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ESPECIAL ÁGUA

O projeto pretende equipar com um sistema de rega uma área que poderá ir até aos 300 mil hectares.

projeto pretende equipar com um sistema de rega “uma área que poderá ir até aos 300 mil hectares, dos quais 240 mil no Ribatejo, 40 mil na região Oeste e 20 mil em Setúbal, integrando e modernizando, caso os mesmos o pretendam, os regadios coletivos já existentes, no Sorraia, Lezíria Grande, Carril, Alvega, Cela, Alvorninha, Sobrena, Óbidos e Liz.” O investimento global rondará aproximadamente 4500 milhões de euros, dos quais 1900 milhões de euros são inerentes ao sistema primário (barragens, açudes, estações elevatórias e adutoras), 2090 milhões de euros aos sistemas secundários (estações elevatórias e redes de rega) e 420 milhões de euros para sistemas complementares (drenagem, viário, elétrico e outros). Quanto ao financiamento, Jorge Froes, ainda citado pela Lusa, disse que o projeto está a ser apresentado a várias entidades, públicas, privadas e governamentais, tem tido “bom acolhimento”, e que, a ser aprovado, deverá ser implementado recorrendo essencialmente a capitais públicos, grande parte do Estado e Comunidade Europeia. Os estudos preliminares, estimados entre 300 mil e 400 mil euros, deverão estar concluídos até ao final de 2018. A curto prazo, a obra poderia arrancar com a “construção do Açude de Valada e de dois blocos de rega, a Norte e Sul, numa área total de 12.000 hectares, num investimento inicial na ordem dos 120 milhões de euros”, referiu Jorge Froes, reiterando que o projeto pretende “dar uma nova vida a um Tejo que se encontra doente e às regiões do Interior”.

abolsamia julho / agosto / setembro 2018

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