Janeiro - 2012

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Ano XXI - nº 222 - Janeiro de 2012 - Fundado em março de 1991

URUGUAI, ARGENTINA E PARAGUAI DE CARRO O ZN Notícias fez o trajeto pelos quatro países e mostra os detalhes dessa aventura em duas edições.

n Trio Parada Dura faz reencontro emocionante no Bar do Tião em Santa Luzia. Todos esperam pelo retorno de um dos maiores grupos da música sertaneja do Brasil.

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n Entrevista especial com o Vereador Edinho do Açougue, morador do São Bernardo e vereador mais votado da região.

(Pág 3)

n No quadro gente que faz a diferença, Adair Franco, um dos primeiros moradores do Guarani, contando sua história de vida.

(Pág 9)

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n Conheça a dupla Wanderli e Wardel. Direto do Novo Aarão Reis para o Vozes do Morro. (Pág 5)


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Informativo da Região Norte de Belo Horizonte Registrado no Cartório Jero Oliva, livro B, sob o n° 899 em 16 de abril de 1991. Endereço: R. Antônio Bandeira, 934 B. Tupi – 31844-130 Correspondências para: Rua Liliun, 280 B. Juliana – 31746-040 Email: znnoticias@oi.com.br Site: www.znnoticias.com.br Telefone: (31) 3454-3222 (31) 8612-0833 CNPJ: 65.163.552/0001-66 Jornalista responsável: Edson Flavio Campos Francisquini Reg: 3.882/MG

Projeto Gráfico e Diagramação: Edições Geraes Tel: 3464-1102 Impressão: Imprima Tiragem: 8.000 exemplares Peridiocidade:Mensal Distribuição: Órgãos Públicos e principais corredores da região norte. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.

O MORORÓ Nós o chamávamos de Langão, mas meu pai o chamava de “Mororó.” Langão, porque ele era lento em tudo que fazia e Mororó porque meu pai achava que sua lerdeza era doentia, e por isso o velho pegava no pé dele, cobrando mais empenho em suas tarefas que quase sempre ficavam incompletas, coisa que muito o chateava. Por isso os dois estavam sempre às turras. Esse nosso irmão era o mais diferente de todos, pois ele tinha uma coragem que nenhum dos outros tinha: desafiar nosso pai, um homem sério e brabo, de quase dois metros de altura. Naquela época, nenhum filho tinha coragem de se opor a seu pai. Langão tinha. Acho até que foi esse nosso irmão quem plantou a semente de Wood Stock, aquele movimento de rebeldia no ano de 1969, quando cerca de 500 mil jovens dos USA se reuniram nessa área e se rebelaram contra o ‘status quo’ daquela sociedade conservadora e lá ficaram fumando maconha, usando as primeiras drogas, praticando sexo ao ar livre, andando pelados, isso por toda uma semana. Depois deste movimento o mundo não foi mais o mesmo. Meu irmão estava sempre à frente de seu tempo. Naquele ano parecia que o chão a ser arado estava mais duro e o sol mais quente. Lá estava eu como sempre guiando os bois e meu irmão ‘Langas’, segurando o rabo da charrua. O tempo das arações tinha começado. Essa era a época mais triste em nossa fazenda, pois era um trabalho muito penoso que durava três meses e a área a ser arada era um mundão de terra. Logo depois de o leite ser tirado e entregue no ponto do leiteiro, os bois eram pegos. Aí o velho escalava quem iria para o talhão. Quando a área a ser arada era longe da sede, poderia haver enrolação, mas quando era perto, não tinha jeito, pois toda hora o velho ia lá conferir o andamento do serviço. Nesse dia nós estávamos arando na divisa de nossa fazenda com a do Tito, bem longe da sede. Mas quando era esse o caso, o velho, muito sagaz, quando chegávamos, perguntava até onde tínhamos ido com a aração. Não adiantava mentir, pois passar o nosso pai pra trás era difícil. Era só a gente chegar, moído até a alma de cansado, e deitar exaurido, mesmo no chão do terreiro, com os pés furados pelos espinhos de veludo e unha de gato, pois trabalhávamos descalços, camisa e calça curta em frangalhos, morrendo de fome, era aí nesse momento que o velho vinha com a pior pergunta do dia. - Até onde vocês foram com a aração hoje? - Até perto daquele jacarandá grande na parte mais alta da roça, respondeu meu irmão. - Bosta! O trabalho não rendeu nada! “Cês tava” era dormindo na moita? O velho parecia que adivinhava tudo. Naquele dia, os bois ficaram parados na sombra de uma árvore na maior parte do tempo, enquanto eu e Langão refrescávamos nas águas do córrego que passava ao lado do nosso eito de trabalho. Aí o bate boca foi esquentando até que Langão lascou uma daquelas no ouvido do velho, já com a intenção de cair fora por uns dias e ficar livre daquele serviço chato. - Por que o senhor não foi mijar lá na terra para ela ficar mais macia para o serviço render mais? Moço, um rapaz de seus quatorze anos falar nesse tom para um pai, naquela época,

O ZN não deixa você perder o horário do seu ônibus Arquivo

Para você eu sou um ateu, mas para Deus, eu sou uma leal oposição. Woody Allen

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713 – Estação São Gabriel - Lajedo

Prof. Valdir Lamounier*

era coisa de se tirar o chapéu! Nesse momento o bicho pegou! O velho cambou pra cima do Langão, que entrou pela casa adentro e, quando estava quase sendo apanhado por meu pai, saindo na porta da sala, meu irmão puxou uma cadeira e a jogou para trás obstruindo o caminho do velho. Foi à conta. Meu pai tropicou nessa cadeira e espichou chão afora. Levantou, apanhou um cabo de vassoura que estava por ali e o rumou em direção ao Langão, que ao bater no moirão da porteira, se partiu em dois e um dos pedaços acertou em cheio as costas de meu irmão. Langão gemeu, mas continuou correndo. Sujo, maltrapilho e descalço, Mororó correu até a estrada que passava próxima à nossa fazenda, onde de vez em quando passava algum automóvel. Nesse dia ele deu sorte. Ao chegar na estradinha, passava um fazendeiro que não dava carona pra ninguém, mas mesmo assim ele ariscou: - Garupa! O fazendeiro passou direto. Aí Langão emendou na sequência: -Fiedaputa! O fazendeiro sistemático, parou, deu uma ré e perguntou pro meu irmão: - O que você falou aí, menino? -Falei Garupa! Disse Langão. - Ah, bão! Entra aí! Disse o motorista. Langão foi pra Bambuí naquele dia. Nós morávamos na beira da linha de ferro entre Bambuí e Tapiraí, duas cidades afastadas 20 km uma da outra. De manhã, lá pelas onze, o misto (trem que trazia carga e passageiros) vinha de Bambuí para Tapiraí. Advinha quem estava na janela do vagão de passageiros acenando pra nós? Ele, o Langão. Quando o trem passava em frente à nossa fazenda, parávamos nossas lidas para olhar os passageiros nas janelas. À noite, um trem de passageiros chamado por nós de noturno, vinha de Goiânia para Belo Horizonte. Ao passar por Tapiraí, portanto, no sentido contrário, Langão o tomava e voltava para Bambuí e assim ficava pra cima e pra baixo. E quando passava em frente à nossa fazenda não se esquecia de acenar para nós. Até hoje ninguém sabe como ele andava de trem pra cima e pra baixo, sem pagar a passagem, e onde e o que comia. Uma semana depois, meio desconfiado, sujo como um porco, meu irmão aparecia contando suas aventuras. Contava que tinha ido ao circo que estava em Bambuí, que tinha assistido ao rodeio que teve em Tapiraí, que tinha brincado no parque de diversões que tinha chegado no Campinho Vermelho . Enquanto segurava o rabo do arado lá atrás, ele relatava seus feitos da semana anterior, e eu lá na frente ia guiando os bois, gritando de vez em quando: - Vamos Barroso, desencosta Baetão! Tudo voltava à rotina de sempre naquelas paragens. valdir@butterflyminas.com

Onde o Jornal ZN Notícias é distribuido • Avenida Waldomiro Lobo; • Rua Siri, Rua Aniri, Rua Samambaia, Rua

Macaúbas, Rua Guaratinguetá, Rua Pacaembu, Rua Juatuba, Rua Mandalay, Rua Cipó, Rua Sambaíba, Rua Imbaré, Rua Jaguariba, Rua Cambiu, Rua Curiata, Rua Carimbé, Rua Caxangá, Rua Itapoâ, Rua Itami, Rua Itaverava; • Rua Antônio Bandeira Rua Manoel Nunes Viana, Rua Julia Ribeiro, Rua Pintor Renato Lima, Rua Emílio Cardoso Aires, Rua Olegário Mariano, Rua Oswaldo Goeldi, Rua Joaquim Cardoso, Rua José Lins do Rego; • Rua José Dornas Filho, Rua Otávio Tarquinio de Souza, Praça Cândido Portinari; • Av. Furquim Werneck e Ruas Nelson Hungria / Manoel Bandeira / Paulo Brás / Fernando Fernandes / Hugo Ramos / Afonso Taunay / Lasar Segal; • Av. Saramenha / José Lopes Murada e Joaquim Clemente; • Av. Gabriela Varela; • Rua Ladainha (Primeiro de Maio); • Rua Anapurus (São Gabriel) • Av. Maria Amélia Maia, Rua São Tiago; • Avenida Doutor Cristiano Guimarães

• Av. General Olímpio Mourão Filho • Rua Geraldo Martins da Silva / Agenor

de Paula Estrela / Ipê do Campo / Águas de Março / Lírios do Campo / Praça dos Touros / Maria Martins e Rua dos Toureiros (Juliana e Jaqueline); • Av. Vilarinho • Av. Padre Pedro Pinto • Frigo Quaresma e Supermercado Boa Ideia (Novo Aarão Reis) • Panificadora Ribeiro e Sacolão Caratinga (Ribeiro de Abreu) • Bar do Ivan e Dininho e Padaria Serra do Navio (Ribeiro de Abreu)

Bancas onde encontrar o ZN

• Av. Saramenha (Conj. Maria Stela) • Av. Saramenha (Sacolão ABC) • Av. Waldomiro Lobo (Supermercado EPA)

• Av. Waldomiro Lobo (Em Frente a Drogalina) • Rua José Lopes Murada (Em frente ao Nº 300)

• Av. Gabriela Varela (Próximo a Pizzaria do índio)

• Av. Dr. Cristiano Guimarães (Próximo ao 13º Batalhão)

• Av. General Olímpio Mourão Filho (Cruzamento com a Av. Pedro I)

8 mil exemplares distribuidos gratuitamente de porta a porta


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Problemas ameaçam sede do governo O prédio da Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas, vem apresentando problemas desde a sua construção. Edificada onde funcionava o hipódromo no Serra Verde, a obra custou mais de 1,2 bilhão aos

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nossos bolsos, logo no início apresentou rachaduras. Com cerca de apenas um ano de uso já passou por reparos. Agora, recentemente, numa chuva precedida de ventos de 50 km/h, três janelas foram arrancadas, causando pânico entre os servidores. A culpa foi posta no vento, mas, mais uma janela voou sem qualquer vento. O governo alega que as janelas não deveriam ser abertas. Ora, temos que dar ouvidos ao Deputado Sávio Souza Cruz, que ironiza: “Depois de criar um governo que não governa, uma assembleia que não legisla, agora inventaram a janela que não pode abrir”. Será que tudo isso é consequência da correria de Aécio para inaugurar a obra ainda em sua administração?”

Vereador Edinho do Açougue

Edson Ribeiro de Souza, 43 anos, morador do Bairro São Bernardo, Vereador de Belo Horizonte pelo PTdoB, casado, pai de três filhos, sendo duas meninas e um menino, cristão presbítero da Assembleia de Deus, conhecido como Edinho do Açougue, foi o vereador mais votado na região Norte, na última eleição. Edinho Ribeiro é acadêmico de Direito, Corregedor-Geral da Câmara Municipal de Belo Horizonte e é o atual presidente da Comissão Permanente de Saúde e Saneamento da Casa. Nessa entrevista ao ZN Notícias, o vereador fala da região Norte e de sua atuação no Legislativo Municipal.

JZN - Como é essa missão de representar o povo na Câmara de Vereadores? Edinho Ribeiro - É uma missão desafiadora trabalhar para mudar para melhor a realidade das pessoas em nossa cidade, tornar possível que as comunidades tenham vez e voz na agenda das ações de governo. Estou me dedicando muito, buscando estudar e me aperfeiçoar para que eu possa representar o nosso povo diante de sua grandeza, com responsabilidade e compromisso, para que possamos ter uma cidade de oportunidades iguais para caminhos diferentes. JZN - O que o senhor vê como prioridade e maior carência na zona Norte? Edinho Ribeiro - Sem dúvida alguma, a maior carência na Zona Norte é na área social. Mesmo antes de ser vereador já militava nessa área. Reconheço que já obtivemos grandes avanços em nossa luta, mas ainda há muito que ser fazer para dar condições dignas de vida e desenvolvimento para a população de nossa região. JZN - O que a Zona Norte tem de promissora?

Edinho Ribeiro - A Zona norte hoje tem um potencial de crescimento econômico enorme. A questão é alavancar o desenvolvimento social da região, impulsionado-o com os investimentos que estão sendo feitos. Devemos fazer com que, junto com shoppings, supermercados, órgãos governamentais, entre outros, chegue também à Zona Norte a qualificação de nossa população para ocupar os postos de trabalho abertos, o transporte público de qualidade para facilitar o acesso à região, bem como saneamento, urbanização e investimentos na área de saúde. JZN - Quais os estragos causados pela chuva na região, e o que você e a PBH têm feito para sanar esses problemas? Edinho Ribeiro - Os estragos causados esse ano foram consideravelmente menores, graças aos trabalhos realizados ao longo do ano na limpeza dos córregos e às intervenções feitas pelo programa Vila Viva, realizadas nas Vilas São Tomaz e Aeroporto, como podem ser verificado nos dados divulgados no DOM (Diário Oficial do Município), na edição publicada dia 31 de janeiro. Esses dados dão conta de que desde 2010, quando começaram as intervenções, 708 domicílios já foram retirados da mancha de inundação do Ribeirão Pampulha, sendo 503 na Vila São Tomaz e 205 na Vila Aeroporto. Estão previstas as remoções de mais 1.230 domicílios nas duas vilas. Obtivemos uma melhora significativa, mas friso sempre que a solução mais eficaz parte da própria população, quando se conscientiza e não joga entulho e lixo nas margens dos rios e córregos que cortam nossa região, além de evitar sempre, que possível, construir às margens deles. JZN - A Região Norte vem crescendo num ritmo bastante acelerado, aumentando as demandas nas áreas de transporte, educação e saúde. Como o legislativo poderia contribuir para evitar o caos?

Edinho Ribeiro - Creio que o caminho seja estudar bastante as características e as demandas reais da região. Não existe uma receita ou fórmula mágica para solucionar problemas. As peculiaridades e necessidades de cada local devem ser conhecidos e considerados. Para isso ouvir a população e realizar visitas in loco é fundamental na tomada de decisões. JZN - O senhor poderia destacar algum projeto (ou projetos) de sua autoria que tenha passado por aprovação e que hoje traz alguma forma de benefício à população? Edinho Ribeiro - Destaco dois Projetos de Lei propostos por mim e que hoje compõem a legislação da capital. Um deles, o PL981/2010, hoje Lei 10.141, dispõe sobre o combate aos focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue localizados no interior dos imóveis. Essa lei determina que os proprietários dos imóveis são responsáveis por mantê-los livres de materiais que acumulem água parada e constituam verdadeiros criatórios do mosquito. Aqueles que descumprirem a determinação são intimados a proceder à limpeza. Caso ainda assim não atendam à intimação no prazo de 5 dias úteis, o órgão competente aplicará as multas cabíveis. Esta lei é de grande relevância visto o quão preocupantes são os números de incidência de casos de dengue em nossa cidade em determinados períodos do ano.

Um outro projeto apresentado por mim, o PL1725/2011, que hoje é a lei 10.039, estabelece normas para coibir o transporte clandestino de passageiros. Esta é outra lei que favorece a população, uma vez que coíbe a circulação de veículos inadequados e condutores despreparados para a prestação do serviço de transporte de passageiros, sobretudo em veículos em péssimo estado, que subtraem muitas vidas pela sua falta de conservação. JZN - Quem quiser fazer contato com o senhor como e onde deve fazê-lo? Edinho Ribeiro - Estou sempre à disposição de todos. Aqueles que quiserem entrar em contato podem fazê-lo em meu gabinete, na Avenida dos Andradas 3100, Santa Efigênia, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, pelos telefones 3555-1175 ou 3555-1174. Podem também entrar em contato em meu escritório de representação parlamentar na Rua Maria Amélia Maia,611, no Bairro São Bernardo, no telefone: 3564-6705. Nas redes sociais, meu facebook é Vereador Edinho do Açougue, meu twitter: edinhodoacougue. Meu e-mail é vereadoredinhoribeiro@hotmail.com Quero ainda parabenizar o Jornal ZN notícias e dizer que sempre o leio. Colocome à disposição de todos.

Seu primeiro mandato em números Três campos de futebol reformados, mais a revitalização e manutenção dos campos do Nápoli, Tupinense, Cachoeirinha e do Conjunto do Aarão Reis. n 40 obras de infra estrutura realizadas por intervenção do Vereador Edinho do Açougue. n 60 intervenções viárias nas Regiões Norte, Nordeste, Noroeste, Barreiro, Pampulha, entre outras na cidade.

n 3.000 atendimentos realizados no gabinete por meio de ofícios expedidos. n 108 pro p o s t a s a p r e s e n t a d a s n a Câmara n 44 Projetos de lei n 27 indicações n 28 Requerimentos n 6 Propostas de emenda à Lei Orgânica do Município

política

ZN Notícias - A que o senhor atribuí ter sido o vereador mais votado na região Norte? Edinho Ribeiro - Nasci e me criei no Bairro São Bernardo. Desde criança eu percorria toda a região norte vendendo chup-chup. Como comerciante no ramo de açougue, também no São Bernardo, ganhei o apelido carinhoso de “Edinho do Açougue”. Além do apelido, a experiência no comércio me colocou em contato com muitas pessoas e suas realidades. Sempre fui solidário, pois, sou cristão e me preocupo com as pessoas. No balcão de meu estabelecimento, aprendi a ouvir os problemas e enxergar possíveis soluções. Foi aí que iniciei meus trabalhos e militância em ações sociais por toda a comunidade. Talvez a resposta para sua pergunta seja justamente o reconhecimento e o carinho que todos da região têm por mim e pelo meu trabalho, graças a Deus

Por que você rouba um banco? Porque é o lugar onde o dinheiro está. Willie Sutton


cidade

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Márcio Lacerda veta projeto que beneficia autistas Estima-se que existam hoje em BH cerca de 20 mil autistas e, em MG, cerca de 150 mil. No entanto, não há ainda politicas públicas para atendê-los; tudo é precário nas redes de saúde e educação, ao ponto de muitos portadores de autismo não terem conseguido ainda realizar nem mesmo o diagnóstico, o que é lamentável. Recentemente o Projeto de Lei 1794/2011, que dispõe sobre o reconhecimento da pessoa com autismo como portadora de deficiência, para fim da plena fruição dos direitos previstos pela legislação do Município, foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, porém vetado pelo prefeito Márcio Lacerda. A proposição foi solicitada pelo Instituto Superação. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, “a demanda pela criação de serviços especializados em autismo, centrados numa definição diagnóstica, contraria o disposto nas legislações vigentes, na medida em

Campânula A flor do momento Mara de Flores

A campânula é uma planta florífera bienal, que conquista jardineiros de todo o mundo com suas flores vistosas em forma de sino. O período de floração é longo e compreende o final da primavera e início do verão, geralmente ocorrendo apenas no segundo ano após o plantio. No paisagismo, a campânula é perfeita para a formação de maciços e bordaduras, ou apenas adornando a base de arbustos, principalmente em jardins clássicos de estilo europeu ou de inspiração campestre. Suas flores delicadas conferem graça e sofisticação ao jardim. As inflorescências são duradouras se cortadas, e podem ser utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras. A durabilidade de sues flores pode chegar a 30 dias.

Campânula Lavander

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Como cuidar: Perfeição é o que as americanas esperam encontrar em seus maridos. As inglesas também: em seus mordomos. William Somerset Maugham

Verifique o substrato e regue diariamente, evitando molhar folhas e flores. Elimine as folhas e flores murchas. Necessária boa luminosidade para que os botões se abram. Encontrem Campânulas e todas as flores para o seu jardim na Mar’a de Flores.

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Campânula Blue

que, objetivando proteger, acaba por reforçar a segregação como resposta para alguns. Entendemos, assim como dispõem as leis, que os autistas serão mais bem tratados se incluídos em serviços que trabalhem na lógica da inclusão e não da separação”. Autismo é grave, não tem cura e pode gerar incapacidade. É problema de saúde pública, visto que as estimativas apontam para cerca de dois milhões de autistas em todo o Brasil. Os autistas também são cidadãos e merecem respeito; o próprio INSS já assegura a inclusão dos autistas nos benefícios sociais. Por que Prefeitura de Belo Horizonte não reconhece esses direitos? A ONU já pediu o reconhecimento do autismo como deficiência. Qual a razão do entrave pelo poder municipal? Maurício Moreira, pai de dois filhos autistas e membro do Instituto Superação, faz um apelo aos vereadores de Belo Horizonte para que eles não abandonem esses cidadãos

que há muito estão excluídos: “nós, pais, não temos culpa de termos filhos especiais e não podemos pagar por isso. Parece que estamos sendo punidos pelo poder público por termos tido filhos autistas; essa sensação é muito cruel, temos feito o nosso melhor, mas ainda é pouco. Agora está na hora de o poder público municipal fazer a sua parte.” No dia 2 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Não é possível comemorar ou celebrar qualquer avanço para a família dos autistas de Belo Horizonte. Aproveitaremos esta data para lutar ainda mais para a derrubada do veto do Prefeito Márcio Lacerda. E precisamos de todo o apoio da população. Mauricio Moreira é Diretor de Comunicação e Eventos do Instituto Superação, pai e militante da causa dos autistas de MG. (31) 3658-7707 / 8856-7682 / 9378-3135 http://maxemathe.blogspot.com/


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Trio Parada Dura pode voltar com Creone e Mangabinha

Creone, Leonito e Mangabinha lembraram os grandes sucessos do trio

pular e um nível de produção surpreendente. Formado desde 1975 por Creone, Barrerito e Mangabinha. O Trio Parada Dura teve três formações: Delmir, Delmon e Mangabinha na primeira formação em (1973). Mangabinha ficou com os direitos do nome “Trio Parada Dura” ao ser desfeito o conjunto. Conheceu Creone e Barrerito (que já cantavam juntos) e os convidou pra formar a segunda geração do Trio, isso em 1975, e com essa formação ficaram conhecidos nacionalmente. Em 1981, com o lançamento do LP “Último Adeus”, atingiram o sucesso nacional, interpretando “Fuscão Preto” e “Arapuca”, que se tornaram dois dos maiores clássicos da música sertaneja brasileira. Em 1983, mais sucesso, desta vez com “Panela Velha”, do LP “Alto Astral”. Com “Bobeou a

Gente Pimba” do LP “Astro Rei”, de 1987, repetiram o sucesso e registraram mais um clássico da música caipira. Em seis de setembro de 1982, na cidade de Espírito Santo do Pinhal, estado de São Paulo, os integrantes sofreram um acidente aéreo e Barrerito ficou paraplégico. Ocupou então provisoriamente o seu lugar o irmão Parrerito, enquanto estava em tratamento. Após o retorno, Barrerito ficou por pouco tempo com o grupo, pois se sentia um estorvo” por se locomover em cadeira de rodas. Partiu, então, para uma carreira solo, lançando em 1987 seu primeiro LP, emplacando em todo o país com a música “Onde Estão os Meus Passos”, seguida dos sucessos “Juventude que Perdi”, “Sentidos”, “Amaremos”, “Disque o 9″, “Morto por Dentro”.

Parrerito entrou então definitavamente no grupo ocupando o lugar de seu irmão Barrerito. Com essa formação, que durou até 1992, o grupo lançou os álbuns Nos braços do povo, De ontem pra hoje, Palavra de honra, Gigante iluminado. Em 1998 Barrerito, Creone e Voninho formam o Trio Alto Astral, que teve vida curta, devido à morte por infarto do cantor Barrerito, poucos meses após a formação do grupo. O Trio Alto Astral estava na sua segunda formação, Voninho, Rio Preto (cantor) e Ribeirão (cantor), quando, em 2008, Voninho morreu, vitima de dengue hemorrágica, e Rio Preto e Ribeirão passaram a cantar em dupla sertaneja. O Trio Parada Dura retornou em 1999 com sua terceira formação (Creone, Parrerito e Mangabinha), gravando ainda Tapete Colorido (1999), Brilhante (2001), e Pra Furar o Couro(2006). O Trio se desfez em 2006. Creone & Parrerito formaram uma dupla, sendo, respectivamente, segunda e primeira voz, intitulada de “Os Parada Dura”, que mais tarde tronou-se novamente trio com a presença do cantor Carlos Rezende. O Trio Parada Dura retornou novamente em novembro de 2007, com sua quarta formação (Leone (cantor), Leonito e Mangabinha). Em 2008 lançou o CD AS 20+ e em 2009 lançou o álbum Taça de Ouro com 15 obras de autoria do compositor Desembargador José Amâncio em parceria com outros compositores (Lauri, Edna Teixeira, Leonito, Wanderley e o próprio Mangabinha). Ainda em 2009 lançaram mais um cd intitulado 14 novidades pela gravadora Garça, com a produção de Teodoro, da dupla Teodoro e Sampaio. Os Parada Dura está na sua segunda formação com os cantores Creone, Parrerito e Xonadão. O futuro pode ser outro depois da apresentação no bar do Tião em Santa Luzia. Aguardem.

Tropical FM entra na cobertura do Mineiro Com uma equipe de primeira linha do rádio esportivo, o Programa Balanço Esportivo vai ao ar de segunda a sexta, das 13 às 14 horas. Além disto, a rádio transmitirá ao vivo de todos os jogos do Campeonato Mineiro. A equipe é formada por Marco Antônio Lima, Alexandre Santos Conceição, Mauro Neto, Eliezer, José Antônio, Alexandre Santos e Pardal.

Para acompanhar a nova programação e outras novidades, basta sintonizar a 87,9 – Tropical FM ou ouvir pelo site. www. radiotropicalbh.com.br Participações ao vivo no maior programa esportivo da região Norte poderão ser feitas através do Telefone do Ouvinte (31) 3646-8200. Dra. Glória, Marco Antônio Lima, José Antônio de Almeida e Eliezer

Wanderli e Wardel Vozes do Morro 2012 Ser classificado no Programa Vozes do Morro não é fácil. Mesmo assim, a região Norte emplacou dois participantes. Um deles é a dupla Wanderli e Wardel, que faz uma música sertaneja simples e agradável, como convém às criações que alcançam o sucesso, agradando pessoas tanto do campo como da cidade. É o chamado estilo goiano, bem aos moldes do Trio Parada Dura. A dupla possui um cd e já está gravando o segundo. A música selecionada “São Cristóvão te proteja” é de composição de Wardel e deverá participar de um cd produzido pelo projeto. Os dois se conheceram no Mar e Sol e foram apresentados pelo empresário Djalma. Vindo do interior e de cidades distintas, os dois acabaram se encontrando numa

parceria que já dura 15 anos. Atualmente, Wanderli mora no bairro Goiânia e Wardel no Novo Aarão Reis. Wardel nasceu em São Francisco e foi criado em Camacho. É conterrâneo de Gino e Geno de quem, é claro, teve bastante influência, . Wardel faz a primeira voz, por sinal, afinada e limpa, firme nos agudos. Começou a cantar nas folias folclóricas de Minas e congados. Antes da dupla atual, o cantor participou de outras duas parcerias. Wanderli, segunda voz da dupla, nasceu em Buenópolis, mais precisamente em Santa Bárbara, onde um coro de cachoeiras canta dia e noite sem parar. Seu pai tocava viola e cavaquinho, e foi assim que Wanderli cresceu ouvindo o rádio e o pai, enquanto tirava leite das vacas. A dupla é acompanhada pelo jovem André, de 17 anos, na sanfona, instrumento que ele toca como se tivesse o que tem de idade, de prática. No teclado a dupla conta com o experiente Lúcio, que é natural de Ponte Nova. A divulgação da dupla é feita por Danielle e os telefones de contato são 8792-7624 / 8379-7433 / 87759817. Email: wanderliwardel@hotmail.com

Minas Shopping inaugura cinema 3D Desde dezembro a população de Belo Horizonte tem à disposição um novo complexo de cinema de última geração, instalado no Minas Shopping, na região nordeste da cidade. Com 1,2 mil lugares disponíveis em seis salas, sendo duas com 3D, o espaço conta com back sound, poltronas em couro ecológico e modernas telas Ex Wall, que vão de uma parede a outra, dando aos telespectadores a impressão de estarem dentro da tela. Há também duas bombonieres e, além das exibições de filmes, o cinema receberá transmissões ao vivo de jogos, shows e óperas. O objetivo é oferecer ao público um cinema mais equipado e moderno, com entretenimento de alta qualidade. “A constante melhoria e valorização da região nordeste e norte da cidade vem trazendo cada vez mais público ao Minas Shopping; estamos investindo alto para atender com excelência nossos clientes”, afirma o gerente-geral do shopping, Cícero Mello Sant’Anna. De acordo com Lúcio Otoni, gerente-geral da rede Cineart, as expectativas para o novo complexo são muito positivas. “O vetor norte de Belo Horizonte é uma região muito promissora em termos de público, principalmente pela carência de cinemas. Além disso, as tecnologias de som e imagem que estão sendo instaladas são de altíssimo nível, comparáveis às das melhores salas de cinema do país. Por isso, nossa expectativa é de que o cinema do Minas Shopping seja uma das principais operações da Cineart e receba mais de 500 mil pessoas até 2012”, diz. O novo complexo de cinema faz parte de um investimento da ordem de R$ 40 milhões, que são direcionados à modernização e ampliação do Minas Shopping. Entre

ARTE

Na penúltima edição publicamos uma matéria sobre o Bar do Tião em Santa Luzia em que dizíamos que não era raro encontrar por lá César & Menoti ou Trio Parada Dura. Pois aí está: em pleno domingo, almoçava por lá o Creone quando Vanderley, aquele que lançou o Eduardo Costa, resolveu convidar o Mangabinha. Logo chegou Mangabinha acompanhado de seu novo parceiro o Leonito, que por sinal tem a voz no mesmo estilo do Barrerito. Foi um encontro raro, lembrando o Trio Parada Dura da sua composição inicial. Para uma plateia privilegiada, eles lembraram os grandes sucessos do Trio, como Andorinhas, Homem de Pedra, Bilhete e outros hits. Durante a apresentação, os três não pouparam elogios mútuos. Uma vontade enorme de voltar à união que os consagrou, dentro e fora do Brasil, tomou conta dos três. Mangabinha chegou a convidar Creone para que retornasse e salientou a beleza que ficou a voz dele fazendo dueto com o Leonito. Parabéns, mais uma vez, ao Tião pelo ambiente agradável de seu bar, ao Vanderley e a esses grandes artistas que mostraram o que é amar a musica. Poderiam estar ganhando cachês altíssimos em centenas de casas pelo Brasil afora, mas estavam ali, num bar simples, num local afastado em Santa Luzia, cantando e tocando para um público que ama e sabe dar valor à verdadeira e autêntica música sertaneja. Os frequentadores do bar foram unânimes numa torcida para que o trio que se apresentou ali permaneça junto, para o bem da música sertaneja. Veja um pouco da trajetória do Trio Parada Dura. Desde 1973, O Trio Parada Dura faz parte da cena sertaneja brasileira. Recebeu ao longo da carreira dez discos de ouro e três de platina. O trio construiu sua personalidade sobre uma base que conta com letras irreverentes, músicas de enorme apelo po-

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Sou uma pessoa controversa. Meus amigos ou não gostam de mim ou me odeiam. Toni Morrison

as melhorias previstas estão o aumento da capacidade do estacionamento e a abertura de 60 novas lojas, além da readequação de outros pontos já existentes. Entre os novos lojistas estão marcas de roupas, acessórios e redes de alimentação. “A intenção é deixar o espaço ainda mais atraente para os clientes, atendendo a várias demandas e perfis”, afirma Cícero Sant’anna. Nos próximos anos, a área bruta locável do shopping, que atualmente é de 41 mil metros quadrados, deve passar para 48 mil metros quadrados. A expectativa é de alcançar um crescimento de 30% no fluxo de visitantes do shopping, aumentando uma média de 315 mil pessoas por mês. A inauguração do novo cinema ocorreu no ano em que o Minas Shopping completou duas décadas de existência. Nesse período, o empreendimento se consolidou como um shopping regional, atraindo visitantes não só de Belo Horizonte, mas dos municípios vizinhos, como Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Sabará e Lagoa Santa.


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7 Leia nossa dica de paisagismo na pĂĄgina 4


HISTORIA

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Procure ser ajuizado desde cedo, pois a insensatez aos quarenta anos não tem mais remédio. Tama Starr

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Abertura Política no Brasil Expressão usada para designar o processo de transição do Regime Militar de 1964, ocorrido no Brasil entre meados da década de 70 e o ano de 1985, para uma ordem democrática.

O assunto é extenso, sendo inviável abordálo de uma única vez. Por isso vamos dividi-lo em partes para que não tenhamos prejuízo das informações que são importantes. Nesta edição iremos até o governo do general João Batista Figueiredo. Nas próximas, publicaremos mais duas partes e, no final, um resumo da matéria. A abertura política se iniciou de forma tênue. Tão logo Ernesto Geisel assumiu o poder, sinalizou, através de declarações e discursos, que daria início à abertura política de forma lenta, gradual e segura.

A pressão da economia Segundo analistas econômicos, o crescimento da dívida externa, associado à alta dos juros internacionais e à alta dos preços do petróleo, desequilibrou o balanço de pagamentos brasileiro. Consequentemente houve o aumento da inflação e da dívida interna. Com esses fatores, o crescimento econômico, que era baseado no endividamento externo, começou a onerar cada vez mais a nação brasileira. Apesar dos sinais de crise, o ciclo de expansão econômica iniciado em meados de 70 não foi interrompido. Os incentivos a projetos e programas oficiais permaneceram, as grandes obras continuaram alimentadas pelo endividamento crescente. Com a crise econômica veio a crise política: nas fábricas, no comércio e nas repartições públicas o povo começou a experimentar um lento e gradual descontentamento. Iniciou-se uma crise silenciosa, onde todos reclamavam do governo (em voz baixa) e de suas atitudes. Apesar da censura e das manipulações da máquina estatal numa tentativa de manter o

O regime militar gerou uma onda de protestos em prol dos direitos humanos

moral da população, a onda de descontentamento crescia até mesmo dentro dos quadros das próprias Forças Armadas, pois os militares de baixo escalão sentiam na mesa de suas casas a alta da inflação. Vendo que não havia mais saída sem crise, os militares liderados por Geisel, resolveram iniciar uma abertura política institucional “lenta, gradual e segura”, segundo suas próprias palavras. Em 1974, os militares permitiram a propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio. O Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que era o partido de oposição, acabou ganhando as eleições. A “linha dura” (militares e civis contrários à redemocratização) iniciou um

processo de resistência violenta ao regime militar. Casos de tortura, espancamentos, assassinatos e esquadrões da morte aumentam enormemente. Em 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi executado numa cela do DOICODI, órgão do 2º Exército, em São Paulo. Esse evento gerou uma onda de protestos de toda a imprensa mundial, mobilizando e iniciando um processo internacional em prol dos direitos humanos na América Latina, em especial no Brasil. Em 17 de janeiro de 1976, o metalúrgico Manuel Fiel Filho também foi assassinado no DOICODI, gerando nova onda de protestos internacionais, aumentando novamente a antipatia de organismos de direitos humanos contra o Brasil. Numa tentativa de demonstrar que o governo militar era intolerante contra este tipo de atitude, Geisel mandou destituir o general Ednardo D’Ávila Mello do comando do 2º Exército. O Pacote de Abril foi baixado por Geisel num movimento aparentemente contrário àabertura política defendida por ele. Em função da pressão internacional e do crescimento da oposição da maioria da população brasileira, os militares não viram outra saída senão terminar com a censura prévia a publicações e espetáculos. Os atos institucionais que forçaram a imposição militar sobre a nação foram revogados. A oposição começou a ganhar força nas eleições, acelerando a abertura política.

Governo Figueiredo

Garota se recusa a cumprimentar o presidente General João Baptista de Oliveira Figueiredo

Em 15 de março de 1979, Figueiredo, o último dos generais no poder, assumiu a Presidência da República (1979-1985),jurando fazer do Brasil uma democracia. Ficou famoso pela sua frase ao ser questionado sobre a abertura política: “É pra abrir mesmo. Quem não quiser que abra, eu prendo e arrebento!” Em 28 de agosto de 1979 foi sancionada a lei 6683, que concedia Anistia aos cassados pelo regime militar. A lei também garantia anistia aos membros do governo acusados de tortura. No dia 22 de novembro de 1979 foi aprovada a reforma política restabelecendo o pluripartidarismo, extinguindo o MDB e a ARENA. A medida foi vista por críticos como uma manobra do governo para dividir a oposição e impedir grandes vitórias de um MDB unido.

Na próxima edição abordaremos o terrorismo de direita no regime militar.


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Gente que faz a diferença

Adair Franco dos Reis – 65 anos Após um ano trabalhando na Usiminas, começou a ter um nível de vida melhor. Já recebia melhores salários e tinha benefícios como planos de saúde, previdência e etc. Alguns meses depois foi chamado para a Petrobras. Aos 23 anos começa a trabalhar na Petrobras em Betim, a empresa era excelente, bons salários, muitos benefícios, porém o serviço era muito insalubre. Ele relembra que trabalhava em turnos, com gases tóxicos e inflamáveis, altas altitudes e riscos eminentes. Aproveitou o bom momento para economizar e iniciar um patrimônio para reinvestir em outros bens. Quando trabalhava na Petrobras Adair lembra com orgulho da descoberta que fez e que foi adotada pela Petrobras. Na época tinham um procedimento de esfriamento de enxofre, era um processo perigoso, pois havia risco de explosão e emissão de gases de enxofre. A Petrobras incumbiu a refinaria filial de Betim para resolver este problema, Adair era apenas um operador de máquinas e observou em um dia de chuva que o enxofre ao cair em pequenas porções junto com gotas de água da chuva, se condensava e respingava em formas de pequenas esferas. Ele deu a ideia de fazer um sistema tipo monjolo, na qual o enxofre quente caia junto com a água em um obstáculo, na qual ele condensava e já cai no chão em formas de pequenas esferas. Este processo foi aprovado e adotado por toda a Petrobras, que mais tarde aperfeiçoou, e patenteou o procedimento, sem nem sequer reconhecer a descoberta e a ideia inicial do Adair. Antes mesmo de ir para Ipatinga para trabalhar na Usiminas, ficou conhecendo e se apaixonando pela região do bairro Guarani, local este onde também encontrou sua atual esposa.

Homenagem póstuma a Sebastião Alves O Jornal ZN Notícias lamenta com grande pesar o falecimento do líder comunitário Sebastião Alves, morador do bairro Guarani. Sebastião era agente pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte e uma liderança que dedicou grande parte de sua vida à luta em favor de sua comunidade. Edmilson da Drogalina, grande amigo de Sebastião, oferece as condolências à família e reitera que a comunidade perde uma pessoa de grande valor, honestidade e sabedoria, frutos de 90 anos vividos com dignidade, carinho e dedicação ao próximo.

Em pouco tempo Adair inicia o namoro com sua atual esposa e compra um lote onde hoje é a Av. Waldomiro Lobo. Nesta época em 1975 o bairro já era loteado, porem só tinha asfalto nos primeiros 100 metros da avenida, que na verdade era apenas uma rua estreita. A avenida Cristiano Machado ainda não existia, assim com instalação elétrica no bairro. Um ano depois, em 76 se casa e começa a construção de sua casa. Ele lembra que fez grande parte da construção nos momentos de folga do trabalho. Durante a construção se muda para a casa juntamente com sua esposa. Na época tiveram que pagar juntamente com outros moradores os postes para que a Cemig trouxesse energia até próximo ao lote. Usou metade da casa para morar enquanto a outra metade ia sendo construída aos poucos. Adair lembra com bom humor das manhãs em que tinham que espantar bois e cavalos que dormiam na sala inacabada de sua casa que ficava totalmente aberta. Após cerca de três anos de muito trabalho concluiu a construção da casa. Assim que terminou a construção da casa entrou em uma sociedade com dois amigos, montando uma gráfica. Mas o negocio não deu certo e na partilha do negocio, Adair ficou com uma linha de telefone, na qual instalou em sua casa, foi a primeira linha telefônica a ser instalada na região. Por ter a primeira linha telefônica da região, Adair acabou virando o meio de contato de toda a região. Até mesmo uma empresa próxima recebia recados pelo telefone de Adair. Uma noite lá pelas 10 horas da noite, o telefone toca, era um rapaz pedindo para passar um recado para a sua namorada de que não poderia encontrá-la naquela noite. Isso o revoltou tanto que no outro dia resolveu alugar seu telefone para a empresa telefônica, colocando fim ao serviço de mensageiro do Guarani “risos”.

Adair Franco foi um dos primeiros moradores do bairro Guarani

Em 85 Adair saiu da Petrobras, nesta época segundo ele, já tinha condições de caminhar sozinho com suas próprias pernas. Com o arrendamento de um terreno comprado em Ipatinga, ele conseguia bancar os gastos familiares. Ate que em 1990 o Plano Collor confisca todo seu dinheiro na poupança. Devido a este imprevisto voltou para o Interior, no seu terreno em Ipatinga. Nesta época volta para a roça e inicia a criação de galinhas e vacas leiteiras. Desta maneira conseguiu manter a família, em um momento crítico da economia e da política. Em 95 volta para Belo Horizonte para dar melhores condições de estudos para seus filhos. Com o crescimento do bairro, percebeu que sua casa na Waldomiro Lobo ocupava um bom ponto comercial, decidiu então reformar a casa, transformando em lojas. Começou construindo um pequeno apartamento no fundo do lote e aos poucos foi mudando com a família para as construções que ia fazendo até deixar o que sobrou da casa. Em 2007 vendeu o terreno em Ipatinga e comprou a casa onde vive hoje no Guarani. Ao conviver tantos ano no bairro viu a transformação dele desde a década de 70 até hoje, Adair lembra que a grande evolução do bairro se deu de uns sete anos para cá. Hoje em dia o bairro já transformou bastante e o crescimento acabou trazendo insegurança aos moradores, segundo ele, o grande problema atual do bairro.

COMUNIDADE

Nascido na zona rural de Caratinga, Adair desde cedo aprendeu a trabalhar no campo, da lida da roça e ao mesmo tempo estudar longe de casa. Aos 15 anos de idade sua família se mudou para Ipanema, também na região de Caratinga, em busca de melhores opções de trabalho e renda. Assim que completou 18 anos, Adair no pensou duas vezes, em deixar o campo e partir para a cidade grande em busca de novas oportunidades e de terminar seus estudos. Na década de 60 deixa os pais e a família e vem sozinho para o centro de Belo Horizonte para trabalhar em um hotel de um parente distante. Nesta época fazia seus serviços em troca da estadia. Não tinha dinheiro para qualquer outra coisa, apenas para subsistência. Adair lembra que esta foi a pior fase de sua vida, pois fazia serviços muito pesados, como por exemplo abastecer o hotel com água, nesta época era comum a falta do abastecimento regular, e freqüentemente passava o dia inteiro buscando água em um hidrante na Av. Santos Dumont até a Rua Caetés, onde ficava o hotel. Lembra com gratidão da ajuda que teve de um tio, emprestando-lhe dinheiro para que pudesse bancar os estudos enquanto estava em BH. Mas a vida não estava fácil, chegou a pensar em voltar para o interior, pois ganhava muito pouco e tinha que pagar todas as suas contas, aluguel, alimentação, estudos e não lhe sobrava nem um centavo a cada mês. Lembra que ao se desabafar um dia com o Sr. Quin-quin, que era seu locatário, ele lhe disse para não deistir e se prontificou a abaixar o valor do aluguel e inclusive a oferecer as refeições de sua casa. Poucos dias após a conversa com o Sr. Quin-quin, Adair foi aprovado emconcurso da Usiminas, e em outro da Petrobras ficou no quadro de reserva.

Eu estou pronto para encontrar meu Criador. Agora, se meu criador está pronto para me encontrar, isso é outra coisa. Sir Winston Churchill


TURISMO

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Viajando DE CARRO pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai O Jornal ZN Noticias fez o percurso e dá a dica para quem quiser viver essa aventura Aparentemente parece complicado sair de Belo Horizonte de carro, passando por todo o litoral do Sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, mas não é. É uma viagem tranquila, sem problemas e muito prazerosa, com custos razoáveis, se a pessoa não se importar tanto com luxo. As estradas, em sua maioria, são ótimas, com polícias e pessoas educadas e prestativas. As piores estradas mesmo encontramos em Minas. Para realizar esse percurso superinteressante pelo nosso continente Sul Americano é preciso teralguns cuidados com documentação, equipamentos no carro, viajar com um mínimo de dois motoristas, um carro novo que suporte andar 6.500 km em 14 dias, sem apresentar problemas. Nessa experiência usamos um veículo popular 2011, com 25 mil km rodados, que não apresentou nenhum problema. O total das despesas, incluindo os 70 pedágios, gasolina, alimentação, hospedagem, ficou em torno de 3 mil reais, o que é bastante razoável pelo trajeto realizado, considerando que eram duas pessoas. Saímos de Belo Horizonte às 5h da manhã, passando pelo Sul de Minas, fazendo a primeira parada para dormir em Curitiba. No meio do caminho fizemos dois lanches, deixando para jantar na capital paranaense, onde a comida é muito boa e barata. Para se ter uma ideia, um rodízio que em Belo Horizonte custa em media R$ 40 por pessoa, em Curitiba uma refeição do mesmo nível fica por R$ 12. A churrascaria pertence ao mesmo hotel onde dormimos. Pernoitamos em Curitiba e no dia seguinte fizemos um tour pela cidade, uma revisão para ver se estava tudo ok com o carro e fomos em direção a Florianópolis. No caminho passamos em Joinville, balneário de Camboriú e chegamos a Florianópolis já à noite. A praia mais famosa de Florianópolis é a JurerêInternacional. Para baratear os custos nos hospedamos em Palhoça, cidade a 20 km de Florianópolis, de carro não é nada, é só atravessar a ponte, praticamente. Depois de passar uma manhã visitando a ilha, fomos para Porto Alegre. Logo saindo de Florianópolis, pegamos o primeiro engarrafamento, pois tem um trecho ruim, pista única, em obra. Esse foi o único engarrafamento em todo trajeto. Chegamos a Porto Alegre à noite. Saímos em busca do autêntico churrasco gaúcho, mas o que mais se vê são pizzarias e uma cidade muito mal cuidada. De Porto Alegre, fomos até o Chuí, passando por Pelotas e Santa Vitória do Palmar, que fica a 30 km do Chuí, na esperança de achar uma pousada mais barata que o Chuí. Nada, o mesmo preço praticamente. Decidimos ficar num hotel já no lado uruguaio do Chuí, mais barato que os hotéis no lado brasileiro. Ali, perto

Combatentes das Malvinas acampados na Praça de Maio Buenos Aires - Argentina

Casa na entrada de Punta Del Este Uruguai

do hotel, encontramos um bom churrasco, não muito caro. No Chuí, a gente pode escolher com que moeda quer pagar: dólar, real ou peso. Na manhã seguinte visitamos os free shoppings. Não vimos nada cujos preços pudessem ser comparados aos que se encontram nos sites de compra, com exceção dos vinhos, uruguaios, argentinos e chilenos. Por isso mesmo não compramos nada lá, não vale a pena. Por volta de meio dia entramos no Uruguai indo em direção a Punta Del Este, um dos pontos turísticos mais famosos do país, bem ao lado de Maldonado. Mas uma coisa é certa: praias turísticas, famosas, são bem semelhantes no mundo inteiro. Dai fomos até Montevidéu, onde ficamos o resto do dia e onde já compramos antecipadamente a passagem e a taxa de transporte do veículo no buquebus para Buenos Aires. Buquebus é um navio que sai de Colonia Del Sacramento, no Uruguai, em direção a Buenos Aires, atravessando 50 km no Rio da Prata. Tem dois tipos de navio: um rápido, que leva uma hora, e outro que demora três horas para fazer a travessia. Em Montevidéu fizemos a primeira refeição do dia às três da tarde. Comida boa e barata em Montevidéu. Ai encontramos um pequeno restaurante do professor de história, Jorge,

que é um aficionado por cozinha. No final da tarde saímos, numa estrada muito boa e pouco movimentada, em direção a Colônia Del Sacramento, onde pernoitamos, pois o primeiro Buquebus sairia às dez da manhã. Em Colônia, como os hotéis mais baratos estavam todos cheios, acabamos achando vaga na casa de uma senhora que alugava quartos para turistas,Casa de Charo. Uma casa antiga muito bonita, cheia de obras de arte nas paredes, pois ali moravam dois artistas plásticos. De manhã, embarcamos no Buquebus, embarcação com qualidade interna semelhante à de um avião, com free shopping, bares, tudo dentro. Em baixo, no porão, iam cerca de 40 carros. Ao sair do navio, pela primeira vez, o carro foi totalmente revistado pelos policiais, já no território argentino. Por volta de meio dia já estávamos dirigindo nas ruas de Buenos Aires, onde hospedamos em um hostel, na área central, a uma diária de US$ 15 por pessoa, com café da manhã, valor bem razoável, considerando-se que era um local privilegiado. Em Buenos Aires ficamos por três dias visitando alguns pontos turísticos. Um das ruas mais movimentadas, a Florida, que atrai muitos turistas, é também a mais bem policiada, sendo totalmente segura. Além de ser um importante centro de compras, encontram-se ali casas de espetáculo de tango. Bem próximo deste local está à Casa Rosada, a Catedral e muitos outros monumentos, além da famosa Praça de Maio. Na Praça de Maio normalmente há uma grande concentração de turistas brasileiros.

Não deixe de visitar o bairro Porto Madeiro, onde está localizado um porto. É um lugar muito bonito, com bares maravilhosos. Com tempo, vale a pena também visitar o Bairro La Boca. Apesar de ser periferia e ter um lado de favela, La Boca tem uma parte turística onde as pessoas dançam tango na rua. Por falar em espetáculo de tango, assistir a um, incluído o jantar, varia de US$ 100 a US$ 200. Tendo tempo e dinheiro vale a pena, no próprio Hostelencontram-se panfletos dos inúmeros espetáculos de tango. Depois de dois dias em Buenos Aires seguimos atravessando a Argentina em direção a Rosário e Santa Fé, Formosa e Clorinda, que é a última cidade do país portenho e onde está a aduana e a divisa entre Argentina e Paraguai. Nesse trajeto, o plano era dormir em Corrientes, mas alguns entraves alteraram as coisas. Primeiro, esquecemos todas as anotações e mapas no hostel e tivemos que voltar. Esse atraso já tornou um pouco distante o local escolhido para pousar. Embora as estradas fossem excelentes, um tempestade muito forte nos forçou a procurar uma pousada na pequena cidadezinha de Florencia, que fica a menos de duas horas de Corrientes. Não recomendamos parada ai, só havia uma pensão, sem muitas condições de atendimento. Para esse trajeto, sugerimos sair bem cedo de Buenos Aires, aproximadamente às 4 da manhã, e programar o pernoite em Formosa, parando para almoçar em Rosário ou Santa Fé. Em Formosa tem um mercado onde são vendidos produtos que as pessoas buscam de barco, no Paraguai, num ponto comercial menor que o de Ciudad del Este. Nesse local a divisa da Argentina como o Paraguai é Rio Paraguai. Formosa é uma cidade pequena, muito agradável e um excelente lugar para se parar e fazer uma avaliação do trecho percorrido e do que ainda resta. É mais ou menos o meio da viagem; daí pra frente foi como se estivéssemos começando a retornar. Ai tem um bar muito legal chamado Cascote Café, com internet, tomadas e um gerente muito simpático. Muito próximo de Formosa está Clorinda, que é a última cidade Argentina e onde está a aduana entre Argentina e Paraguai. Após passar pelos procedimentos na aduana, entramos em terras paraguaias. Sempre que sair e entrar nesses países do Mercosul é importante dar baixa na imigração do pais que você está deixando e pegar a autorização para entrar no outro. Tudo fica registrado e a permissão é para 90 dias; depois disso a pessoa e o carro passam a ficar ilegais naquele território. Por isso é importante fazer o que recomenda a lei. Se um dia você precisar entrar de novo, não terá nenhum problema.

Não perca a continuação desta aventura na próxima edição, além de dicas, despesas e roteiro completo do trajeto. Veja mais fotos e vídeos exclusivos no canal do Jornal ZN Notícias no Youtube. www.youtube.com.br/jornalzn

Um argumento a favor do diabo: é preciso recordar que nós ouvimos só uma versão da história. Deus escreveu todos os livros. Samuel Butler

Jardineira em Assuncion - Paraguai


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O que os astros revelam

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Veja as previsões que o ano de 2012 reserva para o seu signo Este será um dos melhores anos para o ariano conquistar um grande amor, por isso, paquera não vai faltar! De acordo com as Previsões 2012, mais sentimental do que de costume, você conseguirá viver momentos diferentes e repletos de romantismo. Como a Lua está ligada ao nosso passado, quem sabe você não reencontra aquela paixão que deixou para trás? No amor, figurinha repetida pode até completar álbum!

TOURO

A Lua, regente de 2012, estimulará o seu signo a buscar um novo amor. Mais sociável e sentimental, a sua vontade será de embarcar em uma relação verdadeira e, para isso, não poupará esforços. Contudo, prepare-se para surpresas! Em 2012, os astros garantem que a pessoa que tanto procura pode estar ao seu lado. Certamente, um vizinho, amigo ou, até, um ex poderá se transformar na sua cara metade!

GÊMEOS

pode ajudar, procure-nos. Grupo Horizonte Belo - Rua Madre dos anjos, 29 - Primeiro de Maio Grupo Divina Providência - Rua Delso Renault, 51 - Aarão Reis

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ESCORPIÃO

A Lua é a mais rápida de todos os astros. E é exatamente esta energia que influenciará as suas conquistas. Ou seja, o escorpiano estará a mil por hora e terá um leque de opções para as suas investidas fatais. Mais solto e com um desejo incontrolável de se divertir a qualquer custo, você recheará a sua vida com diversas viagens e programas culturais. Para cada evento, uma nova conquista, pode apostar!

SAGITÁRIO

CÂNCER

CAPRICÓRNIO

LEÃO

Alcoólicos Anônimos

A Lua intensificará o seu romantismo e facilitará a paquera para o seu signo. Em 2012, você poderá escolher entre muitos pretendentes. Se já estava de olho em alguém, pode comemorar. Certamente suas investidas trarão recompensas sérias. Pode ser que o seu passado venha à tona e aquela história que ficou mal resolvida volte com toda a força. Esteja preparado para reviver uma história de amor, mas, desta vez, tudo dará certo!

A Lua é rápida e traz surpresas a todo o momento. Por isso, 2012 reserva acontecimentos inesperados para a sua vida amorosa. Por mais que o seu desejo seja de encontrar um amor para chamar de seu, enquanto a busca não chegar ao fim, você vai se divertir muito “ficando” por aí! Use e abuse do seu charme natural e, principalmente, foque na isca certa. Esta sua mania de querer todos ao mesmo tempo poderá ser um obstáculo! O regente do ano é, também, o regente do seu signo. A Lua fortalecerá o seu romantismo e o seu carisma, deixando-o em destaque em qualquer lugar que frequentar. Mas, será preciso que você se abra para as conquistas e que deixe os seus impulsos falarem um pouco mais alto. Nada de se reprimir, 2012 será o seu ano! Muitos romances poderão agitar os seus dias.

PROBLEMAS COM ALCOOLISMO?

LIBRA

2012 será exatamente do jeito que você gosta, repleto de romance e muita paquera! O seu brilho próprio estará reluzente e será ainda mais difícil resistir ao seu charme. Contudo, este romance pode não vir de uma pessoa nova em sua vida. A Lua poderá transformar uma relação que já existe em uma paixão avassaladora. E, aí, a sua felicidade estará mais do que garantida!

VIRGEM

Parece que, em 2012, a sua vida ficará um pouco mais agitada do que o normal. A paquera vai rolar solta, até porque a Lua deixará a sua sensualidade ainda mais aflorada. Muitas pessoas se sentirão completamente atraídas por você, o problema é que será preciso selecionar. Nem toda oferta será boa. Analise muito bem qualquer investida antes de se entregar de corpo e alma.

Com a popularidade em alta, pretendentes não vão faltar. O seu charme estará afloradíssimo e a conquista rolará solta durante 2012. Porém, a Lua pode ressaltar, também, o seu lado impulsivo, o que atrapalhará o andamento da paquera. Controle-se. Nada de achar que a relação estará garantida antes do tempo. Os seis primeiros meses serão os melhores para a sua vida amorosa. Em 2012, você estará buscando um amor para chamar de seu. E pode colocar um sorriso no rosto, pois a Lua fará com que você tenha sucesso na paquera. Tudo porque o seu signo conseguirá encarar o amor de um jeito mais leve e descontraído. O melhor é que para conseguir concretizar o seu objetivo, você nem precisará abrir mão do tempo dedicado ao trabalho. É deste ambiente que sairão os melhores pretendentes.

AQUÁRIO

Com muito magnetismo, você conseguirá seduzir o seu alvo com facilidade, seja ele quem for. E 2012 promete um pouco de tudo! Se no primeiro semestre você poderá se divertir com diversas conquistas ao mesmo tempo, nos seis últimos meses do ano você conseguirá focar em um único pretendente e, se quiser, poderá começar uma linda e duradoura história de amor.

PEIXE

Com todo mundo bem mais sensível devido a forte presença da Lua, o pisciano conseguirá transformar suas características como a doçura, a generosidade e até a timidez em grandes armas para conquistar o seu alvo. Sabe aquele sonho de viver um amor de verdade? Chegou a hora de realizar! Acredite mais no seu potencial e seja você mesmo em todos os momentos.

ENTRETENIMENTO

ÁRIES

No fim, todo herói se torna um chato. Ralph Waldo Emerson


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A vida é um jogo em que Deus embaralha as cartas, o diabo corta o baralho e nós temos de fazer os pontos. Provérbio Iugoslavo

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