Revista 61Brasilia

Page 1

148 Edição

ANO 19 FEVEREIRO 2020

EXEMPLAR DE ASSINANTE

GETÚLIO PINHEIRO DE BRITO

“GIGANTE DO AÇO” O amor e a dedicação ao sonho de crescer junto com Brasília

FAUSTO FREIRE

Sucesso ou fracasso do governo

AGRONEGÓCIOS CEASA - 47 anos

PERSONAGEM 1 Marcelo De Mari


Restaurante flutuante

NIKEI

A

apenas 100 metros da pousada fica o restaurante flutuante NIKEI, de propriedade do Sr. Yutaka, um japonês que chegou, viu, gostou e ficou. Os pratos e aperitivos são variados e misturam sabores locais com a tradicional gastronomia japonesa. Vale a pena conferir.

Lago

SERRA DA MESA

O

lago é, com certeza, o cartão-postal da cidade. Oferece a pesca de entretenimento aos aficionados da modalidade e ainda opções para aqueles que buscam relaxamento e novas aventuras. Muitos se hospedam na pousada Canto da Serra com este fim. Mas há também os que preferem as brincadeiras com jet ski ou um passeio de caiaque. Fica a critério de cada um: pescar, passear de lancha ou de canoa, acender um fogo e ali mesmo fazer a sua refeição são atividades possíveis e estimulantes, que todos os frequentadores podem experimentar.

Memorial

SERRA DA MESA

O

Memorial Serra da Mesa fica bem em frente à pousada. Ele abriga um museu que contempla a história dos índios avás-canoeiros e tudo o que fez parte dessa etnia.

O Memorial está aberto a visitação e dispõe de uma área imensa com uma cidade em miniatura, habitações indígenas, esculturas e um majestoso anfiteatro.

O lago também revela a história dos índios avás-canoeiros que ali viveram. Muitos o consideram um local sagrado, onde permanece a lembrança de seus ancestrais

2

É lindo.

E é logo ali.

3


POUSADA

RANCHO CANTO DA SERRA

L

ocal que reúne lazer e tranquilidade, em um encontro com a História e a natureza, às margens do belo lago Serra da Mesa, que tanto valoriza a paisagem. Chalés equipados com cozinha completa e churrasqueira, elegantemente decorados, bem confortáveis, com capacidade para abrigar até 6 pessoas e suítes funcionais com capacidade para receber até 3 hóspedes. Tudo emoldurado por uma vista magnífica e repousante.

Cidade

SERRA DA MESA

U

ruaçu, na linguagem indígena, significa “pássaro grande”. Uma pequena cidade goiana, deliciosa, com muitos atrativos, bares e restaurantes. Uruaçu conserva e prestigia suas raízes com as tradicionais cavalhadas e procissões. A cidade possui um comércio variado, onde podem ser encontrados produtos do dia a dia, abrangendo moda, papelaria, informática, entre outros. E tem certamente o encanto luxuoso da atmosfera de paz, que poucas cidades conseguem oferecer.

4

É incrível.

MEIOS DE ACESSO A estrada que leva à pousada é toda asfaltada, bem sinalizada, e está em ótimo estado de conservação. Saindo de Brasília, pegue a Estrutural em direção a Águas Lindas de Goiás e siga em frente. Você vai passar por Cocalzinho, Dois Irmãos, Barro Alto, até chegar à BR-153. Siga em frente até chegar ao acesso ao Lago e ao Memorial da Serra da Mesa. Após o Posto da Polícia Rodoviária Federal, pegue a primeira à esquerda e siga até a pousada. De Brasília a Uruaçu, a distância é de 270km, segundo o Google Maps. Partindo de Goiânia, pegue a GO-080. Você vai passar por Nerópolis, antes de alcançar a BR-153. Já na BR-153, após passar por Jaraguá, você chegará a São Luís do Norte. Poucos quilômetros adiante estará Uruaçu. De Goiânia a Uruaçu, a distância é de 280km, segundo o Google Maps.

(61) 99988-0822 www.ranchocantodaserra.com.br

5


ESCOLA PEDACINHO DO CÉU

Valorizando cada

pedacinho da infância.

a Program bilíngue

ICA G Ó L O C E A I CONSCIÊNC

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Alimentação

Saudável

l Período integra

Berçário Educação Infantil Ensino Fundamental Do berçário Ao ensino fundamental

6

pedacinhoweb.com.br

3962-3300

Unidades asa norte e guará

7


O que Brasília fala

Assinatura anual da revista por

99 Grátis uma camiseta do R$

,00

Vida Mansa Futebol & Regatas. Assine: revista@61brasília.com

Ano 17 Edição 147 20 de novembro de 2018

Ano 17 Edição 146 3 de outubro de 2018

ENTREVISTA RODRIGO ROLLEMBERG

NÃO É SÓ MODA, É CORRIDA MALUCA ESTILO DE VIDAAO MALUCA CORRIDA GDF AO GDF

é notícia na Revista 61. 8

Um novo designer para unhas Dubai é a nova aposta internacional PERSONAGEM BRASILIA da Forma Turismo POLITICA CRISTINA ROBERTO RODRIGO FREIRE da Forma Turismo Dubai é a nova aposta internacional CRISTINA ROBERTO PERSONAGEM

RODRIGO FREIRE POLITICA BRASILIA

para unhas Um novo designer

MUNDO ANIMAL [61 BRASÍLIA] IGOR TOKARSKI 1 IGOR TOKARSKI 1 [61 BRASÍLIA] MUNDO ANIMAL

9


SUMÁRIO

GETÚLIO PINHEIRO DE BRITO “GIGANTE DO AÇO” O amor e a dedicação ao sonho de crescer junto com Brasília

2 2

FAUSTO FREIRE O sucesso ou fracasso do governo Bolsonaro

3 0

15

4 Quartos, 1 suíte e 2 semissuítes 208 NORTE

Apartamentos - 127 a 129 m2 Coberturas duplex - 262 a 270 m2 Até 3 vagas de garagem

2° Ofício R.13-M.26335

CAPA

OPOR TUNI DADE

AGRONEGÓCIOS CEASA-DF vivendo “novos dias, novos desafios”

NUNCA FOI TÃO FÁCIL COMPRAR UM IMÓVEL CIDADES Pelo fim da burocracia, a Junta Comercial do DF entra na era digital

4 6

PERSONAGEM MARCELO DE MARI o poeta das tesouras

INCORPORAÇÃO, CONSTRUÇÃO E VENDAS

CJ 1700

3 4

RESIDENCIAL MÁRCIO COTRIM ENTREGA EM ABRIL/2020

W W W. PAU LO O CTAV I O . C O M . B R

5 0

GASTRONOMIA CAMBEBA O alambique mágico perto de Brasília

6 2

JORNALISTA APRENDIZ Da marginalização à sala de aula

VISITE NOSSAS CENTRAIS DE VENDAS

61

3340 1111

208/209 Norte (Eixinho, ao lado do McDonald’s)

C O R R E T O R E S D E P L A N TÃ O

61

3 5 62 1 1 1 1

Ág u a s C l a r a s ( Av. A r a u c á r i a s )

(61) 99981.1415

FAÇA A S UA P R O P O S TA


EXPEDIENTE

EDITORIAL

2 e 3 Quartos 211 NORTE

2 quartos - 72 a 74 m² 3 quartos - 95 m²

EQUIPE DE REPORTAGEM Carol Cascão, Natasha Dal Monlin, Nayara Storquio, Samantha Fukuyoshi, Luiza Frazão, Glaucia Chaves, Luiz Humberto de Faria Del’Isola, Larissa Leite, Raquel Paternostro, Fausto Freire ESTAGIÁRIO Gabriel Torres COLABORADORES Antonio Testa, Carla Ribeiro e Cerino DESIGN GRÁFICO Carol Sanderson e H2Com Aviso ao Leitor Acesse o site da editora 61 Brasília para conferir na íntegra o conteúdo de todas as revistas da editora www.61brasilia.com SCLN 115 - Bl. A - Sl. 215 - CEP: 70876-540 Brasília-DF COMERCIAL (61) 3553-6116 – 99867-4059 www.61brasilia.com – revista@61brasilia.com REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas às matérias redacao@61brasília.com Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem a prévia autorização dos editores. A Editora 61 Brasília não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

Até 2 vagas de garagem

2° Ofício R15 – M.706

DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Nubia Paula nubiapaula@61brasilia.com

COBERTURAS DUPLEX 2 quartos - 155 a 161 m² 3 quartos - 201 a 202 m²

CARTA AO LEITOR

Prezados Leitores,

A HORA É AGORA

Neste Ano de 2020, celebramos os 60 Anos de Brasília. Nada melhor que reunirmos em nossas paginas, pessoas que fizerem e fazem da nossa capital uma das melhores do país. Por conta disso, a revista 61brasilia nesse mês entrevistou sobre a “Trajetória de vida da Gigante do Aço ”, além de oferecer dicas dos melhores investimentos para 2020.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO COM A MENOR TAXA DA HISTÓRIA RESIDENCIAL SIRON FRANCO ENTREGA EM ABRIL/2020

Ademais, você não deve perder as novidades sobre tecnologia: Inteligência artificial e, ainda, ficar alerta no artigo sobre “Barulho”.

INCORPORAÇÃO, CONSTRUÇÃO E VENDAS

CJ 1700

PUBLISHER Edson Crisóstomo crisostomo@61brasilia.com

Para além disso, apresentamos diversas dicas Gastro, só os melhores restaurantes. Aproveite o Carnaval para se divertir com toda a família e amigos. Boa leitura! Equipe Revista 61Brasilia

W W W. PAU LO O CTAV I O . C O M . B R

VISITE NOSSAS CENTRAIS DE VENDAS

61

3340 1111

208/209 Norte (Eixinho, ao lado do McDonald’s)

C O R R E T O R E S D E P L A N TÃ O

61

3 5 62 1 1 1 1

Ág u a s C l a r a s ( Av. A r a u c á r i a s )

(61) 99981.1415

FAÇA A S UA P R O P O S TA


FALA LEITOR www.61brasilia.com Roberto Ingles Almoço à brasiliense Parabéns Rodrigo, por retratar de forma tão clara e precisa nossa realidade Brasiliense. Adorei o texto. Jefferson Braga Que post massa velho, além de aprender e entender sobre o assunto dá vontade de virar o site inteiro vendo o que mais tem de interessante!!! Fabiano Carneiro Melo Encontro de Carros Modificados agita o domingo no JK Shopping Que beleza. É disso que eu gosto nesse site, é direto ao ponto, você pesquisa e já encontra o que procura de cara, informação de sobra aqui!!! Gir Leiteiro Programação CCBB Brasília Puxa vida devo agradecer vocês ganharam meu dia que site fantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a minha terceira visita por aqui absolutamente fantástico.

CAPA

Italo Volkswagen alia segurança e desempenho com baixo custo no T-Cross Para quem demorou tanto para lancar um SUV nacional, a Volkswagen caprichou na receita. Caprichou na tecnologia, no espaco, no consumo, na seguranca. E, nesse topo de linha VW T-Cross 250 TSI, caprichou principalmente na pimenta, fazendo um SUV para quem gosta da pegada de hatch, de esportivo e talvez nao tanto de utilitarios-esportivos. Para o cliente que gosta mesmo e do “lado SUV” de um SUV, com o que isso pode ter de bom e de ruim, a primeira impressao e que faltou um pouquinho de sal. Cleunice Aure Oliveira Leite Ceasa-DF vivendo “novos dias, novos desafios” Parabéns à toda equipe, em especial Carlão que sempre foi um empreendedor de sucesso e administrador brilhante.

Robson Linha de congelados inova ao estimular o paladar infantil, nutrir e oferecer o melhor em “comidinhas de verdade” É primoroso o trabalho da Mi Petit em Brasília. Parabéns. Maria de Lourdes Malunga: maior mercado de orgânicos do Brasil, com mais de 3 mil produtos, inaugura quarta loja. Que maravilha! Isto é um sonho! muita lojas deverão abrir e o mais importante que possa abrir a cabeça do governos dos agricultores dos consumidores dos nutricionistas dos médicos, enfim que nosso pais evolua que nossa saúde seja melho com uma melhor alimentação. E PARABÉNS AOS FUNDADORES DESTA LOJA ! DESEJO QUE PROGRIDA MUITO. Abraço!

A GIGANTE MAIS QUERIDA DA CIDADE Há duas explicações para o sucesso da “Gigante do Aço” no Distrito Federal: o amor e a dedicação ao sonho de crescer junto com Brasília. Por Nayara Sousa 14

F

undada em 1960 pelo maranhense Getúlio Pinheiro de Brito, a Pinheiro Ferragens é tida como um dos negócios mais sólidos e tradicionais do “quadradinho” – como é carinhosamente chamada a capital pelos brasilienses e candangos, que vivem por aqui – e que completará seis décadas este ano. A empresa tem como fortes características a inovação, o relacionamento e o empreendedorismo, uma alternativa para se reinventar em tempos modernos e cada vez mais difíceis. “A nossa intenção, sempre, é de proporcionar uma experiência única para o consumidor, 15


CAPA

Antiga Pinheiro Ferragens

Dona Letinha e Getúlio

que se mostra cada vez mais exigente”, explica Janine Brito, CEO da empresa familiar. “Não é à toa que a Pinheiro Ferragens está mais competitiva em termos de produção e venda”, complementa. O negócio, que nasceu junto com Brasília, foi especialmente importante para a construção da cidade, já que boa parte dos materiais utilizados nas obras da cidade saiu da loja, à época apenas um comércio simples de materiais de construção, instalado em Taguatinga. Nada menos do que sessenta anos se passaram desde o começo do sonho do aventureiro Getúlio e, hoje, o negócio, assim como os valores transmitidos pelo patriarca, são a maior herança da família Brito. A “Gigante do Aço”, como citamos lá em cima, não poderia receber apelido melhor do que este – A gigante mais querida da cidade! Hoje, ela trabalha com uma carteira de mais de dois mil produtos industrializados, além daqueles de fabricação própria. Afinal de contas, a produção cresceu tanto que foi necessário abrir uma indústria particular, a Pinheiro Indústria – obviamente, a indústria, assim como a Pinheiro Ferragens, tinha que oferecer um serviço personalizado para o cliente, mais especificamente o corte e dobra de aço. Como se não bastasse, a Pinheiro Indústria tem o papel de facilitadora na execução de estruturas, na redução de perdas do aço, na racionalização dentro do canteiro de obras e, tam16

bém, oferece a possibilidade de uma construção totalmente otimizada. Modernização Com duas lojas em funcionamento em áreas estratégicas da cidade – SIA e Taguatinga, em 2010, a Pinheiro Ferragens viveu um intenso processo de modernização nos espaços físicos, em decorrência do novo momento do mercado e, mais tarde, isso se tornou notável com a abertura da unidade do SIA. Em 2014, foi a vez de promover a primeira edição do “Pinheiro Convida”, onde reuniu clientes, arquitetos, engenheiros, designers e empresários, em um grande evento cujo tema era “Orientações em estrutura metálica para o seu projeto”, no auditório da empresa. O início do sonho O pioneiro Getúlio Pinheiro de Brito, fundador da empresa, nasceu numa família de 23 irmãos, em uma humilde propriedade rural em Carolina, no interior do Maranhão. De lá, mudou-se para o Rio de Janeiro, quando ainda era rapaz. Não podemos esquecer que o patriarca sempre foi muito ligado ao campo, pois é algo que estava no sangue. Um homem de pouca instrução, mas cheio de sonhos. Este era o seu Getúlio quando decidiu mudar-se para Brasília à época de sua inaugura-

ção, a convite do ex-presidente Juscelino Kubitschek, amigo de seu sogro. O empresário inaugurou a empresa Fercima em meados dos anos 60, que mais tarde se tornaria Pinheiro Ferragens. O seu sonho foi se tornando realidade ao longo dos anos e foi acompanhado de perto pelos filhos, em especial pela filha Janine Brito, que decididamente assumiu o comando da empresa, ao lado do pai e dos irmãos Janete Brito e Roil Pinheiro, além da participação do irmão Ricardo Brito até 2009 e da irmã Jane Marinho a partir de 2017. O projeto de expansão e inovação da empresa só evoluiu, posicionando-a por anos consecutivos na lista dos Maiores Contribuintes de ICMS do DF. Inovação A Pinheiro Ferragens busca constante excelência nos serviços prestados e também nos produtos que saem de lá. A partir de 2014, a Pinheiro do SIA passou a oferecer um auditório, cuja capacidade é de 44 pessoas, para receber palestras, workshops e reuniões em geral. E por lá, diga-se de passagem, já passaram várias personalidades públicas. A empresa abriu as portas, também, para faculdades de Arquitetura e Engenharia, com o único objetivo de estender o cam-

pus universitário às dependências da empresa. Desde o conceito moderno até produtos de última geração, a Pinheiro SIA se destaca pelo serviço de vanguarda em um ambiente de beleza, charme e muito conforto. Uma verdadeira revolução se considerados os parâmetros do segmento em geral. Hoje, a empresa prioriza bastante a comunicação digital. É por meio das redes sociais que ela divulga promoções, campanhas, novidades e até vagas de emprego. Aprendendo com a crise Atenta a essa exigência em relação à dinâmica de seus negócios, a Pinheiro Ferragens prioriza sempre o relacionamento entre funcionário e cliente, seja na oferta de serviços e produtos, ou mesmo na estrutura física das duas lojas em funcionamento. Outro fator importante, segundo Janine, é a capacitação profissional dos colaboradores. “Um profissional que se especialize após a conclusão do curso, e que tenha experiência na prática, terá o nível de empregabilidade muito maior. Possibilidades de aprendizado, portanto, sempre funcionam como uma boa ferramenta de troca entre empresa e funcionários”, defende a empresária. Nos últimos anos, a Pinheiro triplicou o seu portfólio de produtos, oferecendo peças – de todos os tipos de aço – intimamente ligadas ao ramo da construção civil. Responsabilidade Ambiental Na Pinheiro, todos os materiais, considerados inutilizados para uso, são reciclados ou reaproveitados, evitando, assim, o desperdício e a poluição do meio ambiente. A empresa foca também na educação ambiental dos colaboradores, além de estimular os clientes a um consumo consciente de ener17


CAPA

A família

gia e água, possibilitando a criação de sistemas mais eficientes graças ao aço, como é o caso dos painéis de aço córten, que funcionam como protetores solares, permitindo a entrada de ar e a passagem de luz. Novidades A Pinheiro Ferragens trabalhou muito com relacionamentos nos últimos anos. Prova disso são as parcerias com instituições de ensino e ONGs, e os workshops profissionais. Outra grande novidade, ainda guardada como segredo, está para ser lançada na Pinheiro Ferragens ainda em 2020. Aguardem! Reconhecimento A diretora-executiva da Pinheiro Ferragens, Janine Brito, fala sobre a emoção de chegar ao sexagésimo aniversário da empresa criada por seu pai: “Nossa empresa cresceu junto com Brasília nessas últimas seis décadas. Temos muito orgulho em compor o quadro dos que mais contribuem com a economia e o desenvolvimento da cidade. Hoje temos uma gestão voltada para a ino-

vação e o empreendedorismo. Com muita luta, dedicação e profissionalismo, recebemos os sessenta anos confiantes quanto a estar exercendo um trabalho de qualidade para nossos clientes e colaboradores”, avalia. Os clientes mais antigos seguem fiéis à Pinheiro, como é o caso dos senhores Manuel Matias e José Fernandes Ferreira, ambos serralheiros e dois dos mais antigos clientes da empresa. Segundo “Seu Manuel”, as suas compras eram feitas diretamente com o “Seu Getúlio”, um homem de visão e que pensava no cliente antes de tudo. Era um cara de ideias grandiosas, e fazia questão de buscar alternativas para tornar tudo viável. É impossível não me lembrar de cada conselho que recebi ao longo dos anos”, reforça o cliente antigo. A Pinheiro Ferragens recebeu o apelido de “Queridinha de Brasília” porque sempre foi uma empresa familiar e tratou os clientes como amigos. “Ninguém é apenas um número para nós. Pessoas têm nomes e sentimentos e é assim que são tratadas na Pinheiro” - destaca a executiva. “Passei minha infância correndo e brincando no meio dos tubos e vergalhões. Gostava de preparar e servir cafezinho para os clientes, depois de aprender como se fazia para precificar um produto e economizar dinheiro para investir no futuro. Exercitava meu aprendizado vendendo as frutas da fazenda no colégio, o que fazia, é claro, escondido de meus pais e da direção do Colégio Marista de Taguatinga, até ser suspensa das aulas e ficar de castigo por muitos dias. Se me arrependo? Não! Papai me ensinou o grande valor do trabalho para alcançar qualquer objetivo na vida e não sei persegui-los de outra maneira” declara Janine. Numa população com mais de 3 milhões de habitantes, estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Distrito Federal, cerca de 100 mil são amigos e clientes da Pinheiro.

Tudo sobre imóvel num só lugar

Total é a soma de todas as coisas. É aquilo que é completo. Tem tudo num só lugar. Por isso a PaulOOctavio trouxe o conceito Total para facilitar a vida de quem quer fazer um negócio imobiliário completo. Empresa com 44 anos de experiência em negócios imobiliários, a PaulOOctavio tem know-how, conhece

C E N T R A L PA U LO O C TAV I O TOTA L

61

3340 1 1 1 1

o mercado e todas as suas variáveis. Se você quer comprar, vender ou alugar um imóvel, saiba que a PaulOOctavio tem todos os in-

208/209 Norte (Eixinho, ao lado do McDonald’s)

gredientes para fazer do seu negócio imobili-

W W W. PA U LO O C TAV I O . C O M . B R

ário um momento seguro, confiável e feliz.

PARA M ORAR

PARA ALUGAR PARA VENDER

PARA INVESTIR

Sr. Getúlio

SERVIÇO: PINHEIRO SIA Tel.: (61) 3012-8181 SIA Trecho 2/3 (em frente ao SEBRAE) 18

PINHEIRO TAGUATINGA Tel.: (61) 3354-8181 QI 11 Lotes 2/26 – Taguatinga/DF 19


FATOS, FOTOS & FRASES

"Faça o necessário, depois o possível, de repente, você estará fazendo o impossível." -São Francisco de Assis

"Todos sabíamos que Bolsonaro era machista, racista, homofóbico, erra planista e adepto de teorias conspiratórias da Guerra Fria. O que não sabíamos é que quem iria (des)governar o Brasil eram os garotos via redes sociais." -Erica Kokay, PT/DF

"Seria exagero, querer que Bolsonaro conhecesse e respeitasse a história, mesmo as do seu tempo." -Helio Fernandes, jornalista

"O Brasil nunca perde oportunidade de perder oportunidades." -Roberto Campos, ex ministro da Fazenda

"A atual composição do Supremo, está contaminada pela política, esqueceu o direito." -Kenedy Alencar, jornalista

"Atribuo o preconceito à burrice." -Ruth de Aquino, jornalista

"Ou nós brasileiros nos unimos ou naufragamos." -Eduardo Gianetti, economista

20

21


POLÍTICA BRASÍLIA

O sucesso ou fracasso do

Bolsonaro

governo

está nas mãos do imponderável

Não conhecer a razão do próprio sucesso é a primeira condição para o fracasso. Após um ano na presidência da República, Jair Bolsonaro demonstrou, de forma cabal e inequívoca que ele atende perfeitamente a esta profética condição.

B

olsonaro galgou a mais elevada precedência nacional, após 28 anos de uma passagem inexpressiva pelo Congresso brasileiro. Para reeleger-se por sete mandatos consecutivos, precisava apenas repetir o mesmo mantra e as mesmas frases que caracterizaram sua modesta passagem pela Câmara dos Deputados. Nunca aprovou um projeto de lei, nunca relatou um tema relevante, nunca foi fonte expressiva sobre qualquer assunto de interesse nacional. Sempre visto por autoridades e jornalistas como uma piada conhecida, ou seja, aquela que já não faz rir. Conservar tal posição medíocre não exigia grande esforço. Seu eleitorado, em sua maioria, formado por ex - militares de baixa patente, desiludidos com os sucessivos governos civis, empenhados em denegrir e rebaixar o papel das Forças Armadas, o seguiria fielmente. Precisava apenas manter o discurso que mantem um pequeno regimento de eleitores, de baixa formação política e equivalente condição intelectual. Na esteira de seu sucesso junto ao eleitorado carioca, o mesmo que reelegeu Sérgio Cabral sucessivamente, repetiu a trajetória dos políticos tradicionais, cuja ambição é perpetuar sua herança política através da parentada. Assim, pouco a pouco, foi colocando a filharada em posições estratégicas na esperança de que um dia a sorte lhe sorrisse. E, por mais improvável que fosse essa expectativa, esse dia chegou. Diante do vazio de poder ocasionado pela erosão das lideranças políticas nacionais, Bolsonaro se tornou a última esperança da cidadania. Uma pequena fração de saudosistas de 64, junto a uma maioria esmagadora de cidadãos predominantemente urbanos, classe média e superior, profissionais e empresários conduziram

22

Bolsonaro ao Planalto. No entanto, os menos ingênuos sabiam que ele representava a última e única solução diante uma ameaça letal para o Brasil. Não se tratava de escolha. Bolsonaro representava entregar um paraquedas para quem nunca saltara antes de um avião em voo. No entanto, não se tratava de opção diante da queda iminente da aeronave. Incapaz de compreender o fenômeno político-social que o levo ao poder, o Jair passou a acreditar que se tornara o Messias. Este estado de espírito, causado pelo arrebatamento do poder, que lhe caíra no colo inexplicavelmente (pelo menos para ele), não passou despercebido aos velhacos. Atinando com a oportunidade que se configurava, como um carrapato percebe a aproximação do hospedeiro de sangue quente, alguns charlatões, desacreditados até por suas famílias, saltaram sobre a presa como chacais. O mais bem-sucedido foi um patético aventureiro, cujo perfil poderia ser comparado, grotescamente, ao russo Grigori Rasputin, causador da desgraça do czar Nicolau II e, por consequência, da própria Rússia. Membros do Palácio do Planalto, como a aristocracia russa de 1917, ficaram alarmados com a poderosa influência do insignificante Olavo de Carvalho sobre o Presidente e a ameaça que isto representava para o país. Auto definido como astrólogo, vidente, quiromante e tantas outras imposturas, o tal Olavo Rasputin de Carvalho se aferrou na jugular do poder. Gente, como estes alpinistas sociais, sabe muito bem que pessoas de bom senso e boas intenções são a principal ameaça a sua nojenta existência. Destarte buscam caluniar, difamar e ridicularizar qualquer homem ou mulher que possa desmascarar seus torpes ardis. A bajulação é a arma principal destes vermes. Criar fantasias de grandeza e onipotência na cabeça de suas vítimas, ajuda a hipnotizá-la. Falsear a realidade, transformando o incauto em taumaturgo, favorece sua imagem de colaborador desinteressado. Teorias de conspiração e fomentar a discórdia são as estratégias do tal Rasputin do Cerrado para manter-se nas graças do poder.

Se Bolsonaro fosse capaz de enxergar a realidade como ela é, e não pela bola de cristal do charlatão, não precisaria de lambe-botas, puxa-sacos e bajuladores. Entender como e porque chegou aonde está, suficiente para livrar-se do sector de oportunistas e evitar um desastre futuro. Os sucessos do governo, sucessos estes independentes e alheios ao Presidente, tanto na área econômica quanto da segurança pública, não são suficientes para garantir a governabilidade da atual administração. Os eleitores que colocaram Bolsonaro aonde ele está, sabem que Paulo Guedes e Sérgio Moro são os pilares que garantem a credibilidade do país, interna e externamente. Não saber escolher uma equipe coesa e consistente e deixar-se influenciar por opiniões externas é a segunda condição necessária e suficiente para o fracasso. É bom lembrar que impeachment passou a fazer parte do repertório e da sintaxe política. Com dois casos em menos de 30 anos, pode-se afirmar que impeachment se tornou um instrumento consagrado, aceito pelos cânones da República. Garantir a governabilidade é a terceira condição chave do poder. Collor e Dilma subestimaram a força do Congresso e a importância de uma base de sustentação sólida. Com duas eleições a cada quatro anos, no Brasil, a perda de apoio popular é a primeira sinalização de que o barco pode afundar. Até os mais fieis se afastam de governos periclitantes. Político tem aversão a naufrágio. Não conseguir manter aliados, que não seja pela intimidação e coação é a melhor maneira de se isolar e se tornar alvo fácil dos inimigos. A salvação do governo Bolsonaro viria do sucesso econômico de sua gestão. Então analisemos quais são as reais chances para que isso aconteça. Em primeiro lugar, temos uma inflação sob controle e uma taxa de juros decrescente. O sucesso da Reforma Tributária viria consolidar os pilares de economia para reconquistar a credibilidade perdida. Isso é muito bom, mas não suficiente. Nossa combalida indústria ainda é muito frágil para voltar a investir e se atualizar tecnologicamente para enfrentar a concorrência externa. O principal comprador de nossos produtos industrializados, a Argentina, não dará sinais de recuperação nos próximos quatro anos. Nossa salvação seria, então, o incremento de nossas exportações para China, EUA, Europa e Índia. Esta é a meta, no entanto, surge um fantasma, no horizonte, com potencial de comprometer nossa arremetida. Tal ameaça se chama Coronavirus. Especialista já consideram uma queda significativa na economia chinesa. Sendo o principal destino de nossos produtos agropecuários e minerais, a desaceleração da China frustraria nossa esperança de retomada do crescimento. Diante de um quadro de estagnação, as chances de crescimento do emprego também seriam comprometidas. O capital político de Bolsonaro poderia evaporar rapidamente, trazendo a esquerda oportunista de volta para o primeiro plano da disputa em 2022. Ciro Gomes já percebeu esta janela de oportunidade. 23


EDUCAÇÃO

EM UM MUNDO COM TANTAS TRANSFORMAÇÕES É A EDUCAÇÃO QUE HUMANIZA

Sinta-se bem...

Hoje!

A era da tecnologia acirrou a competição entre profissionais, e a pressão no mercado de trabalho é uma crescente. Contudo, os espaços de formação, como escolas e universidades seguem reforçando os valores humanos e oferecendo suporte aos alunos Por Larissa Leite

C

om a era da informação e a indústria 4.0, as pessoas passaram a viver em um outro ritmo. A competição entre empresas, mercados e países está aberta. Empregos tradicionais podem sumir e outro novos estão aparecendo. Mas será que neste mundo ainda há espaço para seres “humanos”? Nesse novo contexto, escolas e universidades entendem o papel delas e buscam equilibrar o currículo entre a capacitação técnica e a formação humana. “O mundo atual apresenta diversas alternativas para a realização de cada projeto de vida. Foi-se o tempo em que o único caminho para o sucesso era o da universidade. Claro que este caminho ainda é uma possibilidade, mas a cada ano novas opções surgem, como intercâm-

24

bios, ações de empreendedorismo e voluntariado”, explica Luiz Gustavo Mendes, vice-diretor do colégio Marista João Paulo II. O vice-diretor ainda lembra que a instituição Marista surgiu em um cenário de grandes turbulências políticas, afinal, a fundação data de 1817 na França, menos de 20 anos depois do término da Revolução Francesa (1789-1799). “Desde então, a instituição se compromete com a formação de bons cristãos e virtuosos cidadãos. Atualizando este compromisso para os dias atuais, significa dizer que queremos formar pessoas boas, éticas, comprometidas com uma sociedade melhor e, ao mesmo tempo, com competência acadêmica para atuar com excelência onde o seu projeto de vida o levar”,

• Limpeza de pele • Fisioterapia • Avaliação • Drenagem • Pós operatório • Ultrassom • Carboxterapia • Acupuntura • Peeling de diamante • Modeladora • Fotodepilação a luz pulsada • Shantala

• Banho de lua • Microagulhamento • Luz de led • Nutricionista • Piscologa • Drenagem para gestante • Consulta médico • Botox • Preenchimento lábial • Microvariz • Ventosa • Tens

SCRN 714/715, BL. C, Loja 34 Asa Norte, Brasília, DF (61) 3033-6955 (61) 4141-5425 (61) 98275-4026 bemestaresthetic.com.br


SOBRE BENEFÍCIOS

EDUCAÇÃO

Sua empresa economiza em impostos e investe em motivação Cartão ValeShop Alimentação

A VALESHOP é uma empresa especializada em meios de pagamento eletrônico e em gestão de benefícios corporativos, que investe em tecnologia de ponta para atender com excelência e oferecer segurança e comodidade às empresas que disponibilizam benefícios aos seus colaboradores. Os cartões VALESHOP tem taxas competitivas, que reduzem os custos, auxiliam no aumento da produtividade, diminuição da rotatividade dos colaboradores e, ainda são aceitos em uma ampla rede credenciada.

relata Luiz Gustavo. Atualmente, o colégio conta com mais de 300 educadores, e oferece a educação infantil até o ensino médio. Os processos de transformação do mundo parecem tirar a humanidade das pessoas, como acredita a diretora do Cor Jesu, Irmã Maria Elisangela. Segundo ela, a solução para que o aluno não perca valores como empatia e solidariedade passam por “uma formação acadêmica consistente e que coloque o estudante no centro do processo formativo”. Felicidade profissional As transformações sociais e a cultura digital têm exigido novas habilidades para a vida no século XXI, sem contar que velhas profissões desaparecem e novas estão por vir. Assim, as escolas precisam se antecipar e oferecer uma formação conectada com a realidade. Como explica a diretora do Cor Jesu, o colégio está “atento às demandas atuais da sociedade, e vem atualizando sua Proposta Pedagógica, visando ao desenvolvimento de competências necessárias para o século XXI”. Para Luiz Gustavo, vice-diretor do Marista João Paulo II, a realidade multiconectada não muda o desafio das instituições e “o grande foco da escola tem que ser ajudar o estudante a desenvolver competências e habilidades. Os conteúdos precisam estar inseridos em contextos onde se tornam úteis para a resolução de problemas”. 26

Como estão os universitários? Eles lidam com outras pressões e muitos não estão preparados para enfrentar a competição. Por isso, o cansaço e a apatia tomam conta dos estudantes. Estes dois sentimentos foram encontrados por Suliane Beatriz Rauber, professora de Educação Física, ao chegar no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), em 2016. “Ensino superior pra mim sempre foi evolução, oportunidade e mudança. Como assim, estar aqui com raiva e triste?”, a pergunta feita pela professora levou o surgimento do Gotas de Amor, um projeto de extensão voltado para promover o autoconhecimento e a auto estima dos alunos da instituição. A comunidade externa também é atendida com diversas ações, como educação em saúde para crianças. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que até 2020, a depressão será a doença mais incapacitante do planeta, a estatistica desanima a professora, que ainda acredita que é possível reverter esse quadro ao “ajudar as pessoas a serem mais felizes. Suliane ainda destaca que “nos ensinam tantos conteúdos, mas não nos ensinam aquilo que vamos fazer pra vida toda: compreender e gerir as nossas emoções e interagir com o ser humano sendo humano. Mas acredito no ser humano e ele naturalmente terá que se renovar e retornar a sua essência e quando vejo estudantes deixando seus afazeres para ajudar os colegas a ficarem mais relaxados antes de uma prova vejo ‘Amor’”.

É comprovado que colaboradores motivados são mais produtivos, e uma das formas efetivas de oferecer essa motivação é através dos benefícios corporativos.

Cartão ValeShop Refeição Cartão ValeShop Combustível Cartão ValeShop Combustível Controller

Cartão ValeShop Convênio Cartão ValeShop Bônus Cartão ValeShop Natal Cartão ValeShop Safira

Refeição

Abastecimento

Bonificação

Compras mensais valeshop.com.br

@valeshop_oficial

/valeshopoficial

ValeShop_Oficial


DINHEIRO

INVISTA CERTO EM 2020 Festas de final de ano são um momento para reencontrar pessoas e trocar experiências. Como consultor de investimentos, as pessoas sempre me questionam sobre o mercado financeiro e a pergunta que mais escuto é: qual o investimento do momento? Outras perguntas que sempre me fazem são: com juros baixos seria a hora de sair da renda fixa? Vale a pena ainda investir na bolsa? Qual ação devo comprar agora? O dólar vai continuar subindo? Os brasileiros ainda tem, em sua maioria, a visão do mercado financeiro como um cassino, em que você está sempre atrás da melhor jogada para quebrar a banca. E isso ainda afasta muita gente que, sabiamente, tem medo de entrar no jogo. Devido a isso, milhões perdem a oportunidade de investir bem e ter uma vida mais próspera. O mercado financeiro pode sim ser usado como cassino, mas é também uma ferramenta que pode e deve ser usada por todos para construir uma vida financeira melhor com segurança. 2019 com certeza foi um grande ano para o ercado. Milhões de pessoas estudaram e começaram a tirar o dinheiro dos bancos e a investir melhor. Entretanto, o planejamento financeiro, que deveria ser ensinado na escola, ainda é um conhecimento distante da maioria dos investidores. O fato é: não existe o melhor investimento, existe o jeito certo de investir para você! Antes de olhar para os ferramentas, você deve olhar para o problema a ser resolvido e montar seu plano. Com um planejamento financeiro bem feito, você terá um mapa para tomar todas as decisões de investimento de maneira correta. É um exercício relativamente simples, e essencial. Para começar a realizar o seu hoje a primeira pergunta que você vai fazer é: para que serve o meu dinheiro? Pode parecer coisa boba, mas colocar isso no papel é necessário. A resposta deve ser as suas metas, para 2020 e todos os próximos anos da sua vida. O que você quer? Quando? E quanto isso custa? Defina metas materiais (carros, imóveis, viagens), mas também as menos tangíveis. Quanto custa sua tranquilidade? Sua segurança? Quanto precisa para atingir sua independência financeira? Com esses números no papel, você saberá o quanto precisa guardar, mensalmente e anualmente para realizar os seus sonhos. Ainda saberá qual riscos que você pode correr com seu dinheiro e qual a liquidez que

28

precisa ter com cada parte do seu patrimônio. Com seu plano definido é hora de olhar para os investimentos. Investir não é procurar o investimento do momento, pelo contrário, um dos erros mais frequentes do investidor é mudar demais de ativos. O que você deve fazer é montar uma carteira diversificada, com um percentual do seu patrimônio definido para cada classe de ativo, de acordo com seu perfil de risco e seus objetivos. Feito isso, você terá uma política de investimentos para te dizer como aplicar seu dinheiro sempre. Tudo que precisa fazer a partir daí é rebalancear a carteira. Vamos supor, em um exemplo simplificado, que você tenha definido que quer ter 20% de ações e 80% de renda fixa em sua carteira de investimentos. Com juros baixos e ações subindo, você passa a ter mais do que o planejado percentualmente em ações, digamos, 30%, fica claro então que seus próximos aportes devem ser em renda fixa, podendo ser necessário inclusive vender uma parte das ações para voltar a ter o percentual definido. Seguindo esse plano, você vai estar sempre comprando ao longo das baixas e vendendo ao longo das altas. Sem apostas, sem tentar prever o futuro, apenas equilibrando a sua carteira. Enquanto todos estão correndo para bolsa em meio a recordes sucessivos, você estará gerando caixa para aproveitar a próxima crise, que sempre vem, e comprar mesmos ativos mais baratos, tudo sem estresse, apenas seguindo o plano. Esse é o jeito certo de investir! Em 2020 e para o resto da sua vida. Com segurança, tranquilidade e um plano bem definido!

RESTAURANTE ESQUINA MINEIRA AS DELÍCIAS DA COZINHA MINEIRA E A NOSTALGIA DA FAZENDA EM BRASÍLIA

Feliz ano novo e muita prosperidade financeira! Pedro Jobim CFP®

Planejador Financeiro sócio da Rio Claro Investimentos

SCRN 704/705 - Bloco D Brasília - DF

RESTAURANTE TRADICIONAL

Reservas e Contato 61 3273-7373


AGRONEGÓCIOS

CEASA-DF VIVENDO “NOVOS DIAS, NOVOS DESAFIOS” O tradicional ponto de venda de hortifruti no DF para mercados, restaurantes e para o consumidor comemora 47 anos e segue dê olho em novidades para atrair ainda mais frequentadores. Por Larissa Leite

A

s Centrais de Abastecimento do Distrito Federal, ou simplesmente, Ceasa-DF é um lugar que guarda inúmeras histórias, sendo um grande ponto de encontro da cidade. De um lado dessa narrativa estão aqueles que produzem os alimentos ou que apenas vendem, do outro lado, o cliente, que não é um simples consumidor, ele é um frequentador que mantém uma tradição digna de um passado, quase remoto. Os frequentadores assíduos chamam pelo nome quem os atende, e quem vende, conhece, exatamente, as preferências de quem é consumidor regular. Em 2019, a Ceasa completou 47 anos, uma marca importante de um modelo de negócio que ainda sobrevive, mesmo com todas as mudanças no perfil de consumo. Na Pedra, como é conhecido o local do mercado do produtor, o tempo é outro. Mesmo com os celulares na mão e a sacola na outra, as pessoas ainda optam pela conversa, pelo olho no olho. Os apertos de mão, abraços e os sorrisos estão presentes em cada passo que se dá pela feira. A confiança e a cordialidade existem naquele lugar, e estes sentimentos parecem uma raridade dentro de um mundo em que tudo é instantâneo. Essa sensação é confirmada pelo atual presidente da Ceasa-DF, para Wilder da Silva Santos, “a Ceasa traz um sentimento de pertencimento, aqui é um ponto de encontro”. Uma opinião também compartilhada por quem faz parte dessa história desde 1992, “cada comerciante tem um elo com o seu cliente muito forte. Mesmo na sim-

plicidade do produtor, ele quer pegar na mão do cliente, quer conversar ou tomar um café. A Ceasa tem como essência unir pessoas”, conta Leandro Girardi, diretor da Casa de Queijos e Doces. O atual presidente da Associação dos Produtores e varejistas da Ceasa-DF (Aprova-DF), Carlos Alberto Barros, conhecido como Carlão, reafirma que ali o clima é amigável entre clientes e comerciantes e isto contribui para a sensação de segurança do lugar. “Aqui é um puxadinho da nossa casa, não tem freguês, todos são amigos”, disse.

Murilo Mendes e colaboradores da Comercial Mendes

Para quem é a Ceasa? Mesmo depois de tantos anos de história, a Ceasa ainda convive com alguns mitos. Tem gente que ainda acredita que a venda seria apenas para atacadistas, outros mercados, restaurantes e hotéis. Mas este público tem dias específicos, segundas e quintas-feiras. O sábado é o dia do consumidor final, que encontra na Pedra os produtos frescos, muitas vezes, colhidos no dia anterior. O frequentador ainda pode conhecer e conversar com os próprios produtores. Para facilitar as compras, a direção da Ceasa ampliou o horário de funcionamento da feira, que começa às 4h30 e vai até 15h. Outro mito é a necessidade de madrugar aos sábados para garantir uma boa compra. Não precisa ser assim, mas claro que chegar na primeira parte da manhã pode favorecer a escolha de frutas e vegetais.

Cervejas tradicionais e especiais, destilados, vinhos e carnes no Park Way!

“Novos dias, novos desafios”

Wildner Santos com as filhas Manuela e Daniela Marin 30

As lendas são percebidas pelos permissionários, segundo Daniela Marin, diretora administrativa da Frutaço, “tem muita gente que não vem aqui porque não sabe o que é o Ceasa. Falta informação, muitos acreditam que precisam chegar aqui três horas da manhã”. Carlão, presidente do Aprova-DF, pede ao governo mais investimento em publicidade para a Ceasa, “precisa de propaganda, pois muitos ainda acreditam que aqui só tem venda para no atacado”. Para quem já conhece, não importa a distância, as compras na Ceasa são uma tradição. Como é o caso da Nathália Martins Bastos Lima, bancária e moradora do Jardins Mangueral (localizado a mais de 30 km de distância da Ceasa). “Venho aqui com frequência só para comer o pão de carne com linguiça (vendido na banca de Leo Hamú). Eu adoro feira, adoro conhecer as pessoas, aqui tudo é fresco”, conta.

Wilder reforça o novo lema da Ceasa: “novos dias, novos desafios”. O local está de olho na inovação para não perder espaço para a concorrência que anda cada vez mais agressiva. O presidente entende a importância histórica, e ao mesmo tempo, percebe que o consumidor busca cada vez mais qualidade, sendo a segurança alimentar (rastreabilidade dos produtos vendidos) e a sustentabilidade ambiental preocupações da atual gestão. “É uma gestão complexa ao pensar na segurança alimentar de produtos que tem origem em outros estados. Mas nós, Ceasas do Brasil estamos conversando e junto com as entidades de classe para que elas também busquem dentro de casa estado fazer esse trabalho desde o plantio, passando pela colheita, embalagem e transporte”, explica Wilder que reafirma a importância da tecnologia para garantir a qualidade nesse processo.

TELE-ENTREGA

3380-4024

Qualidade na mesa A alimentação saudável é um dos principais produtos da Ceasa, os feirantes e comerciantes 31


AGRONEGÓCIOS

Carlos Alberto Barros (à esquerda) e Leandro Girardi

do local têm essa responsabilidade de levar mais saúde para a mesa dos brasilienses. Para que o consumidor sempre encontre produtos de qualidade, a Ceasa tem hoje parcerias com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF). Além de outras entidades, como Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-DF), e “com as universidades, para que todos os nossos técnicos, e toda a equipe possam ter acesso às pesquisas feitas por estes setores, e assim, disponibilizar esse conhecimento para os nossos produtores e permissionários, para que produtos de melhor qualidade cheguem ao consumidor final”, conta o presidente da Ceasa. As empresas entendem o significado de entregar uma alimentação mais saudável para o brasiliense. Danielle Marin vai além e diz que uma das metas é incentivar o consumo das frutas para as crianças. Mercado Central de Brasília A atual diretoria da Ceasa-DF quer implementar o Mercado Central. O espaço contará com uma infraestrutura mais moderna e poderia representar uma ponte com os públicos mais jovens. Para Murillo Mendes, diretor da Comercial Mendes, a criação deste novo espaço seria importante para aumentar a movimentação na Ceasa. “Fui no Mercado da Boca em Belo Horizonte, que traz uma ideia similar, e muito bacana. É ótimo termos uma iniciativa dessas aqui também para trazer o pessoal para dentro da Ceasa. Quem vem frequentar aqui durante o dia ou à noite? Ninguém, então, seria ótimo trazer movimento para cá”, conta. Manuela Marin concorda e afirma “seria uma boa, tudo que tem para melhorar é bom, então, se esse mercado modelo for trazer benefícios não só para quem está vendendo e para quem está comprando, vai ser excelente”. Já Carlão, presidente da Aprova-DF, ainda se mostra desconfiado e acredita que os preços para entrar no novo mercado seja um empecilho aos pequenos produtores e as associações, além de poder gerar uma concorrência negativa aos comerciantes da Pedra. 32

Ceasa em números Criada em agosto de 1971, a Ceasa-DF foi a primeira das 14 centrais implementadas pelo programa “Modernização de Sistema Nacional de Abastecimento” do Governo Federal. Após 47 anos, a Ceasa tem uma área de 285.119,05 m² e está localizada no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA) Trecho 10. São oito pavilhões permanentes com 278 boxes destinados a empresas estabelecidas, com permissão de uso, para comercialização atacadista de produtos hortigranjeiros; Mercado Livre do Produtor (Pedra) destinado a produtores agrícolas para a comercialização em atacado da produção local; um pavilhão permanente destinado à comercialização de insumos agropecuários; um pavilhão permanente destinado à sede administrativa e serviços de apoio (banco, farmácia, casa lotérica, etc), entre outras áreas. Os números de 2018 apontam que 22% das mercadorias comercializadas são do DF. Na Pedra, são 548 produtores registrados e estima-se 1.200 empregos diretos gerados pela Ceasa. O Banco de Alimentos, criado para evitar desperdícios, atende 135 instituições, alcançando assim, mais de 31 mil pessoas, de acordo com os números de março deste ano. Horários de Funcionamento da Ceasa-DF Pavilhões Permanentes (boxes) Segunda a sexta-feira: das 5h às 17h Sábado: das 5h às 14h Mercado Livre do Produtor (Pedra) Vendas no Atacado Segunda e quinta-feira: das 5h às 12h Varejão na Pedra Sábado: das 5h às 15h Mercado da Agricultura Familiar Sábado: das 5h às 15h Mercado Orgânico Quinta-feira e sábado: das 6h às 12h Central Flores Segunda a sexta-feira: das 8h às 17h (na quinta-feira o local abre às 7h) Sábado: das 8h às 14h


CIDADES

PELO FIM DA BUROCRACIA, BUROCRACIA, A JUNTA COMERCIAL DO DF ENTRA NA ERA DIGITAL

ração de renda e novos postos de trabalho. Empresas que não precisarem da liberação de outros órgãos, como a Polícia Federal, ou de alvará, poderão ser abertas em até dez minutos. Comprometida com a desburocratização, mesmo entendendo que existem questões que vão além da junta, Maxmilliam Patriota Carneiro afirma que “o nosso papel será tentar buscar recursos junto com parceiros, como o Sebrae, para que outros órgãos adotem algo idêntico ou semelhante a tecnologia a que gente dispõe”

dade de advocacia por exemplo, a OAB-DF não precisa mais, caso seja necessário, encaminhar um ofício à Junta pedindo informações, ela já tem acesso, e vice-versa. Agora, a Ordem passou a emitir o documento em até dez dias nos casos em que não houver necessidade de verificação de pendências. Anteriormente, o processo levava até 45 dias.

Outras parcerias A Jucis-DF firmou convênio, em agosto, com a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF) e a Receita Federal e, em setembro, com a Associação dos Notários e Registradores do Distrito Federal (Anoreg-DF) para compartilhar a base de dados dos três órgãos certificadores do DF: Junta, Ordem e cartórios. Sendo a única no País a conseguir essa unificação. Com essa conquista, para obter o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) de uma socie-

Maxmilliam Patriota Carneiro, secretário geral da Jucis-DF

Empreender em Brasília poderá ficar mais fácil com o início da era digital, a expectativa é reduzir o tempo de espera do pedido de abertura de empresa, que a partir de agora, poderá ser feito em até 10 minutos pelo site da Junta Comercial. Por Larissa Leite Quem quer empreender não pode perder tempo, e, anteriormente, abrir uma empresa, alterar o contrato social ou até mesmo pedir o encerramento, era uma tarefa que exigia muita paciência dos empresários. No entanto, depois de julho deste ano, a Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) deixou a estrutura do Governo Federal e com a articulação do governador Ibaneis Rocha, se tornou uma autarquia do DF. O novo órgão nasceu com uma missão específica: trazer modernidade para reduzir a burocracia enfrentada pelos empresários da região. A partir de dezembro deste ano, os serviços oferecidos pela Jucis-DF serão feitos através de uma plataforma digital. É o fim de uma era marcada pelas pilhas de papéis, pelas filas e por muita espera. A expectativa, com o novo sistema, é realizar a abertura de uma nova empresa em até quatro horas, em alguns casos, isto pode acontecer em até dez minutos. “O sistema digital já existia, assim que nós assumimos, nós tomamos a decisão de implementar. Como há uma parceria entre as juntas de todo brasil, a intenção é trazer o chatbot (para fazer o atendimento online) depois que fi34

zermos a virada da chave para o digital”, conta Maxmilliam Patriota Carneiro, secretário geral da Jucis-DF. A Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) é o sistema integrado que permite a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas em todas as Juntas Comerciais do Brasil. Essa é a tecnologia que está simplificando procedimentos e reduzindo a burocracia ao mínimo necessário. A Redesim faz a integração de todos os processos dos órgãos e entidades responsáveis pelo registro, inscrição, alteração e baixa das empresas, por meio de uma única entrada de dados e de documentos, acessada via internet. O secretário-geral ainda destaca que “temos feito essa transição lenta, passo a passo, serviço por serviço. O que vai acabar? O atendimento no balcão, o presencial será apenas para tirar dúvidas, não vamos receber mais papel. Vamos trazer o chatbot, vamos treinar o pessoal para o atendimento online, via chat e outras formas”. A redução da burocracia pode trazer um efeito positivo para os empresários do DF. Agora, eles podem se sentir incentivados a abrir novos negócios, que representaria um aumento na ge35


ESCREVER BRASÍLIA

BR ASÍLIA AMARELA Por Rodrigo Betritichuk

– Por que não tem muitos carros coloridos, papai?

Taí. Por quê? Minha filha mais velha, de quatro anos, adora carros vermelhos. Acha bonito. Mas percebeu que não existem muitos carros vermelhos rodando por aí em Brasília. Na verdade, não existem muitos carros coloridos em geral: azul, verde, vermelho, laranja... Já a filha mais nova, de um ano, tem preferência por carros amarelos. Essa, coitada, quase não vê nenhum na rua. Apenas carros prateados, cinza claro, cinza chumbo, brancos, pretos. Nada de cores. Se você olhar uma foto mais antiga, no entanto, verá que nem sempre foi assim. As fotos disponíveis na página Histórias de Brasília, mostram, por exemplo, o estacionamento do Congresso e do Supremo na década de 1970 lotados de carros coloridos. São fuscas, opalas, kombis e, claro, brasílias em várias cores – amarelo, azul, vermelho, verde e até laranja. E não apenas as ruas e os carros. No passado, tínhamos uma Brasília mais amarela em dezembro, toda enfeitada com as luzes de natal. E olha que naquela época não tinha luzinha de led nem nada. Eram aquelas lâmpadas incandescentes mesmo, o que, por sua vez, não era óbice para que os brasilienses do passado pendurassem em tudo quanto é tipo de prédio e lugar, dos ministérios até a torre. E foi por essa época que João de Santo Cristo chegou à capital, viu as luzes de natal e disse “Meu Deus, mas que cidade linda”. E por aqui

ficou e fez história. Realmente era um espetáculo bonito de ser ver. Hoje em dia a noite está escura. Estamos em dezembro, e vemos aqui e acolá um facho de luz, tímido, isolado, indicando que o natal está próximo, mas a exuberância das cores, dos enfeites e da luz se perdeu no passado. Da mesma forma que as ruas e os carros ficaram sem cores com o tempo. Parece que a vida em preto-e-branco do passado era afinal mais colorida que a nossa cinzenta realidade. Mas onde estão as cores? A questão das luzes de natal tem uma explicação óbvia, econômica. Nada de gastar dinheiro com enfeites e luzes de natal em tempos de crise. Mas e quanto aos carros? Minha filha perguntou por que não existiam muitos carros coloridos e eu falei que as pessoas, eu incluído, preferiam comprar carros mais sóbrios e menos ousados, como preto, branco e cinza. Uma vida monocromática e sem graça, foi o que ela pensou e eu percebi pelo seu olhar decepcionado. Ela disse que quando crescesse teria um carro vermelho, outro rosa e um terceiro laranja. (E a mais novinha gritando “amarelo, amarelo”). Não sei se esse ímpeto de colorir as ruas persistirá quando chegar a fase adulta. Pelo menos elas estão fazendo a parte que lhes cabe hoje, ligando o pisca de natal todo dia lá em casa e pintando as paredes brancas de giz de cera.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

36

37


GENTE

POR EDSON CRISÓSTOMO

SARAU ARTE QUE FAZ BEM FAZ

HOMENAGEM AOS 100 ANOS DO MAESTRO

CLAUDIO SANTORO

A última edição de 2019 do “Sarau Arte que Faz Bem”, realizado pela TODDE Advogados, presenteou os convidados nesta quarta-feira (11) com um Recital Tributo pelos 100 anos do compositor e maestro In memoriam Claudio Santoro. A noite de homenagem contou com a presença dos músicos convidados Dib Franciss e a Soprano Janette Dornellas. A cada edição Sarau, o projeto se firma como uma tradição onde a valorização e incentivo à arte são prioridade. Para o idealizador, Dr. João Paulo Todde, é uma satisfação realizar Sarau. “É uma honra para nós do Grupo TODDE receber com a mais alta estima a arte desse nível e também poder oferecê-la para os brasilienses e acima de tudo para a nossa nação”, afirma. A TODDE Advogados, tradicionalmente, promove a valorização da cultura e segue para 2020 acreditando na missão de incentivar e inspirar a arte.

Dib Franciss- Janette Dornellas - Graciela Todde

38

Dib Franciss - Gisèle Santoro - Dr. João Paulo Todde

Dib Franciss - Gisèle Santoro

39 Dib Franciss - Janette Dornellas


AUTOMÓVEL

VOLKSWAGEN ALIA SEGURANÇA E DESEMPENHO COM BAIXO CUSTO NO T-CROSS O primeiro SUV fabricado pela montadora alemã no Brasil, chegou para deixar ainda mais competitivo o segmento que já conquistou o coração - e algumas garagens - dos brasileiros.

revisões (10.000 km, 20.000 km e 30.000 km) gratuitas. Com isso, o plano de manutenção até os 60.000 km é 53% mais barato que a média dos concorrentes. Confira o diferencial entre as versões e seus respectivos valores: T-Cross 200 TSI: R$ 84.990

Por Raquel Paternostro

Itens de série: motor 1.0 turbo flex de 128 cv, câmbio manual de seis marchas, alarme, ar-condicionado manual, trio elétrico, direção eletricamente assistida, rodas de liga leve aro 16, barras longitudinais de teto e pneus baixa resistência ao rolamento. Os bancos são revestidos em tecido, assento do motorista com ajuste de altura, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, e computador de bordo. Opcionais: Pacote Interactive I: Sistema multimídia com Composition Touch e dois alto-falantes extras, câmera de ré e sensor de estacionamento dianteiro. T-Cross 200 TSI Automático: R$ 94.490

O

T-Cross chegou nas concessionárias em abril em quatro versões. O acabamento de entrada, é o 200 TSI com as variantes de câmbio manual e automático. O intermediário é o Comfortline 200 TSI, com transmissão automática e o topo de linha é a Highline 250 TSI com câmbio Tiptronic automático. O T-cross veio para concorrer com o Creta e o HR-V. Por fora, o T-Cross é um pouco menor do que seus concorrentes (Creta, HR-V,Renegade e Kicks). Mesmo assim, acomoda melhor os seus ocupantes já que a distância entre-eixos é maior. Dentro da categoria, o T-Cross perde em espaço interno apenas para os SUVs Duster e Captur. Quanto ao consumo, os números obtidos comprovam a eficiência do motor 200 TSI com ambos os câmbios – com o manual, o modelo percorre 13,1 km / litro de gasolina e 9,1 km / litro se etanol. Com o câmbio automático, são 12 km/litro de gasolina – a versão Comfortline percorre 11,9 km/l; e 8,4 km/litro de etanol em ambas as versões. O tanque tem capacidade para 52 litros. 40

Acrescenta: caixa automática com conversor de torque de seis marchas, piloto automático e central multimídia Composition Touch com tela de 6,5 polegadas e projeção de smartphones. Opcionais: Pacote Interactive II: sensor de estacionamento dianteiro, câmera de ré e retrovisores elétricos com rebatimento automático. Foco na segurança Todas as versões do T-Cross vem equipadas com travas e vidros elétricos, controle eletrônico de estabilidade, salva-vidas eletrônico que corrige a trajetória do veículo em situações de risco. Para as famílias com crianças, o T-Cross conta o sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas, além de seis airbags. O conforto do motorista é garantido pelo volante multifuncional, direção elétrica e ajuste de altura e distância para o volante, assistente para partida em rampas (Hill Hold), sensores traseiros de estacionamento, faróis com função “Coming & Leaving home”, faróis de neblina com função “cornering”, luzes de condução diurna em LED, lanternas traseiras em LED, suporte para smartphone com entrada USB para carregamento.

T-Cross Comfortline 200 TSI Automático: R$ 99.990 Adiciona: volante revestido em couro e bor-

boletas para trocas manuais das marchas, câmera de ré, banco do motorista com regulagem de lombar, ar-condicionado digital, sensores de estacionamento dianteiros, frenagem automática pós-colisão, monitoramento passivo de pressão dos pneus, rodas de liga leve aro 17 e banco traseiro com angulação variável do encosto para aumento do volume do porta-malas. Opcionais: Pacote Sky View II: teto-solar elétrico panorâmico, espelho interno eletrocrômico e sensor de chuva e crepuscular. Pacote Exclusive & Interactive: Sistema Discovery Media com GPS e tela de 8 polegadas com entrada USB adicional no console central, seletor de modo de condução, chave presencial e retrovisores com rebatimento elétrico. Pacote Design View: bancos de couro com detalhes em marrom e apliques no painel em bronze. Pacote Premium: Park Assist 3.0 (estacionamento automático em vagas paralelas, perpendiculares, de frente e ré), faróis full-led, e sistema de som Beats com subwoofer. T-Cross Highline 250 TSI Automático: R$ 109.990 Inclui: bancos revestidos em couro e detector de fadiga do motorista e iluminação interna da cabine em led. Opcionais: Pacote Skyview: Teto solar elétrico panorâmico. Pacote Tech&Beats: Park Assist 3.0, faróis full-led e sistema de som Beats com subwoofer. Pacote Innovation: painel totalmente digital, sistema multimídia Discovery Media com GPS e tela de 8 polegadas, entrada USB extra no console central e seletor de modo de condução.

A manutenção mais barata da categoria O T-Cross é o SUV com o menor custo de reparo do Brasil. O modelo tem as três primeiras 41


TECNOLOGIA

IGM ODONTOPEDIATRIA HÁ 20 ANOS BUSCANDO MAIS PARA OS SEUS PACIENTES

CONDICIONAMENTO PSICOLÓGICO

SEDAÇÃO INALATÓRIA

CONSULTA DE PREVENÇÃO

ILIB TERAPIA

LASERTERAPIA E LASERCIRURGIA

ANESTESIA COMPUTADORIZADA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE ALAVANCAR O PIB BRASILEIRO Por Larissa Leite A Inteligência Artificial (IA) pode trazer uma série de benefícios econômicos ao país. É o que acredita a Microsoft, a empresa americana defende que esta tecnologia pode ser uma alavanca de transformação social. O diretor geral de programas de IA da Microsoft, Tim O’Brien conta que “a oportunidade é gigantesca, mas a responsabilidade de desenvolver isso da forma correta é igualmente grande. As ciências da computação e social devem caminhar lado a lado no desenvolvimento de tecnologias para evitar inovações com vieses de raça, gênero, entre outros”, disse. A pedido da Microsoft, a consultoria americana DuckerFrontier realizou a pesquisa: “O impacto da IA no mercado de trabalho”. O estudo revela os impactos que a adoção desta tecnologia podem trazer ao Brasil até 2030. Ao se considerar a adoção ampla de IA no país, tem-se um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para 7,1% ao ano, a previsão seria alcançar este índice até 2030. A projeção supera o cenário estimado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). As instituições preveem uma taxa de 2,9% de crescimento do 42

PIB para o mesmo período. O crescimento da produtividade alavancaria o PIB segundo o estudo. Dentro do cenário ideal, com as empresas – do setor de serviços corporativos – investindo massivamente na tecnologia, tem-se a criação de 26 milhões novos postos de trabalho. Tendo assim, 103% mais vagas do que a previsão feita pelo Banco Mundial e o FMI. Setores que também teriam ganhos na criação de novos empregos seriam: comércio (varejista, atacadista, hotelaria, alimentação) com um aumento de 44%; a manufatura, com 73% de novos postos e a construção civil aparece com 42%. Outra novidade com a IA seria a redução na carga horária. O cenário de benefício mínimo do estudo mostra uma diminuição em 33% das horas trabalhadas. No entanto, a nova tecnologia exigirá colaboradores mais qualificados. Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, afirma que “a IA também traz desafios, por isso estamos focados em contribuir para a recapacitação dos profissionais, preparando-os para essa nova realidade do mercado de trabalho trazida pela IA”, finalizou.

SEDAÇÃO MEDICAMENTOSA

ORTODONTIA

ENDODONTIA

WWW.IGMODONTOPEDIATRIA.COM.BR

Edifício Life Center STN Conj. O salas 201, 203, 205 Asa Norte Brasília – Distrito Federal

Nossos telefones: 61 3447-8229 99213-2841 / 98210-7812

/IGModontopediatria @IGModontopediatria 43


CORPORTAMENTO

COPACABANCA PONTO DE ENCONTRO DE MÚSICOS JÁ É TRADIÇÃO

NA ASA SUL

Com sete anos de existência roda de chorinho vira xodó e ganha o coração e os ouvidos de quem frequenta a banca aos sábados na 208 Sul Por Gabriel Torres

E

ra sábado de manhã e eu tinha uma pauta numa banca de jornal da Asa Sul. De início pensei que era um “programa de índio”, contudo, peguei o metrô para embarcar numa nova história. Desci na 108 Sul e caminhei até a SHCS SQS 208 BL B, onde é localizada a CopacaBanca. Ao chegar no recinto fiquei hipnotizado por uns 20 minutos com toda a atmosfera que cercava a banca naquele momento – me senti na plateia de uma roda de samba do Arlindo Cruz devido ao clima intimista. Depois de tomar um garrafinha de água para enfrentar o calor escaldante de Brasília, e ter percebido que já tinha “perdido” um bom tempo deslumbrado com aquilo, cai em mim mesmo e senti a necessidade de saber mais da história da banca para compartilhar com vocês. Logo, fui atrás o dono do pedaço para entrevistá-lo. Trata-se do senhor Carlos Bastos Valença, 66. Nascido em Recife, Pernambuco, e criado em

São Bento do Una, terra de Alceu Valença, como ele fez questão de lembrar. Seu Carlos já fez de tudo na vida de avicultor a dono de trio elétrico. Chegou na capital em 1997 e em outubro de 2012 assumiu a banca, segundo ele por terapia. “Montei a banca por terapia ocupacional”. Porém, ele teria que abdicar de uma de suas paixões aos sábados, devido a aquisição do empreendimento. Se o jornaleiro não vai até a música, a música foi até a ele graças a um pedido “Eu fazia escola de choro e como não dava mais para ir as rodas no sábado, porque tinha comprado o estabelecimento, chamei o pessoal pra fazer a roda aqui e deu certo”, explicou. A ideia de fazer uma roda surgiu do professor de choro, Fernando Cesar. “Eu toco violão e num workshop o Fernando nos aconselhou a fazer roda de choro ao invés de grupos pra aprender, de fato, como se toca. Aí começamos a fazer uma no Parque da Cidade e depois que eu chamei ela veio pra cá.” Um dos diferenciais desta roda é que ela é aberta a quem quiser tocar um instrumento ou se arriscar cantando. Quando perguntado sobre o nome da banca, seu Carlos afirmou que ela foi herdada do ponto, mas é uma homenagem ao piso do estabelecimento que remete ao calçadão de Copacabana. Coincidência ou não, os gêneros musicais mais tocados lá são o choro e o samba, ambos oriundos do Rio de Janeiro e da boêmia carioca. O jornaleiro revelou que ainda toca nas rodas apresentando os frevos de bloco da sua terra para os componentes da roda e quando tem um tempinho livre está sempre praticando. O aposentado ressalta que a banca é uma forma dele ocupar seu tempo, sendo que os sábados são o ápice da sua semana devido as atrações musicais “Trabalho de segunda a sexta para no sábado

receber essa festa!”, afirma contente e com brilho nos olhos. Antes que eu esqueça, ele pediu para avisar que: a roda acontece, religiosamente, todo sábado ás 10h e vai até quando os músicos pararem, geralmente até ás 14h. Todos que se dispuserem a ir serão bem-vindos. Do proprietário violonista para a percussão José Luiz Fagundes Miguel, 53, é mais um imigrante dessa turma. Há 10 anos atrás, saiu do Rio Grande do Sul para vir para a capital federal. Segundo o pandeirista, ele nunca tinha sequer ouvido choro na vida. “Quando aqui cheguei não ouvia nem música brasileira, muito menos samba e choro. Eu acho que gaúcho é um pouco mais moderno, eu ouvia mais blues e rock. E Brasília é a capital brasileira, talvez mundial, do chorinho. Ele me encantou e eu já estou no 14º semestre de pandeiro no Clube do Choro aprendendo com os mais virtuosos”, contou entusiasmado. O músico afirmou que a roda é muito especial e mesmo contando com muita gente de alto nível não existe uma cobrança quando um ou outro erra. Todos se ajudam e mantem a harmonia graças ao ponto que une os presentes: o amor pela música. Prova disso é o depoimento que ele dá sobre tocar um instrumento e o que acontece com ele quando não pode ir a banca aos sábados. “Tocar um instrumento é uma coisa fascinante! As pessoas quando você olha em volta estão com um sorriso no rosto, sem um motivo aparente, apenas pelo o que a música nos proporciona. A música que nos desarma, a vida já tem tanta coisa difícil a gente precisa desse momento de entretenimento de brincadeira, de coisas mais lúdicas, que eu tenho convicção que uma roda dessa traz. Eu não me sinto mais completo se eu não tocar. Quando eu estou longe de Brasília, posso estar num lugar muito agradável, na beira de uma praia, num lugar muito legal, mas eu sinto saudade dessa roda da CopacaBanca. É uma coisa que fascina e une a todos.” Do pandeiro ao ouvinte Enquanto estava tomando coragem para falar com os músicos – nem tanto por timidez, mas por medo de atrapalhar o show mesmo – falei com Carlos Alberto Pires da Silva, 74. Ele afirmou que “quase sempre” vai a banca e disse como foi originado seu amor pelo choro “Nasci brasileiro. Que brasileiro não gosta nem de samba, nem de choro? Não tem!”, contou aos risos. Um fator que gosta bastante no evento é o fato da roda não ser fechada “O grupo não é fechado, é aberto. Se você quiser cantar, você canta. Se for desafinado não tem problema”, explicou. Hora de dar tchau Já era quase 14h e todos já estavam se mobilizando para ir embora. Os músicos estavam tendo aquela resenha final enquanto guardavam os instrumentos e conversavam, naquele clima boêmio, sobre música, futebol e outros assuntos. Me despedi do pessoal e fiz o mesmo caminho da ida, nele cheguei a seguinte conclusão: não podemos fechar a cabeça para coisas novas.

44

45


PERSONAGEM

MARCELO DE MARI

o poeta das tesouras O instituto de beleza Desiderata é a materialização de sonhos, artes e conquistas. Com 20 anos de história no mesmo endereço, na QI 11 do Lago Sul, não é exagero afirmar que possui a clientela mais exigente e satisfeita de Brasília. Por Raquel Paternostro com citações de Max Ehrmann

O

espaço foi cuidadosamente decorado para o conforto dos clientes, e de sua talentosa equipe. Sua clientela é fiel e diversificada. Atende mulheres e homens, crianças, jovens e adultos. “(…) Fale sua verdade clara e calmamente(…)”: e assim foi feito. Marcelo De Mari nos recebeu para nos contar um pouco de sua história. Este Paranaense, da cidade de Londrina é cheio de referência cultural. Quem descobriu sua habilidade para a profissão foi Lelia Junco Moroishi, que o apresentou para o seus tios, Márcia Nakanishi e Helio Nakanishi, dono da rede de Salões Helio Diff, onde De Mari trabalhou por 13 anos. “Trabalhei com a Márcia em Londrina, depois ela e a Lelia foram minhas cicerones me apresentaram para o Helio. Fiquei um tempo aqui em Brasília depois voltei pra Londrina para terminar o curso, e retornei de vez em outubro de 1986.” Relembra De Mari. Formação diferenciada Marcelo se formou na tradicional, porém extinta, Academia Líder: uma escola japonesa com influência da técnica francesa. Trata-se de curso de formação de ponta para profissionais de beleza que funcionava na interior do Paraná. De Mari esperou um ano e meio para conseguir uma vaga no curso, que formou também os renomados Celso Kamura e Hélio Nakanishi, cada um em tempos diferentes. Por ser muito exigente consigo mesmo, Marcelo fez o curso por dois anos quando na verdade era para durar seis meses. “(…)Se você se comparar aos outros pode tornar-se vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você. Desfrute suas conquistas assim como seus planos.(…)” . Além do ofício que o consagra, a Academia Líder ensinou De Mari a ter foco, e também a transmitir o conhecimento. “Sempre tenho um ‘pupilo’, que estou treinando. Se alguém me procura eu passo o que sei, mas dou no máximo uma nota 8,5, pois considero uma boa nota. 10 nunca é bom, pois a pessoa tem que evoluir sempre.” Revela Marcelo, relembrando que as notas recebidas na Líder eram dadas por um exigente conselho. “Mantenha-se interessado em sua própria carreira, mesmo que humilde; é o que realmente se possui na sorte incerta dos tempos. Exercite a cautela nos negócios porque o mundo é cheio de artifícios. Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe. Muitas pessoas lutam por altas idéias e por toda parte a vida é cheia de heroísmo”.

46

Marcelo se abastece constantemente de informação por meio de livros e documentários. Conhece como poucos, a história de seu ofício. Talento e paixão “Trabalho melhor sobre pressão, acho que é por isso que me dei bem na profissão. O trabalho como cabelereiro é por compensação, não é uma ciência exata… Em segundos eu tenho que fazer uma leitura rápida do biofísico do cliente e associar o gosto pessoal com as tendências da moda, não é pra qualquer um”. Destaca o empresário O Desiderata é localizado no coração do Lago Sul, e coleciona clientes fieis e exclusivos que não abrem mão de ter suas madeixas cortadas pelo próprio Marcelo. O profissional sabe da importância que cada detalhe tem desde o agendamento. “Nós oferecemos experiência, o cliente já chega com uma expectativa e o nosso objetivo é supera-la em todos os aspectos.” Diz, de forma enfática e direta. De Mari é consciente do seu “papel” de consultor, e se sente honrado em ser este equilíbrio, uma vez que de 30 a 40% de seus atendimentos são para conserto de cortes e coloração. O incentivo para empreender veio da Stefania, sua companheira há 23 anos. Mais do que apenas incentivar, ela é a gestora e a responsável pela decoração do salão. “Ela acha que eu gosto mais do meu fusca, mas ela é o meu norte!” se declara o apaixonado. Marcelo a conheceu por meio de um amigo em comum de Londrina que trabalhava com a Stefania. “Este meu amigo achou que eu e ela tínhamos tudo a ver e insistiu para que eu cortasse o cabelo dela, como desculpa para a gente se conhecer e foi amor ao primeiro corte.” De Mari é o tipo de pessoa que coloca paixão em tudo o que faz. Ele consegue transbordar isso na sua forma de falar. O próprio nome do instituto, Desiderata veio de um poema, escrito por Max Ehrmann. Ao contrário da maioria das pessoas, que tem hobby para melhorar as suas rotinas, Marcelo os pratica para que ele se distraia do trabalho, que tanto ama.

Nas horas vagas, ele tem se dedicado à reforma de seu fusca, a confraria de whisky da qual faz parte e a cutelaria, já começou a produzir algumas peças, inclusive para o seu fusca. Amadurecimento precoce Marcelo é o filho mais velho de 04 irmãos, sendo 03 homens e uma mulher. Seu pai faleceu precocemente quando De Mari tinha apenas 15 anos, e como geralmente ocorre em tragédias familiares, o primogênito sente o peso da responsabilidade pelos caçulas. Dos seus irmãos, apenas o Marcos veio para Brasília e trabalha com ele no Desiderata. Atualmente Marcelo está tentando trazer sua “mama”, Dona Maria Cleuza para morar em Brasília o plano é que ainda neste ano a matriarca venha para perto de dois dos seus filhos que moram aqui. De repente pai Há alguns anos, Marcelo foi surpreendido com a existência de um filho, que conheceu há pouco tempo, “Michael tem 33 anos e mora no Japão, veio me visitar”. Relata com emoção e orgulho. Mito Marcelo se abstém do extremismo político que divide o país. “Eu ajudo trabalhando muito e gerando empregos.” Relata, enquanto corta o cabelo de seu cliente Marcelo Xavier, que é servidor público e corta o cabelo com De Mari desde os 13 anos. “Como tenho que manter o corte curto e marcado, venho a cada 03 semanas,” destaca Xavier. “Mas ele tem desconto por esta fidelidade”, emenda Marcelo. Que aproveitou a descontração para brincar: “Eu queria era cortar o cabelo do Mito (Jair Bolsonaro) e do Sérgio Moro.” Está feito o convite! DESIDERATA CABELEIREIROS (61) 3364 4243 / (61) 99646 8282 SHIS QI 11 Bloco G sala 37 .Lago Sul, Brasília-DF Funcionamento: Terça a Sábado das 9:00 às 20h 47


ESPORTES

BOLSA ATLETA

A IMPORTÂNCIA DO PROGRAM A PARA QUE ESPORTISTAS GANHEM INCENTIVO E CONCILIEM A JORNADA TREINO-ESTUDO

A iniciativa tem mudado a vida de inúmeros atletas no Brasil e aberto um leque de alternativas profissionais dentro do esporte por meio da graduação. É uma forma de incentivar e ajudar os alunos, além de dar uma opção, caso não consigam obter êxito na vida esportiva Por Gabriel Torres

“É

difícil definir os jogadores do Brasil, pois eles já nascem com a bola nos pés. Por outro lado, quando eu era criança, precisava estudar das 7h às 17h. Pedia ao meu pai para jogar bola, e ele dizia que antes vinham os estudos. Já eles (brasileiros) jogam futebol das 8h às 18h” essa declaração é de Thierry Henry e foi feita dias antes da partida entre França x Brasil pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Será que o craque francês foi um pereba na sua afirmação? Bom, vamos recorrer aos dados. Em junho de 2016, o site globoesporte.com fez um levantamento com os atletas dos 20 clubes que disputavam a Série A para verificar quantos deles estavam cursando, chegaram a cursar ou concluíram o ensino superior. O número é assustador, pois dos 600 atletas que disputaram a principal competição nacional da modalidade, e apenas 15 chegaram ao nível superior – pouco mais de 2% do montante total. Sendo que seis terminaram o curso, quatro estavam cursando e cinco trancaram o curso. É, Henry realmente tem razão sobre a priorização do esporte em detrimento dos estudos. Isso é devido ao futebol ser uma luz no fim do túnel para milhares de garotos brasileiros, caso eles se tornem craques ou joguem num clube de primeira ou segunda divisão poderão realizar

48

sonhos, como os de comprar uma casa para a mãe ou dar uma vida melhor para a família. Com tamanha desigualdade social, o esporte acaba virando uma das poucas oportunidades para alcançar a ascensão social e uma independência financeira. Para chegar no topo e realizar o sonho de jogar pelo time do coração e pela Seleção Brasileira, é necessário muito esforço e um cronograma de treinos pesados, alimentação regrada e outros pré-requisitos para cuidar do corpo. Tudo isto tem um custo, para cobri-lo a maioria dos atletas adicionam uma jornada de trabalho na rotina, o que faz com que os estudos fiquem de lado. Chega um momento da carreira em que é preciso escolher entre o estudo e o esporte… e nessa hora, muitas vezes, a educação é deixada de lado. A opinião e a realidade de uma ex-jogadora de futsal do DF Desde a época da escola, Noemi Viana Freita da Silva, 25, recebia uma bolsa de estudos por ser atleta de futsal. Ela contou para a gente a relevância que o abatimento do valor de mais da metade na mensalidade teve na vida dela como estudante e da família, a qual passava um momento difícil financeiramente. “Quando estu-

dava no COC, eu recebia 70% de bolsa atleta e ela foi muito importante para que eu pudesse concluir o ensino médio. Na época, devido a um acontecimento familiar a renda lá de casa ficou um pouco mais apertada e a bolsa contribui para a minha permanência. Fora isso, a base que o colégio me deu foi significativa e, com certeza, foi uma das razões de eu ter passado para uma universidade pública logo após o término do terceiro ano”. Após ter passado na Universidade de Brasília (UnB) para cursar Educação Física, Noemi fez uma peneira, na qual tinham menos de 10 vagas, para entrar para o time da instituição, e, consequentemente, ganhar uma bolsa atleta. Por sua qualidade dentro das quatro linhas, ela passou no teste e conseguiu o apoio novamente. Segundo a ex-jogadora, cujo usufruiu deste recurso do segundo semestre até se formar, essa iniciativa da faculdade motivava bastante. “Era um grande incentivo, ainda mais na nossa realidade, em que tínhamos que tirar tudo do próprio bolso ou contávamos com o auxílio da família. A bolsa me ajudou na alimentação, nos utensílios para jogar e no deslocamento que eu tinha para ir aos treinos. Era uma grana que sempre me ajudava”. Depois de um certo período na faculdade a brasiliense revelou que começou a estagiar, momento em que teve que fazer a jornada estudos-treinos-estágio. Pela a universidade, ela chegou a disputar campeonatos nacionais e internacionais, como por exemplo: a Liga Universitária em São Paulo e Santa Catarina e o Campeonato Brasiliense, o qual conquistou o segundo lugar. Fora o futsal, ela também representou a UnB em campeonatos de futevôlei e conseguiu um terceiro lugar no Brasileiro Universitário em 2016. Na visão de Noemi, o esporte é uma forma de adquirir novos aprendizados, tanto dentro da quadra como para a vida e citou “saber ganhar ou perder e ter um jogo coletivo”. Por ter amigas que também tiveram acesso a bolsa e conhecer a situação das mesmas, a ex-atleta tem uma perspectiva mais ampla e social deste auxílio. “A bolsa pode mudar a vida de jovens atletas em situação de baixa renda e dar a oportunidade deles estudarem pelo simples fato de representarem a faculdade e se doarem fisicamente nos treinos e competições. É uma ferramenta que tem o poder de garantir um futuro diferente e proporcionar a ascensão social”. Após concluir a faculdade a jovem escolheu ser Personal Trainer, mas nem por isso deixou seu esporte preferido de lado. Antes de trabalhar na área fitness ajudando atletas na parte muscular e no preparo físico, a professora trabalhou por três anos com a equipe de futebol e society da UnB e do UniCeub. O amor pelo esporte pentacampeão mundial marcou não só a vida de Noemi pela escolha profissional como também foi eternizado na pele dela por meio de uma tatuagem, feita durante uma viagem, a qual ela pôde dar aula para crianças nos EUA por três meses.

Desenvolva habilidades criativas na FASHION CAMPUS.

Cursos intensivos nas áreas de moda, negócios e criatividade. Além de mentorias e cursos de costura criativa.

fashioncampus.com.br

CONTATO 49


GASTRONOMIA

CAMBEBA,

O ALAMBIQUE MÁGICO PERTO DE BRASÍLIA Em uma hora de carro da capital, numa estrada bonita, um programa poético é visitar o Alambique Cambéba, às margens da BR-060, km 21, na fazenda Brioso, em Alexânia, no Goiás. Respirar outros ares, degustar seis tipos sofisticados de cachaça num passeio guiado e almoçar como um francês, no bistrô, preenche as lacunas do coração, permite que a alma respire e que a mente se abra com as histórias de Galeno Cambéba. Tudo isso de frente a Serra do Ouro, numa vista de perder o fôlego. Por Carolina Cascão

por um preço que varia de R$ 60 a R$ 260. Para um passeio completo, sugiro uma pausa para contemplar a vista para o vale, no bistrô, que existe há três anos. Aproveite para tomar um drink ou uma caipirinha (a melhor do mundo), tudo preparado com a própria cachaça, e depois, almoçar um dos pratos, todos assinados pelo Chef La Croix, formado pela famosa escola Le Cordon Bleu. Algumas das criações levam a cachaça no preparo. No cardápio tem entradas, saladas e opções para as crianças. Os pratos são bem servidos e com preços acessíveis que variam de R$ 28,90 a R$ 49,90. Almoçamos picanha suína com redução cítrica e arroz biro biro (ovos mexidos, bacon e batata palha) e um risoto de pato, flambado na cachaça orgânica envelhecida ao molho de champignon e bacon. As sobremesas variam todo o dia, então pergunte ao garçom. Sei que existe uma mousse de cachaça que impressiona! A cachaça dos gringos

S

e não fossem os piratas franceses, o Alambique Cambéba, em Alexânia (GO), localizado a 70 km de Brasília (DF), não existiria. A indústria de cachaça sofisticada, orgânica e artesanal, trabalho do cearense de Caucaia, Galeno Cambéba Furtado Monte, existe há 30 anos. E faz parte da sétima geração, na árvore genealógica da família, na arte de fazer a bebida -, uma história que começou há 211 anos, em 1808 quando o hexavô, Jozé Félix de Azevedo Sá, cumpriu a missão de entregar 11 corsários prisioneiros franceses, a pé, do Ceará até Pernambuco, e por coincidência conheceu o processo da cachaça. E o colocou em prática, no sítio Cambéba, na Serra do Juá Caucaia, no Ceará. O passeio guiado é uma aula de conhecimento, de história, de sensações e de aromas. Aos amantes da cachaça será um programa e tanto. Aos que não tem a menor identidade com 50

a bebida, também. Todos irão amar a ideia de caminhar numa adega em meio a 1500 barris de carvalho, cada um com 200 litros, um total de 300 mil litros de bebida -, a 5 metros abaixo do solo, em temperatura baixa, o ideal para a armazenagem do produto. É como estar numa cena de filme. Aliás, ensaios fotográficos e pedidos de casamento ali já foram feitos. Não se assuste se sair levemente “borracho” (bêbado) ao sentir o aroma. A sensação é interessante -, isso quer dizer que o organismo está bom funcionamento. Conhecer o processo de fabricação da cachaça, desde a colheita, passando pela moagem, padronização, destilação e fermentação é estimulante. A degustação dos seis tipos de cachaças da Cambéba faz parte da experiência. Cada uma tem uma particularidade, assim como tempo de envelhecimento no barril de carvalho e preço. Na loja do Alambique, elas podem ser adquiridas

De toda a cachaça produzida, 95% saem do país. O projeto de exportação é visionário. Galeno o colocou como ideia desde os primeiros momentos de Alambique Cambéba. Cada garrafa contém 700 ml e teor alcoolico de 39% -, isso quer dizer que mais de três mil litros por mês saem do país a cada 30 dias. No total, são 3840 garrafas para a Espanha e 4480 para os Estados Unidos. “Os EUA consomem e vendem também. Em Tampa, na Flórida, tem um ponto de vendas. E sei que já encontraram Cambéba no Japão. As cachaças ganharam o mundo”, disse Galeno. A marca já está registrada em vários países: Chile, China, Peru e Venezuela. Os rótulos de cachaça são premiados desde a mais simples que não passa pelo barril de carvalho, fica apenas em tanque de inox, até as mais elaboradas. A cachaça que fica armazenada por dez anos coleciona 14 prêmios, todos internacionais, como África, Bélgica, EUA, China e Austrália. A ordem dos fatores altera o produto Não só isso, a qualidade e a temperatura são

os ingredientes essenciais para uma boa cachaça. “Fazer cachaça é fácil. Mas se não tiver um equipamento de sensibilidade, o processo desanda”, disse Galeno. Após a colheita da cana, a moagem deve ser feita em até 24 horas. A partir daí, o caldo vai para a sala de recepção, onde existe um decantador em aço inoxidável. É chegado o momento da padronização e logo em seguida, corrige-se o teor de açúcar da cana por meio de água. É na fermentação que o açúcar é transformado em álcool. E no alambique de cobre, a última fase da fabricação, a destilação. “Nossa cachaça é artesanal, pois é produzida no alambique de cobre no sistema de batelada, ou seja, destina-se o vinho fermentado no alambique, descarta o vinhoto que sobrou no alambique, iniciando nova destilação”, explica Galeno. O clima e o solo da região são propícios para o plantio de cana. Na época, em 1989, Galeno optou por montar a indústria em Alexânia em virtude da localização estratégica que o eixo Brasília – Anápolis – Goiânia oferecia -, além de poder contribuir economicamente com a geração de empregos na região com potencial crescente. A cachaça Cambéba é orgânica -, a cana plantada não recebe agrotóxico. E todo o processo de fabricação atende aos padrões de higiene, qualidade e armazenamento. Uma prova disso são os certificados internacionais como a IBD Certificado Orgânico, a BR-BIO-122 Brazil Agriculture, a Produto Orgânico Brasil e a USDA Organic. “Nosso produto passou por um teste de certificação na Espanha. O Ministério de Indústria, Comércio e Turismo, deste país, não encontrou nenhum dos 114 produtos químicos que podem estar presentes em bebidas e alimentos”, declara Galeno. A retranca em preto e branco A placa “Vende-se” nos galhos de um pé de pequi foi o ponto inicial para que um projeto com visão começasse a criar raízes. Não tinha número de telefone, apenas o anúncio de próprio punho. E disposição para pesquisa de campo, assim se chegaria ao vendedor que não parecia ter lá tanto interesse em vender a propriedade. A casa mais próxima do “anúncio” foi a primeira porta 51


GASTRONOMIA

que Galeno se dirigiu. E surpresa, nada de vendedor. Mas como ainda existem pessoas generosas, o caminho das pedras foi indicado e, numa fazenda próxima, o sonho de comprar aquela propriedade estava perto. Negócio fechado. Galeno, o proprietário, é a atração do lugar. Aproveite o tempo que tiver ao lado de Galeno Cambéba l, empresário e economista, nascido em 16/11/56, em Caucaia, no Ceará. Casado, três filhos, dois netos, ele diz que tudo valeu a pena, mas agora o que ele quer é embarcar numa aventura de moto. Preparou o filho Thiago, 33 anos, para que levasse com maestria o negócio à sétima geração. As filhas são o orgulho do pai, Márcia, 39 anos, e Marcela, 36 anos. E, a esposa, Rosaly Brasil Furtado, é a aliada na administração do Alambique. Acredito que se cachaça fosse remédio, Galeno saberia recomendar o rótulo perfeito para cada tipo de sentimento ou doença. E assim conduziria o caminho da cura. Para dar uma forcinha à dor de cotovelo ou acabar com a enxaqueca, a cachaça envelhecida por 10 anos. Para preencher uma lacuna ou sanar a sinusite, a cachaça que fica armazenada no inox por um ano. E para confortar as saudades, o novo rótulo, ainda inédito, o envelhecido por 15 anos. Afinal, saudades é algo grande. Fui embora com o coração partido.

Pontos de Venda no Brasil: Loja do Alambique Cambéba, Alexânia, GO. Aeroporto de Brasília, DF: Eu Amo Cachaça. Aeroporto de Goiânia, GO: Vive Brasil. Goiânia, GO: Abasteria / Flor de Pedra. Abadiânia, GO: Route 60. Alexânia, GO: Supermercado Sombra /Máximo Grau. Fortaleza, CE: Embaixada da Cachaça / FS Rocha.

Serviço: Alambique Cambéba Brasil Fazenda Brioso, BR-060, Km 21, Serra do Ouro. Alexânia, GO. Para agendamento das visitas gratuitas ou reserva do Bistrô: 62 99700-1961 cachacacambeba@gmail.com 52

53


DICAS GAST RÔ

Serra Gaúcha O Serra Gaúcha reserva ainda lugar cativo, no cardápio, para o Rodízio de Galetos da casa, por R$44,90 (almoço) e R$39,90 (jantar). Os vinhos, drinks e sobremesas do restaurante também prometem chamar a atenção de seu seleto e exigente público. Em destaque, no menu, há pratos especialmente feitos na Parrilla. Consistem em carnes nobres, preparadas a ferro e brasa, como nos pampas gaúchos. Entre os itens do cardápio novo, há o Bife Ancho Black Angus, uma saborosa pedida, que sai por R$ 54,90, em porção individual, e R$94,90, para duas pessoas. Há também o bife de chorizo, o Black Angus, uma carne macia e de sabor marcante, com porção individual, por R$ 54,90 e, para duas pessoas, R$94,90. Especialidade da casa, a Picanha Gaúcha também é feita na parrilla e com todo cuidado no preparo característico da gastronomia do Sul. O prato sai a R$49,90, para uma pessoa, e R$84,90, para duas pessoas. Todos os pedidos têm inclusos dois acompanhamentos, entre eles, arroz, farofa de ovos, maionese de batata, salada verde, feijão tropeiro, polenta frita, batata frita, talharim, entre outros.

Santé 13 aposta em pratos com frutos do mar Pratos elaborados pelo chef do restaurante são as escolhas de fevereiro Fevereiro chegou e com ele o Santé 13 traz muitas novidades. Neste mês a aposta do restaurante para agradar os paladares são pratos com frutos do mar. Criação do chef da casa, Divino Barbosa, o Especial do Mês é nada menos que uma deliciosa lagosta grelhada em pedaços com penne, tomate sweet grape, manjericão e crocante de alho. O prato é individual e custa R$ 69. Já a sugestão do chef fica por conta da Agulhinha aos frutos do mar (R$ 67) – composta por mexilhão, polvo, camarão, lula e salmão, além de arroz com açafrão da terra e pimenta dedo de moça. De acordo com Divino as apostas foram escolhidas fugir do tradicional e prometem encantar os apreciadores da boa gastronomia. O chef da unidade afirma que os pratos misturam o tradicional e levam um toque especial para deixar os menus ainda mais saborosos. As novidades ficam disponíveis até 29 de fevereiro de 2020. Para harmonizar com os pratos sugeridos, o restaurante dispõe de uma variada carta de vinhos (consultar rótulos e valores disponíveis). CLN 413 - Bloco A - Loja 40 (61) 3037-2132

Capodanno estreia menu de almoço assinado pelo chef André Amorim Conhecido por suas pizzas de qualidade, sempre servidas à noite, o tradicional Capodanno, localizado no Terraço Shopping, estreia nesta terça-feira (03) seu novo menu de almoço. Com assinatura do chef André Amorim, as novas receitas contaram com uma consultoria voltada para identidade visual dos pratos, alinhando apresentações ricas e sabor. O chef também trouxe uma parceria com Léo Hamu para os embutidos e carne de porco, como o Torresmo de barriga com mousseline de polenta (R$11,90). As novidades ainda incluem nhoques, cinco tipos de massas, pratos família para 4 pessoas e um executivo com três etapas. Terraço Shopping (61) 3234 - 5968 DELIVERY (61) 3234 - 2299 54

Loca Como Tu Madre renova menu com o chef Rafael Massayuki Depois de algumas temporadas do projeto Loca Convida, onde diferentes personalidades da cidade criaram cardápios temporários para o gastropub mais querido da cidade, a empresária Giovanna Mais encerra 2019 com a apresentação do mais novo cardápio fixo do Loca Como Tu Madre, dessa vez assinado pelo talentoso Rafael Massayuki. Pupilo de Simon Lau e nome por trás do badalado container Lamê, Rafael traz para o Loca frescor, contemporaneidade e uma cozinha de fusão entre suas referências internacionais com a gastronomia brasileira. As novidades com essa pegada estão presentes na seção de Comidinhas, com o Falso Nhoque (Nhoque de banana da terra, moqueca de cenoura e camarões flambados R$55,00), por exemplo; e nos Picadilhos, com a versão "colombaiana" do Ceviche (R$ 35,00) chama atenção, acompanhada de pipoca de dendê. A seleção veggie da casa também cresceu com o Tempurá Vegano (Seleção de legumes empanados em massa de tempurá com cachaça e gelo R$ 38,00). 306 Sul Bloco C (61) 3244-5828

QS 3 – Pistão Sul – Taguatinga (61) 3352-5353

Amesterdam No Amsterdam, os clientes encontram tudo que é preciso em um wine bar: carta própria de vinhos e comidas deliciosas para harmonizar. Cerca de mil garrafas formam a adega do espaço em uma variedade de mais de 100 rótulos importados pela Del Maipo. Para os apreciadores da bebida, as opções incluem tintos, brancos, rosés e verdes, além de espumantes. Os comensais vão poder escolher o vinho que querem degustar no dia e também fazer a harmonização de acordo com as preferências gastronômicas no mercadinho da casa. Para quem prefere pratos quentes, a cozinha oferece um cardápio variado que vai de petiscos tradicionais como batata frita (R$ 25) a filé ao molho de gorgonzola (R$ 65). Os pedidos podem ser feitos por meio de terminais eletrônicos instalados nas mesas, que geram um ticket após o pagamento e precisam ser solicitados no balcão da casa. Outras opções são o carpaccio de lagarto (R$ 35) e os pastéis (R$ 35), que podem ser feitos com queijo brie e damasco ou costela angus. SCN, Quadra 3, Bloco C (61) 3244-5828 Classificação indicativa: 18 anos 55


DIZ AÍ MANÉ

NO CLIMA DO NATAL

“Os animais foram salvados do dilúvio graças à “Arca de Noel”

“Apóstrofes são os 12 homenzinhos que comeram com Jesus e que Michelangelo bateu a foto” “A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos”

OS DEFENSORES DA FLORESTA

“Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos etc” “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas”

ELES ENTENDEM DE POLÍTICA “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis”. “O que mais falta no Brasil é a falta de ética” “Estamos sendo roubados por pessoas políticas escolhidas para este propósito”

56


TÁ LENDO O QUE?

Marcelo Girade, professor de Resolução de Conflitos, CEO da M9GC e Membro da Comissão Especial de Mediação do Conselho Federal da OAB. Livro: Reinventando as Organizações, Frederic Laloux. O livro funciona como um guia para criar organizações inspiradas no próximo estágio da consciência humana. Esta obra é indispensável para entender o desejo do ser humano por locais de trabalho com significado, autenticidade, paixão e propósito.

58

Osmar Bria, Master Coach e autor do livro “A Fórmula do Voto”. Livro: A Coragem de ser imperfeito, Brené Brown. A autora revive sentimentos que são bem delicados e faz uma releitura pertinente de cada um deles. Ao ler este livro, você terá uma nova visão sobre o medo e a vergonha, além de ter uma nova interpretação sobre o conceito de vulnerabilidade em sua vida.

Rodrigo Calado, diretor de tecnologia e cofundador do Gran Cursos Online. Livro: Organizações exponenciais, Salim Ismail, Michael S. Malone,Yuri Van Geest , Peter H. Diamandis. Aborda as principais tendências empreendidas por empresas exponenciais nos últimos seis anos, tais como Uber, Netflix, Amazon etc. É uma excelente obra para empreendedores e organizações que desejam inovar, criar negócios e mudar hábitos.

TECLADO DE ALTA TECNOLOGIA

PIANO DIGITAL CASIO

CASIO CTX-5000

CELVIANO AP-470

61 teclas Resposta ao toque: 3 níveis de sensibilidade Alto-falantes de alta potência 800 tons e 235 ritmos integrados USB para host /Dispositivo USB / Gravador

Laura Mota Carvalho, Bibliotecária do Marista João Paulo II. Livro: Como se relacionar bem usando a comunicação não violenta, Thomas d’Ansembourg.

CLÉBER GOMES Iverno D’Itália - Asa Norte

TIA ZÉLIA Tempero Baiano - Vila Planalto

ARMANDO ROLLEMBERG Cabra Chic - Condomínio Colorado

JANDIRA RODRIGUES Jandy Coiffer - Asa Norte

ZÉ IVAN Natal Sem Fome - Jardim Botânico

LUCIENE ROSA Feira do Produtor - Vicente Pires

JAUREO Pedaço de Mim - Asa Sul

RENATO RABELO Frigelar - SIA

FRANCISCO EMÍLIO Beirute - Asa Norte

O livro aborda a importância de identificarmos nossos sentimentos para estabelecermos uma comunicação eficiente. Com dicas práticas, os ensinamentos são facilmente aplicáveis, auxiliando na mediação de conflitos e nos relacionamentos cotidianos.

Teclado com ação de martelo 88 teclas que imitam ébano e marfim 22 timbres integrados Preto, marron ou branco Banco incluso

Desde 1982 a serviço da música

SCRS 505 Bloco A loja 65 Asa Sul - Brasília-DF

Fone:

61

3244 9799

Dealer Autorizado

Cupom para recortar APRESENTE ESTE CUPOM NA LOJA E GANHE 5% DE DESCONTO

Ligue e assine: 61 3553-6116 / 99867-4059 www.61brasilia.com


CRESÇA E APAREÇA

POR CARLA RIBEIRO

Durante a transformação pessoal, mais do que intencionar alcançar certo patamar de resultado, é preciso ter energia, para ser bem sucedido em cada etapa anterior à do ideal desejado. Para perseverar rumo à visão idealizada, será necessário vencer obstáculos, “engolir sapos”, relevar falhas, corrigir rotas...tudo isso, por vezes, em ritmo acelerado. O processo requer muita energia, muita disposição. Daí, é cada vez mais evidente o quanto é imprescindível ter energia, para ser um realizador. Senão, projetos ficarão no papel, sonhos na gaveta, esperanças tardias, corações adoecidos, pois não há força para realizá-los. Ter energia é ter vontade de agir, entusiasmo para fazer o necessário a fim de gerar a resposta almejada.

C

M

Y

CM

MY

COMO TER ENERGIA? Algumas pessoas parece que permanecem plugadas na tomada durante todo o dia, tamanha a energia que demonstram ter. Outras precisam se esforçar, para operar em ritmo razoável. A possibilidade de aprender a se energizar é a boa notícia. Ser uma usina de energia capaz de captar o potencial de energia do ambiente e depois expandi-la, para impactar positivamente a vida de todos à volta. Mas ressalta-se que não se é responsável pela energia que os outros emanam. Porém, totalmente responsáveis por quem somos e pelo que sentimos nas relações sociais. Ao longo de um dia, é imprescindível se responsabilizar pela energia conduzida a cada um dos ambientes e em cada uma das interações sociais. Para conseguir transmitir energia para os espaços, é essencial treinar com diligência: 1 - decidir qual energia levará antes de chegar a qualquer ambiente; 60

CY

CMY

2 - repetir a si mesmo, antes de adentrar um recinto: “estou entrando nesse lugar como uma pessoa feliz, pronta para servir”; 3 - lembrar-se, ao longo do dia, de relaxar e ser feliz; 4 - anotar, antes de dormir, tudo que o fez feliz durante o dia e agradecer; 5 - tornar a palavra “feliz” frequente em casa. Para tornar essas atitudes habituais, basta ter a intenção de fazê-lo e praticar diariamente. Algumas vezes, para ser intencional, é preciso ter disciplina, mas estar consciente de cada ação. A justificativa para adotar esses comportamentos é muito simples: você merece ser feliz, bem como decidir ser uma usina e distribuir a força energética da alegria.

K

*Coach de Alta Performance, Recordista do Guinness Book (Tetracampeã Mundial de Karate e Campeã Mundial de Kickboxing), Mestre em Sociologia e Palestrante.


JORNALISTA APRENDIZ

DA MARGINALIZAÇÃO À SALA DE AULA O NÚMERO DE

NEGROS NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS SOBE 76%

A marca foi alcançada após legislação obrigar universidades federais a ofertarem vagas para cotas raciais. Com isso, histórias como a de Fábio Félix se tornam cada vez mais comuns. Por Gabriel Torres

H

á 16 anos, a Universidade de Brasília (UnB) colocou em prática o sistema de cotas raciais. Ao tomar tal iniciativa, a instituição tornou-se a primeira faculdade federal a aderir ao sistema, atitude que, anos depois, serviu de exemplo para a criação da lei n° 12.711/2012, também conhecida como Lei de Cotas. Ex-aluno da UnB e atual deputado distrital pelo PSOL, Fábio Félix, afirma que as leis de cotas fizeram com que jovens negros, como ele, pudessem ocupar um local que sempre foi negado. “O espaço da universidade pública nunca foi um local pensado para o povo negro, porque muitas pessoas enxergam os negros como mão-de-obra barata e desqualificada.” O deputado lembra que há 15 anos quem frequentava a universidade pública eram os filhos da classe média-alta. “Dividir a sala de aula com a filho do empregado não era uma realidade”, completa. Para Félix, colocar negros como produtores de conhecimento e narradores da própria história é quebrar, parcialmente, a barreira imposta pela desigualdade no país. Mesmo tendo o direito protegido pela iniciativa de política afirmativa da universidade, ele conta sobre o atos 62

preconceituosos aos quais esses estudantes são expostos. “Existem ataques racistas de pessoas que verbalizam que a universidade pública não é para os negros. Seguimos firmes e, em 16 anos de cotas na UnB, conseguimos ter um número significativo de pretos e pardos ocupando esse espaço.” Após anos de luta, a UnB deixou de ser exceção e as cotas se tornaram uma regra entre as universidades e instituições federais de ensino. Devido a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e das leis 12.711/2012 e 12.990/2014, a universidade passou a garantir vagas pelo sistema de cotas e os concursos públicos agora reservam aos negros 20% dos cargos oferecidos. Graças a estas medidas, o número de estudantes negros aumentou de 140.303 para 247.950, no período de 2012 a 2015, segundo pesquisa do Ipea. Isso porquê 31% das universidades públicas, que não haviam aderido a qualquer modalidade de reserva de vagas, foram obrigadas a implantá-la depois da Lei 12.711/2016. A lei de cotas estabeleceu metas e tornou obrigatória a adoção de programas de ações afirmativas na rede federal de ensino.


JUSTIÇA

VAMOS FALAR SOBRE

BARULHO

mas bem baixinho para não perturbar o sossego e o bem estar público.

A

Lei Distrital nº 4.092, mais conhecida como “Lei do Silêncio” controla os decibéis de todo tipo de som ou ruído emitido na capital desde 2008. Conhecida por limitar o volume de quem faz música e dificultar a situação daqueles que procuram diversão no Distrito Federal. A referida lei, por exemplo, prevê que em locais de área mista, com vocação comercial e administrativa, onde normalmente estão localizados os bares e estabelecimentos de entretenimento, o limite máximo de ruídos emitidos deve ser de 60 decibéis no período noturno. Para que o leitor tenha uma ideia do que isso representa, é importante estabelecermos um parâmetro: uma máquina de barbear ou uma escova de dentes elétrica podem facilmente superar este limite – ambos equipamentos emitem um ruído entre 50 e 75 db. O ar condicionado – que alguns adoram dormir com ele a noite toda ligado – emite entre 50 e 80 decibéis. Em 2015, foi proposto o PL 445 de autoria do deputado Ricardo Vale, no qual pretendia definir um limite único de 75 decibéis durante o dia e 70 decibéis à noite para qualquer fonte emissora, independentemente da área. Embora não fosse uma mudança significativa, o referido projeto de lei já melhorava a situação dos locais que buscam promover a cultura e entretenimento, até porque o local de medição deve ser aquele de onde foi realizada a denúncia, o que normalmente possibilita que os referidos locais forneçam ao público uma música ambiente ou um artista tocando voz e violão. Contudo, talvez por falta de vontade política, o referido projeto de lei foi arquivado no início deste mês e foi então que, nós, cidadãos, vimos esvair-se a nossa expectativa de alcançar melhorias nas condições de funcionamento desses estabelecimentos que garantem o nosso divertimento. Ao contrário do que possa parecer, minha intenção neste texto não é de forma alguma fomentar grandes tumultos ou desconsiderar as necessidades daqueles que acordam todos os dias cedo para trabalhar (até porque faço parte desse grupo). O ponto é que nós vivemos em uma cidade planejada onde, diferentemente de qualquer outra cidade brasileira, existem zonas comerciais e residenciais que foram propositalmente organizadas em áreas separadas, exatamente com a intenção urbanística de dar espaço 64

a todos os anseios, garantindo que aqueles que querem se divertir encontrem um local apropriado e separado daqueles que, tão-somente, querem descansar em seus lares sem maiores perturbações. É fato: somos uma cidade democrática e para todos. Mas, infelizmente, os limites determinados na lei vigente, aliados à vontade de um ou alguns que são incapazes de viver harmonicamente com uma boa música ou respeitar o momento de descontração dos demais (os quais eu gentilmente apelido de “chatos”), estão obrigando estabelecimentos de grande tradição a cessar suas atrações culturais e em alguns casos, até fecharem as portas. Será que não estamos transformando a conhecida capital do rock, além de ser uma cidade povoada por gente de todas as regiões, com elevado grau diversidade cultural, numa cidade sem graça? Será que na capital do país, sob a alegação de “perturbar o sossego e o bem-estar público”, não estamos impedindo, justamente, as pessoas de usufruírem do seu direito de entretenimento e – como se diz popularmente, “por tabela” – não estamos dificuldade a vida do empresariado local, principal ator na promoção, não só de empregos, mas de cultura? Penso que não devemos deixar de falar sobre isso, questionarmos, debatermos e analisarmos uma saída razoável, ainda que fique acima dos 60 decibéis…


EIXO MONUMENTAL

WWW.CERINO.COM.BR


o n r o t e r o o m o c l a o r t u t n a e N m i t s e v n i do seu Somos uma rede de lojas de produtos naturais, granéis e de nutrição esportiva, que alia a tendência do aumento de consumo do segmento com a expertise de um negócio estruturado, dinâmico e rentável.

maise 4.000 d

produtos

++ ++

Seja um franqueado! 61 3771.2801 / 98103.0051 contato@lojabiomundo.com

PRODUTOS A GRANEL NUTRIÇÃO ESPORTIVA VITAMINAS E SUPLEMENTOS BELEZA E BEM ESTAR

www.biomundo.com.br


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.