Apostila Software Livre

Page 1

Tutor: Anderson M. Coord. de Mídia Pontão Ação Cultural em Rede

Cuiabá/MT Brasil 2010


Política do Livre. Porque usar!? Muitas pessoas se perguntam diariamente, porque usar esse tal de software livre, porque usar uma coisa que é de graça, porque usar alguma que é defendido pelo governo, será que é campanha política, ahh já sei é porque esse tal de software livre não presta. Claro existe vários questionamentos, varias questão que envolve o SL, desde projetos, comunidades, passando por grupos, coletivos e alguns descoletivos. Mas a grande questão é por que usar o SL. Para que ser livre se podemos continuar prisioneiros de grandes empresas e das suas ilusões, porque se preocupar em fazer, criar e compartilhar algo que por direito é nosso, se é bem mais fácil tratar tudo isso como campanha política. Claro que de certa forma acaba sendo uma, mas uma campanha que por direito é nossa, e luta contra grandes empresas que ganham dinheiro as nossas custas e a cada dia que se passa, o que ganhamos em troca!? E por isso mesmo pensando em cada um desses pontos que nasce o mais crescente movimento de retomada de direitos e princípios legais a informação. O movimento Software Livre que nos mostra que por lei somos piratas, pois estamos aqui para devolver a sociedade àquilo que por direito é de todos, a informação bem universal que a cada dia é roubado de forma silenciosa de todos nós, por empresas que se apropriam de algo que não as pertence e transformam isso em lucro, mas nem mesmo nos dá o direito de dizer o que queremos ou o que não queremos consumir. Como uma vez o filosofo disse! “Nada se cria tudo se copia”, então seriam eles ladrões de um direito que por lei nem mesmo nos pertence. De quem é o direito a informação se nem mesmo fora eles os criadores.


Política do Livre. Aonde usar!?

E com isso adentramos o meio cultural onde pensamos novamente porque usar e como usar a política do Software Livre dentro da Cultura o que realmente isso tem a ver com o que pensamos em fazer como pontos de Cultura. Assim como a informação é um direito universal a cultura também é, e como repassar-la se não com ferramentas que nós proporcionam o direito de compartilhar e contribuir com sua evolução. Como seria ensinar ou simplesmente tentar repassar informação usando ferramentas que geralmente custam R$800,00 reais para pessoas que buscam nosso ponto de cultura afim de aprender algo para mais tarde retirar da li seu sustento, seria a mesma coisa que lhes dizer você não pode fazer isso mas eu vou lhe mostrar mesmo assim. E é exatamente nesse ponto que novamente o SL se preocupa, pois dentro da sua filosofia além que pensar em desenvolver ferramentas a filosofia também nos ensina a nos preocuparmos com o fato de que a pessoa que não possui condições de pagar também pode usar tecnologia, e nesse ponto que entram os projetos de inclusão digital, que traz junto com sigo além da parte tecnologia a parte social e faz a seguinte provocação: -Somente os que têm condições financeiras poderão ter acesso a tecnologia!? E o Software Livre diz: Não, aquele sem condições tem o mesmo direito que aqueles que têm condições, pois todos são cidadãos. E pensando nisso que movimentos sociais e de software livres se unem em pro da reapropriação tecnológica de todos. Onde Cultura, Sociedade e Tecnologia se unem em uma só questão a quebra dos pilares da exploração tecnológica.


Provocações a Sociedade

Os desenvolvedores de software na década de 70 freqüentemente compartilhavam seus programas de uma maneira similar aos princípios do software livre. No final da mesma década, as empresas começaram a impor restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software. Em 1983, Richard Stallman iniciou o projeto GNU, e em outubro de 1985 fundou a Free Software Foundation (FSF). Stallman introduziu os conceitos de software livre e copyleft, os quais foram especificamente desenvolvidos para garantir que a liberdade dos usuários fosse preservada.


Ideologia: As diferenças entre Software Livre e Código Aberto A liberdade é valiosa não só do ponto de vista técnico, mas também sob a ótica da moral e ética. É neste ponto de vista é que o movimento de software livre (encabeçado pela FSF) se distingue do movimento de código aberto (encabeçado pela OSI), que enfatiza a superioridade técnica e lucro dentro de mercado. A discordância básica dos movimentos está no discurso. Enquanto o foco do movimento encabeçado pela FSF chama a atenção para valores morais, éticos, direitos e liberdade, o movimento encabeçado pela OSI defende um discurso mais maleável fazendo assim a política da boa vizinhança junto às empresas. O movimento Código Aberto não proíbe o desenvolvimento de tecnologia proprietária, já o movimento Software Livre condena qualquer proximidade com tecnologia proprietária. Mais ambas se formaram através das 4 liberdades do SL, sendo que a OSI aceita a proximidade com empresa que possuem tecnologia proprietária. Além de softwares o movimento da FSF defende a questão das documentações livres chamadas de (Free Content), Para o Movimento do software livre, que acima de tudo é um movimento social, não é ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível para a sociedade e assim fazer com ela evolua de forma retilínea. Já o movimento pelo Código Aberto, que é um movimento mais voltado ao mercado, visa o lucro das empresas através de tecnologia livre e não se preocupa com a parte filosófica da mesma forma que o movimento Software Livre se preocupa.


Lista de Programas Sistemas operacionais: GNU/Hurd, GNU/Linux, BSDs. Ferramentas de desenvolvimento: Compilador C: GCC. Compilador Pascal: Free Pascal. Debugger GDB. Biblioteca padrão da linguagem: C. Editor de texto avançado: Emacs. Desenvolvimento em Flash e ActionScript: SWFTools Plataforma de desenvolvimento: Eclipse (programação em Java e PHP) e NetBeans (Programação em C, C++, Java, Python, UML e outras). Linguagens de programação: Python,Java, Perl, PHP, Lua, Ruby, Gambas e Tcl. Servidores: Servidor de nomes: BIND. Agente de transporte de mensagens (e-mail):Postfix sendmail. Servidor web: Apache. Servidor de arquivos: Samba. Servidor e cliente de email: Evolution. Servidor de aplicações: Zope e Apache Tomcat. Bancos de dados relacionais: MySQL, Postgres. Programas de interação gráfica: GNOME, KDE e Xorg. Aplicativos: Navegadores Web: Firefox,Konqueror. Pacote de escritório: OpenOffice.org. Processadores de texto: OpenOffice.org Writer, KWord e AbiWord.


Editor de apresentação multimédia: OpenOffice.org Impress e KPresenter Planilha eletrônica: OpenOffice.org Calc, KSpread e GNumeric Sistema de gerenciamento de banco de dados: OpenOffice.org Base, Glom e Kexi CAD, (computer aided design) QCad. Desenho vetorial: Inkscape, Sodipodi e OpenOffice.org Draw. Editoração eletrônica: Scribus e OpenOffice.org Draw. Editor de imagens: Gimp. Editor web: Aptana. EaD, Educação a distância: Moodle Gerenciador de Conteúdo (CMS): Opencms, Drupal, Plone, WordPress (CMS muito usado em blogs)e Joomla. Modelagem Tridimensional Blender3d, Wings3d Renderização (imagem estática): Yafray, POV-Ray,LuxRender. Acessibilidade: Virtual Magnifying Glass. Edição de áudio: Audacity, Ardour Edição de partituras e sequenciamento MIDI: Rosegarden Publicação na Internet: SPIP Players multimédia: VLC e Mplayer. Sistema matemático : Scilabe Maxima. Sistemas de editoração: TeX, LaTeX e MiKTeX Sistema wiki: MediaWiki (sistema de wiki da Wikipedia). Telefonia: Asterisk. Composição de video : Cinelerra, Kdenlive, Kino Educacional: Gcompris [multidisciplinar], Tuxpaint, Tuxmath.


Licenças •Copyhight - Licença usada por todos os produtos protegidos por uma patente, ou seja, todos os produtos com fins lucrativos

utilizam este simbolo. Umas das principais marcas registradas destas empresas é o ato de processar pessoas fisicas judicialmente quandos estas se utilizam de seus produtos sem autorização. Microsoft utiliza-se desta licença para contribuir em seus lucros financeiros.

•Creative Commons – Licença usada por produtos, pessoas, grupos , coletivos que desejam fazer sua ideia, produto ou

filosofia ser vista, consumida e que cresça de forma coletiva. Os produtos que adotam esta licença podem ser copiados, reproduzidos, desde que não haja pretençao de obter-se lucro e que o nome de seu criador seja divulgado. Exemplo de empresa que se utiliza desta licença ( Wikipedia ) que conta com colaborações a seus artigos diariamente. Com isso hoje a Wikipedia é a maior enciclopedia virtual do mundo. Assim como Overmundo também utiliza-se desta licença.

•Copyleft - Licença utilizada por alguns grupos afim de propagar o conhecimento os produtos que adotam esta licença ao fazer

isto diclara que esta abrindo mão que qualquer lucro que sua obra poderá gerar, sendo assim qualquer pode copiar, reproduzir ou vender sua obrar e tomar os lucros para sí, pois o criador já declara não se interessar pelos lucros e sim na sua propragação junto a sociedade. Como o simbolo mesmo demonstra é contrario de Copyright que visa o lucro.


Software Livre e Copyleft Licenças como a GPL contêm o conceito adicional, do Copyleft. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos. Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio. Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença de software que proibia qualquer uso comercial. Isso foi mudado de imediato para a GNU General Public License. Esta licença permite a distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux mas requer que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código fonte. Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o núcleo permitirem que o seu código seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as contribuições de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o núcleo como um todo esteja sob a versão 2 exclusivamente, não sendo de prever a adoção da nova GPLv3. Acima| GNU – símbolo da licença livre Linux.


Linux é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operacional que utilize o núcleo Linux. Desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença. Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, hoje ele passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, a Sun Microsystems, a Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Google e a Canonical. Escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Usenet iniciou o seu desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo seu interesse no Minix, Limitou-se a criar, nas suas próprias palavras. O nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome ao diretório FTP onde o núcleo Linux estava inicialmente disponível. (Linus inicialmente tinha dado ao sistema o nome de "Freax") No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizadas somente linhas de comando como era feito no MS-DOS. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições também chamadas de versões para o Linux o que torna o trabalho muito mais fácil para usuários comuns. Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje um dos núcleos de sistemas operacionais mais portáveis, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe). Os esforços de Linus foram também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade nada mais é do que a facilidade que um sistema tem em aceitar e processar funções externas, e assim tornar o trabalho muito mais ágil e seguro. O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de pulso, chegando a centros multimídia.


Quando Linus Torvalds liberou o Linux, na sua versão 0.01, já havia suporte ao disco rígido, tela, teclado e portas seriais, o sistema de arquivos adotava o mesmo layout do Minix (embora não houvesse código do Minix no Linux). O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem funcionalidade ao seu sistema, compilá-los e configurá-los. Talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi neste ambiente que surgiu a MCC Interim Linux, do Manchester Computer Center, a primeira distribuição Linux, desenvolvida por Owen Le Blanc da Universidade de Manchester, capaz de ser instalada independentemente em um computador. Foi uma primeira tentativa de facilitar a instalação do Linux. No começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e acesso aos dispositivos do computador. O núcleo de um sistema é responsável por operações, como o gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no computador e é uma parte essencial de qualquer sistema operacional utilizável, contudo para um sistema operacional adquirir funcionalidade são necessários também vários outros aplicativos que determinam funções específicas que aquele sistema será capaz de desenvolver, os aplicativos existentes em um sistema operacional com a única exceção do núcleo são determinados pelo usuário do computador, como por exemplo: interpretadores de comandos, gerenciadores de janelas, que oferecem respectivamente uma interface para o usuário do computador, CLI ou GUI, e outros aplicativos como editores de texto, editores de imagem, tocadores de som, e, mas não necessariamente, compiladores. A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitários e tipicamente usam XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade do sistemas de janelas X de interface gráfica, assim como também oferecem ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU. No momento do desenvolvimento do Linux, vários aplicativos já vinham sendo reunidos pelo Projeto GNU da Free Software Foundation (‘Fundação Software Livre’), que embarcara em um subprojeto que ainda continua para obter um núcleo, o GNU Hurd. Porém devido a várias complicações no projeto GNU e a demora em desenvolver o Hurd, Stallman acabou adotando o núcleo Linux como base para distribuir os programas do projeto GNU , não obstante diversas pessoas e instituições tiveram a mesma idéia e assim várias distribuições surgiram usando como base o núcleo desenvolvido por Linus.


As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados. No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores, outras precisam de DVD. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira. ArchLinux, Debian, Fedora, Mandriva, Mint, Opensuse, PCLinuxOS, Puppy, Sabayon, Slackware e Ubuntu são algumas das distribuições mais utilizadas atualmente, listadas aqui por ordem alfabética.

Distribuições Linux

Atualmente, o Linux ou GNU/Linux é uma coleção de software livre (e por vezes não-livres) criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o núcleo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva) e a Canonical (desenvolvedora do Ubuntu Linux), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso elem do Slackware distribuído por Patrick Volkerding.


Ubuntu Ubuntu é uma distribuições livres mais populares existente no mercado, criada sob o núcleo GNU/Linux, o Ubuntu é baseado no Debian é hoje mantido e desenvolvido pela Canonical Ltd. Em 8 de julho de 2005, Mark Shuttleworth e a Canonical Ltd anunciaram a criação da Fundação Ubuntu e providenciaram um suporte inicial de dez milhões de dólares. A finalidade da fundação é garantir apoio e desenvolvimento a todas as versões posteriores à 5.10 Atualmente cabe a Canonical administrar este sistema. O nome "Ubuntu“ [u'buntu] deriva do conceito sul africano de mesmo nome , diretamente traduzido como "humanidade com os outros" ou "sou o que sou pelo que nós somos". Também chamado "Ubuntu Linux", mas oficialmente a Canonical, usa apenas o nome "Ubuntu", uma vez que o sistema ao ser portado para outros núcleo livres para além do Linux recebe outros nomes também chamadas de distros (por exemplo, o Ubuntu implementado sobre o OpenSolaris recebe o nome de "Nexenta") - ao contrário do Debian, por exemplo, sempre terá o mesmo nome.

Além do Ubuntu, algumas versões derivadas do Ubuntu são oficialmente reconhecidas: Kubuntu, versão do Ubuntu que utiliza o ambiente gráfico KDE. Xubuntu, Ubuntu para computadores menos potentes, utilizando o ambiente gráfico Xfce. Lubuntu, Ubuntu com interface gráfica LXDE voltada para computadores antigos e/ou pouco potentes. Gobuntu, Ubuntu somente com software livre, utilizando o ambiente gráfico GNOME. Fluxbuntu, Ubuntu somente com software livre, utilizando o ambiente gráfico FluxBox. Ubuntu Studio, para edição e criação de conteúdos multimédia. Edubuntu, Ubuntu desenvolvido para o uso em escolas.

O Ubuntu diferencia-se do Debian por ser lançado semestralmente, por disponibilizar suporte técnico nos dezoito meses seguintes ao lançamento de cada versão (em inglês) e pela filosofia em torno de sua concepção. A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema operacional que qualquer pessoa possa utilizar sem dificuldades, independentemente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. O sistema deve ser constituído totalmente de software gratuito e livre, além de isenta de qualquer taxa. Atualmente uma organização cuida para que cópias sejam remetidas em CDs para todo o mundo sem custos. A Comunidade Ubuntu ajuda-se mutuamente, não havendo distinção de novatos ou veteranos; a informação são compartilhada para que se possa ajudar quem quer que seja, independentemente do nível de dificuldade. Os fãs do Ubuntu são conhecidos como ubuntistas, ubunteiros ou ubunteros. O Ubuntu está em primeiro lugar no Distrowatch , página especializada em catalogar o desempenho e uso dos muitos sistemas operativos com núcleo Linux.


A forma mais pratica e rápida de se fazer o download na internet é utilizando o próprio Google usando o termo ubuntu download para se localizar os sites que contenham o software disponível para download. Por padrão o primeiro link mostrado é o do site da comunidade do Ubuntu no Brasil. Ubuntu Brasil

Dentro dos site você será direcionado diretamente para a seção relacionada ao download do programa, onde lhe mostrará duas opções. (Como mostrado ao lado). Na primeira opção você faz o download via torrent. Na segunda é de forma direta, esta é a mais comum e mais simples, pois ao clicarmos no link o sistema lhe mostra a opção Salvar Como ou Abrir, clique em salvar como para baixar o programa no ser computador e mais tarde gravar o mesmo em um CD ou DVD


Preparando para Instalar o sistema.

Após ter salvo o arquivo em seu computador, agora é só utilizar um programa para poder queimar (gravar) o CD/DVD com o seu arquivo ISO, pois somente com este tipo de o arquivo (ISO é a extensão padrão para sistemas operacionais),é que o seu sistema poderá fazer o que chamamos de boot onde o sistema reconhece o arquivo localizado no disco para poder rodar as bibliotecas e carregar o sistema. Mas para que isso possa acontecer o seu computador tem que estar configurado para rodar o boot primeiramente pelo drive de CD/DVD. Abaixo temos a seqüência exata para que o boot seja realizado pelo CD/DVD: 1º Boot pelo CD/DVD 2º Boot pela HD 2º Boot pelo Floppy ou Desativado Sendo assim quando inserido uma mídia no drive de CD/DVD contendo um arquivo ISO o sistema entende que ali está localizado um novo sistema operacional que carrega primeiramente ele, para somente depois localizar a sua HD, caso não esteja gravado nenhum arquivo ISO na sua mídia, ele pula para a segunda opção que é a HD. Por tal motivo indicamos que após a instalação de um sistema e que o mesmo esteja funcionando normalmente, mude-se a seqüência do boot no setup da maquina.


Preparando para instalar

Selecione o idioma que o sistema irá Exibir durante a instalação.

Selecione a opção que deseja iniciar • Na primeira linha você poderá usar o sistema na forma LIVE onde o software não estará instalado ele funciona somente enquanto o cd esta na maquina. • Para instalar definitivamente o sistema em sua maquina a segunda opção deverá ser selecionada


Primeiro Passo: Local e idioma

Selecione neste ponto o local onde você se encontra. Pais | Cidade. Após isso clique em avançar para prosseguir

Selecione neste ponto o idioma de sua escolha. Após isso clique em avançar para prosseguir


Segundo Passo: Particionando o disco HD Este ponto sem duvidas é o mais importante, assim como o fundamental para o funcionamento do seu sistema. Nesta tela você dirá ao sistema como devera ser instalado o seu software, podendo ele ocupar totalmente a sua HD como também ser particionado para mais de um diretório de arquivos, onde ficaram seus arquivos assim como o próprio sistema: Instalar lado a lado: Ao escolher esta opção você estará informando ao sistema que existe mais de um sistema operacional dentro de sua HD podendo ela ter mais de um sistema funcionando juntos. Ex. Windows e Linux | Linux e Mac | Linux e Linux Server Apagar e usar o disco inteiro: O sistema operacional assim como todas as outras pastas de arquivos existente anteriormente instalados na sua HD serão deletados e no lugar ficara somente o Linux que estamos instalando. Neste Caso ao se escolher esta opção não há mais como reverter e nem mesmo recuperar nada. Especificar particionamento manual: A forma de particionar (dividir) os arquivos existentes na sua HD serão escolhidas de forma manual podendo se manter os arquivos antigos sem perder ou danos.


Segundo Passo: Particionando Manual da HD (avançado) O particionamento manual é muito indicado a estações com um grande fluxo de armazenamento de dados e que precisam constantemente serem atualizadas, devido a opção de instalar, atualizar novas versões do Linux, isto evita que arquivos importantes sejam perdidos ou danificados em caso de um erro humano, ou até mesmo do próprio sistema causados em alguns casos por bug’s , muito comuns em sistemas operacionais. Isto pode ser feito graças ao gerenciador de partições do Linux o Gparted que por padrão já vem junto com os pacotes do Linux. Tudo é muito simples de se usar basta que cliquemos em uma das linhas e assim podemos escolher entre as opções existente. Os arquivos são alocados dentro de uma tabela da seguinte forma: Toda partição tem como padrão o nome de SDA onde a HD principal é tida como SDA0 e assim conseqüentemente elas são alocadas no sistema. Para criar uma nova partição dentro do sistema é preciso clicar na linha que corresponde a mesma e clicar em adicionar .


Editando as partições da HD (avançado) Para modificar as partição existente dentro do sistema é preciso clicar na linha que corresponde a mesma e selecionar uma das opções abaixo: ( como mostra a o lado ) . Quando editamos uma partição podemos também editar parâmetros como por exemplo: ma Tipo de Arquivo que ela usará dentro do sistema onde o mais indicado é raizer FX Ponto de montagem: podendo ele ser / = indicado para a raiz dos sistema /home = onde estarão localizados os arquivos dos usuários, ao utilizarmos esta forma de arquivo evitamos que em caso de formatação da maquina os arquivos sejam perdidos. /tmp = usada para arquivos temporários geralmente downloads, e alguns processos utilizam este ponto de montagem. Swap = utilizado como memória virtual do sistema evitando sobre carga dos outros processos. Ao final das alterações clique em avançar


Finalizando as Configurações Após inserir todos os dados necessários o sistema iniciará a instalação do seu novo sistema operacional. A partir deste momento a instalação prosseguirá por mais ou menos 40min. Dependendo das configurações da sua maquina . Nesta tela será apresentada as informações que você inseriu durante a instalação, tais como nome da maquina, nome de usuário, senha, partições usadas pelo sistema. Caso esteja tudo conforme o informado por você clique em INSTALAR e aguarde.


Areá de trabalho do UBUNTO

Após a instalação se tudo ocorrer da forma correta esta será a tela de trabalho do sistema operacional Linux – Ubuntu.


Venda de

Software

Livre

As licenças de software livre permitem que eles sejam vendidos, mas estes em sua grande maioria estão disponíveis gratuitamente. Uma vez que o comprador do software livre tem direito às quatro liberdades listadas, ele poderia redistribuir este software gratuitamente ou mediante remuneração. As versões pagas geralmente são acompanhadas de algum tipo de serviço adicional, como direito a suporte técnico por determinado período e manuais, por exemplo. Muitas vezes comprar o software é mais vantajoso para o cliente final que não tem muita experiência em programação, poupando tempo.

Você só pode vender o que lhe pertence!? Mas porque vender se podemos compartilhar


Referencias Webograficas

Google Imagens: Wikipédia: Ubuntu Brasil Linux Brasil



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.