tempo? Abuse das blusas com decotes estratégicos, dos vestidos midi e das calças pantalonas. Com o poder de modificar o nosso hu mor e demonstrar como estamos nos sentindo, as cores ajudam — e muito — na imagem da mulher durante a meno
Amoda pensa em tudo e em todos, e estilo não tem idade! Portanto, receba a menopausa como uma nova oportunidade de experimentar possibilidades e deliciar-se com a própria identidade. Sentir-se bem e livre é o objetivo principal. Antes de sair às ruas, invista no melhor look e brilhe onde estiver.
Viva a vida e seja feliz!
SEU APÊ ESTÁ ESPERANDO POR VOCÊ
Por:TiagoLourenço
EmpreendedorefundadordaStructuredPM
@structured_pm
Nota do Autor
Olá! Antes de seguirmos em frente, é importante ressaltar que tenho plena consciência de que sou um homem escrevendo sobre uma experiência que as mulheres vivem de forma única e intensa. Embora exista também a andropausa, processo natural que afeta homens em idade mais avançada, o foco aqui é a menopausa feminina e seu impacto no empreendedorismo. Minha perspectiva é construída a partir de estudos, pesquisas reconhecidas e da prática acumulada no universo dos negócios, sempre com respeito, empatia e compromisso com a verdade dos dados.
Oempreendedorismo é, por natureza, uma atividade de risco e resiliência. Mas, quando olhamos para situações específicas da experiência empreendedora, percebemos que alguns grupos enfrentam camadas adicionais de complexidade. É o caso das mulheres fundadoras que vivenciam, querendo ou não, a menopausa uma realidade ainda invisibilizada no ecossistema de negócios, mas que afeta diretamente a produtividade, a saúde e a estratégia empresarial.
Segundo o Global Entrepreneurship Monitor, as mulheres representam cerca de 34% dos empreendedores iniciais no Brasil e 28% no Reino Unido, mas permanecem sub-representadas nos níveis de crescimento acelerado e captação de grandes investimentos.
Dentro desse grupo, não há estatísticas consolidadas sobre aquelas que estão na faixa etária da menopausa e essa ausência de dados já é sintomática do apagamento do tema.
O CAMPO DE JOGO PARA QUALQUER EMPREENDEDOR
Independentemente de gênero ou idade, empreender é gerenciar paradoxos: buscar crescimento com recursos limitados, inovar sob incerteza e manter-se produtivo mesmo quando as condições externas mudam abruptamente. Principais desafios incluem:
Incertezas financeiras: fluxo de caixa irregular, prazos de pagamento longos e despesas fixas que não esperam a receita.
Competição acirrada: mercados saturados exigem diferenciação clara e execução impecável.
Equilíbrio pessoal e profissional: jornadas longas e imersivas dificultam a manutenção da saúde física e mental.
Acesso a capital e redes de influência: vitais para escalar negócios, mas desigualmente distribuídos.
Quando o gênero altera as regras do jogo Mulheres empreendedoras enfrentam barreiras adicionais enraizadas em vieses históricos e estruturas de poder.
Pesquisas da Harvard Kennedy School mostram que empreendedoras recebem, em média, 2,7 vezes mais perguntas preventivas (“Como evitará perdas?”) do que promocionais (“Como maximizará ganhos?”) em rodadas de investimento. Isso afeta valoração e velocidade de crescimento.
2. REDES RESTRITAS
Eventos, fóruns e grupos de investidores seguem predominantemente masculinos, limitando convites, patrocínios e parcerias.
3. EXPECTATIVAS SOCIAIS
O “duplo turno” responsabilidades profissionais e domésticas ainda pesa, reduzindo tempo para inovação e networking.
4. PENALIDADES DE COMPORTAMENTO
A mesma postura assertiva aplaudida em homens pode ser vista como “agressiva” em mulheres. Isso exige gestão intencional da percepção.
Estratégias comprovadas:
Construir redes intencionais (mentores, pares e aliados), ancorar decisões e negociações em dados concretos, garantir visibilidade estratégica em eventos e publicações.
A menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, é um processo fisiológico que pode durar até 10 anos, incluindo a perimenopausa. Os sintomas variam, mas frequentemente incluem ondas de calor, distúrbios do sono, fadiga, alterações de humor e lapsos de memória.
No ambiente empresarial, esses efeitos podem ser amplificados pela pressão por alta performance constante e pelo silêncio em torno do tema.
Impactos concretos no negócio
Tomada de decisão: noites mal dormidas afetam clareza estratégica
Execução de projetos: picos de fadiga podem reduzir janelas de alta concentração.
Gestão de equipe: alterações de humor são frequentemente mal interpretadas.
Reputação e autoconfiança: sintomas físicos visíveis podem gerar interpretações equivocadas de clientes e parceiros.
“O
maior desafio não é apenas físico. É o estigma. Mulheres evitam falar para não alimentar percepções de fragilidade, e isso cria isolamento.”
Prof.ª Laura Barreto, especialista em Saúde da Mulher e Trabalho, USP
DE DESAFIO A VANTAGEM ESTRATÉ-
GICA: como liderar durante a menopausa
Planejamento energético
Priorizar tarefas estratégicas nas horas de maior clareza mental e delegar execução operacional em períodos de menor energia.
Delegação com autonomia
SOPs, checklists e co-líderes de projeto garantem consistência mesmo em semanas de oscilação física.
Ambiente adaptado
Espaços ventilados, pausas curtas e controle de temperatura ajudam no manejo de sintomas.
Cultura inclusiva
Educar equipes e normalizar conversas sobre menopausa elimina estigmas e aumenta engajamento.
Autocuidado como prioridade estratégica
Acompanhamento médico, atividade física moderada e redes de apoio de empreendedoras na mesma fase.
POR QUE AS EMPRESAS PRECISAM
FALAR SOBRE ISSO
Negócios liderados por mulheres na menopausa combinam duas forças raramente discutidas: experiência acumulada e resiliência aprimorada. Quando os sistemas de trabalho são ajustados para essa fase da vida, o ganho não é apenas para a fundadora, mas para toda a organização.
Um estudo do Chartered Institute of Personnel and Development (CIPD), no Reino Unido, mostra que empresas com políticas explícitas sobre menopausa reportam 20% menos turnover de mulheres acima de 45 anos e maior satisfação organizacional.
REESCREVENDO O ROTEIRO DO SUCESSO
O empreendedorismo sempre exigirá coragem para navegar na incerteza. Para mulheres na menopausa, a coragem inclui transformar limitações fisiológicas temporárias em catalisadores de inovação organizacional.
Ao falar abertamente sobre o tema, líderes e ecossistemas de negócios dão um passo para reconhecer que performance sustentável é inseparável de bem-estar humano.
A nova narrativa não é sobre “superar” a menopausa, mas sobre integrá-la ao design de trabalho e à estratégia do negócio, algo que, no fim, beneficia a todos.
Por:DanieleTedesco Mentor,ProfessorandAuthor
@danieletedesco.com.br
Certa vez, uma cliente me disse: “No trabalho, me chamam de ‘mãe’. Eu resolvo tudo, ouço todos. Mas quando preciso, ninguém tem tempo.”
Esse descompasso entre dar e receber não é só injusto, é um sinal de alerta emocional. Relações onde você doa mais do que recebe podem revelar uma carência inconsciente de aceitação ou pertencimento. Muitas vezes, acreditamos que, ao sermos indispensáveis, finalmente seremos vistos, valorizados ou amados. Só que esse movimento, quando se repete em excesso, não é generosidade: é auto abandono.
Dar demais pode significar que você está tentando comprar amor com esforço, atenção com sobrecarga, ou reconhecimento com desgaste. É como se dissesse, sem palavras: “Eu só mereço estar aqui se eu for útil.” Essa crença mina a autoestima, porque coloca o valor pessoal naquilo que você faz pelos outros, e não em quem você é.
Sem perceber, você se esgota tentando manter vínculos que deveriam ser recíprocos. E a verdade é que relações saudáveis não precisam ser sustentadas pelo sacrifício de uma só pessoa. Elas crescem quando existe troca, respeito e espaço para que cada um seja responsável por si.
Equilibrar não é fazer contas exatas, mas observar se o que você oferece está em sintonia com o que volta, seja em afeto, dinheiro, reconhecimento ou cuidado.
Pergunte-se: “Estou sendo ouvida quando falo? Recebe apoio quando preciso? Ou sou apenas a base onde todos se apoiam sem me perceber?”
Esse desequilíbrio pode acontecer em qualquer área: no casamento, nas amizades, no ambiente de trabalho ou até na família. O problema é que, quanto mais você ignora essa falta de reciprocidade, mais se distancia de si mesma. Aos poucos, deixa de ouvir as próprias necessidades, os próprios desejos, e se molda ao que esperam de você. Esse é o coração do auto abandono.
Uma prática simples pode ajudar: revise seus vínculos hoje e pergunte-se: “O que estou esperando aqui que talvez eu precise aprender a me dar?” Talvez seja acolhimento, talvez reconhecimento, talvez descanso. Quando você identifica isso, começa a trazer para si a responsabilidade de se nutrir primeiro, sem esperar que o outro preencha o vazio.
Não se trata de endurecer ou se fechar. Amar e cuidar continuam sendo atos belos e necessários. Mas doar de forma saudável nasce da abundância interior, não da carência. Quando você aprende a se dar aquilo que precisa, seja respeito, limite, afeto ou validação, as relações deixam de ser território de cobranças invisíveis e passam a ser encontros de liberdade e escolha.
Lembre-se: a saúde de uma relação está no quanto ela também te nutre. Selecionar vínculos de confiança é, antes de tudo, um gesto de amor-próprio. Quando você se coloca como prioridade, descobre que pode continuar generosa mas agora de forma consciente, equilibrada e sem se perder no caminho.
Por:FláviaSantonio TricologistaCapilar @flaviasantonio
Amenopausa é um marco inevitável na vida da mulher, geralmente entre os 45 e 55 anos. Mais de 80% passam por sintomas durante o climatério, a fase de transição que antecede a menopausa. Se ondas de calor e alterações de humor já são sinais conhecidos, pouca gente percebe que o cabelo também pode revelar essas mudanças antes de qualquer outro sintoma.
A queda de estrogênio transforma os fios em mensageiros silenciosos do climatério.
A diminuição do estrogênio afeta diretamente o ciclo capilar. O resultado pode ser fios mais finos, frágeis, queda acentuada e até falhas visíveis. Além disso, é comum notar pelos surgindo em regiões como o queixo, ao mesmo tempo em que o couro cabeludo perde densidade. Quando somados a ciclos menstruais irregulares, alterações no sono e oscilações emocionais, esses sinais podem indicar a chegada dessa nova fase. Essas mudanças podem ser desafiadoras, já que o cabelo tem forte ligação com a feminilidade, a vaidade e até mesmo a forma como a mulher se posiciona socialmente. Perder volume, notar a mudança de textura ou ver os fios brancos surgirem pode impactar a forma como muitas mulheres se enxergam.
Ocabelo é mais do que estética: ele é símbolo de identidade, liberdade e expressão. Na menopausa, quando o corpo passa por tantas transformações, cuidar dos fios pode se tornar uma ferramenta poderosa de autocuidado. Muitas mulheres relatam que, ao mudar o corte ou adotar os fios grisalhos com orgulho, ressignificaram sua relação com o espelho. Esse processo é também um exercício de aceitação, aceitar que a beleza não se perde com o tempo, mas se transforma. Ao investir em novos cuidados capilares, a mulher não cuida apenas da aparência, mas também da própria autoestima, criando uma rotina de carinho e respeito por si mesma.
É importante lembrar que cada fio conta uma história, e a menopausa pode ser a oportunidade de escrever um novo capítulo. Valorizar a beleza natural, explorar novas possibilidades de estilo e permitir-se experimentar diferentes versões de si mesma são atitudes que fortalecem a confiança e revelam uma feminilidade madura, consciente e plena.
“Menopausa
não é o fim: é um convite à transformação e ao autocuidado.”
-Aposte em hidratações semanais para combater o ressecamento.
-Use produtos nutritivos e fortalecedores para preservar a fibra capilar.
-O shampoo para cabelos oleosos pode não ser mais seu melhor aliado.
-Reduza o uso excessivo de ferramentas de calor.
-Faça massagens no couro cabeludo para estimular a circulação.
-Valorize os fios brancos: eles podem se tornar parte da sua identidade e estilo.
A menopausa não precisa ser encarada como uma perda, mas como a abertura de um novo capítulo. Ao acolher as mudanças do corpo e dos cabelos, cada mulher pode atravessar essa etapa com leveza, saúde e confiança.
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Por:KellyMello
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Amaquiagem pode ser uma ferramenta poderosa de apoio psicológico durante a menopausa, ajudando as mulheres a lidar com as mudanças físicas, emocionais e sociais dessa fase da vida. Embora não substitua o cuidado médico ou terapêutico, ela pode trazer benefícios significativos para a autoestima, identidade e bem-estar emocional.
No período da menopausa, a maquiagem pode ser muito mais do que estética — ela se torna uma forma de expressão, um aliado para o bem-estar e até uma adaptação às mudanças que o corpo atravessa. Além de reforçar a autoestima e o autocuidado, pode atuar em diferentes frentes:
1. Reforço da identidade e conexão com a feminilidade
A menopausa pode alterar a percepção da própria imagem. A maquiagem ajuda a manter viva a sensação de estilo, personalidade e presença.Pequenos rituais de maquiagem lembram à mulher que ela continua dona da própria aparência, mesmo diante de alterações hormonais e corporais.
2. Ajuste visual às mudanças na pele
Durante a menopausa, a pele tende a ficar mais fina, seca e com menos elasticidade. Técnicas e produtos específicos (hidratantes, primers, bases luminosas) ajudam a realçar a vitalidade e suavizar sinais de fadiga. Cores estratégicas, como batons vibrantes e blushes em tons quentes, podem devolver frescor ao rosto.
3. Sensação de controle sobre as transformações
Sintomas como rubor facial, olheiras por insônia e alterações na textura da pele podem ser suavizados com maquiagem.Isso traz uma sensação de “controle” e conforto ao olhar refletido no espelho.
5. Incentivo ao contato social
Sentir-se bem com a própria aparência muitas vezes encoraja a manter encontros, atividades e interações sociais. Essa autoconfiança é fundamental para combater o isolamento que algumas mulheres enfrentam nessa fase.
6. Melhora da autoestima e autopercepção
Durante a menopausa, muitas mulheres enfrentam alterações hormonais que afetam a pele (ressecamento, manchas, flacidez), além de mudanças no cabelo e no corpo. A maquiagem pode ajudar a:
°Disfarçar sinais de cansaço ou alterações na pele.
°Realçar traços que valorizam a beleza individual.
°Reforçar uma imagem positiva diante do espelho.
SKIN CARE PARA PELE MADURA
Apele madura costuma apresentar sinais como ressecamento, perda de firmeza, linhas finas, manchas e sensibilidade. O foco do cuidado é: hidratar, estimular a renovação celular e proteger.
Limpeza suave
-Use um sabonete facial com pH fisiológico e ingredientes hidratantes.
-Evite produtos que ressequem ou repuxem a pele.
Sérum antioxidante
-Vitamina C ou niacinamida para prevenir manchas, uniformizar o tom e dar luminosidade.
Hidratante facial
-Fórmulas com ácido hialurônico, ceramidas, peptídeos ou extratos calmantes.
Protetor solar
-(FPS 50 ou mais.) Prefira versões hidratantes e de toque leve.Fórmulas com cor ajudam a uniformizar o tom da pele.
ROTINA DA NOITE
Remoção da maquiagem + limpeza
-Use demaquilante suave ou óleo de limpeza, seguido de sabonete hidratante.
Sérum de tratamento
Aposte em ativos de renovação celular, como: -Retinol ou derivados.
-Bakuchiol (alternativa vegetal mais suave).
-Ácidos glicólico ou lático (em baixa concentração).
Hidratante noturno
-Texturas nutritivas, com ingredientes reparadores e firmadores.
-Creme para área dos olhos
-Hidrata, suaviza linhas e ajuda com bolsas ou olheiras.A maquiagem ideal para pele
Primer (opcional)
-Suaviza textura da pele, disfarça poros e linhas finas.Prefira fórmulas leves e hidratantes.
Base leve e hidratante
-Texturas fluidas ou cremosas, com acabamento natural.
-Evite bases muito opacas, que podem marcar a pele.
Corretivo hidratante
-Use apenas em áreas necessárias (olheiras, manchas). Prefira fórmulas cremosas que não acumulem.
Pó (em pequena quantidade)
-Se necessário, aplique apenas na zona T.
-Prefira pó solto e fino, evitando exageros.
Blush cremoso ou líquido
-Realça o viço e dá aparência saudável.
-Aplique com batidinhas nas maçãs do rosto.
Sobrancelhas suaves
-Preencha com leveza, sem endure cer a expressão.
-Evite traços muito marcados.
Olhos
-Sombras em tons neutros, terro sos ou suaves.Prefira acabamentos acetinados.
-Delineadores discretos e máscara de cílios alongadora.
Lábios
-Batons cremosos ou com bri lho hidratante.
-Tons rosados, nudes, pêssego ou coral iluminam o rosto.
-Lápis de contorno pode aju dar a definir os lábios.
Apele madura deve realçar a beleza natural, trazer leveza e luminosidade, sem marcar linhas de expressão.
-A hidratação é a chave para uma maquiagem bonita em
-Menos é mais: o excesso de produto tende a marcar em
-Cuide da pele como um ato de carinho — a maquiagem é apenas a extensão desse cuida-
-A maquiagem deve ser adaptada a você, e não o contrário. Valorize sua personalidade, estilo e bem-estar.
A maquiagem deve ser uma aliada, nunca uma obrigação. Quando usada de forma leve e prazerosa, ela se torna um instrumento de empoderamento, autocuidado e resgate da autoestima.
Em resumo: maquiar-se na menopausa não é apenas estética, mas também autocuidado emocional, reforço da identidade e celebração da beleza em todas as fases da vida.
Dra.PriscillaSodré-GinecologistaeMastologista
Amenopausa é um marco natural na vida de toda mulher, mas ainda cercado de tabus, mitos e desinformação. Mais do que o fim da fertilidade, ela representa uma fase de transformação física, emocional e social que exige cuidado, autoconhecimento e acompanhamento médico. Conversamos com a ginecologista e mastologista Dra. Priscilla, especialista em saúde da mulher, que compartilhou sua trajetória e reflexões sobre esse período tão importante.
A trajetória da Dra. Priscilla começou na UFRJ. Durante a graduação, seu caminho parecia ser a Pediatria. Até que, em 1996, a perda súbita do pai coincidiu com um estágio em um hospital pediátrico onde eram internadas crianças graves e eventualmente algumas crianças não resistiam.
“Foi muito difícil lidar com a morte nessa fase. Senti que precisava de uma especialidade mais ligada à vida. Foi assim que escolhi a Ginecologia e Obstetrícia”, relembra.
Residência concluída no Instituto Fernandes Figueira, especializações em Medicina do Trabalho e Mastologia, e uma carreira dedicada à saúde da mulher. “Sou extremamente feliz com minha escolha”, afirma.
Quais são os primeiros sinais que indicam que a mulher está entrando no climatério?
Já foram listados 76 sintomas, que podem acontecer até 10 anos antes da última menstruação. Existem alguns sinais e sintomas mais comuns, como a alteração menstrual (sangramentos irregulares, aumento ou diminuição do fluxo, etc...), alteração de humor, insônia, nevoeiro mental, dores articulares, ressecamento vaginal,palpitação...
Como eles são sintomas inespecíficos que podem ser causados por outras condições, é importante sempre consultar um médico para ter o diagnóstico e o tratamento corretos.
Quais os maiores mitos que ainda cercam a menopausa?
Devido a perda da fertilidade, a idéia de que a menopausa é um “selo de envelhecimento”, e que a partir daí a mulher não vai ter mais libido, vai deixar de ser atraente e de ter vida sexual, são os maiores mitos que cercam essa fase da vida. Cerca de 20%,(a minoria sortuda), das mulheres que passa pela menopausa, não apresentará nenhum sintoma, e não precisará de tratamento, mas é claro que uma mulher sintomática que esteja apresentando calores, sudorese intensa, insônia, ressecamento vaginal, não vai nem pensar em sexo.
Por isso é tão importante o tratamento e acompanhamento das mulheres que apresentam esses sintomas. Temos um grande arsenal de tratamento para que possamos passar por essa fase da vida sem sofrimento. A menopausa faz parte da fisiologia normal de toda a mulher, assim como a primeira menstruação, devemos desconstruir essa idéia de que é o começo do fim. Na verdade, o começo do fim da vida começa na nossa concepção!
Existe uma “idade padrão” para o início da menopausa ou isso varia muito?
Na maior parte do mundo as mulheres têm sua última menstruação entre 48 e 51 anos. Mas isso varia conforme a etnia, história familiar, doenças e tratamentos prévios e estilo de vida.
Ao longo da sua carreira, qual caso ou situação mais te marcou no atendimento a mulheres nessa fase da menopausa?
Entre tantos atendimentos, um caso mar cou profundamente: o de uma paciente que entrou em menopausa ainda na casa dos 30 anos. “Chamamos isso de falência ovariana prematura. Além dos sintomas intensos, como ondas de calor e insônia, o mais difícil é lidar com a infertilidade. Muitas mulheres planejam a maternida de mais tarde, e receber esse diagnóstico pode ser devastador”, explica.
Nesses casos, a reposição hormonal é fundamental para aliviar sintomas e proteger contra doenças como a oste oporose, mas a única chance de ges tação é pela fertilização in vitro com óvulos doados.
Como a menopausa pode impactar a saúde mental e emocional da mulher?
É comum que durante a fase da menopausa a mulher apresente alterações de humor, diminuição da energia, irritabilidade, choro fácil, crises de ansiedade. Algumas mulheres desenvolvem quadros depressivos durante essa fase da vida, por isso é importante procurar ajuda profissional.
Quais cuidados médicos são indispensáveis
Um estilo de vida saudável com boa alimentação, exercícios fisicos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, são a base para qualquer pessoa que quer viver mais e melhor. Com relação a exames médicos, vai depender da faixa etária e da história tanto pessoal quanto familiar de cada paciente. Mas normalmente mamografia e exames de sangue são importantes na faixa etária das pacientes climatéricas.
Há hábitos alimentares e exercícios que ajudam a aliviar os sintomas?
A alimentação saudável e equilibrada, bem como o exercício físico, deveriam ser considerados parte da nossa vida, assim como escovar os dentes! Não existe um exercício ou alimento específico para a menopausa. Contudo, já está mais do que comprovado que mulheres que se exercitam regularmente, mantêm um peso adequado e se alimentam de forma saudável passam melhor pela menopausa, com menos sintomas.
Como o autocuidado pode ajudar a mulher a viver essa fase com mais leveza e autoestima?
Acredito que o autocuidado deve ser estimulado desde a infância. Nosso corpo, assim como nossa saúde mental e espiritual, é a base para uma vida plena e feliz. Na menopausa, por causa dos sintomas, muitas vezes o corpo passa a exigir esse autocuidado que, até então, estava esquecido. Não deveríamos esperar que ele “nos parasse” para começarmos a cuidar melhor de nós mesmas.
A reposição hormonal é para todas? Quais cuidados devem ser observados antes de iniciar?
A terapia de reposição hormonal (TRH) não é indicada para todas as mulheres.
Existem contraindicações absolutas para o uso da TRH, como nos casos de pacientes que já tiveram câncer de mama ou qualquer outro câncer com receptores hormonais (aqueles que crescem estimulados pelos hormônios), além de mulheres com histórico de doença cardiovascular, trombose ou alterações hepáticas graves, entre outras condições.
Por isso, é fundamental consultar um médico antes de iniciar a reposição e realizar exames, como a mamografia, que deve ser repetida anualmente em mulheres acima dos 40 anos ou com risco aumentado de câncer de mama.
O tratamento deve ser sempre individualizado. Embora a TRH seja a mais utilizada, existem outros tipos de terapias disponíveis para mulheres que apresentem contraindicação ao uso de hormônios.
Você acredita que a menopausa ainda é tratada como um tabu? Por quê?
A mulher contemporânea está cada vez mais segura do seu lugar na sociedade e tem buscado desconstruir antigos tabus. Embora a menopausa ainda seja um tema desconfortável para muitas, vivemos uma era em que a educação sobre o corpo feminino, a menstruação, a libido e a própria
O que a sociedade ainda precisa aprender para apoiar melhor as mulheres nesse momento da vida?
Acredito que ainda temos muito a avançar. No entanto, vejo que esforços vêm sendo feitos e que, em alguns lugares — como aqui no Reino Unido — o debate sobre a menopausa tem se tornado mais intenso, inclusive na esfera governamental.
Em 2024, a Comissão de Igualdade e Direitos Humanos lançou um documento sobre a menopausa no ambiente de trabalho: um guia para empregadores, orientando sobre os sintomas e enfatizando que, muitas vezes, eles podem ser incapacitantes. O material reforça que os empregadores têm a obrigação legal de não discriminar, direta ou indiretamente, e de realizar os ajustes necessários no local de trabalho para atender às necessidades das mulheres que estejam passando por essa fase.
Se será cumprido de fato? Ainda não sabemos. Mas, sem dúvida, já representa um começo importante.
Amenopausa é um acontecimento natural e fisiológico na vida de toda mulher, assim como foi a primeira menstruação. Vale lembrar que a adolescência, quando tivemos nosso primeiro ciclo, também não foi “um passeio no parque”: as mudanças fisiológicas trouxeram sintomas muitas vezes desagradáveis. A diferença é que, hoje, felizmente, temos tratamentos eficazes para lidar com os efeitos da menopausa. Não é necessário sofrer!
Procure sempre ajuda médica para ser bem acompanhada e tratada. Faça a sua parte: mantenha uma rotina de atividade física, cuide da alimentação, do corpo e da mente. Fique atenta às fake news e aos chamados “tratamentos milagrosos”. Busque sempre fontes seguras, baseadas em evidências científicas.
E deixo aqui um presente: o Guia da Menopausa, publicado pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa e traduzido para o português pela Sociedade Brasileira de Climatério (SOBRAC).
O material está disponível gratuitamente no site da SOBRAC:
sobrac.org.br/publico-leigo/
Por:MarciaPeel
EQWorkplaceTherapist
@numerologiamarciapeel
Este mês de setembro estamos na energia da vibração 9, que remete a finalização de ciclos, desapego e preparação para novos começos. Um momento propício para falarmos sobre a menopausa, que também é um marco transformador na vida da mulher.
Mais do que uma mudança física, a menopausa representa uma transição emocional e espiritual. É o momento em que o corpo convida para desacelerar, olhar para dentro e redescobrir a própria essência. Longe de ser o fim de algo, essa fase pode ser o início de uma vida mais consciente e plena.
A numerologia, ciência milenar que estuda a influência dos números na vida, pode ser uma grande aliada nesse processo. Ela revela padrões, ciclos e oportunidades que ajudam a compreender melhor quem somos e o que precisamos neste exato momento da nossa jornada.
Assim como cada pessoa tem uma impressão digital única, também possui uma vibração numérica exclusiva, revelada pela data de nascimento e pelo nome.
Na numerologia, identificamos ciclos de 9 anos, que influenciam nossas experiências. Conhecer o ciclo em que você está ajuda a entender por que certas emoções, desafios e oportunidades aparecem agora.
Esse ciclo inicia a cada aniversário, oferecendo 365 dias de aprendizado e transformação, o chamado Ano Pessoal.
A menopausa geralmente chega junto a uma fase da vida em que muitos ciclos estão se encerrando. É comum que a mulher esteja entrando em:
Ano Pessoal 7: momento de introspecção e busca interior.
Ano Pessoal 9: tempo de concluir etapas e libertar o que não serve mais.
Mas também pode acontecer em um Ano Pessoal 1, simbolizando um novo começo, uma oportunidade de se reinventar.
1-Pegue o dia e o mês do seu nascimento.
2-Some com o ano atual.
3-Reduza o resultado a um único dígito (de 1 a 9).
Exemplo:
Nascimento: 12 de março Ano atual: 2025
1 + 2 + 0 + 3 + 2 + 0 + 2 + 5 = 15 1 + 5 = 6 - Ano Pessoal 6.
Ano 1: inicie novos hábitos, projetos e rotinas saudáveis.
Ano 2: controle a ansiedade com exercícios de respiração e meditação.
Ano 3: expresse sua criatividade e aumente o contato social.
Ano 4: discipline-se e cuide da saúde física.
Ano 5: traga leveza para a vida, inclua dança e música no dia a dia.
Ano 6: evite sobrecargas familiares — cada um tem suas responsabilidades, e a sua prioridade agora é você mesma.
Ano 7: invista em terapias, silêncio e autoconhecimento.
Ano 8: exercite o intelecto com leituras, palavras cruzadas e aprendizado contínuo.
Ano 9: desapegue de crenças e padrões que já não fazem sentido.
A menopausa não é o apagar das luzes, mas a troca de cenário para um palco mais íntimo e verdadeiro.Quando a mulher compreende, pela numerologia, que está vivendo exatamente o ciclo certo para esse renascimento, ela pode abraçar essa fase com serenidade, clareza e propósito.
Lembre-se: cada número é uma porta para se conhecer melhor, e cada fase é uma oportunidade de florescer novamente. Autoconhecimento cura!
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Por:TalitaGalo Empresáriaecorretora
@gallotalita
Amenopausa costuma ser lembrada como uma fase marcada por ondas de calor, alterações no sono e mudanças de humor. Mas um aspecto frequentemente negligenciado é o impacto dessa transição na vida financeira das mulheres. Em meio a tantas transformações físicas e emocionais, manter as contas equilibradas pode se tornar um desafio adicional. Afinal, saúde mental e saúde financeira caminham lado a lado.
AS EMOÇÕES QUE PESAM NO BOLSO
Durante a menopausa, os níveis hormonais oscilam e isso pode influenciar diretamente o humor, a energia e até a capacidade de concentração. Algumas mulheres relatam episódios de ansiedade, impulsividade ou desmotivação — estados emocionais que, sem o devido cuidado, podem se refletir nas escolhas financeiras.
O impulso de “compensar” um momento de tristeza ou ansiedade com compras não planejadas é um exemplo clássico. Outro efeito comum é a dificuldade de manter o foco para organizar planilhas, revisar gastos ou planejar investimentos. Esses pequenos deslizes, repetidos com frequência, podem comprometer o orçamento no longo prazo.
O primeiro passo é ter consciência de que as mudanças emocionais da menopau sa podem afetar também a relação com o dinheiro. Essa percepção diminui a culpa e aumenta a clareza para agir. Em vez de encarar o desequilíbrio financei ro como um fracasso pessoal, é mais útil enxergá-lo como parte de um processo de adaptação.
Planilhas detalhadas podem ser difíceis de manter quando a concentração está em baixa. Uma alternativa é adotar apli cativos de controle financeiro que clas sificam gastos automaticamente ou criar quadros visuais com categorias básicas: moradia, alimentação, saúde, lazer e reservas
2. AUTOMATIZE O QUE FOR POSSÍVEL
Débitos automáticos para contas fixas e transferências programadas para a poupança ou investimentos evitam esquecimentos e reduzem a tentação de gastar antes de guardar.
A menopausa pode trazer novos gastos com consultas, exames, reposição hormonal ou terapias complementares. Antecipar essa realidade garante mais tranquilidade financeira e diminui o estresse quando surgirem despesas inesperadas.
4. RESERVE PARA O PRAZER
Ter uma pequena verba destinada a algo prazeroso — uma massagem, um livro, um passeio — ajuda a reduzir a sensação de privação e evita explosões de consumo impulsivo.
5. APOIO PROFISSIONAL E EMOCIONAL
Um acompanhamento psicológico pode ajudar a lidar com as mudanças de humor e a ansiedade, reduzindo a tendência a decisões financeiras impulsivas. Além disso, contar com uma consultora financeira ou participar de grupos de apoio pode trazer motivação e disciplina extras.
No livro A Psicologia Financeira, o autor Morgan Housel destaca que “não é o mais inteligente quem prospera financeiramente, mas quem consegue manter o autocontrole por mais tempo”. Essa ideia é especialmente poderosa durante a menopausa, quando as emoções estão mais intensas.
Mais do que escolher o investimento perfeito, o que realmente faz diferença é criar hábitos simples que resistam às oscilações de humor: gastar menos do que se ganha, poupar regularmente e evitar decisões impulsivas. Pequenos gestos consistentes valem mais do que grandes planos abandonados no meio do caminho.
Compartilhar esse processo com fami liares ou amigas pode ser uma forma de aliviar a pressão e dividir responsabili dades.
Participar de rodas de conversa ou gru pos de mulheres que vivem a mesma fase ajuda a trocar experiências e estra tégias, tornando a jornada mais leve.
Embora muitas mulheres associem a menopausa a perdas, ela também pode ser vista como uma oportunidade de recomeço. É um momento para reorga nizar prioridades e investir no que re almente importa. No campo financeiro, isso pode significar rever hábitos anti gos, repensar a aposentadoria, apren der sobre investimentos ou até planejar um novo projeto de vida.
Cuidar das finanças durante a menopausa não é apenas uma questão de planilhas e números, mas também de autoconhecimento e autocuidado. As mudanças hormonais influenciam emoções, que por sua vez afetam decisões financeiras. Reconhecer essa conexão é libertador, porque permite agir de forma mais consciente e prática.
Com pequenas adaptações — como simplificar o orçamento, automatizar pagamentos e reservar recursos para saúde e prazer — é possível atravessar a transição da menopausa com mais equilíbrio, segurança e tranquilidade. Como ensina a psicologia financeira, prosperar não é sobre saber tudo, mas sobre manter hábitos consistentes mesmo nos momentos de instabilidade.
Se você sente que está vivendo essa fase e gostaria de apoio para organizar suas finanças com leveza e estratégia, eu desenvolvi uma mentoria exclusiva para mulheres. Nela, trabalhamos juntas não apenas os números, mas também os aspectos emocionais que influenciam suas escolhas com o dinheiro.
O objetivo é simples: ajudá-la a recuperar a confiança, construir segurança financeira e criar um plano de vida que respeite sua saúde, seus sonhos e seu momento atual.
Se esse texto falou com você, considere essa mentoria como um convite para investir em si mesma. Porque cuidar do seu dinheiro também é uma forma de cuidar da sua saúde.
Talita Galo - Palestrante e Mentora
Co-Host Radio Mais Brazil UK – Finance Talk e CEO Speedfast Money Transfer
Por:RoseaneShekinah
AdultNurse/Biomedical
@roseaneshekinah
Amenopausa marca uma nova fase da vida da mulher, acompanhada de transformações no corpo e na pele: ondas de calor, ressecamento, flacidez, rugas mais evidentes e até mudanças no humor. Tudo isso influencia não apenas a saúde, mas também a autoestima.
Hoje, graças ao avanço da estética e ao cuidado integrado com vitaminas e reposição de nutrientes, é possível atravessar esse momento com mais leveza, confiança e beleza.
A harmonização facial e corporal deixou de ser apenas sobre beleza: é também sobre bem-estar e autocuidado. Durante a menopausa, alguns procedimentos podem devolver luminosidade, firmeza e suavidade à pele:
Bioestimuladores de colágeno para tratar a flacidez, preenchedores e skinboosters para repor volume e hidratação, toxina botulínica para suavizar linhas de expressão, laser e radiofrequência para melhorar textura e manchas, tratamentos capilares para fortalecer fios enfraquecidos.
Essas técnicas, quando aplicadas com naturalidade, ajudam a resgatar não só a beleza, mas também a autoconfiança da mulher.
Além da estética, a nutrição e a reposição de vitaminas, orais ou injetáveis, fazem diferença real na forma como o corpo atravessa a menopausa. Muitas vezes, a queda hormonal vem acompanhada de deficiências nutricionais, que intensificam sintomas e aceleram o envelhecimento da pele.
Veja abaixo algumas vitaminas e minerais que se destacam:
Vitamina D: essencial para ossos fortes, músculos saudáveis e imunidade. Sua deficiência é comum na menopausa.
Vitamina E: antioxidante poderosa que ajuda a combater o ressecamento da pele e os danos dos radicais livres.
Complexo B (B6, B12, Ácido Fólico): contribui para energia, equilíbrio do humor e melhora da qualidade do sono.
Vitamina C: fundamental para a síntese de colágeno, deixando a pele mais firme e luminosa.
Ômega-3: embora não seja vitamina, é um nutriente chave para combater inflamações, reduzir ondas de calor e proteger o coração.
Magnésio e Cálcio: auxiliam no controle da ansiedade, relaxamento muscular e prevenção da osteoporose.
Reposições vitamínicas, no entanto, devem sempre ser feitas com acompanhamento profissional, a partir de exames específicos. Isso garante que o tratamento seja direcionado às necessidades únicas de cada mulher.
Mreparador e suplementação ade quada se tornam aliados dos procedimentos estéticos.
Essa união promove um rejuvenescimento de dentro para fora: pele mais hidratada, corpo mais firme, cabelos mais fortes e, o mais importante, autoestima elevada.
Com a ajuda da estética, da reposição de vitaminas e de cuidados de saúde integrados, cada mulher pode atra vessar essa fase sentindo-se linda, confiante e plena, refletindo no es pelho não apenas sua beleza, mas também a força da sua nova eta pa.
“A
menopausa não precisa ser sinônimo de perda de vitalidade. Pelo contrário, pode ser um momento de redescoberta e empoderamento.”
Com Rossandro Klinjey, Luiza Brunet, Andrei Moreira e muitos outros
LPor:GilsonGuimaraes
CoordenadordaFWB-UK
@fraternidadesemfronteiras
ondres será palco, entre os dias 3 e 5 de outubro de 2025, de uma verdadeira celebração da solidariedade global. O 2º Encontro Internacional da Fraternidade Sem Fronteiras chega à capital inglesa trazendo nomes de peso que prometem emocionar e inspirar.
Entre eles, o psicólogo e escritor Rossandro Klinjey, que apresentará seu mais novo livro escrito em parceria com o filósofo Mario Sergio Cortella, e a modelo e ativista Luiza Brunet, cuja voz em defesa de causas sociais será uma das grandes atrações já no primeiro dia do evento.
Durante três dias, o público será convidado a mergulhar em histórias de esperança, resiliência e ação coletiva. Serão debates, lançamentos literários, arte e cultura, tudo com um propósito maior: unir pessoas em prol de um mundo mais fraterno e justo.
A programação promete momentos de grande emoção. Rossandro Klinjey, além de lançar “As Quatro Estações da Alma”, também participará de diálogos sobre desenvolvimento humano, compartilhando reflexões que já tocam milhares de leitores pelo Brasil e pelo mundo. Luiza Brunet, por sua vez, emprestará sua força como empresária e ativista social em painéis que discutem oportunidades, cuidado e transformação.
Outros nomes de destaque também confirmaram presença. Wagner Moura, fundador da Fraternidade Sem Fronteiras e atualmente à frente de projetos no Malawi, trará seu olhar direto do campo de atuação humanitária. O médico Andrei Moreira, escritor e palestrante, apresentará sua mais recente obra e se unirá às discussões sobre
saúde, educação e espiritualidade. Representantes africanos, vindos do Congo, do Malawi e de Moçambique, compartilharão experiências reais de superação em contextos de extrema vulnerabilidade, dando voz a quem vive diariamente os desafios que a FSF busca transformar. Além dos painéis temáticos, que abordarão questões urgentes como o direito à saúde e à educação, a sobrevivência dos refugiados e a importância do acesso à água e à nutrição, o evento também se abre para manifestações artísticas.
O público poderá vibrar com a energia dos artistas da Casa de Moçambique e se emocionar com a força da fotografia em uma exposição da Galeria Viridis, fruto da missão humanitária da curadora Ana Arcioni
O evento contará com interpretação profissional simultânea em português e inglês, garantindo acessibilidade e conexão para todos os participantes.
Oencontro será também uma grande celebração da literatura. Além de Rossandro Klinjey, nomes como Andrei Moreira, com sua obra Se Você Não se Curar do que te Feriu, Irá Sangrar em Cima de Quem Não te Machucou, e Daniela Migliari, com Abraço à Sombra, estarão presentes em lançamentos e sessões de autógrafos.
Mas a grandeza do evento não está apenas no brilho das personalidades ou na intensidade da programação. Está, sobretudo, no impacto que ele gera. Todo o valor arrecadado com os ingres-
sos, descontados os custos, será revertido para a construção de um poço artesiano em Moçambique, levando água potável e dignidade a centenas de pessoas.
Cada ingresso, portanto, é também um gesto de transformação concreta.
O 2º Encontro Internacional da Fraternidade Sem Fronteiras acontecerá no Hotel Thistle, em Londres, e promete marcar a história da cidade com uma onda de fraternidade sem fronteiras.
AFraternidade Sem Fronteiras (FSF) é muito mais do que uma instituição de caridade registrada no Reino Unido, é uma rede humanitária global que une corações e mãos em prol das comunidades mais vulneráveis do mundo. Atuando em países como Moçambique, Madagascar, Malaui, Senegal, República Democrática do Congo e Brasil, a organização nasceu com um propósito simples e poderoso: transformar realidades por meio da solidariedade.
Tudo começou em 2009, em Moçambique, quando a FSF deu seus primeiros passos para alimentar 70 crianças em situação de extrema necessidade. O que parecia uma pequena iniciativa logo se revelou o início de um movimento extraordinário, que hoje já alcança mais de 50 mil pessoas. Crianças órfãs, muitas delas vivendo com HIV, e idosos em condições de grande fragilidade recebem apoio que vai muito além da assistência básica: recebem dignidade, esperança e novas perspectivas de vida.
Os projetos da FSF são construídos sobre quatro pilares fundamentais. A segurança alimentar, que garante refeições diárias e acesso à água potável; a educação, que abre portas para um futuro de oportunidades; a assistência médica, que cuida dos mais vulneráveis; e o desenvolvimento sustentável, que capacita comunidades inteiras para caminhar rumo à autossuficiência.
A missão da Fraternidade Sem Fronteiras é clara e inspiradora: ser um abraço solidário que ultrapassa fronteiras geográficas, culturais e sociais,
transformando vidas e multiplicando esperança onde ela parece ter se esgotado.
Para saber mais, basta acessar o site oficial da Fraternidade Sem Fronteiras no Brasil ou do Reino Unido.
BR: www.fraternidadesemfronteiras.org.br UK: www.fraternitywithoutborders.co.uk
O 2º Encontro Internacional da Fraternidade Sem Fronteiras só se torna possível graças ao coração generoso de seus patrocinadores e à dedicação incansável de voluntários que acreditam na causa.
Entre eles, destacam-se Ida Beauty e a Adriana Chiara Magazine, parceiros que, desde o início da caminhada da Fraternidade, abraçaram o propósito de transformar vidas.Mais do que apoiar financeiramente, esses patrocinadores têm sido verdadeiros aliados, investindo tempo, energia e visibilidade para que os projetos ganhem força e alcancem cada vez mais pessoas
Por:JussaraAzevedo
Astróloga
@jussaraterapiasholisticas
Amenopausa, apesar de ser uma fase natural da vida de todas as mulheres, pode trazer alguns desconfortos no funcionamento geral do sistema feminino.
Aqui vou abordar quais atitudes cada signo pode adotar para passar por esse período de transição, de acordo com as características inerentes a cada um:
Áries (21/03 á 20/04)
As arianas tendem a enfrentar a menopausa com coragem e determinação.
Poderão buscar atividades físicas intensas para lidar com os sintomas e manter a energia em alta.
Por outro lado, a meditação e o silêncio ajudarão nas mudanças de humor.
Touro (21/04 á 20/05)
As taurinas valorizam o conforto e a estabilidade. Elas podem buscar tratamentos naturais e mudanças na dieta para aliviar os sintomas da menopausa, preferindo uma abordagem mais holística.
Excelente! Porém, não devem se esquecer de praticar atividades físicas com frequência para ajudar no metabolismo.
(21/05 á 20/06)
As geminianas são conhecidas por sua adaptabilidade. Elas podem enfrentar a menopausa com curiosidade, pesquisando e experimentando diferentes métodos para encontrar o que funciona melhor para elas.
O uso de óleos essenciais ou florais poderá ajudar a manter o foco.
Câncer (21/06 á 22/07)
As cancerianas são sensíveis e emotivas. Podem precisar de apoio emocional durante a menopausa e se beneficiar de terapias que promovam o bem-estar emocional.
Será de grande ajuda ativar os contatos com as pessoas e trocar informações. O isolamento deve ser evitado.
Leão (23/07 á 22/08)
As leoninas enfrentam a menopausa com confiança e otimismo. Podem buscar tratamentos que ajudem a manter sua vitalidade e aparência, como terapias hormonais e cuidados com a pele.
Além disso, não devem se esquecer de cuidar do emocional, do mental e do espiritual, também relevantes nesse processo.
Virgem (23/08 á 22/09)
As virginianas são práticas e detalhistas. Elas podem enfrentar a menopausa com uma abordagem meticulosa, pesquisando e implementando rotinas de saúde rigorosas para gerenciar os sintomas.
É importante lembrar que também necessitam de momentos de lazer e relaxamento, como todo ser humano.
Libra (23/09 á 22/10)
As librianas buscam equilibrio e harmonia. Elas podem enfrentar a menopausa buscando tratamentos que promovam o equilibrio emocional, como a acupuntura e a yoga.
Nao devem se tornar obsessivas pelo equilibrio estetico : todas as idades tem sua beleza e charme proprios!
(23/10 á 21/11)
As escorpianas são intensas e resilientes. Elas podem enfrentar a menopausa com uma abordagem transformadora, buscando terapias que as ajudem a se reinventar e a se sentir empoderadas.
Independentemente das mudanças que possam ocorrer, fortalecer a autoestima será de extrema importância.
Sagitário(22/11 á 21/12)
As sagitarianas são otimistas e aventureiras. Elas podem enfrentar a menopausa com uma atitude positiva, buscando novas experiências e atividades que as mantenham energizadas e engajadas.
Devem ter a humildade de aceitar que as mudanças fazem parte da vida de todas as mulheres, inclusive da delas.
Capricornio (22/12 á 20/01)
As sagitarianas são otimistas e aventureiras. Elas podem enfrentar a menopausa com uma atitude positiva, buscando novas experiências e atividades que as mantenham energizadas e engajadas.
Devem ter a humildade de aceitar que as mudanças fazem parte da vida de todas as mulheres, inclusive da delas.
Aquário (21/01 á 18/02)
As aquarianas são inovadoras e independentes.
Podem enfrentar a menopausa explorando tratamentos alternativos e inovadores, sempre buscando novas maneiras de melhorar sua qualidade de vida.
Será interessante, nessa fase, cultivar a tolerância e a humildade para aceitar ajuda.
Peixes (19/02 á 20/03)
As piscianas são intuitivas e sensíveis. Elas podem enfrentar a menopausa buscando terapias que promovam o bem-estar espiritual e emocional, como a meditação e a aromaterapia. Não se fechem ou se isolem, pois isso não ajudará nos tratamentos. Beneficie-se com as trocas entre mulheres em diferentes situações.
Cada mulher é única, e a forma como enfrenta a menopausa pode variar. O mais importante é encontrar o que funciona melhor para si mesma e buscar apoio sempre que necessário.
Cada mulher é única, e a forma como vivencia a menopausa pode variar bastante. O mais importante é que cada uma encontre o que funciona melhor para si e busque apoio sempre que sentir necessidade.
Se desejar mais informações sobre mapa astral, terapias quânticas ou tiver qualquer dúvida, estou à disposição para ajudar!
Amenopausa marca uma transição fisio lógica inevitável na vida da mulher, tra zendo mudanças hormonais, emocio nais e corporais. Entre os aspectos mais circunscritos ao silêncio está a sexualidade, nor malmente encarada como algo que se perde.
No entanto, essa percepção não corresponde à re alidade. Com informação, autoconhecimento e in tervenções adequadas, é possível redescobrir pra zer e intimidade em uma nova perspectiva de vida.
Durante a menopausa, a produção de estrogênio e progesterona diminui, o que pode gerar sintomas como ressecamento vaginal, queda da libido, ondas de calor e alterações de humor. Esses fatores podem afetar diretamente a vida sexual. Porém, vale lem brar que cada mulher vivencia essa transição de ma neira única, algumas sentem poucos impactos, en quanto outras percebem mudanças significativas.
A sexualidade na menopausa não se resume ao ato sexual. Ela envolve intimidade, toque, cone xão emocional e autoconhecimento. Muitas mulheres relatam que, ao se libertarem de pressões externas (como a preocupação com a fertilidade ou padrões estéticos impostos) passam a viver a sexualida de com mais liberdade e autenticida de.
Até 45% das mulheres enfrentam dificuldades sexuais nessa fase, de acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa medicinaconsulta.com.br.
Outro levantamento aponta que entre 20% e 40% das mulheres apresentam queda de libido durante a transição para a menopausa UOL+1.
Esses números revelam que não se trata apenas de um impacto biológico, mas também emocional, cultural e relacional e que muitas mulheres não encontram apoio adequado para lidar com essas transformações.
ALGUMAS MEDIDAS QUE TÊM COMPROVADO BENEFÍCIOS:
Lubrificantes e hidratantes íntimos aliviam o desconforto causado pela secura vaginal — sintoma comum devido à queda de estrogênio (SGM). Isso contribui para uma experiência sexual mais confortável medicinaconsulta.com.brUOL.
Terapia de reposição hormonal (TRH): pode amenizar sintomas como secura e ondas de calor, possivelmente restaurando o desejo MMI ClinicUOL.
Exercícios para o assoalho pélvico, além de atividade física regular, ajudam na circulação e autoestima, impactando positivamente a vida sexual Portaltela.
Apoio emocional e psicológico: essencial para lidar com DSH e outros efeitos relacionados à menopausa, especialmente considerando que muitos não buscam tratamento adequado Febrasgo.
Falar sobre sexualidade na menopausa é essencial para romper preconceitos e permitir que mais mulheres busquem soluções sem vergonha ou culpa. Essa fase pode representar um renascimento da vida íntima, desde que acompanhada de informação, diálogo e abertura para experimentar novas formas de prazer.
Ocinema sempre foi espelho das inquietações humanas. Em A Substância (The Substance, 2024), a diretora Coralie Fargeat entrega uma obra que é, ao mesmo tempo, crítica social, terror corporal e metáfora potente sobre o medo da passagem do tempo. Demi Moore, em uma das atuações mais intensas de sua carreira, dá vida a Elisabeth Sparkle, uma apresentadora de televisão fitness que, após décadas de carreira, é descartada simplesmente por já não corresponder ao padrão da juventude eterna.
O enredo se constrói em torno de uma droga misteriosa — a “substância” — capaz de recriar uma versão mais jovem de si mesma. Assim, a personagem passa a alternar entre sua identidade madura e uma versão rejuvenescida, mergulhando em um ciclo perigoso e obsessivo. A mensagem é clara: em uma sociedade que idolatra o novo e descarta o velho, o corpo feminino torna-se palco de pressões cruéis.
O filme toca em uma ferida aberta: a dificuldade que ainda temos em encarar o envelhecimento como parte natural da vida. Quando se trata de mulheres, o peso é ainda maior. O corpo feminino é constantemente vigiado, julgado e comparado, e a maturidade é muitas vezes tratada como sinônimo de invisibilidade.
Essa narrativa dialoga profundamente com a realidade de quem atravessa a menopausa. Embora seja uma fase natural, repleta de transformações fisiológicas, a menopausa ainda é envolta em preconceitos, silêncios e estigmas. Não é raro que mulheres relatem sentir-se apagadas, menos reconhecidas ou até descartadas em seus ambientes sociais e profissionais.
Assim como Elisabeth Sparkle, muitas vivem a tensão entre aceitar as mudanças do corpo e ceder à pressão para permanecerem jovens a qualquer custo. O filme expõe, com imagens fortes, o preço psicológico e físico desse conflito.
Na vida real, não existe substância milagrosa. Há ciência, saúde e autoconhecimento. Os sintomas da menopausa — ondas de calor, alterações hormonais, mudanças de humor, transformações na pele e no cabelo — são desafios reais, mas que podem e devem ser enfrentados com informação, cuidado médico e apoio emocional.
Ao mesmo tempo, é fundamental ampliar a conversa: por que a sociedade associa envelhecer com perder valor?
O filme faz essa provocação e nos convida a refletir sobre como podemos, enquanto coletivo, mudar o olhar sobre a maturidade feminina. A menopausa não é fim de nada, mas o início de uma nova fase tão cheia de potência quanto qualquer outra.
ASubstância não é apenas um thriller ou um espetáculo visual. É um grito contra a cultura que insiste em aprisionar mulheres entre a juventude obrigatória e o silêncio da maturidade. Ao assistir, somos levados a pensar:
Quantas “substâncias” ainda usamos simbolicamente no dia a dia para negar a idade? Quantas vezes o medo do envelhecer nos impede de viver plenamente?
Se a ficção mostra o perigo da negação, a realidade nos convida à aceitação, ao cuidado e à celebração de cada fase da vida. Porque envelhecer não é perder, é transformar.
"In a market full of pawns, we craft Kings."
