Jornal do Concelho - agosto 2016

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO

AGOSTO DE 2016

Na edição do mês de julho, e por lapso de composição, foi repetida uma foto nesta notícia. Publica-se agora corretamente, com o o nosso pedido de desculpas.

Agrupamento de Escolas marca presença na “Feira dos Sabores de Ródão – 2016”

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odos os anos o agrupamento está presente com o seu espaço expositivo na Feira dos Sabores de Ródão, como forma de dar a conhecer à comunidade a dinâmica desenvolvida, os principais projetos concretizados e, muito importante, um espaço de convívio para atuais e antigos alunos que recordam, em cada edição deste certame, a sua passagem pela escola, lembrando experiências vividas e encontrando e convivendo com colegas e antigos professores. A ciência, a arte, a promoção da língua portuguesa, a jardinagem, foram as formas como os alunos dos diferentes ciclos puderam exprimir o trabalho realizado.

Este ano quisemos reforçar ainda mais a nossa interação com o evento proporcionando aos visitantes um momento musical, apresentado pelos nossos jovens músicos que tiveram a oportunidade de mostrar o trabalho desenvolvido, na disciplina de educação musical. Esta apresentação constituiu uma forma de dignificar o trabalho do Agrupamento e de valorizar o empenho dos professores e o talento dos executantes que brindaram o público com preciosas interpretações instrumentais e corais demonstrativas do rigor e do cuidado colocados, na forma como se apresentaram ao público.

Educação em tempo de férias

Agrupamento de Escolas vê aprovado o programa de promoção do sucesso escolar

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s períodos de interrupção das atividades letivas, vulgarmente conhecidos como férias escolares, são propícios à adoção de rotinas que quando bem estruturadas comportam oportunidades de aprendizagem que proporcionam às crianças e jovens importantes contributos valorizadores do conhecimento e propiciadores de uma ocupação saudável dos tempos livres. Torna-se, no entanto, fundamental assumir que deve haver algum corte com as rotinas que envolvem os alunos ao longo do ano escolar e privilegiar atividades onde o convívio entre os jovens é especialmente relevante, abdicando de alguma obrigatoriedade em seguir horários rígidos. Atividades como campos de férias, ateliês de artes e ciência entre outras, constituem uma forma ativa de combater a natural tendência para o refúgio no quarto, na companhia do computador e das incontornáveis redes sociais, uma vez que a leitura, a fiel companheira das gerações mais velhas, perdeu junto dos jovens, muita da sua anterior popularidade. As famílias mais preocupadas e que mais ênfase colocam no acompanhamento escolar dos seus filhos, procuram entre as propostas disponíveis, respostas para o desejado equilíbrio entre a diversão e as atividades que promovam alguma revisão de conteúdos escolares, especialmente relevantes nos primeiros anos de escolaridade, ou nos

casos em que algumas das aprendizagens foram menos conseguidas e que por isso exigem uma especial atenção. Para estas situações encontram-se à disposição recursos como livros de atividades que apresentam exercícios com uma grande componente lúdica; a leitura seja de livros adequados ao público jovem, ou revistas, do agrado de quem lê torna-se motivador; os jogos didáticos, em formato digital ou nos suportes mais tradicionais, estimulam a atividade mental, ocupam o tempo de forma saudável e mobilizam o convívio entre grupos de crianças e jovens. Também a escrita de composições de histórias criativas pode ser uma oportunidade interessante e motivadora para estes jovens. Estes desafios, que compete aos pais e técnicos de tempos livres estimular, contam cada vez mais com as ofertas que os municípios através dos seus serviços de cultura, desporto e tempos livres colocam à disposição das famílias uma vez que compreendem a importância destas atividades ocupacionais como forma de promover a socialização, estimular o aprender longe dos bancos da escola e também despertar para novos gostos e competências, muitas vezes menos valorizados em contexto sala de aula, mas que apoiam o desenvolvimento e a criatividade dos futuros adultos e ajudam as famílias a proporcionar aos seus filhos uma ocupação saudável e segura do tempo de férias, especialmente quando estes pais estão envolvidos em compromisso profissionais.

o arranque do novo ano escolar novas dinâmicas e preocupações vão estar especialmente em foco nas escolas portuguesas e na sua dinâmica organizacional, fruto da aprovação pela tutela dos Planos Estratégicos de Promoção do Sucesso, onde as medidas propostas pelas escolas deverão ser postas em prática para colmatar as lacunas identificadas. Relativamente ao nosso Agrupamento transcrevemos a avaliação que a equipa de missão do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Educativo efetuou do programa e das medidas apresentadas e que procurou dar resposta à realidade educativa com a qual convivemos e que nos importa melhorar: “Numa apreciação na generalidade da dimensão ‘relevância pedagógica’ do plano de ação estratégica, tendo por referência os termos do edital do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, (…) conclui-se que as medidas inscritas no plano cumprem integralmente os critérios de referência, pelo que se consideram em termos pedagógicos extremamente relevantes.” Temos a consciência que a intervenção o mais precoce possível constitui a chave para a resolução de uma grande parte das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Identificados os anos críticos foram traçadas e propostas as medidas de acompanhamento que se julgaram adequadas. O grande desafio resulta da nossa capacidade para as implementar e dos recursos que urge alocar para que tal seja possível. Medidas aprovadas: Medida 1 – “Aplicação de metodologias alternativas de ensino e aprendizagem da leitura e escrita em grupos específicos de alunos do 1º ano, com dificuldades de aprendizagem, detetadas no decurso do 1º período letivo e do 2º ano, reveladas no ano letivo anterior.” Público alvo: 1º e 2º ano de escolaridade. Medida 2 – “Adoção de metodologias mais ativas centradas no aluno envolvendo-o no seu processo de aprendizagem e na avaliação do seu desempenho”. Público alvo: 7º ano de escolaridade. Medida 3 - Planificar e agir de forma colaborativa para melhorar as aprendizagens Público alvo: Pessoal docente


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