Edição 238

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13 de dezembro de 2011 • ANo XXI • N.º 238 • QUINzeNAL GrATUITo dIreTor cAmILo soLdAdo • edITores-eXecUTIVos INês AmAdo dA sILVA e João GAspAr

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“Monstro Meu” pelo CITAC 14 a 19 dezembro

JorNAL UNIVersITárIo de coImbrA

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Grande reportaGem: Só reSta a memória ao alentejo Os levantados do chão. José saramago assim os apelidou, quando fez desse povo as palavras que contaram o caminho contra a miséria. esses mesmos fomos visitar, no alto alentejo, onde da pobreza e do esforço vimos mais do que de gente erguida. Pág. 11 a 14

JOÃO PAULO BARBOSA DE MELO “Gastaremos grande parte dos recursos no apoio social, porque as pessoas estão a passar dificuldades” Barbosa de Melo completa, este mês, um ano na presidência da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). A sua tomada de posse foi atípica - sucedeu a Carlos Encarnação quando este se demitiu. Em jeito de balanço, o presidente considera o ano que passou um período de aposta na continuidade dos projetos já anunciados. A nível

de iniciativas futuras, e devido à atual conjuntura económico-financeira do país, Barbosa de Melo considera que “não é hora” de novos investimentos. Ainda assim, o presidente da CMC ressalva a necessidade de a câmara investir grande parte dos recursos na ação social. Págs. 2 e 3

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TecnOcracia

Dirigentes definem ações concertadas

Ressurgir da técnica Uma aliança secreta como possível solução na África Austral

No último Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA), no passado dia 9, foi aprovada por unanimidade, uma moção intitulada de “Natal Negro no Ensino Superior” que define um leque de ações a desenvolver pelo movimento associativo ainda antes do final de 2011. As ações estão agendadas para os dias 20, 21 e 22 deste mês e são uma forma de contestar os atrasos no processo de atribuição de bolsas de ação social escolar, mas também a insuficiência do regulamento de atribuição de bolsas. Os protestes têm como objetivo pressionar o Ministério da Educação e Ciência no que concerne a estes assuntos.

As cadeiras do poder executivo estão a ser ocupadas por personalidades que tentam mediar a ocorrência da atualidade conjetural de crise. “Indivíduos de formação essencialmente técnica”, estes, empreendem de forma resoluta a decisão do imperativo de ajuda financeira europeia. Perspetivar a técnica a par e passo com a política é o paradigma que estes governos enfrentam. A preservação do debate público em confronto com a crescente racionalidade tecnicista anuncia-se primordial aquando da interposição da técnica na humanização do estado social. Aplicar a austeridade é premente. A tecnocracia pode surgir como solução.

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acOrdO alcOra

Na década de 70, é assinado por Marcelo Caetano um acordo secreto com a África do Sul e a Rodésia (atual Zimbabué), onde constava quem e que interesses estariam verdadeiramente por detrás da política colonial portuguesa. A multirracialidade e a pluricontinentalidade defendidas por Portugal são embaraçadas pela aliança com o apartheid. O documento, agora finalmente divulgado, foi o tema de discussão levado à Conferência Alcora – Novas Perspetivas da Guerra Colonial. Pág. 17

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acabra.net


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