SUMÁRIO DE TOUROS 2025 1

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PRESIDENTE

Gabriel Garcia Cid

VICE-PRESIDENTES

Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges

Antônio José Prata Carvalho

Ana Claudia Mendes Souza

DIRETORES

Angelo Mário de Souza Prata Tibery

Arnaldo Prata Filho

Bento Abreu Sodré de Carvalho Mineiro

Carlos Henrique de Mendonça Pereira

Gilberto Machado Barata de Oliveira

Luiz Antônio Felippe

Márcio Diniz Junior

Maurício Bahia Odebrecht

Roberto Alves Mendes

Rodrigo Rezende Simões

Romildo Antônio da Costa

Sérgio Junqueira Germano

Torres Lincoln Prata Cunha Filho

SUPERINTENDENTE GERAL

Moacir Norberto Sgarioni

PROCURADORIA JURÍDICA

Frederico Diamantino

SUPERINTENDENTE TÉCNICO

Luiz Antonio Josahkian

SUPERINTENDENTE TÉCNICO

ADJUNTO DE GENEALOGIA

Ednira Gleida Marques

SUPERINTENDENTE TÉCNICO ADJUNTO DE MELHORAMENTO GENÉTICO

Henrique Torres Ventura

GERENTE DE MELHORAMENTO GENÉTICO - PMGZ LEITE

Rafael Guimarães Vizoná

GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Élcio Fonseca

SUMÁRIO DE TOUROS DA AVALIAÇÃO GENÉTICA NACIONAL DAS RAÇAS ZEBUÍNAS LEITEIRAS

Com grande satisfação apresentamos o Sumário de Touros da Avaliação Genética Nacional das Raças Zebuínas Leiteiras. As informações publicadas neste documento são oriundas do serviço de controle leiteiro e do serviço de registro genealógico das raças zebuínas da ABCZ (SRGRZ).

As características com estimativas genéticas na forma de PTA (habilidade provável de transmissão) foram: produção de leite acumulada até aos 305 dias da lactação (P305), percentual de gordura no leite (Gordura %), percentual de proteína no leite (Proteína %) e idade ao primeiro parto (IPP).

AVALIAÇÕES GENÉTICAS

Desde o ano de 2003 a ABCZ utiliza as informações do controle leiteiro oficial da entidade para divulgar as informações genéticas dos animais participantes do programa. O programa evoluiu consideravelmente ao longo desses anos, sendo

CONCEITOS IMPORTANTES PARA COMPREENSÃO

DAS

AVALIAÇÕES GENÉTICAS

PTA

A PTA é a habilidade provável de transmissão do animal como pai, do inglês predicted transmitting ability e expressa a metade do valor genético do animal. O termo PTA sugere uma comparação e serve, portanto, para classificar os animais. Para facilitar a interpretação dos resultados, podemos usar o seguinte exemplo: o touro A cuja PTA é de + 150 kg de leite e o touro B, com a P TA para leite de +90 kg de leite. A diferença entre os touros A e B é de 60 Kg, o que significa que podemos esperar que a média das filhas do touro A seja 60 kg de leite superior à média das filhas do touro B, considerando a padronização das demais fontes de variação.

o pioneiro na divulgação de informações genéticas de touros, matrizes e produtos jovens. Para as raças Guzerá e Sindi, o PMGZ LEITE marcou história sendo o primeiro sumário a divulgar informações exlusivamente direcionadas para a seleção leiteira dessas raças.

Desde que todos os demais fatores estejam padronizados as filhas do TOURO A serão 60 kg de leite (em média) superiores em relação as filhas do TOURO B

TOURO A
TOURO B

APRESENTAÇÃO

CONFIABILIDADE

A confiabilidade é uma medida de associação entre o valor genético predito e o valor genético verdadeiro, e varia de 0 a 1 ou de 0 a 100%.

A confiabilidade depende, em geral, do número de filhas com informações válidas, da distribuição destas informações nos rebanhos e da herdabilidade da característica. O conceito de confiabilidade é necessário para definir a intensidade de uso de um determinado touro, ou seja, quanto maior a confiabilidade, maior será a segurança na utilização deste reprodutor.

COMO UTILIZAR AS AVALIAÇÕES GENÉTICAS?

Os valores das PTAs para as diferentes características analisadas estão apresentados nesta publicação. Cabe ao criador definir seus objetivos de seleção, conhecer suas matrizes geneticamente, construir seu critério de seleção, proceder à escolha dos touros e definir a intensidade de uso dos mesmos, pelo valor da confiabilidade e, em última instância, direcionar os acasalamentos.

Com a utilização da seleção e do acasalamento, o produtor poderá promover o ganho genético nas gerações futuras e consequentemente alcançar o retorno eco- nômico desejável.

APRESENTAÇÃO DOS SUMÁRIOS

CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO

DOS ANIMAIS

RAÇA GIR

•Ter no mínimo três lactações de filhas em três rebanhos;

•Confiabilidade mínima de 0,50 para a PTA LEITE;

•Pertencer a categoria de registro genealógico PO;

OBS: A PTA GORDURA e PTA PROTEÍNA foram apresentadas nos casos em que a confiabilidade desta predição foi maior ou igual a 0,40.

O Sumário de Touros Raça Gir incluiu avaliação genética de 448 touros.

RAÇA SINDI

•Ter no mínimo duas lactações de filhas em dois rebanhos;

•Confiabilidade mínima de 0,20 para a PTA LEITE;

•Ter no mínimo um produto nascido nos últimos 10 anos;

•Pertencer a categoria de registro genealógico PO;

O Sumário de Touros Raça Sindi incluiu avaliação genética de 47 touros

RAÇA GUZERÁ

•Ter no mínimo três lactações de filhas em três rebanhos;

•Confiabilidade mínima de 0,40 para a PTA LEITE;

•Pertencer a categoria de registro genealógico PO;

OBS: A PTA GORDURA foi apresentada nos casos em que a confiabilidade desta predição foi maior ou igual a 0,20.

O Sumário de Touros Raça Guzerá incluiu avaliação genética de 185 touros.

Para saber o VALOR GENÉTICO DE SUAS MATRIZES E PRODUTOS JOVENS, o criador pode acessar o PMGZ LEITE online e verificar ALÉM DOS VALORES GENÉTICOS DE CADA ANIMAL, os gráficos de tendências genéticas.

RESPONSÁVEIS PELAS AVALIAÇÕES GENÉTICAS

Henrique Torres Ventura - ABCZ

Nadson Oliveira de Souza - ABCZ

Rafael Guimarães Vizoná - ABCZ

Cristiano Ribeiro Cintra - ABCZ

Lucas Cesar Peixoto Bernardes - ABCZ

RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE LEITEIRO OFICIAL

Rodrigo Rezende Simões - Diretor de Pecuárie Leiteira ABCZ

Luiz Antonio Josahkian - Superintendente Técnico

Rafael Guimarães Vizoná - Gerente de Melhoramento Genético - PMGZ Leite

Ana Patrícia Silva Santos - Analista de Provas Zootécnicas

Tainã Fidalgo de Oliveira - Analista de Provas Zootécnicas

AGRADECIMENTOS

A toda equipe técnica de campo da ABCZ responsável pelo controle leiteiro em todo país. A todos os criadores participantes do controle leiteiro e do PMGZ. Ao Prof. Dr. Fabyano Fonseca e Silva (in memorian) por toda contribuição ao melhoramento genético do zebu leiteiro, que exerceu com excelência e humildade seu papel como pesquisador do PMGZ.

ÍNDICE

RAÇA GIR

Apresentação .....................................................................................

Por ordem de PTA Leite ..................................................................

RAÇA GUZERÁ

Apresentação ....................................................................................

Por ordem de PTA Leite .................................................................

RAÇA SINDI

Apresentação....................................................................................

Por ordem de PTA Leite ................................................................

RAÇA GIR

RAÇA GIR

DADOS UTILIZADOS

Foram consideradas 76.558 lactações consistentes oriundas de 48.566 matrizes da raça Gir, 13.822 lactações contendo informação de percentagem de gordura no leite e 5.874 lactações contendo informações de percentual de proteína. No arquivo gerado, após as consistências, as matrizes estavam distribuídas em 861 rebanhos.

A matriz de parentesco utilizada nas análises incluiu 213.634 animais, na qual foram inseridos animais com lactação, animais jovens, e ancestrais até a quarta geração.

METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS

PRODUÇÃO DE LEITE EM ATÉ 305 DIAS

(PTA LEITE), PERCENTUAL DE GORDURA (PTA GORDURA) E PERCENTUAL DE PROTEÍNA (PTA PROTEÍNA)

Foi utilizada a Metodologia de Modelos Mistos (Henderson, 1953), sob modelo animal, para predição dos valores genéticos e confiabilidades dos animais, a qual possibilita considerar toda informação genealógica e de desempenho zootécnico disponível. Para a predição dos valores genéticos e confiabilidades foram utilizados os programas computacionais

BLUP90IOD2 (Misztal et al., 2002) e ACCF90 (Misztal et al., 2002).

As estimativas dos componentes de variância foram obtidas via máxima verossimilhança restrita, com a utilização do programa computacional AIREML (Misztal et al., 2002).

O modelo utilizado incluiu os efeitos aleatórios genético aditivo direto e de ambiente permanente de animal, o efeito fixo de grupo de contemporâneas e a covariável idade da matriz ao parto (efeitos linear e quadrático).

Entende-se como grupos de contemporâneas, grupos de matrizes que receberam o mesmo tratamento, no mesmo local de ordenha, e que pariram no mesmo ano e estação.

As produções de fêmeas que mudaram de rebanho durante a lactação não foram consideradas nas análises. Além disto, as produções de leite, percentuais de gordura e percentuais de proteínas discrepantes (fora dos limites de ±3,5, ±3,0 e ±3,0 desvios padrão respectivamente) para produção de leite acumulada até 305 dias e percentagem de gordura e proteína da média das contemporâneas foram excluídas das análises.

É necessário ressaltar que a produção de leite acumulada até aos 305 dias não foi projetada para a duração da lactação.

Foi utilizada a média dos desvios-padrão de todos os grupos de contemporâneas, restringindo um maior número de produções extremas. Tal procedimento busca minimizar a ocorrência de heterogeneidade de variâncias dentro de grupos de contemporâneas.

RAÇA GIR

76.558

LACTAÇÕES

48.556

MATRIZES

13.822

LACTAÇÕES COM PERCENTUAL DE GORDURA

5.874

LACTAÇÕES COM PERCENTUAL DE PROTEÍNA CARACTERISTÍCA N° DE INFORMAÇÕES

PRODUÇÃO DE LEITE EM ATÉ 305 DIAS (KG)

DE GORDURA (%)

CARACTERISTÍCAS AVALIADAS

Tabela 1. Número de informações, média, desvio-padrão, valor mínimo e máximo e herdabilidade (h²) das características produção de leite, idade ao primeiro parto, percentual de gordura e percentual de proteína da raça Gir.

TENDÊNCIAS GENÉTICA

Na figura ao lado está apresentado o PTA médio dos animais da raça Gir distribuído por ano de nascimento para as características. Com os gráficos de tendência, se observa valores favoráveis tanto para produção de leite aos 305 dias. Assim, sugere-se que a raça Gir tem evoluído geneticamente.

Figura 1. Média do PTA Leite em função do ano de nascimento de matrizes com lactação consistente da raça Gir.

GUZERÁ RAÇA

RAÇA GUZERÁ

DADOS UTILIZADOS

Foram consideradas 11.415 lactações consistentes oriundas de 7.961 matrizes da raça Guzerá, sendo que 2.198 lactações continham informação de percentagem de gordura no leite. No arquivo gerado, após as consistências, as matrizes estavam distribuídas em 89 rebanhos.

A matriz de parentesco utilizada nas análises incluiu 127.155 animais, na qual foram inseridos animais com lactação, animais jovens, e ancestrais até a quarta geração.

METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS

PRODUÇÃO DE LEITE EM ATÉ 305 DIAS

(PTA LEITE) E PERCENTUAL DE GORDURA (PTA GORDURA)

Foi utilizada a Metodologia de Modelos Mistos (Henderson, 1953), sob modelo animal, para predição dos valores genéticos e confiabilidade dos animais, a qual possibilita considerar toda informação genealógica e de desempenho zootécnico disponível. Para a predição dos valores genéticos e confiabilidade foram utilizados os programas computacionais BLUP90IOD2 (Misztal et al., 2002) e ACCF90 (Misztal et al., 2002).

As estimativas dos componentes de variância foram obtidas via máxima verossimilhança restrita, com a utilização do programa computacional AIREML (Misztal et al., 2002).

O modelo utilizado incluiu os efeitos aleatórios genético aditivo direto e de ambiente permanente de animal, o efeito fixo de grupo de contemporâneas e a covariável idade da matriz ao parto (efeitos linear e quadrático).

Entende-se como grupos de contemporâneas, grupos de matrizes que receberam o mesmo tratamento, no mesmo local de ordenha, e que no mesmo ano e estação.

As produções de fêmeas que mudaram de rebanho durante a lactação não foram consideradas nas análises. Além disto, as produções de leite e os percentuais de gordura discrepantes (fora dos limites de ±3,5 e ±3,0 desvios-padrão respectivamente, para produção de leite acumulada até 305 dias e percentagem de gordura, da média das contemporâneas foram excluídos das análises.

É necessário ressaltar que a produção de leite acumulada até aos 305 dias não foi projetada para a duração da lactação.

Foi utilizada a média dos desvios-padrão de todos os grupos de contemporâneas, restringindo um maior número de produções extremas. Tal procedimento busca minimizar a ocorrência de heterogeneidade de variâncias dentro de grupos de contemporâneas.

RAÇA GUZERÁ

LACTAÇÕES

LACTAÇÕES COM PERCENTUAL DE GORDURA 2.199

CARACTERISTÍCAS AVALIADAS

PRODUÇÃO DE LEITE ATÉ OS 305 DIAS DE LACTAÇÃO (kg)

PERCENTUAL DE GORDURA (%)

Tabela 2. Número de informações, média, desvio-padrão, valor mínimo e máximo e herdabilidade (h²) das características produção de leite, idade ao primeiro parto, percentual de gordura e percentual de proteína da raça Guzerá.

TENDÊNCIAS GENÉTICA

Na figura ao lado está apresentado o PTA médio dos animais da raça Guzerá distribuído por ano de nascimento para as características. Com os gráficos de tendência, se observa valores favoráveis tanto para produção de leite aos 305 dias. Assim, sugere-se que a raça Guzerá tem evoluído geneticamente.

Figura 2. Média do PTA Leite em função do ano de nascimento de matrizes com lactação consistente da raça Guzerá.

DESVIO PADRÃO MÍN MAX h2

RAÇA GUZERÁ

RAÇA GUZERÁ

RAÇA GUZERÁ

RAÇA GUZERÁ

RAÇA GUZERÁ

RAÇA GUZERÁ

RAÇA SINDI

RAÇA SINDI

DADOS UTILIZADOS

Foram consideradas 1.857 lactações consistentes oriundas de 1.181 matrizes da raça Sindi. No arquivo gerado, após as consistências, as matrizes estavam distribuídas em 29 rebanhos.

A matriz de parentesco utilizada nas análises incluiu 73.151 animais, na qual foram inseridos animais com lactação, animais jovens, e ancestrais até a quarta geração.

O modelo utilizado incluiu os efeitos aleatórios genético aditivo direto e de ambiente permanente de animal, o efeito fixo de grupo de contemporâneas e a covariável idade da matriz ao parto (efeitos linear e quadrático).

Entende-se como grupos de contemporâneas, grupos de matrizes que receberam o mesmo tratamento, no mesmo local de ordenha, e que pariram no mesmo ano e estação.

METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS

PRODUÇÃO DE LEITE EM ATÉ 305

DIAS (PTA LEITE)

Foi utilizada a Metodologia de Modelos Mistos (Henderson, 1953), sob modelo animal, para predição dos valores genéticos e confiabilidades dos animais, a qual possibilita considerar toda informação genealógica e de desempenho zootécnico disponível. Para a predição dos valores genéticos e confiabilidades foram utilizados os programas computacionais BLUP90IOD2 (Misztal et al., 2002) e ACCF90 (Misztal et al., 2002). As estimativas dos componentes de variância foram obtidas via máxima verossimilhança restrita, com a utilização do programa com- putacional AIREML (Misztal et al., 2002).

As produções de fêmeas que mudaram de rebanho durante a lactação não foram consideradas nas análises. Além disto, as produções de leite acumuladas até 305 dias que foram discrepantes (± 3,5 des- vios fora do limite padrão) da média das contemporâneas foram excluídas das análises.

É necessário ressaltar que a produção de leite acumulada até aos 305 dias não foi projetada para a duração da lactação.

Foi utilizada a média dos desvios-padrão de todos os grupos de contemporâneas, restringindo um maior número de produções extremas. Tal procedimento busca minimizar a ocorrência de heterogeneidade de variâncias dentro de grupos de contem- porâneas.

RAÇA SINDI

1.857

LACTAÇÕES

1.181

MATRIZES

CARACTERISTÍCAS AVALIADAS

PRODUÇÃO DE LEITE EM ATÉ 305 DIAS (KG)

Tabela 3. Número de informações, média, desvio-padrão, valor mínimo e máximo e herdabilidade (h²) das características produção de leite, idade ao primeiro parto, percentual de gordura e percentual de proteína da raça Sindi.

TENDÊNCIAS GENÉTICA

Na figura ao lado está apresentado o PTA médio dos animais da raça Sindi distribuído por ano de nascimento para as características. Com os gráficos de tendência, se observa valores favoráveis tanto para produção de leite aos 305 dias. Assim, sugere-se que a raça Sindi tem evoluído geneticamente.

3. Média do PTA Leite em função do ano de nascimento de matrizes com lactação consistente da raça Sindi.

Figura

RAÇA SINDI

SINDI

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