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by AAACM
Samuel Ma (29/1995)

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Engenheiro
NOTÍCIAS DE UM JOVEM ENGENHEIRO, EX-MEMBRO DE DUAS DIRECÇÕES DA ASSOCIAÇÃO, NOS MEANDROS DA INDÚSTRIA DO JOGO EM MACAU.
Já desde há alguns anos longe de Portugal, disse-nos Samuel Ma em recente contacto:“Estando tão longe de Portugal, em termos de distância e diferença horária, com muita pena minha, deixei-me desligar do Colégio e da Associação”.
E continua a contar alguns aspectos da sua vida desde que emigrou para Macau: “O que tenho feito não é propriamente fora do vulgar. Trata-se apenas de suporte técnico em tecnologias de informação, de sistemas informáticos de casinos em Macau.”
Os jogos de azar não são uma indústria comum em Portugal, mas em Macau é a principal fonte de receitas e o que faz sobreviver esta antiga colónia portuguesa na China.
Vim para Macau em Dezembro de 2012, depois de uma viagem e entrevista em Outubro 2012. Fui contratado pela Bally Technologies, que é uma empresa americana fornecedora de hardware e software para casinos, depois de 2 anos a trabalhar em Portugal. Na Bally, como Engenheiro de Sistemas, aprendi os básicos: como os sistemas funcionam, estrutura das bases de dados, resolução urgente de problemas, modelo de negócio e operações dos casinos, etc. Desafios e projectos mais interessantes são o ter de suportar sistemas críticos, usados diariamente 24x7 e actualização de sistemas para novas versões.
Depois de ano e meio na Bally, mudei-me para a empresa de Hong Kong Galaxy Entertainment Group (GEG), que é cliente da Bally
Technologies e uma das maiores empresas com casinos em Macau. Tem 3 resorts (casino + hotéis + lojas + restaurantes) em Macau, receitas de 6 mil milhões de euros por ano (o que corresponde a 1/6 das receitas em jogos de azar em Macau) e projectos de expansão não só em Macau, mas também Mónaco, Japão e Filipinas. Estou há 5 anos na empresa. A natureza do trabalho é semelhante, mas muito mais desafiante que a experiência anterior, já que o número de sistemas é 10 vezes maior, é necessário manter contacto com pessoas de vários departamentos incluindo as que têm cargos executivos e também porque a empresa ofereceu-me oportunidades para crescer em termos profissionais e promover-me para cargos de mais responsabilidade. Para além de supervisionar e configurar os sistemas, a equipa a que pertenço também é responsável por resolver os problemas reportados por outros utilizadores, vigiar e garantir a segurança cibernética de mais de 200 servidores, participar na implementação de novos projectos como instalação de novos sistemas, etc.
Macau tem sido um bom sítio para trabalhar: o ambiente profissional é bastante dinâmico, e em Macau por ser uma região pequena, é fácil e importante criar contactos e relações profissionais. O Cantonês e o Português são as duas línguas oficiais da região, mas sendo muito turística e com muitos imigrantes trabalhadores, é normal no dia a dia falar as 3 línguas. Há casos de pessoas que têm conversas em que numa frase juntam as 3 línguas.