8 gnarus8 interdisciplinar ensino de física e de história da ciência com jogo de tabuleiro

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Interdisciplinar

ENSINO DE FÍSICA E DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA COM JOGO DE TABULEIRO Por Adílio Jorge Marques e Samantha de Lemos Souza

Introdução

S

erá possível aprender Física de forma mais

respeito

lúdica, de maneira que além de ensinar

desenvolvimento cognitivo.

novos conteúdos, consiga ainda despertar o

interesse dos alunos do Ensino Médio para a disciplina? Um jogo didático poderia facilitar o aprendizado de Física, conforme os autores abordados nesta pesquisa? Para tal, desenvolvemos um material didático que aborda as questões da Física e da História da Ciência de maneira conceitual, com o intuito de descobrir se a maior dificuldade dos alunos está no aprendizado da Física, ou no modo como esta disciplina vem sendo abordada, priorizando a utilização de equações

do

jogo

e

em

seu

papel

no

Nossa preocupação estava também em atrair o estudante de maneira que possamos fazê-lo interessar-se pela Física, e em obter maior compreensão dela. Outro fator que motiva este trabalho é a uma falta de capacitação e/ou preparação dos professores da região do Noroeste Fluminense, assim como para o resto do país. Sabemos que em sua maioria não são professores licenciados em Física, o que torna ainda mais complicado a utilização de métodos diferenciados na sala de aula.

acima da teoria. Propomos ainda que os alunos venham participar da construção do próprio conhecimento como John Dewey sugere, ao invés

Descrevendo o jogo e metodologia

de trabalharmos presos ao conceito de que o

A sociedade moderna vive a era da informação e

professor possui toda a verdade. Como atender a

a experiência educacional deve ser diversificada,

demanda com uma alternativa viável de baixo custo

pois envolve a multiplicidade de tarefas. Os alunos

e que satisfaça as necessidades acima citadas? Com

necessitam dominar o processo de aprendizagem

isso em mente, procuramos embasar o presente

para o desenvolvimento de suas competências, e

trabalho nas ideias de Lev Semenovitch Vygotsky, à

não mais absorver o conteúdo. Os jogos estão cada Gnarus Revista de História - VOLUME VIII - Nº 8 - SETEMBRO - 2017


G N A R U S | 217 vez mais presentes na vida cotidiana. Sua presença

divertida, consiga sutilmente devolver um caminho

cultural e tecnológica aumenta diariamente. A

certo ao aprendiz. (MORATORI, 2003, p.25).

presença da tecnologia entre os alunos se reflete na escola, assim como o gosto pelos jogos e o impacto que tais jogos possuem no aprendizado dos alunos. "Se o ensino for lúdico e desafiador, a aprendizagem prolonga-se fora da sala de aula, fora da escola, pelo cotidiano, até as férias, num crescendo muito mais rico do que algumas informações que o aluno decora porque vão cair na prova" (NETO, 1992, p 44).

Sabemos que: “O lúdico influencia enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração” (Vygotsky, 1984, p.39).

O jogo será usado durante uma aula de Física, e o Faz-se necessária uma educação permanente,

tempo é relativamente curto.

dinâmica e desafiadora visando o desenvolvimento

Outro fator que precisávamos levar em conta era

de habilidades para a obtenção e utilização das

a agilidade e facilidade de compreensão do

informações. Justifica-se a introdução dos jogos na

material desenvolvido para que não perdêssemos a

escola considerando que são instrumentos eficazes,

atenção e interesse dos alunos antes mesmo deles

conforme vários autores mostram em seus estudos

experimentarem o jogo e também para economizar

sobre os jogos didáticos. “Não há momentos

tempo que poderia ser utilizado jogando, ou seja,

próprios para desenvolver a inteligência e outros do

aprendendo.

aluno já estar inteligente, sempre é possível progredir e aperfeiçoar-se. Os jogos devem estar presentes todos os dias na sala de aula” (RIZZO, 1988, p 88).

Foi então criado neste trabalho um jogo de tabuleiro, um material específico para cada série do Ensino Médio, visando adequar o conteúdo com a série em que ele será utilizado. O jogo foi pensado

O jogo educativo deve proporcionar um ambiente

para um grupo de até cinco jogadores que

crítico, fazendo com que o aluno se sensibilize para

competem entre si, testando seus conhecimentos

a

com

previamente adquiridos durante as aulas e

oportunidades prazerosas para o desenvolvimento

aprendendo uns com os outros. “Brincando com a

de suas cognições. Uma vez estabelecido e

Física” foi o nome escolhido. É constituído de

obedecido o sistema de um jogo, aprender pode

perguntas e respostas, no entanto, as perguntas não

tornar-se tão divertido quanto brincar e, nesse caso,

serão feitas diretamente e sim por meio de ‘dicas’.

aprender torna-se interessante para o aluno e passa

Isso deu possibilidade ao participante que não

a fazer parte de sua lista de preferências.

conhece o assunto por completo de aprender sobre

construção

de

seu

conhecimento

Deve-se salientar que os jogos pedagógicos são

o tópico abordado.

apenas instrumentos, não mestres, ou seja, estes

Os assuntos discutidos neste trabalho são os

serão úteis somente se acompanhados por alguém

indicados para cada uma das séries pelo currículo

que analise o jogo e o jogador, de modo diligente e

mínimo de Física do estado do Rio de Janeiro, sendo

crítico, que ao ver que tal ferramenta deixou de ser

eles abordados apenas conceitualmente. No jogo

instrutiva e se transformou apenas numa disputa

temos ainda questões de história da ciência de Gnarus Revista de História - VOLUME VIII - Nº 8 - SETEMBRO - 2017


G N A R U S | 218 modo que o aluno entenda mais sobre a Física em si

As regras são bastante simples. A cada rodada um

e sobre os grandes nomes por trás dela. Isso

jogador diferente retira uma carta, como as

estimula, ao nosso ver, o Professor a não dar apenas

representadas na Figura 1, e lê a “dica” referente ao

o conteúdo, mas passando a mostrar para o aluno

número escolhido por cada aluno. O número de

onde, e como, foram feitas as descobertas. O

casas percorridas será determinada pelo número de

mesmo

dicas utilizadas para se acertar a resposta.

está

especificado

nas

orientações

curriculares para o Ensino Médio: “O uso da história da ciência para enriquecer o ensino de Física e tornar

mais

aproximando

interessante os

aspectos

seu

aprendizado,

científicos

dos

acontecimentos históricos, possibilita a visão da

O tabuleiro e as peças são ilustrados com personalidades da Física, como pode ser visto na Figura 2, isso com intuito de torna-lo mais atrativo para os adolescentes. O tabuleiro utiliza como plano de fundo a nebulosa planetária Hélice.

ciência como uma construção humana”.

Figura 1: Exemplo de carta

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Figura 2: Foto do tabuleiro “Brincando com a Física"

Resultados obtidos Os vinte e sete alunos do Ensino Médio de escolas

O primeiro questionário aplicado, a entrevista, foi

públicas da cidade de Santo Antônio de Pádua que

com o intuito de descobrir o que os alunos

participaram

da

pensavam da disciplina, quais as opiniões e

responderam

a

aplicação quatro

do

trabalho

questionários:

uma

conceitos formados por eles sobre a matéria em si e

entrevista dividida em duas etapas (antes e depois

sobre a possibilidade de utilizar jogos no processo

da aplicação do jogo). Dois questionários foram de

de ensino-aprendizagem. Ao perguntarmos se os

conhecimento específico, realizados antes e após

entrevistados gostavam da disciplina, 67% das

ao jogo. Assim, foi possível comparar e considerar

respostas foi positiva, e as justificativas vão desde

as respostas dadas e através dessa comparação que

achá-la interessante até gostar de Astronomia e

obtivemos parte dos dados para analisarmos se o

Cálculo, como pode ser visualizado no Gráfico 1.

jogo contribui para o ensino.

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Gráfico1: Justificativa dos alunos, para o motivo de gostar de Física

Já ao questionarmos qual a maior dificuldade na disciplina, obtemos a citação de que áreas

lugar, a resposta mais citada foi a dificuldade com as equações.

específicas de pesquisa eram difíceis. Em segundo

Gráfico 2: Respostas dos alunos sobre suas dificuldades na disciplina

O que nos leva crer que um déficit na matemática

ao serem questionados se existe diferença entre

pode acabar prejudicando os alunos ao estudar a

Física

e

Matemática,

uma

porcentagem

disciplina de Física. Na pergunta seguinte, ao

significativa não consegue enxergar as diferenças

questionarmos se prefeririam responder a questões

entre tais disciplinas, como mostrado no Gráfico 3.

teóricas ou questões nas quais as utilizações de

Nos leva a crer que isso ocorre devido a maneira

equações são necessárias, a primeira foi a mais

como a abordagem em Física é feita nas turmas de

escolhida. Tendo como explicação respostas

Ensino Médio, se houvesse um maior foco na parte

variadas, desde ter dificuldade em cálculos a não

conceitual e Histórica como foi feita no jogo

gostar de decorar equações. Na próxima questão,

desenvolvido esse problema pode ser sanado.

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Gráfico 3: Resposta dos alunos quanto ao questionamento se na opinião deles existe diferença entre Física e Matemática

Perguntamos para os alunos se conheciam jogos

ter maior facilidade e maior compreensão dos

didáticos e nenhum deles conhecia jogos voltados

assuntos abordados, mas o esforço e interesse foi

para o ensino de Física. Comprovando que a

notado em todos. Segundo Dewey, “Aprender é

utilização de jogos didáticos seria interessante, na

próprio do aluno: só ele aprende, e por si; portanto,

sequência todos os 28 entrevistados admitiram que

a iniciativa lhe cabe. O professor é um guia, um

seria bom aprender através de uma brincadeira. O

diretor; pilota a embarcação, mas a energia

que nos leva a questionar porque esse método não

propulsora deve partir dos que aprendem”

tem sido utilizado com mais frequência. Os alunos,

(DEWEY, 1959, p. 43).

então, foram convidados a jogar, ao final da primeira parte da entrevista e da aplicação do questionário de conhecimento especifíco.

escolhiam os pinos e olhavam o tabuleiro, os alunos tiveram interesse de saber quem eram as pessoas ali representadas e qual era o desenho no fundo do tabuleiro, já que foram usadas algumas figuras de da

Física,

perguntas

que

entrevistados e todos alegaram ter gostado do jogo, e alguns citaram: o fato de ser instrutivo, pois

Antes mesmo de dar início ao jogo, enquanto

destaque

Ao terminarem o jogo foram novamente

foram

respondidas prontamente. Foi possível observar durante a aplicação que grande parte dos alunos apresentaram dificuldade no conteúdo abordado. Sendo as principais dificuldades nas questões de história da Física, pois infelizmente não é um assunto que os professores costumam abordar com frequência. No entanto, foram nessas que eles mais demonstraram curiosidade, ficando até mesmo ansiosos para descobrir a resposta. Durante a aplicação, assim como acontece durante as aulas, alguns alunos demonstraram mais interesse que outros, os mesmos que aparentavam

serviu para que aprendessem novos tópicos da Física; outros por ser divertido ou interessante. Quanto ao fato de serem abordadas questões de História da Física no jogo, uma grande parte gostou, tendo alguns alunos chegado a citar conteúdos e cientistas como assuntos que vieram aprender ao utilizar o jogo. Mesmo os que admitiram inicialmente não gostar da disciplina ao trabalharmos em conjunto com a História da Física foi possível despertar o interesse de alguns desses. O que nos leva a crer que trabalhar com este conteúdo na sala de aula seja uma boa forma de chamar a atenção do corpo discente. Ao perguntamos se os participantes foram capazes de aprender algum conteúdo físico, tivemos oitenta e nove por cento dos entrevistados respondendo sim. Foi pedido um exemplo, e vários citaram áreas específicas, mas a maioria acabou por Gnarus Revista de História - VOLUME VIII - Nº 8 - SETEMBRO - 2017


G N A R U S | 222 falar de conteúdos História da Física que haviam

que nos ajuda a entender que a História da Ciência

aprendido, tais como a figura de Galileu Galilei. O

consegue despertar o interesse dos alunos.

Gráfico 4: Resposta se gostaram das questões sobre História da Física

Em relação aos questionários de conhecimento

descrita na Segunda Lei de Newton. No primeiro

especifico, observou-se que houve um número

ano do Ensino Médio, como pode ser visto através

maior de acertos após a utilização do jogo. No

da Tabela 1, a primeira questão obteve o menor

entanto, este foi menor nas questões em que o uso

índice de melhora, e esta trabalha com o conceito

do cálculo se fazia necessário. Lembramos, porém,

de força e de aceleração utilizando equações. Ao

que o jogo é conceitual e não faz em nenhum

envolver cálculos, o índice de interesse é muito

momento a utilização de uma equação, o que

menor, novamente indicando que talvez o

temos em algumas cartas é a descrição das mesmas,

problema dos alunos da região em estudo seja a

como por exemplo, a função horária e a equação

base matemática.

SÉRIE

QUESTÃO

1° A

ACERTOS

PORCENTAGEM DE MELHORA

ANTES DO JOGO

DEPOIS DO JOGO

1

01/17

05/17

23,53%

2

07/17

14/17

41,18%

3

06/17

12/17

35,29%

N O

Tabela 1: Acertos, antes e depois do jogo, com a porcentagem de melhora no questionário de conhecimentos específicos do 1º ano

No segundo ano do Ensino Médio os dados

trabalhava Energia. Novamente a questão de se

coletados podem ser vistos na Tabela 2, e a questão

conhecer a equação e relacionar grandezas era

com menor percentual de acertos foi a que

necessária. No entanto, ainda assim ocorreu uma Gnarus Revista de História - VOLUME VIII - Nº 8 - SETEMBRO - 2017


G N A R U S | 223 melhora considerável. Os alunos tentaram levar a

assimilação. E que nós, Professores, podemos - e

questão para o cotidiano, o que serve para

devemos utiliza-la - de maneira a facilitar a

comprovar que os estudantes tentam fazer essa

compreensão dos alunos.

SÉRIE

QUESTÃO

2° A

ACERTOS

PORCENTAGEM DE MELHORA

ANTES DO JOGO

DEPOIS DO JOGO

1

11/15

13/15

13,33%

2

03/15

12/15

60%

3

02/15

11/15

60%

N O

Tabela 2: Acertos antes e depois do jogo, com a porcentagem de melhora no questionário de conhecimentos específicos do 2º ano

No terceiro ano do Ensino Médio, a questão com

e utilizar formalismos matemáticos, e isso é

menor percentual de acertos foi aquela na qual era

mostrado na Tabela 3.

necessário conhecer a equação do campo elétrico

SÉRIE

QUESTÃO

3° A

ACERTOS

PORCENTAGEM DE MELHORA

ANTES DO JOGO

DEPOIS DO JOGO

1

04/16

14/16

62,5%

2

09/16

15/16

37,5%

3

03/16

08/16

31,25%

N O

Tabela 3: Acertos antes e depois do jogo, com a porcentagem de melhora no questionário de conhecimentos específicos do 3º ano

Considerações finais Este trabalho consistiu em um jogo desenvolvido para o ensino da Física no Ensino Médio, tendo como base as ideias de Vygotsky e Dewey para desenvolvimento e método de utilização do mesmo. Foi observado que os conteúdos de

História da Física, além de aumentar o nível de conhecimento dos alunos em relação a disciplina como um todo, serviu como forma de chamar a atenção, e possibilitou que prendêssemos a atenção dos alunos durante a aplicação do jogo, e até mesmo depois durante a entrevista. Tornando possível concluir, por meio das respostas dadas, que Gnarus Revista de História - VOLUME VIII - Nº 8 - SETEMBRO - 2017


G N A R U S | 224 o trabalho contribuiu de forma positiva para melhorar a imagem da Física para com os alunos, ao mesmo tempo em que ensinou novos conteúdos e conseguiu avaliar conhecimentos prévios. Calculamos separadamente o aumento dos acertos em cada questão após a aplicação do jogo, tendo no primeiro ano um aumento médio de 33,33%, no segundo de 44,44% e no terceiro a melhora média obtida foi de 43,75%. O que nos permite concluir que o trabalho desenvolvido seja um bom instrumento para se utilizar em sala de aula. A partir dos resultados obtidos, acreditamos que o jogo cumpriu o papel para o qual foi desenvolvido: ensinar de uma maneira de lúdica. E conseguiu ir além do que esperávamos, pois, mesmo a abordagem tendo sido completamente conceitual, verifica-se que auxiliou para que os alunos melhorassem o seu rendimento em questões nas quais se faz necessário o uso de equações matemáticas. Comprovou-se que foi possível aprender Física sem a utilização maciça (ou única) de equações de abordagem teórica matemática. Indicamos que não estamos tentando tirar a importância das mesmas, apenas dizendo que a Física vai muito além de simplesmente fazer cálculos, e por isso não deveria ser o foco principal da disciplina ao ser abordada em turmas da educação básica. Samantha de Lemos Souza é Mestranda na Universidade Federal de Lavras (MG), Licenciada em Física pela Universidade Federal Fluminense (RJ) no Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior e Adílio Jorge Marques é Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense (RJ), Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior.

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Referências bibliográficas Gnarus Revista de História - VOLUME VIII - Nº 8 - SETEMBRO - 2017


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