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NOVO MUNDO
Depois de vários anos ligado ao setor automóvel, também como jornalista, quis o destino, mas também o desejo de abraçar novos desafios (foram muitos anos e, também nos temas tratados, a rotina cansa…), que o passo seguinte no meu percurso profissional me levasse para o setor dos tratores e da maquinaria agrícola e industrial; e, logo, pela porta de uma publicação com o prestígio (reconhecido) da revista abolsamia, como Chefe de Redação.
Apesar do interesse e conhecimento que já possuía relativamente à área agrícola, também por razões familiares, a verdade é que tem sido um autêntico prazer “colocar as mãos na terra” de uma área que não deixa de ter as suas especificidades e encantos. E que, não menos curioso, não deixa de ter semelhanças

Francisco Cruz
MAIS DO QUE NOS SUBSÍDIOS, O FUTURO PODE ESTAR NO FINANCIAMENTO
substanciais com a área que deixei. Falo, mais especificamente, do mercado nacional de tratores e da forma, difícil, como começou o ano de 2025, com quedas acentuadas na venda de novas máquinas. Realidade plasmada, de resto, nos números de matrículas novas registadas pelo IMT e posteriormente reunidas pela ACAP, as quais revelam, de janeiro a abril, uma queda de mais de 35%, face ao período homólogo de 2024. Deixando, igualmente, no ar a ideia de que, mesmo num setor de importância ainda maior que o automóvel, como é o caso do agrícola, os efeitos da tempestade despoletada pela pandemia de COVID-19 teimam em não desaparecer por completo. Quanto às razões para este início difícil, posso dizer que, bastou-me a presença numa feira como a AGRO 2025, mais a participação nalguns eventos de marca, para perceber que, mesmo com o nível de tecnologia, digitalização e inovação que o setor hoje em dia apresenta, há ainda vícios antigos que, embora conhecidos e reconhecidos, teimam em não desaparecer - é o caso da chamada (por todos) “subsidiode-
pendência”, criada com os quadros nacionais e europeus de apoio à aquisição de máquinas agrícolas. E que, neste ano de 2025, terá já levado a que negócios apalavrados ou até mesmo fechados na negociação, acabassem por desfazer-se no éter, apenas e só porque o Governo português não abriu “o período de caça ao subsídio”. Porque, tal como nos automóveis, também nos tratores e maquinaria agrícola os apoios governamentais à aquisição terão de ser sempre vistos como soluções de excepção e não a regra, a revista abolsamia decidiu passar das palavras aos atos e desbravar novos caminhos, no que ao financiamento diz respeito. Mais precisamente, respondendo a um desafio do Millennium bcp para, na mais importante feira agrícola realizada no sul de Portugal, a Ovibeja, organizar uma conferência subordinada ao tema “Aquisição de Máquinas Agrícolas: O Desafio do Financiamento”. Cujas conclusões, que lhe revelamos nesta edição da sua revista, abrirão, não tenho dúvidas, novos caminhos tendentes a tornar a Agricultura em Portugal mais capaz, mais forte, mais profissional.
Lutemos todos por isso!...
Por Francisco Cruz Chefe de Redação














Sumário
MERCADOS
8 Matrículas de tratores e reboques de janeiro a abril
12 Barómetro da Assoc. Europeia de Maquinaria Agrícola (CEMA)
14 Vendas de tratores na Europa em 2024
18 A visão dos representantes das marcas
ESPECIAL
FINANCIAMENTO
20 “Aquisição de máquinas agrícolas: o desafio do financiamento”, um evento abolsamia | Millenium
EVENTOS
36 Dia de portas abertas da Auto Alvaladense
38 Massey Ferguson eXperience
PRODUTO
42 Novidades na gama Case IH Magnum
ENTREVISTA
44 Carlos Esteves, CEO da CYR
20

ESPECIAL FEIRAS
46 AGRO BRAGA 2025
47 Visão Agrícola
50 OVIBEJA 2025
41ª edição da Ovibeja
51 AGRO 121
52 Irmãos Luzias
54 Maquicorredora
EMPRESA EM FOCO
56 JL Empilhadores reforça setor das peças
58 Tractorminho festeja 45 anos de existência
“Aquisição de máquinas agrícolas: o desafio do financiamento” Mesa Redonda abolsamia | Millennium bcp


PRODUTO EM FOCO
60 Case IH Farmall C chega ao mercado nacional
66 10 Maschio Gaspardo entregues de uma só vez
70 Unifeed ZAGO em campo
TEMA DE CAPA
74 Pulverizador autónomo GUSS
36 Auto Alvaladense: Dia de portas abertas


TRACTOR OF THE YEAR® 2025
78 Fendt e107 Vario - Trator com zero emissões, baixo ruído e acrescida eficiência
FLORESTA
86 Komatsu lança nova cabeça de corte C93 MY2025
86 Formação para operadores florestais com apoio da Biond e da Moviter
88 Convenção ANEFA
DIA DE FOLGA
90 Tractor Power Race reúne 76 concorrentes e 5 mil espectadores
94 REGIÕES

FICHA TÉCNICA
Catarina Gusmão Diretora
DIRETORA Catarina Gusmão catarinagusmao@abolsamia.pt
SUBGERENTE
Luís Seatra luis.seatra@abolsamia.pt
CHEFE DE REDAÇÃO
Francisco Cruz redacao@abolsamia.pt
REDAÇÃO
Rui Reis - ruireis@abolsamia.pt
João Sobral - joaosobral@abolsamia.pt
ASSISTENTE COMERCIAL E COMUNICAÇÃO
Cristina Sousa contabilidade@abolsamia.pt
PUBLICIDADE
Catarina Gusmão T. 913 469 299
Luís Seatra T. 917 363 038
DESIGN E PRÉ-IMPRESSÃO
Frederico Teopisto prepress@abolsamia.pt
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
Paginação: Rita Santa Marta Fotografia: Tozé Canaveira, Joel Canavilhas e Carlos Ferreira
PROPRIEDADE
Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda · Contribuinte 502 885 203 Registo ERC 117122 · Depósito legal 117.038/97
SEDE/EDITOR
Rua São João de Deus, Nº21 2670-371 Loures - Portugal



ESCRITÓRIO/REDAÇÃO
Rua Nelson Pereira Neves, Loja 1 2670-338 Loures - Portugal T. 219 830 130
IMPRESSÃO
Jorge Fernandes, Lda - R. Quinta Conde de Mascarenhas, 9 2820-653 Charneca de Caparica
TIRAGEM MÉDIA 4.000 exemplares
ISSN 2183-7023
GERÊNCIA Nuno Gusmão e Catarina Gusmão
SÓCIOS Nuno Gusmão (35%), Ana Gusmão (35%), Francisca Gusmão (15%), Catarina Gusmão (15%)
ASSINATURAS
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Os textos e fotos de autor são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publireportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade.
A abolsamia segue o AO90, embora nem todos os colaboradores tenham adotado a nova grafia.
Estatuto Editorial www.abolsamia.pt/estatuto-editorial-e-distribuicao
No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.
Registo de tratores novos mantém-se em queda
Confirmação do mau arranque de ano, a venda de tratores agrícolas novos em Portugal chegou a maio sem conseguir descolar, saldando-se, no período entre janeiro e abril, por uma queda de mais de 33,5% no número de matrículas novas atribuídas. A esperança em tempos melhores fica, assim, guardada para a segunda metade de 2025.
Cumpridos que estão os primeiros quatro meses de 2025, os números do IMT, reunidos e divulgados pela ACAP, mantêm a retração do mercado de tratores agrícolas, em Portugal, com apenas 1355 unidades novas matriculadas. Número que, diga-se, representa uma queda de 33,5% face às 2103 unidades matriculadas no período homólogo de 2024, confirmando, assim, aquilo que a generalidade dos intervenientes no sector têm já como certo: a falta de quadros de apoio para compra de máquinas agrícolas, a par da instabilidade política, colocaram o mercado num suspense ainda sem fim à vista.
Apesar do sentimento negativo, referência para as prestações positivas de marcas como a TAFE, que conseguiu aumentar em mais de 39% a sua prestação comercial face a 2024, e, principalmente, a Startrac, com uma subida de 240% face a igual período de 2024. Resultados que contrariam uma tendência claramente negativa que domina o sector e que é liderada por marcas como a Massey-Ferguson, com menos 61% de tratores vendidos, ou a Same, com uma queda de mais de 55% no número de matrículas novas, face ao período homólogo de 2024. E a que nem mesmo a líder do mercado Solis conseguiu ficar imune, ao perder mais de 14% nas vendas, face a 2024.
JANEIRO A ABRIL 2025
TOTAL DE MATRÍCULAS POR MARCAS




















Reboques agrícolas em desaceleração
Ao contrário dos tratores, o mercado dos reboques agrícolas continua, em Portugal, em terreno positivo, resultado de um crescimento que, somados os primeiros quatro meses de 2025, é de 24 unidades. Número que, no entanto, também esconde uma mais recente desaceleração.
Contabilizadas as matrículas registadas de janeiro a abril no IMT, são já 492 os reboques agrícolas novos vendidos em Portugal, o que significa um aumento de 24 unidades, face ao resultado registado nos primeiros quatro meses de 2024.
Contudo, igualmente de realçar, é o facto desta subida resultar, principalmente, de um excelente arranque de ano, com um total de 133 unidades vendidas, só em janeiro. Número que, no entanto, acabou sendo suplantado em Abril, mercê dos 142 reboques matriculados, 49 dos quais entregues pela líder de mercado Herculano. A qual só não conseguiu, com este registo, igualar ou até mesmo suplantar os 58 reboques registados pela Rates no primeiro mês de 2025. E que, aliás, foi o melhor resultado do ano, até ao momento.
REBOQUES AGRÍCOLAS
Santarém
Santarém

Feira Nacional de Agricultura
Feira Nacional de Agricultura
Feira do Ribatejo
Feira do Ribatejo
7 a 15 de junho
7 a 15 de junho
Biosoluções, um passo em frente na agricultura.
Biosoluções, um passo em frente na agricultura.

OPORTUNIDADEOFERTA DE CARREGADOR *
Abril de 2025
Indústria de máquinas agrícolas continua consolidação na Europa
Em terreno negativo desde meados de 2023, o índice geral do clima empresarial para a indústria de máquinas agrícolas deu, em abril, mais um passo rumo à consolidação da sua recuperação, estando, pela primeira vez nos últimos anos, em terreno positivo.
Segundo os últimos dados do CEMA - European Agricultural Machinery Association, abril trouxe uma subida do índice geral do clima empresarial para a indústria de máquinas agrícolas, dos anteriores 5 pontos negativos, para os 2 pontos positivos. Isto, numa escala que vai dos 100 pontos negativos, aos 100 pontos positivos.
Ainda de acordo com o mesmo organismo europeu, na base nas recentes recuperações do clima geral de negócios está, em grande parte, uma melhoria das expectativas gerais quanto ao volume dos mesmos. Os quais, ainda assim e apesar da avaliação significativamente melhorada, mantêm-se, de uma forma geral, ligeiramente negativos.
CLIMA DE NEGÓCIOS | ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
Índice Geral de Clima de Negócios CEMA (CBI) -Total
CBI = média geométrica de 1) avaliação da situação empresarial atual e 2) expetativa de volume de negócios; Índice varia de -100 a +100; Índice positivo para 1) significa que a maioria dos inquiridos avalia a situação atual como favorável e vice-versa; índice positivo para 2) significa que a maioria dos inquiridos espera um aumento do volume de negócios nos próximos seis meses, em comparação com o ano anterior, e vice-versa.
O ULTRAPASSAR DAS DIFICULDADES NA ENTREGA DA MAQUINARIA
PELOS
ACABOU POR CONTRIBUIR PARA
De resto, a imagem global retirada deste último inquérito, de que a indústria está novamente em alta, é também confirmada pela avaliação que os participantes na sondagem fazem do lado do mercado. Particularmente, no que diz respeito aos clientes diretos dos fabricantes, os concessionários. Depois de um período de stocks recorde nos concessionários, causados pelo facto destes não conseguirem entregar todas as encomendas aos clientes finais, foi, entretanto, vendida uma quantidade significativa de máquinas. Situação que resultou em stocks abaixo da média dos últimos três anos, pela primeira vez desde o início de 2023, em todos os mercados europeus considerados.
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Tractores agrícolas caem para o pior registo dos últimos 10 anos na Europa
As matrículas de tratores novos na Europa atingiram, em 2024, um novo recorde negativo, depois de terem sido registados apenas 204.500 veículos, 144.400 vocacionados para a área agrícola. Números que, diga-se, são mesmo os mais baixos dos últimos 10 anos, no espaço da União Europeia e Reino Unido.
Por Francisco Cruz
Aconclusão surge expressa no mais recente relatório do CEMA - European Agricultural Machinery Association, compilado com base em informações prestadas pelos diferentes países contatados, o qual revela ainda que, dos 144.400 tratores agrícolas novos registados, 26.500 (18%) anunciavam uma potência até 37 kW (50 cv), enquanto 117.900 (82%) tinham acima de 37 kW.
Quanto às unidades restantes, pertencem a uma variedade de veículos não raras vezes classificados como tractores e que inclui os quadriciclos, veículos utilitários side-by-side, manipuladores telescópicos e outros tipos de equipamentos.
Relativamente às matrículas de tratores agrícolas, o número apurado em 2024 é 8,1% inferior ao de 2023, sendo mesmo o mais baixo desde, pelo menos, 2014. Isto, apesar de terem atingido um pico em 2021, após o qual mantiveram um queda constante ao longo dos três anos seguintes, perdendo mais de 20% ao longo desse período. Quanto às razões para as perdas registadas no último ano, o CEMA conclui que, embora o encerramento efetivo do Canal do Suez à navegação comercial possa ter causado algumas dificuldades acrescidas, ainda assim de impacto limitado no fabrico de tratores, a principal causa terá sido a redução da rentabilidade dos agricultores

DEPOIS DO ÚLTIMO
PICO
EM 2021, A VENDA DE TRATORES AGRÍCOLAS
TEM VINDO A CAIR
em alguns sectores agrícolas fundamentais, menor disponibilidade de apoio governamental ao investimento em maquinaria e condições climatéricas adversas em muitas partes da Europa.
Entre estas causas, está, necessariamente, a queda dos preços dos produtos agrícolas, assim como a manutenção dos custos elevados da produção, afetando os rendimentos dos agricultores. Sendo que, esta realidade, acaba prejudicando, igualmente, a procura por tratores e outro tipo de máquinas agrícolas.
Também o preço da maioria dos produtos agrícolas de base desceram muito desde o último pico, em 2022, na sequência da guerra da invasão da Ucrânia pela Rússia, estando, atualmente, mais baixos do que
há quatro anos. Incluindo, a maioria das culturas arvenses.
Quanto aos principais factores de produção agrícola, estão ainda mais caros do que eram há quatro anos, com a energia e os combustíveis a apresentarem-se agora com preços 23% mais altos, já contabilizada a inflação, enquanto os fertilizantes viram o seu preço aumentar um quarto.
De resto e segundo o mesmo relatório, a generalidade dos factores de produção agrícola sofreu um aumento de 7% durante o período em questão, ao mesmo tempo que os rendimentos agrícolas na União Europeia caíam, só em 2023, 10% em termos reais. Tombo que, aliás, deverá repetir-se em 2024.
Finalmente e como último fator contribuidor para o ano difícil no sector dos tratores agrícolas, e até mesmo na Agricultura em geral, o mau tempo que atingiu muitas partes da Europa e, em particular, na Europa do Norte e Ocidental, com precipitação intensa e prolongada, enquanto, mais a sul e leste, foram as condições quentes e secas que acabaram tendo um impacto negativo nas culturas agrícolas. Facto que, certamente, levou muitos agricultores a recuar na vontade de investir em novos tratores e outras máquinas agrícolas.

Matrículas crescem nos tratores de maior potência
Num mercado que, em 2024, registou quedas no número de matrículas novas em todos os patamares de potência, a excepção que veio confirmar a regra surgiu da parte dos modelos topo de gama, com mais de 250 cv, os quais subiram quase 20%, face a 2023.
Segundo o último relatório do CEMA relativo ao registo de matrículas de tratores novos na Europa, 2024 fechou com uma queda generalizada na procura por este tipo de veículo, em todos os níveis de potência. Todos? Na verdade, não todos; a excepção mais expressiva aconteceu no patamar dos tratores com potências maiores (acima de 185 kW) e que se apresentam como o topo das gamas dos respectivos fabricantes, os quais registaram uma subida de quase 20% no registo de novas matrículas, face a 2023.
Fruto desta subida, estas propostas representam agora 9% da totalidade do mercado europeu, valor que, embora podendo ser baixo no panorama geral, não deixa de ser uma subida significativa face aos 7% do ano anterior.
Depois e já sem a mesma expressão, os números de 2024 revelam ainda uma ligeira subida nas vendas dos tratores mais pequenos, ou seja, com 22 kW (30 cv) ou menos.
















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Portugal e Espanha em contraciclo face à Europa
Num ano de 2024 em que, nos principais mercados da Europa, o número de matrículas para tratores novos caía face a 2023, na Península Ibérica, Portugal e Espanha registavam crescimentos de dois dígitos.
Apontando aspectos como a melhoria das condições climatéricas, o último relatório do CEMA referente à venda e registo de tratores novos nos mercados europeus destaca a subida, tanto em Portugal, como em Espanha, no número de matrículas pedidas para este tipo de veículos agrícolas. Com o mercado nacional a fechar com uma subida generalizada de 25,4% face a 2023, resultado de um total de 3.197 matrículas. Número divulgado pelo CEMA, mas que, inexplicavelmente, fica muito aquém do valor divulgado pela ACAP (no quadro), que fala num total de 5.832 tratores agrícolas matriculados em 2024. E que é um número bem mais próximo, por exemplo, das 8.731 unidades atribuídas à vizinha Espanha, onde o mercado subiu 13,4%.
No entanto e enquanto na Ibéria os negócios parecem ter corrido de vento em popa, em mercados verdadeiramente importantes na Europa, como a França ou a Alemanha, o panorama foi mais negro, com contracções de 5% e 4%, respectivamente. Com as vendas, na Alemanha, a não ultrapassarem as 27.595 unidades (28.878 em 2023) e, em França, 33.628 veículos (35.365 em 2023).
Finalmente, em Itália, um cenário ainda pior, com os tratores a recuarem 12% face a 2023 (15.401 unidades, o pior desempenho desde 1952), ao passo que, no Reino Unido, os registos caíram para menos de 12.000, algo que acontece pela primeira vez desde 2020.
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SAIBA MAIS
Mercados
A visão dos representantes das marcas
Após um início de 2025 claramente em stand-by, isto no que à venda de tratores e máquinas agrícolas diz respeito, a revista abolsamia decidiu auscultar alguns dos principais players do setor, não apenas sobre aquele que é o momento atual do mercado, como também sobre as tendências que se fazem notar, para o futuro próximo. Esta é a sua opinião.

Diretor Geral da Moviter para o Negócio Agrícola
Que balanço faz do primeiro trimestre do ano?
As campanhas de abate de tratores vieram trazer muita instabilidade ao mercado. No ano em que são lançadas o mercado sobe exponencialmente, no ano seguinte, baixa drasticamente. Pior que isso, cria expectativas nos clientes da existência de nova campanha. Este ano, é o ano pós campanha, logo naturalmente mais baixo, ainda assim foi um trimestre razoável para a Moviter. Dedicámo-nos à formação dos concessionários e estamos seguros que os resultados aparecerão já neste trimestre.

O que perspetiva para o resto do ano de 2025 (desafios, oportunidades e tendências) no mercado português e tendo em conta a “guerra” de tarifas instalada?
Economicamente, um dos maiores desafios será a gestão de stocks e o custo financeiro que acarretam. Estamos bem dimensionados para os volumes de vendas atuais. A potência média está novamente a baixar, oportunamente reforçamos stocks destas marcas, lançamos novos modelos/ produtos e estamos preparados para essa tendência. Iremos ganhar quota de mercado neste segmento. Não prevemos vir a ser muito lesados com aumentos de preços impostos pelas alterações nas tarifas. Em termos agrícolas, vai ser um ano complicado. As chuvas tardias trarão mais dificuldades e doenças. O lado positivo, temos as barragens “compostas”. Infelizmente alguns produtos agrícolas importantes e estratégicos não tiveram uma campanha anterior boa e a somar às alterações no
comércio internacional poderá trazer dificuldades acrescidas. 2025 será um ano difícil mas desafiante para os comerciantes de máquinas agrícolas. Pretendemos ganhar quota de mercado.
Que tendências considera mais relevantes para o futuro (a médio prazo) da mecanização agrícola em Portugal?
Os Drones, o GPS, a auto condução, enfim, a agricultura de precisão, são algo naturalmente presente no dia a dia da maioria dos agricultores portugueses. Os maiores e mais profissionais têm e utilizam diariamente, os mais pequenos contratam esses serviços. No mínimo, para plantação da sua vinha, amendoal ou olival.
Em 5/6 anos, a maioria dos compradores de tratores (que vivam da agricultura) terão um sistema de agricultura de precisão nas suas casas. Nessa altura a automatização de operações (pelo menos em culturas como a vinha/pomar) será completamente natural.
João Bizarro

EM 2025, UM DOS MAIORES DESAFIOS SERÁ
A GESTÃO
DE STOCKS
E O CUSTO FINANCEIRO QUE
ESTES ACARRETAM PARA AS EMPRESAS

Miguel Espogeiro
Diretor Comercial CNH Portugal
Que balanço faz do primeiro trimestre do ano?
Claramente 2024 foi marcado por um boom no mercado agrícola português, motivado essencialmente pelos projectos de Abate; terminada essa fase, naturalmente já esperávamos um abrandamento, que se tem efetivamente verificado, com quedas acentuadas no mercado. Inclusivamente, se compararmos com o período homólogo de 2023, este trimestre esteve também substancialmente abaixo. É também curioso verificar que o segmento que menos decresce é o dos compactos, o que poderá significar que muitos agricultores mais profissionais estarão na expectativa em relação ao futuro próximo.
O que perspetiva para o resto do ano de 2025, tendo em conta as incertezas económicas e a “guerra” de tarifas?
Creio que atravessamos um momento complexo e conturbado, entre guerras e as incertezas económicas que daí advém, e agora recentemente todo este conflito aberto com a imposição de tarifas. É uma realidade inegável. Ainda assim, acreditamos fortemente no peso e relevância que o setor agrícola tem no contexto mundial,
e esperamos que um desejável bom senso nestas matérias acabe por “normalizar” toda a envolvente. Dito isto, e na sequência da primeira questão, acredito que o mercado possa recuperar de alguma forma, mas nunca para números perto dos de 2024.
Que tendências considera mais relevantes para o futuro (a médio prazo) da mecanização agrícola em Portugal?
A minha visão sobre esse tema assenta no pressuposto de que, todas as ferramentas que apoiem o agricultor a rentabilizar os seus fatores de produção (aumentos de produtividade), cada vez serão mais importantes – agricultor mais profissional e com maior escala. Nesse sentido, a tendência será possuir equipamentos agrícolas mais sofisticados, mais automatizados, de fácil utilização e mais eficientes e rentáveis. As campanhas agrícolas terão tendência a aumentar o número de hectares, mas mais curtas em termos temporais, sendo como tal preponderante os serviços de pós-venda com elevada capacidade de resposta, profissionalizados, digitalizados e eficientes.
O setor deverá desenvolver e implementar soluções como telemetria, serviços conectados, contratos de manutenção, extensões de garantia, consultoria ao cliente e novos modelos de vendas, a fim de oferecer melhores serviços, capacidade de gestão e controlo ao cliente, juntando também produtos financeiros inovadores que apoiem os agricultores na modernização dos seus equipamentos. Uma última nota para uma condicionante relevante, que é a escassez de mão-de-obra – torna-se muito relevante o investimento em maquinaria para reduzir esta dependência.


A PERTINÊNCIA DO TEMA AJUDA
A EXPLICAR A PRESENÇA DOS
PRINCIPAIS PROTAGONISTAS DO
SETOR NESTA MESA-REDONDA
ORGANIZADA PELA ABOLSAMIA
Luís Seatra, sub-gerente da revista abolsamia, deu as boas-vindas e moderou a Mesa Redonda

FINANCIAMENTO DE AGRÍCOLASMÁQUINAS
A mesa-redonda organizada pela revista abolsamia, a convite do Millennium bcp, em plena Ovibeja 2025, reuniu marcas, especialistas e operadores financeiros num debate muito participado e enriquecedor sobre os desafios enfrentados e as soluções de financiamento para o setor agrícola.
Por Rui Reis
Fotografia Carlos Ferreira
Tema de capa
o dia 2 de maio, entre as 11h e as 13h, o espaço Millennium na Ovibeja 2025, foi o centro nevrálgico de quem vive, respira e investe diariamente no setor da mecanização agrícola. Partindo de um desafio lançado pelo Millennium bcp, a equipa da abolsamia abraçou a missão de organizar uma mesa-redonda dedicada ao tema “Aquisição de Máquinas Agrícolas: O Desafio do Financiamento”. Num cenário marcado pela chuva persistente e em plena ponte de fim de semana, o evento conseguiu reunir mais de 40 convidados, representando cerca de 70% dos principais players da maquinaria agrícola em Portugal. Um feito notável, que diz muito sobre o respeito que o setor nutre pela revista abolsamia e da pertinência do tema escolhido.
Da esquerda para a direita na foto, temos os oradores
Inês Rodrigues Cortegano (Agroarea), David Simão (Agro121), Carlos Figueiral Azevedo (HM Consultores) e Américo Brás Colaço (Millenium bcp)


O evento organizado pela revista abolsamia contou com 40 convidados que representavam cerca de 70% do setor
A sessão, que foi conduzida e moderada por Luís Seatra, Sub-Gerente da revista abolsamia, durou duas horas e abordou com clareza e profundidade temas como as dificuldades no acesso ao crédito, os apoios estruturais disponíveis, os novos desafios da sustentabilidade e a realidade concreta das explorações agrícolas portuguesas. O debate foi vivo, participado e enriquecido por testemunhos experientes e questões pertinentes colocadas pela assistência. No final, um almoço leve e descontraí-
22 abolsamia maio/junho 2025

A TROCA DE IDEIAS ENTRE OS PARTICIPANTES FOI MUITO VALORIZADA

do permitiu prolongar a troca de ideias e fortalecer o networking, uma componente sempre valorizada pelos presentes e decisiva para o progresso do setor. As reações de todos os que marcaram presença foram unânimes, considerando esta mesa-redonda um evento indispensável, bem organizado, tecnicamente sólido e, acima de tudo, muito relevante. Uma prova clara de que quando o setor agrícola se junta, de forma séria e estruturada, os resultados surgem e a mudança avança.

O seu concessionário John Deere para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial) e Setúbal



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INTERVENÇÕES DOS ORADORES

AMÉRICO BRÁS COLAÇO
Diretor Regional de Negócios
Sul do Millennium bcp
Américo Brás Colaço, Diretor Regional de Negócios Sul do Millennium bcp, inaugurou os trabalhos com uma análise económica detalhada. Referiu que dois terços das empresas portuguesas apresentaram lucros em 2023, com aumento de 12,2% nos resultados líquidos. O setor agrícola destaca-se como campo fértil para investimento, com destaque para os fundos europeus (PRR, Portugal 2030, PAC), que somam mais de 50 mil milhões de euros em financiamento até 2029.
Américo Brás Colaço detalhou ainda o modelo de financiamento em leasing, uma solução cada vez mais

ajustada à realidade do setor: flexível, com rendas adaptáveis à sazonalidade, deduções fiscais e sem necessidade de garantias reais. Referiu a possibilidade de cessão de posição contratual como alternativa para a retoma de equipamentos e sublinhou que este modelo reduz o peso no balanço das empresas, facilitando o acesso futuro a crédito. Destacou ainda o papel das linhas do Banco Europeu de Investimento e do Banco Português de Fomento, e deixou um apelo: “Cada empresa tem o seu tempo e o seu ciclo. Cabe-nos a nós, à banca, criar soluções à medida de cada cliente”.

Américo Brás Colaço, do Millennium bcp, fez uma análise económica detalhada do setor agrícola

OS AGRICULTORES REPRESENTAM
APENAS 1,3% DA POPULAÇÃO MUNDIAL, MAS
ALIMENTAM 8 MIL MILHÕES DE PESSOAS
DAVID SIMÃO
Diretor Geral da AGRO121
David Simão trouxe ao debate uma abordagem centrada na realidade produtiva e demográfica do setor agrícola. Lembrou que, num planeta com mais de 8 mil milhões de habitantes, existem cerca de 570 milhões de explorações agrícolas, das quais 475 milhões têm menos de 2 hectares. Os agricultores representam apenas 1,3% da população mundial. Este desfasamento coloca enorme pressão sobre o setor primário.


Apontando as múltiplas crises –energética, hídrica, climática, social e política – que agravam a instabilidade do setor, lançou a questão: “Será que devo comprar um trator novo para a minha exploração?”. A resposta, para David Simão, passa por considerar a aquisição de maquinaria como parte de uma estratégia de maior eficiência e modernização das explorações: já que asseguram um menor custo de manutenção e uma maior disponibilidade operacional e permitem a incorporação tecnológica e automatização de processos. Salientou o papel das ferramentas de Smart Farming, como as soluções da SDF, na transição tecnológica do setor. No entanto, advertiu que qualquer decisão de investimento deve ser acompanhada de uma análise criteriosa das modalidades de financiamento disponíveis, sugerindo os agricultores a procurarem aconselhamento técnico, a negociar condições — e não apenas taxas — e a aproveitar os apoios existentes em articulação com o crédito bancário.

CARLOS FIGUEIRAL AZEVEDO
Partner na HM Consultores | Carbon
Footprint Advisory
Carlos Azevedo abordou o tema das Finanças Verdes, explicando que estamos perante uma mudança de paradigma na forma como as empresas, incluindo as do setor agrícola, são avaliadas pelas instituições financeiras e pelos investidores. O cumprimento de critérios ESG (Ambiental, Social e de Governação) vai-se tornar (ou já se tornou) um fator determinante para o acesso a financiamento e para a competitividade a médio e longo prazo. Apresentou os marcos regulatórios mais relevantes, como o Protocolo de Quioto, o Acordo de Paris, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e o Pacto Ecológico Europeu.
O consultor referiu também a Diretiva CSRD, o Fit for 55, o Green Deal Europeu e a taxonomia ambiental, como instrumentos legislativos que vão mudar radicalmente o acesso ao crédito. “Em poucos anos, quem não tiver uma estratégia de sustentabilidade deixará de ter acesso a financiamento bancário. Isto já não é opinião, é a lei em construção”. E explicou que a banca está obrigada a “esverdear” os seus balanços, financiando


apenas atividades alinhadas com critérios ESG (ambiental, social, governança). Mas apontou também as oportunidades: “Há fundos, há linhas verdes, há vantagens fiscais, mas é preciso preparar-se, diagnosticar riscos e planear. Sustentabilidade é pensar o negócio a 5 ou 10 anos. É perceber se aquilo que fazemos hoje ainda fará sentido num planeta em plena mutação”.
Alertou ainda para o facto de que
Carlos Figueiral Azevedo, Partner da HM Consultores, a sustentabilidade é, hoje, o principal pilar da gestão
não se trata apenas de conformidade legal, mas de uma exigência do mercado financeiro, que procura projetos com impacto ambiental positivo, menor risco climático e alinhamento com a transição ecológica. Encerrou com uma mensagem clara: “A sustentabilidade é, hoje, o principal pilar de gestão. Quem não estiver preparado para o demonstrar, ficará fora do sistema financeiro nos próximos anos”.

Para


INÊS RODRIGUES CORTEGANO
Diretora Técnica da Agroarea
Inês Rodrigues focou a sua intervenção na análise crítica do funcionamento dos programas públicos de apoio à aquisição de maquinaria, nomeadamente o PDR2020 e as suas várias medidas: dos investimentos dos jovens agricultores (3.1.1 e 3.1.2) aos pequenos investimentos (10.2.1.1) e aos projetos Next Generation. Demonstrou, com dados, que embora os apoios tenham sido relevantes para a renovação do parque de máquinas, os prazos longos de execução – por vezes superiores a cinco anos – criaram distorções no mercado, nomeadamente sazonalidade nas vendas e dificuldades logísticas. Chamou a atenção para a importância da revisão desses prazos no novo PEPAC, que prevê períodos de execução mais curtos (24 meses), podendo assim contribuir para uma maior fluidez nas decisões de compra e execução de projetos. Apontou também a limitação imposta por alguns projetos que não contemplam modalidades de financiamento como o leasing, sublinhando a necessidade de integrar soluções financeiras mais flexíveis nos modelos de apoio público.
Terminou com uma observação pragmática: “Quando a atividade agrícola precisa mesmo de um trator, ele é comprado, com ou sem projeto”, destacando a importância de alinhar os calendários dos apoios com a realidade das explorações.

UM SETOR COM VOZ E VONTADE
Aassistência foi parte ativa da mesa-redonda. Foram várias as intervenções de profissionais do setor, como Arnaldo Caeiro, Diretor-geral da SDF Portugal, que destacou que apenas 25% das máquinas vendidas em Portugal se destinam a uso profissional e questionou se o setor financeiro está preparado para apoiar clientes e distribuidores ainda em processo de profissionalização. O tema do renting agrícola também foi debatido, com Miguel Espogeiro, Diretor Comercial da CNH Portugal, a desafiar a banca a criar soluções operacionais mais simples, como

já acontece noutros países.
David Simão e Carlos Azevedo responderam de forma complementar: por um lado, é necessária escala e padronização de processos por parte da indústria para que o renting seja viável em larga escala; por outro, os fabricantes e importadores têm aqui uma oportunidade clara de liderança, criando estruturas comuns e plataformas para dar suporte técnico e logístico à banca. Também se falou da infraestrutura tecnológica no meio rural, com David Simão a sublinhar a

incoerência de vender tratores com autocondução em zonas sem rede ou cobertura de dados: “Temos de tratar das fundações antes de subir mais um andar”.
Momento de transição

Também Vasco Cunha, responsável pelo agronegócio no Millennium bcp, reforçou a mensagem deixada por Carlos Azevedo: “Hoje, cada trator elétrico que um banco financia ajuda a tornar o seu balanço mais verde. E a verdade é que a banca será cada vez mais seletiva. Quem não estiver alinhado com a sustentabilidade, ficará de fora.”
O encerramento ficou a cargo de Catarina Gusmão, Sócia-Gerente da abolsamia, que agradeceu aos parceiros, aos oradores, à sua equipa e a todos os presentes, reforçando o compromisso da revista em promover momentos de encontro e reflexão no setor. “Este evento é a prova de que vale a pena sair da rotina e criar espaço para pensar o futuro em conjunto”, disse.
Vasco Cunha, responsável pelo Agronegócio no Millennium bcp: “A banca será cada vez mais seletiva.”
Arnaldo Caeiro, CEO da SDF Portugal, foi dos convidados mais ativos nas questões colocadas ao painel de oradores
Miguel Espogeiro, Diretor Comercial da CNH Portugal

O evento da abolsamia pela voz dos protagonistas do setor







Bruno Pignatelli
Diretor Geral da Tractores Ibéricos – representante da Kubota em Portugal
“O financiamento é uma ferramenta de venda que não pode ser desvalorizada”
A conferência organizada pela abolsamia em parceria com o Millennium bcp, subordinada ao tema da aquisição de máquinas agrícolas e os desafios do financiamento, trouxe à tona um debate necessário e atual. Para Bruno Pignatelli, Diretor Geral da Tractores Ibéricos, “a razão pela qual fiz questão de estar presente prende-se precisamente com a relevância do tema para quem, como nós na Tractores Ibéricos, atua diariamente neste setor.












O financiamento bancário de máquinas agrícolas é, para nós, um verdadeiro pilar de suporte à atividade comercial. Falo, naturalmente, da importância das soluções financeiras como instrumento de venda: ao disponibilizarmos campanhas com taxas reduzidas ou mesmo nulas, facilitamos a tomada de decisão do cliente e tornamos os investimentos mais acessíveis, sobretudo num contexto de aumento dos custos de produção. Além disso, a minha perceção diverge de algumas opiniões ouvidas durante a mesa-redonda, nomeadamente a ideia de que as vendas não estão diretamente relacionadas com os incentivos públicos. A nossa experiência diz-nos o contrário. O impacto dos programas de incentivo – como o recente apoio ao abate de máquinas antigas, foi claro e mensurável: em 2023, o mercado beneficiou de um impulso que resultou num crescimento expressivo do número de unidades matriculadas. Vimos, inclusive, tratores a serem adquiridos por operadores não profissionais, atraídos pelas condições excecionais proporcionadas pelos apoios.
Este ano, sem incentivos em vigor, já é visível um abrandamento significativo. O mercado poderá fechar 2025 com cerca de 4.000 unidades vendidas – uma quebra considerável face às quase 6.000 de 2023. É um reflexo direto da ausência de estímulos financeiros e da conjuntura económica menos favorável. Estes números mostram que o mercado é muito sensível a políticas públicas e que qualquer estratégia de renovação do parque deve ter isso em conta. O financiamento não é um detalhe técnico nem um simples formalismo bancário. É uma verdadeira alavanca comercial e uma componente estratégica no processo de modernização do setor. Enquanto importadores e representantes de marcas como a Kubota, temos consciência disso e procuramos, dentro das nossas possibilidades, criar condições que ajudem os clientes a investir com confiança”.
Diretor Comercial da New Holland Portugal
“Precisamos de dar o salto no renting agrícola”
Para Miguel Espogeiro, este evento foi muito pertinente e permitiu-lhe levantar a questão do renting perante uma plateia tão composta e diversificada: “num setor que discute cada vez mais a profissionalização, é impossível ignorar o subaproveitamento do renting na aquisição de maquinaria agrícola em Portugal. Os volumes apresentados pela banca mostram que esta modalidade ainda representa uma fatia muito pequena do financiamento total – e a questão que se coloca é: porquê?
O renting oferece vantagens claras, nomeadamente o controlo direto e previsível dos custos operacionais. Permite aos agricultores saber, com

exatidão, quanto vão pagar todos os meses pelo equipamento, sem surpresas. Esta previsibilidade é crucial numa atividade onde as margens são cada vez mais apertadas. Em muitos mercados europeus, o renting é já prática comum. Está na altura de, enquanto setor, percebermos o que falta em Portugal para acelerar esta transição. É um desafio que exige resposta conjunta: marcas, distribuidores, clientes e banca terão de alinhar estratégias e remover as barreiras culturais e operacionais que ainda persistem”.
José Manuel Fialho
Sócio Gerente da Agro Reparadora, concessionário Fendt e Valtra
“É sempre bom ouvir quem sabe do que fala”
Para José Manuel Fialho, “a conferência foi, para mim, uma boa oportunidade de ouvir temas relevantes e pessoas com experiência no setor. Houve aspetos que desconhecia e que considerei úteis. Gostei particularmente de ouvir o David Simão da Agro 121 que fez uma intervenção muito interessante.

Eu valorizo muito este tipo de iniciativas. Para mim são sempre momentos bem empregues e que contribuem para que todos, profissionais ou não, estejamos mais informados sobre os desafios e caminhos da mecanização agrícola. Parabéns à revista abolsamia pela organização e pela relevância do tema”.


Miguel Espogeiro


“É preciso que a banca conheça o setor para o poder servir”
Arnaldo Caeiro, CEO da SDF, empresa responsável pela importação da SAME, da Deutz-Fahr e da Lamborghini para Portugal, achou a mesa-redonda promovida pela abolsamia e pelo Millennium bcp muito interessante e relevante: “este evento trouxe à discussão um tema absolutamente central para o setor: o financiamento da aquisição de maquinaria agrícola. Numa altura em que o mercado enfrenta mudanças profundas e os custos das máquinas continuam a subir, encontrar soluções de financiamento adaptadas à realidade nacional torna-se mais urgente do que nunca. O desafio não está apenas na taxa de juro ou na burocracia associada aos processos. O problema é mais estrutural: em Portugal, lidamos com um mercado de pequena escala, fortemente dominado por clientes não profissionais, que representam cerca de 75% do total. A própria rede de distribuição é composta maioritariamente por pequenas empresas familiares, com recursos limitados e dificuldade em estruturar equipas comerciais ou administrativas preparadas para lidar com processos financeiros complexos. Neste contexto, o papel dos importadores torna-se mais relevante. Na SDF Portugal, por exemplo, vendemos cerca de mil unidades por ano, mas o nosso melhor concessionário não passa das 100 unidades, e a média ronda as 20. Isto exige que o importador assuma uma responsabilidade que, noutros mercados, estariam ao nível dos concessionários. E aqui, entra o papel crítico da banca.
O sistema financeiro nacional, nomeadamente a banca comercial, continua demasiado afastado da realidade da agricultura portuguesa. Falta-lhe flexibilidade, mas sobretudo conhecimento. A agricultura de Beja não é igual à de Braga, e os clientes que compram tratores em Trás-os-Montes não têm o mesmo perfil de investimento que os grandes produtores do Alqueva. Esta diversidade exige uma abordagem segmentada, especializada, sensível à realidade das micro e PME que compõem a rede de distribuição e uma parte significativa da base de clientes.
O financiamento da mecanização agrícola não pode ser pensado em abstrato. Tem de partir do terreno, do conhecimento direto da cadeia de valor e das suas limitações.
O futuro do setor passa, inevitavelmente, por uma maior colaboração entre todos os intervenientes: marcas, importadores, distribuidores e banca. Mas essa colaboração só será eficaz se assente no conhecimento real e profundo da estrutura do mercado agrícola português.

CEO da SDF Portugal
Arnaldo Caeiro
VALTRA SMART TOUR 2025
REENCONTRO FAMILIAR

O Valtra Smart Tour voltou a passar pelo nosso País, com o propósito de, mais uma vez, “aproximar a marca dos clientes”. Depois de 10 anos consecutivos na região centro, o evento teve lugar, desta feita, nas paisagens verdejantes do Norte de Portugal.
Por Francisco Cruz
Fotografias Tozé Canaveira
Evento já com mais de uma década de existência, a Valtra Smart Tour voltou, em 2025, a Portugal, para continuar a fortalecer a ligação da marca finlandesa com os agricultores portugueses. Objectivo que o importador da Valtra para Portugal, a Ascendum Agro, liderada pelo Eng. João Pimen-
ta, acredita ser mais fácil de alcançar proporcionando “uma experiência de condução” a todos os participantes, até porque “é muito diferente ter a possibilidade de experimentar uma máquina, ao invés de a ver num catálogo”
Ao mesmo tempo, “aproveitamos também para fazer a apresentação das novidades, dando a atenção

Foram cerca de 150 os convidados que, este ano, estiveram no Norte do País para participar na Valtra Smart Tour
máxima aos clientes que pretendem experimentar e conhecer”, complementa o também principal responsável pela passagem da Valtra Smart Tour por Portugal.
Porquê no Norte
Quanto ao facto de, este ano e pela primeira vez na última década, a




Ascendum Agro ter decidido deixar o centro do País e realizar o evento no Norte de Portugal, João Pimenta explica que “foi uma forma de satisfazer os muitos pedidos dos clientes desta região. Isto, apesar da opção dos últimos anos pelo Centro ter tido a ver, precisamente, com um esforço de manter uma certa equidistância entre Norte e Sul.”
A Agricultura Inteligente
À disposição dos presentes e também através do camião responsável por levar a Valtra Smart Tour aos quatro cantos da Europa, as principais tecnologias que a marca finlandesa coloca, ao serviço dos agricultores, nos seus tratores, segundo uma nova abordagem de Smart Farming, ou, numa tradução livre, Agricultura Inteligente. E que vão desde o GPS
que permite mapear os campos e posicionar o trator, até ao SmartTouch e ao Valtra Guide, que consegue guiar o trator sem necessidade de tocar no volante e com precisão, ao longo das linhas de orientação, seja para plantar, lavrar, pulverizar ou colher. Não apenas reduzindo o tempo e os custos do trabalho, como também obtendo melhores resultados. Especificamente sobre o SmartTouch, que os presentes puderam experimentar nas gamas N, T e S, um ecrã táctil de 9” acompanhado de botões físicos, mais uma alavanca multifunções e um joystick hidráulico, tudo instalado num confortável apoio de braço. Através dos quais o operador pode controlar não apenas o trator ou o Valtra Guide (compatível com sistema ISOBUS), como as alfaias, o carregador frontal, o engate
Também conhecido como ‘Boss’, o Série S é o modelo de topo de gama na oferta da Valtra, com motor de seis cilindros e potências até 420 cv
traseiro, além dos programas de gestão de cabeceiras ou as funções de Powershift e de condução. Sem esquecer a solução TwinTrac da Valtra, que permite ao agricultor trabalhar em ambas as direcções.
Gama disponível
Entre os tratores disponíveis na Valtra Smart Tour deste ano, uma oferta liderada pelo imponente porta-estandarte Série S (6 cil., com potências entre os 280 e o 425cv), cuja maior novidade é o facto de ter passado a ser fabricado na emblemática fábrica de Suolahti, na Finlândia, de onde também já saía a restante gama. A começar pelo mais compacto dos convencionais da Valtra, o Série A (três tamanhos de chassis, três e quatro cilindros, dos 75 aos 135 cv), colocado à disposição dos presentes com um pulverizador; o Série G (4 cil., 105 a 135 cv), equipado com uma charrua de quatro ferros de aivecas abertas e raspadeiras; o Série N (4 cil., 135 a 175 cv), com um atomizador rebocado; o Série T (6 cil., 145 a 255 cv), com tecnologia ISOBUS; e, finalmente, o Série Q (6 cil., 230 a 305 cv), equipado com uma rototerra de cinco metros, com semeador.
Fotos Vídeo

JOSÉ MANUEL ROSA
Responsável Colvi para a Agricultura e Sivicultura, Ribatejo
“Valtra é uma família”
Sou responsável por uma propriedade agrícola com quatro mil hectares, 90% floresta, e é aí que os nossos tratores trabalham. O primeiro Valtra que adquirimos foi um T121, a que seguiu, em 2016, um T174, que ainda está na casa. Depois, em 2020, comprámos um N174 também; aliás, até somos conhecidos como a ‘Casa dos 174’, porque temos três! Já em 2021, adquirimos mais um Valtra e posso dizer que estamos muito satisfeitos assim como com a assistência. Qualquer coisa, temos o contacto de toda a gente, é só ligar e atendem sempre. Posso dizer que, para nós, a Valtra é como uma família”.


ANTÓNIO LOPES
Agricultor e produtor de leite na Maia
“Melhor maneira de conhecer um trator, é vê-lo trabalhar”
Tenho uma exploração de 32 hectares, com 200 animais, bovinos, além de nove hectares de batata. A minha ligação à Valtra, tem 30 anos, primeiro, com um Valmet 6400, e, o último, um N154, já com GPS, condução autónoma, etc. Sinto-me muito bem com ele. É uma marca pela qual eu sempre tive gosto e, se neste momento tivesse de comprar mais um trator - atualmente, temos seis -, seria um Valtra. Nunca me deram problemas. De resto, a assistência também é espectacular! Quanto ao Valtra Smart Tour, sou apologista destes eventos, pois não há melhor maneira de conhecer um trator, que vendo-o trabalhar”.

JOÃO VALTER AGUIAR
Produtor de leite em São Miguel, Açores
“Estes eventos são muito bons porque vemos as máquinas em acção”
A minha exploração tem cerca de 120 vacas em ordenha. Mas também sou o único produtor dos Açores com a ordenha robotizada. Sobre a minha relação com a Valtra, ainda não sou cliente, mas estou a avaliar a compra de um trator e o modelo que poderá interessar-me é o T255. Quanto ao evento, foi muito bem conseguido e é pena que as marcas não façam acções deste tipo nos Açores. Compreendo que seja complicado, até pelas dificuldades em termos de transporte e logística, mas a verdade é que são eventos muito bons, em que vemos as máquinas em ação, e isso é sempre diferente”.
ENGENHEIRO JOÃO PIMENTA
Diretor Geral da Ascendum Agro
“Objectivo é duplicar a quota de mercado”
“O Valtra Smart Tour é um evento que começámos a fazer em 2013, sendo que, também este ano, aproveitámos para fazer a apresentação das novidades e proporcionar ao mercado uma experiência de condução que queremos que seja boa para todos. Sobre o momento em que
nos encontramos, é certo que o mercado mostra sinais de quebra acentuada e nós não somos excepção, mas, ainda assim, temos a convicção de que as coisas vão evoluir positivamente. Nós estamos a fazer o nosso trabalho de casa, para podermos estar ao nível que a marca merece, com a consciência de que, tanto nós, como os concessionários, teremos de dar o nosso melhor. Porque as condições do mercado mudaram e, agora, há que adaptar a uma nova realidade, de forma a conseguirmos alcançar os nossos objectivos. Aliás, esta mensagem foi já passada aos concessionários. Quanto a objectivos, somos uma das três

JOHAN GROTELL
Especialista em Tecnologia na Valtra Tractors
“Vamos correr praticamente toda a Europa”
“Eu trabalho habitualmente na fábrica da Valtra, na Finlândia, onde faço parte da equipa responsável pela tecnologia, desde o sistema de condução ao ISOBUS e à telemetria. Nesta Valtra Smart Tour, tenho como missão ajudar a demonstrar a alta tecnologia que os tratores Valtra possuem. Quanto à edição deste ano, vamos correr praticamente toda a Europa, sendo que o último país onde estivemos foi na Alemanha, a que se seguiu Portugal. Quando terminarmos aqui, o camião regressa à Finlândia, para uma revisão, e, a partir daí, estaremos na Suécia e em outros países da Europa.”

SÉRIE Q
Impulsionado por um motor de seis cilindros e potências entre os 230 e os 305 cv, o Valtra Q305 foi o escolhido para operar uma rototerra de cinco metros com semeador

marcas que mais vende, em particular, no segmento acima dos 120 cv, e é essa posição que queremos cimentar. Ao mesmo tempo, acreditamos que podemos fazer melhor no patamar a partir dos 100 cv, temos vindo a trabalhar com a fábrica nesse sentido, de forma que o objectivo passa por duplicar a quota de mercado, nos próximos três anos. Resumidamente, estamos a fazer o nosso caminho, sabemos que este se faz de altos e baixos, mas estamos certos de que vamos alcançar os nossos objectivos. Sabemos como o fazer, agora, cabe-nos executar”.
SÉRIE N
Disponível naquela que é a sua versão de topo, com 175 cv, o Valtra Série N equipava um sprayer Polimaster Silent de 1500 litros


Além do contacto com os tratores, o Valtra Smart Tour 2025 foi também oportunidade para os presentes falarem sobre os temas que preocupam o sector

PORTAS ABERTAS
À INOVAÇÃO
AUTO ALVALADENSE REÚNE 500 CONVIDADOS
Mais de 500 pessoas visitaram o evento de Portas Abertas da Auto Alvaladense, no passado dia 5 de abril. Num ambiente descontraído e muito próximo, a empresa apresentou o novo CLAAS Axos Série 3, bem como o seu extenso portfólio de soluções em máquinas agrícolas, e, não menos importante, reforçou relações com clientes e parceiros.

Por Rui Reis
Fotografia Tózé Canaveira
Oevento, organizado na sede da empresa em Alvalade, Santiago do Cacém, destacou-se pela presença das principais marcas representadas pela Auto Alvaladense, entre elas a Joper, Tomix, Herculano, Galucho, CLAAS e a novidade Orsi, atraindo agricultores, parceiros e convidados de diversas regiões. Segundo Tânia Revez, filha de António Revez e responsável pela comunicação da empresa, este dia
Idálio Nunes
Espada, I.Espada, adquiriu um CLAAS Elios 240 para trabalhar 65 hectares de olival super-intensivo. “Sou cliente Auto Alvaladense a 100% e desde o início da formação da empresa. Destaco a atenção e proximidade com os clientes. De parceiros de negócios já nos tornámos amigos”.


especial foi planeado para ser um ponto de encontro e de partilha com a comunidade agrícola. “Queríamos proporcionar uma experiência única para os nossos clientes e parceiros, mostrando-lhes não só as máquinas, mas também o nosso compromisso com a qualidade e a inovação”, destacou Tânia. “Foi
Rui Leite, Herculano
“A Herculano trabalha com a Auto Alvaladense há mais de duas décadas, ainda eles eram prestadores de serviços. É um cliente muito importante. É um dos maiores clientes da Herculano, não só na região sul, mas mesmo a nível nacional”

Francisco
Daniel, Expansão “Já trabalhamos com a Auto Alvaladense há muitos anos. É um cliente muito importante e de que gostamos muito, que sempre cumpriu ou até superou os objetivos traçados”.
Os primos Tânia Revez e Ricardo Revez assumem a renovação geracional da Auto Alvaladense
muito importante ouvirmos o que os agricultores tinham a dizer sobre as nossas soluções e percebermos como podemos continuar a evoluir com eles”, acrescentou.
Entre os pontos altos do evento, destacamos a apresentação da nova gama de tratores CLAAS Axos 3, com versões que vão dos 90 aos 120 cavalos. Esta nova linha destaca-se pela versatilidade, conforto e eficiência, ideal para agricultores que procuram equipamentos robustos e adequados tanto para pequenas como médias explorações agrícolas. A cabine espaçosa, com excelente visibilidade e ergonomia aprimorada, e as portas com fecho frontal com um ângulo de abertura de 180° mereceram especial atenção por parte dos visitantes.
Sobre a parceria com a CLAAS, iniciada em 2016, Tânia destacou o percurso positivo e transformador. “Quando começámos, os tratores CLAAS eram praticamente desconhecidos no Baixo Alentejo e na região do Algarve. Hoje, é com grande orgulho que fomos reconhecidos como o melhor concessionário CLAAS da Península Ibérica na campanha 2023/2024”, referiu a responsável da Auto Alvaladense.
Além dos tratores, foram exibidas outras soluções inovadoras, incluindo o reboque elevatório Galucho R-UP, a nova grade GMT Galucho, o reboque elevatório S1EB 8000 da Herculano, o pulverizador Palmeta 2000 da Tomix e a grade rápida GR-250 da Joper.


O evento de portas abertas reuniu mais de 500 convidados, entre parceiros e clientes

Outro destaque foi a apresentação do sistema CLAAS Connect, uma plataforma digital que permite aos agricultores monitorizar remotamente o desempenho das máquinas, otimizando o uso dos equipamentos e reduzindo custos operacionais.
Victor Raposo, Diretor Comercial
Nacional da CLAAS
“A Auto Alvaledense foi um dos parceiros que começou com a CLAAS Ibérica. Calhou-me a mim, dentro das normativas que tinha, escolher os parceiros e revimo-nos muito na estrutura familiar desta empresa e no modo de trabalhar, promovendo a proximidade com os seus clientes ”.

António Revez e Fernando Revez, aqui na companhia de Victor Raposo da CLAAS (à direita), são os sócios da Auto Alvaladense
Samuel Pereira, Grupo Joper/Tomix
Mais do que uma relação comercial, nós estabelecemos com a Auto Alvaladense uma grande e profunda amizade. Este processo de passagem dos fundadores à nova geração (para a Tânia e o Ricardo) faz-nos recordar o nosso próprio Grupo e acaba por criar pontes entre as duas empresas.
“Esta tecnologia é cada vez mais valorizada pelos nossos clientes, pois permite uma gestão muito mais precisa das explorações agrícolas”, explicou Tânia.
Fernando Revez e António Revez, juntamente com os filhos Ricardo e Tânia Revez, respetivamente, mantêm um olhar otimista sobre o futuro da empresa, acreditando que a aposta constante em tecnologia avançada e práticas sustentáveis será determinante. “Estamos preparados para os desafios tecnológicos do setor agrícola e queremos crescer em conjunto com os nossos clientes”, concluiu Tânia Revez. O evento veio assim reforçar ainda mais a posição da Auto Alvaladense como uma referência regional, sublinhando a proximidade e o compromisso com agricultores e parceiros através da inovação e sustentabilidade.

Tiago Gonçalves, Agro Gonçalves
“Há mais de 12 anos que tenho uma vincada relação comercial com a Auto Alvaladense. Tendo uma empresa de prestação de serviços, já investi uns milhares de euros em máquinas. Só em 2017 adquiri um CLAAS Axion 930, uma grade de discos Galucho das grandes e um rolo de 8,30 metros”
MF eXperience Tour 2025
COM O CLIENTE NO CENTRO


Novo importador da Massey Ferguson para o nosso País, a Potenzia acaba de trazer, pela primeira vez na história do evento, o MF eXperience Tour a Portugal. Oportunidade para os agricultores nacionais viverem uma experiência imersiva, prática e interativa, através de uma iniciativa que é também de aproximação à marca.
Por Francisco Cruz
Fotografia Tozé Canaveira
Realizado pela primeira vez em 2019, o MF eXperience Tour é um encontro pan-europeu pensado e levado a cabo pela Massey Ferguson, com o propósito de dar a conhecer máquinas, tecnologias e serviços, ao mesmo tempo que oferece aconselhamento a todos os agricultores que pretendam melhorar a rentabilidade do seu negócio.
Contabilizando, até hoje, a presença de mais de 24.000 profissionais do sector, oriundos de 16 países diferentes, o evento passou,
este ano e pela primeira vez na sua história, por Portugal, mercê de um esforço do novo importador nacional da marca, que quis, assim, “transmitir uma mensagem de forte aposta e confiança no mercado português, reforçando a ideia de solidez da parceria com a Potenzia”, explicou à revista abolsamia o sócio-gerente da Potenzia, Arnaldo Sapinho. Como palco para a primeira edição portuguesa do evento, foi escolhido o CNEMA, em Santarém, onde, ao longo de três dias (duas sessões por dia), foram recebidos, pela equipa de especialistas da

Mais do que um evento de publicitação de tratores, o MF eXperience Tour foi uma oportunidade para partilha de experiências e aproximação da marca norteamericana aos seus verdadeiros destinatários
Potenzia, cerca de 180 convidados, clientes e não clientes Massey Ferguson. Os quais, além do contacto com verdadeiras estreias nacionais, como foi o caso da nova geração 5M, puderam conhecer a totalidade da gama de tratores MF com potências acima dos 95 cv e tecnologias de vanguarda. Como o sistema de condução automática PTX ou a mais recente evolução da Michelin em termos de pneus, denominada



Ultraflex Technology.
No caso dos modelos, uma escolha que, explica Arnaldo Sapinho, “reflete o nosso compromisso com a realidade agrícola portuguesa, oferecendo soluções para todos os tipos de exploração, sempre com foco na simplicidade, fiabilidade e rentabilidade”
MF 5M: a novidade maior
Entre os modelos Massey Ferguson presente no evento, o principal

destaque foi, no entanto e inevitavelmente, para já citada e galardoada Série 5M (venceu, entre outros, o Red Dot Award de Design), impulsionada por um novo quatro cilindros 4,4 litros com potências entre os 105 e os 145 cv, sensivelmente. Apoiado por uma transmissão Dyna-4 de 16 velocidades, tanto para a frente, como para trás, a qual ajuda a uma velocidade máxima Eco de 40 km/h. Também entre os argumentos,
um sistema hidráulico de centro aberto de 58 litros/minutos e que, opcionalmente, pode chegar aos 100 litros/minutos, além da garantia de uma total compatibilidade com uma vasta oferta de carregadores montados de fábrica, uma excelente manobrabilidade graças a um raio de viragem de 4,5 m e à escolha de joysticks mecânicos ou elétricos. de 4,65 m e à escolha de joysticks mecânicos ou elétricos.



Além da gama de tratores, a MF eXperience Tour 2025 permitiu, igualmente, conhecer e experimentar a oferta forrageira e telescópica da Massey Ferguson

Hugo Brenha
Prestador de serviços
“VIM COM O OBJECTIVO DE DESCOBRIR A MARCA”
“Vim ao MF eXperience a convite, com o objectivo de descobrir o momento atual da marca, já que perdeu expressão nos últimos anos, depois de uma fase em que era muito conhecida. Vim à procura de um produto melhor, inovador. Até ao momento, atraíram-me alguns modelos, principalmente aqueles com 200, 240 cv, que são os que usamos mais, sendo que, parecemme ser um produto de qualidade, já com a tecnologia que necessitamos para o nosso tipo de serviços, para os quais procuramos um trator polivalente, que tanto faz trabalhos pesados, como ligeiros, pulverizações, fertilizações.”
Três vozes do terreno falam sobre a sua experiência MF
Contemplado surge ainda um sistema MF Guide completo, já com o terminal Fieldstar 5 ou como MF Guide ready, para um maior controlo, precisão e conforto, à disposição numa cabine espaçosa com 1,3 m de largura, piso totalmen te plano, pedais do tipo automóvel e uma grande área envidraçada. Mais sistema SCR “All-in-One” compacto e suspensão independente.
Recordar, ainda, que a Série MF 5M beneficia de todo o portefólio de Serviços MF, desde soluções de financiamento à medida, até serviço pós-venda proativo, for necimento de peças genuínas e opções de personalização MF By You montadas de fábrica.

MF 9S pela primeira vez em Portugal
Mostrado pela primeira vez em Portugal, o imponente MF 9S esteve, igualmente, à disposição dos presentes, em representação de uma oferta com potências entre os 285 e os 425 cv, fornecidos invariavelmente por um seis cilindros 8,4 litros AGCO Power com o melhor rácio peso/potência da classe, mais uma transmissão Dyna-VT, suspensão dianteira QuadLink, novo sistema central de enchimento de pneus, 3.1 m de distância entre eixos, raio de
“CONVIDADOS GOSTARAM MUITO DO EVENTO”
Pedro Cardador
Diretor Geral da Potenzia Sateco
“Para nós, este evento é, acima de tudo, mais uma oportunidade de interacção com os clientes, perceber as reacções muito positivas relativamente à marca e a vontade de conhecer o produto. Porque, quanto mais conhecimento os clientes tiverem, quanto maior partido retirarem dos equipamentos, mais facilmente conseguimos melhorar a qualidade da nossa agricultura. Face à participação, à interação dos clientes com os nossos especialistas e equipa, só posso fazer uma avaliação muito positiva deste evento. As pessoas, realmente, gostaram muito”.


Com uma gama abrangente e imagem reconhecida, o objectivo imediato do importador da Massey Ferguson para Portugal passa por crescer, em particular, no segmento de média e alta potência
viragem de apenas 5,75 m (depende da escolha de pneus), uma capacidade de elevação de 5 toneladas à frente e 12 ton. atrás (ambas com sistema ISOBUS), e uma garantia de fábrica de cinco anos, com possibilidade de extensão MF Care.
Finalmente e também como novidade, uma unidade MF 8S equipada com os novos pneus Michelin EVOBIB e sistema de teleinflação CTIS, à qual se juntou ainda a gama completa de equipamentos forrageiros MF e o empilhador telescópico MF TH.

“A Massey Ferguson passou, nos últimos anos, por algumas transições de distribuidor e eu creio que, agora na Potenzia, com uma equipa excelente, que se empenha todos os dias em fazer o seu melhor, mais a presença de concessionários de Norte a Sul do País, iremos conseguir com certeza que o nosso cliente se sinta confortável, que tem o devido suporte e que lhe é dada a devida importância”, completou o Director Geral da Potenzia, Pedro Cardador.
António Mateus e José Olho Azul
Nutrifarm
“EVENTO PERMITIU-NOS ESCLARECER DÚVIDAS”
“Sobre o evento, penso que está bem organizado, grupos pequenos, o que nos permite tirar dúvidas, com períodos de sessões ajustados para que possamos experimentar e esclarecer dúvidas. Quanto à marca, não temos muita experiência ou conhecimento da Massey Ferguson, já que não temos tratores desta marca na nossa exploração. Atualmente, temos cerca de 40 tratores, de outras marcas, a maioria compactos, de média potência, com 100 a 115 cv, e com a tecnologia adequada às alfaias que temos atualmente. Depois e porque a nossa produção é, basicamente, olival, procuramos tratores resistentes e devidamente elevados, com uma distância ao solo adequada, de forma a assegurar uma maior longevidade do interior da exploração”.

Case IH Magnum 2025
Mais potência e tecnologia sem complicações
ACase IH apresentou a nova geração de tratores Magnum, com novidades de fundo ao nível da potência, transmissão, hidráulica e, sobretudo, da conectividade. A gama de 2025 será composta por três modelos, Magnum 355 (390 cv), Magnum 385 (417 cv) e Magnum 405 (435 cv), todos com motores FPT Stage V de seis cilindros e 8,7 litros de cilindrada. disponíveis em versões com rodas ou em configuração rastos e rodas (Rowtrac) nos dois últimos.
Em termos de transmissão, a possibilidade de optar entre a powershift PowerDrive 21F/5R e a CVXDrive continuamente variável, a primeira com nova função de travão para embraiagem e experiência de condução semelhante à da CVT, com três níveis de desaceleração programáveis e melhorias nos modos campo/estrada. Também é possível personalizar a resposta do trator através do ecrã Pro 1200.
Sistema hidráulico reforçado
O sistema hidráulico recebe um novo conjunto de válvulas electro-hidráulicas horizontais que melhoram o fluxo e a fiabilidade. Os novos acopladores assistidos facilitam a ligação e protegem contra erros com uma codificação por cores. O engate dianteiro opcional oferece agora maior caudal (até 120 l/min) e o novo travão hidráulico de reboque de linha dupla melhora o conforto e a segurança.
Tecnologia de precisão com menos barreiras
A conectividade é outro dos pilares, com a plataforma
Connectivity Included, sem custos de assinatura, a permitir ativar serviços conetados e a nova plataforma FieldOps™ para monitorização e gestão remota de máquinas e dados. O ecrã Pro 1200 oferece monitorização remota, incluindo a assistência técnica.

A nova família Case IH Magnum está disponível com três modelos, cujas potências variam entre os 390 e os 435 cv
Case IH


CYR reforça parceria com Continental e acelera expansão
A CYR, sob o comando de Carlos Esteves, continua a traçar um percurso de crescimento sólido no mercado português. Nesta entrevista à revista abolsamia, o responsável da empresa sublinha o reforço estratégico da parceria com a Continental, destacando a aposta clara em produtos de alta qualidade e o plano robusto de expansão geográfica.
Por Rui Reis
Acolaboração entre a CYR e a Continental, que teve início com as mangueiras industriais, tem vindo a evoluir significativamente. Em agosto passado, a gama foi alargada com as correias industriais e, já em junho deste ano, a CYR irá assumir também a distribuição das mangueiras hidráulicas da Continental, tornando-se o primeiro distribuidor aftermarket desta gama de produtos na Europa. Portugal servirá como mercado piloto nesta nova etapa.
“Estamos a colaborar diretamente com a Continental para identificar as melhores linhas de produtos para o nosso mercado”, afirmou Carlos Esteves, salientando que esta parceria estratégica pode abrir caminho para uma expansão europeia.
Aposta na qualidade
Para o CEO da CYR, “competir pelo preço mais baixo nunca esteve nos planos da empresa”. Pelo contrário, para Carlos Esteves, o grande diferencial competitivo reside na qualidade superior dos produtos representados, como é o caso dos rolamentos das marcas Koyo e NTN/SNR, dos sistemas pneumáticos da SMC e dos vedantes Cortec, marcas reconhecidas mundialmente pela sua excelência.
“Nós escolhemos crescer devagar e de forma sustentada. Preferimos oferecer qualidade, porque acreditamos que é isso que realmente acrescenta valor aos nossos clientes”, sublinha Esteves.
Esta filosofia parece ter encontrado eco junto dos clientes da CYR, que têm vindo a fidelizar-se graças à qualidade e fiabilidade dos produtos fornecidos. “Claro que isso tem contribuído para alargar a base de clientes, permitindo-nos assegurar outra meta da empresa: uma expansão sólida e sustentável”, explicou o CEO.
Duas novas lojas
E esta expansão já é bem visível. A CYR acaba de abrir duas novas lojas, uma em Torres Novas, integrada nas instalações da AgriLoja, e outra em Santarém. Estas novas localizações são apenas o início de um ambicioso plano de expansão, com o objetivo de reforçar tanto a presença da CYR, especializada na indústria, como da CYRAGRO, dedicada ao setor agrícola, em zonas estratégicas de todo o país.
Além disso, Carlos Esteves destacou a importância da formação contínua da equipa, que considera essencial para garantir o nível de serviço e de aconselhamento técnico que já se tornou imagem de marca da CYR. A empresa tem investido fortemente na modernização dos seus processos internos e numa gestão rigorosa de stocks, garantindo rapidez e eficiência no atendimento ao cliente.
A CYR mostra assim estar a seguir uma rota segura, apostando na qualidade e diferenciação como estratégias vencedoras num mercado cada vez mais exigente.
Entrevista a Carlos Esteves, CEO da CYR

Robustos, eficientes, confortáveis e de elevada qualidade
SÉRIE M4000 | 110, 100 e 90 cv
• Motor turbo intercooler com reserva de binário elevado e uma transmissão 18+18 mudanças
• Creeper e inversor sincronizado
• Fácil manuseamento de alfaias
• Transmissão robusta
Simples, compactos, fiáveis e robustos
75, 50, 40 e 25 c
• Transmissões de 16 e 24 velocidades
• Bloqueio do diferencial traseiro
• TDF 540/1000 rpm.
• Ideais para uso particular e pequenas explorações agrícolas.
Tratores Compactos
20 E 25 CV







Mini escavadoras
LOVOL FR26F-u
A escolha acertada: uma máquina compacta, fiável, flexível e eficiente, ideal para o mercado europeu. Equipado com componentes de referência, como motor YANMAR de 3 cilindros, 3 circuitos externos auxiliares, engate rápido, bomba NACHI e motor de rotação EATON.

AGRO CELEBRA 57.ª EDIÇÃO SOB
CHUVA E INCERTEZA NO SETOR
Numa altura em que o primeiro trimestre de 2025 já se esfumou, a AGRO 2025 veio confirmar que, a inexistência de quadros governamentais de apoio à aquisição de maquinaria agrícola, veio colocar problemas acrescidos a importadores e concessionários. Os quais têm visto os potenciais clientes adiarem para mais tarde qualquer compra, à espera da abertura dos prometidos apoios.
No entanto, sobre este tema, a revista abolsamia apurou junto de vários expositores que a solução pode estar a caminho, com a reabertura dos quadros de apoio a acontecer ainda durante o presente ano.
A garantia, revelaram-nos, terá sido dada pelo Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, que passou pelo certame bracarense na sexta-feira, dia 4 de abril, com o objectivo de transmitir uma palavra de tranquilidade ao sector.
Ao mesmo tempo e apesar das dificuldades, destaque para os esforços feitos pelos concessionários e importadores para apresentarem, no certame bracarense, as principais novidades, como foi o caso
A AGRO - Feira
Internacional da Agricultura, Pecuária e Alimentação levou a cabo a sua 57.ª edição, a qual voltou a bater recordes de assistência. Argumento num evento também marcado pela chuva… e a incerteza com que começou o ano para o setor.
articulado manobrável, capaz de levantar no máximo até 1500 kg, da Kubota, apresentado em Braga pelo concessionário da zona, Mecagriminho.
Pela mão daquele que é um dos principais representantes da John Deere em Portugal, a Torre Marco, os novos tratores da Série 6M, com potências entre os 95 e os 250 cv, além de e já no stand da Brás & Vasconcelos, o novo New Holland T5, com versões de 100 a 120 cv.
da Maciel, Lda. com o seu recolhedor de pedras Elho Scorpio 430, ou da Nordeste Máquinas, com o atomizador Carrarospray ATD1000, de duas hélices opostas para uma maior disseminação do produto. Igualmente em estreia, o novo triturador florestal da Talleres Lopez Garrido, a nova e imponente geração Valtra Série S com 415 cv apresentada pela ADJ (e que, pela primeira vez, é fabricada no país natal da marca, a Finlândia) e o carregador
Finalmente e também entre as novidades da AGRO 2025, as duas novas marcas representadas pelo importador Agricortes em Portugal, a japonesa Yanmar e a chinesa Zoomlion, ao mesmo tempo que, no stand da Ascendum Máquinas, a estreia da marca checa Firstgreen, fabricante de mini carregadores 100% elétricos, compactos, customizáveis, para espaços pequenos. Resultado, também, de todas estas novidades, os cerca de 55 mil visitantes que, durante os quatro dias que durou a 57.ª edição da AGRO - Feira Internacional da Agricultura, Pecuária e Alimentação, passaram pelo Forum Braga. O que constituiu, igualmente, um recorde na história do evento.

VISÃO AGRÍCOLA EM DESTAQUE
NA AGRO 2025 COM NOVO FENDT 700
Representante da marca Fendt para os concelhos do Porto, Braga e Viana do Castelo, a Visão Agrícola marcou presença na Agro 2025, que decorreu em Braga, com uma extensa oferta de tratores, mas também de maquinaria agrícola. Em destaque, no entanto, a imponente sétima geração Fendt 700 com potências que ultrapassam os 300 cv.
Por Francisco Cruz
Com uma área de exposição repleta de tratores e maquinaria, a Visão Agrícola não deixou, no entanto, de dar um destaque muito particular, nesta sua presença na AGRO 2025, àquela que é uma das principais novidades na marca Fendt, em 2025: o Fendt 700 Vario Gen7. Proposta topo de gama com potências que variam entre os 203 e 303 cv, tendo por base um novo motor CORE 75 de seis cilindros e 7,5 litros, a empregar, entre outras vantagens, tecnologia de baixa velocidade Fendt iD, com rotações que variam entre as 700 rpm (marcha lenta) e as 1700 rpm (velocidade nominal), a favorecer não somente um menor consumo, como o cumprimento de emissões de acordo com a norma europeia Fase V.
A par deste bloco de nova geração, uma nova transmissão VarioDrive de fase única com tração integral independente e
inteligente, distribuição do binário e tecnologia pull-in turn, mais TDF traseira de quatro velocidades.


No campo, a garantia de mais valias como a excelente manobrabilidade, traduzida num raio de viragem de apenas 11,8 metros, quando equipado com pneus 600/70 R30, além de um sistema hidráulico de alto desempenho, com até 220 L de caudal, acoplamentos FFC de face plana à frente e atrás, elevador traseiro com controlo de alívio de carga, top link hidráulico com auxílio de elevação e até 10 válvulas elétricas atrás, no centro e na frente.
Também na frente, a sétima geração Fendt 700 conta com carregador frontal de nova geração Fendt Cargo Profi 6.100, ao mesmo tempo que consegue suportar uma carga útil de até 6,2 toneladas.
Finalmente e além de pneus com um diâmetro que pode agora chegar aos 2,05 metros (1,95 m no Fendt 700 Vario Gen6), mais sistema de pressão integrado VarioGrip, uma cabina VisioPlus com sistema de proteção contra poeiras, pesticidas e respetivos vapores, através da utilização de um filtro categoria 4, além da filosofia de funcionamento FendtONE, com funções de planeamento e gestão fora de bordo, mais sistemas de assistência à segurança, como é o caso da assistência à travagem do reboque e do Controlo de Estabilidade Fendt (FSC).

AGRO 2025 EM IMAGENS
Com a presença dos principais concessionários do norte do País, que levaram até Braga as últimas tecnologias e modelos de máquinas agrícolas, a 57.ª edição da AGRO
- Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação foi, também, a oportunidade para muitos agricultores e clientes do setor conhecerem, ao vivo, a forma como já se constrói o futuro da Agricultura. A revista abolsamia mostra-lhe tudo o que de mais importante esteve no certame bracarense.






ADJ Agricortes
Agripalmeira
Ascendum Máquinas
Lopez Garrido
Maciel - Máquinas Agrícolas
Brás & Vasconcelos











Agricortes
Mecagraminho
Hitraf
Ferreira & Certal / Nordeste Máquinas
R Tratores
Agroramoa
Moviter
Torre Marco Stagric
Fotos
Moviter
POTÊNCIA E TECNOLOGIA AO SEU ALCANCE
48 MESES 0% JUROS *

Campanha válida até 30 de junho de 2025
*Exemplo para um crédito de 52.558,11€ o modelo Quantum 120 F Cab, no prazo de 48 meses, 48 prestações mensais no Valor de 1.094,97€. Acresce o serviço de proteção do equipamento. Despesas iniciais de 350,00€, portes de 5,00€ e despesas de m de contrato de 70,00€, sujeitos a IVA à taxa em vigor. Acresce imposto de selo de abertura de crédito. TAN: 0,000% e TAE de 0,553. Oferta reservada aos pro ssionais e válida para os tratores agrícolas novos CASE, Encomendados até 30 de junho de 2025. Sob reserva de aceitação do dossier pelo parceiro BNP Paribas Lease Group S.A. Informe-se junto do BNP Paribas Lease Group S.A. e da rede de concessionários Case IH Agriculture.

TECNOLOGIA AGRÍCOLA
EM DESTAQUE NUMA EDIÇÃO MARCADA PELA RESILIÊNCIA
A 41ª edição da Ovibeja reuniu em Beja mais de mil expositores e cerca de 100 mil visitantes, com forte presença do setor da maquinaria agrícola. A revista abolsamia esteve presente e acompanhou de perto os protagonistas, as máquinas e as tendências que moldam o futuro da agricultura portuguesa.
Por Rui Reis
Fotografia Carlos Ferreira
Sob o lema “+ Agricultura + Futuro”, a 41ª edição da Ovibeja voltou a afirmar-se como uma referência incontornável no calendário agroindustrial nacional. De 30 de abril a 4 de maio, foram cerca de 100 mil os visitantes que, apesar da chuva persistente, percorreram os mais de mil expositores espalhados pelo recinto da feira, numa edição marcada pela diversidade, pela reflexão sobre

os desafios do setor e, acima de tudo, pela imponente presença das principais marcas de máquinas e equipamentos agrícolas.

A revista abolsamia esteve no terreno, a acompanhar os lançamentos, as demonstrações e as conversas com quem faz das máquinas agrícolas uma extensão do seu trabalho no campo. A Ovibeja é, afinal, mais do que uma feira: é um reflexo do que move a agricultura portuguesa e nós, como não podia deixar de ser, estivemos lá para contar a história.
Com o apoio da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, a Ovibeja revelou-se, uma vez mais, um espaço privilegiado de demonstração tecnológica e inovação mecânica, onde os grandes temas da agricultura sustentável e da renovação geracional se cruzaram com a força das máquinas no terreno. Marcaram presença os principais representantes e revendedores da região, que trouxeram a Beja tratores, alfaias e soluções de precisão adaptadas aos desafios do Alentejo e das restantes regiões agrícolas do país.
Irmãos Luzias www.irmaosluzias.pt
Irmãos Luzias ganham TYM e reforçam soluções globais
Na Ovibeja 2025, a Irmãos Luzias apresentou oficialmente a nova representação da marca TYM para o distrito, reforçando uma oferta multissegmento que alia a tecnologia da Case IH, a versatilidade da marca sul-coreana, a reputação dos equipamentos da Herculano e diferentes soluções industriais para uma agricultura cada vez mais diversificada.
Por Rui Reis
Na edição de 2025 da Ovibeja, a Irmãos Luzias voltou a marcar uma presença forte e muito diversificada, refletindo a sua estratégia de expansão da oferta e a proximidade com os agricultores. O grande destaque deste ano foi a apresentação oficial da nova representação da marca sul-coreana TYM para o distrito de Beja, uma aposta pensada pela empresa para preencher uma lacuna estratégica no mercado. Como explicou Manuel Carrasqueira, responsável da Irmãos Luzias, a representação da TYM surge da necessidade de cobrir o segmento de tratores entre os 25 e os 75 cv, onde a Case IH não está presente. “Temos um nicho de mercado que estava em aberto, o dos tratores de 25, 40 e 50 cv, onde só tínhamos os modelos mais pequenos da Farmtrac. Agora, com a TYM, já cobrimos toda a gama de potências ”, explicou.
Case IH
A Case IH continua a ser a espinha dorsal da oferta da Irmãos Luzias, com uma gama que cobre diferentes necessidades. Na Ovibeja 2025 podiamos ficar a conhecer os modelos: Optum 300 (com tecnologia CVXDrive); Maxxum 150 e 135 (com AFS Connect); Luxxum 120 / Vestrum CVX 120; Farmall C 120 e o Quantum 110 CV, um trator especializado para a vinha e o olival. Destaca-se a expectativa em torno da nova geração do Farmall C, com chegada prevista para junho.


Reboques Herculano
A relação de longa data com a Herculano manteve-se em destaque, com ênfase no reboque elevatório com caixa em INOX.
Equipamentos
da Orsi e Noblelift
A Irmãos Luzias continua a expandir a sua oferta com outras marcas relevantes, nomeadamente a Orsi – Equipamentos italianos de destroçamento e limpeza de bermas, Noblelift – Gama de empilhadores e porta-paletes elétricos; Agrijet – Atomizadores para aplicações fitossanitárias.
Também foi apresentado o UTV Corvus, pensado para operações rápidas e eficazes em olival e amendoal. Segundo Manuel Carrasqueira, o modelo da empresa assenta numa abordagem multissegmento,

adaptada a uma região onde o agricultor profissional convive com pequenas explorações familiares. “Temos que trabalhar várias marcas e tipologias de equipamento. Desde a agricultura à construção civil, com retroescavadoras e mini-escavadoras”.
Agro 121 volta a mostrar a sua força na Ovibeja
Com uma oferta centrada nos tratores Deutz-Fahr e SAME, nos veículos utilitários Loncin e nas soluções de movimentação e construção da JCB, a Agro 121 reforçou na Ovibeja 2025 a sua estratégia de proximidade com os clientes e o compromisso com o crescimento sustentável do setor agrícola alentejano.
Por Rui Reis
Amarcante presença da Agro 121 nesta 41.ª edição da Ovibeja, refletiu uma filosofia de trabalho assente em relações de confiança, conhecimento do território e investimento contínuo em formação. A empresa de Beja, representante das marcas Deutz-Fahr, SAME, JCB, Serrat, Tomix, Joper e Loncin, assume como prioridade crescer de forma sustentada, reforçando a sua quota de mercado com uma oferta ajustada aos desafios da agricultura moderna.
Deutz-Fahr, da especialização à potência Era impossível passar pela Agro 121 e não ficar impressionado com o Deutz-Fahr 8280 TTV Warrior, um trator de alta performance para grandes explorações, que simboliza o patamar superior da marca. No segmento médio e especializado, a Agro 121 apresentou os modelos 5125, 5105, 6125 C e 5080D, com destaque para o 5105 D (105 cv), que se tem afirmado como uma escolha acertada para os amendoais e olivais intensivos. A SAME, com modelos equivalentes, mantém-se como uma alternativa.




JCB, uma
marca incontornável
Na área de movimentação de materiais e construção rural, a Agro 121 destacou três modelos-chave da marca JCB: o 532, um manipulador telescópico robusto e versátil; a miniescavadora 35 Z-1, compacta e indicada para tarefas em espaços reduzidos; e a icónica retroescavadora 3CX. A Agro 121 assegura um serviço pós-venda eficaz e cuidado, reforçado pela ligação à Motivo, importadora da marca para território nacional.
A estratégia da Agro 121 garante a qualidade na oferta de equipamentos e uma assistência técnica especializada
ATV e UTV Loncin, uma aposta em crescendo
A introdução dos ATV e UTV da Loncin, homologados como tratores, revelou-se estratégica. Estes veículos, com motorização a gasolina e preços mais acessíveis são cada vez mais utilizados em tarefas quotidianas nas explorações.
Soluções
complementares com a Serrat, a Joper e a Tomix
A Serrat, continua a marcar presença com equipamentos de trituração. Já a Joper e a Tomix reforçam a gama de alfaias, pulverizadores e escarificadores. Como nos foi confirmado por David Simão, Diretor Geral da empresa, “a estratégia da Agro 121 passa por trabalhar com um número contido de marcas, mas garantindo sempre a qualidade na oferta e uma assistência técnica especializada para cada uma delas ”.
Maquicorredora aposta na Eurotrac
A Maquicorredora aproveitou a Ovibeja 2025 para reforçar a visibilidade da holandesa Eurotrac, marca com uma gama de mini-pás carregadoras e manipuladores telescópicos desenhada para responder às necessidades de explorações agrícolas e pecuárias.
Por Rui Reis
AMaquicorredora –
Comércio e Reparação de Máquinas e Equipamentos, com sede em Vila Viçosa, marcou presença na 41.ª edição da Ovibeja com uma clara aposta na holandesa Eurotrac. Embora represente a marca em Portugal há cerca de oito anos, a empresa alargou recentemente a sua oferta com uma gama de mini-pás carregadoras e manipuladores telescópicos, resultado da colaboração com o parceiro MB.
Em destaque esteve a W13F, uma mini-pá carregadora articulada hidrostática, montada na Holanda, equipada com um motor Yanmar, bombas hidráulicas italia -


(Maquicorredora)
nas e comando integral por joystick Este modelo destaca-se pela sua manobrabilidade, especialmente em espaços reduzidos como vacarias e outras explorações intensivas. Com peso operacional de cerca de 2.300 kg, combina robustez com agilidade e está preparada para responder às exigências do dia a dia agrícola.
A gama é completada por modelos mais compactos com motores Kubota: a W12, a W11 e a W10, esta última projetada para funções muito específicas em espaços confinados, como a limpeza de corredores em galinheiros ou pequenas granjas, tirando partido das suas dimensões reduzidas e do chassis articulado.
A acompanhar esta máquina, a Maquicorredora apresentou também o manipulador telescópico Eurotrac 25.6, com capacidade de carga de 2.500 kg e um alcance de 6 metros. Esta versão única do modelo integra também um motor Kubota Stage V, sistema de injeção Bosch e bombas hidráulicas italianas. Um dos elementos diferenciadores neste segmento é a presença de ar
condicionado de série, uma funcionalidade ainda pouco comum em equipamentos desta dimensão. Segundo Inácio Mira, responsável da Maquicorredora, “as próximas unidades já virão com a dupla designação MB Eurotrac, reforçando a identidade conjunta no mercado nacional. A empresa confirmou ainda que está em fase de desenvolvimento uma nova versão do telescópico com alcance de 7 metros, alargando a cobertura da gama a operações de maior exigência ”.





















Grupo Lampreia
Farvoli
Grupo Alves Bandeira
Yamaha
Tractomoz
TMC Cancela
Borrego Leonor Alentejo

A SOLUÇÃO ESTÁ
Na JL Empilhadores, o fornecimento de peças para empilhadores e máquinas agrícolas está a crescer de forma sustentada e é já um dos pilares do negócio da conhecida empresa de Torres Vedras com 27 anos de existência.
Por Rui Reis
Na sede da JL Empilhadores, em Torres Vedras, cruzam-se diariamente encomendas de empilhadores, de tratores e alfaias agrícolas, agendamentos de assistência técnica e encomendas de peças.
Fundada por João e Lúcio Lourenço, esta empresa familiar consolidou-se ao longo de mais de 27 anos como uma referência nacional no setor da movimentação de cargas. Mas há uma vertente que está a ganhar cada vez mais expressão: o fornecimento de peças para empilhadores, maquinaria agrícola e máquinas industriais. Este crescimento não surgiu por acaso. Segundo Lúcio Lourenço, atual responsável pela empresa, ha-
via ainda quem não associasse a JL a esta área. “Há muitos clientes que pensam que nós não temos peças. Esse é o grande erro. A verdade é que a JL Empilhadores não só tem peças — como está preparada para as fornecer com rapidez, variedade e conhecimento técnico, respondendo de forma eficaz às necessidades de quem está no terreno e não quer ver as máquinas paradas”.
Soluções para todos os setores
embraiagem e farolins, até bancos, ponteiras de direção, rolamentos e retentores. A empresa cobre todas as marcas, disponibilizando peças novas de elevada qualidade.
Também a parte hidráulica tem um peso importante. “Fazemos tubos à medida no momento. O cliente traz o tubo antigo e nós fazemos logo com as camisas e ponteiras adequadas”, explica Lúcio Lourenço. Este tipo de resposta imediata é um dos fatores diferenciadores da JL Empilhadores.
A JL Empilhadores apresenta uma ampla gama de peças para empilhadores e máquinas agrícolas, cobrindo as necessidades dos clientes de ambos os setores e para todas as marcas
Na área dos empilhadores, para além da venda e aluguer de equipamentos, a empresa assegura uma gama completa de peças — motores, travões, comandos, sensores, mastros e todos os componentes que compõem estas máquinas. “Há peças que são muito semelhantes às dos tratores, mas os empilhadores também têm as suas especificidades. É preciso saber o que se está a fazer”, reforça um técnico da casa.
Rede nacional, serviço personalizado
A gestão das peças é feita centralmente pela sede, mas cada delegação — em Leiria, Maia e Algarve — tem autonomia para gerir o seu stock e fazer compras locais, sempre com supervisão e alinhamento com a equipa técnica. A delegação do Algarve é, de momento, a única com foco expressivo na área agrícola, mas todas as filiais estão capacitadas para fornecer peças e responder a pedidos com agilidade.

Na componente agrícola, o portefólio é vasto: desde motocultivadores a tratores de rastos, e peças que vão desde bombas de água, filtros, kits de
Lúcio Lourenço, co-fundador da empresa
O atendimento não se faz apenas ao balcão. Um vendedor percorre o país todas as semanas, visitando clientes, identificando necessidades e assegurando entregas. “Ele faz norte a sul, praticamente não vai ao Algarve porque temos lá a filial. Mas cobre o resto do país, e quando não está, liga para nós e nós tratamos do envio imediato”, explicam. Aliás, os envios são diários, com recurso a transportadoras, e grande parte dos pedidos é feita por telefone, e-mail ou WhatsApp. A JL Empilhadores privilegia a proximidade e a capacidade de resposta, sem burocracias nem esperas desnecessárias.


Da esquerda para a direita: Elisabete Costa , Gonçalo Luís (responsável da seção de peças da JL Empilhadores) e Hugo Malaquias
Uma área com futuro
A área das Peças representa já uma fatia relevante da faturação — mas há margem para mais. “Queremos dedicar mais atenção à parte agrícola. Já não conseguimos andar para trás”, confidencia um dos responsáveis da secção de peças agrícolas. Com novos materiais a chegar todas as semanas, o armazém está a ficar apertado e o objetivo passa por otimizar o espaço e reforçar ainda mais a componente agrícola.
O crescimento tem sido orgânico, sustentado pelo boca-a-boca e pela reputação construída ao longo dos anos. Hoje, quem procura a JL Empilhadores já sabe que encontra mais do que equipamentos: encontra uma equipa técnica disponível, um stock diversificado e um serviço que resolve — seja um tubo hidráulico, um sensor para um empilhador ou uma embraiagem para um trator.
Com este reforço estratégico na área das peças, a JL Empilhadores posiciona-se como um parceiro completo para os setores agrícola e industrial. Porque, muitas vezes, é mesmo a peça certa no momento certo que faz toda a diferença.














OFundada a 6 de maio de 1980, em Braga, a TRACTORMINHO celebra, este ano, 45 anos de existência, ao longo dos quais tem vindo a solidificar o seu papel de parceira de referência no setor agrícola. Desafio a que a empresa bracarense promete continuar a corresponder, assumindo-se como um parceiro fiável, tanto na estrada, como no campo.
caminho começou na viragem da década de 80, quando um grupo de empreendedores ligados ao ramo automóvel conseguiu perceber as necessidades de uma região de minifúndio e onde não havia qualquer casa de peças para tratores.
Foi assim que, no dia 6 de maio de 1980, nascia, num modesto espaço de 120 m2, em Maximinos, a TRACTORMINHO, empresa que procurava preencher uma lacuna na região, quanto à oferta de peças e acessórios para tratores e máquinas agrícolas.
Destacando-se, desde o início, pela proximidade, conhecimento técnico e visão a longo prazo, o sucesso foi imediato e a necessidade de crescer não demorou a fazer-se sentir. Acabando por materializar-se em 1997, com a mudança para umas novas instalações em Ferreiros e, já em 2006, com a instalação da TRACTORMINHO num moderno




Inauguradas em 2006, as instalações da TRACTORMINHO, em Sequeira, ainda hoje albergam a sede, serviços administrativos e armazém central

edifício em Sequeira, Braga, com mais de 2.000 m2. Local, onde, de resto e ainda hoje, mantém a sua sede, serviços administrativos e o armazém central.
Uma empresa local a liderar o mercado global
Presente num mercado em que a concorrência tem vindo a tornar-se cada vez mais feroz, resultado, também, da ação de multinacionais, com













que uma empresa de peças
estruturas gigantescas e estratégias comerciais agressivas, a TRACTORMINHO tem conseguido afirmar-se entre players com dimensão e armas de maior capacidade, resultado de uma abordagem claramente diferente e diferenciadora.
Imperturbável nos princípios que desde sempre procurou afirmar e que passam pela simplicidade nos processos, atenção personalizada ao cliente e soluções adaptadas a cada contexto, a TRACTORMINHO conquistou altos índices de fidelização, resultado da relação de confiança que soube construir com os seus clientes, para os quais este é um aspecto tão importante quanto o preço.
“Muitas vezes os clientes experimentam outras alternativas, mas voltam sempre. Sabem que aqui têm um parceiro presente, que resolve”, recorda a direção da TRACTORMINHO.
A inevitabilidade da Internacionalização
A liderar em Portugal, a TRACTORMINHO deu início à sua internacionalização em 2009, com a criação da Makipeças. Empresa apontada ao mercado angolano, com o objectivo de levar o mesmo modelo de proximidade e know-how a um país com enorme potencial agrícola.
Dez anos depois e aproveitando o encerramento da Vapormatic em Espanha, a TRACTORMINHO



fundou, no país vizinho, a TracMotors Recambios Agrícolas SL, como forma de reforçar a sua posição ibérica. Inicialmente, com foco nas peças John Deere, mas hoje em dia já com uma atuação multimarca.
Em 2020, a TRACTORMINHO criou a sua marca própria, TMPARTS, com o propósito de oferecer um portefólio de peças de qualidade a preços competitivos, que passou a disponibilizar nos mercados onde está presente.
Já em 2021, em plena pandemia de COVID-19, o grupo avançou com a fusão das empresas Tractorminho, Auto Portucalense e TracmotorsParts and Technical Components, Lda., como forma de consolidar operações, reduzir custos e alinhar estratégias sob uma única marca. Reestruturação a que se seguiu, em 2022, a entrada na GPagro e que permitiu reforçar a presença numa região fortemente agrícola, através de uma perspectiva de descentralização, com foco, em particular, nas peças das marcas SDF e CNH.
O futuro
Hoje em dia com novas linhas de produto em desenvolvimento, para marcas como a SDF e John Deere, além de peças para tratores e maquinaria de obras públicas asiáticos, mais vidros de cabina, a TRACTORMINHO prepara-se para continuar a surpreender o mercado e o setor, com o apoio de uma equipa jovem, dinâmica e tecnicamente preparada. E que não esquece a fórmula que permitiu à empresa crescer e evoluir ao longo destes 45 anos: confiança, proximidade e atenção ao detalhe. Argumentos que também fazem da TRACTORMINHO muito mais do que uma empresa de peças.




CASE IH FARMALL C JÁ ESTÁ DISPONÍVEL
A nova geração do Farmall C já está disponível em Portugal e apresenta melhorias na cabine, na capacidade hidráulica, na visibilidade e na integração de tecnologias dedicadas à agricultura de precisão. A gama de potências está compreendida entre os 90 e os 120 cv.
Por Rui Reis
O Case IH Farmall C é o trator utilitário mais confortável e versátil do mercado, garante Pedro Nunes, Gestor de Produto, que destaca a importância deste modelo para Portugal

Depois de já termos abordado a nova geração Farmall C na passada edição 144 da revista abolsamia, voltamos ao versátil trator da Case IH para anunciar a sua chegada ao mercado nacional, através do Entreposto Máquinas. Com um conjunto de atualizações que reforçam a sua posição como o trator utilitário mais versátil e confortável do segmento, a gama Farmall C 2025 propõe potências entre os 90 e os 120 cv, uma cabine redesenhada e com suspensão, maior capacidade hidráulica e compatibilidade com tecnologia de agricultura de precisão.

Pedro Nunes, Gestor de Produto do importador nacional, destaca: “Este é o trator utilitário mais confortável e versátil do mercado e de uma extrema importância para a Case IH e para o mercado nacional”.
O Farmall C mantém o seu ADN de trator leve, económico e ágil, mas a nova geração eleva substancialmente o patamar em áreas-chave como o conforto, a visibilidade, a potência hidráulica e a integração tecnológica. “É uma máquina capaz de garantir um desempenho e uma produtividade ao nível do agricultor mais profissional e mais exigente, mas a um custo contido”, afirma Pedro Nunes.
Entre as alterações estruturais, o novo capot, com linhas mais modernas e agressivas, e o reposicionamento do escape foram pensados para otimizar a visibilidade frontal. A cabine, agora com sistema de suspensão em determinados modelos, oferece um ambiente de trabalho mais confortável, ideal para longas jornadas ou para trabalhos em terrenos irregulares. O novo painel digital melhora a leitura dos parâmetros da máquina e torna a operação ainda mais intuitiva.
Outro ponto de destaque é o aumento da capacidade da bomba hidráulica para 82 litros por minuto. “Este era um requisito que todos os clientes pediam”, afirma o responsável do Entreposto Máquinas. Esta melhoria permite ao Farmall C operar com alfaias mais exigentes, reforçando a sua utilidade em tarefas que requerem elevada capacidade hidráulica, como o uso de carregadores frontais ou alfaias de múltiplas funções.
A nova transmissão ActiveDrive 2 (Hi-Lo) de 24 velocidades traz maior suavidade e controlo na condução, enquanto a funcionalidade ActiveClutch permite parar o trator apenas com o pedal do travão, dispensando o uso da embraiagem — uma mais-valia em operações repetitivas com carregador. A melhoria da expe-

Embora utilitário, o Farmall C está preparado para integrar as soluções mais avançadas da Case IH em termos de agricultura de precisão
riência do operador é visível também na nova iluminação LED, no depósito de combustível aumentado para 130 litros e na cabina redesenhada com seis pilares, que amplia a visibilidade e o conforto.
No domínio da agricultura de precisão, o Farmall C 2025 está agora preparado para integrar soluções avançadas da Case IH, como a orientação automática com precisão centimétrica (VectorPro + Pro 1200), telemetria de fábrica com monitorização em tempo real e transferência de dados, além de funcionalidades como Auto PTO e bloqueio automático do diferencial durante manobras nas cabeceiras. Estes sistemas tornam o trator mais inteligente e eficiente, reduzindo erros, sobreposição de passagens e o desgaste do solo.
Fiabilidade, economia e simplicidade de operação são alguns dos valores essenciais do Case IH Farmall C
Com estas atualizações, o Farmall C reforça o seu papel como trator polivalente para agricultores, prestadores de serviços, cooperativas e até entidades municipais. Mantém os valores essenciais da gama, como a fiabilidade, a economia e a simplicidade de operação, mas acrescenta soluções até agora reservadas a segmentos superiores. Pedro Nunes reforça este atributo ao afirmar que “o novo Farmall C representa o melhor dos dois mundos: a versatilidade e o custo contido de um trator compacto, com o desempenho e a tecnologia embarcada de um trator do segmento acima.”

AGRIFONTÃO RECEBE HERCULANO
HMB 16000 BLACK FORCE
A entrega de uma unidade da série limitada Herculano
HMB 16000 Black Force Edition à Sociedade Agrícola
Agrifontão representou um momento simbólico de confiança mútua entre a marca, o distribuidor e o agricultor. Na sede da Reptractor, em Vila do Conde, estivemos à conversa com Ricardo Fernandes, produtor de leite e prestador de serviços, que passa a contar com este reboque monocoque topo de gama no seu parque de máquinas.
Por Rui Reis
Arevista abolsamia deslocou-se à sede da Reptractor, concessionário Herculano em Vila do Conde, para assistir à entrega de uma unidade Herculano HMB 16000 Black Force Edition com sistema direcional forçado a um cliente final. A unidade n.º 5 desta série limitada passou a integrar o parque de máquinas da Sociedade Agrícola Agrifontão, propriedade de Ricardo Fernandes, jovem agricultor e prestador de serviços na zona de Vila do Conde.
Uma edição especial e limitada Apresentada no Agritec Day em outubro de 2024, a série Black Force Edition da Herculano resulta num conjunto de apenas 50 unidades numeradas, produzidas nas gamas HMB, HTP e HDPA. Os modelos distinguem-se pela estética negra integral (chassis, caixa e jantes) com autocolantes prateados — uma homenagem à resiliência, inspirada nos All Blacks do rugby neozelandês, país onde, curiosamente, a Herculano desfruta de grande reputação.
A unidade entregue à Agrifontão é um HMB 16000, monocoque de dois eixos com suspensão em bogie, equipado com caixa estanque, porta traseira hidráulica e lança com mola, com um argolão giratório Scharmuller. Inclui ainda iluminação de


Esta é uma outra unidade fotografada nas instalações da Reptractor para um cliente que optou por taipais de alumínio
trabalho em LED, descanso hidráulico rebatível, escada frontal e interior, e caixa de ferramentas, além de dispositivos de sinalização conforme a legislação em vigor.
Sistema direcional forçado: precisão e tração
Entre os elementos diferenciadores desta configuração destacamos o sistema direcional forçado mecânico, uma opção que permite maior agilidade
O Herculano HMB pode vir equipado com os taipais mistos em chapa e rede (800 mm) desta unidade, mas também com uma opção em alumínio que ajuda a baixar o peso, facilita a montagem e permite a substituição de “lâminas” individuais

Este HMB 16000 contava com um sistema direcional forçado, o qual também pode dar lugar a uma versão eletrónica em campo, especialmente durante as manobras de carga e descarga em zonas mais estreitas. Este sistema, baseado num tirante mecânico na lança, protege o cilindro de direção e contribui para um raio de viragem otimizado. De realçar que, em opção, também está disponível uma versão eletrónica que elimina a necessidade de componentes hidráulicos na lança e integra o bloqueio automático dos eixos a velocidades superiores a 15 km/h, aumentando a segurança em estrada.
Capacidade, dimensão e funcionalidade
O HMB 16000 tem uma capacidade de 20 m³, extensível até aos 31 m³ com os taipais de silagem montados. Estes taipais, em configuração mista (chapa e rede de 800 mm), reduzem o peso suplementar e aumentam a visibilidade durante a carga, algo particularmente valorizado quando se trabalha em conjunto com ceifeiras automotrizes. A janela XL integrada na estrutura da caixa também facilita a monitorização da carga a partir do trator. Outra opção a ter em conta são os taipais em alu-

mínio, uma solução que baixa o peso do conjunto e torna as operações de montagem muito mais simples. Além disso, em caso de acidente com um taipal, basta substituir as “lâminas” de alumínio afetadas. Com um comprimento interior de 6 metros, largura de 2,3 metros e altura de 1,5 metros, a caixa permite um ângulo de basculamento de 50° e é operada por um cilindro hidráulico de 5 lanços, com diâmetro de 185 mm e altura de 2760 mm, operando a 180 bar e requerendo 34,1 litros de
ESTA SÉRIE ESPECIAL
DESTACA-SE PELA PINTURA EM PRETO A CONTRASTAR COM AS FAIXAS PRATEADAS


óleo. O conjunto tem um peso bruto de 16 toneladas, com massa técnica total admissível de 19 toneladas — o limite regulamentar para este tipo de equipamento.
Para Ricardo Fernandes, esta foi uma das características decisivas na escolha. “Faço cerca de 2000 horas por ano de trator, entre a minha exploração e os serviços que presto. Um reboque como este permite responder melhor às exigências e acompanhar a concorrência, sem abdicar da robustez, da precisão e, neste caso, da estética diferenciadora”
Reptractor e Herculano: 34 anos de parceria
A entrega foi acompanhada por João Ribeiro, Gerente da Reptractor e neto do fundador da empresa. Com 35 anos de existência e 34 anos de ligação à Herculano, a Reptractor é hoje um dos principais representantes da marca a norte do país. “Acreditamos numa relação próxima com o cliente, baseada na escolha certa para a utilização pretendida. Nem sempre o mais caro é o mais adequado e o nosso foco é encontrar a

Fernandes é responsável pela Agrifontão e prestador de serviços, e escolheu este Herculano pela robustez, mas também pela imagem diferenciadora
solução mais eficiente para o agricultor”, explica João. A aposta da empresa também passa por um crescimento sustentável. “Estamos a modernizar a oficina, a torná-la mais tecnológica, para atrair talento jovem. Mas sem esquecer que a base da mecânica agrícola ainda assenta no saber prático, que é passado entre gerações”, acrescenta.
Ricardo

Na foto, da esquerda para a direita, temos Ricardo Fernandes (AgriFontão), João Ribeiro (Reptractor), Rui Leite (Herculano), Tiago Carreira (Herculano) e Carlos Araújo (Reptractor)
HERCULANO EM NÚMEROS

Série limitada de 50 unidades numeradas
Capacidade de carga: 20 m³ → até 31 m³ com taipais Ângulo de basculamento de 50° com cilindro
hidráulico de 5 lanços
19 toneladas de massa técnica total admissível
34 anos de parceria entre Reptractor e Herculano
2000 horas/ano de trabalho com trator por Ricardo Fernandes
Caixa com 6 m x 2,3 m x 1,5 m (C x L x A)

Agrifontão: uma exploração moderna com raízes familiares
A Sociedade Agrícola AgriFontão conjuga produção de leite com prestação de serviços. Com 17 hectares próprios e um efetivo de cerca de 140 animais (70 em produção), Ricardo Fernandes partilha a exploração com os pais e presta serviços na área da cisterna, silagem e trabalhos com rototerra. A nova aquisição surge como resposta ao crescimento da atividade e à necessidade de reforçar a capacidade logística. “O que tinha já não chegava. Este Herculano veio na altura certa e com a configuração ideal. Para quem trabalha todos os dias no terreno, estas decisões fazem-se com critério e com a ajuda certa. Nesse aspeto, a Reptractor é o parceiro ideal e a Herculano a marca de eleição”, sublinha.
Três nomes, uma visão partilhada
A entrega desta unidade do HMB 16000 Black Force Edition não é apenas a chegada de mais um reboque monocoque ao campo. É o reflexo de uma estratégia bem definida por parte de um agricultor jovem e dinâmico, de um distribuidor consolidado e experiente e de uma reputada marca nacional, que mantém a aposta na qualidade e na inovação, mas que, acima de tudo, está atenta às necessidades dos seus clientes. Mais do que um símbolo de modernidade, esta unidade representa a convergência entre tradição agrícola, visão empreendedora e inovação técnica. Uma aliança que, esperamos, continue a mover a agricultura portuguesa em frente.
IRRIFARM
10 MASCHIO GASPARDO ENTREGUES DE UMA SÓ VEZ

A Irrifarm, representante da Maschio Gaspardo, acaba de entregar um total de 10 equipamentos do fabricante italiano. Um recorde que a empresa atribui e agradece aos clientes, “pela confiança demonstrada”.
Por Francisco Cruz

Aentrega teve lugar no passado dia 8 de maio, nas instalações da Irrifarm Lda., onde dez clientes da empresa com sede na Atalaia, distrito de Setúbal, receberam um conjunto de dez equipamentos Maschio Gaspardo, entre os quais, seis pulverizadores Campo 32 e 44 de 18 e 24 metros, respetivamente, mais dois distribuidores de adubo Primo 32W com balança e avanço proporcional, um pulverizador combinado Tempo Ultra de 24 metros e ISOBUS, mais


uma grade rotativa de 4 metros.
“Para mim foi um prazer enorme ter conseguido fazer o negócio dentro do prazo de uma semana, ter vendido estes equipamentos todos da nossa parceira, Maschio Gaspardo. Quero agradecer muito aos clientes que depositaram confiança em nós”, afirmou à revista abolsamia Daniel Pacífico, a segunda geração de uma casa fundada pelos pais, Idalina e Manuel Pacífico.
Quanto às máquinas entregues, o pulverizador Campo conta com três barras hidráulicas cuja dimensão varia entre os 18 metros da versão 32 e os 24 metros da 44, ambos com ISOBUS, mais um tanque cuja capacidade varia entre os 3.200 e os 6.500 litros máximo, e um débito máximo entre os 248 e os 296 L/min. Já o pulverizador combinado Tempo Ultra Isotronic de 24 metros, conta com um tanque que pode chegar aos 2.180 litros e uma bomba de 197 L/min de capacidade.
Quanto ao distribuidor de fertilizantes Primo 32W, equipa com sistema de distribuição de 640 kg/min, uma tremonha que pode carregar até 3.200 kg e uma largura máxima de trabalho de 36 m, além de balança e avanço proporcional, enquanto a grade rotativa de 4 metros apresenta entre 24 e 32 facas, para uma profundidade de trabalho que pode variar entre os 24 e os 28 cm. Entretanto, “em breve haverá mais novidades”, garantiu Daniel Pacífico.


Sociedade Agrícola
Quinta do Paraíso reforça a sua frota com mais uma unidade automotriz Siloking de 32 metros, com sistema NIR

Hélder Gonçalves (à dir.), da Cenoubatata, adquiriu um pulverizador Campo 32 de 24 metros
José Pedro Gonçalves (à esq.) e Tiago Gonçalves (à dir.), da Florisul II, adquiriram um pulverizador Campo 32 de 24 metros ISOBUS
Produto em foco
João Paulo
Silva (à esq.), da Grafiterra, adquiriu um pulverizador combinado Tempo Ultra de 24 metros ISOBUS


Carlos Tomás (à esq.), da Sociedade Agrícola do Pinhal Novo, recebeu um pulverizador Campo de 21 metros ISOBUS
João Correia (à dir.), gerente da Sociedade Agrícola Quinta do Paraíso, adquiriu uma grade rotativa Maschio Gaspardo de 4 metros

Jorge Cardoso (à esq.), da Horto União, comprou um pulverizador Maschio Gaspardo Campo 32 de 18 metros ISOBUS


As três gerações Pacífico ao lado de Sérgio Raposo, Responsável de Vendas da Maschio Gaspardo para Portugal
Ricardo Pacífico, gerente da Catefresh, recebeu um adubador Primo 32W com balança e avanço proporcional


Três gerações Irrifarm (da esq. para a dir.): Martim Pacífico, Daniel Pacífico e Manuel Pacífico



José Augusto Saturnino (à dir.), gerente da Hortícolas Saturnino, e Samuel Saturnino (à esq), da Samfresh, receberam ambos um pulverizador Campo 44 de 24 metros








João Pessoa (à esq.) e o gerente Salvador Mineiro (ao centro), ambos da Sociedade Agrícola da Malhada SA, reforçaram a sua frota com um adubador Primo 32W com balança e avanço proporcional








As instalações da Irrifarm Lda.

MANUEL FIALHO ESTREIA PRIMEIRO ZAGO KING LION AVANT
Zago, especializado no fabrico de trituradores-misturadores de ração, horizontais, verticais, rebocados, estacionários e autopropulsores, adequados para qualquer tipo de exploração agrícola com animais.
A Manuel Fialho Lda acaba de estrear em Portugal o novo unifeed da Zago, King Lion Avant 200, na sua variante de 20m3. Unidade com a qual a empresa portuguesa tem já agendadas várias demonstrações, mas que a revista abolsamia já viu trabalhar, numa das maiores vacarias do Alentejo.
Por FRANCISCO CRUZ
Fotografia
JOEL CANAVILHAS
Empresa distribuidora de equipamentos agrícolas, florestais e para a construção com mais de 40 anos de existência, sediada em Évora, a Manuel Fialho Lda acaba de estabelecer uma nova parceria, desta feita, com o fabricante italiano
A assinalar esta nova colaboração, a primeira importação de um unifeed Zago para Portugal, por intermédio da Manuel Fialho Lda, neste caso, com uma tecnologia única e patenteada: “Esta máquina é um triturador-misturador horizontal, com um sistema especial de mistura de quatro senfins patenteado — dois em baixo e dois em cima — que permite uma mistura horizontal e vertical, ao mesmo tempo e na mesma caixa”, explicou, a revista abolsamia, o administrador da Zago, Alberto Zago, que se deslocou propositadamente ao nosso País, para participar na demonstração que teve lugar numa das maiores vacarias alentejanas, com cerca de 1300 cabeças de gado leiteiro, na zona de Albergaria, perto de Alcácer do Sal.
“Outra característica é que possui uma transmissão mecânica, ao contrário da maioria das máquinas deste tipo atualmente em Portugal, que utilizam sistema hidráulico para movimentar os senfins. No nosso caso, a Zago utiliza um sistema exclusivo mecânico com embraiagem, veio de transmissão (cardan) e redutor que aciona os senfins. Isto permite uma poupança de 25-30% em combustível, menos esforço para o motor e menor desgaste da máquina. A parte hidráulica continua a ser utilizada para os movimentos
ESPECIFICAÇÕES DA FRESA

da máquina e para o sistema de fresagem, necessário para carregar milho e outros materiais”, acrescentou o mesmo responsável.
No caso do unifeed que a revista abolsamia pôde ver a trabalhar, conduzido por um dos elementos da família Lourenço, “pode ser equipada com dois ou quatro senfins. Tem um sistema de cabine muito moderno, a que chamamos de Sky Cup, por ser totalmente envidraçada e que oferece grande visibilidade e conforto ao operador, enquanto o assento é pneumático. Já os faróis, são em LED, o que também ajuda a suportar longas horas de trabalho, sendo muito confortável para o cliente”.
Quanto ao sistema de fresagem, com a maior fresa do mercado neste tipo de equipamentos (2,0 mts), conseguindo realizar até uma tonelada de silagem a cada meio minuto, Alberto Zago destaca o facto de, “para carregar o material dos silos para os misturadores, usamos uma corrente de aço inoxidável, com garras de borracha, que permite uma limpeza eficiente e transporte fácil de fibras longas, curtas e milho”.
Encarado como a principal novidade na agenda da Manuel Fialho para 2025, a empresa alentejana promete continuar a apostar na divulgação deste Zago King Lion Avant 200.
MOE MAIS DEPRESSA, MAS TERIA DE SER MAIOR
GILBERTO LOURENÇO, PROPRIETÁRIO DA SEMENTE INFINITA
“A oportunidade de ter aqui este novo e mais avançado Unifeed surgiu porque nós somos clientes da Manuel Fialho, a quem já adquirimos máquinas Seko. Entretanto, eles passaram a deter também a Zago e eu aceitei o convite para experimentar este novo unifeed, colocando-o a trabalhar aqui na exploração, e perceber se faz uma melhor mistura, se dá mais rendimento, já que se trata de uma tecnologia diferente. Nós, aqui, temos 1.300 cabeças de gado, das quais 650 estão a dar leite, sendo que, à volta, temos cerca de 200 hectares, onde produzimos azevém e milho. Para fazer a mistura, temos um unifeed automotriz, mais dois rebocáveis, mas que são já antigos e são para substituir. Pelo que, a vinda desta máquina pode ser uma oportunidade, até porque parece moer a mistura mais depressa. No entanto, para nós, teria de ser uma versão maior, talvez de 30 m3. Até porque a falta de pessoal é muita e cada vez temos menos tempo.”


Largura de trabalho
Largura do transportador de carga
Velocidade máxima de rotação entre




MANUEL FIALHO
TEM A MESMA
CULTURA DE EMPRESA
QUE A ZAGO
ALBERTO ZAGO, ADMINISTRADOR DA ZAGO

“O meu nome é Alberto Zago, sou o administrador do fabricante Zago, uma empresa familiar com mais de 50 anos de experiência no setor da maquinaria agrícola. A nossa família foi, de resto, a fundadora da empresa Seko, em 1973, até que, em 1994, separámo-nos da Seko. Temos, portanto, uma longa experiência no campo da maquinaria agrícola. Hoje em dia, somos especializados na construção de carros misturadores — rebocados, autopropulsionados — e picadores de fardos, pertencentes à divisão Unifeed. Temos também uma outra divisão, que é a de compostagem. Quanto à parceria com a Manuel Fialho, trata-se de uma empresa histórica em Portugal, com uma longa trajetória, com a qual partilhamos a cultura, em termos de mistura e maquinaria. Assim, conversámos e, a partir de hoje, a Manuel Fialho passa a ser o nosso único distribuidor em Portugal, no setor das máquinas autopropulsionadas horizontais e verticais. A nossa linha horizontal é patenteada, especial, e não existe nada semelhante no país, pelo que, queremos impulsionar o mercado com esta solução. Além da máquina que aqui temos, dispomos ainda de um outro sistema rebocado, com dois senfins, chamado Katana, e que é uma grande evolução, inclusive, face a esta solução. Foi uma patente utilizada pela Seko, mas é nossa. É um produto exclusivo que também podemos disponibilizar, tanto na versão vertical, como horizontal.”
ESTA MÁQUINA PODE
SER
ADAPTADA A QUALQUER VACARIA
MANUEL FIALHO, ADMINISTRADOR DA MANUEL FIALHO LDA

UNIVERSO AJAP
Serviços Técnicos
PROJETOS DE INSTALAÇÃO DE JOVEM AGRICULTOR
A AJAP detém uma equipa técnica com vasta experiência na elaboração de projetos de instalação de Jovens Agricultores, assegurando apoio pós-instalação
PROJETOS DE INVESTIMENTO
A AJAP possui know-how reconhecido na elaboração de projetos de investimento (Agricultores, Pequenos Investimentos, VITIS, Transformação e Comercialização e Outros)
AJUDAS AO RENDIMENTO E AO DESENVOLVIMENTO RURAL
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E REGISTO ANIMAL - SNIRA
DECLARAÇÕES DE EXISTÊNCIAS E DE COLHEITA E PRODUÇÃO - IVV
PARCELÁRIO
SERVIÇO DE ACONSELHAMENTO AGRÍCOLA E FLORESTAL - SAAF
REGIME DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADE PECUÁRIA - REAP
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
REGISTO CENTRAL VITÍCOLA - RCV
RICA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
> Produção Integrada
> Agricultura Biológica
> GlobalGap
> Maneio de pastagem permanente
> Melhoria da eficiência alimentar
Cooperação
A AJAP contribui ativamente para o desenvolvimento agrícola e rural dos Estados-membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP
Informação e Divulgação
> Revista “Jovens Agricultores”
> Vídeonews
> Feiras e Concursos
“Esta parceria com a Zago aconteceu, porque a empresa com a qual nós já tínhamos um acordo há trinta e tal anos, a Seko, deixou de produzir trituradoresmisturadores de ração automotrizes, deixando-nos sem essa ferramenta. Assim, fizemos um acordo com a Zago. Quanto à máquina que aqui temos, a Zago fabrica dois tipos de máquinas, verticais e horizontais, mas nós optámos por trazer esta em específico, por ter um sistema completamente diferente. Mas vamos trabalhar os dois tipos. Esta, veio com o objectivo de fazer demonstrações, vai estar aqui e em seguida vai estar com vários clientes no Norte do País, já que é uma máquina que pode adaptarse perfeitamente àquilo que é o nosso mercado. A Zago tem uma gama muito grande, com unifeeds praticamente de todos os tamanhos, pelo que é sempre possível encontrar uma solução à medida de cada vacaria.”

> Congressos, Seminários, Workshops e Webinars
Sede

GUSS
O PRÓXIMO PASSO NA AGRICULTURA DE PRECISÃO

Depois dos EUA, a John Deere acaba de apresentar, também em Portugal e com o apoio da Tractomoz, o futuro nos pulverizadores autónomos. Com o nome de “Global Unmanned Spray System”, o GUSS promete ser o próximo passo na agricultura de precisão, em particular, para as culturas de alto valor.
Por Francisco Cruz
Fotografia Joel Canavilhas
Aapresentação deste inovador equipamento decorreu na Herdade das Atafonas, exploração pertencente à família Ortigão Costa, localizada em Torre de Coelheiros, distrito de Évora, onde o grupo agrícola possui uma vasta plantação de nogueiras, entre outras culturas de alto valor. E que são o tipo de agricultura indicado para o “Global Unmanned Spray System”, um avançado veículo robótico autónomo de pulverização, desenvolvido pela empresa norte-americana Guss Automation, em colaboração com o maior fabricante norte-americano de tratores, John Deere.
Atualmente, “o GUSS já tem mais de 400 unidades vendidas nos EUA e na Austrália”, explicou à revista abolsamia Milagros Girado, responsável pela introdução do veículo na Europa, além de “mais
de 500.000 horas de trabalho registadas e mais de ummilhãodehectarespulverizados.Ouseja,jánão é projecto, é uma realidade, que em breve chegará à Europa”.
Necessitando de um só operador para, de forma remota e através de um tablet ou computador, acompanhar até oito máquinas, o GUSS surge como a resposta à atual falta de mão de obra nas explorações agrícolas, ao mesmo tempo que contribui para uma economia dos custos.
Menos 50% de desperdício
Milagro Girado explica que, “além da questão da faltadedisponibilidadedemãodeobranocampoeda necessidade de distribuir essa mão de obra de forma mais eficiente, há a qualidade do tratamento, uma vez que o GUSS anda a uma velocidade constante, o quepermiteumaaplicaçãoperfeitadoinícioaofimda fileira,doprimeiroaoúltimopé,sempularnenhuma linha ou parar. Depois, há a vantagem da rastreabilidade, sendo possível ver o trajeto feito e comprovar que não pulou nenhuma linha ou deixou qualquer árvoreparatrás,e,finalmente,abaixaexposiçãodo ser humano a produtos químicos, uma vez que não há qualquer operador presente, o qual fica afastado, monitorando o GUS através de um computador”.

Graças à tecnologia de ponta, traduzida num sistema de GPS, sensores LIDAR, câmaras e um software avançado de navegação, o GUSS consegue oferecer uma maior eficácia em termos de pulverização, com uma redução acima dos 50% (dependendo das culturas) em termos de desperdício de fitossanitários, ao fazer uma aplicação ajustada em função da densidade da vegetação. Isto, ao mesmo tempo que cumpre as cabeceiras mais pequenas, graças às quatro rodas direccionais, enquanto detecta obstáculos, valas ou buracos.
“GUSS é o futuro”
Podendo operar de forma contínua e até mesmo durante a noite, o GUSS contribui, igualmente, para uma maior rentabilidade, ao fazer um registo completo, com dados detalhados, de cada operação. Informação que vem ajudar a tomar decisões mais informadas.
Apesar do interesse suscitado na grande maioria dos presentes, o
GUSS não consegue ser, ainda, uma tecnologia para o imediato, uma vez que tem, ainda de conseguir a homologação, na União Europeia. Só depois poderá iniciar comercialização, também em Portugal, onde Luís Mendes, administrador e CEO da Tractomoz, acredita poder vir a ser “o futuro”.
QUE ENTRE EM

PEDRO
PINHO, DIRETOR AGRÍCOLA PARA AS CULTURAS DE FRUTOS SECOS DA SOGEPOC
GUSS VAI SER O SUBSTITUTO DO TRATOR
LUIS MENDES, ADMINISTRADOR DA TRACTOMOZ
É preciso começar por dizer que ainda não há legislação na Europa para vender este tipo de robô. Mas é o futuro; este tipo de máquina, estes robôs autónomos, são o futuro. Como todos sabemos, há cada vez mais falta de mão de obra, as pessoas também estão cada vez mais dedicadas a outro tipo de serviços, pelo que a solução é a robótica. Até porque existe receptividade e necessidade, há áreas enormes de olival, amendoal, pomares de nozes, vinha, e este tipo de tecnologia enquadra-se em tudo o que são culturas lenhosas, com um tronco, um anho, e que tenham linhas. Esta é uma máquina que pode trabalhar 24 sobre 24 horas, sem margens de erro, e uma só pessoa no escritório pode acompanhar o trabalho máquina. É claro que vão ter de existir sempre pessoas no campo, a abastecer a máquina, mas não tenha dúvidas de que isto será o substituto do trator, do atomizador e da pessoa!”.

Nós trabalhamos com a John Deere há cerca de quatro anos, começámos no Ribatejo, com o aluguer de equipamentos e, em seguida, a adoção da plataforma digital deles, como forma de ter um maior controle sobre tratores, serviços, etc. Tudo isso acabou por ser estendido às três explorações de frutos secos que temos no Alentejo, sendo esta a maior, com 411 hectares, e a que se juntam mais duas, com 150 e 210 hectares. Quanto ao GUSS, vemos como algo que pode ser uma mais-valia, estamos receptivos a este tipo de tecnologias, não só pela falta de mão de obra, mas também como forma de ter um maior controlo sobre a produção. Além das vantagens na aplicação dos fitofármacos, já que as máquinas não têm horários, permitem-nos uma flexibilidade muito grande. Ou seja, espero que possa entrar em funcionamento o mais rápido possível.

Recorrendo a câmaras e sensores LiDAR para realizar a pulverização, de forma totalmente autónoma, da parcela, alvo prévio de um levantamento geoespacial, o GUSS termina sozinho o trabalho, após o qual é colocado em modo “Follow Me” e conduzido, através da consola, para o local de parqueamento

COMERCIALIZAÇÃO DEVERÁ TER INÍCIO EM 2026
MILAGRO GIRADO, RESPONSÁVEL DE DEMONSTRAÇÕES GUSS NA EUROPA
Neste momento, estamos a fazer os primeiros testes e demonstrações na Europa, sendo que a receptividade tem sido muito boa, o que eleva a expectativa. Trata-se de um equipamento para grandes propriedades, embora existam várias versões, adaptadas a diferentes culturas. O Mini GUSS está mais vocacionado para vinhas, enquanto o standard é mais para amendoeiras e citrinos. E também há uma variante chamada Herbicide GUSS, que tem uma barra herbicida na traseira, e que, ao contrário dos restantes, que são impulsionados por motores Diesel, também pode receber propulsão elétrica. Quanto à comercialização, está ainda dependente das certificações europeias, mas queremos comercializar a gama completa. Quando, ainda não sabemos, embora tudo aponte para 2026.


EXISTEM VÁRIOS GUSS PARA VÁRIOS TAMANHOS DE EXPLORAÇÃO
JOSÉ LUÍS RODRIGUES, DIRETOR COMERCIAL DA JOHN DEERE PARA PORTUGAL
Embora continue a ser líder, no Baixo Alentejo, nas culturas extensivas, a John Deere tem vindo a apostar, cada vez mais, nas culturas de alto valor, que são as que exigem mais automatização, principalmente, devido à escassez de mão de obra. O GUSS pode ser a solução, ao conseguir reduzir a mão de obra e aplicar fitossanitários com maior eficiência, especialmente à noite, com menos deriva. Existem várias versões, como o Mini Guss que aqui trouxemos, todos concebidos para diferentes tamanhos de exploração. E também estamos a investir em logística para abastecimento automático dos pulverizadores no campo. Depois, há a versão elétrica, que funciona bem em terrenos planos e menos exigentes, embora, para zonas com inclinações e cargas maiores, ainda precisemos de motores a diesel.
AGRITECHNICA 2025 ENTRE OS DESAFIOS ECONÓMICOS E DIGITAIS
A digitalização das explorações obriga marcas, clientes e concessionários a adaptarem-se rapidamente. A Agritechnica 2025 será palco dessa mudança.
Osetor da distribuição de máquinas agrícolas atravessa uma fase crítica, pressionado por fatores externos que limitam a capacidade de resposta dos concessionários e exigem uma transformação profunda. A venda de um trator já não se resume à ficha técnica: hoje, exige-se um conhecimento profundo sobre sistemas de guiamento e GPS, telemetria, plataformas de gestão agrícola e integração de software.
Com a digitalização a avançar a passos

largos, os clientes estão cada vez mais informados e exigentes. A diferença entre fechar ou perder uma venda pode estar na capacidade de a equipa comercial explicar, com clareza, as vantagens de um sistema de dados agronómicos em nuvem ou a compatibilidade entre equipamentos de marcas diferentes.
A Agritechnica 2025 promete ser um ponto de viragem. Além de apresentar novas tecnologias para a agricultura de precisão, contará com espaços dedicados ao
comércio internacional de máquinas, como o International Dealer Center, e formatos como o “Business Matchmaking”, que aproximam fabricantes e distribuidores.
A recuperação da confiança, espelhada no aumento da intenção de investimento para 2025, poderá ser uma oportunidade para os concessionários reforçarem o seu papel como ponte entre inovação e produção agrícola. Mas essa ponte só será sólida se for construída com conhecimento, formação e visão estratégica.

FENDT E107 VARIO
PROPULSÃO ELÉTRICA NUM CONVENCIONAL DE 75 CV


Num tempo que tem a transição energética na agenda, a Fendt põe no mercado um trator convencional totalmente propulsionado a eletricidade. Com zero emissões e baixo ruído, o Fendt e107 Vario destina-se a operações ligeiras, como o maneio em estábulos, a horticultura ou as tarefas forrageiras, bem como para trabalhos nas zonas residenciais em espaço urbano.
Por João Sobral
AFendt começou por apresentar o trator elétrico estreito e107 V Vario, para culturas especializadas, e mais recentemente a marca alargou o desenvolvimento de modelos propulsionados a eletricidade ao segmento dos tratores convencionais abaixo de 100 cv com o lançamento do Fendt e107 Vario.
Fabricado em Marktoberdorf, na Alemanha, este modelo segue o conceito dos tratores convencionais Fendt 200 Vario a diesel, fazendo uso, sem qualquer restrição, do parque de
alfaias existente numa exploração. Depois de o seu irmão estreito ter sido distinguido com o prémio Sustainable TotY 2024, o e107 Vario assegurou para a Fendt a conquista em anos consecutivos do prémio que visa distinguir os tratores mais inovadores ao nível da sustentabilidade, tendo saído vencedor na categoria Sustainable TotY 2025.
MOTOR ELÉTRICO DE 55 KW
O motor apresenta um binário máximo de 347 Nm e fornece uma potência contínua de 55 kW (75 cv) quando opera em modo Dynamic, e
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
MOTOR
Potência constante 55 kW (75 cv)
Potência máxima 66 kW (90 cv)
Binário máximo 347 Nm
TRANSMISSÃO
Configuração Variação contínua
Velocidade máxima 40 km/h
Velocidade mínima 0,02 Km/h
HIDRÁULICO
Capacidade de elevação traseira 4285 Kg
Capacidade de elevação dianteira 2430 Kg
Fluxo da bomba principal 71 L/min
Fluxo da bomba da direção 42 L/min
DIMENSÕES
Distância entre eixos 2370 mm
Peso máximo admissível 7500 kg

Com uma capacidade de 100 kWh, a bateria apresenta uma autonomia para entre 4 a 6 horas
um pico de potência de 66 kW (90 cv) quando opera no modo de condução
Dynamic Plus, destinado a trabalhos que exigem maior disponibi lidade de potência. Para tarefas mais ligeiras, o operador pode optar ainda por um modo Eco, que limita a potência do motor a 50 kW.
BATERIA DE 100 KWH

Com uma capacidade de 100 kWh, a bateria de lítio que equipa o Fendt e107 Vario apresenta uma autonomia para entre 4 a 6 horas se o trator realizar tarefas ligeiras. O ‘reabastecimento’ é feito através de um carregador de 22 kW dedicado, de parede, que pode carregar a



O carregamento das baterias é feito através de um carregador de 22 kW, capaz de repor dos 20 aos 80% em três horas

bateria de 20% até 80% em 3 horas. A marca propõe ainda como opcional um carregador DC de 100 kW que reduz o tempo de carregamento para 45 minutos.
EXTENSOR DE AUTONOMIA
Para os agricultores que necessitem de levar a cabo períodos de trabalho em contínuo, sem paragens para recarregar a bateria, a marca propõe um extensor de autonomia que fornece até 15 kWh. Este acessório instala-se ou no elevador traseiro ou no elevador dianteiro e funciona através de ISOBUS.
TRANSMISSÃO
A Fendt instalou uma caixa de relações intermédia entre o motor elétrico e a transmissão Vario. Através desta solução técnica, o comportamento da transmissão de variação contínua é exatamente igual ou de qualquer outro Fendt e permite um intervalo de velocidade entre os 0,02 e os 40 Km/h.
HIDRÁULICO
O sistema hidráulico de centro fechado com sensor de carga dispõe de power beyond, para alfaias que requerem fluxo contínuo. Os serviços externos são assegurados por uma bomba de 71 L/min, estando disponíveis até quatro distribuidores traseiros e um dianteiro, que são geridos através de um joystick 3L que concentra até 27 funções. O elevador hidráulico dianteiro faz parte da lista de opcionais.

O e107 Vario é o primeiro trator convencional elétrico Fendt para os patamares abaixo dos 100 cv
CARREGADOR FRONTAL
Ser um elétrico não é fator impeditivo para ter carregador frontal. A marca disponibiliza de fábrica para este trator o carregador Fendt Cargo 3X/65 qye permite uma elevação máxima de 3,7 metros.
TDF
A TDF dianteira é alimentada diretamente pelo motor elétrico que propulsiona o trator, o que significa que não existem perdas de energia. Funciona a um regime de 1000 rpm.
A TDF traseira é acionada via transmissão Vario, estando disponíveis os seguintes regimes: 540, 540E e 1000 rpm. Um aspecto a destacar é a possibilidade de operar com alfaias de acionamento elétrico.
CONFORTO E TECNOLOGIA
No posto de condução, encontramos o habitual ambiente de trabalho FendtOne, que neste trator concilia um monitor principal de 12” instalado no apoio de braço com um monitor secundário posicionado junto ao volante.
No domínio do conforto, o eixo dianteiro dispõe de suspensão, com um curso de 80 mm. A cabine equipa com suspensão mecânica e o assento do condutor é pneumático.
Em termos de ferramentas para agricultura de precisão, o Fendt e107 Vario pode ser configurado com sistema de guiamento, gestão de tarefas e documentação, telemetria, e funcionalidades ISOBUS como aplicação de taxa variável e controlo de secções.
DISPONIBILIDADE NO MERCADO PORTUGUÊS
À revista abolsamia, João Lopes, diretor da Forte, a empresa responsável pela representação da Fendt em Portugal, confirmou que o Fendt e107 Vario estará disponível para encomenda no mercado português a partir de junho, devendo as primeiras unidades ser entregues ao cliente ainda no decorrer deste ano. O mesmo se aplica ao modelo especializado estreito Fendt e107 V Vario. O PVP previsto para ambos os



modelos deverá rondar um diferencial de 80% superior quando comparado com os modelos equivalentes com motor a diesel, aguardando-se a possibilidade de os subsídios comunitários virem a privilegiar o fator emissões, à semelhança do que já acontece noutros mercados.
Importado pela Forte, o Fendt e107 Vario deverá ficar disponível em Portugal a partir de junho
João Lopes destaca que o trabalho em vacarias e as operações forrageiras, como o corte e encordoamento de erva, estão entre as aplicações mais interessantes a que o Fendt e107 Vario pode ser aplicado no nosso mercado, salientando também o transporte e os serviços municipais.

POTENZIA ASSUME REPRESENTAÇÃO DA LS TRACTOR EM PORTUGAL E ESPANHA
A Potenzia foi nomeada novo importador oficial da LS Tractor em Portugal e Espanha, reforçando a sua posição no setor da maquinaria agrícola. A cerimónia de formalização aconteceu na sede da empresa.
Anova etapa da Potenzia no mercado ibérico foi assinalada com a presença de responsáveis máximos da marca coreana LS Tractor. Sang Min Lee, presidente da empresa, e Martin Lee, Senior Key Account Manager, marcaram presença no evento de oficialização do acordo, acompanhados pelos sócios-gerentes da Potenzia, Arnaldo Sapinho e Teófilo Santos, e pelo diretor-geral Pedro Cardador.
Este acordo representa um passo estratégico importante para a Potenzia, que passa agora a liderar a distribuição da LS Tractor
tanto em Portugal como em Espanha. O objetivo da empresa é claro: reforçar a quota de mercado da marca e consolidar a sua presença junto dos profissionais do setor agrícola, oferecendo tratores reconhecidos internacionalmente pela sua fiabilidade e desempenho.
A gama LS disponível através da Potenzia cobre um leque alargado de potências — dos 25 aos 100 cavalos — e está pensada para dar resposta às diferentes necessidades das explorações agrícolas, com foco na tecnologia, robustez e facilidade de utilização.
Para além da comercialização dos equipamentos, a Potenzia compromete-se com um serviço pós-venda de excelência, assente na proximidade, na disponibilidade e na satisfação do cliente, valores que a empresa considera fundamentais para o sucesso da parceria agora iniciada.
Esta colaboração entre a Potenzia e a LS Tractor surge num momento em que o setor agrícola enfrenta novos desafios e uma crescente exigência por soluções acessíveis, sustentáveis, tecnológicas e adaptadas à realidade das explorações portuguesas e espanholas. A união das duas marcas procura precisamente responder a essas necessidades e contribuir para a modernização do setor.

Da esq. para a direita: Martin Lee, Arnaldo Sapinho, Sang Min Lee, Teófilo Santos e Pedro Cardador



MASCHIO GASPARDO JUMBO X É A MAIOR GRADE ROTATIVA DO MUNDO
om uma largura de trabalho de 10 metros e um sistema ISOBUS de controlo inteligente, a nova JUMBO X da Maschio Gaspardo eleva o conceito de grade rotativa a um novo patamar de eficiência, tecnologia e tamanho.
A Maschio Gaspardo apresentou a JUMBO X como a nova referência mundial em grades rotativas. Com uma largura de trabalho até 10 metros, esta é oficialmente a maior grade rotativa do mundo, desenvolvida para responder às exigências das grandes explorações agrícolas.
Testada na Granja San José, uma das maiores explorações pecuárias de Espanha, a JUMBO X impressionou pelo desempenho. Ángel Caralt, agricultor e influencer, destacou a facilidade
GRUPO ADR REFORÇA A PRESENÇA NOS EUA COM NOVA FÁBRICA
Reforçando a aposta no mercado norte-americano, a ADR anunciou a construção de uma nova unidade fabril em Perry, no estado de Iowa. A iniciativa integra a estratégia de crescimento internacional do grupo italiano e visa reforçar o apoio técnico e logístico aos clientes nos EUA. Especialista em eixos, suspensões e sistemas de travagem para maquinaria agrícola e industrial, com mais de 70 anos de experiência e presente em 14 locais no mundo, a ADR procura estar, desta forma, mais próxima dos seus clientes americanos, garantindo um apoio técnico mais direto, eficaz e adaptado às necessidades locais.
A nova sede da ADR Axles USA Inc. contará com 6.000 m² de área e deverá entrar em funcionamento até ao final de 2026. Além de servir como centro de produção e distribuição para os EUA, o projeto prevê a criação de 35 novos postos de trabalho numa fase inicial, com crescimento estimado nos anos seguintes.
“A abertura da ADR Axles USA Inc. representa um passo estratégico para a ADR, permitindo-nos servir melhor os nossos clientes nos Estados Unidos e apoiá-los no seu crescimento”, destacou Flavio Radrizzani, presidente do Grupo ADR.
de utilização do sistema ISOBUS, o baixo consumo e a excelente capacidade de manobra.
Com três corpos modulares e um sistema telescópico, adapta-se a diferentes condições de campo. A transmissão é assegurada por cardans de tripla extensão e quatro caixas de engrenagens refrigeradas. Os sensores de temperatura e posição permitem monitorização em tempo real, protegendo os componentes e otimizando o consumo.
Entre os destaques técnicos estão os 80 dentes ativos (quatro rotores por metro), rolos com rolamentos de última geração e sistema ISOTRONIC para controlo da profundidade, nivelamento e extensão das asas.
A Jumbo X foi agraciada com o prémio «Inovações Técnicas 2024» da FederUnacoma.

JUVENAL MELO UMA VIDA DEDICADA AOS TRATORES
O mundo das máquinas agrícolas perdeu mais uma das suas figuras incontornáveis. Juvenal Melo, que durante quase 30 anos permaneceu ligado à Massey Ferguson, faleceu de forma súbita, deixando o setor mais pobre. Reconhecido pelo seu conhecimento e simpatia contribuiu decisivamente para a consolidação da Potenzia no panorama nacional.

CNH APRESENTA NOVO PLANO ESTRATÉGICO RUMO A 2030
ACNH Industrial anunciou recentemente o seu novo Plano Estratégico de Negócios até ao final da década. O foco estará na tecnologia avançada e na eficiência operacional, com a empresa a prever melhorias significativas nas margens e um maior retorno para os acionistas.
Com o intuito de reforçar ainda mais a sua posição de liderança global, a CNH pretende garantir um lugar entre os dois principais players em todos os grandes mercados agrícolas, focando-se numa margem EBIT ajustada para o segmento agrícola entre 16% e 17% até 2030. Este crescimento será impulsionado por melhorias operacionais e de qualidade que poderão ultrapassar os 550 milhões de dólares.
Uma das grandes apostas será a integração de tecnologia avançada em equipamentos agrícolas (Iron + Tech).
Segundo Gerrit Marx, CEO da CNH, a venda de soluções Precision Tech, que incluem sensores agronómicos, automação avançada, funcionalidades autónomas e plataformas digitais, deverá quase duplicar em proporção das vendas totais agrícolas.
Na frente comercial, a CNH irá adotar uma nova estratégia dual-brand através das suas marcas globais Case IH e New Holland, e da marca europeia STEYR. Com uma rede mundial robusta de aproximadamente 6 mil pontos de venda e assistência, a empresa investirá fortemente numa maior proximidade ao cliente, apostando em serviços integrados e preditivos com recurso a inteligência artificial.
Para a área de Construção, a CNH prevê uma margem EBIT ajustada entre 7% e 8% até 2030, impulsionada por melhorias operacionais, otimização de sourcing e expansão dos serviços pós-venda. A estratégia prevê também novos lançamentos e atualizações de produtos, reforçando o portfólio das marcas CASE Construction Equipment, New Holland Construction e Eurocomach.

O seu concessionário Kramer para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial) e Setúbal
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BOM FILHO A CASA TORNA
A Dynapac, agora sob a alçada internacional do Grupo Fayat, está de regresso ao portfólio da Ascendum, grupo que volta a representar a marca sueca especialista em compactação e pavimentação no mercado nacional.
Por Rui Reis
Aapresentação, que decorreu a 30 de abril, em Leiria, deu a conhecer uma gama completa de compactadores de solos (linha CA), compactadores de asfalto (linhas CC e CX), pavimentadoras urbanas, rodoviárias e compactas, bem como alimentadores móveis.
Em evidência estiveram a pavimentadora SD2500CS PROTAC, que combina pulverização e aplicação de asfalto numa só operação, e a Z.ERA SD1800W E — a primeira pavimentadora elétrica do mundo, pensada para operações citadinas e com emissões zero.
Durante o evento, José Luís Mendes, CEO da Ascendum, sublinhou o simbolismo do regresso: “Não se trata apenas de uma nova representação — é o regresso de um nome que ajudou a construir a nossa história.”
O gestor recordou ainda que a colaboração com a Dynapac teve início nos anos 1980 e manteve-se até 2007, sendo interrompida apenas por exigências contratuais com a Volvo CE. “Agora, voltamos com confiança redobrada, proximidade ao cliente e compromisso total com a assistência técnica”, reforçou.
Também Paulo Pereira, responsável pela Dynapac para a região ibérica, destacou o alinhamento estratégico: “A Ascendum tem uma cobertura total do mercado portu-


guês, com competência técnica e experiência no setor. Era a escolha natural para relançar a marca num país com grande potencial na área das infraestruturas”
Pedro Gaspar, Diretor Comercial, relembrou o contexto: “O mercado português tem mais de 82.000 km de estradas. Com o PRR e o PT2030 a arrancar, há uma janela de oportunidade real. A Dynapac traz tecnologia patenteada, como os sistemas SEISMIC, Dyn@Link, IMIX ou 4TUBE, que permitem mais precisão, eficiência, conforto e segurança para o operador.”
A Ascendum estruturou equipas de engenharia de vendas, formação e apoio técnico para garantir uma
José Luis Mendes, CEO da Ascendum, destaca o regresso da Dynapac ao portfólio da empresa 18 anos após a sua saída. Focada nos setores de compactação e pavimentação, a marca sueca apresenta uma gama diversificada
transição fluida. João Jordão, especialista em engenharia de produto, explicou que os técnicos já receberam formação intensiva nos novos equipamentos, permitindo arrancar com serviços desde o primeiro dia da nova parceria. “A Dynapac é uma marca que está 100% focada na pavimentação e compactação, sendo especialistas em criar soluções diferenciadoras para este setor” Para a Ascendum, é o regresso de um parceiro histórico. Para a Dynapac, é uma aposta num mercado com tradição, conhecimento técnico e abertura à inovação. Para os profissionais do setor, é mais uma alternativa sólida num setor cada vez mais exigente.


VOLVO ESTREIA DUMPERS ARTICULADOS ELÉTRICOS
A Volvo Construction Equipment acaba de apresentar os novos modelos
A30 e A40, os primeiros dumpers articulados totalmente elétricos nas suas classes de peso.
Por Rui Reis
Amarca sueca, que há seis décadas revolucionou a indústria com o primeiro dumper articulado, lança agora os modelos A30 Electric e A40 Electric, com capacidades de carga de 29 e 39 toneladas, respetivamente.
Mantendo o desempenho todo-o-terreno que se espera de um articulado Volvo, os novos modelos recorrem a motores elétricos e baterias de iões de lítio que garantem entre 4 e 4,5 horas de autonomia. Em condições favoráveis, como trajetos descendentes ou cargas mais leves, é possível chegar às 7 horas de operação. Já o carregamento rápido, permite repor a bateria de 20% a 80% em cerca de uma hora, desde que esteja disponível um carregador DC de até 350 kW.
Primeira resposta elétrica num segmento pesado
Os A30 e A40 Electric surgem como resposta concreta a necessidades específicas como operações subterrâneas, obras em túneis, pedreiras com restrições ambientais ou projetos florestais em zonas sensíveis. Tudo isto, com zero emissões diretas, menos ruído e uma pegada ambiental substancialmente inferior. Aliás, segundo a Volvo CE, a utilização de energia renovável pode permitir reduções de CO₂, face aos equivalentes a gasóleo, de 84% no A30 Electric e de 90% no A40 Electric. Os elétricos beneficiam ainda de cabines redesenhadas, sistemas de apoio ao operador, visibilidade otimizada e novas funções de gestão de frota via telemática.
Em 2026, mas para poucos
A marca prevê disponibilizar um número limitado de unidades na Europa a partir de 2026, apenas para clientes selecionados. Esta abordagem controlada permitirá testar o comportamento dos equipamentos em diferentes cenários e ajustar a produção e a assistência técnica em função do feedback recolhido.

It’s not an electric telehandler. It’s an
+ 351 969 149 357 geral@dieciportugal.pt
Zona Industrial Monte da Barca, Lote nº54. 2100-051 Coruche
Formação intensiva de operadores florestais
Arrancou em maio a terceira edição do workshop promovido pela Biond, com o apoio da Moviter e da John Deere, que aposta na formação prática e tecnológica de operadores florestais, combinando simuladores avançados e máquinas reais.
Começou no passado dia 5 de maio a terceira edição do Workshop para Operadoras e Operadores Florestais –Forwarder & Harvester, uma iniciativa promovida pela Biond, em parceria com a Moviter e a John Deere, no âmbito do projeto Advance Forest. Esta formação intensiva, com duração de 80 horas, visa capacitar novos profissionais, mas também atualizar os operadores experientes na operação de maquinaria florestal moderna, integrando componentes teóricas, treino em simuladores e prática no terreno.
Formação técnica com foco na digitalização
O programa do workshop combina sessões teóricas em ambiente técnico-
-operacional, treino com simuladores de operação de forwarders e harvesters e exercícios práticos no terreno com máquinas da John Deere. Esta abordagem responde à crescente necessidade de qualificação no setor florestal, cada vez mais exigente do ponto de vista tecnológico e operacional. A utilização de simuladores avançados e a formação com máquinas reais refletem uma aposta clara na digitalização e profissionalização das operações florestais, especialmente na operação de harvesters e forwarders.
Projeto Advance Forest: modernização do setor florestal
O projeto Advance Forest, financiado pelo Fundo Ambiental e pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), enquadra esta iniciativa e insere-se numa estratégia nacional de modernização do setor florestal português. Segundo a organização, a introdução de tecnologia e a formação especializada são elementos-chave para aumentar a produtividade, a segurança e a atratividade do trabalho florestal para as novas gerações.

Próximas edições e inscrições
Devido à elevada procura, estão já a ser planeadas novas edições do workshop. Os interessados devem acompanhar as atualizações no site oficial da Biond ou nas suas redes sociais para informações sobre inscrições e datas futuras.
Komatsu lança cabeça de corte C93 MY2025
AKomatsu Forest acaba de apresentar a nova cabeça de corte C93 MY2025, uma evolução centrada na
robustez, precisão e eficiência operacional. O modelo recebeu um bloco de válvulas redesenhado, com menor desgaste e perdas energéticas, o que contribui para

uma redução no consumo de combustível. O sistema hidráulico foi otimizado para uma alimentação mais suave e precisa, aumentando o conforto do operador e a produtividade em campo.
Uma das principais novidades é o controlo digital da pressão das facas, agora totalmente ajustável via software, garantindo maior consistência e facilidade de operação. A medição de comprimento passou a ser de série, com cilindros reforçados e mecânica melhorada para maior fiabilidade. A unidade de serra também foi redesenhada, com mais espaço entre a barra e a estrutura, facilitando a manutenção e reduzindo o risco de colisões. Com a função “Find End”, é possível redefinir a medição sem necessidade de corte adicional, evitando desperdícios.
BioCharger Energia a partir de resíduos florestais
Embora, até ao momento, desconhecida da maior parte do setor florestal em Portugal, o Biocharger é uma solução inovadora de waste-to-energy, que permite transformar resíduos de biomassa em energia elétrica limpa e utilizável. Desenvolvida pela Air Burners, esta tecnologia consegue ser solução em ambientes exigentes e remotos, sem acesso à rede elétrica.
OBiocharger foi concebido para eliminar resíduos florestais, como ramos e cepos, de forma ambientalmente responsável, ou seja, evitando a emissão de metano e carbono negro, dois dos principais contribuintes para o aquecimento global, garante a Air Burners.
A tecnologia baseia-se numa câmara de combustão com cortina de ar, que permite a queima controlada de até 20 toneladas de resíduos por hora, sem necessidade de trituração. A energia térmica resultante é convertida em eletricidade, armazenada numa bateria EnergyPack de 600 kWh, a qual pode, por sua vez, ser usada para carregar entre três a seis máquinas elétricas por dia.


A tecnologia Biocharger permite carregar entre três a seis máquinas elétricas por dia
O projeto foi desenvolvido em parceria com a Rolls-Royce Power Systems, que fornece o sistema de armazenamento, e a Volvo Construction Equipment, à qual coube testar o BioCharger no carregamento de equipamentos como a escavadora elétrica EC230 Electric. E que permitiu demonstrar a aplicabilidade da tecnologia em ambientes exigentes ou remotos, onde
a rede elétrica não chega. Sendo uma instalação portátil, que pode ser colocada a funcionar em menos de seis horas, passando, a partir daí, a ser gerida via internet, o BioCharger posiciona-se como uma solução robusta para a gestão circular de resíduos florestais, promovendo a descarbonização no setor agrícola, florestal e da construção.


ANEFA debateu o futuro tecnológico dos setores agrícola e florestal
Jornadas Técnicas da ANEFA reuniram especialistas nacionais e europeus para explorar soluções tecnológicas que prometem revolucionar o setor agrícola e florestal. A certificação dos prestadores de serviço também esteve em destaque.
Nos passados dias 20 e 21 de março, decorreram as Jornadas Técnicas da ANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente, sob o tema central “A Tecnologia ao Serviço do Mundo Rural”
O evento, que contou com uma forte adesão, abriu com a intervenção do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, e contou com especialistas provenientes de vários países europeus, incluindo Dinamarca, Bélgica, Suécia, Países Baixos, Alemanha, Finlândia, Irlanda e França.
Durante dois dias, os participantes debateram temas essenciais ao desenvolvimento tecnológico agrícola e florestal, como a inteligência artificial aplicada ao mundo rural, a gestão inteligente da rega, os sistemas de informação geográfica (SIG), a utilização inovadora de drones e a monitorização em tempo real.
Entre os projetos apresentados, destacou-se a plataforma Rustechworld, apresentada pela Forestfin. Esta ferramenta digi-
tal permite monitorizar e gerir toda a produção agrícola e florestal de forma remota, oferecendo aos produtores a possibilidade de controlar custos e otimizar resultados. Os sensores utilizados nesta plataforma apoiam ainda projetos de agricultura e floresta de precisão.
A utilização de drones na agricultura também chamou as atenções, com o conceito de “enxame” da Terra Farmers a demonstrar uma nova abordagem para a gestão florestal e agrícola. Estes equipamentos podem facilitar a regeneração de solos degradados, plantar milhares de árvores por dia e até combater incêndios com técnicas pioneiras.
Foi ainda realçada a importância do uso combinado de tecnologias digitais, inteligência artificial e sustentabilidade ambiental, permitindo intervenções mais eficientes e economicamente viáveis.
Na área da gestão inteligente de recursos hídricos, a empresa SYSMART Water & Energy Systems destacou a necessidade
urgente de otimizar o uso da água em Portugal. A empresa mencionou soluções para maximizar a eficiência energética em sistemas de irrigação, incluindo estratégias para armazenar água pluvial e reaproveitar águas residuais para fins agrícolas e urbanos.
A importância dos Sistemas de Informação Geográfica foi reforçada pela ESRI, salientando como estas tecnologias passaram de ferramentas rudimentares a sistemas essenciais para a gestão agrícola e florestal, permitindo análises detalhadas e decisões mais rápidas e eficazes. O conceito de “gémeos digitais” foi destacado como um avanço significativo, permitindo criar modelos virtuais detalhados das propriedades rurais, ajudando na gestão diária e estratégica.
A aplicação prática da Inteligência Artificial no mundo rural foi explorada pela Accuro, destacando o papel crucial da inovação tecnológica na sustentabilidade da agricultura. Esta empresa salientou como o uso crescente de sensores, software avançado e redes inteligentes, permite uma monitorização contínua, promovendo decisões fundamentadas, maior produtividade e menos desperdício.
Por fim, numa mesa-redonda bastante participada, vários representantes de associações e confederações do setor discutiram o papel essencial dos prestadores de serviço no desenvolvimento rural, sublinhando repetidamente a importância da criação de uma certificação profissional.
Este debate foi encerrado pelo Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, que reforçou o compromisso do governo em acompanhar e apoiar as transformações tecnológicas no setor agrícola e florestal português.



























TRACTOR POWER RACE 2025 CRESCER COM BASE NO SUCESSO E PARCERIAS
Com 76 participantes, 92 corridas e cerca de 5 mil espectadores, a edição de 2025 do Tractor Power Race reforçou a sua posição como um dos eventos deste tipo mais marcantes no calendário agrícola nacional.
A inovação na infraestrutura, a entrada da Herculano como patrocinador oficial e a constante evolução organizacional demonstram que tem um futuro ambicioso.

Além da enorme diversão, as Tainadas Mundiais permitem mostrar uma outra faceta, mais desconhecida, das máquinas de trabalho que são os tratores






Aedição deste ano evidenciou uma evolução significativa em termos de estrutura e organização. O organizador do Tractor Power Race, Gonçalo Pereira, referiu que o objetivo central foi acompanhar o crescimento das infraestruturas e do público: “Tentámos acompanhar a nível de infraestruturas do evento, o nível de pessoas que trazemos para cá, a quantidade de pessoas que trazemos ao evento. Neste ano conseguimos colocar bancadas, o que também torna o lugar um bocado mais aconchegante.”
Apesar das dificuldades meteorológicas – com períodos de chuva e tempo instável –, o evento decorreu com sucesso, contando com a montagem de uma estrutura que garantiu a continuidade das atividades, mesmo em condições adversas. O crescimento em termos de participação também ficou evidente, tendo sido registadas 92 corridas, um aumento face às 80 realizadas na edição anterior, e mesmo com uma ligeira diminuição no número de participantes, que totalizaram 76. A organização sublinhou este progresso: “Houve um aumento no número de candidatos em relação às edições anteriores. O ano passado tivemos
Por Rui Reis
Fotografia Tozé Canaveira
Repórter Luís Seatra



cerca de 80 participantes e, este ano, 76 participantes realizaram 92 corridas”, rematou Gonçalo Pereira.
Outro elemento de destaque foi a consolidação de parcerias estratégicas que deram um novo alento ao evento e que poderão catapultá-lo
para outros voos. A Herculano, que já colaborava de forma informal nas edições anteriores, assumiu este ano o estatuto de patrocinador oficial. Para Gonçalo Pereira, esta colaboração foi determinante para elevar o patamar do evento: “A Herculano tem
sido nossa parceira desde o primeiro evento e este ano elevámos essa parceria, que acabou por ser fundamental em termos de visibilidade, organização e apoio logístico.”
O organizador ainda evidenciou que, para além do apoio técnico, as parcerias contribuem para uma maior afluência de público e para o fortalecimento da identidade do Tractor Power Race. Embora não tenha havido alterações ao regulamento técnico em relação à edição anterior – um modelo que provou ser eficaz e justo – a colaboração com os patrocinadores permitiu uma melhor gestão e organização do evento.
Quanto à adesão do público, Gonçalo Pereira referiu que, apesar da dificuldade em efetuar uma avaliação exata, os números mantiveram-se sólidos, atingindo aproximadamente os 5 mil espectadores.
“Houve momentos com menos gente, especialmente no início da tarde devido à chuva, mas para o fim do dia creio que atingimos as 5 mil pessoas novamente.”
Para o futuro, Gonçalo mostra uma visão de crescimento contínuo e de potencial mudança estrutural que poderá elevar ainda mais o patamar do Tractor Power Race. Quando questionado sobre como projeta o evento para os próximos cinco anos, o organizador apontou para a possibilidade de uma pista mais permanente e um ambiente ainda mais confortável: “Daqui a cinco anos, talvez tenhamos uma pista mais fixa, sem ser em terra, talvez uma estrada ou um local de troada, com mais conforto para o espectador e para nós também. Sempre a crescer e vamos com calma, com esperanças e pés na terra, e para o ano há mais.”
Num evento marcado pela forte camaradagem, a competição é mais um dos aspectos que faz disparar o interesse pelas Tainadas
A edição de 2025 do Tractor Power Race demonstrou que a conjugação de melhorias na infraestrutura, o reforço das parcerias e uma organização meticulosa permitem que o evento continue a surpreender e a crescer. Com uma base crescente de participantes e um público cada vez mais fidelizado, o evento reafirma o seu lugar no calendário agrícola, contribuindo para o desenvolvimento e inovação do setor.

9, 10 e 11 Setembro 2025
REGIÕES Concessionários
No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.

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Usados: Case IH JX80 DT • Same Minitauros 60 • Same Solaris 35 • Lamborghini R6.150S






Usados: Deutz Agrolux 320 • JD2200 c. front. • Same Explorer 90 • Steyr 540 • Várias charruas e fresas usadas • Colh. milho 1L Mengele • Enfard. NH271 • Reb. fixo • Sem. Agrovil 2 linhas • Sem. erva Sulki • Volta-fenos 2mts • Same Argon 55







Usados:
• Trator Carraro Agriup 60 cv
• Charrua Galucho 2F 14”
• Espalhador de palha Morra
Braga - Vila Real
Vila Real - Bragança - Porto





Rua da Corea, nº 10
Jorjais, Vila Real – 5100-014 Abaças Tel. 254 929 288 Tlm. 913 341 549 agrijorjais-lda@sapo.pt www.agrijorjais.pt









Usados: Tratores New Holland: T4020V • T4030V CAB • TN75A • T4.110LP CAB • Trator de rastos TK65F • Ford: (2) 2910 • Massey Ferguson: 253 • 240 • 1335 • UTB U-600 • Enfardadeira 640










Viseu - Guarda - Castelo Branco - Coimbra





e
•
•
Idea 30 DT • Kubota (2) ME 9000 Cab., L2 522 s-n • NH T4.65V, NH T3-70F, NH TN 65 DT • Várias alfaias e motocultivadores usados em stock







Usados: New Holland (2) TD3.50
T480LP
John Deere 5800
Goldoni
Usados: Ford1710 • Iseki 321 • New Holland 80-66S • New Holland 1220 • Kioti LK3054 4RM • Hürlimann H-305XE • Suzue M1803
Usados: Lamborghini R3 100T • Renault Temis 610 X • Same (2) Delfino 60 Cab., Explorer 385 • Charrua Esperanças 10’’ • Charrua Galucho F16 • Pulv. Tomix 600L • Rotofresa 2,60m. • Tesoura poda Pellenc Lixion c/ carreg. colete e mala de transporte original.















Usados: NH TND 55 4WD • Fiat 5586 DTF • Várias alfaias



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Usados: Tratores Fendt 712 VARIO
• Fendt 720 VARIO Profiplus • Fendt 720 Profiplus c/RTK • Fendt 724
VARIO Profiplus • Fendt 939 VARIO
Profiplus • John Deere 8370R • Valtra T152 • Fendt 716 VARIO • McCormick MX105 • Enfardadeiras: CLAAS 3200
ROTO CUT • Kuhn Intelliwrap I-BIO • Semeadores: Kverneland, Optima 6 linhas • Monosem NG4 PLUS • Voltafenos Kverneland TAARUP 9584C • Adubador Cosmo de 1000L.




Usados: Pulverizador Tomix 1000 Lts. • Reboques Galucho 5.000Kg, 12.000Kg • Grade discos Galucho NA2C 20-22 • Rototerra Maschio S Cobra 2,5m. • Charruas: Galucho 2F-10 e 3F-14 • Espalhador C. Magli plást. microgranulador • Sachador 3 linhas hidráulico • Gerador Himoinsa 41KVA • Plantador C. Magli 2 linhas Wolf • Subsolador 5 braços c/ rolo duplo • Destroçador 1,6m c/ braço lateral





Usados:

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