O Alvo | Crianças na Mira de Satanás

Copyright©2022 por Flávia Grégio, Caroline Vargas e Oswaldo Lôbo Jr Todos os direitos reservados por: A. D. Santos Editora Al. Júlia da Costa, 215 80410-070 Curitiba – Paraná – Brasil +55(41)3207-8585 www.adsantos.com.br editora@adsantos.com.br

Capa: APS Diagramação: Manoel Menezes Revisão: Eliane C. do R. S. de Sousa Coordenação editorial: Jennyfer Calado Barcelos Impressão e acabamento: Gráfica Optagraf

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Grégio, Flávia; Vargas, Caroline; Lôbo, Oswaldo C. Jr. O Alvo – Crianças na mira de Satanás / Flávia Grégio; Caroline Vargas; Oswaldo Lôbo Jr – A.D. Santos Editora, Curitiba, 2022. 168 páginas.

ISBN – 978-65-89636-22-9 1. Valores, princípios 2. Vida Espiritual 1ª edição – maio de 2022.

Proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:

CDD 200.1

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m meio a um confronto geracional sem tréguas, por muitas décadas perdemos uma batalha basilar para o estabelecimento do Reino de Deus na terra.

Estudos científicos demonstram que a personalidade do ser humano é essencialmente formada no período da infância. Isso significa que existe um intervalo de tempo com maior nível de absorção e adoção de valores, que o indivíduo incorpora e carrega durante a sua vida.

Não obstante, há uma clara investida inimiga, para marcar cada geração que nasce, exatamente nesta fase vulnerável e de formação.

Quando olhamos para a Bíblia, verificamos alguns episódios que demonstram o ódio maligno contra as crianças. Dentre eles, está o nascimento do expoente libertador de Israel, do domínio egípcio: Moisés; e do grande Salvador e Pastor das nossas almas: Jesus.

Veja que as hostes do mal se levantaram em guerra e ordenaram um genocídio infantil, quando Deus enviou, do céu, a libertação por intermédio de alguém.

Não de modo diferente, nosso inimigo se levanta para exterminar cada nova geração de libertadores que surge.

De que forma? Assassinando, sufocando suas vozes com a dor da violência, fornecendo produtos e serviços promíscuos, influenciando para o mal.

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Muitas vezes, esquecemos que esse pequenino exército nos substituirá amanhã e todo nosso esforço estará perdido, se não formos capazes de entrar na briga para protegê-los.

No entanto, assim como nada pôde vencer o propósito de Deus na vida de Moisés e na vida de Jesus, porque havia pessoas próximas que decidiram entrar nessa guerra de proteção e cuidado, atualmente, Deus tem levantado homens e mulheres como Flávia Grégio, Caroline Vargas e o pastor Oswaldo Lôbo Jr, que decidiram investir tempo, seus corações e seus conhecimentos nesta obra.

Como parte deste exército, testemunho essas lutas e referendo a iniciativa de registro, crendo que da atual geração infantil, surgirão poderosos libertadores!

Com amor,

Damares Alves

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Sumário Prefácio............................................................................................................ 5 CUIDADO!................................................................................................... 9 Por Flávia Grégio Dedicatória............................................................................................... 11 A guerra.................................................................................................... 13 O alvo e a mira do inimigo...................................................................... 17 O soldado................................................................................................. 32 A estratégia de sabotagem do inimigo..................................................... 40 A militância da igreja e posicionamento de guerra.................................. 42 Considerações finais................................................................................. 45 Sobre a autora........................................................................................... 46 PROTEÇÃO.............................................................................................. 47 Por Caroline Vargas Dedicatória............................................................................................... 49 Afinal, o que é o abuso em crianças?........................................................ 53 Como evitar.............................................................................................. 57 Como o pecado afetou a sexualidade humana......................................... 60 Família e sexualidade................................................................................ 64 Construindo lugares seguros.................................................................... 66 Fatores que deixam nossos filhos expostos ao abuso infantil................... 71 10 Regras de segurança corporal para ensinar às crianças........................ 73 Como ensinar consentimento para um bebê ou uma criança não verbal........................................................................................................ 75 5

Sexualidade na primeira infância............................................................. 76

Como falar sobre partes íntimas com meus filhos................................... 81 Regras sobre como usar os nomes corretos.............................................. 83 Hora da conversa...................................................................................... 84 Quando o toque entre crianças se torna abusivo...................................... 88 Meu filho está tocando o seu colega e agora? .......................................... 92 Meu filho foi abusado e agora? ............................................................... 95 Autocuidado após o trauma..................................................................... 97 Considerações finais............................................................................... 100 Sobre a autora......................................................................................... 101 LIBERTAÇÃO INFANTIL.................................................................... 103 Por Oswaldo Lôbo Jr Dedicatória............................................................................................. 105 Crianças que precisam de libertação...................................................... 108 Por que não conseguimos libertar?......................................................... 112 Armas de avanço contra o inferno......................................................... 115 Tipos de oração...................................................................................... 118 Lutando nos lugares celestiais................................................................ 121 Pais que dobram os joelhos.................................................................... 122 O sangue do Filho de Deus................................................................... 126 Deixe ir as crianças................................................................................. 127 Investigando o cativeiro infantil............................................................. 130 Crianças oferecidas a demônios............................................................. 134 Mirando contra crianças........................................................................ 135 A verdade liberta.................................................................................... 136 A resistência espiritual............................................................................ 138 Autoridade contra demônios.................................................................. 142 6

O esquema das maldições...................................................................... 143 Portas de acesso espiritual...................................................................... 146 Demônios familiares.............................................................................. 152 Pais ausentes e omissos........................................................................... 154 Crianças benditas de Deus..................................................................... 155 Alertas e cuidados.................................................................................. 156 Abençoando crianças para Deus............................................................ 157 Considerações finais............................................................................... 160 Sobre o autor.......................................................................................... 161 Bibliografia.................................................................................................. 163

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CUIDADO! ____________________________________ Por Flávia Grégio “...porque não é vontade do nosso Pai que nenhum pequenino se perca...”

Mateus 18.14

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edico este livro ao exército de ministras de crianças do ministério infantil da minha igreja, a equipe ADEP KIDS. Homens e mulheres de Deus que militam em favor das nossas crianças que, por muitas vezes, rompem barreiras dos seus próprios medos por elas. É uma equipe extraordinária, que tem vencido a cada dia porque tem ouvido a voz de comando do general.

Deixo aqui meu muito obrigada por não desistirem no meio das lutas e por não esmorecerem na fé.

Que a glória e o nome de Deus sejam manifestados através da vida de cada um, e que as crianças sintam dentro da nossa igreja um lugar de segurança, amor e proteção.

Tenho orgulho de vocês!!!

Obrigada por fazerem parte da minha vida! Juntos somos mais fortes!

Amo vocês!

Flávia Grégio

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A guerra “... porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.”

(Efésios 6.12)

A

guerra é um confronto entre indivíduos de grupos distintos que buscam interesses através de disputas, utilizando armas para aniquilar o inimigo, através de combates, pelejas e conflitos. E a guerra é uma arte, pois para que ela aconteça precisa de organização, técnicas, métodos de combate e muita disciplina. O local do combate é estudado e mapeado minuciosamente, os militantes são preparados de forma intensa e as armas são forjadas com o objetivo de aniquilar e abater inimigo. No site sobre os fatos desconhecidos na história, Lucas Curado descreve que:

A estratégia de guerra é preparada pelo general, que faz o planejamento de táticas para condução de campanhas, movi1 CURADO, Lucas. https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-melhores-estrategias-de-guerra-da-historia

CUIDADO!

“Não é só segurar uma espada ou um fuzil e atacar seu inimigo com força bruta, mas sim inteligência. Saber onde está pisando e informações do local são essenciais, conhecer suas tropas e a si mesmo também, conhecer o terreno, o clima e o tempo, conhecer todas as partes envolvidas e entender como dissuadir e influenciar. A guerra é um jogo que ganha aquele que sabe jogar com as peças certas, na hora certa e da forma correta para uma situação específica.”1

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mento, divisão de forças e a burla do inimigo. É como um jogo de xadrez, onde todos os movimentos devem ser pensados. Os passos, o ataque e o avanço da tropa são milimetricamente pensados porque não pode haver erros.

E é por isso que dever-se haver estratégias, planos e manobras para alcançar o objetivo alçado pelo general. É a preparação de ataque e defesa que conduz o conflito de guerra. E um erro pode ser fatal.

No site descrito acima, vemos fatos curiosos sobre estratégias de guerra, descrevendo as 7 melhores da história mundial. Mas, quero destacar três destas estratégias:

O ALVO

Simulação – Consta em levar a informação errada para o inimigo e enganá-lo. Em 1944, na batalha de Normandia, soldados americanos utilizaram agentes duplos infiltrados no exército infalível da Alemanha, e os aliados direcionaram as tropas de Hitler para uma direção errada, dessa forma colocando as forças reais engajadas na Normandia.

Os aliados fizeram não só vários tanques de guerras, como também jipes infláveis, e usando seus agentes e informações falsas, convenceram que o exército falso era uma ameaça real. Quando as forças alemãs chegaram para o combate, o exército aliado estava a vários quilômetros de distância, invadindo pontos cruciais.

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Ataque surpresa – Um dos motivos dos vietcongues terem subjugados tropas americanas foram pelo elemento surpresa, conhecimento do território e saber o momento certo de atacar mesmo em menor número. O ataque surpresa é uma tática que requer um alto nível de informação, inteligência e paciência. Quando um grupo armado é atacado pelas costas, o caos é instalado. Se estiverem armados, terão baixo tempo de reação e o pânico afeta o psicológico dos soldados. Se estiverem realmente despreparados e desarmados, bom, não há nada que possam fazer a não ser se render ou simplesmente se deixarem morrer.

Choque e pavor – Uma das estratégias mais usadas na humanidade é o pânico, o terror e o medo. Isso afeta fortemente o moral e o psicológico do exército inimigo.

Mesmo um soldado não vai para guerra querendo morrer.

Na história temos inúmeros exemplos disso… Quando Vlad Tepes empalou diversos inimigos na Romênia, muitos de seus inimigos desistiram de o atacar, temendo a retaliação. Quando os Estados Unidos soltaram a bomba nuclear em Hiroshima e Nagasaki, a Rússia teve medo.

Quando os Estados Unidos usaram Napalm, quando a Rússia entrou primeiro na corrida espacial, quando decapitaram pessoas na França, quando a igreja queimava bruxas ou quando, no Brasil, escravos eram açoitados na frente de outros escravos, em tudo isso se instaurava o pavor. Sempre que existe intimidação indireta, vai haver alguém desistindo de uma luta.

No mundo espiritual não é diferente. O reino das trevas possui organização, hierarquia e muita estratégia, pois seu objetivo é eliminar o alvo, cumprir o propósito de tomar posse, reinar sobre um determinado lugar e sobre as pessoas que estão neste lugar.

E para entrar em combate, o exército precisa estar preparado, disposto a dar sua vida pela causa e o mais importante: ouvir e obedecer ao comando do general.

Agora traga tudo isso para o mundo espiritual: o inimigo começa observando a família e a criança, procura brechas para invadir, usa a estratégia e a ferramenta certa, mira no alvo e destrói tudo que está em volta.

CUIDADO!

A guerra funciona assim: o general estuda o “inimigo”, pesquisa seus pontos fortes e fracos – observa todo o território. Depois disso, ele cria estratégias e organiza as maneiras e locais certo para atacar. Mira o alvo e ataca, eliminando todos que estão ao redor para ganhar território. Depois do ataque, toma posse do local e coloca sua bandeira, decretando vitória.

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A guerra funciona assim: o general estuda o “inimigo”, pesquisa seus pontos fortes e fracos – observa todo o território. Depois disso, ele cria estratégias e organiza as maneiras e locais certo para atacar.

Mira o alvo e ataca, eliminando todos que estão ao redor para ganhar território. Depois do ataque, toma posse do local e coloca sua bandeira, decretando vitória.

Se analisarmos as estratégias descritas anteriormente na cosmovisão espiritual, vemos que o imigo faz simulações para nos confundir, ataca no momento que nós nem imaginamos e pega pesado para nos deixar em estado de choque e pavor. O inimigo trabalha na mente para nos sufocar, por isso que Paulo descreve que nossa guerra não é contra carne ou sangue, mas contra o diabo e seus anjos.

Nossa guerra é espiritual, e se não olharmos as crianças com o olhar espiritual e não usarmos as armaduras espirituais, não venceremos essa guerra.

Nosso inimigo é argiloso e cuidadoso, ele ataca como um ladrão no meio da noite para atingir o rebanho do Senhor, sua função é matar, roubar e destruir.

E acredite, ele também tem essa meta na vida dos pequeninos, dos nossos cordeiros: matar a infância, roubar a inocência e destruir o futuro deles.

O ALVO

Note que a estratégia de ataque dos terroristas é atacar em locais públicos, e isso acontece pelo simples fato de ter o maior número de pessoas naquele local. Logo, farão mais vítimas.

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E é exatamente assim que funciona nas questões espirituais: tendo uma criança morta, muitos ao redor também serão mortos – uma geração abatida por Satanás.

Rebecca Greenwood afirma que NÃO EXISTE ESPÍRITO SANTO JÚNIOR, e assim reafirmo que não existem demônios que atuam “suavemente” porque criança é criança.

Uma criança morta espiritualmente é uma geração que está sendo enterrada com ela.

Satanás não está brincando, ele joga pesado e não alivia nem um pouco pelo fato de ser criança. Ele não quer per-

der tempo! Quanto antes o investimento, mais rápido será a destruição, e ele tem investido em estratégias para abocanhar nossos cordeiros.

Por isso, é importante que estejamos atentos e preparados, pois o inimigo está sempre esperando uma oportunidade para atacar e ele não brinca em serviço. É necessário tomar postura de protetores da infância e tirar nossas crianças do inimigo, se não quisermos que nossos filhos povoem o inferno.

Nossa guerra contra Satanás só terá fim na volta de Cristo, quando finalmente vamos gozar a paz ao lado do Pai. Mas, durante nossa estadia nesta terra, precisamos entender que a luta é constante. Não é tempo de brincar de sermos pais, ou sermos pais para mídias sociais. É necessário guerrear!!

É necessário tomar postura de protetores da infância e tirar nossas crianças do inimigo, se não quisermos que nossos filhos povoem o inferno.

O alvo e a mira do inimigo Mas por que o alvo são as crianças? Simples! Porque uma criança morta é uma geração que será eliminada junto com ela.

O inimigo sabe que crianças é um ministério geracional, por isso ele investe pesado para aniquilar nossas crianças – para acabar com gerações! Ele não quer que crianças saudáveis gerem uma família saudável. E infelizmente a nossa realidade atual é que o inimigo está investindo mais na vida espiritual das crianças do que muitos pais e líderes.

CUIDADO!

Se uma criança conhecer e experimentar o doce relacionamento com Cristo, ela nunca vai querer estar longe dEle, e assim irá construir sua vida na Palavra, e quando chegar o momento de formar sua família, terá Jesus como seu alicerce.

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Tal investida do inimigo não começou agora, isso já acontece desde o Antigo Testamento através da figura de faraó, quando ocorre o primeiro infanticídio através de uma determinação para matar os meninos hebreus, sem falar das consagrações nos altares de Moloque onde houve muito derramamento de sangue inocente em rituais. E no Novo Testamento temos a perseguição de Herodes para matar o menino Jesus. Desde a antiguidade o inimigo tem perseguido nossos pequeninos, ele está sedento da alma e do sangue das nossas crianças. E, hoje, sangue inocente vêm sendo derramado, muitas vezes por nossa omissão e falta de comprometimento com o Reino de Deus. Muitos pais têm financiado a destruição dos próprios filhos!

E, por “coincidência”, o significado de alvo é: dotado de pureza; cândido, inocente. Por isso, afirmo que crianças estão na linha de fogo!

O ALVO

O inimigo está a todo momento a nos observar. Ele observa e analisa nossas reações e atitudes, e passa a conhecer o nosso íntimo para que assim possa nos atacar. O primeiro capítulo do livro de Jó descreve que quando os filhos de Israel foram se apresentar diante de Deus, Satanás estava no meio deles. O diabo estava ali, e olhando para ele, Deus perguntou no versículo 8: “Observaste tu a Meu servo Jó? “. E é aqui que podemos ver claramente que o inimigo nos observa. Em todo tempo, ele observa, analisa e nos estuda. Estamos na mira dele!

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Mira significa interesse, desejo e intenção. Na estratégia de guerra, linha de mira é a pontaria, a linha imaginária determinada pelo olho do atirador para atacar o alvo.

Para ter uma boa mira, é necessário ter uma excelente visão, pois é a visão que vai determinar o abatimento do alvo. É lamentável dizer isso, mas Satanás é visionário. Isso mesmo!

Visionário pelo fato de pensar não só agora, mas lá na frente.

Então ele vai investindo pesado aos poucos, e quando menos se espera – alvo atingido. É como um homicídio qualificado por envenenamento, aos poucos vai inserindo o veneno sem a

vítima perceber, ela vai aos poucos adoecendo, sentindo dores e “de repente” está morta.

Você já ouviu a frase “tudo acontece com essa criança!”?

Eu tenho analisado essa frase muitas vezes com um olhar espiritual.

Lembro que, certa vez, minha professora disse que o inimigo gosta de andar próximo a profetas para ouvir os planos de Deus para uma criança. E, a partir daí, começa a perseguir o pequeno para que tais promessas não se cumpram. Por isso tanta luta e lágrimas ainda na infância. Ou seja, muitas crianças são perseguidas desde a tenra idade simplesmente pelo fato de Deus ter uma missão e um chamado especial.

E é claro que o inimigo não fica satisfeito. Ele fica incomodado! A perseguição pode ser sinônimo de chamado, e é por isso que pais precisam zelar pelos seus filhos dando cobertura espiritual, e pastores de crianças precisam ser sensíveis à voz do Pai. Precisamos olhar nossas crianças com olhar especial, orientar pais a serem canal de Deus para abrir os olhos espirituais das nossas igrejas. Por outro lado, nosso papel como igreja também está na sensibilidade de orientar famílias quanto ao desenvolvimento espiritual da criança. Crianças tem chamado, tem vida espiritual, sofre batalha espiritual e precisam de cobertura daqueles que Deus instituiu como autoridade espiritual sobre suas vidas.

A nossa visão determinará o alvo, e como vamos olhar para ele. Se continuarmos com a falta de visão sobre a potencialidade espiritual das crianças, vamos perder nossos filhos para Satanás.

CUIDADO!

O diabo passou a odiar crianças desde o momento que o Senhor fala para ele que a descendência (filhos) esmagará sua cabeça (Gênesis 3.15), a partir daí ele passou a perseguir os pequenos, pois sabe que uma criança pode transformar uma geração. Satanás está com seu olhar– sua mira– fitada nas crianças. Por isso, afirmo que ele tem “VISÃO”.

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Continua...

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