Revista U

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A REVISTA SEMANAL D´A UNIÃO

www.auniao.com

TOIRITO: FENÓMENO DOS CROMOS FACEBOOK: CIDADÃO NA FUNÇÃO DE REPÓRTER X PÁG. 05

edição 34.872 · U 31 · 15 de outubro de 2012 · preço capa 1,00 € (iva incluído)


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E-mail: clipraia@gmail.com • Telefone: 295 540 910 • Fax: 295 540 919

Área Clínica Análises Clinicas Anestesiologia Cardiologia Cirurgia Geral

Médicos Laboratório Dr. Adelino Noronha Dr. Pedro Carreiro Dr. Vergílio Schneider Dr. Rui Bettencourt

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Dr. Domingos Cunha Dr.ª Ana Fanha Dr.ª Joana Ribeiro Dr.ª Rita Carvalho Dr. Rui Soares Dr.ª Lurdes Matos Dr.ª Isabel Sousa Dr.ª Ana Santos Dr. José Renato Pereira Dr.ª Paula Neves Drª Paula Bettencourt Drª Helena Lima DrªAna Fonseca Dr. Lúcio Borges Dr. Miguel Santos Dr.ª Cristiane Couto Dr. Eduardo Pacheco Dr. Cidálio Cruz Dr. Rui Mota Dr. Fernando Fagundes Dr.ª Andreia Aguiar Dr. João Martins Dr. Rocha Lourenço Dr.ª Paula Gonçalves

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EDITORIAL / SUMÁRIO

Ex-votos TEXTO / Marco de Bettencourt Gomes | director@auniao.com

Mais um dia de uma nova semana. Apesar de as eleições de ontem, de vitórias e derrotas, o sol pôs-se e de novo o sol nasceu. Os discursos foram feitos, as lições foram tiradas e a região está aí, as 9 ilhas não mudaram de posição relativa, o país ainda pendurado por um orçamento comprometido. Há uma sensação estranha no ar após a ressaca de mais umas eleições. Aquele X que foi depositado na urna de voto tem mais a ver com militância do que com esperança. Tem mais de protesto manifesto do que de cidadania. É certo que não é fácil ser político em Portugal nos dias que correm mas não é menos certo que é muitíssimo difícil ser cidadão neste estado. O que andará na mente do cidadão anónimo quando saiu de casa na manhã de segunda-feira a seguir às eleições? Sonhos abafados, medos escondidos, incertezas tamanhas. O ano de 2013 está aí à porta e não se avizinha nada promissor. Estendemos a mão a quem nos salve! Não queremos ir já emigrar para o céu mas não suportamos mais subviver exilados neste inferno.

SUMÁRIO sentimento de insegurança

04 06

a falta de biografia

irmãs de sangue

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sr. ninguém

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gustine dos milagres

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não é fácil deixar de ser outono

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já cheira a natal

autoridade

08

nem só de hambúrgueres vive o homem

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marilyn ou a cicatriz de maria

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i am a fan of outono

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de pernas para o ar

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santos barros

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manifesto anti-crise

NA CAPA... pág. 16

A partir de uma ideia do fotógrafo Pedro Costa nasceu uma colecção de cromos sobre a tauromaquia terceirense que se está a revelar um sucesso entre os aficionados e não só. Numa altura de dificuldades, esta iniciativa tem sido um balão de oxigénio para a Fotaçor, empresa responsável, em conjunto com a Toirito, pelo lançamento da caderneta, capitalizando este sucesso com a criação de noites temáticas dedicadas ao leilão e troca de cromos. 15 outubro 2012 / 03

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REVISÃO

DESFASAMENTO DO FENÓMENO

SENTIMENTO DE INSEGURANÇA EMPOLADO Fosso entre a criminalidade e a criminalidade participada que se espelha nas estatísticas O sentimento de insegurança presente na população portuguesa é desproporcional face à realidade do crime no terreno, disseram à Lusa vários investigadores e especialistas, algo que tem diversos motivos como explicação. O professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto Luís Fernandes declarou que “a maiores níveis de crime não correspondem necessariamente maiores níveis de insegurança e vice-versa” e isto porque “o sentimento de insegurança envolve mais dimensões do que apenas o crime”. Já Eduardo Ferreira, professor na Escola da Polícia Judiciária e autor do livro “Crime e insegurança em Portugal”, afirmou à Lusa que “os desfasamentos entre percepções pessoais e sociais sobre um fenómeno social e a estrutura e evolução do mesmo são sempre inevitáveis”, sendo que “a capacidade para coligir a analisar informação detalhada e actualizada sobre a criminalidade em Portugal é muito limitada e obriga a generalizações e à criação de modelos descritivos e interpretativos incompletos e por vezes errados”. “No âmbito da criminalidade, foi observado que, apesar do decréscimo na criminalidade violenta e grave registado durante o ano de 2011, o facto de estes crimes estarem enformados de contornos progressivamente mais violentos e mais graves, acompanhados de uma

ANALISAR INFORMAÇÃO DETALHADA

intensa mediatização, poderá vir a agravar o sentimento de insegurança das populações”, referiu o relatório de segurança interna do ano passado. O especialista em Criminologia José Pires Leal explicou à Lusa que “o universo que mais aflige as pessoas são os crimes com vítima e é nessa matéria que se cria o fosso entre a criminalidade e a criminalidade participada que se espelha nas estatísticas”, que dependem em si da “representação social que cada cidadão tem sobre o posicionamento que cada um tem na sociedade”. O PAPEL DOS “MEDIA” Vários investigadores ouvidos pela Lusa afirmaram que a influência dos meios de comunicação sobre a sensação de insegurança da população é significativa e criticaram o tratamento dado a vários actos pelos “media”.

MEDIATIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA

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REVISÃO

Para o investigador e doutorado em Criminologia José Pires Leal, a perspectiva de insegurança “depende do capital escolar que as pessoas têm, da capacidade de se questionarem sobre a informação a que estão sujeitas, de não a beberem como uma verdade insofismável”. Luís Fernandes, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, destacou o “grande consenso” que existe sobre a “importância que os meios audiovisuais têm na criação do sentimento de insegurança”, com exemplos concretos como o caso do “arrastão” de Carcavelos em 2005, cujas “ondas de choque não se teriam verificado” sem a televisão. Já o professor da Escola da Polícia Judiciária Eduardo Viegas Ferreira refere: “Não se pode nem deve esperar que a comunicação social forneça toda a informação necessária para a construção de modelos descritivos e interpretativos robustos para a criminalidade – nem que contribua para um melhor ajustamento entre realidade criminal e receio do crime”. José Pires Leal realça que uma maior educação no que diz respeito ao consumo mediático podia levar a que as pessoas conseguissem assimilar de forma mais crítica aquilo que lhes é exposto. “Há pessoas que vêem muita televisão, mas que se perguntam se será mesmo assim. Não se fará aqui uma escolha de notícias e se concentra aqui uma carga de negatividade que, se não tivermos cuidado, diz que a sociedade portuguesa é caótica?”, questionou Pires Leal.

“NÃO SE PODE NEM DEVE ESPERAR QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL FORNEÇA TODA A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA A CONSTRUÇÃO DE MODELOS DESCRITIVOS E INTERPRETATIVOS ROBUSTOS PARA A CRIMINALIDADE”

JORNALISTAS NA rede TEXTO / João Rocha / jrocha@auniao.com

JORNALISMO NAS REDES SOCIAIS

O CIDADÃO COMUM ASSUME A FUNÇÃO DE REPÓRTER X

O papel da comunicação social, e por arrastamento dos jornalistas, apresenta nuances extremamente complexas nos tempos actuais. Em era de pujança das redes sociais, via internet, o cidadão comum não tem grandes problemas em assumir a função de repórter X. Tudo o que mexe é potencial notícia e justifica gostos, comentários e partilhas com abundância no Facebook. O rigor noticioso, o contraditório e a fiabilidade das fontes não são para ali chamados até porque se está na Net é porque é verdade. Depois, a análise às notícias efectuadas pelos profissionais também é deveras curiosa. Por vezes, o jornalista é acusado de não dar a notícia e, quando a dá, não a devia ter dado porque assusta as pessoas. Segundo investigadores, citados pela agência Lusa, os meios de comunicação são responsáveis pela sensação de insegurança da população portuguesa. Por mim, mesmo não sendo especialista na matéria (ou seja, não sou investigador e muito menos criminoso) julgo que a história está muito mal contada e, desta vez, o jornalista está incólume em termos de culpabilidade. E é mais do que sensação…

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OPINIÃO

A falta de biografia e de outros atributos TEXTO / Carmo Rodeia

Vivemos num mundo estranho, tomado por uns quantos que se movem por uma espécie de determinismo e por uma fé cega numa missão para a qual se acham messianicamente escolhidos. Um pouco por todo o mundo e, particularmente na Europa, falta aos líderes carisma, conhecimento, sensibilidade social, capacidade de diálogo e de entendimento deste mundo que anuncia a falência de mais um sistema político-económico tal como a década de 80 consumou a queda do comunismo liderado pela então União Soviética. No fundo, numa palavra, diria que falta aos nossos políticos biografia. Vem esta breve reflexão a propósito da prestação do primeiro ministro britânico, David Cameron, no show de David Letterman, na televisão norte americana, no passado dia 26 de Setembro. Cameron, por quem admito nutria alguma simpatia, arriscou a aparecer no talk show e submeteu-se a um teste de cidadania. Falou sobre a política britânica com alguma segurança, da relação entre a política e os media, reprovando o sistema norte americano que permite que os políticos façam publicidade nos canais de televisão e até revelou muito à vontade. Questionado sobre quem tinha escrito “Rule Britania”, uma canção patriótica que todos os ingleses sabem entoar, escorregou. Respondeu Edward Elgar, quando na realidade foi Thomas Arne. O quizz continuou e a escorregadela foi bem maior. Letterman perguntou-lhe o significado da Magna Carta (documento que limita os poderes da monarquia britânica), assinada em 1215, e ele não conseguiu responder com clareza. E daí para a frente as respostas foram piorando. Falta de leitura, de conhecimento, lapso de memória? O que aconteceu a Cameron aconteceria, certamente, a qualquer um de nós. Mas quem nos governa deve ser melhor que nós. Deveria ser o melhor dos melhores. Infelizmente, não é assim. Às elites tecnocráticas, sem valores para além dos números e dos negócios, juntou-se uma clique de gestores que passa do privado para o público e viceversa, que se move por solidariedades cujos fundamentos são insondáveis. Esqueceram-se das pessoas e guardaram a política na gaveta. E quando a tentam fazer, porque não têm talento, optam pelo populismo. Assim é difícil governantes e governados entenderem-se. Sem dúvida.

A forma Do Cristianismo em mudança TEXTO / José Tolentino Mendonça

O teólogo Karl Rahner escreveu que “A Igreja tem sido conduzida pelo Senhor da história para uma nova época”. Não se trata só de baixas drásticas nos indicadores estatísticos quando se compara a atualidade com aquele que já foi o quadro da vivência da Fé. A questão é bem mais complexa. Talvez o que o nosso tempo descobre, mesmo entre convulsões e incertezas, seja um modo diferente de ser crente, traduzido de formas alternativas nas suas necessidades, buscas e pertenças. Não estamos perante o crepúsculo do cristianismo, como defendem aqueles que se apressam a chamar póscristãs às nossas sociedades. Quem não se apercebe que o radical lugar do cristianismo foi sempre a habitação da própria mudança não o colhe por dentro. Mas há eixos que se vão tornando suficientemente claros para que seja cada vez mais um dever os enunciarmos e contarmos com eles. Podem-se apontar três: Primeiro, os cristãos regressam à condição de “pequeno rebanho”. Com a evaporação de um cristia-

nismo que se transmitia geracionalmente como herança inquestionada, os cristãos voltam a sê-lo por decisão pessoal, uma decisão muitas vezes em contra-corrente, maturada de modo solitário em relação aos círculos mais imediatos de pertença. Já não é de modo previsível que nos tornamos cristãos. Isso acontece e acontecerá cada vez mais como uma opção e uma surpresa. Depois, à medida que se assiste a um enfraquecimento da inscrição institucional das Igrejas no horizonte da sociedade redescobrimos o valor e as possibilidades de uma presença discreta no meio do mundo. Em tantas situações, nesta diáspora cultural onde estamos semeados, a única palavra verosímil é a do testemunho de uma vida vivida com simplicidade e alegria no seguimento de Jesus. E, em terceiro lugar, esta grande mudança epocal mostra-nos que precisamos recuperar aquilo que Karl Rahner chama o “santo poder do coração”. Os cristãos são chamados a viver a amizade como um ministério. “Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,17). Há, de facto, uma revelação do cristianismo que só a prática da amizade é capaz de proporcionar. E nisto, o mundo, que pode até perder-se em equívocos sobre os cristãos, não se engana. Mesmo se for um único instante de contacto o que tivermos, tal basta para deixar transparecer uma amizade.

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FERRAMENTAS

Já cheira a Natal TEXTO / Paulo Brasil Pereira

A “S Pen” é sinónimo de precisão e eficácia

Não é exagero, as touradas já terminaram e o que vem aí? Ah pois é! É o Natal! As marcas já sabem disso e nas últimas semanas o mundo da tecnologia tem conhecido imensos produtos novos, ou actualizações dos modelos já existentes. Com a chegada do iPhone 5, a Samsung, principal rival da Apple, depois de ter metido no mercado o Samsung Galaxy S3, lança o seu renovado Note, uma mistura entre telemóvel e tablet. Com um visual muito parecido ao seu irmão mais novo (Galaxy S3) o Samsung Galaxy Note II chega às lojas portuguesas este dia 18, mas se não quer esperar, pode já fazer a pré reserva. Com um desempenho incrível, o Note apresenta-se como o seu bloco de notas

ambulante e multifuncional. Uma ferramenta que o seu lado criativo não irá dispensar pois e como ter editor multimédia na palma da mão, ou a sua agenda e email´s à distância de um click! O Samsung GALAXY NOTE II ostenta um ecrã HD Super AMOLED de 5.5? (140.9mm), que oferece uma qualidade de imagem incrível. Vem equipado com as mais recentes tecnologias, ao nível do hardware. Integra um poderoso processador Quad-Core com 1.6GHz e uma ligação à Internet 4G LTE, que potenciam os ambientes multitarefa, permitem transições de ecrãs ultra-rápidas, um desempenho fantástico na navegação e tempos de carregamento de aplicações muito baixos. A partir de 789,90 euros.

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CIÊNCIA / OPINIÃO

Não é na força que está a virtude

AutoriDadE O exercício da autoridade é complexo. Envolve dimensões variadas como o controlo, o comportamento sancionatório, o respeito ou a previsibilidade. A autoridade, seja aquela que é exercida por um pai ou uma mãe, por um professor ou pelo gestor de uma equipa, está muito para além do simples uso da força. Essa tem sido uma confusão primordial que continua a ser veiculada em alguns discursos e que alimenta, de resto, as versões públicas sobre esta matéria. Frases como “uma boa palmada nunca fez mal a ninguém” ou “na escola levei muitas reguadas e isso não me fez mal nenhum” são apenas manifestações de um certo senso comum que ainda vigora. Todavia, da ciência política à sociologia, passando por outras ciências sociais, a autoridade baseada na força não é, apenas, a demonstração do autoritarismo: é tão-somente o sinal indubitável da sua falência. No fundo, o nosso tempo já não é o da autoridade que decorre (apenas) do estatuto, seja ele social, científico ou moral. A

TEXTO / CIPP*

autoridade é da ordem da ação e da prática. Exige-se do líder político, do professor ou da professora ou do pai ou da mãe que sirva como modelo de valores partilhados e não de valores impostos. Perante isto, surge naturalmente a questão: qual é, na verdade, a trave-mestra da autoridade? Como pode ela consubstanciar-se? A autoridade concretiza-se através da legitimidade que é possibilitada pelo exemplo. O poder exercido numa família ou noutros grupos sociais, como as equipas de trabalho, só será reconhecido como tal quando for fundado nesse pressuposto. Não vale a pena, pois, pregar algo e fazer o contrário. Ser inconsistente, como se diria na psicologia. Os olhos de todos estão mais atentos e exigentes do que nunca. E isso só pode ser bom sinal. Aguardamos comentários e sugestões para correiodoleitor@cipp-terceira.com e uma visita a www.cippterceira.com. Até à próxima!

Dry martini TEXTO / Milena de Almeida*

Santiago Beirute é daqueles homens que atraem olhares em qualquer salão. Seja no Rio, Lisboa ou Istambul. É dono de uma beleza rara, exótica, em que a personalidade ocupa espaço e supera a própria beleza. 15 outubro 2012 / 08

* Centro de Intervenção Psicológica e Pedagógica


MONTRA / OPINIÃO

MONTRA MONTRA TÍTULO O Barulho das dignim aut coisa a cair nullamet Juan landit erGabriel sis doVásquez lortis nulla con 15,21€ www.website.com bertrand.pt

TÍTULO dignim Os Dias de aut nullamet lanDavanzati Hector Abad dit er sis dolortis Faciolince nulla con 12,96€ www.website.com bertrand.pt

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Sabe mesclar como ninguém jeans e gravata. Champagne e tapioca. Ilhas Croatas e Maceió. Infortunadamente, Santiago Beirute morreu no ano passado, vítima de um acidente marítimo. Jovem, bem nascido, com a vida inteira pela frente, sua despedida foi devidamente sentida pela alta sociedade. Mas como alegria de pobre dura pouco, tristeza de rico não se comenta. E Santiago voltou como só ele sabe: fantasma hype, ícone da modernidade, querido das melhores festas.

im dit,aparições veniendae simaximod molorpo Suas em reuniões espíritas ressund igendissempre non conessit reperae de São Paulo, em clima de cuptatur? Siminte voluptur? Poreium petit comitê, dão o que falar no dia am, quas Seus mi, voluptus, assão porrorenis seguinte. préstimos estimapra dolut quam, quia derum, natibusdos por tenistas e mega investidores. to illa nonecea cusdamSantiago alignimporro Entidade cool carioca, tem que ex etum ut lam lam aut laborias encarnações agendadas em Londres pedignimenis exceaque volorro e Goiânia no mês vem. ma Masderfoi natquam aut molesequata dis repuda preciso desmarcar. Anteontem dessam resera voleceriae id magnimpos ceu enganado num terreiro de umsum sincit quas alitemod et ipsundibanda. Tomou uma coça de Ogum tium explabo. Ebit fugit, sitiae e Oxossi. E Exu aproveitou praeicim tirar dem simus eicit qui aut aut expelit as uma casquinha. et porio. Offictur? Illaut quatur sa a lendam Aniatur aut modi cuptat *Jornalista e escritora, Minas Gerais, Brasil

15 2012//09 09 21 outubro janeiro 2012


CIÊNCIA

Estudo Crise Inverte Migração

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A crise económica está a inverter o fluxo migratório entre os países da Europa e da América Latina, que se converteu nos últimos anos no principal destino de jovens europeus, revelou a Organização Internacional para as Migrações (OIM). No caso dos portugueses, o principal destino é o Brasil enquanto para os espanhóis destacam-se Argentina, Chile e Uruguai. Por outro lado, o mesmo trabalho recorda que boa parte dos portugueses também têm procurado alternativas em Angola e Moçambique. De acordo com o estudo, financiado pela União Europeia, entre 2008 e 2009, mais de 107.000 europeus, incluindo os de dupla nacionalidade, deixaram seus países de origem para viver em um país da América Latina ou Caraíbas. Entre os países que registaram o maior número de saídas figuram a Espanha (47.701), a Alemanha (20.926), a Holanda (17.168) e a Itália (15.701). Por outro lado, os principais receptores foram Brasil, Argentina, Venezuela e México. Estes emigrantes são jovens entre 25 e 35 anos, solteiros e sem família, com elevado nível de es-

Crise está a inverter fluxo migratório entre Europa e América Latina colaridade e com objectivos profissionais pautados pela possibilidade de seguir carreira em alguma empresa multinacional. Especificamente no caso de portugueses que buscam trabalho no Brasil, o perfil é liderado por engenheiros civis e arquitetos, que buscam oportunidades nas crescentes vagas criadas em função dos preparativos para o Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Ainda de acordo com o relatório da OIM, Portugal aparece como o terceiro país europeu que mais recebe remessas de países latino-americanos. O relatório observa ainda que, ao contrário do que se imaginava, a crise não incentivou o retorno dos imigrantes latinoamericanos que vivem na Europa, mesmo em casos como o de Espanha, onde o Governo criou políticas de incentivo ao regresso. O fluxo migratório de latino-americanos em direção à Europa continua a ocorrer, mas de forma gradual. De acordo com a pesquisa, esse tipo de migração passou de 400.000 pessoas, em 2006, para 229.000, em 2009.


MESA

Nem só de Hambúrgueres vive O homem

TEXTO / Joaquim Neves

Romaria para comer um hambúrguer centra-se no Alto das Covas rumo à Cervejaria Angrense

Cervejaria Angrense

Não é todos os dias que apetece um hambúrguer. Para os meus colegas, a romaria para comer um centra-se no Alto das Covas rumo à Cervejaria Angrense. São grandes – dizem. Pois que sejam, não passam de hambúrgueres, pensei. Cidade onde o prato típico, a alcatra, parece andar de mão dada com as hambúrgueres, nem que fosse de cavalo nos tempos do Mindelo, ou por algum caminho secreto entre os antigos conventos onde um termina-se em algum alçapão na cervejaria. Romanticamente faria sentido. Nem só de hambúrgueres vive o homem, poderia dizer alguém, ou hambúrgueres há muitos… De facto, também há pratos caseiros, comida caseira. Ainda há dias comi abrótea frita, prato bem caseiro, com a típica saladinha, com o típico arroz, em vez de batatas cozidas, justo, simples, sem gran-

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MESA

des complicações (também para quê enriçar?). Que muda, o ambiente. Não consegui descobrir há quanto tempo existe a Cervejaria Angrense. Já foi uma taberna, Porta Larga, o largo então tem séculos de história. A escola primária fora convento, e as covas eram para guardar cereais e outras coisas. Sente-se no ar, que por ali muita coisa passou. Hoje passam pelo espaço diversas faunas da cidade. Turistas que se deliciam na esplanada, sobra de metrosídios quase centenários. Pensões, hotel, albergarias, outros restaurantes, praça de táxis, escola e sua confusão de chegada matinal e partida fim de tarde dos petchenos. Pessoas de todo o lado misturam-se, vagueiam, estão simplesmente. A Cervejaria, em dois ambientes oferece uma das salas, com louceiros do tempo da minha avó, assim como as louças, caseiro, azul nas tolhas de mesa e azulejos, que só relembra o século XXI com as guardanapeiras em alumínio com folhas de papel a impor algum produto consumível. Contrasta com a sala ao lado, já com atmosfera de cervejaria, demasiada luz branca. Mas o charme é estar na esplanada, quando não chove claro e ver quem passa. O pessoal mescla-se com a casa e já não se sabe se o tempo parou ou se vai continuar. Vai-se comer hambúrgueres, beber cerveja, conversar, passar o tempo. Que mais se pode esperar? Cumpre a função de lugar que pertence à história da cidade.

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esplanada no alto das covas

Receita

Hambúrgueres à lá feitos em casa

2 colheres de sopa de cebola bem picadinha • 2 colheres chá de molho de piripiri • 2 colheres de molho de Worcestershire • 2 colheres de chá de mostarda • 500 gramas de carne moída • 4 fatias de queijo (experimente queijo S. Jorge ou outro local amanteigado) • 4 pães de hambúrguer, Mas sugiro que experimente em pão lêvedo • alface, tomate e fatias de cebola previamente refugadas, bacon frito, ketchup se não souber fazer caseiro, maionese e mostarda. Misture numa tigela os quatro primeiros ingredientes. Junte a carne sobre a mistura e integre bem. Forme quatro hambúrgueres. Grelhe de preferência, 6 minutos de cada lado, ou até que os hambúrgueres fiquem bem passados. (Fritos, só se for em manteiga, ou se poder e estiver em condições de uma excepção em banha de porco). Durante o último minuto coloque uma fatia de queijo sobre cada hambúrguer. (também fica muito bom pôr um molho de tomate e depois o queijo) Sirva em pães ligeiramente torrados do lado de dentro, de preferência pincelados com alguma gordura dos hambúrgueres. Junte alface, tomate, cebola refugada , bacon ou fiambre grelhado ou frito, ketchup do que tiver se não houver outra solução, maionese e mostarda.


PALAVRAS

Marilyn ou a cicatriz de Maria TEXTO / S贸nia Bettencourt

cometeu o erro de n茫o estar nua e desse modo p么de ser facilmente reconhecida

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marilyn viveu sempre no futuro n茫o daquele filme daquele novo amor daquele acidente


CONSUMO/OPINIÃO

Manipular alimentos I TEXTO / ACRA / Angra do Heroísmo*

Limpar: Uma limpeza eficaz permite eliminar parte dos microrganismos. 1. Lavar (com água quente e detergente) as mãos, os utensílios e as superfícies antes e depois da preparação de alimentos; 2. Lavar os vegetais com água corrente antes de os consumir.

Separar: A contaminação cruzada ocorr e quando as bactérias provenientes de equipamentos, superfícies, mãos ou alimentos se propagam a outros alimentos. 1. Manter a carne, as aves, os ovos e o peixe ou marisco crus, longe dos alimentos prontos-a-comer; 2. Não utilizar pratos onde estiveram carne, aves, ovos, peixe ou mariscos crus para pôr alimentos cozinhados. Cozinhar: A maioria dos microrganismos dos alimentos é destruída a temperaturas superiores a cerca de 70ºC. 1. As carnes de aves e de porco, toda a carne picada, salsichas e espetadas, devem-se comer sempre bem passadas. As restantes devem-se comer bem ou mediamente passadas, mas nunca cruas; 2. Os ovos devem ser sempre bem cozinhados. No caso dos alimentos previamente cozinhados: Aquecer os alimentos previamente cozinhados até à emissão de vapores (alimentos sólidos) ou até à ebulição (alimentos líquidos). Um alimento apto para o consumo, isto é, com segurança, é aquele que não causa doenças ou infecções aos consumidores. Daí a importância de uma boa manipulação dos alimentos. *Associação de Consumidores da Região Açores

VIAGENS Ao cerne das coisas XXII

De pernas para o ar... TEXTO / Antonieta Costa * / antonieta_c@hotmail.com

leis “contraditórias”

Aconteceu-me observar um fenómeno curioso que, quando é vivido, nos causa um choque que ultrapassa o previsto, não só por já se conhecer de “cátedra” (isto é - sentado em casa…) e não se esperar que surpreenda, mas porque parece contrariar as leis da natureza: aquelas leis que julgamos universais e que, de repente, percebemos serem particulares, ou só do nosso hemisfério. Tratou-se de uma daquelas verdadeiras surpresas autênticas e inesperadas. Ia ao Brasil, a Santa Catarina (bem para o Sul), no dia seguinte e ao deitar-me olhei, por acaso, a Lua, e vi que estava mo quarto crescente, ainda bem fino. Passados dois dias, encontro-me na janela do hotel, de novo a ver a Lua e constato que estava no quarto minguante. Qualquer compêndio de geografia já me terá informado sobre isso, mas nada ofuscou a surpresa genuína que senti. Tempos depois, estava a contar em casa esse “acontecimento” quando o meu filho me disse que eu fizesse a experiência de ver a Lua (desenhada num papel) “de pernas para o ar”, isto é – a fazer o pino, ou semelhante. E esta demonstração tão inocente agiu como uma revelação. Os outros, os Brasileiros, seriam os antípodas! Os que (em relação a nós), estão de pernas para o ar! A vertigem que a observação destas leis “contraditórias” da natureza causa repete-se noutras situações, por exemplo, a ver a água do lavatório a escoar rodando para o lado oposto… São “revelações” que nos fazem entender o planeta como um objecto físico e palpável, aproximando-nos da sua realidade. 15 outubro 2012 / 14


OPINIÃO

Irmãs de sangue TEXTO / Pe. Teodoro Medeiros

Os lugares merecem ser celebrados. Para além das aparências. Assim Angra parece ser nada mais que uma enseada encantada e uma povoação que para ela desce; terra de mouros, jardim medieval, castelo acolhedor para inimigos escondidos nas matas do Monte Brasil. A cidade das cores simples e das festas alegres abertas a todos. Mas ninguém se deixe cair em engano: a leveza esconde um orgulho tenaz e a alegria não é sem preço. Como mulher que é, é vaidosa e esbanjadora e nunca esquece o valor que tem. Ou que já teve. Paradoxal, segue modas, todas, e instituiu rituais novos importados daqui e de além a bem de graúdos e miúdos; mas não lhe peçam que mude uns bancos ou umas árvores, isso não, que ela tem orgulho em tudo o que tenha mais de 20 anos. Não são assim todos os seres humanos? Já a Praia declara-se irmã de Angra e sempre preparada para o combate; cumpre a praxe de nome pomposo (heroísmo dá lugar a vitória) mas usa roupas mais leves. É um lugar menos encantado, mais contemporâneo, decididamente mais desembaraçada na hora de assumir as suas alterações mais recentes. Ela não sente o pó dos séculos (que também o tem) porque enxuga todas as manhãs a face em pano perfumado. Se sais de Angra, sais de uma fábula, sais do cenário mítico de um mapa antigo ou da idealização majestosa de um jogo de estratégia clássico; mas amigo, entras na litoral praiense e acedeste a um paraíso. Vês mais sol e és obrigado a reconhecer: és jovem e bela e tenho de to dizer já porque o tempo urge. Não te deixas enganar: esta moça roliça é sábia e contida nas suas manifestações mas também tem os seus segredos e esconderijos. Ela sorri mas conduz-te por labirintos de onde não consegues sair sozinho. Passas muito tempo com

lavandarias

ela, escutas o que pensas que é o som da sua voz honesta mas nem descobres os sinais mais simples do seu passado. Não se não fizeres mesmo por isso. E então percebes que quando se sabe sabe-se que se sabe... e ela sabe. Já reparaste como tantos a namoram? Vêm de longe, despedem-se das rivais prometendo amor incondicional mas apenas para terem porto seguro no regresso. A outra é uma dama nobre vestida a rigor; esta banha-se junto ao mar; uma habita salões estilizados e não abdica desse si mesma; a outra é uma mulher feliz. É sempre bom ter inveja dos lugares, eles que conspiram em silêncio e parecem mudos; eles que vão assistir aos nossos túmulos e retribuir, só então, a nossa indiferença. Sobre a América todos falamos, chamamos vã e conservadora mas não a esquecemos nunca. Vemos o que faz aos seus filhos e não sabemos a quem dar razão; ela é a mancha humana, o adn maldito do mundo futuro, o laboratório de experiências da democracia enterrada em pouca história. Não a desprezes, é uma mãe dedicada como poucas e, de qualquer das maneiras, nunca uma mãe não fez contas à vida porque estivesse preocupada com os filhos. A culpa é de quem quer ser como ela sem ser como ela. Ela é o professor Silk, com seda no seu nome, mas que renegou a sua raça por vergonha, abandonou os pais porque eles eram pretos. A história de Philip Roth conheceu um paralelo perfeito num jornalista credenciado do New York Times: sendo descendente de negros, valeu-se da circunstância de ter nascido com pele clara para permanecer incógnito entre as outras e a sua gente. Roth bem se tem esforçado por escamotear as «acusações» de se ter inspirado aí para o seu livro. Uma nódoa simples no pano de seda.

D.A. - Lavandarias Industriais dos Açores, Unipessoal Lda.

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DESTAQUE

DOS CROMOS NASCEU FENÓMENO


Queijo Vaquinha, Santa Bárbara, noite de quarta-feira com aviso de tempestade tropical no horizonte, as mesas estão totalmente ocupadas e sobra gente de pé. O motivo não é futebol, cantoria ou campanha eleitoral, são cromos, no sentido literal do termo, daqueles que se coleccionam e guardam em cadernetas. Este espaço comercial albergou recentemente a quarta edição do leilão/troca de cromos Toirito, levado a cabo pela Fotaçor na sequência da colecção lançada este Verão sobre a tauromaquia da Terceira. A iniciativa, que se tem revelado um verdadeiro sucesso em termos de adesão popular “dos oito aos oitenta anos”, vem comprovar, se é que dúvidas existiam, que o fenómeno dos toiros na Terceira não tem rival em termos de popularidade, sendo transversal a idade, género e condição social, um verdadeiro pilar cultural e da identidade da ilha, que a empresa soube capitalizar numa altura de dificuldades. A “U” foi espectadora atenta desta noite de leilão, procurando perceber a razão do sucesso desta colecção e aquilo que motiva as pessoas, muita delas nunca tinham “feito uma caderneta”, a saírem de suas casas para passar um serão em busca daqueles elusivos cromos mais difíceis.

TEXTO / Renato Gonçalves | renato@auniao.com FOTOS / João Costa

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OS

DESTAQUE


DESTAQUE

Pedro Costa, popularmente conhecido por “Caneco”, há vários anos que germinava a ideia de uma caderneta de cromos sobre os clubes de futebol da Terceira. O projecto não seguiu em frente mas no início deste ano o estudante de design gráfico e fotografia voltou a propor ao pai,

vando ao aparecimento de outros serões parecidos em vários estabelecimentos da ilha. A partir daí, Fausto Costa avançou com a ideia de um leilão, em que as pessoas pudessem licitar pelos cromos mais difíceis de obter dando em troca os seus repetidos. O primeiro teve lugar na Tertúlia

LEILÃO DE TROCAS

Fausto Costa, sócio da Fotaçor, o lançamento de uma colecção de cromos sobre a tauromaquia da ilha. Mais uma vez a ideia foi acolhida com reservas, mas João Costa, seu tio e também ele sócio da empresa, pessoa com ligação profunda ao mundo dos toiros, gostou do que ouviu e decidiu avançar com a recolha fotográfica dos intervenientes neste fenómeno. Assim nasceu a caderneta de cromos Toirito/Fotaçor, lançada por altura das Sanjoaninas. Ganadarias, delegados, capinhas, forcados, cavaleiros, directores de corrida, veterinários, grandes momentos de corridas – todos estão imortalizados nos 462 cromos da colecção. Fausto Costa, agora totalmente convertido ao sucesso da ideia do filho, considera que a extensão da colecção é a razão do seu sucesso, pois em tantos cromos “há sempre alguém que as pessoas conhecem”. O responsável da Fotaçor dá como exemplo dessa devoção uma senhora acamada no lar de idosos da Santa Casa “que está a fazer a colecção porque tem muita gente da sua freguesia e pede a uma amiga para lhe comprar as saquetas”. UMA PAIXÃO COMUM A primeira iniciativa de troca de cromos surgiu no café Brasil em S. Brás. O dono decidiu publicitar no Facebook uma noite de quintafeira dedicada aos coleccionadores e o evento foi um sucesso, le-

Tauromáquica Terceirense, parceira do projecto, e daí para cá realizaram-se mais três edições cada vez com maior adesão. Os responsáveis da empresa destacam, para além do entusiasmo com que as pessoas aderem à colecção e o empenho que demonstram em completá-la, o facto destas noites serem verdadeiros encontros de gerações, juntando à mesma mesa crianças e idosos partilhando um gosto comum. “Já tive pessoas que trabalham na área social que me vieram dar os parabéns por temos criado um evento inter-geracional a partir dos cromos, algo que muitas vezes se gasta dinheiro a tentar montar e não se consegue”, diz Fausto Costa. Na noite de Santa Bárbara estiveram em licitação 11 dos cromos mais complicados de conseguir, previamente escolhidos pelos coleccionadores, através do Facebook. O serão tinha ainda o aliciante de se ficar a saber o nome do premiado com uma viagem a

PRÉMIOS E PREMIADOS

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Lisboa, de entre os dez primeiros que completaram a caderneta e a levaram até à Fotaçaor. Esse estabelecer de ligações é bem patente no testemunho de Raul Ventura. O “milionário” da noite, exibia um monte de cromos de fazer inveja, ele que completou nesse dia a sua quarta caderneta e se prepara para terminar mais uma. Salientando nunca antes ter feito uma colecção de cromos, comprou a caderneta para o seu sobrinho e achou tanta piada ao tema que decidiu arranjar outra para si. Apesar de ser aficionado, aquilo que o cativa verdadeiramente são os momentos de convívio vividos nos leilões e nas noites de trocas e o facto de, à conta dos cromos, ter estabelecido uma relação mais próxima com o seu sobrinho “Enquanto estava a fazer a caderneta telefonava-me todos os dias para ver se tinha novos, depois que acabou, deixou de ligar, por isso digo que o mais bonito disto é tentar completar a colecção, não é acabá-la”. Entre os intervenientes mais activos estava um dos elementos mais jovens, que veio propositadamente da Ribeirinha em busca dos dois cromos que lhe faltavam para completar a colecção. André Coelho começou nesta aventura há dois meses, motivado pela paixão pela tauromaquia, que partilha com muitos dos seus amigos, também eles coleccionadores, com quem troca cromos regularmente. A noite não lhe estava a correr particularmente bem, mas o ambiente de camaradagem que se vem estabelecendo nestas ocasiões permitiu-lhe, no final, alcançar o objectivo, bem patente no rasgado sorriso com que brindou a aquisição do ultimo cromo que lhe faltava. O MAIS DESEJADO Marcelo Rocha é a estrela destes leilões, mesmo sem nunca ter ido a um. Aliás, este pastor deve desconhecer que a sua fotografia valeu nessa noite 1400 cromos e que o seu “218” é o mais procurado na colecção, o mais difícil de sair. O leilão termina e a noite já vai alta mas ninguém arreda pé, as mesas continuam cheias, as trocas e a conversa estão para durar. Para celebrar mais uma noite de sucesso, termina-se leiloando um queijo, oferta do anfitrião, convive-se mais um pouco e dá por terminado o evento. Dia 31 de Outubro há mais, desta vez na Quinta do Galo.

PRÓXIMO LEILÃO DE CROMOS REALIZA-SE A 31 DE OUTUBRO NA QUINTA DO GALO


LOJAS

Locais obrigatórios (I) \\\ 01// muralha da china em www.greatwall-of-china. com 02// grand canyon em www.nps.gov/grca

01//

02//

03//

03// ilha da páscoa em www.eisp.org 04// veneza em www. comune.venezia.it 05// o louvre em www. louvre.fr

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Revista U Rua da Rosa, 19 9700-144 Angra do Heroísmo tel. 295 216 222 / fax. 295 214 030 Email u@auniao.com Director Marco Bettencourt Gomes Editora Humberta Augusto Redacção João Rocha, Humberta Augusto, Renato Gonçalves, Sónia Bettencourt Design gráfico Frederica Lourenço Paginação Ildeberto Brito

Colaboradores desta edição Adriana Ávila, Álamo Oliveira, Antonieta Costa, Carmo Rodeia, Dulce Vieira, Joaquim Neves, José Tolentino Mendonça, Júlio Ávila, Margarida Ataíde, Marisa Leonardo, Milena de Almeida, Paulo Brasil Pereira, Rui de Sousa, Sónia Bettencourt e Teodoro Medeiros. Contribuinte nº 512 066 981 nº registo 100438 Assinatura mensal: 9,00€ Preço avulso: 1€ (IVA incluído) Tiragem desta edição 1600 exemplares Média referente ao mês anterior: 1600 exemplares

A UNIÃO PARA SER ASSINANTE, RECORTE E ENVIE ESTA FICHA Nome _____________________________________________________________________________________________ Morada ___________________________________________________________________________________________ Telefone _______________________________________ Contribuinte nº ______________________________ Freguesia ________________________________________________________________________________________ Assinatura: Mensal (9,00€)

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Cinema

sr. Ninguém TEXTO / Margarida Ataíde *

Em 2092, Nemo Nobody é o último mortal num mundo totalmente asséptico que descobriu e adoptou a infinita multiplicação das células mas perdeu a capacidade de se entregar, correndo riscos, ao amor e à beleza da vida. No ano em que está prestes a celebrar o seu 118º aniversário, embora creia ter ainda 34 anos e viver em 2009, o “Sr. Ninguém”, estrela do reality show do momento, procura incessantemente recuperar a sua identidade humana. Começa assim uma viagem alucinante a momentos dispersos do passado, entre os quais Nemo tenta discernir sobre as escolhas que foi ou não capaz de fazer, e ao seu fundamento, procurando redescobrir o impacto de cada uma das hipóteses nos caminhos que se lhe afiguraram. Evocando temas anteriormente tratados no cinema, como em “Donnie Darko”, “Memento”, “O Despertar da Mente” ou mesmo ainda “A Vida em Direto”, o realizador belga Jaco Van Dormael (“Maedeli La Brèche”, “Totó, o Herói, “O Oitavo Dia”) redigiu o argumento de “Mr. Nobody” sete anos antes de começar a rodálo. Premiado, desde a primeira curta metragem, pelo mérito das suas abordagens cinematográficas, Van Dormael tem recorrentemente questionado o limiar do ser humano, no contexto da amizade, da (in)sanidade, da magia e do imaginário. Um interesse que, segundo o próprio, advém de uma experiência precoce de doença que o conduziu ao estado de quase incapacitação mental. “Sr. Ninguém” parece ter colhido de Van Dormael o fortíssimo investimento próprio de um realizador que assume ter há muito passado a experimentação. Não só conta com meios de produ-

Questionar o limiar do ser humano

ção avultados, como envolve no seu argumento uma intrincada teia de dimensões existenciais exigindo-lhe extraordinária habilidade na criação de uma narrativa simultaneamente viva, profunda e compreensível. O resultado, que não teria necessariamente que ser concordante, podendo advir das contradições próprias da vida, arrisca no entanto o desigual, o confuso e o superficial, suportando-se muito mais numa estética visual e sonora que vive de momentos do que na construção de um mosaico apreensível e significativo na sua globalidade. Talvez o excesso de carga autobiográfica te-

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Cinema

nha diminuído em Van Dormael a capacidade de mediação com o espectador... As crianças de Paris Paris, Julho de 1942. Numa operação sem precedentes, o governo de Vichy desencadeia a tenebrosa acção de detenção de judeus que ficará conhecida na história como “La Rafle du Vel d’Hiv” (a Razia do Velódromo de Inverno). A manobra, através da qual se pretende isolar e posteriormente eliminar os 24 mil judeus registados em Paris, homens, mulheres ou crianças, consegue apesar de tudo ser parcialmente iludida graças ao enorme empenho de muitos. O resultado será, mesmo assim, o extermínio de 14 mil pessoas. Das 10 mil que serão salvas, muitas serão crianças que não voltarão a ver os seus pais... Sete décadas após os acontecimentos, “As Crianças de Paris” traz-nos à memória um dos episódios mais negros da história da humanidade. Sob a direcção de Rose Bosch, o filme inspirase na história verídica da família do actor e realizador Alain Goldman, tendo todas as personagens efectivamente existido, o que não apenas lhe confere um poder narrativo impressionante mas terá também implicado cuidado extremo no tratamento de cada uma delas. Nesse cuidado inclui-se a capacidade de não deixar extravasar a carga dramática dos acontecimentos, sem dúvida estrondosa, de forma a concentrar esforços apenas no pior ou no mais debilitado lado do ser humano. Pelo contrário, e ainda que nada da tragédia se perca, o filme evidencia a todo o momento o impulso de cada um dos envolvidos

Um dos episódios mais negros da história

para ultrapassar o terrível momento que vive, conduzindo-se a si mesmo, aos seus ou aos próximos à possibilidade de salvação, seja ela ainda terrena ou não. Pela resiliência, solidariedade, pelo inequívoco amor, “As Crianças de Paris” é uma evocação sensível e tocante do perecimento de uns e sobrevivência de outros, que mesmo evidenciando as manobras e o estado de alienação política que conduzirão à tragédia, onde a plenitude humana de facto se perde, se empenha fortemente em revelar a capacidade de algumas vítimas e envolvidos transcenderem o medo, a intimidação e a morte. Grupo de Cinema SNPC *

Perecimento de uns e sobrevivência de outros

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FOTÓGRAFO

Gustine dos milagres TEXTO / Álamo Oliveira FOTO / Dulce Vieira

Nessa Califórnia de ranchos e terceira? Quanta massa sovada e rezas Se acalentam em Setembro ainda?

Gustine gasta-se em versos baratos Arrotos verbais de coca oh are you’s de poliéster

(gustine gasta-se em versos baratos Arrotos verbais de coca oh are you’s de poliéster. Duas filas de ternura com asas de anjo E seus biberões de plástico apresentam as rainhas De reinos irreais também elas um milagre De equilíbrio nos seus primeiros saltos altos de amor. Três dias depois das rezas gustine Some-se da memória do mapa).

Ó senhora de gustine dos milagres esse sorriso Leve pena de asa enche a cidade de nylon diáfano E de brilhos douradinhos como estrelas distantes Salva este aroma de bosta do cheiro a Ó minha nossa de imitação flor de faia Senhora em gustine dos milagres Que esse é o mor milagre minha nossa Onde passa teu bodo em cortejo de imitação De leite e santo Antão dos animais? Que serreta serra saudades perver- Senhora em gustine dos milagres da serreta ámen. sas 15 outubro 2012 / 23


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Livraria Obras Católicas

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OPINIÃO

NÃO É FÁCIL DEIXAR DE SER OUTONO TEXTO / Pe. José Júlio Rocha

De cada vez que uma rajada de vento se enfiava pelas árvores frondosas adentro, num som cavo e majestoso, quase todas as pessoas se atormentavam. A mim, recordava uma janela do último quarto dos meus avós, sobranceira ao mato dos eucaliptos. Não tínhamos medo. Encostávamos os rostos à janela e adivinhávamos, por entre a noite parda, o movimento lento e poderoso das árvores, o rugir da tempestade imponente e perguntávamo-nos que mão empurrava aquele vento com tanta força, na ansiedade de encontrar uma árvore caída pela madrugada seguinte adentro. Era quase sempre Outono. E o Outono é quase sempre um lugar de partida, cada folha que cai é um acontecimento que não volta mais, porque para o ano a vida exige um espaço que só a morte pode dar. Se não fossem os ventos do Outono, com as suas nuvens sombrias e lisas, a humidade ainda quente que o ar carrega consigo, talvez a nossa saudade não fosse a mais bela saudade do mundo. O dia de regressar às aulas era chuvoso e triste, como se nos despedíssemos para sempre daquele verão. O vento humedecia-nos a roupa e a cara, os cadernos e as sebentas ficavam bambos de humidade e até o giz, que, na Primavera, espalhava tantas vezes fumarolas brancas, se pegava, quase viscoso, ao quadro e às mãos. Era pelo Outono que nasciam as amizades que, normalmente, esmoreciam pela Primavera porque, na Primavera, somos tendencialmente mais arrogantes. No Outono Éramos mais crianças, porque mais carentes, e havia sempre um amigo ou dois que davam sentido ao outro dia de escola. Ainda hoje, pelo Outono, renasce em mim essa saudade da amizade. Uma coisa é estar só na Primavera, no Verão, ou mesmo no Inverno, outra, pateticamente diferente, é estar só no Outono. A solidão do Outono fala a linguagem de pássaros que se vão embora, de um mar que deixou de ter odor, de animais que dormem apenas por dormir, de árvores que choram o cair das folhas e dos ramos. A solidão do Outono não espera as tardes de sol nem os dias a crescer, é uma espécie de bosque cheio de troncos cinzentos, onde nos sentamos a esperar que as folhas, que já morreram no chão, ainda nos possam trazer ao ouvido o som desejado de passos amigos que chegam. É por esse tempo que damos valor à natureza indiscutível do mais pequeno gesto de amizade. Fala-se muito no Outono da vida, altura em que as grandes amizades começam a pertencer ao passado e passamos a dar valor ao que verdadeiramente merece: o tempo que perdemos (oxalá percamos muito) com aqueles que verdadeiramente amamos. Tenho a certeza absoluta que a verdadeira amizade é a linguagem que Deus encontrou para dizer o quanto nos ama, a língua que se falava em toda a Terra, antes que, numa qualquer Primavera arrogante, o homem tivesse decidido construir a Torre de Babel. Há também os amigos que partem para sempre, para a América, para outro lugar qualquer do mundo, ou simplesmente partem para muito perto, e ficam de costas. Acho que posso dizer a todos os amigos ausentes o que Fabrizio de Andrè, cantou: /io mi dico è stato meglio lasciarci/ /che non esserci mai incontrati./ Apesar de tudo – traduzo livremente – foi melhor termos deixado de nos encontrar do que nunca nos termos encontrado. 15 outubro 2012 / 25


PARTIDAS

Manifesto Anticrise TEXTO / Rui de Sousa

Os manifestantes, com o intuito de promover a verdade e em nome do respeito pela democracia representativa e pelo surrealismo constitucional, decretaram em assembleia popular o seguinte: -A Crise será privatizada e vendida aos ch’nezes. Acerca disto serão proíbidos por lei trocadilhos brejeiros com a expressão “negócio da China”. -A Quinta da Marinha será considerada zona de caça protegida. -O Governo será desmantelado e vendido em parcelas iguais ao mesmos ch’nezes que compraram a Crise. -Serão decretadas eleições a que apenas se poderão candidatar cidadãos que leram o “Ulisses” na edição

original, as edições remasterizadas que por aí andam não contam. -O Ministério Público (MP) será convertido em ficheiros MP3 e distribuido gratuitamente. -O Presidente da República será sustituído pelo FIZZ de limão. Os ch’nezes informaram que nem sequer eles estão interessados na compra do senhor Presidente, e nós também não. -O Cristo Rei será convertido no Cristo Gay, a bem do Turismo. -As mais valias em bolsa passarão a chamarse “Ironia”. -Os partidos políticos serão comprimidos num só e dissolvidos sob forma da maior Alka Seltzer do mundo, processo que será supersionado pelos representantes do “Livro de recordes do Guiness”. -O actual hino nacional será substituído pelo clássico “Vendaval” de Tony de Matos, o Sinatra português. -A semana de trabalho remunerado será de 40 horas, com uma condição assente – os trabalhadores trabalharão apenas com um fim: a realização plena e absoluta dos seus sonhos de vida. -Portugal deixará de pertencer ao Euro e a nova moeda a adoptar será a Poesia. -O sistema bancário será vendido aos ch’nezes mencionados nos pontos anterirores


PARTIDAS

eo boneco do Multibanco passará a dizer: Obligado. -A Troika será a nova “KADOK”. -O Orçamento de Estado passará a denominar-se “Orçamento da Cultura”. -A palavra “Fado” será sinónimo de alegria e prazer e os fadistas deixarão de parecer ciganos deprimidos. -Portugal passará a chamar-se “Futuro”. “P’ra onde vou, não sei O que farei, sei lá Só sei que me encontrei e que eu sou eu, enfim E sei que ninguém mais rirá de mim”.

Portugal deixará de pertencer ao Euro e a nova moeda a adoptar será a Poesia

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“negócio da China”


ENTRETENIMENTO ÓCIOS / OPINIÃO / OPINIÃO

“Querer é quase sempre poder: o que é excessivamente raro é o querer.”

“Citação e/ou frase aqui.” Alexandre Herculano CARTOON

F. S. QUESTIONÁRIO

A MAConcorda ÇONARIA com o INFLUencerraENCIA A mento da POLÍTICA CulturanPORTUgra? GUESA? SIM SIM NÃO NÃO

ONLINE

AS MAIS VISTAS

Acordo de credores ou fecho Título Aqui LUSITÂNIA À BEIRA DO ULTIMATO

115 (47,13%)

129 (52,87%)

TOTAL: 244 (100%)

Serviço terá nova concessão Título Aqui ANGRA SEM PARQUÍMETROS ATÉ DIA 23

OPINION ARTICLE HEADLINE COVERAGE

ci piscit verro quibus repre magnat magnam sunt dis nam quo dolorum quature scitium quatesto mos alicti rendiae similibere, cus, simusant, sae cum as sam ipiende rfernam se pro eicatibea quosa nonsed evendamet maximpo reicabo ritibusci sequostia nobitae ctoribu sciaeca boratquatem arum re repudit voluptate sus quiasi apereri onsent aliquatem illiquis est, sam qui demporporpor as dolectis aut quisque molupti assincti sit, ut labo. Bis derchil ilitam sit ped mi, officab ipsant est veleseq uodiamus es ilibus, ommoluptatur aci andam et alit TEXTO / Frederica Lourenço aut volorep ellendaero dolore mod et Corat res et pore, siminis et debitas ulparum incias molorro to blaboria imporrundis dolorem denihil iundis simoluptate nostion sectene vent vid explacias am, seque dolupta tem- undam ium qui quide consed quisqui quaspellandi debis a non eatur, im sequatus magnien imint, que re quo lam aliquo omnit aut quae- moditate volore laut asitatus, quiaI amreped a fanutof cea voles aut occus ut quatem diation temos que venet restia quia corunt. poratem excearumquid que sequaere Ciendio con rehenis ipsunt ullupta si nonseque niet explitio blabo. Bo. Nam, net dolore nos assitatqui rerrovi diTEXTO Lourençovolore nimod cidunt, quatur rectiumque rem que te sant/ Frederica exerit remodit magnatat anit adi quo commolectur netur? Acerum eicae voluptiore miÉ a minha época do ano preferida. São os meses que antecedem o natal, das castaaut ium non pedignam invelenim vo- nihillabo. Vitatus, omnihicitate nihilit nhas assadas, da marmelada e sopas de abóbora. Para mim outono é sinónimo de reluptat. Hillabor alibea con repremquid qui ut et volor audae quam essunti começo, mais que janeiro, talvez por influência do calendário escolar. No outono não endes sande dunt eaturibusdam aut ossum, omnim hic totat. Uga. Itatem faz mal que chova porque é mesmo suposto chover e porque são as primeiras chuvas rest rernam quid eatem sunditasped alibus dolo tem. Lesciam evelectur do ano, aquelas que deixam um cheirinho a terra molhada no ar, um ar mais fresco que mi, odion por arciae maio. Itati- sanihiciae pos porum, si temporr ovique nos obriga a querer guardar as sandálias e a vestir em primeira mão as roupas nobus, si odit ist, quae ditatem nos nes dunt iatqui utenis nis et volupiene vovas que compramos. É nesta altura que procuramos cafés alternativos às esplanadas dignatur, quaepro dustibus eatem lupta denduci llaces sinum, occus aut de verão, com música a condizer, que saiba fazer bons lattes ou cappucinos, ou quanquis auta aliatiatum net volorerum, volendi blaborem fugiaecupici do ficamos mais atentos às temporadas de música, ballets e cartazes de cinema. E consed que rere occuptature exper-

OUTONO

não importa que os dias comecem a ficar mais curtos. Há na mesma tempo para tudo. maio 2012 1507 outubro 2012/ /28 28


CULTURA

BIBLIOTECA DE ANGRA O serviço de empréstimo domiciliário da Biblioteca de Angra do Heroísmo apresenta em Outubro, como é hábito, várias novidades.

Voto nos Nossos Poetas! Santos Barros TEXTO / Marisa Leonardo

EMPRÉSTIMO O livro de areia de Jorge Luís Borges; Comunicação e jornalismo na era da informação de Gustavo Cardoso e Rita Espanha; Isaac Newton de James Gleick, Churchill de Sebastian

NOVOS LIVROS Haffner; “Os filósofos e o amor: amar, de Sócrates a Simone de Beauvoir” de Aude e Marie Lemonnier; “Quem ama, odeia” de Silvina Ocampo e Adolfo Bioy Casares; “A quinta dos animais” de George Orwell; “A besta” de Flávio Miguel Fraga da Silva e “As origens da vida: do começo da vida às origens da linguagem” de John Maynard Smith e Eörs Szathmáry.

AJUDA a arte A Academia das Artes dos Açores em Ponta Delgada, criou um programa de apoio à prática da actividade artística. O CO_ART_PDL pretende apoiar os artistas na criação e desenvolvimento de novos projectos/trabalhos, através da disponibilização de espaços a um custo acessível articulando a sua criação com a produção de conteúdos para exposições, realização de workshops e eventos na Academia das Artes dos Açores. Convidam-se os artistas a submeter propostas de projectos/trabalhos a serem desenvolvidos nos nossos ateliers. Os artistas seleccionados poderão ocupar um atelier em condições economicamente bonificadas. O nível de apoio pela Academia poderá variar, tendo em conta os apoios disponibilizados pelos nossos mecenas. Os artistas seleccionados poderão ainda, desenvolver actividades de formação, tais como exposições, workshops, palestras ou outras actividades, conforme respectivo regulamento. 15 outubro 2012 / 29

Hoje escrevo sobre este poeta de que a maioria juvenil tão pouco ouviu falar! Este senhor foi um dos (vários) intelectuais que mais divulgou a literatura açoriana nos anos 60. A União escreveu e apresentou o seu intenso trabalho desde então, até no teatro se representava à luz da inspiração de Santos Barros. Participou na revista de cultura açoriana; A memória de ÁguaViva, onde relatava, com carinho, momentos que qualquer conterrâneo nunca se esquecera, como é viver nas ilhas, apreciando o seu potencial, com especial relevo para os pescadores, na verdade á sua bravura, à sua coragem de penetrar nos mares sem certezas de regressar, tudo pela sobrevivência familiar. A sua escrita ia mais além, aprofundavase sobre a situação económica das ilhas! Este senhor nasceu a 1946 em Angra do Heroísmo, viveu em Angola onde deu início à sua recordação (poética) dos Açores, e em Lisboa divulgou e esclareceu a muitos a situação social e económica do arquipélago assim como a destemida coragem Terceirense! Precisamos de Homens conscientes e que se a justem às “nossas gentes”. Eu voto nos poetas, poetas que por nós apenas habitam em espírito e que mesmo assim incutem tais preocupações nos poetas que ainda estão por vir! Como “Amante da Sociedade”, deixovos a pensar neste tema com um novo olhar!


CULTURA

Star Slinger TEXTO / Adriana Ávila

Oriundo de Manchester, Star Slinger é o projecto do jovem produtor e DJ, Darren Williams. Com algumas influências de hip pop e shoegaze, atraiu atenções dos média por volta de 2010 com o seu trabalho quase embrionário “Volume 1” tendo lugar entre as 50 melhores bandas de 2011. Em outubro de 2011, lançou o seu primeiro single pela Mountain Dew’s intitulado “Green Label Sound” com a colaboração de Reggie B. Apesar de ter sido realizado no ano transacto as atenções ainda estão focadas no primeiro

Rogue Cho Pa album “Rougue Cho Pa” com seis temas muito particulares. Para além do trabalho individual, colabora com outros artistas realizando remisturas de vários temas muito ao jeito de Star Slinger.

APRENDER A ESCREVER A Academia das Artes leva a cabo a 27 de Outubro o workshop”Quem escreve um ponto acrescenta no conto III”. Esta iniciativa, a cargo da jornalista e escritora Patrícia Carreiro é destinada a adolescentes e jovens, entre os 8 e os 12 anos. Mais informações em http://academiadasartesdosacores.blogspot.pt

SELVAGENS O galardoado realizador Oliver Stone regressa aos grandes ecrãs com “Selvagens”, um thriller que reúne um elenco de estrelas em ascensão e de atores consagrados. Baseado no best-seller de Don Winslow, o filme conta a história de dois amigos – Ben (Johnson), um Budista pacifista, e Chon (Kitsch), um exSEAL da Marinha e ex-mercenário – que gerem um lucrativo negócio de marijuana no Sul da Califórnia. Em exibição no pequeno auditório do Centro Cultural de Angra do Heroísmo de 18 a 22 de Outubro.

MAMMA MIA O Teatro Faialense recebe de 19 a 21 de Outubro a peça “Mamma Mia”. A peça é baseada no filme musical do mesmo nome, tem 14 actores entre os quais 6 cantores. As músicas, clássicos dos ABBA, são interpretadas com gravação da orquestra original e as vozes destes pequenos cantores. O arranjo é da autoria da professora de teatro Gilberta Soares da Escola cardeal Costa Nunes e responsável artística do teatro “Gota de Mel” de S. Mateus do Pico.

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OPINIÃO / AGENDA

OPINIÃO / AGENDA

FRANK GEHRY + DAVID MIRVISH TORONTO: PLANOS PARA O DISTRITO DE ENTRETENIMENTO TEXTO / Rildo Calado

Os planos para a revitalização do centro cultural e artístico de Toronto, acabam de ser revelados. O novo projecto consiste na construção de 3 torres esculturais, desenhadas pelo arquitecto Frank Gehry com o apoio do artista David Mirvish, senSábado, 1 de Setembro de 2012 do este, curiosamente, o primeiro projecpág. 04 to que Gehry concebe paraNaaTurquia sua |cidade JOVENS DA TERCEIRA natal. Os três edifícios irão substituir o PROMOVEM REGIÃO actual Teatro Princess of Wales e terão uma área de exposição de 60.000 m2. União Gráfica Angrense Unipessoal Lda.

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Director: Pe. Manuel Carlos • Sábado - 04 Dezembro 2010 • Ano: 118 • Jornal Diário • N.º 34.321 • Preço (Iva incluído): 0,50¤

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  O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou tem que a medida de apoio aos funcionários onpúblicos aprovada pelo parlamento regional “não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país”. “Trata-se de uma questão de opções e prioridades”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo.

D. António Marcelino pag|09

INVESTIGAÇÃO

hora.

de alterações de última

> Considerado um visionário da economia açoriana do século XIX, a vida e história de José do Canto acabam de ser compilados em livro, num trabalho da investigação inédito de Maria Filomena Mónica. A apresentação da obra decorre em três ilhas dos Açores. Hoje, é a vez da Terceira.

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O Negrito

Director: José Gaspar Ano XVI – Nº 50

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5 e 6 de Setembro de 2010 BOLETIM Nº 24

Boletim Informativo

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EDITORIAL

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é de três apro- ção de fotocópias pelo redevida A junta de Freguesia de euros. A taxa gatos varia enuma doença caro novo regulamento gisto de cães e que luta contra por vou pela autarquia histórico da 14.40 euros. e que aguarda taxas cobradas tre os 0.90 e os vações no centro Heroísmo. díaca terminal prestados à coserviços do do Os custos dos cidade de Angra um novo coração. Eduarda Bor- pelos serviços inicio de 2010. entre os cinestreada em munidades no A telenovela, Ângelo Meneses, por cemitério variam euros. a cinco actoSales, Graça DrumSão taxas cobradas regis- co euros e os três mil Março, recorreu a da ba, Francisco Parreira foram os 65 figurantes e Judite serviços administrativos, casa Quanto à casa mortuária, res locais e a seu uso é da histó- mond terceirenses seleccionacemitério, devida sobre o tro de animais, ilha. A protagonista actores de jogos e taxa com alguns fim, o uso do Antunes, conFotografia: a união mortuária, campo de 25 euros. Por ria, Paula Lobo dos para contracenar entre os actores como protagonistas. de jogos varia outros serviços. tracena com Rogério dos principais cobrada pela campo 45 euros, mediante 65 figuranMateus e o Assim, a taxa Foram recrutados o quadro O Porto de São José Carlos Pereira, certi- 10 e os Cruz. do Martelo de uma caução de atestados, preencher Samora e Delfina espaço da Quinta com- emissão é de um apresentação para tes para passado mês sendo a maioria dões e declarações certifica- no valor de 250 euros. o local foi escolhido foram palco, no da a piscatória, piscatório, habitantes da freguedas gravações euro e a taxa sobre recriar uma aldeia de Fevereiro, da posta por telenovela do dando o mote à história sia. mais recente pescadora de Paixão. protagonista, uma canal TVI, Mar realizadas gracerca de 17 Também foram estão previstas do mês de Junho, resumo das Fique com um Até ao princípio em São Mateus. touradas à corda, para poder acompanhá-las. que estão já programadas de Maio a Datas No primeiro e São Local promovido entre a Serreta Tipo 10 Julho guesia no concurso do Ambi- estrada voltou a encher-se de Freguesia tem Mateus Canada do Capitão-Mor Direcção Regional A Junta de e andarium trabalho pela Eco-Freguesias. 11 Julho corajosos corredores da vindo a cumprir ente, o Canada do Capitão-Mor de todos lhos, na vigésima edição tornar São MaDepende, também, persistente para 28 Agosto o Bravos. Touradas conotada Maratona dos e melhorarmos Bravio teus numa freguesiao asseio. nós mantermos de Meia meta no campo de jonão tradicionais e com 29 Agosto É com o esforço Com com a limpeza trabalho feito. Bravio alcan21 quilómetros contribuído, ao gos, os quase que conseguiremos Para isso têm atletas. 1 Maio o protocolo todos cuja importân- foram galgados por 39 ArruCanada do Capitão-Mor longo do tempo, a Câmara çar este galardão, acima de Marques e Ângela com 22 Maio estabelecido cia está relacionada, prémio de Paulo vencedoLargo da Igreja angra do Heroísda foram os grandes com o melhor com Municipal de 3 Junho diária da fre- tudo, termos uma freguesia res do evento, organizado Cantinho mo para a limpeza todos: do Grupo Baile limpa. a colaboração 5 Junho guesia. verdadeiramente Terreiro serviço que a Bezerrada 20 de Março, a da Canção Regional TerceirenAlém disso, o No passado dia 6 Junho Gê-Questa se.Paralelamente, na recolha de Terra do Pão junta presta associação ambiental participalimpeza da orla tem-se provado 7 Agosto resíduos sólidos levou a cabo uma iniciativa ram 31 concorrentes na décie decisiva para Biscoitinho integrada na num útil à população 26 Maio de sucatas e marítima Portugal. A Gê- ma edição da caminhada, a eliminar a imagem estrada. Em nacional Limpar Terreiro em parceria total de 70 atletas a cruzar da 1 Junho monstros à beira Questa trabalhou de Escutei- meta do campo de jogos . transportadas Terra Alta Agrupamento 2009, foram de resí- com o com os Esco2 Junho cerca de 10 toneladas para o ros Marítimos 497, Terreiro Touradas com a Junta detritos duos sólidos e teiros de Portugal, a empresa 13 Agosto de Angra do Tradicionais e com Porto Aterro Sanitário de Freguesia que deesforço exclu14 Agosto Heroísmo, num Floriazoris, mostrando de nós a Porto um freguesia já que sivo da junta de pende de cada 31 Maio é protocolado Cantinho este serviço não limpeza da freguesia. de lixos em entidade. Vacada em Fazer separação com nenhuma o brio ilegais em cerrado Mais recentemente, esforços casa; denunciar lixeiras São Mae nos tornar no trabalho feito baldios... Vamos limpeza levaram Eco-Freguesia! constantes de a fre- teus numa a que a Junta inscrevesse

São Mateus, limpa uma freguesia

N.º 73

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  A Associação das Mulheres de Pescadores e Armadores da Ilha Terceira, localizada na freguesia de São Mateus, concelho de Angra do Heroísmo, faz balanço positivo de quase três anos desde o início da sua actividade. Segundo a responsável, Maria Glória Brasil, a instituição, que apostou fortemente na formação e informação de várias temática direccionadas para as mulheres de pescadores, prepara-se agora para desenvolver um projecto na pesca-turismo.

Junta de Freguesia

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de euros em 2011.

Em São Mateus Pag|05

Pesca também para as mulheres

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Fotos: Fotaçor

pag|07

Autocarros mais ecológicos

> A renovação da frota de autocarros nos Açores iniciada em 2001 já permitiu “baixar para seis vezes menos a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera” dos veículos que asseguram o transporte colectivo de passageiros no arquipélago.

os quais salvaguardaram,

porém, a existência

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Órgãos Autárquicos

EDITORIAL 185 anos da freguesia

da Terra Chã No dia 6 de Setembro a Freguesia da Terra Chã vai comemorar os 183 anos em que foi elevada a freguesia independente. Caros cidadãos, mais um aniversário Para assinalar este vão decorrer, pela 18.ª vez, as comemorações do Dia da Freguesia que da freguesia da Terra Chã,evento se aproxima. Este ano numcomo formatojáque dois acontecem, é alberga tradicional, no primeiro domingo de Setembro, dia 7. dias festivos, novidade que se pretende Como também é habitual, marcamos esta data com a apresentação das obras que efectuamos nos dois manter, sendo uma aposta do programa miradouros das Social Veredas: o antigo miradouro do Alto das Lages e o novo miradouro com vista para eleitoral do Partido Democrata. nascente. O início deste mandato não foi fácil, tomado o pulso melhoramentos à vida da autarPara além destes temos vindo a trabalhar para que importantes projectos arranquem ainda quia, verificou-se que parte da obra de neste ano. requalificação do Largo da Igreja estava Estamos referirmo-nos à necessária e urgente obra de requalificação do nosso Bairro Social, da por pagar,asituação que veio condicionar o normal andamento da Tivemos Regional nós responsabilidade doJunta Governo e da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. abdicar de dos projectos que Na que verdade, a alguns situação de degradação em que se encontra a maior parte das habitações, a necessidade de nos propunhamos para pagar o montante se que construírem habitações adequadas aos actuais agregados familiares, a necessidade da renovação de estava em dívida. Uma situação que é rede de águas de esgotos, desagradável porqueeo dinheiro que seria a necessidade de dotar todas as habitações de ruas e espaços de para utilizar nos projectos do nosso prograestacionamento apropriados, a necessidade de modificar o local central do bairro, dotando-o de um espaço ma eleitoral, tiveram que ser adiados, foi mais amplo com equipamentos sociais que promovam o seu desenvolvimento, levou-nos a considerar este usado para saldar o montante em dívida investimento como 1.ª prioridade das obras de requalificação do Largo da a realizar na Freguesia. NOVO ELENCO AUTÁRQUICO Igreja.

Touradas 2010

A novidade nesta comemoração dos 185 anos de existência como freguesia, é o facto de ser festejado em dois dias. Pretende-se assim dar maior intensidade e importância que deve ter este dia na freguesia e para os seus habitantes. No dia 5 de Setembro, a aposta é feita com um programa intenso e variado, que decorrerá por inteiro na Quinta da Fonte Faneca, ou tendo pelo menos como ponto de partida e chegada esse mesmo local. O programa contempla variadíssimas componentes, tentando abranger o maior número de preferências da população da Terra Chã. No dia 6 de Setembro, a festa será concentrada no Largo da Igreja, com animação musical, o indispensável bolo de aniversário e uma surpresa no final. O Dia da Freguesia, reúne grande número da população desta localidade, sendo de realçar o almoço de confraternização que a Junta irá servir, sendo sempre

1

A Junta de Freguesia da Terra Chã, elegeu nas últimas eleições autárquicas, novo elenco, que foi eleito pelo Partido Social Democrata – várias foram as peripécias à volta desta tomada de posse (mas após algum tempo desnecessariamente perdido, a tomada de posse tornou-se efectiva). O elenco autárquico ficou assim distribuído: Presidente: Rómulo Ficher Correia Secretária: Sandra Maria Viegas Borges Tesoureiro: Bruno Miguel Ferreira Fagundes Assembleia de Freguesia:

Presidente: Jorge António Ávila da Silva 1º Secretário: Paulo Manuel Correia da Silva 2º Secretário: Durval Henrique Melo Festa

Elvino de Reis Leonardo Lourenço; Francisco Severino O projecto Parque Tecnológico daVogais: Terceira é outro investimento do Governo Regional em que nos de saudar asdo várias famílias que levam o José Luís Santos Bertão; Elsa Maria seu “farnel” e se juntampara naqueleser agradável temos empenhado implementado na Matos Terra Bettencourt; Chã, nos terrenos dados Universidade. Trata-se, com Rocha Freitas, Fernando Linhares Rosa; Paulo espaço, e desfrutando toda efeito, deconvivendo uma iniciativa de de grande relevo para adafreguesia que jáUlisses se encontra em elaboração, abrangendo a ambiência de um local que é por exceSérgio Corvelo Soares. entidades públicas privadas de âmbito local e regional com intervenção nas áreas das novas tecnologias. lência promotor de beme estar e saudável Também convívio. importante para a nossa freguesia será a obra de requalificação do Largo de Belém (Largo da a Igreja)Aproveitamos obra quepara teráconvidar o seutoda início ainda noAlgumas corrente ano, estando otêm seuchegado projecto àa Junta ser elaborado por uma reclamações em relação população a comparecer na Quinta da equipa técnica. à limpeza na zona da calçada da Fonte Faneca até aos Fonte Faneca e no dia seguinte no Largo É desta forma que para sempre temos para o progresso e aqui bem estar da Terra Chã, da Igreja, aproveitando um usufruir de trabalhado Miradouros, deixamos a notadadeFreguesia que a limpeza um saudável convívio. cumprindo assim os compromissos que assumimos para com a freguesia.

nessa zona é da responsabilidade da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

Rua da Rosa, 19 | Angra do Heroísmo | Tel: 295 214 275 | Fax: 295 214 030

Semana Educativa | pág. 05

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Director: Marco de Bettencourt Gomes • Ano 119 • Jornal Diário • nº 34.837 • Preço (IVA incluído

Lores aut quidebis dis nitatem et que pel ime nossequam, officae cesecto etum rae quibus acesto quaspiet faccum iligenimi, sam et, quidebitis antia Os Ornatos Violeta confirmaram um concerto em São Miguel. Depois de um hiato de 10 anos, a banda irá actuar no coliseu Micaelense no dia 19 de Ou-

Ornatos Violeta

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quost dolorestibus conse- XV Congresso Ibérico de Entomologia Xeratem autemos dipsam quate entus quo 19 de int Outubro Até 9 de Fevereiut offic doluptiatus dolo earum ro, imagnam, está patente, tubro.arum Alémvolora do contotatur? Quiditam rem vita no Centro de pág. 03 Cicerto em São Miguel, alia iducidentia siarum reictissi utatae.a ência de Angra ANTECIPADO DE AJUDAS AG banda de Manuel Cruz GOVERNO ANUNCIA PAGAMENTO tias millupis et uma omEt aborero cone etur, do Heroísmo, antecipado de acrescentouque ainda nim ex enisqualidade as eost cuptatem com- O Governo iniciou ontem o pagamento exposição sobre a vice-presiden de ajudas agro-ambientais aos agricultores, no valor à Lusa que se trata de um “e mais duasquiae dataset, à sua ibeaquo moluptas ve- de 13,7 milhões de euros, anunciou aeosaper diversidade de inministra da dos apoios destinados ao sec uma visita medidas agenda, no diafacculp 27 de Agricultura, Assunção Cristas, durante ma del ipis dolor ad agro-ambient liqui accusam sectos dosdas Açores, às ilhas do Faial e do Pico, nos Açores. pelas intempéries que o ex Outubro irão tocar no Assunção Cristas, que se deslocou ao arquipélago eument, con corintitulada Insectos na mais cedo. Coliseu de Lisboa e a 1 ectatiam - vida nosdolorese Açores, de Novembro actuam pratiant quam que com fotografias, ariorum vel il es volor simus, core quistib eribus volo molorro eex3D, et em detalhe voluptis earumMicaelense vendae cum exerum arum quiant. vit Coliseu qui ditessunde Paulo Borges, Ehendit, sinto verovitio. Ut est, ut incid quas inullor di unteCardoso ella nate Pedro e no Porto.picaboremque nonsed quibearum que est, nobitatem estiusa Javier Torrent. quis Quanto aoeos preço dos bilhetes, situam-se os 12 quossimodia quiasped auditem poreptas doloriti entre omnimpoquis Também, inserie os 18invellaut euros. expediciis quias mos sam alite quid delisci riate psapedi dos na exposição, O grupo sua actividade emdolupta 1991. Em 2002, beritem quas ella inicia Lit et aqui debis magnates erfe quisdois inexistem ilit mais após uma vasta tournée com o álbum “O Monstro venis consequ unespaços: o cantiPrecisa de Amigos”, a banda decide separar-se dignam aut most, nho - Imaginação para tristeza de muitos dos seus seguidores. cum fugition em Acção - eium para

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EDITORIAL 185 anos da freguesia

a 183 anos em que foi elevada da Terra Chã da Terra Chã vai comemorar os No dia 6 de Setembro a Freguesia que independente. freguesia comemorações do Dia da Freguesia Caros cidadãos, mais um aniversário vão decorrer, pela 18.ª vez, as este se aproxima. Chã,evento assinalar da Terra Para dia 7. da freguesia dois no primeiro domingo de Setembro, dois tradicional, é alberga formatojáque Este ano numcomo acontecem, das obras que efectuamos nos que se pretende novidade marcamos esta data com a apresentaçãoe o novo miradouro com vista para dias festivos, é habitual, também Como do Alto das Lages manter, sendo uma aposta do programa das Veredas: o antigo miradouro miradouros eleitoral do Partido Social Democrata. ainda O início deste mandato não foi nascente. importantes projectos arranquem temos vindo a trabalhar para que à vida da autaro pulso melhoramentos tomado fácil, destes além Para de quia, verificou-se que parte da obra ano. do nosso Bairro Social, da neste estava requalificação do Largo da Igreja à e urgente obra de requalificação necessária o referirmo-nos que veio condicionar Estamos do Heroísmo. por pagar,asituação e da Câmara Municipal de Angra nós Tivemos Regional Governo doJunta normal andamento da das habitações, a necessidade de responsabilidade que dos projectos em que se encontra a maior parte abdicar de de degradação situação a alguns verdade, a necessidade da renovação de Na que nos propunhamos para pagar o montante aos actuais agregados familiares, habitações adequadas é de ruas e espaços de construírem se que estava em dívida. Uma situação que de dotar todas as habitações espaço que seria a necessidade de esgotos, porqueeo dinheiro de águas desagradável rede central do bairro, dotando-o de um do nosso prograa necessidade de modificar o local apropriados, para utilizar nos projectos levou-nos a considerar este estacionamento tiveram que ser adiados, foisociais que promovam o seu desenvolvimento, ma eleitoral, com equipamentos amplo mais dívida usado para saldar o montante em na Freguesia. como 1.ª prioridade do Largo da a realizar investimento NOVO ELENCO AUTÁRQUICO das obras de requalificação

2010

Igreja. A novidade nesta comemoração dos 185 anos de existência como freguesia, dias. é o facto de ser festejado em dois Pretende-se assim dar maior intensidade na e importância que deve ter este dia freguesia e para os seus habitantes. feita No dia 5 de Setembro, a aposta é que com um programa intenso e variado, Fonte decorrerá por inteiro na Quinta da ponto Faneca, ou tendo pelo menos como local. de partida e chegada esse mesmo O programa contempla variadíssimas o maior componentes, tentando abranger da número de preferências da população Terra Chã. No dia 6 de Setembro, a festa será concentrada no Largo da Igreja, com o indispensável bolo de

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elegeu nas últimas eleições A Junta de Freguesia da Terra Chã, pelo Partido Social Demoautárquicas, novo elenco, que foi eleito desta tomada de posse à volta crata – várias foram as peripécias perdido, a tomada de (mas após algum tempo desnecessariamente posse tornou-se efectiva).

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Assembleia de Freguesia:

animação musical, Silva Presidente: Jorge António Ávila da aniversário e uma surpresa no final. da Silva O Dia da Freguesia, reúne grande 1º Secretário: Paulo Manuel Correia Festa número da população desta localidade, 2º Secretário: Durval Henrique Melo Francisco Severino sendo de realçar o almoço de confraterniem que nos de Reis Leonardo Lourenço; sempre do Governo Regional Vogais: Elvino Elsa Maria zação que a Junta irá servir, sendo é outro investimento da Terceira dos Santos Bertão; José Luís Tecnológico levam o Trata-se, com Parque Bettencourt; famílias que Matos várias da Universidade. O projecto de saudar asdo nos terrenosFernando Terra Chã, Linhares Rosa; Paulo agradável naqueleser implementado na da e se juntampara seu “farnel” Rocha Freitas,jáUlisses empenhado temos se encontra em elaboração, abrangendo freguesia queSoares. e desfrutando de toda relevo para aSérgio espaço, Corvelo uma iniciativa de grande deconvivendo efeito, nas áreas das novas tecnologias. excea ambiência de um local que é por de âmbito local e regional com intervenção privadas e estar e saudável públicas do Largo de Belém (Largo da de bem entidades lência promotor freguesia será a obra de requalificação por uma em relação ser elaborado convívio. importante para a nossa projecto àa Junta Também seuchegado estando otêm reclamações a corrente ano, ainda noAlgumas início o seutoda teráconvidar obra quepara Igreja)Aproveitamos da da Fonte Faneca até aos Chã, população a comparecer na Quinta à limpeza na zona da calçada Freguesia da Terra técnica. Largo equipa bem estar e aqui Fonte Faneca e no dia seguinte no para o progresso a notadade que a limpeza deixamos temos de trabalhado sempre um usufruir Miradouros, que para forma aproveitando É desta da Igreja, para com a freguesia. Câmara Municipal convívio. os compromissos que assumimos um saudável assim nessa zona é da responsabilidade da cumprindo

de Angra do Heroísmo.

GRUPO DE TEATRO DA SOCIEDADE MUSICAL RECREIO DA TERRA-CHÃ

| Tel: 295 214 275 | Fax: 295 214 030 Rua da Rosa, 19 | Angra do Heroísmo

Sábado, 1 de Setembro de 2012

Médicos preocupados | pág. 07

Semana Educativa | pág. 05

Na Turquia | pág. 04

A UNIÃO Director: Marco de Bettencourt Gomes

• Ano 119 • Jornal Diário • nº 34.837

FOTOS: JOÃO COSTA

Director: Pe. Manuel

Carlos

• Preço (IVA incluído): 0,60€

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Todas as informações

COM O PATROCÍNIO:

referentes às Danças

e os Bailinhos de Carnaval

foram disponibilizadas

pelos seus elementos,

CDS-PP, afirmou qualidade de vice-presidente do de antecipação” à Lusa que se trata de um “esforço no âmbito dos apoios destinados ao sector agrícola, de compensação das medidas agro-ambientais e decidiu pagar pelas intempéries que o executivo pág. 06 mais cedo.

Sociedade Musical Recreio da Terra Chã 17 de Junho de 2010 21H00

União Gráfica Angrense

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Rua da Rosa, 19 • 9700 Angra do Heroísmo Telefone: 295 214 275 • Fax: 295 214 030

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AcTos

os quais salvaguardaram,

pág. 03

AIS ANTECIPADO DE AJUDAS AGRO-AMBIENT

antecipado O Governo iniciou ontem o pagamento no valor de ajudas agro-ambientais aos agricultores, a ministra da de 13,7 milhões de euros, anunciou uma visita Agricultura, Assunção Cristas, durante às ilhas do Faial e do Pico, nos Açores. ao arquipélago na Assunção Cristas, que se deslocou

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porém, a existência

XV Congresso Ibérico de Entomologia

GOVERNO ANUNCIA PAGAMENTO

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Isento de IVA - Alínea f) do nº 5 do Artº 36º do CIVA

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FEVEREIRO

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OUTUBRO S T Q Q S S D

8 15 1 9 16 2 3 10 17 4 11 18 F 12 19 6 13 20 7 14 21

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JULHO S — T — Q — Q — S — S — D 1

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NOVEMBRO

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ABRIL S — T — Q — Q — S — S — D 1

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Santo Natal eo Melhor 2012

AGOSTO

6 13 20 27 — S — 7 14 21 28 — T — 8 F 22 29 — Q 1 9 16 23 30 — Q 2 S 3 10 17 24 31 — S 4 11 18 25 — — D 5 12 19 26 — —

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Desejamos Boas Festas e um Feliz Ano Novo Design & Impressão: UNIÃO GRÁFICA ANGRENSE

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