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Manuel Nuno da Costa Estorninho (207/1952)
by AAACM
presa farmacêutica, promoveu durante anos almoços de médicos ex-alunos que serviram para, mais tarde, estabelecer uma relação de médicos que apoiavam as acções de solidariedade social da Associação.
Também estendeu tornável não só para aqueles que foram seus camaradas e colegas de curso, mas para muitos outros. Recordo-me de ele, na sua actividade de delegado de propaganda médica, entre muitos outros médicos, visitar o meu tio, Henrique Barbeitos, ex-217 de 1917, e dos elogios que mutuamente faziam entre si. Passados muitos anos, foi ele quem me recordou muitas das cenas ocorridas no nosso tempo no Colégio, que eu já esquecera, mas que a sua memória prodigiosa guardara.
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Morreu o Manuel Estorninho, o nosso Manuel Nuno da Costa Estorninho, o 207 de 1952, que entrou para o 2.º ano do curso de 1951 e rapidamente chumbou para ficar no curso de 1952, onde sabia que iria encontrar os seus melhores amigos.
O Estorninho cedo veio a tornar-se uma referência do seu curso adoptivo, pela forma como se empenhava na nossa união, quer organizando as romagens de curso ao colégio nas datas redondas, quer promovendo os almoços de curso realizados todos os meses, onde comparecíamos porque o Estorninho nos chateava se não íamos.
A sua lendária memória serviu durante anos para esclarecer as dúvidas sobre os acontecimentos colegiais do nosso tempo, a constituição das turmas ou das mesas no refeitório ou, ainda, os nomes e alcunhas dos professores e dos anos e circunstancias em que nos deram aulas.
O Estorninho não completou o curso no Colégio, mas era um dos mais activos promotores do Colégio em todas as facetas da sua actividade profissional e pessoal. Como delegado de uma em- a sua ligação ao Colégio, através da realização de acções de divulgação de hábitos de higiene dentária que realizou junto dos alunos do Colégio, tornando-o durante esses anos uma figura emblemática entre o batalhão colegial, que perdurou até aos dias de hoje.
Pela sua presença amiga, pela sua bonomia, pela sua permanente disponibilidade para tudo e para todos, pela sua amizade incondicional, vai fazer muita falta a cada um de nós e ao Curso de 1952-59 o Manuel Estorninho.
À sua família, especialmente a sua mulher Virgínia e ao seu filho Tiago, deixo um abraço de sentido pesar pela morte deste meu amigo.
Recordo o seu ar brincalhão nas conversas depois de almoço no bar do Club Militar Naval, enquanto disfrutávamos um digestivo. Recordo muitas outras coisas, todas boas, e com elas ficarei, agora que já não nos podemos voltar a encontrar neste mundo.
Obrigado, Estorninho. Foste um grande Amigo e vou sentir muito a tua falta.
O Estorninho era a presença tranquila do nosso Curso. Tinha um sorriso calmo, falava pouco e estava sempre presente quando era preciso. Tinha qualquer coisa de o irmão mais velho que nos inspirava afecto e confiança. Que esteja em Paz.
Luís Miguel da Costa Alcide de Oliveira (163/1952)
Não estava nada à espera! Era um tipo bom e extremamente dedicado ao Colégio, é uma perda.
Na morte do Manuel Estorninho, os seus amigos
Falar sobre o Estorninho é falar sobre o Colégio, ao qual ele tanto se dedicou. Apesar de não ter concluído o curso (como eu e outros), tornou-se uma referência incon-
Luís Filipe Ferreira Reis Tomáz (176/1952)
Comungo de todas os sentimentos de pesar que a malta do curso já foi expressando. Perdemos um bom camarada. Com o seu ar simpático e algo bonacheirão tinha sempre uma palavra amiga para cada um de nós e uma grande dedicação ao Colégio e ao nosso curso. Eram traços marcantes da sua personalidade que não esquecemos. Merecida paz à sua alma sã.

José Manuel Castanho Paes (228/1952)
Especialmente para alguns de nós que andávamos mais chegados, reunidos nos almoços das quintas-feiras, esta perda do nosso querido Estorninho é insubstituível. O homem bom, verdadeiro amigo, disponível para tudo, já não estará mais junto de nós, os seus sinceros amigos.