adriana araujo p o r t f ó l i o

Adriana Araujo

Salvador, Bahia

Vive e trabalha entre Salvador, Santa Maria da Vitória |BA e Brasília| DF_ Desenvolve projetos em Artes Visuais com exposições coletivas e individuais realizadas no Brasil e no exterior. Participou de programas de residência artística, na Austrália (2009) e em Portugal (2010). Em 2019 participou do programa de intercâmbio artístico junto ao projeto Perto de Lá <> Close to There, na cidade de Chicago, Estados Unidos.

adriana p o r t f ó l i o

Todo Mundo Mundifica

O cartaz é utilizado como suporte e como meio de produção artística, a mensagem é de ordem mais complexa e sutil, diz respeito ao campo da sensibilidade e não faz relação alguma com propósitos mercantis, um dos principais objetivos publicitários dos nossos tempos. Nesse cartaz como arte, uma vespa molda o mundo como ninho, nesse movimento, o ninho garante não só a continuação de uma espécie, mas de múltiplas espécies viventes.

Mundificar em três atos Instalação

Dimensões variáveis

Foto: Ana Lucia Canetti 2023

Mundificar em três atos Instalação | Argila e polímero

Foto detalhe

mundificar em três atos

Composta por uma casa de vespa encontrada no meio ambiente e transformada, após ser queimada a 900°C. O ninho cerâmico é colocado ao lado de um monitor, que reproduz o gesto do ato de feitura do ninho pela vespa.

Embaralhados, o ninho (feitos por vespa, gente e máquina) com os orifícios para postura dos ovos e saída da ninhada, a queima da peça e sua transformação em objeto cerâmico e o registro/resquício da modelagem do ninho, conferem momentos distintos de modos de produção de mundos. Tecnologias distintas, modos de pensar agir distintos uns por dentro dos outros. Inseto, gente, forno, argila, tablet e vídeo e impressora 3D, refere-se a modos de produção incomuns, mas que ao mesmo tempo produz mundos que afetam nuns aos outros.

CRUZAMENTO: pare. olhe. escute.

Arte Postal | Instalação

Dimensões variáveis

Foto: Capra Maia

CRUZAMENTO: pare. olhe. escute.

Arte Postal | Instalação

Dimensões variáveis

Detalhe/postais

CRUZAMENTO: pare. olhe. escute.

Um postal que apresenta imagens sobrepostas de uma libélula, uma borboleta azul e morta e a sinalização para pedestres e carros, atravessarem uma linha ferroviária. Sob essas imagens, o Plano Piloto de Brasília. Sobre essas imagens: CRUZAMENTO: pare. olhe. escute.

Os postais são enviados para pessoas em diferentes cidades do país, estas são convidados a encaminhar os cartões ao endereço do espaço expositivo, respondendo questões relacionadas à habitação, trabalho, diversão e circulação nas cidades em que vivem.

um/coletivo - instalação inventada a partir da repetição da imagem de uma vespa modelando ninhos. Por meio do processo da cianotipia, a imagem foi multiplicada em diferentes dimensões. A repetição da imagem busca afirmar o ato de criação de si e de uma comunidade. O enxame de vespas azuis convoca o zumbido, aquele presente no ato de construção de mundos.

um/coletivo

Instalação

Dimensões variáveis

Cartazes |para eventos cotidianos Dimensões variaveis

Terreiro Gambiarra é uma proposta de intervenção que inicia em 2017, com um conjunto de ações que tiveram por dispositivo as relações humanas em contexto social como processo criativo em movimento. A aproximação entre arte e vida, a participação do público como sujeitos ativos e co-autores de situações artísticas e o lugar do artista como propositor. Ações como preparar uma comida e comer juntos na COZINHA RELACIONAL, juntos ouvir música, dançar e cantar, participar de uma conversa sobre movimentos sociais locais em torno da pergunta: Por que lutar? São alguns exemplos das ações no primeiro encontro do TERREIRO. O propósito é favorecer a participação propositiva das pessoas ao longo do acontecimento, com o intuito de acionar momentos de convívio através de experimentações sociais e afetivas. O Terreiro é o lugar, a gambiarra um mecanismo de ativação. A gambiarra é um termo popular, utilizado para designar uma ramificação de luz elétrica, com fio comprido e lâmpadas por toda sua extensão. A gambiarra tem o objetivo de produzir iluminação permanente ou provisória, para determinado espaço. A palavra gambiarra também significa improvisação e precariedade. Já o terreiro é um espaço de terra batida, sem cobertura. Pode também ser um quintal, um espaço de culto, um largo ou a praça de uma cidade.

TERREIRO GAMBIARRA Experimento Oiticica Intervenção

TERREIRO

GAMBIARRA Ações imprevistas e desprogramadas Intervenção

sobre as cidades passadas por rios é o título da uma intervenção artística. No raiar do dia e ao cair da tarde de uma terça-feira (16) os versos do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto percorrerá as ruas da cidade, Santa Maria da Vitória será atravessada por O Cão sem Plumas, um poema sobre o Capibaribe, que também é Rio Corrente.

sobre cidades passadas por rios Intervenção sonora 2019

Micro Estruturas para Micro Fogueiras Intervenção

Foto: Cleudir Neves

Micro Estruturas para Micro Fogueiras Intervenção

um/múltiplo

Proposta ARTE POSTAL UFOB/ARTES VISUAIS/SANTA MARIA DA VITORIA_CIRCUITO DAS ARTES_EBA/UFBA/SALVADOR

um/múltiplo é um experimento e uma construção. Uma coleta de dados para um invento dentro do terreno fértil da Arte e da Vida. É uma proposta de ARTE/POSTAL, um meio, um veículo de comunicação, um de muitos, em construção. Os postais apresentam fotografias da produção de tijolos em uma olaria localizada no Cuscuzeiro, zona rural do município de Santa Maria da Vitória, Oeste da Bahia. A escrita contida em cada postal teve por dispositivo a questão disparada pelo artista pernambucano Paulo Brusky: O QUE É ARTE? PRA QUE SERVE? Questões que dão título à sua performance realizada nas ruas de Recife em 1978, um trabalho que questiona o sistema da arte, um artista também inquieto com o interdito em um contexto da ditadura militar. Aqui e agora, 2016, alguns professores e estudantes da UFOB, algumas pessoas das ruas desta cidade do interior responderam a estas questões.

Da apropriação de ninhos (abandonados) de insetos, encontrados no meio ambiente, busco criar/pensar sobre formas/estruturas sociais. Em 2018 iniciei alguns experimentos com pequenos ninhos de vespas, queimados e transformados em corpos cerâmicos. Por meio de estruturas produzidas com terra, saliva e excrementos, no caso dos cupinzeiros, elaboro intervenções/invenções acerca das nossas formas de vida em comunidade, não somente grupos humanos, mas sobre diferentes formas de vida, em especial os insetos sociais.

O projeto “Ninhos”, inicia com uma proposição instalativa, composta por dois ninhos de cupins. Os ninhos desses insetos, normalmente vistos como infestações, são nesta proposta, destituídos de um sentido de poder destrutivo - decorrente da devastação de florestas e modos de vida urbano - em que colônias podem consumir com igual voracidade humana tudo que for composto por celulose. No entanto, na presente proposta, tais estruturas são compreendidas como potência das construções coletivas. Os objetos são apresentados como formas sociais não somente em sua configuração final, mas na perspectiva da sua feitura e do desejo de transformar realidades preestabelecidas em especial acionar um sentido de uma participação de um projeto construtivo que ganha força no próprio ato de construir, o que em certa medida tem relação forte com processos de criação em artes.

Quatro Cantos

Jardim Coatí

Um jardim atualizado por meio da arte propõe a ação experimental do lugar como um passo inicial para a mudança de um estado letárgico à ativação. Um canteiro feito de coisas, objetos cerâmicos, que podem atravessar gerações, dessemelhante das borboletas e flores que têm vida breve, esses objetos se aproximam da eternidade. Então, esse é um jardim sobre o tempo, tempos das transformações naturais e também tempos dos objetos imantados de memória. Um jardim do agora, que é tempo/espaço de cultivo e de resistência.

Jardim Coaty Intervenção

Jardim In.Finito (detalhe) Instalação

#1 . Da série Dipolo

#1 . Da série Dipolo (foto detalhe)

E-mail: adriana_saraujo@hotmail.com

Telefones: (71) 98808-2192 / (77) 99834-9452

março /2024