Descobertas poéticas

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Novembro 2017


Créditos

 Wesley Felipe Barros Rocha – 1º ano A Francisco Matheus S. do Nascimento – 1º ano A Carlos Jardel de Lima – 1º ano A Maria da Conceição R. da Silva – 1º ano A Elício Eduardo dos Santo Almeida – 1º ano A Francisco Elenilson Silva Oliveira – 1º ano A João Paulo Ribeiro da Silva – 1º ano B Kauan Miguel Gomes Barreto – 1º ano B Ana Beatriz Silva Lima – 1º ano B Francisca Taíres de Lima Silva – 1º ano D Vanessa Michelly de O. Holanda – 1º ano D 


Epígrafe

 Todos os atos de iniciativa e criação têm uma verdade elementar, e ignorá-la mata incontáveis ideias e incontáveis planos. Johann Goethe


Prefácio

 Este livro apresenta uma coletânea de poemas escritos pelos alunos das turmas de 1º ano da E.E.M. Manuel Sátiro – Jaguaruana/Ce. O projeto em questão é fruto de um trabalho pedagógico realizado com professores regentes de sala de aula (Raimundo e Teresa), professoras do Centro de Multimeios (Suzana e Marta) e professoras do Laboratório Educacional de Informática (Claudia e Kílvia).


Sumário

 Sem água ....................................................................6 Sem você – água do Sertão – não dá ......................7 Alegria na escola .......................................................8 Mandei a palavra rimar ..........................................9 Eu não renuncio a poesia .......................................10 Saudades da minha alegria ..................................11 Colhemos .................................................................12 Oh! Que saudade eu tenho ....................................13 Não mandei a rima rimar ......................................14 Poema de amor .......................................................15 Não leves nunca de mim .......................................16


Sem água Wesley Felipe Barros Rocha

 Sem água Ninguém pode ficar. A água da nossa Jaguar Ninguém pode desperdiçar. Meu vô passou pro pai Que passou pra mim E tudo começou assim. Água do nosso Sertão, Viver sem você não dá Cuidaremos de ti De todo o coração – Água do nosso Ceará. 6


Sem você – água do Sertão – não dá Francisco Matheus S do Nascimento

No Nordeste há seca No meu Ceará também. No calor da caatinga Andorinha não tem. Viver sem você, Água da nossa Jaguar, É ficar sem viver Pois sem você Não pode continuar. Flor do nosso Sertão Água do nosso coração Sem você não posso ficar, Água da nossa Jaguar. 7


Alegria na escola Carlos Jardel de Lima

ď‚– Estudei no Figueiredo Escola maravilhosa. Nunca tive medo Muito menos das prosas. Escola do Figueiredo, Onde perdi o medo, Estudei por nove anos E nunca escondi o segredo: De estudar nĂŁo tenho medo Tristeza comigo nĂŁo mora Eu sinto alegria Quando chego na escola. 8


Mandei a palavra rimar Maria da Conceição R. da Silva

 Mandei a palavra rimar Com o verso que eu tinha feito. Trouxeram-me um exemplar E nasceu um poema de respeito. Rimar a palavra mandei Com perfeita alegria. Com o coração cantei Cheio de poesia. Palavras rimam no ar Mas não quero me perder. A rima quero complementar. Com versos, fazê-la crescer. 9


Eu não renuncio a poesia Elício Eduardo dos Santo Almeida

 Eu não renuncio a poesia Como minha escrita. Dou por ela minha vida A fim de escrever um livro Chamado Alegria. Se todos os dias eu pudesse Uma poesia escrever, Assim faria para que o mundo todo Pudesse a ela ler. A poesia é como a Amor Que leva entre os espinhos e a dor A vida a caminhar Assim, pois, com a poesia vou Nessa vida me aventurar. 10


Saudades da minha alegria Francisco Elenilson Silva Oliveira

 Quanta saudades eu tenho Daquela minha alegria Meus amigos foram embora Agora só me resta agonia. No mar tem muita alegria Mas em meu coração só saudades Pois agora estou sozinho, Sem minha cara-metade. As amizades trazem alegrias As tristezas vão embora. Quanto estou com os amigos Esqueço do mundo lá fora. 11


Colhemos João Paulo Ribeiro da Silva

 Colhemos alegria Colhemos ilusão Nessa vida colhemos tudo Só não colhemos paixão. Colhemos paz Colhemos flor Nessa minha vida eu já colhi tudo Só faltava o amor. Colhemos arroz Colhemos feijão Nessa vida colhemos tudo Só não o coração. 12


Oh! Que saudade eu tenho Kauan Miguel gomes Barreto

 Oh! Que saudade eu tenho De quando eu era criança Joelhos sempre ralados E os olhos cheios de esperança. Oh! Que saudade eu sinto Daquele tempo feliz Eu sonhava em descobrir o mundo Eu era apenas um aprendiz. Mas com o passar do tempo A felicidade foi diminuindo Ao descobrir que o mundo Estava sendo destruído. 13


Não mandei a rima rimar Ana Beatriz da Silva Lima

 Mandei Rosinha falar Mandei Paulo dançar Mandei João cantar Só não mandei rima rimar. Mandei chuva cair Mandei padre chorar Mandei tudo nessa vida Só não mandei rima rimar. Mandei cachorro latir Mandei gato miar Nessa minha vida eu mando tudo Só não mandei rima rimar. 14


Poema de amor Francisca Taíres de Lima Silva

 Mandei a palavra rimar Mas ela não, não rimou! Que eu faço pra terminar Esse poema de amor? Tentei rabiscar o papel Mas ‘inda não deu em nada Será que eu irei perder A minha namorada? Foi pedido a Deus E Ele me ajudou Agora namoramos No mais profundo amor. 15


Não leves nunca de mim Vanessa Michelly de Oliveira Holanda

 Não leves nunca de mim A minha simplicidade O amor que tenho no peito Que me traz a liberdade. Não leves nunca de mim A harmonia de ti louvar O teu abraço me envolve Quando estou a te adorar. Não leves nunca de mim Tua presença em mim sentida Faz-me habitar contigo Por toda a minha vida.

Tu és minha fortaleza Que me ajuda a caminhar Teu amor me fortalece Irei pra sempre te amar.

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E.E.M. Manuel Sátiro


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