Revista Abigraf 015

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ANO II NUMERO 15 - FEVEREIRO 77

PERSPECTIVAS FUTURAS DAS ARTES GRÁFICAS TENDÊNCIAS RECENTES EM TECNOLOGIA NA FABRICAÇÃO DE PAPEL E SUA INFLUENCIA NA INDUSTRIA GRÁFICA DO BRASIL O GRUPO SUZANO FEFFER HOMENAGEIA OS CLIENTES DO ANO

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ABIGRAF EM REVISTA Órgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de S. Paulo. Registrada no 2.° Cartório de Registro de Títulos e Documentos

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EM REVISTA

da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, Republica Federativa do Brasil, sob número de ordem 915, no livro B, n.° 02 da Matrícula de Oficinas Impressoras, Jornais e outros Periódicos. Publicação registrada no Departamento de Polícia Federal Divisão de Censura de Diversões Públicas de São Paulo sob n.° 1.517-P. 209/73.

Neste número de fevereiro de 77, temos: Editorial

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Tendências recentes em tecnologia na fabricação de papel e sua influência na Indústria 8 Gráfica do Brasil

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Redação e Administração: Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Telefones: 32-4694, 33-2762, 34-8269 e 35-8788 Telegr.: "ABIGRAF" - CP 7815 01223 - São Paulo, SP, Brasil Direção Administrativa: Rubens Amat Ferreira

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Nossa impressão

Diretor-Presidente

Joel Moreira Jr. Diretor Lxecutivo

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Direção Jornalística: Neide Ricosti (MT9985) Programação Visual: Tercio Gmeiner (MT57)

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Atualidades ABIGRAF/SIGESP

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O Grupo Suzano Feffer homenageia os clientes do ano

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ABIGRAF - Regionais e Delegados no Estado de São Paulo

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Guia da indústria gráfica

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Diretoria: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA Regional do Estado de São Paulo DIRETORIA Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube 2. Vice-Presidente: Sidney Fernandes Secretário: Antonio Bolognesi Pereira 2.. Secretário: Drausio Basile Tesoureiro: Waidyr Priolli 2.. Tesoureiro: Jose Aidar Filho Suplentes: José Bignardi Neto Wilson &vier° Osmar Matavelli Isaias Spina Arthur Andreotti Ayrton Perycies Conde Orestes Romiti Conselho Fiscal: Homero Villela de Andrade Vitt° José Ciasca José Raphael Firmino Tiacci Suplentes: Basilio Artero Sanches Renato Foronl Manoel Galego Fornlells

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DE SAO PAULO DIRETOR IA Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube Secretário: Sidney Fernandes 2.. Secretário: Jose Aidar Filho Tesoureiro: Irineu Thomaz 2.. Tesourelro: Waldyr Prio Ill Diretor Relações Públicas: Pery Bomeisel Suplentes: José BIgnardi Neto Isaias Spina Sylvio Fonseca Sérgio Bignardi João Anastácio Godoy Drausio Basile Widar Asbahr Conselho Fiscal: José Raphael Firmino Tiacci Francisco Teodoro Mendes Filho Vitto José Ciasca Suplentes: lrineu Francisco Rocco Ayrto Alberto Schvan Bernardo Sinatro Delegados representantes junto h FIESP: Theobaldo De Nigris Homero Villela de Andrade Suplentes: José Bignardi Neto Waldyr Priolli Secretaria: das 8 as 11,30 e das 13 As 17 horas. Aos sábados não h6 expediente. Secretaria Geral: Dra. Rose Marla Prioili Distribuição de gulas para recolhimento do imposto sindical, distribuição de publicações periódicas e informativas: orientação para pedidos de isenção junto ao Setor Gráfico da CD!. Departamento Jurídico: Dr. Antonio Fakhany Junior Dr. Joel Moreira Jr. Defesa dos associados na Justiça do Trabalho: informações trabalhistas e fiscais, cfveis e criminals

EDITORIAL LÓGICA AS AVESSAS O estabelecimento de normas técnicas é tarefa imprescindível nos países em estado de industrialização emergente. A maior gama possível de produtos deve ter medidas e especificações padronizadas. Com isso evitam-se concorrências desleais, fraudes e perdas ao consumidor; e estimula-se a capacidade criativa do produtor em minimizar custos. A necessidade prossegue mesmo em estágios avançados de industrialização. Usos e costumes são substituidos, e as tarefas de normalização (estabelecer normas) avolumam-se. Exemplo recente está ocorrendo nos países que tradicionalmente adotavam padrões ingleses de medidas, ultrapassados pelo prático e quase universalmente adotado sistema decimal. Para não perder mercados, estão encostando as polegadas e milhas, em troca do metro e seus múltiplos. Por aí se vê a influencia dos costumes, e também de condições peculiares de mercado, na padronização oficial. Assim, se merece encômios a oportuníssima iniciativa da Associação Brasileira de Normas Técnicas em normalizar os cadernos escolares, parece-nos carecer de certa lógica a condução dos trabalhos. Pretende a ABNT tenham os cadernos medidas determinadas, quantidades padronizadas de folhas, determinados tipos de capas. Até aí, tudo bem. Mas a matéria prima principal dos cadernos é o papel. O certo, então, seria normalizar os papéis utilizados nos cadernos, observadas, entretanto, suas peculiaridades, as condições técnicas de sua fabricação e, principalmente, sua maneira de comercialização. Suponhamos viesse a ABNT impor aos cadernos folhas de 50 gramas por m'. A primeira decorrência seria o imediato desaparecimento do produto das prateleiras das papelarias, e isso porque os papéis de gramagens baixas parecem sofrer de duas neuroses incuráveis: uma delas é sua incontrolável timidez. Raramente aparecem em público, e quando o fazem, é em pequeníssima quantidade, e ainda não no Teatro Municipal dos fabricantes, mas nos pequenos palcos locais dos distribuidores. A outra, é sua incapacidade em manter um peso uniforme. Estão na moda, agora, as clínicas de emagrecimento. Mas os papéis sempre passaram pelo regime de calandragem para apresentar-se com uma silhueta impecável, isto é, com textura absolutamente uniforme, paralela. Ora, ou o regime não funciona, ou o paciente não se controla, porque aquelas gordurinhas tão criticadas nas publicidades de produtos dietéticos, são visíveis quase a olho nu numa bobina, e, pior, até mesmo numa folha de papel, sob forma de antiestéticas e anti-econômicas ondulações. A variação de peso pode chegar a até 10%. Imagine-se, pois, uma normalização para 50 gramas, e aparecerem cadernos com folhas de 48, 50, 56 gramas por m'! Se permitem a antítese, estaríamos normalizando a anormalidade. Aliás, a doença da variação de peso não 6. prerrogativa das baixas gramagens: parece ser uma epidemia que ataca todos os tipos de papéis, para não falarmos de suas primas, as cartolinas. Há que considerar, evidentemente, as propriedades do material: ele sofre com as variações de temperatura e de umidade relativa do ar. Mas se nem siquer todos os testes para papéis foram padronizados, como se pode pretender normalizar os produtos e artefatos de papel? Este o motivo, pois, de nosso comentário e alerta: aABNT, o Instituto Nacional de Pesos e Medidas e os organismos correlatos devem ultimar e finalizar as padronizações das matérias primas, suas caracteríticas e testes. A seguir, os produtos delas oriundo. Porque, ao menos até agora, ninguém ainda desmereceu a filosofia estabelecida por Renè Descartes, em seu "Discurso do Método": partir do geral para o particular e analisar as causas para corrigir os efeitos.

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tecnologia na tabricaçao de papel e sua influência na Indústria Gráfica

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Membro, consultor e presidente de numerosas associações, entidades e comitês nos Estados Unidos, Alemanha e Brasil, cujas atividades estão ligadas et sua especialização, o Dr. W. G. Glasser, premiado repetidamente por suas pesquisas sobre a Química e Tecnologia da Química da Madeira é o autor do artigo que foi tema de palestra no I Simpósio de Integração das Indústrias de Papel, Gráfica e de Embalagem, realizada em outubro na Escola SENAI — Theobaldo De Nigris. A indústria de papel enfrenta, entre outros, dois problemas máximos: os recursos naturais e a proteção do ambiente. O primeiro toma uma feição especial se damos uma interpretação energética, procurando derivar da própria natureza os ensinamentos. Uma modificação profunda, que se realiza na tecnologia produtora de papel, contribuirá para amenizar e em futuro mais distante eliminar grande parte dos problemas. Para a indústria gráfica interessa a posição que o papel, destinado a esta indústria, ocupa no quadro da produção de papel no país. Tabelas e gráficos testemunham uma participação quantitativa menos acentuada desses papéis quando analisados os dados do período 1971 a 1975. Os dados também indicam uma divergência apreciável entre os tipos de papel para imprimir atualmente disponíveis e os tipos requeridos pela tecnologia exigida por grande parte do equipamento impressor. O dilema que se apresenta pode ser formulado assim: o que é mais viável — a indústria manufatureira de papel conseguir produzir economicamente os papéis exigidos por uma tecnologia de impressão fundamentada essencialmente em papel produzido com recursos diferentes — ou, a tecnologia de impressão procurar se adaptar às possibilidades reais de uma indústria manufatureira que se esforça em produzir com os recursos à. sua disposição o melhor papel possível. Além das possibilidades de criar e garantir empregos, ge-

rar produtos, auferir lucros, contribuir de uma ou outra forma ao sistema de desenvolvimento sócio-econômico de um país as atividades industriais costumam também apresentar problemas. Se estes problemas já atingem magnitudes respeitáveis em países desenvolvidos, maiores ainda eles se figuram em países ern desenvolvimento nos quais a transferência de tecnologia, por assim dizer exóticas, cria problemas adicionais cuja solução nunca é simples e quando possível raramente é da maneira inicialmente concebida. Na palestra de hoje pretendemos abordar alguns destes problemas que mais interessam aos fabricantes de papel e a um setor importante de utilização industrial deste papel, a indústria gráfica.

MATÉRIA PRIMA POLUIÇÃO IMAGEM ENERGÉTICA A indústria manufatureira de papel caracteriza-se por traduzir só lentamente nos seus processos as eventuais mudanças de tecnologia. Até recentemente a produção de celulose e papel aumentava de um modo continua sem que a comunidade industrial sentisse muita razão para se alarmar sobremaneira. Ultimamente, porém, a demanda de todos os lados assumiu valores cuja magnitude começou a inquietar todos os envolvidos. Não que chegasse a proporções que pudessem projetar um 9


quadro sombrio semelhante ao apresentado pelos problemas de energia, mas ainda bastante desconfortável quando se pensava num futuro não muito distante. Eram dois aspectos que começaram preocupar a indústria de celulose e papel: a nog d - o da limitação por unidade de tempo e área das matérias primas disponíveis, quando se queria continuar no mesmo ritmo e com a mesma estratégia a exploração, e a noção que o aumento de substâncias nocivas e resíduos, cuja dificuldade de controle crescia com a expansão, constituia um companheiro inevitável das atividades industriais. Na procura de enfrentar estes problemas com alguma probabilidade de êxito e trazê-los sob controle foi necessária uma reavaliação de uma série de fatos e condições ligadas a indústria de celulose e papel. Falando em termos de matéria ou de energia devemos perguntar se elas são esgotáveis ou inesgotáveis ou, reconhecendo certa organização cíclica da natureza, se os recursos são renováveis ou não renováveis. Se falamos de recursos renováveis entendemos o período de renovação como algo comensurável a duração da vida humana ou fração desta. Assim os produtos de biociclos que utilizam na sua geração a energia solar e atrayes de reações fotoquímicas garantem uma sobrevivência aparentemente eterna distinguem-se de outros que após terminado um biociclo entraram na fase geo ou cosmoquímica, cuja característica é de ser alcançada só após um lapso de tempo que constitui um amplo múltiplo da duração da vida humana. Ao primeiro grupo pertence, p.e. a flora, enquanto que ao último os produtos "sem vida" como turfa, carvão, etc. A substância lenhosa, porém, por mais que o organismo possa ter evoluído, ainda se encontra ligada ao biciclo global no sentido que desbaste ou corte possam subtrair alguns exemplares, completamente de10

senvolvido, de uma população, mas, enquanto houver possível fotosíntese, o bioprocesso procede intacto em direcão de regeneração continua. A utilização de Materiais que fornecem energia pode ser visualizada como a passagem de um nível de energia elevada e outro de energia utilizável zero. A transição pode se dar espontaneamente sem aproveitamento útil da energia liberada em forma de calor, como seria no caso de um incêndio florestal, como pode funcionar imperfeitamente permitindo a recurapeção apenas de parte da energia teoricamente aproveitável. Eis o caso, na utilização geral de combustíveis, através de recuperação em forma de energia térmica, mecânica ou, digamos, elétrica. A ordem da fração útil na degradação energético é p.e. de 20-30 7( quando se converte energia de vapor em energia mecânica, se bem que o motor elétrico possui uma taxa de eficiência de 70V, para fornecer energia mecânica, a eficiência de gerar força eletromotriz, convertendo seja a partir de óleo, seja a partir de água raramente passa de 30(Á , resultando uma eficiência combinada total da ordem de 204. Parece que esta faixa de 2030 Ve representa uma espécie de barreira intransponível de eficiência de conversão de uma forma controlável à outra prática de energia. Na natureza degradação energética não se processa em grandes etapas, mas a liberação de energia procede passo a passo em pequenos intervalos, evitando um desperdício da energia que se dissipa através de reações químicas ou bioquímicas. Criando nos moldes da naturea um modelo para a tecnologia se torna possível um melhor aproveitamento total de energia ou do material disponível. E possível usar a seguinte imagem: primeiramente dá-se à madeira a forma de objeto sólido; este após terminar sua vida útil será transformado em cavacos ou pasta mecânica. O papel resultante sera submetido a sucessivas reciclagens e

na transformação final utilizado como combustível. A primeira imagem de utilizar a madeira simplesmente como combustível ou convertê-la em papel que seria, após uso temporário, abandonado degradação biológica, caracteriza, por assim dizer, a sociedade primitiva, enquanto a segunda imagem enfeixando várias etapas de utilização cada uma com "capacidade energética" decrescente carateriza a sociedade avançada.

IMPACTO SOBRE A INDÚSTRIA De que maneira pode-se adaptar este quadro à producão de celulose e papel e ainda à indústria gráfica? Consideremos dois exemplos: num primeiro caso se formula uma especificação muito estrita para um produto, na qual os mais elevados níveis de atributos são requeridos. Estes podem ser realizados somente por processos muito elaborados, ocorrendo pesadas perdas da substância original devidas as naturais imperfeições dos processos envolvidos. Estes atributos podem representar uma concessão feita ao gosto requintado do consumidor final ou uma exigência proveniente de um padrão muito avançado de desenvolvimento no equipamento de processamento. Ambos os caminhos levam a um desperdício de recursos, raramente a um uso correspondente. Em outras palavras, o nível dos atributos do produto final é essencialmente mais elevado do que necessário a convir com as reais necessidades e finalidades. Num segundo caso se propõe consumir os melhores recursos para tarefas que exigiriam, se muito, recursos de qualidade inferior para prestar o mesmo serviço, sem neste caso levar a uma escassez crítica. Querendo transferir os ensinamentos da natureza para a nossa vida e procedimentos em tecnologia deveríamos lembrar que a conversão inicial de ma-


terial vegetal ern papel é apenas o primeiro passo de degradação e exploração de material e energia. Devemos cuidar que o papel após uso é reconvertido A. matéria prima, ou, falando tecnologicamente, é reciclado e assim reconduzido a um ciclo de degradação útil. Dependendo da qualidade e das propriedades iniciais, bem como das sucessivas finalidades a que se destina, a reciclagem reiterada pode ser viável, até deixar um material cuja única utilidade reside no seu poder calorífico. Também convém mencionar aqui que, além de uma forte tendência de combater desperdício de reservas, procura-se evitar em grau mais intenso uma poluição excessiva por modificação de procedimentos de polpagão. Pasta química, altamente branqueada, é atraente A. vista humana, mas sua produção utiliza somente uma fração menor da massa vegetal. A parte maior é não só perdida, mas abandonada para que o ambiente se encarregue dela. Mesmo se encontramos meios de dispor desta parte maior, que não aparece no rendimento útil da polpação, esta remoção com todas as despesas diretas e indiretas onera pesadamente a pasta utilizável. A tendência atual procura, portanto, reduzir a porcentagem relativa de pasta química em papel destinado a impressão. Vários caminhos abrem-se para atingir esta meta: produzir pasta mecânica em moinho de pedra ou por técnica de refinadores ou pasta termomecânica por uma combinação de pré-aquecimento e desfibramento mecânico a temperatura elovada. As três maneiras recuperam ate 99% da substância lenhosa original, preservando especialmente a lignina. Mudanças na formulação da massa com a qual se alimenta a máquina produtora de papel serão lembradas mais adiante. A incorporação de quantidades apreciáveis de pasta mecânica de todos os tipos na formulação faz levantar problemas técnicos. As deficiências que estas composi-

ções causaram nas propriedades de superfície do papel, essenciais para o processo impressor, foram corrigidas e controladas inicialmente por recobrimento no estágio final de fabricação da folha. A eliminação, entretanto, destas deficiências no decorrer do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos e das propriedades de pasta mecânica promete tornar, no futuro, supérfluo o recobrimento, pelo menos para um grande setor de aplicação destes papéis. Se nós realmente desejamos cooperar no controle dos grandes problemas da humanidade e da sociedade, devemos refletir se é lógico de procurar alimentar as máquinas impressoras altamente sofisticadas com suporte de mensagem, cuja fabricação causa tantos problemas ou se é mais oportuno de produzir estes suportes com uma técnica e modo de proceder que reduza muitos dos problemas a um mínimo e procure desenvolver o equipaMento gráfico de acordo com as propriedades do papel assim elaborado.

O "PAPEL PARA IMPRIMIR" NO QUADRO GERAL Na segunda parte quero passar em revista, com auxílio de dados estatísticos, a produção, a importação e a situação global no mercado brasileiro quanto aos diferentes tipos de papel. Tomando por base os dados referentes ao ano de 1971 o gráfico 1 representa a variação relativa havida no período ate 1975 para as diferentes categorias. Estas curvas foram constituídas tomando por base os dados de produção nacional no período 1971/5 (Tabela I), Desta mesma tabela também pode-se tirar as seguintes conclusões: uma porcentagem media de 75% sobre o total dos papéis importados cabe a papéis para impressão; no mesmo período os pa-

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péis para escrever contribuiram para o total dos importados de um modo insignificante; nos papéis importados a categoria dos industriais que inclui outros tipos não especificados, teve uma contribuição apreciável se bem variável. O valor mais elevado nesta categoria permite explicação por dois motivos: um porque se refere a papéis altamente especializados e outro porque se relaciona ao fato que para diversos tipos o mercado ainda não se apresenta atrativo, para que justifique a produção industrial nacional destes tipos em escala economicamente compensadora. Com referência aos papéis importados para fins de impressão deve ser também frisado que eles salientam dos outros pelo fato que as contribuições em peso são, geralmente, da ordem dos valores em peso da produção nacional deste tipo, o que não ocorre com nenhum outro tipo importado. Também deve ser levado em consideração que os valores de importação para este tipo incluem papéis importados para a imprensa periódica. Esta situação particular tem como causas frequentemente indicadas, tanto a limitação dos recursos em matéria prima especifica, atualmente disponíveis no país, quanto a política reguladora de prego por parte do Governo que desestimula no momento uma expansão da indústria nesta área. Além disso, existem outras áreas que competem na utilização da fibra longa atualmente disponível e que se caracterizam por um 11


TABELA I 1971 IND./SUB.

1972

1973

ton

%

ton

0/0

1975

ton

c/o

1974

ton

0/0

ton

0/0

IMPRESSÃO

Prod. Bras. Import. Total

268.874 189.187 458.061

21,7 88,3 31,6

293.653 231.785 525.438

21,8 87.8 32,7

328.977 236.042 565.019

20,7 60,8 29,2

323.249 168.480 491.729

19,1 82,9 25,9

345.650 258.486 604.136

18,5 55,4 26,0

ESCREVER

Prod. Bras. Import. Total

151.775 2.092 154.867

12,4 0,9 10,7

175.620 1.075 176.695

13,1 0,4 11,0

167.530 3.407 170.937

10,6 1,0 8,8

218.274 473 218.747

12,9 0,2 11,6

206.716 3.781 210.497

11,2 0,8 9,1

EMBALAGEM

Prod. Bras. Import. Total

560.090 2.596 562.686

45,3 1,2 38,8

603.286 1.746 605.032

44,9 0,7 37,6

752.048 3.678 755.726

47,4 1,1 39,1

770.682 4.086 774.768

45,6 2,0 41,0

869.325 58.675 928.000

46,9 12,6 40,0

INDUSTRIAIS E OUTROS

Prod. Bras. Import. Total

102.723 17.759 120.482

8,3 8,3 8,3

107.045 24.029 131.074

8,0 9,1 8,1

134.346 71.514 205.860

8,5 20,7 10,6

162.396 27.986 190.382

9,6 13,8 10,1

167.577 118.754 286.326

9,0 25,5 12,3

CARTÕES E CARTOLINAS

Prod. Bras. Import. Total

152.550 2.160 154.710

12,3 1,0 10,7

165.356 2.469 167.825

12,3 0,9 10,4

204.502 14.314 218.816

12,9 4,1 11,3

213.722 1.291 215.013

12,7 0,6 11,4

264.348 17.859 282.207

14,3 3,8 12,2

SUB-TOTAIS

Prod. Bras. Import.

1.237.012 214:137

85,2 14,8

1.344.960 264.048

83,6 16,4

1.587.403 346.028

82,1 17,9

1.688.323 203.289

89,3 10,7

1.853.616 466.438

79,9 20,1

1.451.149

100 0/0

1.609.008

111%

1.933.431

133%

1.891.612

130°A,

2.320.054

160%

TOTAL TABELA II

1971

Impr. + Escr. Emb. ± Cartões + P. Industriais TOTAIS

1972

1973

1974

ton

°/0

ton

%

ton

%

612.928

100

702.133

115

735.956

120

838.221

100

906.875

108

1.197.475

1.451.149

100

1.609.008

111

1.933.431

1975

ton

%

ton

°/0

814.633

133

710.476

116

143

1.505.421

180

1.181.136

141

133

2.320.054

160

1.891.612

130

TABELA III 1971

ton

1972

%

ton

1974

1973

%

ton

%

ton

1975

%

'

ton

%

Pasta branqueada Pasta não branqueada

378.009 343.491

100 100

395.718 502.622

105 146

431.789 539.898

114 157

499.200 630.326

132 184

545.791 643.817

144 187

PASTA TOTAL

721.500

100

898.340

125

971.687

135

1.129.526

157

1.189.608

165

TABELA IV 1971

ton Pasta química ± semi-química Papel para impressão PAPEL TOTAL

%

ton

1973

/0

0

1974

0/0

ton

ton

1975

%

ton

%

721.500 268.874

100 100

898.340 293.653

125 109

971.687 328.977

135 122

1.129.526 345.650

157 129

1.189.608 323.249

165 120

1.237.012

100

1.344.960

109

1.587.403

128

1.853.616

150

1.688.323

136

fator econômico de conversão mais favorável. A utilização de papel importado para fins de impressão, a não ser de imprensa, é ainda influenciada por outros fatores, como p.e. pela relação preço / qualidade em decorrência dos privilégios tributários que muitos destes papéis gozam e por motivos de ordem técnica. Esta reside no fato de que o equipamento e o processo gráfico utilizado não encontra os tipos de papel próprios para sua atividade entre os produzidos no país. com outras palavras, a indús12

1972

tria gráfica serve-se de uma tecnologia para a qual no momento não existe suficiente suporte nacional de material para alimentá-la. A aparente defasagem de tecnologia, nas duas atividades industriais, porem, pode ser entendida de um modo não muito diferente ao aplicado antes, pois também nesta área as quantidades necessitadas pela indústria gráfica para cada um, de um número impressionante de tipos, são inferiores aos volumes que permitem a uma indústria de celulose e papel entrar na pro-

dução do tipo, sem arriscar perda de dinheiro ou encarecimento demasiado do produto por falta de escala. A Tabela I permite tirar outras conclusões. No período 1971 a 1975 a disponibilidade total de papel no mercado nacional segue uma tendência ascendente, em volume, observando-se em 1975 uma queda marcante, em consequência da recessão universal, sentida também aqui. Considerando agora as diversas categorias de papéis em separado por finalidade nota-se para as porcen-


tagens relativas anuais a se.. guinte exceção feita ao ano de 1975: os valores para papéis para escrever apresentam um comportamento oscilante; os papéis para embalagem mostram uma tendência relativa em sentido ascendente; também os papéis para fins industriais e outros mostram tendência semelhante; cartões e cartolina mostram tendência mais suave, mas ainda ascendente; papéis para impressão mostram valores relativos decrescentes. Este comportamento diferente na evolução da participação das diversas categorias no total fica bem claramente ilustrado pelo Gráfico 2, que compara a evolução da disponibilidade total dos papéis com as de papéis para impressão e escrever de um lado a dos demais tipos do outro lado, construído com base nos dados da Tabela II. Se levarmos em consideração que para papel para impressão utilizam-se quase que exclusivamente pastas branqueadas a Tabela III e o correspondente Gráfico 3 ilustra bem a situação. A taxa de evolução representada pelo ângulo de inclinação da curva, similar para alguns subperiodos, mas muito divergente para outros conduz a marcar uma situação global de inferioridade já observada nos gráficos anteriores. E, lembrando que a produção de todas as categorias e os combinados de produção e importação tendem aumentar ao considerar os valores em peso na Tabela I, os fatos refletidos em tabelas e gráficos anteriores permitem a interpretação: exceção feita ao ano de 1975, a indústria de papel bem como o mercado de papéis apresentam uma tendência expansiva em volume mas sendo diferente em grau para os diversos tipos, ao lado de alguns que desempenham melhor do que a media representada pela curva correspondente ao total, haverá um ou talvez mais cujo

desempenho é mais fraco o que quer dizer, cuja evolução é mais lenta do que a dos demais tipos.

O PROGRAMA NACIONAL DE CELULOSE E PAPEL Em fins de 1974 o Conselho de Desenvolvimento Econômico apresentou o Programa Nacional de Celulose e Papel. Baseado em dados de Produto Interno Bruto, de dados de desempenho produtivo na área de celulose e papel o Conselho apresentou uma projeção de oferta para o período 74/80 e outra para a demanda neste período. Exceto para o caso de papel destinado a fins de embalagem, o quadro de balanço entre oferta e demanda naquele período demonstra saldos negativos e em ordem crescente. A Tabela IV representa os dados de produção nacional, enquanto o Gráfico 4 indica o desenvolvimento de variação destes dados com referência ao ano de 1971 como base. Neste mesmo gráfico está insertada a curva que corresponde aos dados da projeção para produção, constantes do Programa Nacional, que não poderia ter levado em conta o recesso experimentado em fins de 1974, por ser este e seu efeito posterior à elaboração do programa.

O PROBLEMA DA FIBRA LONGA O aumento de cultivo de espécies fornecedoras de fibras longas certamente contribuirá para alterar em parte a presente limitação de disponibilidade de pasta mecânica. A introdução do processo termomecânico que seria facilitado pelo aumento do potencial disponível em energia elétrica, mas cuja viabilidade para as espécies de fibras longas e curtas nacionais ainda deve ser experimentada, constitui um outro fator capaz de alterar apreciavelmente a situação nesta área.

A deficiência crescente de fibras longas principalmente para atender a produção de papel para imprensa não constitui privilégio nacional. Países com longa tradição nesta área procuram atualmente duas saídas, para desafogar a situação. Uma delas consiste numa progressiva redução da gramatura que era inicialmente de 53 a 55 g/m2, tendendo para valores de 45 g/m 2 , com uma economia de 20% de matéria prima, sempre mais escassa. Essa redução faz necessária certas modificações na f abricacao do papel e outras que afetam o processo impressor. Enquanto esta primeira medida já tomou vulto, a segunda consiste na substituição gradativa de pasta mecânica por pasta termomecá.nica. Esta também está sendo experimentada com bom êxito para reduzir ou eliminar a porcentagem de pasta química ern formulações de massa.

PROPRIEDADES DO PAPEL, CRÍTICAS NA INDúSTIA GRÁFICA Na categoria de papéis para imprimir — isso é para fins outros do que de imprensa — estudam-se os limites ate os quais a incorporação de pasta mecânica ou termomecânica é viável sem que haja uma deterioração de propriedades críticas do papel resultante que fazem a formulação aparecer inaceitável. A adição de pastas, mecânica ou termomecânica, afeta solidez e lisura de superfície o que importa p.e. 13


no efeito continuo observado na folha impressa. Experiências comprovaram que uma redução sensível de estilhas numa pasta termomecâ.nica, quando comparada com mecânica convencional, diminui o perigo de soltura de feixes de fibras durante a impressão. Um outro fator importante para impressão é a opacidade do suporte da mensagem. Uma pasta química apresenta sempre opacidade inferior a uma folha de papel da mesma gramatura que contenha quantidades apreciáveis de pasta mecânica ou termomecânica. A incorporação de carga para alcançar opacidade aceitável cria problemas, como p.e., retenção e formação de pó no equipamento. Diminuir a gramatura de folha exigiria, no caso de pasta química como componente preponderante, uma carga cuja retenção só poderia ser garantida mediante expedientes custosos e de possível interferência no processo impressor posterior. A introdugão de pastas, nas quais se conserva toda ou quase toda lignina, remedia este problema. A adição destas pastas afeta naturalmente a alvura. Pastas contendo quantidades substanciais de lignina continuam a apresentar reversão de cor, quando já de início não permitem atingir grau de alvura tão elevado quanto é possível com pastas químicas branqueadas. Na questão da alvura deve ser levado em consideração que o fator fisiologicamente importante é o contraste entre suporte e impressão. A melhor ou pior percepção deste contraste depende, não em última análise, da iluminação reinante sobre a área onde se coloca o documento. Já há tempo ouviram-se apelos que criticam a corrida â alvuras cada vez mais altas, que julgam causar desperdício de material, de reagentes, de energia e dano ao ambiente, sem trazer real benefício ao consumidor. A utilização de papéis contendo apreciável quantidades de lignina deve ser julgada ainda sob um ângulo diferen-

te. Se a reversão de cor é por assim dizer uma função de tempo, convém analisar as classes de impressos das quais se espera maior ou menor permanência. Formando uma escala por magnitude destes indices de desejável permanência permitiria estabelecer critérios pela permissível porcentagem e espécie de adição de pastas que de início baixam o grau de alvura obtenível e cuja presença no papel causa ainda uma reversão mais rápida. Este critério pode levar ern conta a maneira e extensão que a f acilidade de leitura seria comprometida, bem como, de certo modo, a observação do lado estético do objeto impressor. 2 -bem possível que uma investi gação sobre a necessidade e o período de conservação da alvura inicial iria revelar que apenas uma fração comparativamente pequena de documentos impressos requer período realmente longo de permanência, enquanto nos demais necessidade e tempo variam conforme a natureza específica. Durante certo tempo papéis para imprimir, cuja superfície não satisfazia as necessidades requeridas, foram recobertos com as mais diferentes camadas. Na formulação do suporte básico destes papéis recobertos entraram nos últimos anos crescentes quantidades de pasta mecânica. Com o aperfeiçoamento do processo de produção de papel contendo pasta mecânica e mais tarde termomecânica, estudos mais recentes quanto a tendência, em certas regiões, de elevada produção e consumo de papel para imprimir demonstraram que em futuro próximo a taxa de crescimento da fração de papéis não recobertos será bem superior b. apresentada por papéis recobertos.

OBSERVAÇÕES FINAIS Seria injusto responsabilizar simplesmente a indústria gráfica pela situação. Essa indústria conhece, em geral, o desempenho de um papel no pro-

cesso gráfico, sem entretanto conhecer os atributos qualitativos e menos ainda se a qualidade deste papel é uma exigência necessária ou suficiente. Pois no segundo caso o papel, cuja amostra é enviada ao fabricante seria sobrequalif cada. Este procedimento pode causar um ônus desnecessário para a indústria, para .o produto, para os recursos naturais e finalmente para o objeto impresso, sem que haja proveito algum para o consumidor propriamente dito. Por isso devem-se procurar estabelecer melhor as propriedades dos papéis para imprimir e substituir o costume de solicitar papel por amostra pela prática de requerer o papel por atributos. Parece-me útil mencionar, que a indústria gráfica enfrenta vários desafios, um que se traduz da interpretação do declínio relativo da fração de papéis para imprimir na evolução global do papel outros que provém da entrada competitiva de outros meios de comunicação, de natureza eletrônica. Uma reapreciação da posição, das necessidades e das possibilidades, deverá permitir veneer as dificuldades atuais e recuperar A. indústria gráfica a posição que ela merece em vista de seus feitos passados. O Dr. WOLFGANG GERHARD GLASSER, nasceu em Zwickau — Alemanha, em 1941. Formado em Tecnologia da Madeira pela Universidade de Hamburgo, completou seus estudos pós graduatórios, obtendo doutoramento em Química da Madeira no Instituto de Química da Madeira na mesma Universidade ern 1969, servindo como Assistente de Pesquisa, antes de concluir sua formação. Entre os anos de 1969-1971, foi Pesquisador Associado e Professor Assistente de Pesquisa no Departamento de Engenharia Química da Universidade de Washington, Seattle, Washington. Desde 1972 até 1976 ocupou o cargo de Professor Assistente e sucessivamente Professor Associado de Química da Madeira do Departamento Florestal e de Produtos Florestais VPI e SU. Durante o presente ano, usufruindo de uma licença especial, foi nomeado Diretor do Centro Técnico em Celulose e Papel do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A.


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A grande quantidade e a complexidade dos problemas de natureza administrativa com que se defrontam as empresas brasileiras consomem grande parte do seu tempo em problemas com materiais. Assim sendo, mantêm elas, em seu corpo de auxiliares, executivos com a difícil e árdua tarefa de comprar, decisão vital para a economia das empresas. Manual de Administração de Materiais é um trabalho que procura, de modo objetivo e prático, ajudar os administradores a solucionar a sistemática da administracão de materiais, armazenamento e seus controle, sem criar novidades ou inovações, mas propiciar fundamentos básicos da matéria dentro dos princípios da ciência da administração. Constitui, também, excelente texto para o ensino nos cursos de administração (integrado "currículo mínimo" de curso baixado pelo Conselho Federal de Educação). Entre os tópicos destacam-se: Administração de materiais, SÉRGIO EiOLSONARO MESSIAS

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15 a 19 de novembro de 1976 Sâo Paulo - Breed

trabalhos técnicos

Semana do papel 1976 Semana do Papel — 1976 é o resultado dos 38 trabalhos apresentados no IX Congresso Anual da Associação Técnica Brasileira de Celulose e Papel — ABCP, realizado no mês de novembro, em São Paulo. O glossário reune em 306 páginas, fartamente ilustradas com gráficos, tabelas e fotografias, quase todos os temas de interesse do setor. Entre eles destacam-se: "A Influência da resinagem na aplicação tecnológica do Pinus ellioti", "Aplicação industrial dos agentes de retenção", "Branqueamento compacto", "Introdução A, reciclagem de aparas e papéis usados no Brasil", "Novos desenvolvimentos no descascamento a seco", "0 papel e seu papel no papelão ondulado", entre outros. Dada a importância dos trabalhos, "Semana do Papel — 1976" se encontra â venda por Cr$ 500,00 na sede da ABCP — Rua Tubarana, 89 — São Paulo, a qualquer interessado.


Perspectivas futuras O que aconteceria ao mundo das artes gráficas, numa sociedade totalmente automatizada, sem memória de outros meios de comunicação que não fossem os eletrônicos? O que seria das técnicas de impressão? Será que ainda iríamos imprimir pelos processos hoje conhecidos? Todas as previsões podem soar, a longo prazo, como tema de ficção científica. Apesar disso, o engenheiro Thomaz Caspary faz — vinte anos antes — uma análise do mundo gráfico no ano 2000.

18


das artes gráficas s ist keine gewanliche Pappscha el. ; enbeschic api s unsereni pal E ch Kombi,....• ...." ' der und K'' _.k4 • .%140W'• keit und ende .-fr. '4,1 , 10. " ..: .4,,, ,,,,,,,, w .,.7-5. verwendb a ges a fe ■i* ...r ':, Sii:113:-1:li e r de 1.........-schi • ch v. dere A i i ' onb ung. r Verpack i e alien . h einem ckungs ammen mit

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19


Todas as previsões sobre o desenvolvimento das artes gráficas que serão abordadas a seguir levam em conta a necessidade da racionalização para alcançar a maior rentabilidade no campo técnico. Isto envolve processos relativamente simplificados que serão abordados no decorrer deste tema. Como futuro gostaria de limitar o tempo para os próximos vinte anos. Devemos abordar primeiramente os seguintes pontos importantes: 1 — Como serão os produtos impressos no futuro? 2 — Quais serão os processos de impressão? 3 — Como será o desenvolvimento de máquinas e processos? Sera que no ano 2000 os produtos gráficos ainda serão como os de hoje, ou por causa dos sistemas de comunicação já terão desaparecido? Podemos responder a estas perguntas, se analisarmos as tarefas que devem ser cumpridas pelos produtos gráficos junto ao consumidor. Basicamente podemos dividí-las em duas: 1 — Se prestam à divulgacão de notícias e informação (revistas, jornais, livros, catálogos, folhetos e propaganda em geral) . 2 — Se são usados como material de embalagem. Não é difícil predizermos que também no futuro sera necessário o uso de material de embalagem impresso, se bem que não é de primordial importância o suporte ser de papel natural, sintético, material plástico ou outro. Os impressos de caráter informativo ou promocional têm características próprias que os fazem diferentes dos outros

meios de informação (o rádio, a TV e os computadores) , como por exemplo: 1 — oferecem ao usuário rápida consulta, como a visão de uma página e um desenho técnico, o rápido folhear de um livro, isto não é possível com fitas ou discos magnéticos ou ainda com microfilmes. 2 — Os impressos (sejam texto ou imagem) têm a seu favor a fixação das imagens por muito mais tempo do que um filme ou slide de TV, Rádio e TV, que podem ser desligados. Um cartaz não. 3 — Os produtos gráficos são facilmente transportáveis para qualquer lugar. Seria difícil (não impossível) nos imaginarmos carregando a nossa máquina de ler microfilmes" ou mesmo a TV de bolso para todos os lugares. Vários trabalhos e estudos feitos até hoje neste sentido mostram que dificilmente irá terminar o produto gráfico da forma em que hoje se apresenta. A necessidade de maior rentabilidade cria processos mais rápidos e por vezes mais simples. Para se entender a estrutura de futuros sistemas 6. necessário que se analise a atual. Sistemas de impressão funcionam analogamente a uma televisão, onde, entre o estúdio e o aparelho receptor de TV, existe uma série de aparelhos retransmissores. Assim na impressão é necessário passar o original por uma chapa fotográfica, uma matriz de impressão e uma máquina para se obter a reprodução desejada. Estas divisões do processo gráfico de todos conhecidas 6. esquematizada a seguir. Em cada um dos elementos acima existe certa perda de informação se bem que minima,

fazendo com que esta não seja 100(/( idêntica à original. Pode-se dizer que quanto menor for a cadeia de processos intermediários, menor será também a perda de informações do original para a reprodução. O processo dever á ser racionalizado de tal maneira que se economizem tempo e processos, dando ã reprodução maior fidelidade. Como exemplo para demonstrar tal racionalização, temos hoje chapas que são sensibilizadas com imagens, dispensando-se o filme intermediário. Ainda no campo da rotogravura, a gravação de cilindros por via eletrônica e eletromecânica já se torna realidade. Uma cadeia de processos extremamente curta é demonstrada hoje pelos sistemas Polaroid, onde é usado o suporte pré-sensibilizado com cores em forma latente. Este processo é, no entanto, bastante oneroso quando se trata de reproduções em grandes quantidades. Os suportes que não tenham cores em forma latente continuarão, por motivos de custo, a ser usados também no futuro. Ao lado dos processos de impressão temos também a cópia direta, também conhecida como xerografia. Esta deverá ser desenvolvida ainda mais, entrando no campo da xerografia colorida que, no entanto, para grandes tiragens, sera igualmente um processo caro. Baseado nos elementos anteriormente citados, pode-se chegar as seguintes conclusões: 1 — Suportes para impressão em geral não deverão ser pré-sensibilizados por motivos de custo. 2 — Suportes não sensibilizados necessitam portanto de


um intermediário entre o original e a reprodução — a matriz. 3 — Os processos de confeccão de matrizes e de impressão (ou cópia) deverão ser mantidos separados. Quais os tipos de matrizes que se terão para a informação no futuro? Pode-se dividí-las em duas classes: as digitais (como as contidas em um computador) e as análogas (os filmes e as matrizes usuais). No caso do uso de sistema digital ter-se-ia a informação (texto ou figura) em forma de números. E o caso do sistema de impressão ink-jet, onde pequenas partículas de tinta carregadas eletricamente saem por um pequeno ejetor. Estas partículas atravessam um campo elétrico, encontrando em seguida o suporte. De acordo com o direcionamento das partículas, dado pelo campo elétrico, consegue-se então o quadro desejado. Será que este sistema poderá ser largamente usado no futuro? Uma quadricromia no formato de 80 x 100 contém aproximadamente 700 milhões de Bits (unidade de computador). Cada célula de computador comporta um Bit. Portanto, para imprimir-se uma quadricromia como a citada, seria necessário um computador com capacidade de 700 milhões de células, o que além do alto custo é ate hoje desconhecido. Dentre os sistemas análogos podemos destacar o filme, a chapa eletrostática e as matrizes dos principais sistemas de impressão. Estes materiais comportam uma infinidade de informações e em comparação aos sistemas digitais são de

baixo custo. Estes materiais comportam uma infinidade de informações e em comparação aos sistemas digitais são de baixo custo. Estas matrizes que aqui chamamos de portadores de informação não necessitam, como o computador, de um processo de mutação. A informação "transmitida" diretamente ao suporte com bastante rapidez. E alcançada grande velocidade no transporte da imagem, pois uma grande quantidade de elementos de informacão é transmitida simultaneamente. Façamos uma comparação: 1 — Velocidade da impressora de um computador: aproximadamente 15.000 linhas minuto. 2 — Velocidade máxima de uma impressora (rotativa) aproximadamente 600.000 linhas/minuto, isto é, quarenta vezes mais rápida. Quais serão as matrizes de impressão no futuro? Peguemos um filme como matriz e joguemos um feixe de luz sobre o mesmo (holograma). Este feixe é recebido pelo filme e transmitido ao suporte. O suporte neste momento já passou por uma fase anterior, onde foi tratado com uma camada de tinta especial (toner). A luz refletida sobre o suporte faria com que as partes a serem impressas endurecessem o toner. Num próximo estágio, o toner não endurecido seria sugado por um exaustor; seguir-se-ia outro estágio que se incumbiria da secagem final. Por ser um processo ainda bastante complexo no que diz respeito b. manutenção de perfeito registro (Laser — holo-

grama — toner), não é de se esperar que venha a suplantar os processos convencionais. Pode-se, portanto, esperar para as próximas duas décadas a continuidade e evolução dos processos já existentes. Serão melhorados os processos de regulagem das máquinas no que diz respeito ao balanceamento da tintagem. Minicomputadores farão com que a impressora se mantenha regulada, conforme indicadores pré-estabelecidos pelo impressor. Os suportes para impressão deverão ser cada vez mais aperfeiçoados no que diz respeito A. qualidade, A, estabilidade di mensional e à redução das tolerâncias de variação (brancura, espessura, etc.). Novos tipos de tinta vêm surgindo, para que cada vez mais se imprima melhor e mais rápido. Tintas com secagem ultravioleta e infravermelho começam a surgir no mercado. Pensa-se já em secagem ultra-sônica. Certo é que a mão-de-obra deverá se especializar ainda mais. O técnico de hoje deverá certamente sentar novamente no banco escolar. O volume de informações já não suficiente. Perspectivas futuras nas artes gráficas? Não haverá revolução. Haverá sim crescente desenvolvimento em todos os setores. Televisão de bolso, máquina de ler? Uma coisa é certa: enquanto trabalho e pensamento forem valorizados, haverá lugar para a palavra escrita; se fracassar uma informação a cul-. pa não cabe ao leitor e sim mensagem, que não era correta.


PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA 1977 Durante uma das reuniões plenárias de suas diretorias, presidida pelo sr. Theobaldo De Nigris, a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo apresentaram, através de relato do diretor de seu Departamento de Economia, o vice-presidente Oswaldo Palma, uma retrospectiva sobre o comportamento da economia brasileira durante 1976 e as perspectivas para o ano de 1977. Conforme foi salientado pelo expositor, a primeia parte está calcada em fatos concretos, numa realidade vivida no exercício findo; na segunda parte, sem tentar entrar no campo da futurologia, é feita uma análise objetiva das perspectivas econômicas para este ano, que por ser de interesse de todos os empresários, reproduzimos na íntegra: '0 cenário onde deverão se desenrolar os acontecimentos econômicos no ano de 1977, está praticamente armado. Em função do comportamento tão inesperado do Produto Nacional no ano passado, Governo delineou um amplo programa econômico cujo objetivo principal é reduzir o nível de atividade da economia, como forma de combater a inflação e reduzir deficit do Balanço de Pagamentos. As indicações são de que o Governo deseja antes de mais nada um crescimento pequeno do Produto, cerca de 4 a 5% e espera realizar um deficit na conta de mercadorias de US$ 1 bilhão que, somado ao deficit previsto na conta "serviços", de US$ 4,5 bilhões, deverá totalizar um deficit de 5,5 bilhões de dólares. Com relação la inflação, o Governo não fixou propriamente uma meta, mas transmitiu informações de que espera de 2 a 2,5% ao mês. Essa colocação traduz uma mudança sensivel no objetivo básico ate então perseguido. Pela primeira vez, o crescimento do Produto acima do esperado é responsabilizado pelos resultados negativos obtidos na luta contra a inflação pelas dificuldades encontradas para reduzir o deficit no Balanço de Pagamentos. Não resta a menor dúvida de que as prioridades mais importantes da economia brasileira hoje são o combate et inflação e ao deficit do Balanço de Pagamentos. 22

EIE1F que resta discutir é a forma de atingir esses objetivos, e tudo indica que as Autoridades escolheram como caminho a desaceleração do ritmo de atividade econômica através de uma política monetária austera, dos cortes nos investimentos públicos, gerando com isso um clima de pessimismo ern todo o País. Entretanto, ao contrário do que se possa imaginar, essa clara definição de política econômica não deve conduzir, necessariamente, formação de expectativas no mesmo sentido e com a mesma in As dificuldades encontradas pelos condutores da política econômica, nos dois últimos anos, em atingir os objetivos anunciados no início de cada ano, em nada contribuem para reduzir o grau de incerteza que domina hoje a economia brasileira. Os fatos têm demonstrado que nem sempre aqueles que detêm em suas mãos os instrumentos de política econômica e o controle da economia, têm conseguido atingir os objetivos programados a priori. Se é bem verdade que existe uma gama extensa de dúvidas e apreensões que dominam a atividade produtiva também não se pode deixar de mencionar as imensas oportunidades abertas aos empreendimentos neste País. Os efeitos dos chamados cortes nos investimentos públicos, por exemplo, estão longe de poderem ser perfeitamente avaliados, por enquanto. Não existem informações suficientes para que se possa estimar a sua verdadeira grandeza, ao mesmo tempo que se ignore seu impacto nos vários setores da economia. Na política monetária, a incerteza se situa na capacidade que as autoridades monetárias terão em manter os meios de pagamento e crédito dentro dos limites estabelecidos pelo orçamento monetário, face a possíveis pressões oriundas de dificuldades enfrentadas pelas instituições financeiras ou para socorrer empresas que podem se tornar insolventes em funcão de uma dosagem excessiva de contenção de crédito, ou ainda ao descontrole do mercado aberto. A política de combustível cujas discussões já arrastam por um período de tempo maior do que o desejável, não foi ate agora ple-

namente definida. 0' atraso nos programas de álcool dcirburante e racionalização dos transportes em geral têm contribuido para criar expectativas conflitantes nessa área. Se • do lado das importações,. a intenção do Governo está bem definida, restando a tomada de medidas para que não ocorra pressões exageradas nos custos, do lado das exportações, as dúvidas persistem. Entre os pronunciamentos de apoio et uma exportação agressiva e as medidas efetivamente colocadas em prática tendo em vista esse objetivo, tem existido uma distância muito grande, inibindo um aproveitamento melhor dos potenciais de ganho que existem nesse setor. As perspectivas mais otimistas sobre a evolução da economia internacional estão sendo substituidas por uma expectativa mais cautelosa nesse campo. A perspectiva de inflação, e os deficits no Balanço de Pagamento acumulados por muitos países industrializados deverão reduzir a expansão do comercio internacional para taxas mais modestas do que as anteriormente esperadas para este ano. Para a indústria não é fácil conviver numa economia em que se planeja diminuir o ritmo de atividade, o que equivale a dizer desacelerar as vendas e aumentar os estoques um primeiro impacto, ao mesmo tempo em que se mantém custos financeiros extremamente elevados. Apesar dessas apreensões e problemas, o País continuará a apresentar uma economia ern expansão, exigindo e abrindo oportunidades para novos investimentos. As perspectivas da produção agrícola e agro-industrial são bastante favoráveis; o café continuará a ser uma fonte de receita cambial importante; a queda dos preços de açúcar no mercado internacional, se de um lado diminui o valor da exportação desse produto, de outro libera capacidade produtiva para a produção de outros produtos, principalmente o carburante. As perspectivas de exportação, se não são brilhantes, são bastante razoáveis, e este País tem potencialidades enormes de aproveitar as suas vantagens no campo internacional, dependendo do esforgo empreendedor, da adoção de novas idéias e da coragem em resolver os problemas. O mercado interno está em franco crescimento; os projetos de substituição de importações, de produtos básicos e dos ditos supérfluos, tem que ser realizados. E o empresariado deve efetivar esses projetos em 1977. Será o ano do desafio. E cremos que vamos veneer. Só esperamos do Governo que órgãos como o CDI, Consider, BNDE, Cacex e outros, aprovem com maior rapidez as propostas a eles encaminhadas e continue a propiciar a tranquilidade que precisamos para trabalhar mais, trabalhar melhor e trabalhar sempre.


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Comunica: Comunicamos aos nossos prezados clientes que rescindimos o nosso Contrato de Representação Comercial em 31.12.76, com a UNITECHNA mbH., sucessora de POLYGRAPH-EXPORT. Uma vez nomeado um novo representante V.Sas. serão informados diretamente pela UNITECHNA mbH. O motivo da rescisão do Contrato é que temos um novo programa de representações sobre o qual publicaremos em breve os detalhes necessários; no entretanto, podemos afirmar, desde já,que são firmas de renome e muito conhecidas à todos os gráficos do Brasil. Aproveitamos a oportunidade para agradecer-lhes a sua preferência de comprar equipamentos gráficos do exterior por nosso intermédio e, esperamos que também,no futuro,V.Sas. continuarão a manter contatos comerciais conosco uma vez divulgado o programa das novas representações. Com referência b assistência técnica para as máquinas vendidas por nós como representantes da UNITECHNA mbH., e também outros assuntos comerciais talvez ainda pendentes, estamos à inteira disposição de V.Sas. para auxiliá-los em tudo o que for possível.

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COMO FOI NOSSA ECONOMIA EM NOVEMBRO? MENOS INFLACIONARIA. Apesar de uma sensível reversão na tendência inflacionária obtida a partir de setembro e confirmada em novembro último com uma taxa de 1,9%, contra 2,3% registrada no mesmo mês do ano passado, o crescimento acumulado da inflação nos últimos dozes meses (novI75 a nov176) já revela um incremento da ordem de 46,1% até essa data. No ano passado essa taxa era de 30,6% para o mesmo período.


Acompanhando essa mesma

tendência revelada através do índice geral de pregos - indicador da inflação - o custo

de vida no Rio de Janeiro acusou em novembro, um aumento de 1,9%, totalizando uma elevação de 41,0% nos onze primeiros meses do ano e de 44,1 7r no período de um ano. Comparativamente, em 1975, essas taxas foram: 2,3%; 28,4% e 31,1% respectivamente no mês e nos períodos considerados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, responsável pelo levantamento, os itens que mais contribuiram para os resultados de novembro ultimo no Rio, foram: Artigos de Vestuário, (3,4%); Saúde e higiene (3,1%) ; Artigos de residência (3,0%) e Habitação (2,6%). Como já vem ocorrendo, o índice de preços ao consumidor na Capital de São Paulo, vem revelando um incremento menor que o do Rio, tendo sido o de novembro de 1976, da ordem de apenas 1,7%, quase ao mesmo nível do ano passado (1,8%). No entanto, em termos acumulados, os

onze primeiros meses do ano, somaram uma alta de 34,7% bem maior da registrada em idêntico período do ano anterior (27,6%), mas em compensação menor que aquela absorvida pelos cariocas, que acusou os 41,0% acima mencionados. No mês em análise, o grupo Vestuário (4,03%) e Saúde (6,84%), foram os grandes responsáveis pelo aumento observado. Notadamente os itens: Roupas de homens, calçados e armarinho, com aumento de 5,07%; 4,7% e 6,75% respectivamente observados no cômputo geral de seus pregos. Segundo análise divulgada pelo semanário econômico "APEC", as pressões expansionistas - relativamente aos meios de pagamento - deverá acentuar-se ao final do ano como já é de acontecer. Retrocedendo, em 1974, ate novembro, o papel-moeda emitido havia aumentado 12,0%, crescendo 14,5% só em dezembro; em 1975 foram 24,4% e 14,8% respectivamente. A maior atenção prestada no ano em curso ao problema da contenção observou-se desde o inicio de novembro que regis-

COMPORTAMENTO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS NO MÊS DE NOVEMBRO DE 1976 (Base: dezembro/1975 = 100) Número ESPECIFICAÇÃO

indice novembro/1976

Variação percentual no mês de

novembro em relaçáo ao Ines anterior

1976

1975

Variação percentual acumulada ate novembro

1976

1975

Custo de Vida em S. Paulo

134,72

1,77

1,84

34,72

27,61

Custo de Vida no R. Janeiro

140,97

1,86

2,25

40,97

28,38

Índice geral de preços/disponibilidade interna (Inflação)

143,04

1,86

2,27

43,04

26,59

Meio circulante (*)

124,8

4,8

8,1

24,8

24,4

Concordatas deferidas

183,3

- 31,2

-50,0

- 7,7

-28,5

Concordatas decretadas Consumo de energia elétrica, comercial e industrial, na Ca-

102,7

- 41,5

-25,9

9,3

1,5

pital e ABC

104,8

- 4,4

1,1

7,4

4,2

FONTES: FIFE, FGV, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, LIGHT, APEC. (*) Dado sujeito a retificação.

trou uma emissão de Cr$ 2 bilhões, significando uma expansão da ordem de 24,8% desde o início do ano. Porém, devido a retração da moedaescritura!, resultou numa ligeira redução (0,4%) dos

meios de pagamento. Evidentemente a situação não se manterá da mesma forma ate o fim do ano. De qualquer maneira, com o aumento de 24,8% verificado ate novembro, será impossível terminar o ano sem confirmarse a perda de liquidez do sistema, isto é, uma expansão dos meios de pagamento menor do que a taxa inflacionária estimada entre 45 e 47%. "Sob esses aspectos, as autoridades monetárias cumpriram plenamente seu propósito de eliminar causas inflacionárias do lado da oferta monetária, pelo menos dentro do conceito clássico dos meios de pagamento".

Em novembro, o número de empresas que tiveram suas falências decretadas no Estado de São Paulo, atingiu a 38, o que eleva para 683 o total acumulado até esse mês, contra 43 e 625 em iguais períodos do ano passado, ou seja, com aumento da ordem de 9,3% neste exercício. Quanto às concordatas, ocorreram no mês em questão, cerca de 11 deferimentos, somando 155 para o período jan/ nov/76. Em termos acumulados, o corrente exercício vem registrando resultados mais otimistas, traduzidos numa recessão de 7,7%, cOrrespondentes a 168 concordatas deferidas nos mesmos onze meses do exercício de 1975. Finalmente, o consumo de energia elétrica comercial e industrial, na Capital e ABC, revela que o mês de novembro ultimo, sofreu um retrocesso da ordem de 4,4%, contra um acréscimo de 1,1% de novembro do ano passado. Entretanto, cumulativamente, o corrente exercício vem mantendo uma tendência expansionista, confirmada pela taxa de 7,4% registrada nos onze primeiros meses de 1976, contra os 4,2% do idêntico período de 1975.


CÂMARA DOS DEPUTADOS

— ser biodegradável. Art. 2.0 — No prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da regulamentação desta lei, a embalagem de alimentos deverá subordinar-se a seus requisitos, sob pena de apreensão e inutilização do produto. Art. 3.0 — O Poder Executivo, na regulamentação da presente lei, designará os órgãos responsáveis pela sua execução e fiscalização. Art. 4.° — O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa dias). Art. 5.° — Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6.0 — Revogam-se as disposições em contrário.

PROJETO DE LEI N.0 3.160, DE 1976

JUSTIFICAÇÃO

Comissões de Constituição e Justiça, de Saúde e de Economia, Indústria e Comércio, irá examinar o projeto de lei (n.° 3.160, de 1976) do deputado Parsifal Barroso, da Arena do Ceará. O projeto prevê a obrigatoriedade da utilização, pela indústria alimentícia, de embalagens biodegradáveis ou a partir de matérias primas recicláveis. Aqui a redação do projeto na íntegra:

Torna obrigatória a utilizacão de embalagens para produtos alimentícios, e determina outras providências.

Premio ABRE/77 para melhor embalagem Paralelamente à realização do I Congresso Brasileiro de embalagem, programado para o proximo mês em São Paulo, a Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) irá promover, também, o concurso que escolherá a melhor embalagem do ano, concedendo prêmios e diplomas de mérito. O objetivo, segundo seus promotores, integram os planos da Associação em incentivar e difundir conhecimentos sobre tecnologia da embalagem no Brasil, ao mesmo tempo em que sejam recompensados profissionais e empresas que desenvolvam embalagens com Catacterísticas técnicas inovadoras, com viabilidade comercial e excelência estética. Só concorrerão embalagens lançadas comercialmente no mercado brasileiro durante os anos de 75 e 76.

Projeto de lei: obrigatoriedade de embalagens Em março proximo, quando findar o recesso . parlamentar, a Camara Federal, Através das

(As Comissões de Constituição e Justiça, de Saúde e de Economia, Indústria e Comércio.) O Congresso Nacional decreta: Art. 1.0 — Fica estabelecida, para produtos alimentícios, a obrigatoriedade da utilização de embalagens que preservem a saúde pública, a economia nacional e o meio ambiente, obedecendo às seguintes exigências: I — preservar o alimento do contato com o mundo exterior, que possa conduzi-lo a qualquer tipo de deterioração; II — evitar: a migração de elementos estranhos ao produto, quer devido às condições físicas ou químicas das embalagens; a variação do teor de umidade dos alimentos, que possa alterar suas características organolépticas; a migração de odores, preservando o aroma e o sabor Caractersíticos do alimento; que a luz possa alterar as características físico-químicas dos alimento; a retenção do produto embalado, quer devido b. aspereza do material da embalagem, como a sua conformação física; 1) vazamento do produto embalado, quer devido ao material empregado na embalagem, quer devido a sua conformação física; III — a matéria-prima reciclada deve ser livre de impurezas; IV — permitir o armazenamento do produto até o consumo, sem necessidade de reembalagem;

A consciência nacional tem-se voltado ultimamente para um problema que, como nunca, ora nos vem desafiando: saúde, economia meio ambiente. A maneira como tal trinômio seja enfrentado dá a medida da maturidade para o pleno desenvolvimento de forma a que se possa iniciar a colheita dos frutos para toda a sociedade. Poder Público deve zelar que desenvolvimento, além da produção econômica, assegure boa saúde e ambiente ecologicamente equilibrado. presente projeto procura atender às necessidades nas áreas da saúde, da economia e do meio ambiente. Trabalho recentemente desenvolvido pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, através do Instituto de Tecnologia de Alimentos, comprovou a contaminação microbiana nos acondicionamentos tradicionais para diversos alimentos. Não se pode admitir que alimentos destinados ao ser humano, como açúcar, farinhas, cereais e leguminosas, venham das áreas produtoras já contaminados, por não haver uma legislação específica que determine as condições mínimas necessárias a uma embalagem adequada. comum verificar-se a existência de ratos, transmissores de várias moléstias como raiva e a peste bubônica, em locais onde existe abundância de alimentos, ou seja, em armazéns. Não raro, caminhões transportam alimentos enquanto sobre os volumes descansam trabalhadores. O próprio encerado que costuma proteger das chuvas as cargas alimentícias, é estendido para secar nas vias públicas.


Inúmeros outros exemplos aqui poderiam ser citados, mas acredita-se, com a explanação feita, ter despertado a atenção de todos para a gravidade do problema. O Governo, que se preocupa tanto com a saúde pública, não pode deixar sem qualquer legislação específica o uso das embalagens para produtos alimentícios. Por uma questão de coerência, se a embalagem adequada para produtos alimentícios for corretamente especificada, a parte econômica, conseqüentemente, estará também sendo cuidada, pois uma embalagem devidamente fechada, sem a porosidade que permite a penetração de impurezas, evita a saída do conteúdo. A este respeito, são importantes os resultados obtidos recentemente pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo com estudos sobre perda de farinha de trigo no Brasil, que atinge o total de 64.000 toneladas por ano. Para se ter uma idéia melhor: este volume perdido, exclusivamente devido ao acondicionamento até então em uso, daria para abstecer durante um ano uma cidade com a mesma população de Porto Alegre ou Recife, ou Curitiba e Brasilia juntas. No Brasil, existem, atualmente

em funcionamento, 211 moínhos de trigo e apenas 13 têm a capacidade anual de produção acima de 64.000 toneladas, i. é., o total que se perde em um ano. Não é admissível que o País, que até então vem importando mais da metade de suas necessidades de trigo, perca tamanha quantidade unicamente porque não usa a embalagem adequada para este produto de primeira necessidade. O ideal seria observar o critério geral seguinte: "os produtos destinados a ter uma longa duração, que sejam fabricados com materiais que tenham também uma longa duração; os produtos, destinados a uma curta duração, que sejam fabricados com materiais que tenham também uma curta duração". Observado este critério, estaremos em harmonia com a natureza e, conseqüentemente, com a economia. Importa destacar, também, que hoje nenhum projeto, nenhuma legislação, portaria ou resolução, enfim, qualquer ato governamental pode ficar alheio ao problema da preservação do meio ambiente. Somos de opinião de que devemos colaborar, de uma maneira eficaz e inteligente, com os esforços empreendidos pela Secretaria Espe-

cial do Meio Ambiente (SEMA) , pois, não seria justo e sim destituído de qualquer visão mais ampla, se, em nossos projetos, não aquilatássemos as conseqüências advindas de uma falta de planejamento integrado que se harmonize com o desenvolvimento industrial e a preservação da natureza. As embalagens destinadas à locomoção, dosagem, preservação e conservação de produtos alimentícios, devem oferecer condições favoráveis â sua própria degradação e reciclagem, tão logo os alimentos tenham sido consumidos. inadmissível que uma embalagem, que preste um serviço durante 24, 36 ou mesmo 48 horas, permaneça em nossos rios, lagos ou terrenos baldios, em volume cada vez mais crítico, sem se biodegradar. A reciclagem das matérias-primas nas embalagens não só elimina os custos de coleta e remanejo do lixo urbano, como ainda possibilita a poupança das matérias-primas virgens empregadas na fabricação do metal, vidro e papel destinados b. produção de embalagens. Por todos estes motivos, parece de maior importância e oportunidade oferecer à Câmara o Projeto anexo. Sala das sessões, em 18 de novembro de 1976 - Parsifal Barroso.

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LETRASET DO BRASIL Estabelecida no país desde 1968, a Letraset no Brasil juntou-se ao grupo de 21 subsidiárias da Letraset International — sediada na Inglaterra — que conta também com agentes autorizados em mais de 50 países. Comercializando um sistema gráfico composto por mais de dez linhas de produtos interagentes e complementares, oferece ao artista gráfico brasileiro opções de trabalho, criativas e profissionais. Passados 9 anos, a Letraset do Brasil tem mais de 70% do mercado -de caracteres transferíveis a seco — folhas de Letraset — que simbolizam todos os seus outros produtos. Definida esta posição e com a abertura de novos mercados, a Letraset do Brasil inaugurou em setembro de 1976, no Rio de Janeiro, uma unidade fabril — a sexta no mundo — produzindo toda linha de produtos de transferência a seco, composta dos seguintes ele-

mentos:

BID FINANCIA CELULOSE NA ARGENTINA O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concedeu um empréstimo de 51 milhões de dólares à empresa argentina Alto Paraná, para a construção de uma fábrica de celulose. Segundo fontes do Banco, o projeto ajudará a satisfazer a crescente demanda interna da polpa de celulose, e a desenvolver e aproveitar os recursos florestais da província de Misiones, na fronteira com o Brasil. Contribuirá também para o desenvolvimento econômico regional, mediante a criação de quase mil empregos e a construção de moradias, estradas e um porto. O custo total do projeto será de 349 milhões de dólares e o empréstimo procede dos recursos ordinários de capital do Banco. Seu prazo é de 15 anos a juros anuais de 8,6%.

Letraset: — Mais de 200 famílias de alfabetos, algarismos e símbolos, variando entre 6 pt e 288 pt. Letragraphica: — A linha mais exclusiva, sofisticada e criativa de tipos, em 70 famílias, desenvolvida pelos principais designers internacionais. Símbolos de Arquitetura: — Em 55 formas diferentes, com escalas que variam entre 1/200 e 1/50. Folhas Especiais: — Feitas sob encomenda para qualquer tipo de logotipia e tipologia. A medida em que esta primeira fase de operações atingir um estágio de maturidade, a Letraset do Brasil irá desenvolver, em termos fabris, as demais linhas de produtos do seu sistema gráfico, sempre dentro dos padrões de qualidade que caracterizam o grupo internacionalmente. Estes são os elementos que completam o sistema: Letrafilm: — Película (filmes) coloridos auto-adesivos. Letratones: — Retículas auto-adesivas em folhas de ace-

tato transparente de alta resistência e grande poder adesivo. Instantex: — Retículas de transferência direta para produzir efeitos de tons e "sombras". Body-type: — Películas auto-adesivas simulando textos. Project-a-type: — Caracteres coloridos, translúcidos, para usos em transparência e retro-proj eções. Letrasign:' — Caracteres em P.V.C. auto-adesivo, resistentes ao calor, para identificagão e comunicação visual, tanto para ambientes internos como externos. Letraline: — Fitas gráficas auto-adesivas. Pesquisando e desenvolvendo novos produtos visando oferecer o que há de mais avançado em termos de tipologia e sistema gráfico, a Letraset do Brasil, continuará abrindo novas perspectivas ao artista gráfico brasileiro.

CONSUMO DE EMBALAGEM Durante 1975, o consumo mundial de embalagem por pessoa, em estimativa, variou de um dólar, nos países com economia de subsistência, a 132 dólares nos Estados Unidos. No Brasil, onde o desenvolvimento do setor já apresenta níveis satisfatórios, esse consumo foi estimado em 19,44 dólares. Apesar dos grandes problemas representados atualmente pela perda de quase um terço dos alimentos produzidos no mundo, pela inadequação da embalagem utilizada ou, simplesmente, pela sua não utilização, o setor de embalagens já registra expressivos indices de consumo. Nos Estados Unidos, a utilização de embalagem atingiu, em 1975, um consumo equivalente a 28,5 bilhões de dólares. No Japão, onde a embalagem também encontra larga utilização, dez bilhões de dólares. No Brasil, o consumo atingiu 2,1 bilhões de dólares em 75, representando cerca de dois por cento de seu produto interno bruto.


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O GRUPO SUZANO FEFFER HOMENAGEIA OS CLIENTES DO ANO A Convenção Nacional de Vendas do Grupo Suzan° Feffer, realizada na semana de 9 a 12 de fevereiro, no Park Hotel Atibaia, foi coroada com uma grata iniciativa para a empresa: a homenagem que toda a equipe de vendas, secundada pela alta administração, prestou aos clientes Suzano-Feffer do ano. 30

void


Com este evento, o Grupo Suzano Feffer procurou, através das pessoas dos clientes do ano, estender a sua homenagem a todos os clientes de todo o Brasil, com os quais a empresa tem convivido produtivamente ao longo de várias décadas de entrelaçamento comercial. A Convenção Nacional de Vendas reuniu em Atibaia vendedores, representantes diretos, executivos das Distribuidoras, dirigentes e administradores de todas as áreas-chaves do Grupo Suzano Feffer. O seu objetivo primordial foi o de transmitir à equipe o programa de trabalho para 1977 e que se fará sob o tema: "cliente 77 — Prioridade 1". O Grupo Suzano Feffer, consciente da sua posição de supridor nacional, como o maior fabricante de celulose branqueada de eucalipto e de papéis brancos, cartões e carA esquerda, o Sr. Leon Fetter, Presidente do Grupo Suzano Fetter, abrindo os trabalhos da Convenção Nacional de Vendas. Abaixo, aspecto da audiência, que reuniu cerca de 70 pessoas, entre equipes de vendas e executivos de todas as áreas do Grupo Suzano Feller.

tolinas, e sensível aos desafios dos novos tempos, especialmente os do ano de 1977, estará centrando o esforço total de suas ações de vendas na satisfação do mercado e do cliente, buscando materializar o tema "cliente 77 — Prioridade 1". A Convenção reuniu, entre pessoal de venda de todo o Brasil, clientes e executivos, cerca de 130 pessoas. O escôpo da reunião "Esforço centrado do cliente" foi plenamente atingido; a equipe Suzano Feffer, no campo externo de vendas, e as forças da empresa, no campo interno das fábricas, saem este ano orientados para oferecer ao cliente desempenho coeso e produtivo.

OS CLIENTES DO ANO A cerimônia da diplomação dos clientes do ano foi precedida por um coktail e jantar; os clientes e convencionais pernoitaram no Park Atibaia e, na manhã seguinte, dirigiram-se a Suzano, onde está a fábrica da Cia. Suzano de Celulose e Papel.

Lá, na maior fábrica de celulose branqueada de eucalipto do país, os clientes tiveram a oportunidade de conhecer uma parcela do parque industrial Suzano Fef ler, que se compõem de 4 fábricas e 11 máquinas de papel; viram e reviram alguns, a maior e mais moderna máquina da América do Sul para a produção de Cartão Branco para embalagens rígidas com cerca de 300 toneladas de capacidade diária. A visita foi encerrada com um churrasco de confraternização oferecido aos clientes e a todos os convencionais na Fazenda de reflorestamento Rodeio. Por ocasião da entrega dos Diplomas de Clientes do ano, a alta administração do Grupo Suzano Feffer fez ler a seguinte mensagem dirigida aos clientes de todo o Brasil: "Esta é uma noite de legítima e verdadeira satisfação. De satisfação dupla também porque o nosso Grupo está confraternizando com seus clientes e porque os homens desta empresa, de todas as áreas, Industrial, Finanças, Administração, Recursos Humanos e de Vendas estão confraterni-


Exposição parcial de pródutos finais manufaturados com papel e cartão Suzano Feffer.

zando entre si e confraternizando com nossos companheiros clientes. Embora a vida quase desumana de nossos dias nos faça muitas vezes não ver, na verdade atrás de toda ação, de todo trabalho, de todo negócio, está sempre o homem, está a pessoa humana. Pode-se sentir, para quem vem de outros ramos, que no Eng. ° Ney Monteiro da Silva, Gerente das Fábricas A, C e D (Leon Feffer, Rio Verde Suzano e Rio Verde Pirituba) falando b assembleia.

setor de papel, ao lado da fria competição, sobrevive, ainda, paralela, uma atmosfera de convivencialidade, que humaniza com flores os espinhos do trabalho. Poderia até arriscar uma explicação: não somos todos nós intermediários da cultura, que, segunda natureza, impregna os nossos atos e imprime um selo de nobreza às nossas corriqueiras transas materiais? Talvez seja este, o papel gráfico, um dos derradeiros setores que ainda não perdeu esse toque de humanidade.

2, portanto às pessoas e não aos clientes, não aos clientescifras, mas aos clientes-pessoas que o nosso Grupo quer hoje prestar uma justa e, há longo, merecida homenagem. E mais do que tuna homenagem ao cliente do ano 76; é uma homenagem ao cliente 76 de todos estes passados anos, com quem temos "negociado", ele conosco, mútua convivencialidade, nem sempre serena, nem sempre amena, como diz poeta, mas vibrante e, sobretudo, continua, como a própria vida. Dizem os especialistas que a base para o sucesso em vendas industriais repousa firmemente na continuidade dessas vendas à mesma comunidade de compradores e que o cliente industrial, quando compra, "compra toda a indústria e não somente o produto". Quer-se, com isto, expressar que os pontos relevantes para comprador não decorrem do produto em si somente, mas de uma constelação de necessidaEng.° Manuel Francisco Diaz, Gerente da Fábrica B (Cia. Suzano de Papel e Celulose), fazendo sua apresentação equipe.


des e benefícios que envolvem o produto que emanam da empresa fornecedora e que agregam, ao longo do tempo, num todo harmônico, compradores e vendedores. Sabemos todos que o proAspecto do cocktail oferecido aos 40 Clientes Suzano Fetter do Ano, vendose, da esquerda para a direita, Dr. Boris Tabacof, Diretor Administrativo-Financeiro do Grupo, Sr. Elpidio C. Perez, Gerente de Produção da Moore Formulários Ltda., Sr, Ladislau Neumann, Supervisor de Vendas da Suzano Fetter e Sr. James L. Saunders, Diretor Geral da Moore Formulários Ltda., de São Paulo.

Carlos Ziegelmeyer, da Agência Ziegelmeyer Propaganda, apresentando o Plano de Propaganda e Promoção de 1977.

cesso de interação fornecedorcliente, na área industrial, é mais complexo do que o simples usufruto momentâneo das características físicas de determinado produto. Embora o grau de qualidade do produto, a uniformidade dessa qualidade, em função do uso final, sejam necessárias, justamente com o preço, julgado pelo que ele dá de valor, em troca, não são de maneira alguma sufi-

cientes. Componentes como a qualidade do serviço que o fornecedor presta ao cliente, em termos de orientação técnica, a confiança na reputação profissional do fornecedor, na entrega, na continuidade do suprimento, na obediência às especificações contratuais, no desempenho garantido do produto ao longo do tempo, a confiança também na capacidade gerencial dos administradores da empresa fornecedora, na integridade do seu pessoal, no seu "know-how" técnico, na liderança do fornecedor em suas áreas de atuação, desempenham um papel tão importante quanto o produto em si, porque são condicionantes garantidores para que o produto seja continuamente fornecido nas condições gerais de plena satisfação do comprador, no presente e no futuro. O fator pessoal — relacionamento vendedor da empresa frente ao comprador do cliente — assume também um carater de importância; tanto isso é importante que a equipe de vendas carrega consigo a principal responsabilidade de persuadir os clientes a comprarem produtos industriais, porque há necessidade de inf or mação e aconselhamentos técnicos sobre os produtos.


Dr. Jayme Dicker, Diretor da Nemo S/A. Comércio e Administração, trading do Grupo Suzano Feller.

O Grupo Suzano Feffer, crescendo com as responsabilidades novas que o desenvolvimento do país e do setor impõem ao processo industrialcomercial, está procurando sincera e incessantemente, mesmo através de experiência e erro, mas com determinação, ampliar progressivamente a realização de toda esta constelação de conceitos para o relacionamento entre cliente e f ornecedor. E desta constelação, vamos tirar hoje uma estrela, a homenagem aos nossos clientes-pessoas. Sabem os nossos clientes que o Grupo Suzano Feffer é o maior fornecedor nacional de papéis e cartões brancos, liderança mantida em 76 e programada para 77. Sr. Manuel Rebell°, Diretor Comercial da Divisão Distribuidora SPP do Grupo Suzano Feller.

Pois, vocês, permitem que assim os chamem, 40 que são, representaram 23% das vendas de 1976 e os outros clientes ativos, perto de 700, fizeram os demais 77% mas, vocês não foram escolhidos só por isto. Os nossos vendedores industriais, que são os gerentes de vocês na nossa casa e os nossos gerentes nas suas, tiveram que preencher um exaustivo questionário de 26 perguntas ponderadas, e estes questionários ainda passaram pelo crivo dos supervisores, gerentes e pela alta administração do Grupo. Na verdade, os nossos vendedores selecionaram cerca de 180 clientes, com diferentes contagens de pontos, entre os 700 ativos. Daí, via "peneiras superiores", se chegou aos 40 mais: a vocês, nossos caros clientes do ano! Como vocês vêem, não foi moleza, os critérios foram humanamente objetivos. As congratulações do Grupo a todos, ern nome da alta administracão. Através de vocês, os 40 mais,


MIR

11101.

Carlos P. Pereira, Vendedor, entrega ao Sr. Julio Lopes da Glória Ind. Gráfica S/A., S. Paulo, o Diploma de Cliente do Ano.

queremos enfatizar que estamos rendendo o nosso preito de agradecimento também a todos os clientes de todo o Brasil com quem, há décadas, convivemos ativamente e aos quais desejamos um 1977 pleno de harmonia, trabalho produtivo e progresso."

O Sr. Carlos Alberto Mon-

teiro, presidente da Fábrica de Pastas Geka, do Rio de Janeiro, após a cerimônia de entregas dos diplomas, dirigiu a palavra à assembléia, congratulando-se com a iniciativa de congraçamento entre clientes e a Suzano Feffer. Tivemos também na 5.8 feira noite a palestra do Dr. Miguel Ignatios, professor dos cursos de pós-graduação em

Marketing Industrial da Faculdade de Engenharia Mauá da cadeira de Promoção de Vendas e Propaganda da FAAF, e gerente geral do jornal A Gazeta Mercantil, sobre papel do vendedor industrial no pais e no setor de celulose papel, que trouxe valiosas contribuições para a equipe de vendas. Lema da Suzan° Feffer para 1977.


SETOR JURÍDICO DEDUÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL — Lei n.° 6.321, de 14-4-

1976 — Dispõe sobre a dedução, do lucro tributável ,para fins do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, do dobro das despesas realizadas em programas de alimentação do trabalhador.

LEGISLAÇÃO Com a proximidade do mês para a declaração do Imposto de Renda é bom lembrar da Lei n.° 6.321, de 14-4-1976 que dispõe sobre a dedução, do lucro tributável, para fins do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, do dobro das despesas realizadas em programas de alimentação do trabalhador. E mais, a portaria n.° 546, de 7 de outubro de 1976 que trata da acumulação de férias. 36

O Presidente da Republica, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1. 0 — As pessoas jurídicas poderão deduzir, do lucro tributável para fins do imposto sobre a renda, o dobro das despesas comprovadamente realizadas no período base, em programas de alimentação do trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho na forma em que dispuser o Regulamento desta Lei. § 1.° — A dedução a que se refere o caput deste artigo não poderá exceder, em cada exercício financeiro, isoladamente, a 5 % (cinco por cento) e cumulativamente com a dedução de que trata a Lei n.° 6.297, de 15 de dezembro de 1975, a 10 % (dez por cento) do lucro tributável. § 2.0 — As despesas não deduzidas no exercício financeiro correspondente poderão ser transferidas para dedução no dois exercício financeiros subseqüentes. Art. 2.° — Os programas de alimentação a que se refere o artigo anterior deverão conferir prioridade ao atendimento dos trabalhadores de baixa renda e limitar-se-ão aos contratados pela pessoa jurídica beneficiária. Parágrafo único — O Ministério do Trabalho articular-se-á com o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição — NAN, para efeito do exame e aprovação dos programas a que se refere a presente Lei.

Art. 3.0 — Não se inclui como salário de contribuição a parcela para in natura, pela empresa, nos programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho. Art. 4.0 — O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 5• 0 — Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasilia, 14 de abril de 1976; 155.° da Independência e 88.0 da República. Ernesto Geisel Mario Henrique Simonsen Arnaldo Prieto Paulo de Almeida Machado (DOU-I de 19-04-76) ACUMULAÇÃO DE FERIAS — Portaria 546, de 7-10-76, do Min. do Trabalho, que dispõe sobre a autorização de acumulação de férias de que trata o § 1.1, do art. 131, da C.L.T.

PORTARIA N.0 546, DE 7 DE OUTUBRO DE 1976 O Ministro de Estado do Trabalho, usando da atribuição que lhe confere o art. 85, item II, da Constituição, assim como o art. 913 da Consolidação das Leis do Trabalho, e Considerando que o § 1.° do art. 131 da Consolidação das Leis do Trabalho atribui ao Ministro do Trabalho competência para autorizar a acumulação de ferias; Considerando que o § 1.° do art. 136 da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que o fracionamento das ferias exige um periodo mínimo de sete dias consecutivos; Considerando que o art. 2.0 da Convenção n. 0 52 adotada pela 20. g Conferência Internacional do Tra-


balho em Genebra, a 24 de junho de 1936, e promulgada no Brasil pelo Decreto n.° 3.232, de 3 de novembro de 1938, prevê que o fracionamento das férias anuais remuneradas deve ser feito sem prejuízo da duração minima de seis dias de férias poa ano (parágrafo 1 e 4) ; Considerando que o referido texto constitui norma incorporada ao direito interno, tendo sido o instrumento de ratificação depositada na data de 22 de setembro de 1938; resolve: 1 — Estabelecer que a acumulação de período de férias, prevista no § 1.° do art. 131 da Consolidação das Leis do Trabalho, somente sera deferida com a ressalva de que os trabalhadores tenham assegurado, dentro de cada período de concessão (art. 131 da C.L.T.), o gozo de, pelo menos, sete dias de férias. 2 — Os pedidos de acumulação de férias, por parte das entidades sindicais, deverão conter o prévio compromisso de aceitação do disposto do item anterior e de submissão as demais normas legais em vigor, inclusive as decorrentes da Convenção n.o 52, da promufgada pelo Decreto n.° 3.232, de 3 de novembro de 1938. 3 — Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário. Arnaldo Prieto (DOU-I de 18-10-76, pág. 13.801.)

JURISPRUDENCIA RIM

TRABALHISTA ADICIONAL NOTURNO — GERENTE — Em face do art. 62 da CLT, não pode pretender o gerente a paga de adicional noturno. Em recurso, a que o Tribunal deu provimento, unanimemente, foi a seguinte a ementa: "Face ao art. 62 da CLT não pode pretender o gerente a paga de adicional noturno.

Acórdão 673, de 1.°-9-76, da 1.a Turma do TST, no Proc. RR180/76 (Hildebrando Bisaglia, Rei.). — Ementa publicada no DJU de 24-9-76, pág. 7.337. PRESCRIÇÃO — O direito de o INPS cobrar seu crédito prescreve em 30 anos, não incidindo o art. 173 do CTN. Em recurso, a que o Tribunal deu provimento em parte, por maioria, foi a seguinte a ementa: "Execução Fiscal — Remessa "ex officio" — Contribuições Previdenciárias; Prescrição — Massa Falida; Juros e honorários de advogado. Concluindo a sentença pela prescrição parcial do crédito exeqiiendo, e carência de ação, face a liquidez do restante, admissivel é a remessa "ex officio" decorrente do duplo grau de jurisdição (CPC, art. 475, III). O direito do INPS cobrar seu crédito está sujeito somente a prescrição de 30 anos (Decreto n.o 60.501/57, art. 353) , não incidindo o art. 173 do Código Tributário Nacional, referente a decadência do direito de constituir o crédito. Reformada a sentença, cabe à Turma julgar o restante da controvérsia (CPC, art. 515 e §§), sendo a prescrição um dos aspectos do mérito (CPC, art. 269, IV). Embargos parcialmente procedentes, apenas para excluir os juros de mora, a partir da decretação da falência, não havendo a executada provado a alegada duplicidade de cobrança das contribuições. Honorários de advogado devidos, não excluídos pelo art. 208, § 2. 0 , da Lei de Falências, no tocante b. execução." Acórdão de 17-5-76, da La Turma do TFR, na Ap 40.473, de São Paulo (Jorge Lafayette Guimarães, Rel.). — Ementa publicada no DJU de 13-9-76, pág. 7.890. SALÁRIO-MATERNIDADE - Sendo de natureza salarial; deve ser computado para efeito de pagamento das ferias, 139 salário e depósitos do FGTS. Em recurso, a que negou provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "Quanto As diferenças, são as mesmas devidas, pois, o saláriomaternidade, que foi pago a reclamante, pela recorrente, há de ser computado para efeito de pagamento das férias, do 13.° salário e dos depósitos do FGTS, eis que 6. o referido salário-maternidade, como a própria denominação indica, de natureza salarial. Nesta conformidade, nada há de ser reformado na r. decisão recorrida, quan-

to a este aspecto. Equivocada a recorrente quando fala em estabilidade da gestante, pois, no caso, não se trata disto nos autos, mas, sim, apenas do salário-maternidade devido a gestante no período de 4 semanas antes e 8 semanas após o parto. A estabilidade da gestante consiste no direito pleiteado pela empregada em ter garantido o seu posto, a partir do momento em que dá notícia ao seu empregador de seu estado gravídico; situação esta, completamente distinta do salário-maternidade, em foco. A reclamada, em contestação, não abordou o fato de a reclamante alegar que, quando da rescisão contratual, estava no oitavo mês de gestação, razão por que, descabe agora questionar tal fato." Acórdão 5.377, de 10-5-76, da 1.a Turma do TRT da 2.a Região, no Proc. TRT/SP-12.423/75, de São Paulo (Antônio Lamarca, Pres.; Nélson Ferreira de Souza, Rel. "ad hoc") . HORAS EXTRAS — Não havendo contrato escrito e expresso prevendo a realização de horas extras pode o empregador suprimi-las e o empregado deixar de prestá-las. Em recurso, a que negou provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "Data vena" do voto proferido pelo Exmo. Relator, divergi de S. Exa. Não havia entre as partes acordo sobre jornada prorrogada de trabalho. Não estava o empregado, em conseqüência, obrigado a trabalhar em horas extras. Igualmente, não se pode deixar de reconhecer a reclamada o direito de suprimi-las. O acordo sobre horário de trabalho extraordinário há de ser escrito e expresso. Inadmissível o ajuste tácito a esse respeito. O artigo 59 da Consolidação categórico a esse respeito." Acórdão 5.073, de 10-5-76, da 2.a Turma do TRT da 2. a Região, no Proc. TRT/SP-8.912/75, de São Paulo (Octavio Pupo Nogueira Filho, Pres.; Roberto Barreto Prado, Rel. "ad hoc"). FGTS — GRATIFICAÇÃO DE BALANÇO — A gratificação de balanço, dada a sua natureza aleatória, não se sujeita aos depósitos para o FGTS. Em recurso, a que o Tribunal deu provimento parcial, por maioria, foi a seguinte a ementa: "Anulatória de Fundo de Garantia de Tempo de Serviço. Parcelas relativas a sua incidência sobre remuneração de Diretor Empregado, e sobre gratificação de balanço. 37


SETOR JURÍDICO Quanto à primeira, recai ela sobre tal remuneração; quanto â outra, é indevida, vez que, sendo naturalmente aleatória, fica na dependência da apuração do lucro que pode ocorrer ou não. No que respeita b. devolução do depósito, deve ser feita corrigido monetariamente, mas, tão so, após o transcurso do prazo de sessenta dias contados do pedido administrativo da repetição (Lei n. 0 4.362-65)." Acórdão de 13-8-76, da 2. Turma do TFR, na Ap. 44.207, de Alagoas (Amarillo Benjamin, Rel.). — Ementa publicada no DJU de 8-1176, pág. 9.647. PRESCRIÇÃO — A prescrição pode ser alegada em qualquer instância, pela parte a quem aproveita, de acordo com o art. 162 do Código Civil. Em recurso, a que deu provimento parcial, unanimemente, decidiu o Tribunal: "A prescrição pode ser alegada, em qualquer instância, pela parte a quem aproveita, Civil. Somente não se pode conhecê-la de ofício, em se tratando de direitos patrimoniais (CPC, art. 219, § 5.0 ). O Código Civil empregou a palavra "instância" no sentido que lhe dão as leis de organização judiciária (1.° instancia, 2.a instância), em matéria de competência) , em matéria de competência funcional, não no de "processo", como o faz o atual Código de Processo Civil. Dizendo que pode ser aduzida em qualquer instância, excluiu-a, evidentemente, na ação de execução ou na instância extraordinária (salvo se superveniente b. sentença exeqiienda). Por isso, acolhe-se, data venha da douta Procuradoria, a preliminar, declarando-se prescritas verbas anteriores de dois anos b. propositura da reclamatória. No mais, mantenho a sentença, neste ponto acorde a douta Procuradoria." Acórdão 5.405, de 31-5-76, da ta Turma do TRT da 2.' Região, no Proc. TRT/SP-473/76, de São Paulo (Nélson Ferreira de Souza, Pres.; Antônio Lamarca, Rei.). SÁBADOS NÃO TRABALHADOS — Sábado não é dia útil para os empregados que por lei, têm a semana de trabalho de 5 dias. Para os que têm jornada compensada, por interesse das partes, é dia útil. Em recurso, a que o Tribunal deu provimento, por maioria, foi a seguinte a ementa: "0 sábado é dia não útil para aqueles empregados que por lei têm a semana de trabalho de 5 (cinco) dias. Para 38

aqueles que têm jornada compensada, por interesse das partes, o sábado, é conseqüentemente, dia útil, para efeito de férias (§ 2.°, art. 132, CLT). Acórdão 719, de 1.0-9-76, da 1. 2 Turma do TST, no Proc. RR-3.685/ 74 (Lomba Ferraz, Rel.) — Ementa publicada no DJU de 24-9-76, pág. 8.329.

sível de apuração mediante o confronto do valor de venda com o valor patrimonial dos títulos negociados, cabendo ao fisco o ônus probante do valor patrimonial." Acórdão 1.7-687, de 30-9-75, da 7.a Câm. do 1. 0 CC, no Rec. 67.836 (Cleto Henrique Mayer, Pres.; Oswaldo Denone, Rel.) — DOU-IV de 21-6-76, pág. 946.

RECIBO DE PAGAMENTO — O pagamento dos salários se faz mediante recibo, gerando sua ausência presu cão "juris tantum" da dí-

COMISSÕES — ADIANTAMENTOS — Os adiantamentos por conta de comissões a serem apuradas não constituem rendimento tributável. Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "Os adiantamentos por conta de comissões a serem apuradas, não constituem rendimento tributável." Acórdão 1.6/1.154, de 12-12-75, da 6.a Cam. do 1. 0 CC, no Rec. 14.293 (Edyl de Mattos Moraes, Pres. e Rel). — DOU-IV de 5-8-76, pág. 1.284.

vida. Em embargos, que o Tribunal rejeitou, por maioria, foi a seguinte a ementa: "Quem paga exige recibo. No direito do trabalho a regra é a de que o pagamento dos salários se faz mediante recibo. A ausência do recibo gera presunção juris tantum da dívida." Acórdão 797, 1.0-9-76, do TST, em sessão plena, no Proc. E-RR3.207/74 (Lomba Ferraz, Rel.). — Ementa publicada no DJU de 249-76, pág. 8.322.

HORAS EXTRAS — As horas extraordinárias diárias, excedentes ao limite de 2 (duas) fixado no art. 59 da CLT, são devidas, mas não integram a remuneração do empregado.

Em recurso, a que o Tribunal negou provimento, por maioria, foi a seguinte a ementa: "As horas extraordinárias diárias excedentes ao limite de 2 (duas) fixado no art. 59 da CLT, são devidas, mas não integram a remuneração do empregado." Acórdão 632, de 1.0-9-76, da 1.a Turma do TST, no Proc. RR3.631/74 (Lomba Ferraz, Rel.) — Ementa publicada no DJU de 24-976, pág. 8.329.

RETIRADAS "PRO LABORE" — Os limites fixados por lei para as retiradas de diretores abrangem toda e qualquer remuneração por eles percebida em razão de suas funções, inclusive percentagens atribuídas pela Assembléia Geral. Em recurso, decidiu o Conselho unanimemente: "Remuneração de diretores. Os limites fixados por lei para as retiradas pro labore da Diretoria abrangem toda e qualquer remuneração por eles percebida em razão de suas funções, inclusive percentagens atribuídas pela Assembléia Geral." Acórdão 65.585, de 12-2-74, da 1.a Um. do 1.° CC, no Rec. 66.880 (Jacinto de Medeiros Calmon, Pres.; Theo Pereira da Silva, Rel.). — DOU-IV de 13-7-76, pág. 1.058.

PARA ICM — Não constitui despesa dedutível quando demonstrado que o 1CM incluso no valor das mercadorias adquiridas já foi totalmente compensado no valor do ICM a pagar pelas mercadorias vendidas. PROVISÃO

FISCAL DISTRIBUIÇÃO DISFARÇADA

DE LUCROS — ALIENAÇÃO DE AÇÕES — Em se tratando de SIA de capital fechado, o valor notoriamente inferior ao de mercado passível de apuração mediante confronto do valor de venda com valor patrimonial dos títulos negociados. Em recurso, decidiu o Conselho, por maioria: "DISTRIBUIÇ AO DISFARÇADA DE LUCROS: — Na alienação de ações de S/A., de capital fechado, o valor notoriamente inferior ao de mercado é pas-

Ern recurso, decidiu o Conselho, maioria: "Provisão para /CM — Não constitui despesa dedutível quando demonstrado que o ICM incluso no valor das mercadorias adquiridas já foi totalmente compensado no valor do ICM a pagar pelas mercadorias vendidas." Acórdão 1.4.1160, de 18-3-76, da 4.1 Câm. do 1.° CCC, no Rec. 76.721 (Moacyr José Tavares, Pres.; Egildo Ribeiro Santiago, Rel.). — DOU-IV de 25-6-76, pág. 965.


CREDITO FISCAL — GARANTIA — ESTORNO — Deve ser anulado o crédito relativo a matériasprimas, produtos intermediários e material de embalagem empregados no reparo gratuito de produtos, por defeito de fabricação, em virtude de garantia. Em processo, o Coordenador do Sistema de Tributação, aprovou o seguinte ato: "0 Coordenador do Sistema de Tributação, no uso das atribuições que lhe confere o item II da Instrução Normativa SRF n.° 34, de 18 de setembro de 1974, e tendo em vista o resolvido no Parecer CST n.° 1.072/76, de 2 de junho de 1976, DECLARA, em Carater normativo, às Superintendências Regionais da Receita Federal e demais interessados, ser obrigatória a anulação, pelo sistema de estorno na escrita fiscal, do crédito do IPI relativo a materias-primas, produtos intermediários e material de embalagem que tenham sido empregados no reparo de produtos por defeito de f abricação, inclusive mediante a substituição de partes e peças, quando a reparação for executada gratuitamente em virtude de garantia dada pelos fabricantes, sendo a preceituação também aplicável às situações decorrentes das vendas realizadas no mercado interno com os incentivos conferidos às exportações, salvo se a referida operação houver sido expressamente contemplada por ato do Ministro da Fazenda." — Ato Declaratório (Normativo) CST-10, de 2-6-76. — DOU-1 (Suplemento) de 18-6-76, pág. 23. MULTAS E JUROS DE MORA — Não são dedutiveis como custos ou despesas as importâncias correspondentes a multas e juros de mora pagas a pessoas jurídicas de direito público. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: " A Lei n.o 4.506, de 1964, estabeleceu no seu art. 50... Lendo-se tal norma verifica-se que se o legislador explicitamente dispôs serem dedutíveis, como custos ou despesas, os impostos, taxas e contribuições, cobrados por pessoa jurídica de direito público, efetivamente pagos durante o exercício financeiro a que corresponderiam, implicitamente excluiu da possibilidade de dedução as parcelas que não mencionou, tais como as muitas e os juros de mora, também cobrados pela mesma entidade, e em idênticas condições. Essa exclusão, implícita na lei, foi expli-

citada no Regulamento..." "Mais não fez o regulamento, assim, que cumprir uma de suas finalidades tal seja a de tornar explícito tudo o que se contém na lei." Diz a ementa: "Imposto de Renda. Inteligência do art. 164 do Decreto n.° 58.400/66. Não são dedutíveis como custos ou despesas, para efeito de fixação do lucro líquido de firma ou sociedade, as importâncias correspondentes a multas e juros de mora pagas a pessoas jurídicas de direito público. Se o ato do contribuinte é praticado na pendência da solução de consulta formulada a respeito, contudo, não cabe a aplicação de multa e nem a cobrança de juros de mora." — Acórdão de 17-2-75, da 3.a Turma do TFR, no AMS 72.555, do Rio de Janeiro (Armando Rolemberg, Pres. e Rel.). — RTFR, vol. 49, págs. 140/3. DÍVIDAS FISCAIS — RESPONSABILIDADE DE SÓCIOS — Os sócios não respondem pelas dívidas fiscais contraídas por sociedade de responsabilidade já dissolvida (art. 134 do CTN). Em recurso, de que não conheceu, por maioria, decidiu o Tribunal, seguindo o voto do Relator "ad hoc": "Posto se destaque, como elemento predominante, na sociedade por quotas, o intuitus personae, insiste-se aí em que, nessa sociedade, a responsabilidade é limitada, por serem todos os sócios sem responsabilidade pessoal pelo passivo social. Essa idéia, consagrada na própria lei que regula a constituição de sociedades por quotas de responsabilidade limitada (Lei 3.708, de 10-1-919, art. 2.0 ), é reafirmada a cada passo. Ainda que se tenha, pois, doutrinariamente, a sociedade por quotas de responsabilidade limitada, como sociedade de pessoas, não se elimina com isso, o traço, que a lei e a doutrina lhe conferem, de sociedade em que a responsabilidade dos sócios é limitada à importância total do capital social." "Penso, por conseguinte, que o art. 134, VII não alterou a regra, ate aqui indiscutida, de que na sociedade por quotas, de responsabilidade limitada, a responsabilidade dos sócios se limita à importância total do capital social. Concluo, pois, com Aliomar Baleeiro, "Sociedade de pessoas, no art. 134 do CTN são as em nome coletivo e outras, que não se enquadram nas categorias de sociedade anônimas ou por quotas de responsabilidade limitada" (Direito Tributário Brasileiro, 6.a ed., p. 434)." Diz a men-

ta: "Sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Executivo fiscal. Bens particulares dos sódos. Não respondem pelas dívidas fiscais contraídas por sociedade limitada já dissolvida. Não incidência, no caso, do art. 134, VII, do C. T. Nacional." — Acórdão de 30-9-75, da 2.a Turma do STF, no RE 80.249, de São Paulo (Thompson Flores, Pres.; Leitão de Abreu, Rel. "ad hoc"). — RTJ 76, págs. 599/604. CRÉDITO FISCAL ACUMULADO RESTITUIÇÃO — Os excessos de créditos decorrentes da exportação compreendem, também, os créditos relativos aos insumos utilizados na industrialização e preparação daqueles produtos. Em processo, o Coordenador do Sistema de Tributação aprovou o seguinte ato: "0 COORDENADOR DO SISTEMA DE TRIBUTAÇAO, no uso das atribuições que lhe confere o item II, da Instrução Normativa do SRF n.o 034, de 18 de setembro de 1974, e tendo em vista o resolvido no Parecer CST (SIPE) n.° 794/76, DECLARA em caráter normativo, às Superintendências Regionals da Receita Federal e demais interessados, que os excessos de créditos decorrentes da exportação para o exterior de produtos manufaturados compreendem, também, os créditos relativos aos insumos utilizados na industrialização e preparação daqueles produtos e o seu ressarcimento por via da restituição. autorizado no parágrafo único do artigo 38 do RIPI aprovado pelo Decreto n.° 70.162/72, pode ser processado através de "Guia de Ressarcimento — Estímulo Fiscal à Exportação — IPI", objeto das Instruções Normativas n.ips SRF 10/71 e 20/75." Ato Declaratório (Normativo) CST-7, de 5-5-76. — DOU-I, de 18-6-76, pág. 8.553. CÉDULA "F" — DECORRENCIA Inclui-se na cédula "F" da pessoa física a parte que lhe corresponde no lucro arbitrado para a pessoa jurídica, em substituição do

valor declarado antes.

Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "Decorrência: Provido o recurso que motivou o lançamento do imposto na pessoa jurídica, exonera-se a pessoa física da exigência tributária." Acórdão 1.4.1034, de 19-1-76, da 4.° Câm. do 1.° CC, no Rec. 22.329 (Moacyr Jose Tavares, Pres.; Jose Arnaud Baptista, Rel.). — DOU-IV de 25-676, pág. 965. 39


ASSOCIAÇÃOBRA SIL EIRA DA INDÚSTR IA GR ÁF ICA

Regionais ABIGRAF — Regional Bahia-Sergipe Presidente: Ulisses de Carvalho Graça Residência: Rua Pedro Lessa, 8 — 4. 0 and. — Fone: 7-6814 Empresa: Comercial Gráfica Reunida Editora S/A. Avenida Frederico Pontes. 94 Fones: 2-3061 — 2-1650 — 2-1875 — 2-3101 (0712) CEP 40.000 — Salvador — BA

ABIGRAF — Regional Ceara Presidente: Luiz Esteves Neto Residência: Rua José Lourenço, 816 — Fone: 24-1426 Empresa: R. Esteves Gráfica Ltda. — Tipografia Progresso Rua Senador Pompeu, 754 Fones: 31-0364 — 31-1270 — 31-3927 e 31-3916 CEP 60.000 — Fortaleza — CE

ABIGRAF — Regional de Goias Presidente: Mário Scartezini Rua Quatro, n.° 341 — Fone: 16-3078 (0622) CEP 74.000 — Goiania — GO

ABIGRAF — Regional de Minas Gerais Rua Rio de Janeiro, 243 — s/ 701 — Fones: 222-6081 — 224-0402 (031) Presidente: Carlos A. Rangel Proença Residência: Rua Agostinho Bretas, 554 — Fone: 335-1014 Belo Horizonte, MG Empresa: Editora Alterosa S/A. Rua Dez, 2700 — Fone: 333-3555 (031) CEP 32.000 — Contagem, MG

ABIGRAF — Regional da Paraiba Presidente: Lourenço Miranda Freire Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 — 2-661 (0832) Empresa: Miranda Freire Comércio e Indústria S/A Praça Antônio Rabelo, 12 — Fones: 4-355 — 4-144 (4-286 — Fábrica) CEP 58.000 — João Pessoa — PB

ABIGRAF — Regional do Parana Av. Cândido de Abreu, 200 — 6.° — s/616 Fones: (0414) — 24-9414 — Ramal 005 e 23-3705 Presidente: Jorge Aloysio Weber Residência: Rua Carlos de Carvalho, 928 — apto. 19 Empresa: Telos S/A Equipamentos e Sistemas Rua Voluntários da Pátria, 41/43 — Fone: (0412) 23-5589 CEP 80.000 — Curitiba — PR

ABIGRAF — Regional de Pernambuco Avenida Cruz Cabuga, 84 — 1.° Presidente: José Maria Rodrigues da Silva Residência: Rua José Augusto da Silva Braga, 387 — Olinda — PE Empresa: Gráfica Olinda Ltda. Avenida Cruz Cabuga. 84 — Fones: (0812) 22-4298 — 22-3467 CEP 50.000 — Recife — PE

ABIGRAF — Regional do Rio Grande do Sul Presidente: Sr. Paulo Luiz Nora Residência: Av Julio de Castilho, 1195 — Apto. 4 — Fone: 21-4577 Caxias do Sul — AG Empresa: Gráfica Mari S/A. Av. Julio de Castilho, 1195 Caixa Postal 163 — Fones: 21-3646 e 21-1275 (0542) Caxias do Sul — RG ABIGRAF — Regional de Santa Catarina Presidente: Udo Wagner Residência: Avenida Getúlio Vargas, 350 — Fone: (0473) 72-0118 Empresa: Gráfica Avenida Ltda. Avenida Getúlio Vargas, 350 — Fones: (0473) 72-0772 e 72-0592 CEP 89.250 — Jaraguá do Sul — SC

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ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DAINDÚSTR IA GR ÁF ICA

ABIGRAF — Regional de São Paulo R ua Marquês de l tu, 70 — 12.° — CEP 01223 Fones: 32-4694 — 37-0724 — 34-8269 — 35-8788 Presidente: Rubens Amat Ferreira Residência: Rua Dr. Campos, 659 CEP 18520 — Cerquilho — SP Empresa: Deca Gráfica e Editora Rua Freire da Silva, 422 — CEP 01523 — Fone: 278-7331 São Paulo — SP

ABIGRAF — Regional do Rio de Janeiro Avenida Brasil, 15.671 — Lucas Fones: 230-4171 — 230-4747 — 391-1748 Presidente em exercício: Renato Pacheco Americano Residência: Rua Marechal Taumaturgo de Azevedo, 51 Apto. 101 — Fone: 258-3529 Empresa: IBGE (Gerente do Serviço Gráfico) Avenida Brasil, 15.671 — Lucas Rio de Janeiro — RJ

Delegados no Estado de São Paulo ADAMANTINA, SP Irmãos Brandini Av. Rio Branco, 94 Diretor: Valetim Brandini ARARAOUARA, SP Artes Gráficas Brasil Ltda. Rua São Bento, 1134/66 — Fones: 22-0252 — 22-4888 (0162) Diretor: Juvenil Rodrigues de Souza BRAGANÇA PAULISTA, SP Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1544 — Fones: 433-2919 — 433-0868 Diretor: Adarve Hernandes Acede CAMPINAS, SP Geraldo de Souza & Cia. Ltda. Rua Armando Salles de Oliveira, 650 — Fones: 51-7187 e 51-3887 (0192) Diretor: Antonio Carlos de Souza FRANCA, SP Ricardo Pucci S/A. Indústria e Comércio Rua Major Claudiano, 1814 — Fones: 22-3013 — 22-3553 (0167) Diretor: Elvio Pucci TU, SP Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Gildo Guarnieri, 283 — Fones: 482-0789 — 482-111 Diretor: Gildo Guarnieri Filho JUNDIAE, SP Cia. Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320/344 — Fones: 6-3582 — 6-4963 Diretor: Rubens Robertoni LINS, SP Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 — Cx. Postal 153 — Fones: 2-650 — 3-344 Diretor: João Alves da Costa SAO JOSE DO RIO PRETO, SP Giovinazzo Tipografia e Papelaria Ltda. Rua Prudente de Moraes, 2951 — Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SANTOS, SP Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da República, 20 — Fone: 34-7417 (0132) Diretor: Afonso Franco SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Bandeirante S/A. Indústria Gráfica Rua Joaquim Nabuco, 351 — Fones: 443-3449 — 443-3444 Diretor: Mario de Camargo TAUBATE, SP Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 — Fone: 22-835 (0122) \t‘. E iretor Josè" Augusto Querido


çi GUIA DA INDÚSTRIA GRAFICA (IfBOLANDEIRAS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

GRAMPOS Catú-Dafferner Ltda. Rua lturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS

GUILHOTINAS

Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

CILÍNDRICAS, Impressoras

IMPRESSÃO, Máquinas de

Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226 Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

CLICHERIA E FOTOLITO, Mágs. e Apar. para Elenco do Brasil Ltda. Av. Monteiro Lobato, 1.179 — C. Postal 211 Fones: 209-0366 — 209-2672 CEP 07000 — Guarulhos - SP

COLAS Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

CORTE E VINCO Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

COSTURAR LIVROS, Máquinas para Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

DOBRADEIRAS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

DOBRAR, Máquinas de Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

ENCADERNAÇÃO, Máqs. e equips. para Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

FIOS DE LATÃO Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

GRAMPEAR, Máquinas de Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

40, Funtimod S.A.

Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 \44%4 Fone: 227-8990 —

MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-9513 — 93-8622

MÁQUINAS MINERVA Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

PAUTAÇÃO, Máquinas e Material para Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS Prensas para Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Carlin& Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

ROLOS, Revestimentos para Fábrica "OESTE" — Borracha e Tinta Ltda. Rua Minas, 129 — Tels.: PBX 25-7530 e 34-3051 Ribeirão Preto — Est. de S. Paulo

ROTATIVAS PARA JORNAIS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

TINTAS PARA IMPRESSÃO, Fabricantes Cromos S.A. Tintas Gráficas Rua Antônio Forster, 700 — Socorro — Sto. Amaro Fone: 246-7633

Off-set - Tipográficas Jornal: Rotativa - Rotoplanas - Planas - Off-set Fábrica "OESTE" Borracha e Tinta Ltda. Rua Minas, 129 — Ribeirão Preto - Est. S. Paulo leis. (DDD 0166) PBX 25-7530 e 34-3051 —

TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990


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