Revista do Comércio ACP 2012-10e12

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COMÉRCIO ESTIMA CRESCIMENTO DE 7%

BOA IDEIA

UM NOVO SEGMENTO NO RAMO DE COSMÉTICOS

ACERTANDO SUAS CONTAS

R E V I S TA D A A S S O C I A Ç Ã O C O M E R C I A L D O PA R A N Á

MUTIRÃO DA ACP PASSOU POR CURITIBA, PONTA GROSSA E MARINGÁ

EXPECTATIVA

O QUE ESPERAR DA ECONOMIA EM 2013?

NOVEMBRO . DEZEMBRO 2012 N. 165

NO NATAL



PALAVRA DO PRESIDENTE

A Associação Comercial do Paraná (ACP), por decisão unânime da diretoria executiva e dos conselhos, distinguiu um de seus mais ilustres integrantes, empresário Jonel Chede, com a Comenda Barão do Serro Azul, a mais alta honraria concedida pela instituição. Os critérios para a concessão da honraria são rigorosos e o indicado deve se caracterizar pela ampla folha de serviços prestados à sociedade, pautando suas atividades pelo espírito de progresso e desenvolvimento, o sublime legado que Ildefonso Pereira Correia deixou à sociedade. Assim, o ex-presidente da nossa instituição foi designado, por seu descortino de homem de empresa, estudioso de problemas políticos, sociais e econômicos, cuja larga visão de conjunto sempre o colocou na vanguarda da luta pela reivindicação da relevância que o Paraná tem no concerto da Federação. O homenageado é responsável por magnífico conjunto de contribuições à comunidade, sempre se conduzindo sob o signo da ética e da honestidade, exercendo sua missão com diligência e colocando o interesse público acima dos interesses pessoais. Além deste momento auspicioso vivido pela ACP, temos a comemorar importantes vitórias em 2012, tais como a ampliação do prazo das certidões negativas emitidas pela Receita Estadual e prefeitura de Curitiba e o compromisso da administração municipal com a construção de novos banheiros públicos na área central. E também a continuidade da realização do Natal HSBC, uma das principais atrações turísticas da cidade durante as comemorações natalinas. Na estrutura interna, a ACP passou a contar com o Conselho de Tributação e Finanças e a Câmara Setorial de Trânsito, para incentivar a realização de estudos, projetos e debates sobre temas de suas áreas de interesse. E dentre as iniciativas bem-sucedidas do exercício destacou-se o mutirão Acertando Suas Contas, em cooperação com a Boa Vista Serviços e inúmeros clientes, atraindo mais de 20 mil consumidores para a renegociação ou pagamento das dívidas acumuladas. Ao encerrar, resta parabenizar o esforço dos que contribuíram para o avanço da instituição, especialmente os colaboradores e o corpo associativo, augurando os melhores votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Edson José Ramon Presidente da Associação Comercial do Paraná

felipe rosa

Merecida homenagem


Presidente Edson José Ramon Diretoria José Eduardo de Moraes Sarmento- 1º Vice-Presidente Antonio Miguel Espolador Neto- 2º Vice-Presidente Odone Fortes Martins - 3º Vice-Presidente Glaucio José Geara - 4º Vice-Presidente Sinval Zaidan Lobato Machado - 5º Vice-Presidente João Edison Alves Camargo e Gomes - 6º Vice-Presidente - 1º Secretário Edda Deiss de Melo e Silva - 7º Vice-Presidente - 2ª Secretária Walter Roque Martello - 8º Vice-Presidente - 3º Secretário Dalton Zeni Rispoli- 9º Vice-Presidente - 1º Tesoureiro Arnaldo Luiz Miró Rebello - 10º Vice-Presidente - 2º Tesoureiro Camilo Turmina - 11º Vice-Presidente Airton Adelar Hack - 12º Vice-Presidente Jean Michel Patrick Tumeu Galiano - 13º Vice-Presidente Carlos Eduardo Guimarães - 14º Vice-Presidente Monroe Fabrício Olsen - 15º Vice-Presidente Jorge Carvalho Oliveira Junior - 16º Vice-Presidente Carlos Eduardo Nascimento - 17º Vice-Presidente Niazy Ramos Filho - 18º Vice-Presidente Bernadete Zagonel - 19º Vice-Presidente Ludovico Szygalski Junior - 20º Vice-Presidente Ivo Orlando Petris - 21º Vice-Presidente Jandira Scussel - 22º Vice-Presidente Henrique Domakoski - 23º Vice-Presidente Emmanuel Gazda - 24º Vice-Presidente Conselho Superior Werner Egon Schrappe (1990/1992) Eduardo Guy de Manuel (1994/1996) Ardisson Naim Akel (1996/1998) Jonel Chede (1998/2000) Marcos Domakoski (2000/2004) Cláudio Gomes Slaviero (2004/2006) Virgílio Moreira Filho (2006/2008) Avani Tortato Slomp Rodrigues (2008/2010) Sócio Benemérito Rui Barreto Conselheiros Abdo Dib Abagge, Áureo Simões, Benedito Kubrusly Junior, Carlos Antônio Gusso, Edmundo Kosters, Ernani Lopes Buchmann, Estefano Ulandowski, Fernando Antônio Miranda, Henrique Lenz Cesar Filho, Jefferson Nogaroli, João Carlos Ribeiro, Jonel Chede Filho, Jorge Nacli Neto, Kazuco Akamine, Leonardo Petrelli Neto, Luis Alberto de Paula Cesar, Luis Celso Olivet Moura Branco, Luiz Antonio Sebben, Luiz Francisco Novelli Viana, Marco Antônio Peixoto, Mario Valério Gazin, Norman de Paula Arruda Filho, Omar Rachid Fatuch, Oriovisto Guimarães, Paulo Renato Steiner, Paulo Sergio Mourão, Pedro Joanir Zonta, Roberto Demeterco, Ruy Senff, Wolnei Gonçalves Betiol Conselho Deliberativo Antonio João Beal, Dionisio Wosniak, Eduardo Cristiano Lobo Aichinger, Eduardo Pimentel Slaviero, Gabriel Veiga Ribeiro, Geraldo Luiz Gonçalves, Gilmar Gonçalves de Godoy, Guido Albano Guérios, Hamilton Pinheiro Franck, Hélio Ballaroti Junior, Izabel Kugler Mendes, Jacques Rigler, Jose Carlos Infante Bonato, Jose Rovilson Souza Dias, Luis Humberto de Souza Daniel, Marcelo Bernardi Andrade, Marcia Cardoso de Almeida, Maria Cristina Fernandes M. Coutinho, Marilia Gonzaga Maristela Kozan, Miguel Gomar Filho, Naim Akel Neto, Paulo Roberto Brunel Rodrigues, Rogerio Mainardes, Sérgio Tadeu Monteiro de Almeida, Vanderlei Follmann, Walmor Weiss, Wanderley Cardoso de Moraes, Wilma Kurt Heussinger, Wilson Portes Conselho Fiscal Titular: Oclândio José Sprenger, Irene Gobetti Vissoni, Antonio Gilberto Deggerone Suplentes: Dirceu Alipio L. dos Santos, Euclides Locatelli, Marcia Cristina P. Rossetim

A Revista do Comércio é uma publicação da Associação Comercial do Paraná - ACP. Rua XV de Novembro, 621 80020-310 Curitiba PR 41 3320 2929 Fax 41 3320 2535.

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_jornalista responsável: Ana Costa MTB 3478/13/59 _colaboração: Rafael Giublin _assesssoria de imprensa: Pedro Chagas Neto, Ivan Schmidt e Leandro D. Filus _projeto gráfico e diagramação: Ideale Design, ideale@idealedesign.com.br _comercialização: Saltori Assessoria Comercial 41 3016-9094, vicente@saltori.com.br _tiragem: 8 mil exemplares _impressão: Serzegraf _Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Paraná - ACP secretária: Darcília Tirapelli 41 3320 2559 acpimprensa@acp.org.br. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Associação Comercial do Paraná - ACP.



índice

capa

08 Expectativas 2013

16 Comércio Natalino

Previsões causam discussão entre empresários, consultores econômicos e entidades de ensino e pesquisa.

Empresários do setor estão se preparando para o momento mais esperado do ano: o Natal.

12 Centro Vivo

Centenário da UFPR traz reforma no prédio histórico e orgulho aos paranaenses.

em casa

22 Acertando as contas

A primeira edição do mutirão Acertando suas Contas atendeu mais de 20 mil pessoas interessadas em renegociar seus débitos.

boa ideia

52 Mar de cores

galeria a céu aberto Comércio Notícias No Meu Bairro Tem 6

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E texturas em um novo conceito de comércio voltado para a beleza.

Comportamento Na Estante Gastronomia Crônica

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A ACP DESEJA BOAS FESTAS E UM EXCELENTE 2013 PARA VOCÊ.

Em 2012, a Associação Comercial do Paraná foi atuante na defesa dos interesses dos associados. Por sua liderança e influência, a ACP propôs soluções que contribuíram diretamente para o desenvolvimento de nossa cidade e nosso estado, pautada sempre pela ética, transparência e responsabilidade. Em 2013 vamos manter nosso empenho, objetivando sempre a valorização das pessoas e o desenvolvimento da nossa sociedade.

Boas Festas! Edson José Ramon Presidente


capa

economia na balanรงa em 2013 8


capa

As previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 causaram muita discussão entre empresários, escritórios de consultoria econômica e entidades de pesquisa e ensino da matéria. Uma das instituições mais importantes da área, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas, anunciou a previsão de 3,4% para o crescimento de tudo o que será produzido em nosso País no próximo ano. A previsão conservadora foi admitida pela instituição, mesmo diante do bom ritmo de crescimento do PIB no terceiro trimestre deste ano (projeção de 1%) – pico do crescimento em 2012. Segundo o IBRE, a previsão de crescimento do PIB no último trimestre será de 0,7%, fechando a expansão total do ano em 1,3%. Assim, uma das questões que justificaram a visão conservadora da FGV é que para a aceleração para 1,5% do PIB do quarto trimestre, por exemplo, seria necessário o fortíssimo crescimento de 4% do setor industrial, superando em muito a expectativa de crescimento de 1,2% do terceiro trimestre. Um sinal positivo de recuperação da atividade econômica, obviamente incluindo o setor comercial, é o cenário promissor demonstrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que mede os níveis do emprego formal. Entretanto, a carta do IBRE publicada na edição de novembro da Revista Conjuntura Econômica, adverte que um dos problemas do crescimento do PIB em 2013 é o nível dos investimentos, que tem apresentado sucessivas contrações. Segundo o modelo utilizado para calcular a taxa de crescimento de 3,4% do PIB no próximo ano, a instituição indica que a recuperação do investimento deverá bater em torno de 10%, mas adverte que até agora não percebeu sinais concretos de mudança no setor. >

felipe rosa

Geração de empregos e crescimento da indústria serão vitais para a expansão das vendas, pois o crescimento está entre otimismo e sinais de retração

2013 9 _ Um sinal positivo de recuperação da atividade econômica foi o aumento de empregos formais


capa Economia em 2013 na balança

_Crescimento pífio

felipe rosa

Com a publicação do índice de crescimento do PIB do terceiro trimestre (0,6%), a metade do que o governo havia prognosticado é pior do que todo mundo esperava, uma ducha de água fria foi derramada sobre os observadores ainda não convencidos das previsões conservadoras quanto à probabilidade do crescimento da economia em 2013. O resultado considerado pífio do crescimento do PIB relativo a 2012 (1%), para a maioria dos analistas econômicos, descamba em estimativas nada promissoras no próximo exercício. Em função do resultado desanimador, setores do comércio foram obrigados a revisar suas previsões para o movimento de final de ano, passando a contar com um Natal de vendas fracas para o varejo. Se por um lado muitos varejistas ainda se mostrassem otimistas, já havia entre eles um sentimento de frustração com o desempenho das vendas motivadas pelo Natal. Dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) indicam que as vendas começaram a se estagnar já na primeira quinzena de novembro, com apenas 0,3% de aumento nas consultas para vendas a prazo e queda de 0,3% nas vendas à vista, na comparação anual. Entretanto, a liberação da primeira parcela do décimo-terceiro salário é, na avaliação dos comerciantes, um sinal positivo para o incremento das vendas. Ainda em relação aos números divulgados, a média de crescimento da economia nos dois anos de mandato da presidente Dilma Rousseff ficará abaixo de 2%, ou seja, inferior à expansão anual de 4,5% entre 2004 e 2010. Os analistas observam que esse crescimento foi impulsionado pelo excelente desempenho do setor exportador de commodities, especialmente para o mercado chinês, panorama que segundo os próprios especialistas em comércio exterior não está isento de sofrer alguns contratempos em futuro próximo. Também o mercado de trabalho que é forte indicador do crescimento da economia, mostrou nos últimos 10 anos uma queda do desemprego de 12,5% para os atuais 5,5%, mas já exibe sinais de dificuldade na absorção da mão-de-obra disponível, apostando em investimentos que priorizem a produtividade no trabalho.

Suellen Lima

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_ O resultado desanimador fez com que diversos setores do comércio contem com um Natal de vendas fracas para o varejo

_ Contribuição Com a elevada taxa de inadimplência das pessoas físicas, fenômeno verificado a nível nacional, a Associação Comercial do Paraná e a Boa Vista Serviços, operadoras do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), decidiram lançar uma medida de contribuição e apoio ao comércio, promovendo o mutirão “Acertando suas Contas”. A iniciativa contou igualmente com a cooperação de grandes empresas (ver matéria nesta edição). Mais de 20 mil consumidores inadimplentes estiveram na ACP, entre 15 de 30 de outubro, para renegociar diretamente com os credores, o acerto de contas e a retirada do CPF do cadastro negativo. Em novembro, o mutirão foi realizado em Ponta Grossa, com o apoio do Sindilojas e em Maringá, utilizando-se a estrutura local da ACP.

_ balanço “O primeiro semestre de 2012 foi muito bom. A partir de julho tivemos uma pequena retração, pois além dos problemas cotidianos que o comércio enfrenta normalmente como o clima e os meses que sucedem os períodos de euforia (causados pelas datas comemorativas e feriados), sentimos um pouco o endividamento da população, seja pelo financiamento do carro, da casa ou pelo próprio descontrole dos gastos. Pude constatar também os primeiros reflexos da crise externa. Às vésperas do Natal esperamos obter bons resultados para fechar da melhor forma possível o semestre. Com relação a 2013 opto pela cautela. Será um ano de muito trabalho e espero fechar o período com um crescimento entre 5% e 10%. A minha dica para o comerciante que procura aumentar seus resultados no próximo ano é investir na reforma e atualização da sua loja. O cliente procura por novidades e não se sente atraído por uma loja velha e repetitiva. Investir no treinamento e na diversidade dos produtos também é fundamental”. Antonio Miguel Espolador Neto, empresário e vice-presidente da ACP

10 _ Antonio Miguel Espolador Neto


“Em 2012 tivemos um ano de aprendizado. Contratempos de toda ordem foram surgindo, comprometendo tentativas de planejamento, dificultando previsões e criando um ambiente de apreensão em todas as áreas. O consumidor, por sua vez, começa a dar sinais de equilíbrio e segurança, reduzindo seus impulsos nas compras, resultando em queda nos índices de inadimplência, mas por outro lado, em redução do consumo. Os comerciantes que em 2012 conseguirem um aumento nas vendas equivalente aos índices inflacionários podem se dar por satisfeitos. Dentre outras dificuldades, a de maior importância e provavelmente aquela que deu origem a boa parte das demais é a escassez de mão de obra qualificada. Alguns empregados mais experientes aproveitam oportunidades para abrirem seus próprios negócios ou aceitam propostas aparentemente vantajosas, se aventurando, muitas vezes, até em outras áreas. Para 2013 a palavra mágica e fundamental será sem dúvida “treinamento”. Não só o comércio, mas todos os segmentos devem incansavelmente treinar todos os seus colaboradores, não só em suas atividades, objetivando profissionais aptos para assumir as demais funções no momento que for preciso. Devemos sempre lembrar que o consumidor quer preço, qualidade e, hoje mais do que nunca, bom atendimento. No próximo ano, o comerciante que fizer corretamente a lição de casa colherá, certamente, bons frutos”. Rui Machado, Coordenador da Câmara Setorial de Confecções da ACP

felipe rosa

capa

_ Rui Machado


centro vivo

_ UFPR ainda na década de 1910

prédio histórico da UFPR de cara nova Cartão postal de Curitiba passa por reformas em homenagem ao aniversário de 100 ANOS DA INSTITUIÇÃO

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Em comemoração aos 100 anos da Universidade Federal do Paraná, que serão festejados no dia 19 de dezembro, o prédio histórico – localizado na Praça Santos Andrade – está recebendo nova pintura, voltando à cor original do prédio, o branco. As janelas também estão sendo pintadas, bem como o revestimento do edifício recuperado. A expectativa é que as obras sejam concluídas até a data do aniversário, na qual estão programados diversos eventos comemorativos. A instituição foi a primeira universidade do Brasil, fundada em 1912. Um ano após sua criação foi iniciada a construção

do prédio histórico, e sua inauguração ocorreu em 1915. De lá para cá houve várias ampliações e reformas, entre elas, a pintura do edifício, que deixou de ser branco em 1940. O prédio como pode ser visto hoje, com 17 mil metros quadrados e com a fachada no estilo neoclássico, com as colunas e a escadaria, foi inaugurado em 1955. Para Paulo Krüger, pró-reitor de administração da UFPR, o centenário da instituição simboliza muito para a cidade e o estado. “O Paraná cresceu com o desenvolvimento da UFPR, e viceversa. Já Curitiba tem o prédio histórico como seu símbolo. >


centro vivo >

prédio histórico da UFPR de cara nova

Acreditamos que os curitibanos também se sentem participantes e homenageados com este centenário da nossa Universidade”, frisa Krüger. Segundo ele, a reforma também tem importância para o Centro da cidade e para os alunos e professores da instituição. Além das obras no prédio histórico, a UFPR conta com reformas no Campus de Palotina, no Campus do Centro de Estudos do Mar, em Matinhos, e no novo Campus do Rebouças. “Nos últimos anos, a UFPR teve crescimento de mais de 25% em sua área física, trazendo benefícios à sua comunidade”, explica o pró-reitor de administração. Ele ainda aponta metas para o próximo centenário da Universidade: “temos muito trabalho pela frente. Dotar a UFPR de melhores condições para sua comunidade é um desafio constante que estamos prontos para assumir, com muito trabalho e dedicação”. _ O prédio após a ampliação, em 1925

_ Em 1955, a Universidade Federal do Paraná recebeu a escadaria e as colunas

Em 1913, a UFPR r começou a funciona – no início, como ar. instituição particul Os primeiros cursos ncias ofertados foram Ciê, Jurídicas e Sociaisina Engenharia, Medic o, e Cirurgia, Comérciácia Odontologia, Farms ter e Obstetrícia. Apó idade fundado a Univers do Paraná, Victor – que Ferreira do Amaralimeiro foi também seu pr timos reitor – fez emprés ão e iniciou a construçna do Prédio Central, de, Praça Santos Andrapela em terreno doado Prefeitura

13 _ A reforma atual, para as comemorações do centenário


centro vivo

Imóveis em mau estado de conservação ou sujeitos à pichação viram espaço de arte em Curitiba O projeto Centro Vivo da Associação Comercial do Paraná (ACP), com o envolvimento da comunidade, órgãos estaduais, federais e artistas locais, pretende a revitalização de espaços degradados da cidade. Normalmente são os imóveis abandonados ou malconservados os mais sujeitos à depredação, à pichação e a outras ações que desgastam ainda mais o meio ambiente urbano. De outro lado, a arte de rua é uma manifestação artística complexa e significativa, que pode contribuir para tornar esses espaços novamente carregados de sentidos, interessantes e agradáveis para o transeunte. Dessa forma, o projeto Centro Vivo pretende estimular a produção de manifestações culturais, mediante a elaboração de trabalhos de arte urbana nos locais mais degradados e sujeitos a esse tipo de ação.

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fotos: felipe rosa

GALERIA a céu aberto Segundo o coordenador do projeto Centro Vivo, Jean Michel Galiano, a ideia básica “é criar uma galeria a céu aberto incentivando artistas curitibanos que se sobressaem no graffitti e na intervenção urbana”. Galiano explicou que o esforço prevê a restauração de fachadas públicas e privadas danificadas também pela passagem do tempo, “a fim de evitar novas incidências e proporcionar a conscientização de comerciantes e moradores sobre as características da arte urbana, bem como os benefícios de manter conservadas as calçadas, fachadas e vias públicas, sem distinguir o público do privado, tendo em vista que a cidade é responsabilidade de todos”.

_Abandono As ruas São Francisco e Nestor de Castro, na área central, são os logradouros que apresentam as piores condições de conservação e abandono, apesar da grande movimentação de pedestres nos referidos locais. O foco inicial do projeto servirá de estímulo para sua aplicação nos diversos bairros de Curitiba. Dessa forma, o Projeto – que foi submetido à análise do Ministério da Cultura – teve acolhido o pedido de enquadramento na Lei Rouanet, que permite a captação de recursos junto a pessoas jurídicas (4% do IR sobre a alíquota de 15% do lucro real para projetos culturais). Em meados de setembro, o Centro Vivo foi informado que a aprovação do projeto seria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias, liberando o início da captação de recursos. O Centro Vivo está mantendo contato com os artistas urbanos, muitos dos quais oriundos do graffiti, sugerindo como tema “Memórias de Curitiba” como ponto de partida para a produção de reflexão e reconhecimento, além de “despertar o sentimento de pertencimento à comunidade, importância do patrimônio público e a preservação da cidade em que vivemos”, conforme Iroclê Wykrota, assessora do Centro Vivo. O projeto fará contato com 18 proprietários de imóveis comerciais e residenciais das ruas citadas, visando a repintura e restauro dos seus portões de aço. Em paralelo, alguns artistas urbanos, alguns especializados na arte do graffitti, estão sendo convidados para o desenvolvimento de uma concepção temática para a transformação da rua São Francisco, em galeria de arte a céu aberto.


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comércio natalino

comércio estima crescimento de 7% para este Natal Segundo pesquisa da ACP, quase metade dos estabelecimentos contratou temporários sionar as vendas de fim de ano. De acordo com a pesquisa, 67% dos vendedores prepararam promoções voltadas para o período. Entre as principais ações o desconto para pagamento à vista (37%), a distribuição de brindes e sorteio de prêmios (18%), promoções de venda casada, ao melhor estilo pague 1 e leve 2 (16%) e outras modalidades. O consumidor, por sua vez, responde à mobilização do comércio em números. Cerca de 90% dos entrevistados declararam que irão comprar um ou mais presentes para o Natal. Desse percentual, 53% pretendem gastar acima de R$ 200 com as lembranças, enquanto 7,5% esperam despender entre R$ 150 e R$200 e 5% entre R$ 120 e R$150. > SUELLEN LIMA

Com a chegada do Natal, o comércio curitibano demonstra a típica agitação em torno da data mais importante para o varejo. De acordo com a pesquisa do Instituto Datacenso, encomendada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), a expectativa é aumentar em 7% as vendas com relação ao ano passado. A contratação de mão de obra temporária, principalmente no mês de dezembro, foi outro ponto destacado na pesquisa. Quase metade dos empresários (43%) afirmou que pretende reforçar o quadro de funcionários para atender a demanda de consumo. Além disso, boa parte das lojas (69%) deve aumentar o estoque em 28% para Natal e Ano novo. As promoções e ofertas estão entre as estratégias para impul-

16 _ Enfeites natalinos, promoções e contratações temporárias são indispensáveis no período


comércio natalino >

comércio estima crescimento de 7% para este natal

“As pessoas estão, de fato, comprando menos este ano. Buscam promoções e preços mais baixos. Este ano, sentimos uma retração importante, mas esperamos uma retomada gradual ao longo de 2013. Estávamos com uma expectativa inicial de um incremento em torno de 8% em relação a 2011, mas, com o passar dos meses, notamos que não se concretizaria. Hoje estamos contando com um movimento de Natal igual ao do ano passado, com um mínimo de aproximadamente R$ 200,00 por compra, sendo os itens mais comercializados como presente os brincos, colares, pulseiras e bolsas.”

“O Condor Super Center espera um crescimento na ordem de 30% com relação ao ano anterior nas vendas de final de ano, principalmente por conta das cestas de Natal, as quais esperamos comercializar cerca de 200 mil unidades. Outros itens que fazem o ticket médio aumentar são as compras de produtos como pernis, aves natalinas, panetones, frutas secas, congelados e espumantes”. Luciana Gavloski, Da WBC Comunicação, assessoria do Condor Supermercados Robson Tatimoto, Proprietário da Accessorize no Brasil, loja britânica de acessórios, que possui 31 unidades em todo o Brasil

“Aguardamos um aumento nas vendas em torno de 10 a 15% e, pelo horário do Natal, que deve ser parecido com o do ano passado, esperamos que a Prefeitura nos ajude com a questão de segurança, já que somos comércio de rua. Para este ano, estamos apostando no ticket médio entre R$ 300,00 e R$ 500,00, sendo os anéis e os brincos as peças mais vendidas em nossas lojas nesta época.”

Camilo Turmina, Proprietário da Camilo Joalheiro, que tem 30 anos de história na capital, com lojas de rua e shopping

“Já estamos com a produção, equipe alinhada e preparada para recebermos o mês mais esperado pelo varejo. Em números, a expectativa é implementar de 5 a 10% em relação ao volume de vendas no ano passado, e a previsão da média de gasto por cliente é R$ 300,00, isso porque em nosso mix de produtos oferecemos vários acessórios em complemento às malas, bolsas e pastas. Para dar conta, contratamos uma temporária por loja, afinal, o volume de vendas também aumenta devido ao período de férias”. Julia Baruffi, Diretora de Marketing da Laci Baruffi bolsas e acessórios em couro, com duas lojas em Curitiba, localizadas em shoppingcenters

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comércio

o fascinante universo dos Com 55 anos de história, Lojas do Pedro apresenta variedade de 6 mil itens, aliando tradição E bom ATENDIMENTO

felipe rosa

Explorar corredores repletos de copos, talheres, panelas e tudo que se possa imaginar na composição de um lar ou, mais precisamente, daquela cozinha que conhecemos na infância e vimos evoluir ao longo dos anos, é tarefa das mais agradáveis e interessantes, principalmente se a visita for acompanhada por um empresário que possui a mesma idade do seu empreendimento. No ano de 1957 nasceram Elcio Hecke e a primeira instalação do que viria a se chamar “Loja do Pedro”. Seu pai, Eclidio Pedro Hecke, filho mais novo do imigrante alemão Reinald Hecke, se criou no bairro da Barreirinha e montou a primeira instalação da loja na região do Ahú, anos após integrar a missão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, e trabalhar com vendas de materiais de construção, linhas telefônicas e montar uma chapelaria na rua Barão do Rio Branco.

18 _ Elcio Hecke e a filha Débora garantem a longevidade do negócio


comércio

utensílios domésticos

felipe rosa

A paixão pelo novo ramo e a amizade com os combatentes do antigo quartel instalado na região central da cidade trouxe a loja para a Rua Voluntários da Pátria. Desde então, Elcio acompanhou a evolução de um mercado criativo, em plena ascensão da década de 1950, quando a loja do seu pai dispunha de 4 metros por 12, e aproximadamente 300 itens. De acordo com o proprietário, os primeiros dez anos da loja foram marcados pelo empenho do seu pai em vingar no promissor mercado de utensílios domésticos. Elcio também lembra que, no começo da década de 1970, marcada pela conquista da Copa pela seleção brasileira, as vendas deslancharam. “Trabalhávamos basicamente com alumínio e porcelana. O plástico estava começando a pegar e, como a variedade ainda não era grande, meu pai também vendia os famosos rádios de três faixas de onda e os primeiros modelos de TV”, conta.

Em época de espírito natalino e Ano Novo, valorizar a união das tradicionais famílias empreendedoras ganha um sabor especial

Panela de Ferro A chegada constante de novos produtos nos anos seguintes, aliada à experiência do patriarca e fundador – que tinha ao lado a juventude e força de vontade dos filhos –, fez a empresa prosperar e chegar a quatro unidades na capital. Algumas tendências foram surgindo e se adaptando ao gosto dos clientes. Se o plástico tomou conta das jarras e potes para cozinha, o vidro não abandonou os copos. Garrafas térmicas aderiram o alumínio e o aço inox (material que continua em alta em vários produtos), a caixa de isopor virou caixa térmica e os novos materiais esmaltados, de vidro temperado e silicone, passaram a dividir espaço com as tradicionais panelas de ferro e colheres de pau, exclusivas para as donas de casa que buscam preservar o sabor da tradição. A diversidade do mercado também trouxe para as lojas do Pedro alguns equipamentos adequados para cozinhas industriais, restaurantes, lanchonetes e confeitarias. O que contribuiu para a venda no atacado e algumas licitações de órgãos públicos. A loja passou a atender outros estados e ficou conhecida pelo bom preço e variedade dos produtos. Elcio conta que, na década de 1990, a chegada do Real transformou o mercado. Em 1995, a pequena loja da Voluntários da Pátria se muda definitivamente para o outro lado da rua, no amplo espaço que segue até hoje. A concorrência com a enxurrada de produtos descartáveis, as lojas de R$ 1,99, as grandes redes e a importação de produtos da Ásia e Europa foram características marcantes do período. O proprietário diz que a intensa movimentação do setor dobrou o número de itens na loja. Na virada do milênio, Elcio e os irmãos – todos envolvidos nos negócios da família – decidiram separar a sociedade e imprimir o estilo de cada um nos empreendimentos. Sua filha, a arquiteta Débora Hecke, também começou a participar ativamente da administração da loja, dando sangue novo à primeira e, atualmente, única unidade das Lojas do Pedro.

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comércio O fascinante universo dos utensílios domésticos

felipe rosa

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_ Relação de confiança entre vendedores e clientes é marca registrada

Viagem no tempo Responsáveis pela gestão da empresa que, hoje, conta com 22 funcionários, Elcio e a filha Débora apresentam um estoque de brilhar os olhos dos aficionados por novidades e sensibilizar os saudosistas de plantão. Além do pavimento principal, onde se encontra o setor de vendas, o prédio da família Hecke comporta um espaço subterrâneo para armazenamento do estoque e a sobreloja, onde ficam os escritórios e demais produtos. Débora conta que ela, o pai e mais uma funcionária conseguem administrar a imensa variedade de utilidades. Entre os mais tradicionais estão o filtro de barro, o rolo de macarrão e

Os primeiros dez anos da Lojas do Pedro foram marcados pelo empenho do fundador em se estabelecer no promissor mercado de utensílios domésticos

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a colher de madeira, a forma de sanduíche em alumínio, a moringa de barro que mantém a água fresca e a chapa para banho-maria, que passa facilmente dos 40 anos. Aos artigos que nunca saíram de moda, somam-se às luvas e pegadores à base de silicone, panelas de teflon, panelas de vidro temperado, pratos em melanina, potes de plástico importados – com medidor e vedação diferenciada – e a frigideira especial para batata suíça. Para a época de Natal, o anfitrião sugere a champanheira de inox com parede dupla importada da Índia, que impede o contato da umidade com a toalha. Prestes a completar 56 anos de existência, a “Lojas do Pedro”, que ganhou este nome pela intimidade dos clientes com seu fundador, continua atendendo da mesma forma a dona de casa exigente, o marido que opta pela manutenção da velha panela de pressão e o pequeno lojista que se espelha na bela trajetória da família Hecke para construir um negócio com identidade própria.



em casa

acertando suas contas

O engajamento da mídia local e a forte propaganda boca a boca reforçaram a divulgação da campanha

fotos: SUELLEN LIMA

De acordo com o setor de serviços da ACP, 80% dos consumidores renegociaram suas dívidas. Campanha também passou por Ponta Grossa e Maringá

Entre os dias 15 e 30 de outubro de 2012, a Associação Comercial do Paraná (ACP) mobilizou sua equipe em Curitiba e várias empresas associadas na realização da primeira edição do mutirão Acertando suas Contas no Estado. A campanha foi realizada em parceria com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao crédito (SCPC) e atendeu mais de 20 mil pessoas interessadas em renegociar seus débitos diretamente com bancos, financeiras e redes de varejo. Os postos de atendimento foram instalados no setor de serviços da ACP, onde são realizadas as consultas habituais ao SCPC, e receberam uma média de 1.700 pessoas por dia. A campanha também disponibilizou um posto de consulta intinerante que percorreu os principais pontos da capital durante as duas primeiras semanas. Com o objetivo de evitar o endividamento, ajudando na promoção da sustentabilidade do crédito no país, os funcionários também distribuíram cartilhas gratuitas contendo dicas sobre organização do orçamento doméstico e soluções para evitar a inadimplência. Segundo o gerente geral da ACP, Olívio Zotti, 80% dos consumidores obtiveram condições especiais para saldar os débitos e os acordos variaram entre parcelamento, isenção de juros e descontos de até 70% no pagamento à vista. Em novembro a campanha também passou pelas cidades de Ponta Grossa, com 3,8 mil atendimentos e Maringá, onde a ACP instalou seu novo escritório na Avenida Paraná, recebendo cerca 4 mil pessoas na semana do mutirão. >

22 22 _ O representante de vendas Roberto Silva Oliveira reduziu sua dívida em 87%

_ Para Rosana, o desconto negociado com a financeira facilitou o pagamento


em casa

acertando suas contas

O engajamento da mídia e a forte propaganda boca a boca reforçaram a divulgação da campanha, resultando em filas que chegaram a dobrar a esquina das ruas Presidente Faria e XV de Novembro. Mesmo com a intensa movimentação em torno do prédio da ACP, o tempo máximo de espera não ultrapassou a média de 15 minutos. Para o representante de vendas Roberto Silva de Oliveira (47), o mutirão representou a redução de 87% no valor total de uma das pendências no varejo. “Costumo passar pelo Centro e, após me informar sobre o motivo da grande movimentação na ACP, decidi tentar a renegociação. Em três anos, minha dívida passou de R$8.000 para R$ 3000 e agora vou poder pagar algo em torno de R$ 400”, revela. No caso da pizzaiola Rosana de Paula (32), a dica veio por meio de uma vizinha que assistiu ao anúncio na TV. Rosana já havia tentado resolver o débito com a financeira, mas não obteve sucesso. A conta de dois anos foi reduzida, possibilitando o pagamento à vista. “Valeu a pena procurar o atendimento, pois aqui os representantes das empresas conseguem dar uma atenção especial para o nosso problema. Tiraram os juros e me deram um desconto em cima do valor real de aproximadamente 200 reais, me ajudando a quitar a dívida”, disse.

fotos: FELIPE ROSA

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_ Para o gerente do Banco Itaú, Eduardo Balan, o mutirão foi um sucesso

_ Empresas comemoram bons resultados Atendendo a proposta inicial de limpar o nome dos consumidores e injetar no mercado valores que estavam descartados da previsão do ano, o mutirão Acertando suas Contas apresentou ótimos resultados para as instituições que aderiram à campanha. O gerente da agência 548 do banco Itaú, Eduardo Marcelino Balan, se tornou um verdadeiro entusiasta da ideia. “O balanço pra gente foi sensacional: tivemos 1379 atendimentos e fechamos 728 contratos. Destes, 304 à vista e 424 à prazo, sem contar a previsão de 20% de resultados indiretos, para o caso das pessoas que podem voltar à agência nos próximos dias”, comenta. O gerente incentiva a realização das próximas edições da campanha, principalmente pela atração despertada em clientes afastados do banco. Balan afirma que o desconto concedido aos consumidores alcançou a média de 70%, ressaltando o importante papel social do Acertando suas Contas, atingindo, por meio de uma linguagem simples e objetiva, os inadimplentes que desacreditavam na possibilidade do acerto. As atendentes da financeira Credipar/Negresco S.A, Dayane Vieira Fraga e Ariane Santana Paris, foram instruídas a cortarem os juros das dívidas e, dependendo do caso, efetuarem descontos entre 30% e 80%. Para Dayane, o pagamento à vista é a melhor forma de obter alguma promoção da empresa e manter a segurança financeira do próprio cliente. Segundo Ariane, boa parte dos atrasos estavam ligados a pequenas empresas e valores que, salvo uma situação de desemprego, poderiam ter sido controlados por meio da organização e planejamento financeiro.

_ Em Maringá o mutirão atendeu cerca de 4 mil pessoas

_ A fila em frente à ACP aumentou nos últimos dias da campanha

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em casa

felipe rosa

oportunidade contínua ACP lança posto permanente de recuperação de crédito

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A Associação Comercial do Paraná (ACP) tem mais um produto exclusivo voltado à recuperação de crédito da carteira de clientes inadimplentes com registros no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Tratase do Serviço de Recuperação de Crédito (SRC), criado a partir da excelente receptividade por parte de empresários e consumidores da proposta desenvolvida no recente mutirão “Acertando suas Contas”, mediante o qual mais de 20 mil consumidores resolveram seus problemas com os credores. Tendo em vista os excelentes resultados obtidos com o mutirão, surgiu a oportunidade do estabelecimento de um posto permanente para negociação presencial de dívidas na ACP, a fim de viabilizar a renegociação de débitos e a recuperação de créditos. A instalação do posto permanente encontrou apoio no espaço físico e equipamentos disponíveis na entidade, bem como a distribuição de tarefas entre o corpo funcional já existente, “suportando a administração de negociações presenciais sem custos operacionais adicionais”, conforme explicou a advogada Elisa Cruz, (foto) gestora do novo serviço. O projeto prevê que após a adesão do associado ao serviço algumas providências serão necessárias, tais como a elaboração de cadastro das informações contratuais, envio de cartas de cobrança aos clientes inadimplentes com registro no SCPC e, ainda, a divulgação do serviço de negociação presencial aos consumidores no momento da consulta de seus registros no SCPC.

_ A ACP tem um posto permanente para negociação presencial de dívidas

Baixa automática A advogada adiantou também que a quitação do boleto bancário que acompanha a carta de cobrança ou a negociação presencial com assinatura do termo de negociação resulta na baixa automática do registro constante no SCPC. O Serviço de Recuperação de Crédito (SRC) tem a finalidade de ajudar o associado a recuperar o crédito da carteira de clientes inadimplentes com registro no SCPC, com a utilização de uma forma diferenciada de renegociação de débitos, visando a recuperação dos créditos. A principal vantagem da empresa associada é o recebimento de seus créditos em prazo mais rápido. Os consumidores também serão beneficiados pela possibilidade de renegociar as dívidas na própria sede da ACP, “em condições mais favoráveis, de acordo com as regras estabelecidas pelo próprio associado”, comentou Elisa. O SRC permitirá, por exemplo, a quitação da dívida no prazo de 10 dias por meio do boleto bancário que acompanha a carta com o aviso de inclusão no SCPC, ou por negociação presencial na sede da instituição com agendamento de data e horário pelo telefone (41) 3320-2929.



oportunidade

clube de negócios amplia oportunidades FELIPE ROSA

Empresário fala SOBRE O PRIMEIRO ANO DO WORLD TRADE CENTER PARANÁ

Após acompanhar a concentração e implantação de vários empreendimentos corporativos em Curitiba, principalmente durante os últimos 10 anos, o empresário Alberto Lenz Cesar concluiu que era hora de galgar um espaço entre o maior grupo de associativismo empresarial do mundo. “Não tem mais volta, a cidade tem tamanho e charme para comportar mais uma sede do World Trade Center (WTC), um grupo que conta com a participação de 335 escritórios em 110 países”, conta. Lenz Cesar havia participado de uma visita ao WTC São Paulo acompanhando uma missão de empresários da Turquia, na condição de onde é cônsul honorário, e ficou impressionado com a organização e profissionalismo do empreendimento. Depois da visita, o empresário decidiu somar esforços e se tornar presidente de um dos cinco clubes WTC no país, ao lado das sedes de Belo Horizonte, São José dos Campos, Brasília e a pioneira em São Paulo. A fama derivada do complexo de edifícios construído nos anos 1970 e destruído em 2001, após o fatídico ataque terrorista às torres gêmeas, no dia 11 de setembro, esconde, para muitos, a essência de um negócio que vai além dos empreendimentos mobiliários. O WTC foi idealizado na década de 1960, nos Estados Unidos, pela tradicional família Rockefeller e já mantinha em seus princípios alguns conceitos de globalização, antes mesmo da expressão ganhar forma e se espalhar pelos cinco continentes. >

Já está sendo estudado um local para a construção do WTC Business Club Curitiba, que será composta por uma torre comercial, prédios corporativos, centro de eventos, hotel, espaço cultural e centro de compras

_ Alberto Lenz Cesar administra a implementação do clube de negócios, que já tem 56 empresas associadas

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oportunidade

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clube de negócios amplia oportunidades

divulgação

Torre comercial De acordo com Lenz Cesar, desde o lançamento do WTC Business Club Curitiba, na metade de 2011, o grupo já estuda o local para a construção da área composta por uma torre comercial, prédios corporativos, centro de eventos, hotel, espaço cultural e centro de compras. Enquanto isso, o empresário administra a implementação do clube de negócios, que já possui 56 empresas associadas. “O clube possibilita uma série de ações, começando pela rede de contato por meio dos comitês nacionais e internacionais que integram os representantes do mundo inteiro. A cada três meses iremos reunir os associados para missões empresariais ativas e receptivas. Nossa parceria exclusiva com a PUC, FGV, Fesp e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) também possibilita cursos e palestras com professores e especialistas altamente capacitados”, explica. Ainda dentro da missão mundial do grupo, que se destaca pelo networking, conteúdo e internacionalidade, o WTC Curitiba irá promover o programa DNA Corporativo, integrando e estudando a empresa associada de forma efetiva, além de estabelecer uma programação de “Road show”, que deve realizar viagens e rodadas de negócios em países da América Latina durante os fins de semana. A influência do WTC contribui, inclusive, ao abrir portas para os filhos dos associados por meio do intercâmbio com entidades prestigiadas, com destaque para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Por fim, Lenz Cesar destacou a preocupação do WTC com ações de sustentabilidade, voltadas para o meio ambiente e o crescimento individual e lembrou que a iminente construção do complexo WTC em Curitiba trará prosperidade para a região escolhida. “Estamos estudando o mercado para entendermos qual será a cara do nosso empreendimento e posso garantir que, independente da localização, ele levará uma série de outras empresas e comércios para a região”.

homenagens

Ducci recebe o título Cidadania ACP Bruno Covello

Suellen Lima

Fruet na ACP

_ O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet, se encontrou no dia 3 de dezembro com o presidente da ACP, Edson Ramon, que o presenteou com a segunda edição do livro “Acervo Artístico da ACP”. Durante a conversa informal, Fruet afirmou que sua gestão terá na Associação Comercial do Paraná uma parceira sempre presente na discussão dos temas que interessam à sociedade.

_ O presidente da ACP, Edson Ramon, acompanhado dos vicepresidentes Glaucio Geara, José Eduardo Sarmento, Odone Fortes Martins, Dalton Rispoli e do advogado Cleverson Marinho Teixeira, entregou ao prefeito Luciano Ducci o título Cidadania ACP. Ducci é a primeira personalidade a receber a homenagem. O evento ocorreu no último dia 3 de dezembro.

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em casa

ponte para internacionalização Concex-RI facilita entrada de empresários no mercado externo e reestrutura certificado de origem O coordenador do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI), Carlos Eduardo Guimarães, trouxe a experiência acadêmica para a Associação Comercial do Paraná (ACP) e pretende encurtar o caminho dos associados rumo ao mercado internacional. Empossado para a gestão 2012-2014, Guimarães é formado em administração de empresas e possui pós-graduação em engenharia econômica, mestrado em finanças, além de doutorado em Coaching Financeiro pela Florida Christian University nos Estados Unidos. >

Suellen Lima

A atividade milenar, hoje conhecida por comércio exterior, evoluiu constantemente ao longo dos séculos e se tornou parte fundamental na economia das nações. No entanto, a permuta que visava suprir a falta de determinadas mercadorias ganhou alto nível de complexidade e burocracia, legitimada, entre outras coisas, pelos chamados tratados bilaterais. Por conta disso, o conhecimento não deve ser dispensado por quem procura obter sucesso no universo das importações e exportações.

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_ Ao centro, Guimarães se reúne com REPRESENTANTES DA BÉLGICA E LUXEMBURGO


em casa

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ponte para internacionalização

p a ra a , o o d a s s o E m p 2 0 1 2 - 2 0 14 s e l h o ge st ã o n a d o r d o C o n r e c o o rd e é rc i o E x t e r i o n a i s de Comes Internacio Relaçõex-RI), Carlos (C o n c o G u i m a r ã e s , E d u a rd d e e n c u r t a r o d o s pretenho dos associa c a m i n o m e rc a d o rumo aacional. i n te r n

divulgação

À frente de um dos conselhos mais tradicionais da ACP, o coordenador já pôde demonstrar o apreço pelo conhecimento com a realização de palestras envolvendo consultores, diretores e especialistas em logística de vários países. Segundo Guimarães, a internacionalização será prioridade nas ações do conselho. “Nos próximos dois anos, vamos focar nos produtos que possam contribuir para a internacionalização do pequeno e médio empresário. Este contato virá por meio dos cursos e missões estrangeiras voltadas para o associado que ainda não teve a oportunidade de se comunicar com importadores e exportadores de outros países”, explica.

_ Quem deseja realizar bons negócios utilizando o comércio exterior deve estar atento ao que acontece no chamado “mundo global”

Vantagens e prioridades O coordenador lembra que, além de desembolsar um valor promocional nas missões, o associado contará com uma equipe especializada que o levará a feiras com tradução simultânea e rodadas de negócios que possam dar acesso ao chamado “mundo global”. Além disso, Guimarães pretende dar continuidade aos encontros estabelecidos com os empresários que visitam a ACP, citando o recente encontro com o prefeito de Jacksonville, nos Estados Unidos. A cidade irmã de Curitiba se destaca pela qualidade e versatilidade logística. A ampliação da divulgação do certificado de origem emitido pela ACP também é prioridade no Concex-RI. O documento é exigido pelo importador, que consegue tratamento preferencial como benefícios fiscais, agilidade na liberação da carga na alfândega, ou apenas o cumprimento de exigência estabelecida por meio da legislação do país importador. Ele atesta que o produto exportado é nacional e atende as normas de origem fixadas no respectivo acordo entre os países. A ACP é habilitada pelo governo federal a emitir o certificado que funciona por meio de um sistema fácil e eficiente. Sua divulgação também será levada para empresários de vários países durante as missões. Este ano o conselho também promove a etapa norteamericana do Interbusiness, evento realizado pela Faculdade de Educação Superior do Paraná (Fesp), em parceria com a ACP, e que tem como principal objetivo influenciar na internacionalização de empresas, negócios e carreiras. Para a entrada de 2013 novas missões empresariais estão sendo organizadas pelo Concex-RI. Viagens para a China, Ucrânia, Chile e Paraguai pretendem colocar em prática os novos e velhos sonhos de ampliação de mercado.

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fotos: FELIPE ROSA

em casa

_ Chede recebe a comenda Barão do Serro Azul, entregue pelo presidente da ACP, Edson José Ramon (ao centro) e Hélio Duarte, presidente executivo do HSBC

honraria máxima ACP concede a comenda Barão do Serro Azul a Jonel Chede, em jantar que contou com presenças ilustres

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Cerca de 400 pessoas compareceram à cerimônia de entrega da comenda Barão do Serro Azul ao empresário, ex-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP) e atual presidente do movimento Pró-Paraná, Jonel Chede. O evento aconteceu em 5 de novembro no Graciosa Country Club e reuniu diversas autoridades e personalidades dos setores público e privado. Segundo o presidente da ACP, Edson José Ramon, a comenda é a mais alta honraria concedida pela instituição.>

_ Elvira Ramon, Edson José Ramon, Jonel Chede e Clesy Camargo Chede


em casa

ar seu e r b m e l s A p ó h o p a ra q u e m p e nn á o b t e n h a o a o P a r a i d o d e s t a q u e ne r a m e re c ç ã o e a g ra d e c h e d e Federa agem, Jonel Ca de h o m e n m a l o n ga l i s t e citou uos que pretend do p r o j e t vo l ve r à f re n t e n á d e s e n e n t o P r ó - Pa ra M ov i m

O jantar foi patrocinado pelo banco HSBC, representado pelo diretor executivo e presidente do Instituto HSBC Solidariedade, Hélio Duarte. O apoiador falou sobre a relação de amizade com Chede, enaltecendo a simplicidade do empresário, que tem na família vários nomes de destaque na história do Estado, a começar pelo pai, João Chede, saudoso deputado e vice-governador do Paraná. O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e o prefeito eleito para o próximo mandato, Gustavo Fruet, estiveram presentes

_ Entre as personalidades presentes, o atual prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e o eleito, Gustavo Fruet

na solenidade, que também contou com o prefeito de Palmeira (cidade natal de Chede) Altamir Sanson, o deputado federal, Osmar Serraglio, o diretor geral da usina Itaipu Binacional, Jorge Samek, o vice-presidente do grupo GRPCOM, Guilherme Cunha Pereira, a secretária da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, (representando o governador Beto Richa), o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, o presidente da OAB/PR, José Lucio Glomb, o presidente da Fecomércio, Darci Piana, o presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Akel, o reitor da UFPR, Zaki Akel, entre outros.

Reconhecimento

_ Em seu discurso, Chede lembrou sua trajetória pessoal e profissional

Visivelmente emocionado durante o discurso, Chede lembrou sua trajetória diretamente ligada ao desenvolvimento das cidades por onde passou e citou uma longa lista de projetos que pretende desenvolver à frente do movimento Pró-Paraná, destacando a luta pelo novo mar territorial do Paraná e a redução dos preços do pedágio. Após lembrar seu empenho para que o Paraná obtenha o merecido destaque na Federação e agradecer a homenagem, o empresário foi aplaudido pelos presentes. Nascido no dia 20 de julho de 1936, Jonel Chede é casado com Clesy Camargo Chede e pai de João Chede Neto e Jonel Chede Filho. Formado em engenharia química pela UFPR, da qual se tornou professor, o empresário possui vários prêmios na sua área de atuação, se tornando um dos especialistas mais requisitados do estado no setor de siderurgia, onde prestou serviços técnicos e comerciais por mais de 45 anos. Chede possui vários títulos e medalhas, com destaque às atividades desenvolvidas no CREA/PR, atuando na implantação da usina Itaipu. É cidadão benemérito do Paraná, cidadão honorário de Curitiba e sócio benemérito do Sindicato de Hotéis e do Sindicato de Engenheiros de Curitiba.

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em casa

lei da inovação vai assegurar desenvolvimento tecnológico TEXTO FOI SANCIONADO PELO GOVERNADOR DO ESTADO O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon, reconheceu que o Paraná tem muito a ganhar com a Lei da Inovação (434/2012), sancionada pelo governador Beto Richa. A proposta estabelece mecanismos de incentivo à pesquisa científica e tecnológica, fazendo com que nosso estado seja o único nas regiões Sul e Sudeste a contar com legislação específica para estimular pesquisadores, empresas e universidades na criação de invenções, produtos ou serviços. O texto encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Beto Richa estabelece como responsabilidade do governo e demais entidades interessadas no fortalecimento da pesquisa e produção de conhecimento, o fornecimento de instrumentos para a criação de ambiente propício à geração e absorção de inovações que venham dar sustentação às políticas estaduais para os setores

do comércio, indústria e tecnologia. Ramon também admitiu que a ACP reúne condições favoráveis para integrar-se às demais instituições interessadas e atuar como agência de fomento, “tendo em vista que, há vários anos, vem estimulando a adoção de processos de inovação por parte do setor produtivo”. O presidente adiantou, ainda, que a instituição estuda a possibilidade de criar um fórum específico e permanente de prospecção de tendências inovadoras para Curitiba e região metropolitana. Nesse aspecto, Ramon ressaltou o projeto do Fórum Futuro 10 Paraná, cuja finalidade precípua foi a criação de um plano estratégico integrado para o desenvolvimento sustentável do Paraná, aproveitando a sinergia existente entre a iniciativa privada e o poder público a fim de estimular, principalmente, ações de inovação e empreendedorismo.

ACP estreia iluminação de Natal

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Centenas de pessoas acompanharam a estreia da iluminação natalina do prédio da Associação Comercial do Paraná (ACP) no dia 4 de dezembro. As apresentações da empolgante Big Belas Band, formada por alunos e ex-alunos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, e dos cantores líricos Márcia Kayser (soprano) e Paulo Barato (barítono), no espetáculo que reuniu canções natalinas e trechos de óperas conhecidas, atraíram diversos passantes e famílias ao redor do palco montado em frente à instituição. Por volta das 22h, após quase duas horas de música, o presidente da ACP, Edson Ramon, e o prefeito Luciano Ducci deram início ao show de luzes da ACP. A população, que minutos antes havia acompanhado a inauguração da Galeria de Luz entre a Barão do Rio Branco e Marechal Deodoro (onde Ramon representou a ACP), viu a rua XV ganhar mais uma atração de Natal. A iluminação computadorizada, que alternava entre as cores vermelha, amarela, azul e verde, foi seguida de um show de fogos de artifício, despertando a atenção da grande concentração de pessoas em frente à Associação, na esquina da rua XV com a Presidente Faria. Segundo Ramon, a entidade sente-se honrada em contribuir de alguma forma com a decoração de Natal da cidade. O presidente também incentivou os comerciantes a enfeitarem as lojas da região, dando mais brilho na rua que se transformou no verdadeiro cartão postal natalino da cidade.



em casa

deputado explica atuação parlamentar FELIPE ROSA

Serraglio explica dificuldades e andamentos dos projetos de lei O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB), vice-líder do governo na Câmara

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dos Deputados, fez uma palestra para os componentes do Conselho de Tributação e Finanças (CTF), da Associação Comercial do Paraná (ACP), no dia 22 de outubro, a convite do coordenador do referido conselho, Airton Hack. O presidente da ACP Edson José Ramon foi representado pelo vice-presidente José Eduardo Sarmento. Serraglio fez uma abordagem sobre o andamento de projetos de lei e outras proposições nas comissões permanentes, especiais e plenário. Exercendo atualmente o quarto mandato, o deputado tornouse mais conhecido pela relatoria da Comissão Mista de Inquérito Parlamentar dos Correios, formada por deputados e senadores, para investigar denúncias de corrupção na administração pública e acabou apontando à nação os indícios incriminadores do chamado “mensalão”, cujos envolvidos foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Serraglio explicou as dificuldades inerentes à atuação dos parlamentares, afirmando que há cerca de 10 mil projetos de lei tramitando na Casa, dos quais mil com o carimbo de urgência urgentíssima. Lembrou que dezenas dessas proposições abordam rigorosamente o mesmo tema, e exigem grande parte do tempo das reuniões ordinárias das comissões permanentes para a compatibilização das matérias. Membro da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJD), Serraglio disse que cerca de 70% das leis apresentadas ao exame da Câmara são aprovadas na citada comissão, sem necessidade de submetê-las ao plenário. “Somente as matérias que exigem maior reflexão são encaminhadas diretamente ao exame dos 513 deputados”, comentou.

_ Deputado palestrou para componentes do Conselho de Tributação e Finanças

Carreira Advogado e professor universitário, Osmar Serraglio exerceu também, “com muita honra”, o cargo de primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, espécie de prefeito da instituição, “50 anos depois do último paranaense, Bento Munhoz da Rocha Neto, ter sido eleito para o cargo”. Atualmente é o coordenador da bancada federal paranaense, escolhido pelos 30 deputados e três senadores que representam o estado no parlamento. O deputado informou, ainda, que a aprovação de medidas importantes para a vida nacional “somente são aprovadas sob pressão popular, a exemplo da lei da ficha limpa”, comprometendo-se com a direção do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a verificar em que estágio se encontra um projeto de lei dispondo sobre o sistema tributário que contou com o respaldo de três milhões de assinaturas.



em casa

a grande dama da arbitragem Aspectos da arbitragem internacional foram abordados em conferência promovida pela Arbitac, reunindo advogados, estudantes e empresários

FELIPE ROSA

O advogado e professor da Universidade de Miami (Flórida), Maurício Gomm dos Santos, fez uma conferência sobre “Aspectos práticos da arbitragem internacional”, a convite da Câmara de Mediação e Arbitragem (Arbitac) da Associação Comercial do Paraná (ACP), aproveitando a passagem por Curitiba, no final de setembro. Advogados especialistas, estudantes de Direito e empresários ouviram atentamente uma autêntica aula sobre as várias peculiaridades do processo arbitral, especialmente nos Estados Unidos.

A palestra de Maurício Gomm dos Santos foi prestigiada pelo presidente da ACP Edson José Ramon, vicepresidente Sinval Lobato, coordenador geral da Câmara de Mediação e Arbitragem e Jonny Paulo da Silva, atual presidente da Arbitac. Gomm, que já presidiu a Arbitac, lembrou o pioneirismo da câmara implantada pela ACP, em 1996, enfatizando que “ela é a grande dama da arbitragem no Brasil, graças ao esforço desenvolvido por todos os presidentes, desde Eduardo Guy de Manuel até o atual, Edson José Ramon”. O advogado fez questão de agradecer a presença da professora Margarete Macedo, primeira árbitra a atuar em processo arbitral no Paraná, lembrando também o grande apoio dos desembargadores Henrique Lenz César e Renato Pedroso, do Tribunal de Justiça, tanto na implantação quanto no desenvolvimento do instituto da arbitragem, hoje prática bastante difundida em todo o país. O especialista afirmou que grandes centros da arbitragem internacional estão localizados em Nova York, Paris, Estocolmo, Dubai, Hong Kong e Cingapura, sendo que um dos principais é a Convenção de Nova York, que tem 150 países signatários incluindo o Brasil. “A arbitragem torna-se necessária quando um dos contratantes tem desconfiança do Judiciário do país com o qual está contratando”, disse. Nesse aspecto, salientou a importância do conhecimento dos modelos internacionais de mediação e arbitragem, adiantando que a Arbitac tem enorme potencial de crescimento pela privilegiada localização geográfica e geopolítica de Curitiba e sua transformação num pólo de atração para o turismo de negócios.

Arbitac é referência nacional

36 _ Gomm: referência internacional em mediação e arbitragem

O professor Maurício Gomm dos Santos concedeu, por e-mail, esta entrevista, na qual esclareceu alguns dos pontos de vista abordados na conferência feita aos convidados pela Câmara de Mediação e Arbitragem da ACP (Arbitac). A seguir os principais trechos: >


em casa

Ainda há certa desconfiança do player americano quanto à capacidade técnica do profissional brasileiro. Mas, com a pujança da economia brasileira, o implemento de fortes investimentos americanos no Brasil, o surgimento de conflitos, e com eles, a participação de advogados e árbitros brasileiros, esta percepção (equivocada) tem se diluído

r c O instituto da mediação e arbitragem tem algum tipo de restrição?

Maurício Gomm: Os institutos da mediação e arbitragem enfrentaram diversos tipos de restrição nos últimos 15 anos, já que representam uma ruptura na forma de pensar e solucionar conflitos. Ao lado do monopólio do Estado-Juiz, apresentou-se à sociedade brasileira um método de solução criado, processado e concluído pela própria sociedade, ficando o juiz com a função de corrigir desvios e não para decidir. Embora presente em nosso ordenamento jurídico desde a Constituição imperial de 1824, a arbitragem somente ganhou sopro de vida com a entrada em vigor da lei 9307 de 1996. Passados mais de 15 anos de vigência da lei a sociedade está familiarizada e, o que igualmente importante, o Judiciário entendeu que sem seu apoio a arbitragem não poderia se desenvolver. Do ponto de vista técnico, há ainda questionamentos sobre o uso da arbitragem em temas como direitos trabalhistas, falimentares e outros. Mas, na medida em que o instituto se desenvolve no país, as barreiras da inarbitrabilidade de determinados temas ou para determinadas pessoas começam a diminuir.

c Quais foram, na sua avaliação, os grandes avanços registrados pela Arbitac? r

MG Orgulho-me muito de ter participado do projeto arbitral brasileiro desde seu nascedouro. De igual forma, orgulho-me de ter feito parte do “time” da Arbitac nesta jornada. Sem dúvida, a Arbitac contribuiu de forma decisiva para o estágio atual da arbitragem no país. Os avanços foram em várias frentes: 1) a importância da sociedade conhecer a arbitragem institucional, como é feita pela Arbitac; 2) a necessidade de se separar instituições fraudulentas das sérias; 3) o treinamento dos funcionários e diretoria da Arbitac. Hoje o staff da Arbitac não fica para trás, se comparado com as demais instituições arbitrais de ponta no Brasil, embora sempre seja necessário investir continuamente em material humano e tecnológico; 4) apoio sempre presente das diversas diretorias da ACP. No plano nacional a Arbitac é referência e tem sido usada com freqüência por diversos advogados fora do Paraná. Inclusive no plano internacional, a Arbitac tem atuado administrando conflitos envolvendo empresas estrangeiras.

r c Num cenário que o senhor conhece de perto (EUA) quais os entraves enfren- tados por árbitros brasileiros?

MG Arrisco a dizer que os entraves são de ordem cultural e lingüística. Ainda há certa desconfiança do player americano quanto à capacidade técnica do profissional brasileiro. Mas, com a pujança da economia brasileira, o implemento de fortes investimentos americanos no Brasil, o surgimento de conflitos, e com eles, a participação de advogados e árbitros brasileiros, esta percepção (equivocada) tem se diluído. Ainda persiste a questão lingüística, já que para que o profissional atue como árbitro não basta apenas falar o inglês, mas, sobretudo escrever, conduzir o processo arbitral e redatar a sentença em inglês. Outro ponto é o conhecimento técnico da matéria objeto do conflito e sobre determinadas técnicas e características jurídicas do sistema da Common Law que difere do sistema da Civil Law, adotado no Brasil e demais países da América Latina que seguiram o modelo do Código Napoleônico. Isto só se adquire com vivência e experiência e não apenas nos bancos da faculdade.

r c Como tem sido sua experiência como formador de advogados norteamericanos no campo da arbitragem?

MG Tem sido muito gratificante. Além da faculdade, nosso escritório em Miami recebe diversos tipos de pedidos de estágio de advogados de várias nacionalidades. Atualmente, encontra-se estagiando um advogado mexicano. >


em casa

r c Qual a diferença entre mediação e arbitragem?

MG A arbitragem pode ser institucional (feita pela Arbitac, por exemplo) ou had doc. Nesta as partes não contam com o apoio da instituição e, uma vez surgido o conflito, devem esculpir as regras processuais que irão servir de base para a instituição, processamento e conclusão da arbitragem. Demanda um alto nível de colaboração entre as partes e, sobretudo, de seus advogados, o que – não raro – não mais existe quando surge o conflito. As principais instituições arbitrais no mundo são a Câmara de Comércio Internacional (CCI), Centro Internacional de Resolução de Conflitos da Associação Americana da Arbitragem (ICDR/AAA) e a London Court of International Arbitration (LCIA). No Brasil, junto com a Arbitac, citaria a CCBC, FGV, Fiesp, Camarb e Caep. Por fim, a ideia de modelo internacional é relativa. É muito importante que as partes saibam bem escolher a sede da arbitragem no contexto internacional. Se escolhido o Brasil, a arbitragem será doméstica para fins de apoio do Judiciário e execução do laudo. Se escolhida uma localidade fora do Brasil, a sentença arbitral será considerada estrangeira, de modo que para ser executada deverá antes passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

MG A diferença é enorme. Embora os institutos façam parte da mesma família (métodos extrajudiciais de solução de conflitos), ambos guardam diferenças substanciais. Na mediação, o papel do mediador é buscar a conciliação das partes. Procura, através da chamada escuta ativa e questionamentos socráticos, detectar os reais interesses das partes a fim de que ambas cheguem a um acordo mútua e satisfatoriamente aceitável. O mediador não tem o poder de decidir. Se o acordo não é alcançado, nada mais pode fazer e a mediação termina. Já o árbitro é chamado para decidir. Assim como o juiz ele conhece do processo, analisa as provas e julga. Sua decisão deve ser cumprida pelas partes, da mesma forma que um juiz estatal, com a diferença de que na arbitragem não há recurso no mérito, o que a torna bem mais rápida que as decisões judiciais.

FELIPE ROSA

r c Fale um pouco sobre os atuais modelos internacionais de arbitragem.

38 _Durante a palestra, Jonny Paulo da Silva, Presidente da Arbitac, Maurício Gomm Ferreira dos Santos, o presidente da ACP, Edson Ramon e Sinval Zaidan Lobato Machado, vice-presidente e Coordenador Geral da Arbitac



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Concurso para novos empreendedores

Coordenação do Conselho Deliberativo

O Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial do Paraná (ACP) promoveu no dia 13 de novembro o lançamento do concurso “Minha Ideia Muda o Mundo”. O evento contou com a palestra “Brasil: Desafios e Oportunidades de um País Empreendedor”, ministrada pelos presidentes do Grupo Positivo e Positivo Informática, Hélio Bruck Rotenberg, e do Centro de Educação João Paulo II, Belmiro Valverde Jobim Castor. O concurso é uma parceria entre o CJE, a Rede de Investidores Anjos Internacional de Inovação, a Solution Comunicação e Marketing Ltda. e a Agência Fomento do Paraná, e a intenção é estimular a criatividade e soluções para novos negócios. Ao todo, dez ideias serão selecionadas para uma apresentação formada por empresários de sucesso, em vários ramos de atividade. As duas finalistas receberão orientações relativas a mercado, logomarca e plano de comunicação, além da apresentação para um grupo de investidores da Rede de Anjos do Paraná. O grande vencedor receberá o prêmio/investimento de R$ 10 mil. As inscrições poderão ser efetuadas até o dia 10 de dezembro. Informações pelo site www.minhaideiamudaomundo.com.br.

Aceito por unanimidade pelos demais membros do Conselho Deliberativo da Associação Comercial do Paraná (ACP), o conselheiro Eduardo Christiano Lobo Aichinger assumiu no final de outubro a coordenação do referido colegiado. Formado por empresários, empreendedores e profissionais de grande experiência e sucesso em suas áreas de atuação, o Conselho Deliberativo se destaca pela proximidade com a direção superior, interagindo na tomada de decisões estratégicas e desenvolvimento dos projetos da instituição.

Lenz Cesar no Conselho Superior

felipe rosa

gabriel rosa

O conselheiro Luiz Alberto Lenz Cesar assumiu o cargo de coordenador do Conselho Superior da Associação Comercial do Paraná (ACP), em cuja composição estão integrados, entre outros, ex-presidentes da instituição. Lenz Cesar é o atual presidente do World Trade Center Paraná, que atua como célula estadual de um clube de negócios em escala mundial. O WTC reúne cerca de 30 grandes grupos empresariais do estado. O presidente Edson José Ramon, da ACP, a propósito da indicação de Luiz Alberto Lenz Cesar para a coordenação do Conselho Superior, enfatizou os excelentes serviços já prestados pelo conselheiro à entidade, “que a partir de agora passa a dirigir uma das instâncias mais importantes na formulação de planos e aconselhamento da condução de metas institucionais pela diretoria executiva da Casa”.

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Vaquinha do bem Conselho de Tributação e Finanças O coordenador do recém-criado Conselho de Tributação e Finanças da Associação Comercial do Paraná (ACP), Airton Hack, bem como o coordenador do Conselho Acadêmico de Tributação e Finanças, Érico Hack, foram os convidados da edição de outubro do programa PR Empreendedor. A entrevista foi exibida no dia 22 de outubro, na TV Sinal. Durante cerca de 30 minutos os coordenadores explicaram a importância da discussão sobre a complexidade tributária nacional e os entraves causados pelo excesso de burocracia. Segundo Airton Hack, os micro e pequenos empresários que formam a maioria do quadro associativo da ACP são os que mais sofrem com as taxas. De acordo com Érico Hack, a área acadêmica (integrada por professores, mestres e doutores em direito tributário) contribuirá para o embasamento do conselho e atuará na elaboração de projetos em parceria com os cursos de direito de Curitiba.

Fundado em 1963 pelo professor Maury Rodrigues da Cruz, o Lar Escola Dr. Leocádio José Correia atende crianças de 0 a 6 anos, dando carinho, alimentação e educação enquanto os pais trabalham. A creche atende 160 crianças por meio de doações, mas precisa aumentar sua capacidade. A nova sede já está com 50% das obras avançadas e, segundo a diretora da escola, Regina Perna, os pais contribuem mensalmente com 10% da renda familiar, valor que muitas vezes não consegue suprir os gastos das crianças com remédios e as quatro refeições diárias. Por isso, toda ajuda, tanto para as obras do novo lar, ou diretamente para as crianças, é sempre bem-vinda. A Associação Comercial do Paraná (ACP) apoia a construção do novo espaço e convida todos a engordarem a vaquinha para esta nobre causa. A contribuição poderá ser feita via depósito bancário, fatura de energia elétrica ou com a doação de materiais para obra, como cimento, areia e tijolos. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (41) 3357 0002 ou pelo site www.vaquinha.org.br.

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Espaço do Empresário Desenvolvido pela coordenação do Comércio Vivo da Associação Comercial do Paraná (ACP), o Espaço do Empresário foi inaugurado em 8 de outubro, na sede da instituição. Segundo o presidente da ACP, Edson José Ramon, a instalação pretende propiciar aos empreendedores um ponto de referência para consultas e esclarecimento de dúvidas comuns aos gestores. Localizado no primeiro andar da ACP (rua XV de Novembro, 621,) o espaço conta com postos de atendimento da Junta Comercial do Paraná, SEBRAE, Agência de Fomento do Paraná e do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-PR, Jefferson Nogaroli, a falta de assistência ao empresário contribui para que 60% das empresas fechem as portas em até 2 anos. Para o empresário e coordenador do Comércio Vivo da ACP, Jean Michel Galiano, o empreendedor precisa estar atento às constantes mudanças no mercado. “Houve um tempo em que trabalho e habilidade eram suficientes para expandir o negócio, mas com o aumento e qualificação da concorrência, o empresário de hoje precisa aprender sobre administração, marketing e visão de mercado”, afirmou. Além da realização de palestras, cursos e fóruns, os empreendedores também poderão contar com consultoria nas áreas trabalhista, tributária e de gestão e finanças. O Espaço do Empresário funcionará de segunda a sexta, das 9h às 12h, e das 13h às 17h.

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A Associação Comercial do Paraná (ACP), representada pelo presidente Edson José Ramon, foi uma das instituições homenageadas durante a solenidade em comemoração aos 100 anos do Corpo de Bombeiros do Paraná, realizada no dia 8 de outubro no Palácio Iguaçu. O evento contou com o governador do Estado, Beto Richa, e outras autoridades, entre elas o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns; a primeira-dama do Estado, Fernanda Richa; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni; o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Miguel Kfouri Netto; o comandante da 5ª Região Militar, general-de-divisão Williams José Soares. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Luiz Henrique Pombo, a corporação está presente em 50 municípios paranaenses e atende, em média, a 400 ocorrências diárias.

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acp no centenário do Corpo de Bombeiros


divulgação

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Projeto Natal Vivo 2012

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A Associação Comercial da Fazendinha, um dos bairros mais populosos de Curitiba, presidida por Osvaldo Anderson Vasconcelos, realizou recentemente um encontro de seus associados numa dependência cedida pelo Grupo Educional UNINTER, com a participação de integrantes do Conselho de Bairros do Comércio Vivo e área de negócios da Associação Comercial do Paraná (ACP). Durante o encontro o responsável pelo setor de Relacionamentos Institucionais, Walter Xavier, apresentou aos empresários o projeto Natal Vivo 2012, cujo objetivo é estimular lojistas dos bairros curitibanos a decorar seus estabelecimentos com motivos natalinos, facilitando a atração de maior número de clientes para as compras de final de ano. O projeto vai premiar a rua e a loja classificadas por uma comissão julgadora com a melhor decoração de Natal.

Ex-presidente da ACP recebe homenagem do governo polonês O empresário e ex-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Marcos Domakoski, recebeu do cônsul geral da República da Polônia, Marek Makowski, uma condecoração outorgada pelo presidente da Polônia, em missa solene de ação de graças que comemorou os 94 anos da independência nacional. A cerimônia foi realizada no dia 11 de outubro na igreja Santo Estanislau e também homenageou o Sr. Sergiusz Sikorski. Durante a homenagem, o cônsul destacou algumas ações de Domakoski na integração entre os países, entre elas a organização da visita do papa João Paulo II a Curitiba, a participação nas comitivas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-governador Jaime Lerner em suas visitas à Polônia, além da cooperação entre os estados do Paraná e Wielkopolska.

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Representantes estrangeiros O diretor de negócios da agência governamental de desenvolvimento econômico belga da província de Luxemburgo, Joël Marinozzi, o gerente de desenvolvimento de negócios da empresa PWC de Luxemburgo, Thierry Muschang, acompanhados da brasileira Monica Tiuba, gerente fiscal da PWC, visitaram a Associação Comercial do Paraná (ACP) no dia 19 de outubro. O encontro foi promovido pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais da ACP (Concex-RI) e tratou da logística de distribuição como processo de internacionalização para as exportações brasileiras. A apresentação coordenada por Monica Tiuba procurou ressaltar as vantagens de exportar para a Europa via Luxemburgo, eliminando a intermediação dos chamados traders (agentes responsáveis pelas negociações e transações dos produtos). De acordo com a gerente, o processo de internacionalização feito pela maioria dos empresários não é muito eficiente, pois boa parte do lucro se perde na negociação com os representantes. No dia 19 de novembro, o Concex-RI recebeu o presidente da Seção Latino-Americana da Câmara de Comércio e Indústria de Budapeste, Csaba Csontos, o diretor da Latimo (entidade húngara focada para assuntos relacionadas à América Latina), József Bethlen, além do cônsul geral honorário da Hungria, Lorand Ferencz. Os representantes destacaram o aumento das importações e exportações para os países da America Latina nos últimos anos, razão que influenciou na criação recente de uma seção exclusiva para o continente dentro da Câmara Comercial de Budapeste. A instalação de empresas húngaras no Brasil, como a fábrica de bebidas Hell Energy em São Paulo, também foi destacada por Csontos como exemplo da aproximação entre Brasil e Hungria.

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O superintendente da Infraero no Aeroporto Internacional Afonso Pena, Antonio Pallu, esteve na Associação Comercial do Paraná (ACP) para explicar o andamento das obras de preparação do Aeroporto Internacional Afonso Pena para a Copa do Mundo de 2014, além das melhorias que irão beneficiar os usuários a médio e longo prazo. A palestra foi promovida pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais da ACP (CONCEX-RI) em parceria com o Conselho da Mulher Executiva (CME). Ao receber o palestrante, o presidente da ACP, Edson José Ramon, falou sobre as ações que a instituição pretende desenvolver para preparar o comércio local, garantindo que Curitiba estará pronta para receber visitantes de todas as partes do mundo. Renomado profissional do setor de aviação, Pallu disse que as obras no Afonso Pena estão ocorrendo dentro dos prazos estipulados, dando como exemplo a conclusão do recapeamento da pista principal e a primeira etapa do aumento do estacionamento para carros, que passou de 670 para 2.200 vagas. O superintendente comentou a complexidade da realização de obras no setor de tráfego do aeroporto devido à segurança e pouca disponibilidade para trabalhos na pista (seis horas diárias).

Suellen Lima

Obras no Afonso Pena



Presente para a vida inteira Garantir um futuro melhor para crianças advindas das famílias de baixa renda de Piraquara, por meio da educação de qualidade é o principal pilar do Centro de Educação João Paulo Segundo, idealizado e presidido por Belmiro Valverde Jobim Castor (foto). Com o tema “No Natal, homenageie seus clientes e parceiros dando a eles mais do que um brinde: dê um futuro de presente”, a campanha da escola pretende estimular empresários a trocarem a prática de enviar brindes de Natal por uma pequena doação, possibilitando que 225 crianças tenham acesso a bons professores e atividades como oficinas de música, teatro, dança, informática, entre outras. O Centro é mantido exclusivamente por doações privadas e segundo sua administração, o acesso a educação de qualidade pretende dar as crianças competências e capacidades intelectuais indispensáveis à carreira profissional, garantindo um futuro melhor e mais igual para o país. As doações variam entre R$ 35 e R$ 40 reais e o cadastro da empresa pode ser feito pela internet. Informações pelo telefone 41 3079 7810 ou no site www.joaopaulosegundo.org.br

felipe rosa

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ACP alerta para excesso de feriados Preocupada com o impacto negativo sobre a atividade econômica, a Associação Comercial do Paraná (ACP) manifestou-se contra a criação de mais um feriado na capital paranaense. Embora apoiadora da instituição do dia 20 de novembro como o “Dia da Consciência Negra”, na justa homenagem ao herói da pátria Zumbi dos Palmares, a ACP expressou sua opinião por meio de um manifesto publicado no jornal Gazeta do Povo e de uma carta aos vereadores de Curitiba. O coordenador do Conselho Político e vicepresidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Gláucio Geara, representou a entidade na Câmara Municipal no dia 27 de novembro, em sessão plenária que aprovou a proposição 0015.00148.2010, instituindo o feriado municipal do Dia da Consciência Negra (20 de novembro). O texto será enviado à sanção do Poder Executivo.

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no meu bairro tem

apesar da cautela a expectativa é boa Mesmo com retração no mercado de automóveis, o mais forte da região, a perspectiva é positiva para os bairros Bigorrilho e Campina do Siqueira entretanto com moderação nas decisões de compra”. E para ajudar nas vendas de fim de ano, a ABiCam estará participando do Natal Vivo, através dos comerciantes de veículos da Mário Tourinho. “O bom atendimento aos clientes também é fundamental, e deve ser levado em conta pela aproximação da contratação de funcionários temporários”, destaca Bueno Netto. Nesse quesito, ele acredita que a mão de obra temporária deve superar a de 2011, já que o comércio da região cresceu durante o período. Além das ações para final de ano, o trabalho para atrair a clientela para as lojas dos bairros é em tempo integral. “Temos que trabalhar para que a população privilegie os comerciantes locais. É só caminhar algumas poucas quadras e comércio estará à porta” finaliza o presidente da ABiCam. ippuc

felipe rosa

A região do Campina do Siqueira e Bigorrilho é marcada pelo comércio forte e diversificado, indo de panificadoras, farmácias e salões de beleza até supermercados, lojas de móveis e decoração de alto padrão, além de concessionárias de carros novos e usados. Este último segmento tem destaque na Rua General Mário Tourinho, que concentra o comércio de automóveis, que vive um momento de retração no setor – mesmo com a baixa do IPI –, o que leva Paulo Bueno Netto, presidente da Associação de Moradores e Empresário do Bigorrilho e Campina do Siqueira (ABiCam), a acreditar que este seja o segmento que contará com maior aumento de vendas no fim do ano. Segundo Bueno Netto, as perspectivas do comércio são boas, apesar da cautela dos clientes: “a expectativa é positiva,

O bom atendimento é fundamental, principalmente com a chegada do Natal paulo bueno netto, ociação presidente da ass bigorrilho de moradores do ra e campina do siquei

48 _ Paulo Bueno Netto

_ Bairro Bigorrilho


no meu bairro tem

Promoções de Natal deixam lojistas dos bairros Fazendinha e CIC otimistas,com previsão de bom aumento nas vendas de final de ano

O quadro se mostra positivo para os bairros Fazendinha e Cidade Industrial. É o que indica Osvaldo Anderson Vasconcelos, presidente da Associação Comercial da Fazendinha e CIC-Norte (ACF) e conselheiro dos dois bairros no Comércio Vivo. “Em uma rápida pesquisa de amostragem, os lojistas demonstram confiança nas vendas para este final de ano”, diz Vasconcelos, completando que em conversa informal com doze deles, todos disseram esperar bons resultados nas vendas. Objetivando incrementar as vendas no Natal, a ACF promoveu a já tradicional “Mega Promoção Natal Premiado 2012”. No início de 2013 será sorteado um carro e mais quatro grandes prêmios para os clientes de Fazendinha e CIC. Além disso, haverá um concurso de decoração natalina na Rua Raul Pompéia, a principal da região. Cerca de 60 estabelecimentos participarão e haverá premiação para as melhores decorações em três categorias divididas de acordo com o porte das lojas. “Essas ações são realizadas para fomentar o comércio e ajudar nas vendas”, aponta Vasconcelos. Ainda segundo o Presidente da ACF, a imagem do estabelecimento e o atendimento por ele oferecido são fundamentais para atrair o cliente. Se estes dois fatores forem bem trabalhados e aliados à praticidade e comodidade das lojas de bairro e a preços competitivos, se cria um comércio de rua forte. A maior expectativa em aumento de vendas está nas lojas de informática, celulares, confecções, calçados e brinquedos, ainda de acordo com Vasconcelos. O número esperado é de um crescimento de 8% em relação a 2011, excluindo a inflação. Já a contratação de mão de obra temporária deve aumentar em 5%, se comparada ao ano passado.

ippuc

comércio otimista

_Parque do Fazendinha

Sorteio de carro e grandes prêmio s, além de concurso para d ec natalina: tudo p oração ara aquecer o comér cio osvaldo an derson vasc oncelos, presidente da associaç ão comercial da fazendin ha e CIC-no rte

49 _Osvaldo Anderson Vasconcelos


no meu bairro tem

promoções e incentivos aos clientes ippuc

Brindes, prêmios, promoções e aumento nos prazos de pagamento são alguns dos fatores que devem aquecer o comércio no Cajuru e região

_ Vista parcial do Bairro Cajuru

felipe rosa

Cajuru e região apostam no aquecimento das vendas de supermercados, roupas, eletroeletrônicos e construção civil eira, josé carlos de oliv ociação ass da e ent sid pre uru e região empresarial do caj

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_ José Carlos de Oliveira

A expectativa para o bairro do Cajuru e região segue as previsões positivas dos demais bairros. Segundo José Carlos de Oliveira, Presidente da Associação Empresarial do Cajuru e Região (AECAJ), deverá haver aquecimento nas vendas em todos os segmentos e nas lojas de todos os portes. Parte desse otimismo é baseado no trabalho realizado na região, com intuito de atrair o cliente e aumentar as vendas. “É importante oferecer bons produtos e serviços durante todo o ano, e atrativos especiais vinculados à época”, expõe Oliveira. Nestes atrativos estão incluídas promoções especiais, como preços menores e prazos maiores para pagamento, sorteios de prêmios, brindes para clientes que gastarem acima de um valor estipulado e oferta de café da manhã para os mesmos. Além disso, a participação no Natal Vivo, por meio de enfeites nas fachadas das lojas, também o objetivo de atrair mais compradores. Outra ação feita pela AECAJ foi o mix de incentivos que foram publicados nas edições de novembro e dezembro do jornal da própria Associação, bem como na Rádio Plena, em parceria com a mesma. Oliveira acredita no aquecimento de todos os setores do comércio, mas vê maior destaque neste fim de ano para mercados e supermercados, roupas, eletroeletrônicos e na construção civil, esta com pequenas reformas residenciais em sua maioria. Segundo ele, a contratação de mão de obra temporária deve ter um crescimento significativo também: “a projeção média entre empresários consultados é de um aumento de cerca de 10% em relação ao ano passado”, declara o Presidente da AECAJ.


no meu bairro tem

revitalização deve aquecer as vendas Brindes, prêmios, promoções e aumento nos prazos de pagamento são alguns dos fatores que devem aquecer o comércio no Cajuru e região

e Alto Boqueirão, as expectativas para o comércio no fim do ano são positivas. De acordo com Júlio Fagundes, conselheiro da região no Comércio Vivo, as obras realizadas na avenida Marechal Floriano Peixoto devem impactar no cenário. “As perspectivas são boas, tendo em vista a conclusão das obras de revitalização da Marechal Floriano em sua maior parte, principalmente no trecho onde há maior concentração de lojas” aponta Fagundes. Não houve nenhuma ação grupal para aumentar as vendas na região ou atrair o cliente, como promoções coletivas, ficando a cargo de cada comerciante decidir quais estratégias são mais adequadas para atrair os clientes. Pela grande diversidade no comércio da região, Fagundes não sugere nenhum segmento específico para ter maior aumento. Ele ainda acredita que a contratação de mão de obra temporária será semelhante à do final de 2011.

Cada comerciante vai fazer suas próprias promoções para atrair os clientes na região do Hauer e Boqueirão

_ Júlio Fagundes

júlio fagundes, iões hauer, conselheiro das reg ueirão no boqueirão e alto boq comércio vivo

_ Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Hauer ippuc

Como nas outras regiões, para Hauer, Boqueirão

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boa ideia

difícil escolha Elas ganharam os olhares da moda e muitas opções de cores, texturas e efeitos. Agora, elas são até nicho de mercado

Antigamente, as vermelhas eram o sinônimo de elegância e sofisticação. Depois, vieram as clarinhas, para as moças mais recatadas. Hoje, as unhas ganharam status de acessório e, com isso, receberam os holofotes de grandes marcas. A criatividade impera, e as opções são tantas, que as empresárias Maristela da Silva e Marisol de Freitas Vieira viram um nicho promissor de negócio para este novo momento das mãos brasileiras. Elas contam que a ideia surgiu da Maristela, que também é representante comercial, e sempre teve vontade de investir no ramo de cosméticos. “Em uma viagem que fiz no começo do ano para o Espírito Santo, tomei conhecimento da existência de uma esmalteria perto da cidade onde eu estava hospedada”, conta a empresária, que não chegou a visitar a loja, mas ficou pensando... Pensando... Pensando... E, quando voltou à Curitiba, já tinha todo o conceito na cabeça e estava decidida a implantar uma loja dessas aqui. >

_ Esmalteria Curitiba: impossível não se distrair entre as cores

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E foi assim que, em julho deste ano, com cerca de 120 mil Reais, as empresárias abriram a Esmalteria Curitiba, especializada em vendas de produtos no varejo. O negócio cresceu rápido e, hoje, já são duas lojas, uma no bairro Portão e outra em Pinhais, ambas abastecidas com produtos de vários tipos e valores, nacionais e importados. “Nosso diferencial é, sem dúvida, o atendimento, a boa experiência de compra, o conforto, o design da loja e a variedade”, diz Marisol..

A Esmalteria Curitiba está montando outra loja em Curitiba, uma em Maringá e negociando para abrir em Balneário Camboriú e São Paulo. O plano é ter uma rede de lojas e ser uma marca forte, inclusive vendendo on line

Cerca de 1.200 cores diferentes de esmaltes, com preços de R$ 1,90 a R$ 48,50. “Sempre estamos buscando novas marcas, coleções diferentes e, principalmente, lançamentos”, afirma Maristela, frisando que a mulher brasileira é muito exigente, e está sempre antenada no que está surgindo. Apesar do conceito de esmalteria ainda ser novo, as empresárias apostam na constante pesquisa e troca de informações e, para isso, investem no conhecimento das cinco funcionárias, de maneira que possam orientar as clientes. Aliás, falando em clientes, o perfil é muito variado das consumidoras, o que deixa a esmalteria sempre com ares de novidade. Mesmice nas unhas? Nunca mais!

DEMÉTRIO MARTINS

_VARIEDADE

_CORES DA MODA Segundo as empresárias, as vendas variam bastante de acordo com a estação, temperatura (sim), a moda e as eventualidades. “Por exemplo, se uma atriz da novela aparece com certo esmalte, automaticamente ele é muito procurado”, coloca Marisol, completando que, ultimamente, têm vendido mais esmaltes com efeito, que não são apenas a cor. “Um que está com tudo agora é o glitter hexagonal, que parece ter uns mini discos dentro, como se fossem paetês. Esmaltes com glitter comum e 3D também têm uma boa saída”, diz. Quanto às cores em si, sem dúvida o verão será do dourado, prateado, candy colors (tons pastéis e cores delicadas), cores neons, azuis, tons corais e muito brilho.

53 SERVIÇO

HTTP://ESMALTERIACURITIBA.COM.BR/

_AS PROPRIETÁRIAS MARISTELA DA SILVA E MARISOL DE FREITAS VIEIRA


comportamento

aberto

24 horas

Os prós, os contras e os cuidados de quem tem ou deseja abrir um negócio que não fecha nunca, e a opinião de quem já o tem

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_ Edson Sillas: “em termos gerais, o comércio 24 horas também converge para as questões custos, despesas, recursos e resultados”

Alimentação, entretenimento, serviços de taxis, saúde e urgências médicas, bem como loja de conveniência. Estes são os tipos de negócios 24 horas mais bem sucedidos, segundo Edson Sillas, professor de cursos de pósgraduação da FAE Centro Universitário, consultor credenciado pelo Sebrae-PR nas áreas de Planejamento Estratégico, Planejamento de Mercado, Diagnóstico e Desenvolvimento em Negócios e executivo da área de Marketing e Planejamento Mercadológico. Porém, antes de chegar ao tão almejado sucesso, Sillas afirma que é preciso percorrer um longo percurso, que envolve planejamento, recursos humanos, segurança e atendimento. Para ele, o primeiro cuidado a ser tomado é identificar se há uma demanda mínima de clientes para os produtos ou serviços que o empresário pretende comercializar no horário em questão; em seguida, verificar se a margem de contribuição dos produtos e serviços vendidos neste período permite assimilar os custos adicionais deste horário e, na pior das hipóteses, que seus resultados operacionais empatem com suas despesas em troca de imagem e posicionamento do negócio. “Em 3º lugar, estar preparado e possuir planos de contingência para lidar com questões de turn-over e de eventualidades (faltas não avisadas, entre outras) é fundamental, bem como planejar os resultados que se pretende, levando em consideração que, para negócios que também abrem no horário diurno, normalmente existe um valor adicional para posicionamento, fixação e fidelização da marca, tendo características próprias de mix de produtos procurados no período, de ticket-médio e de taxa de conversão de vendas”, ensina. >


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aberto 24 horas

r desafio “Nosso maio a equipe é manter umque preparada, padrão de mantenha o urante a qualidade d”. madrugada mes

_ Aqui vale a pena? De acordo com Sillas, toda praça que possui características de “vida noturna” mais desenvolvida – seja ela por possuir um potencial turístico ou de entretenimento mais intensa, devido a serviços noturnos mais desenvolvidos – já pressupõe a necessidade de se avaliar, de forma mais amiúde, o potencial para possuir operações varejistas de produtos ou serviços funcionando na modalidade 24h. “Especificamente para Curitiba, penso que a há demanda e potencial para algumas áreas. Por outro lado, vejo que operações com horário estendido já supririam o atual momento de maturidade e demanda de consumo da cidade e, em outras áreas de negócio, ainda podem ser utilizadas alternativas que não o funcionamento em 24h”, comenta Sillas. O professor e consultor cita quatro pontos negativos e quatro positivos de um negócio 24 horas, que podem ajudar – e muito! – na hora da decisão. Os positivos são: posiciona a marca como uma operação de porte e estruturada; passa para seu cliente a percepção de preocupação e valorização em atender plenamente a sua necessidade 24 horas ao dia; fideliza e propicia, em médio prazo, o “tombamento” de clientes não usuais para se transformarem em clientes usuais ao longo do dia. Já os pontos negativos de um comércio 24 horas, de acordo com Sillas, são: representa uma despesa operacional mais diferenciada – considerando-se que, via de regra, no varejo o custo da folha de pagamento é uma conta que possui um peso significativo –; dificuldades para seleção, recrutamento e treinamento de pessoal mais ajustado a ao horário e perfil de clientes; segurança e baixo fluxo de clientes. Mas tem gente que se arriscou e se deu bem! Como em qualquer negócio, planejamento e foco são as almas do sucesso.

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Rafael Danielewicz

“Em janeiro de 2008 assumi a loja da Fnac e, em outubro do mesmo ano, abri a unidade Batel. Como um espaço versátil, que atende muito bem tanto o momento das refeições quanto as tardes mais livres ou as madrugadas, o Fran’s Café é uma cafeteria aconchegante, e isso faz com que tenhamos um público bastante variado e diferenciado, que vai desde executivos e empresários, homens ou mulheres, entre as faixas de 30 a 50 anos, até um público mais jovem. Curitiba tem uma carência muito grande por estabelecimentos de qualidade que atendam 24 horas, sete dias da semana. Tanto que, depois de atender 24 horas por muito tempo, o Fran’s fez uma pausa há alguns meses, retornando agora justamente a pedidos do próprio público, que sentiu falta de contar com uma opção com gastronomia diferenciada e ambiente aconchegante nas madrugadas. Nosso maior desafio é manter uma equipe preparada e completa, que mantenha o padrão de qualidade no atendimento ao cliente durante toda madrugada.”

_Marcelo Woellner Pereira Sócio-proprietário do Babilônia

“Iniciamos o negócio 24 horas em 2003, de forma pioneira, no bairro Batel. Tendo como público-alvo as A e B, residentes e turistas curitibanos, acabamos por nos transformar numa referência, não apenas por sermos 24 horas, mas por recebermos um público de todas as idades e apresentar grande diversidade gastronômica. Os horários mais movimentados são das 12h às 15h e das 19h às 24h durante a semana. Nas sextas, sábados e domingos o movimento se acentua também na madrugada, e avança até o café da manhã. Curitiba ainda está longe de ser uma capital cosmopolita como São Paulo que não para e tem vida quase que normal mesmo durante as madrugadas, e prova disso foi o fechamento de outros restaurantes ou comércios que não conseguiram permanecer abertos. Acreditamos que não tem público suficiente na madrugada que justifique uma oferta grande de serviços 24 horas.”

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paulo cruz

na estante

O que estou lendo? “Estou lendo Microtendências, que explica a impressionante influência silenciosa de 75 pequenas tendências que estão transformando o mundo e a natureza da sociedade. A obra nos faz interpretar microtendências como: Picassos chineses, tatuados chiques, novas religiões, indecisos no comando, geeks sociais, casais solteiros e mais outras 69. A obra revela como este conceito está modificando as pessoas, empresas, as campanhas políticas, o nosso dia a dia e as grandes inovações de mercado. Uma leitura rica em conhecimentos úteis para um ótimo aperfeiçoamento profissional e pessoal”. microtendências Autor: Mark J. Penn Editora: bestseller

Paulo Cruz Diretor de Relações Corporativas da FAE Centro Universitário

Reinvente sua Empresa Este livro se destina a quem está procurando dicas para aumentar a eficiência, trabalhar de forma mais inteligente e alcançar o sucesso. É indicado ainda para quem está preso a um emprego, mas sempre sonhou em realizar algo próprio. Os autores criticam os workaholics, as ideias tradicionais sobre promoção e acreditam que as empresas devem criar poucas coisas muito boas, em vez de várias razoáveis.

Como conquistar, fidelizar e recuperar clientes A proposta é abordar o tema gestão do relacionamento com o cliente de uma forma completa, porém, menos técnica e menos cansativa, levando os conceitos sempre para um aspecto mais prático, mais próximo do dia a dia das empresas e numa leitura clara, fácil e didática. Para facilitar ainda mais, os assuntos foram divididos em três pilares fundamentais: entender, preparar e agir.

Segredos da mente milionária Se suas finanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de você refletir sobre o que T. Harv Eker chama de ‘o seu modelo de dinheiro’. Neste livro, ele mostra como substituir uma mentalidade destrutiva - que você talvez nem perceba que tem - pelos ‘arquivos de riqueza’, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas.

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gastronomia

por Vindouro Vinhos e Bistrô rendimento 12 porções Tempo de preparo 12 porções dificuldade fácil

OSTRAS GRATINADAS A combinação do melhor da cozinha contemporânea internacional com os mais envolventes vinhos agradam os paladares mais exigentes. Este é o Vindouro Vinhos e Bistrô, um ambiente aconchegante e elegante, onde você pode saborear as delícias do chef, que mistura sabores e técnicas para criar uma gastronomia única e sofisticada. Bom apetite!

_modo de preparo Leve ao fogo uma panela pequena com a cebola, o vinagre e o vinho. Reduza até sobrar 1/3 do líquido inicial. Passe a redução por peneira e coloque de volta na panela. Coloque a panela em banho-maria e, sempre mexendo com uma colher de pau ou batedor de arame, vá incorporando os pedaços de manteiga aos poucos, até obter um molho emulsionado. Tempere com sal e pimenta.

_ BEURRE BLANC ingredientes 1 cebola picada 150ml de vinho branco 150ml de vinagre de vinho branco 125g de manteiga gelada, em pedacinhos Sal e pimenta-do-reino

_modo de servir Sob uma camada de sal grosso, sem acompanhamentos.

Harmonização champagne ou espumante brut

Serviço Vindouro Vinhos e Bistrô Rua Guarda-mor Lustosa, 129 (41) 3027-0700

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crônica

O Eco da vida

autor desconhecido

Um pequeno garoto e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente, o garoto cai, se machuca e grita: - Aai!!! Para sua surpresa, escuta a voz se repetir, em algum lugar da montanha: - Aai!!! Curioso, pergunta: - Quem é você? Recebe como resposta: - Quem é você? Contrariado, grita: - Seu covarde!!! Escuta como resposta: - Seu covarde!!! Olha para o pai e pergunta, aflito: - O que é isso? O pai sorri e fala: - Meu filho, preste atenção... Então, o pai grita em direção à montanha: - Eu admiro você!

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A voz responde: - Eu admiro você! De novo, o homem grita: - Você é um campeão! A voz responde: - Você é um campeão! O garoto fica espantado, sem entender nada. Então, o pai explica: - As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade isso é a VIDA. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz. Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você quer mais responsabilidade da sua equipe, desenvolva a sua responsabilidade. Se você quer mais tolerância das pessoas, seja mais tolerante. Se você quer mais alegria no mundo, seja mais alegre. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela. Sua vida é consequência de você mesmo!




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