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Integrando

soluções em favor da saúde mental no Brasil
O NOVO MOMENTO DA SAÚDE MENTAL 05 UMA HISTÓRIA DE SOFRIMENTO E PRECONCEITOS 07 A ESTRUTURA DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL 11 A INEFICIÊNCIA DO ESTADO ABRINDO ESPAÇO PARA A IGREJA 15 UMA ENORME OPORTUNIDADE PARA A INICIATIVA PRIVADA 21 ECOSSISTEMA. O MODELO DE NEGÓCIO QUE ESTÁ MUDANDO A ECONOMIA MUNDIAL 25 O PRIMEIRO ECOSSISTEMA DE SAÚDE MENTAL DO BRASIL 31 TRATAMENTO. A EXPERIÊNCIA VIRTUDE SE MULTIPLICANDO PELO MUNDO 37 Equipe Multidisciplinar 37 Rede de Atendimento 39 Pesquisa e Desenvolvimento 43 Técnicas Terapêuticas 47 Certificações 47 PREVENÇÃO. UM UNIVERSO DE POSSIBILIDADES. 49 Experiência Digital 49 Auto-Cuidado 51 Tangibilizando a Experiência 51 Mood Food 53 PROMOÇÃO. FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO E EXPANSÃO DO ECOSSISTEMA. 57 Plataforma de ADucation 57 Participação e Organização de Eventos 61 Movimento “Tudo bem não estar bem” 63 ACESSO. GARANTINDO QUE A SAÚDE MENTAL CHEGUE A QUEM PRECISA 65 PARTICIPANDO DO ECOSSISTEMA GMP DE SAÚDE MENTAL 67 FONTES E REFERÊNCIAS 69

Desde os tempos antigos, os seres humanos têm buscado maneiras de compreender e tratar a doença mental.

O NOVO MOMENTO DA SAÚDE MENTAL

A pandemia da Covid-19 desencadeou uma série de efeitos colaterais na sociedade: aceleração da transformação digital dos negócios, novos modelos de trabalho, popularização das ferramentas de vídeo-chamada, ampliação no consumo de bebidas alcoólicas e drogas recreativas e, principalmente, uma enorme explosão nos casos de transtornos mentais, com destaque para ansiedade, insônia e depressão.

Negligenciada por séculos, de repente a Saúde Mental tornou-se notícia e foco de discussões e debates nos mais diferentes canais de mídia, alertando para a incapacidade do Estado em atender a multidão de cidadãos atingida por seus diversos transtornos, de dependências químicas a burnout.

Abre-se então uma enorme oportunidade para players da iniciativa privada que consigam estruturar um ecossistema de negócios capaz de prover serviços que atendam ao amplo espectro dos transtornos mentais, tanto de forma terapêutica, como preventiva ou até preditiva.

Neste sentido, o Ecossistema GMP de Saúde Mental é a primeira iniciativa de que se tem notícia no Brasil, na América Latina e provavelmente no mundo.

Reunindo diferentes equipamentos de atendimento a saúde mental projetados para situações específicas, serviços de atendimento domiciliar e transporte especializado de pacientes, terapias medicamentosas e procedimentos de última geração, desenvolvimento e curadoria de inovações, implementação de meios digitais de prevenção e suporte a tratamentos, além da produção de conteúdos voltados a educação continuada de médicos, treinamento de profissionais de saúde mental, orientação a familiares e cuidadores, e conforto a pacientes, o Ecossistema GMP de Saúde Mental se apresenta como a mais promissora oportunidade para marcas, parceiros e investidores que, como nós, reconheça a importância negocial e relevância social desse imenso mercado que se abre no Brasil e no mundo.

Neste white-paper, pretendemos apresentar os dados e motivações que nos levaram a investir na criação do nosso ecossistema, assim como detalhar cada um dos serviços, empresas e iniciativas que dele fazem parte.

Estou certo de que, com sua leitura atenta, empreendedores e investidores de visão poderão identificar claramente as diversas oportunidades de se integrar, tornando nosso ecossistema ainda mais robusto, sustentável e virtuoso.

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Frederico Macedo Fundador e CEO do GMP S/A, detentor das marcas Virtude e Kuyd

A lei antimanicomial de 1978 determinou o fechamento dos manicômios na Itália e a criação de uma rede de centros de saúde mental.

UMA HISTÓRIA DE SOFRIMENTO E PRECONCEITOS

A história dos tratamentos para os distúrbios mentais é longa e cheia de altos e baixos. Desde os tempos antigos, os seres humanos têm buscado maneiras de compreender e tratar a doença mental. E embora alguns métodos tenham sido bem-sucedidos em aliviar os sintomas, outros foram ineficazes e, em alguns casos, até mesmo prejudiciais.

Antiguidade: Na Grécia Antiga, filósofos como Hipócrates e Galeno acreditavam que a saúde mental dependia da harmonia entre os quatro humores corporais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra). Eles tratavam os distúrbios mentais com dieta, exercício físico e purgação, e acreditavam que a hipnoterapia e a musicoterapia também poderiam ser úteis.

Idade Média: A igreja católica exerceu grande influência sobre o tratamento dos distúrbios mentais. Eles acreditavam que a doença mental era causada pelo pecado ou pelo demônio, e os tratamentos incluíam exorcismos, jejum e punição física. Estes métodos eram frequentemente aplicados em instituições específicas, denominadas hospícios.

Renascimento: Com o surgimento da filosofia iluminista e do racionalismo, inicia-se a mudança para uma abordagem mais científica para os tratamentos dos distúrbios mentais. O filósofo francês Rene Descartes associa a doença mental a problemas no sistema nervoso, e o médico inglês William Harvey identifica o sistema circulatório. Estas descobertas levaram a uma maior compreensão da anatomia e fisiologia humanas e a uma abordagem mais racional para o tratamento da doença mental.

Século XVIII: O filósofo alemão Immanuel Kant propõe como causa da doença mental os "problemas na razão". Este conceito leva a uma mudança para tratamentos baseados em conversações, como a psicanálise e a terapia psicológica. Um dos principais influenciadores desta mudança foi Philippe Pinel, um médico francês que trabalhou com pacientes com distúrbios mentais na década de 1790. Ele argumentou que os pacientes com transtornos mentais precisavam de compaixão e compreensão, e não de punição ou confinamento. Foi o primeiro a substituir as correntes e as celas pelo tratamento baseado em diálogo e relações humanas.

Século XIX: O trabalho de Pinel inspira outros médicos e filósofos a explorarem novas abordagens para o tratamento de distúrbios mentais. O psiquiatra alemão Johann Christian Reil desenvolve uma abordagem mais holística, que enfatizava a importância de tratar tanto o corpo quanto a mente.

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No Brasil, a reclusão em hospitais psiquiátricos foi substituída por uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta por diferentes tipos de instituições e programas.

Século XX: O desenvolvimento de novas tecnologias e medicamentos permite aos profissionais de saúde oferecer tratamentos mais eficazes para os distúrbios mentais. Por exemplo, a introdução de antipsicóticos e antidepressivos tornando possível aliviar os sintomas de doenças como a esquizofrenia e a depressão. Além disso, técnicas como a terapia comportamental e a psicodinâmica tornaram-se amplamente utilizadas e aceitas como tratamentos efetivos. No entanto, até meados do século, muitos doentes mentais eram ainda mantidos em manicômios, submetidos a tratamentos brutais, como choques elétricos e lobotomia.

Década de 1960: O psiquiatra italiano Franco Basaglia é considerado um dos precursores da luta antimanicomial no mundo, defendendo uma abordagem humanista e participativa na assistência aos pacientes com transtornos mentais. Basaglia acreditava que os manicômios eram instituições opressivas que perpetuavam a exclusão e a estigmatização dos pacientes com transtornos mentais, e que era necessário mudar a forma como eles eram tratados. Ele começou a implementar suas ideias na Itália, onde liderou uma campanha contra o isolamento dos manicômios e a favor da criação de centros de saúde mental mais humanos, que oferecessem tratamentos personalizados e integrados à comunidade. Suas ideias e sua atuação foram decisivas para a aprovação da lei antimanicomial de 1978, que determinou o fechamento dos manicômios na Itália e a criação de uma rede de centros de saúde mental.

Século XXI: A lei antimanicomial passa a ser implementada em vários países ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Aqui, foi instituída com a Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que definiu a Política Nacional de Saúde Mental (PNSM). De acordo com a lei, o objetivo é promover a atenção à saúde mental de maneira integral e humanizada, sem o recurso à internação psiquiátrica, promovendo a reinserção social das pessoas com transtornos mentais, oferecendo tratamentos e acompanhamentos mais eficazes e humanos.

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A partir de 2016 houve uma abrupta estagnação de investimentos, causando um verdadeiro desmonte da máquina pública de assistência à saúde mental.

A ESTRUTURA DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL

O sistema público de saúde mental no Brasil é coordenado pelo Ministério da Saúde. Com a entrada em vigor da Lei nº 10.216, a reclusão em hospitais psiquiátricos foi substituída por uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta por diferentes tipos de instituições e programas, com o objetivo de garantir acesso à assistência para todos os cidadãos, independentemente da gravidade de sua condição.

Centros de atenção psicossocial (CAPS): oferecem atendimento em saúde mental em uma base ambulatorial, como avaliação, tratamento individual e em grupo, atendimento de emergência, reabilitação psicossocial e apoio às famílias. Os profissionais envolvidos nos CAPS incluem psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde mental treinados. O SUS conta hoje com 2.661 Centros de Atenção Psicossocial em todo o país, sendo que a lei prevê a instalação de diversos tipos de CAPS, cada um com um objetivo específico:

CAPS I: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 15 mil habitantes.

CAPS II: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70 mil habitantes.

CAPS III: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPSad, possuindo até 05 (cinco) leitos para acolhimento noturno. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150 mil habitantes.

CAPS i: Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões com população acima de 70 mil habitantes.

CAPS ad Álcool e Drogas: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70 mil habitantes.

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Das 2 mil Comunidades Terapêuticas do país, 82,2% são ligadas a alguma religião, onde a espiritualidade é a principal prática terapêutica.

Foto: Joel Muniz em Unsplash

CAPS ad III Álcool e Drogas: Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com sofrimento psíquico intenso e necessidades de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo 12 leitos de hospitalidade para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; indicado para municípios ou regiões com população acima de 150 mil habitantes.

Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT): também conhecidos como Residências Terapêuticas, são locais de moradia, destinados a pessoas com transtornos mentais incluindo usuários de álcool e outras drogas, que tiveram alta de internações psiquiátricas, mas não possuem suporte financeiro, social ou laços familiares que permitam a reinserção social. Atualmente, 686 Serviços Residenciais Terapêuticos prestam atendimentos no país.

Unidades de acolhimento (UA): oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24h/dia, em ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório. O tempo de permanência nessas unidades é de até seis meses. Ao todo, existem 65 Unidades de Acolhimento no país.

Leitos em Hospital Geral: são serviços destinados ao tratamento em ambiente protegido e com suporte e atendimento 24 horas por dia, de pacientes apresentando incapacidade grave de autocuidados; risco de vida ou de prejuízos graves à saúde; risco de auto-agressão ou de heteroagressão (agressão para o mundo exterior); risco de prejuízo moral ou patrimonial; risco de agressão à ordem pública. As internações hospitalares devem ocorrer em casos de pacientes com quadros clínicos agudos, em internações breves, humanizadas e com vistas ao seu retorno para serviços de base aberta. Hoje, são ofertados 1.622 leitos em 305 hospitais gerais no país.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, foram investidos R$ 97 milhões para fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS), atingindo a marca de 2.661 CAPS, o que representa um crescimento de 902% em relação a 2001, quando operavam apenas 295 unidades.

Mas na opinião de especialistas, esses números são ainda muitos tímidos e, apesar dos avanços que a Rede de Assistência Pública de Saúde Mental vinha tendo desde 2002, a partir de 2016 houve uma abrupta estagnação de investimentos, causando um verdadeiro desmonte da máquina pública de assistência.

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Comunidades Terapêuticas têm sido criticadas por más condições de saúde e segurança, com relatos de abusos físicos, psicológicos e até mesmo de discriminação de gênero.

Foto: Anthony Tran em Unsplash

A INEFICIÊNCIA DO ESTADO ABRINDO ESPAÇO PARA A IGREJA

A implementação da lei antimanicomial tem sido um desafio no Brasil e em outros países latinoamericanos, devido à falta de recursos e estrutura inadequada.

A principal delas é a carência de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) dedicados a pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida, em municípios ou regiões com população acima de 150 mil habitantes.

Com o processo de fechamento gradativo dos manicômios que se iniciou com a Reforma Psiquiátrica Brasileira, a lógica seria investir primeiramente nestes tipos de CAPS; porém, foi priorizada a criação de unidades que não prevêem internação temporária.

Especialistas confirmam o congelamento dos investimentos na saúde mental, com base no primeiro Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil, apresentado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2017.

O relatório aponta as altas taxas de suicídio entre idosos com mais de 70 anos e chama atenção ainda para o alto índice entre jovens, principalmente homens e indígenas. O mesmo relatório mostra que os serviços de assistência psicossocial têm papel fundamental na prevenção do suicídio, já que nos locais onde existem os CAPS o risco de suicídio é 14% menor.

Observa-se ainda um tímido crescimento dos CAPS-AD, destinado a pessoas que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas, com milhares de cidades no Brasil sem cobertura e com recursos sendo transferidos para as "Comunidades Terapêuticas”, instituições associadas a organizações religiosas que buscam oferecer tratamento para problemas de saúde mental a partir de uma abordagem espiritual.

As Comunidades terapêuticas surgiram na década de 1960, sob o propósito de oferecer tratamento a usuários de drogas. Geralmente são administradas por líderes ou grupos religiosos, e hoje atuam na superação de dependências, ansiedade, depressão e outras questões relacionadas à saúde mental.

Estudo promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que das 2 mil Comunidades Terapêuticas do país, 82,2% são ligadas a alguma religião. A espiritualidade é a principal prática terapêutica (95,6%), e apenas 55% aplicam medicamentos nos internos.

Um papel complexo e ao mesmo tempo controverso. Se por um lado, as Comunidades Terapêuticas são vistas como uma forma viável de tratar problemas de saúde mental, oferecendo suporte espiritual e comunitário a indivíduos de forma ecumênica, por outro padecem da falta de regulamentação e monitoramento em relação a estrutura oferecida, métodos de tratamento e condições de vida dos residentes, que às vezes são alvos de abusos físicos e psicológicos.

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Enquanto na Inglaterra são 0,58 leitos psiquiátricos por mil habitantes; nos EUA, 0,95 e no Canadá, 1,90, no Brasil, temos apenas 0,18 leitos voltados a pacientes psiquiátricos.

Foto: Miguel Ausejo em Unsplash

Até porque, tais instituições gozam do privilégio de financiamento público, violando a separação entre Estado e Igreja, podendo levar a abusos ou más práticas e envolvendo questões éticas, legais e de políticas públicas.

Com fiscalização insuficiente, as Comunidades Terapêuticas tornaram-se, na visão de especialistas do Conselho Federal de Psicologia (CFP), uma “versão moderna dos manicômios”.

Deflagrada sob sigilo pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo Mecanismo Nacional de Prevenção à Tortura (MNPCT) e pelo próprio CFP, nos dias 16 e 17 de outubro de 2017, uma inspeção nacional em 31 Comunidades Terapêuticas atestou problemas como internações forçadas e não documentadas, instalações precárias, péssimas condições de higiene, suspeita de trabalhos forçados e até mesmo indícios de sequestro e cárcere privado com ausência da família.

Apesar disso, tais entidades continuam sendo juridicamente enquadradas como “equipamentos da rede suplementar de atenção, recuperação e reinserção social de dependentes de substâncias psicoativas”, mesmo sem atender às condições mínimas de segurança sanitária e direitos humanos definidas em lei para tal enquadramento. A resposta para essa incoerência só pode ser explicada pelo lobby promovido pelas bancadas religiosas no Congresso Nacional.

Foram muitas as conquistas do lobby das Comunidades Terapêuticas:

2009: criação da Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas).

2011: mudança na Resolução da Anvisa (RDC 29/201), que dispõe sobre os requisitos de segurança sanitária para o funcionamento de instituições de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, viabilizando a participação das Comunidades terapêuticas.

2012: criação da Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas (Confenact) –liderada pela Federação Norte e Nordeste de Comunidades Terapêuticas (Fennoct), Cruz Azul No Brasil, Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract), Federação das Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb) e Obra Social Nossa Senhora Da Glória Fazenda Esperança (Fazendas Esperança), marcando a organização das Comunidades Terapêuticas na pressão sobre o setor público.

2013: o Executivo pressiona a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) para liberar recursos para as Comunidades Terapêuticas na esteira do plano ‘Crack, é possível vencer’, lançado em 2011, envolvendo os ministérios da Saúde, Justiça, Educação, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

2013: por meio de contratos e convênios, a Senad destina expressivas verbas para as Comunidade Terapêuticas

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35% dos jovens no Brasil sofrem com ansiedade e 8% se sentem deprimidos, mesmo com a retomada da rotina após o arrefecimento da Covid-19.

Foto: Anthony Tran em Unsplash

2015: lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas e a aprovação do marco regulatório pelo Conad. A partir desse ano, as Comunidades Terapêuticas passaram a receber recursos da (Senad), subordinada ao Ministério da Justiça.

2016: a Justiça acata pedido do Ministério Público Federal e suspende os efeitos de uma resolução do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) que regulamenta o funcionamento das Comunidades Terapêuticas. Em seguida, o Ministério da Saúde edita a Portaria 1.482 autorizando a concessão da nova regulamentação para obtenção e renovação dos Cebas, para as entidades.

Diante desse cenário, é importante que sejam estabelecidos critérios claros e rigorosos para o financiamento público de Comunidades Terapêuticas, incluindo a obrigatoriedade de transparência, prestação de contas e garantias de direitos humanos. Além disso, é importante que haja um monitoramento constante dessas instituições para garantir que a lei seja cumprida.

Recentemente, algumas destas Comunidades Terapêuticas têm sido criticadas por más condições de saúde e segurança, e há relatos de abusos físicos, psicológicos e até mesmo de discriminação de gênero.

Apesar da acusações, representantes da Confenact alegam que a as Comunidades Terapêuticas são uma modalidade voluntária e as entidades que as congregam um movimento político apartidário, sem fins lucrativos.

Marcos legais das fiscalizações em Comunidades Terapêuticas

NORMA OBJETO

Lei nº 10.216/2001

Lei nº 13.146/2015

Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 29/2011 da ANVISA

Portarias de Consolidação nº 3/2017 e 6/2017 do Ministério da Saúde

Resolução CONAD nº 1/2015

Resolução ONU nº A/46/49

Dispõe sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Dispõe sobre os requisitos de segurança sanitária para o funcionamento de instituições que prestem serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas.

Consolidação das normas sobre as redes do SUS.

Regulamenta, no âmbito do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, as entidades que realizam o acolhimento de pessoas com problemas associados ao uso nocivo ou dependência de substância psicoativa, caracterizadas como comunidades terapêuticas.

Princípios para a Proteção de Pessoas Acometidas de Transtorno Mental e para a Melhoria da Assistência à Saúde Mental.

Fonte: Relatórios e formulários de inspeção da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

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A estimativa é a de que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido à depressão e à ansiedade, com custo à economia global de quase US$ 1 trilhão.

Foto: Pier Monzon em Unsplash

UMA ENORME OPORTUNIDADE PARA A INICIATIVA PRIVADA

Por tudo o que se vê, a Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) está consolidada, porém estagnada: os investimentos em serviços de atenção psicossocial seguem insuficientes, não se percebe arrefecimento no lobby das Comunidades Terapêuticas e os leitos oferecidos não conseguem atender o contingente de pacientes de saúde mental, que só cresce com as mazelas da vida moderna.

Segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), existe uma enorme carência de leitos psiquiátricos de boa qualidade no país. Enquanto na Inglaterra são 0,58 leitos psiquiátricos por mil habitantes; nos Estados Unidos, 0,95 e no Canadá, 1,90, no Brasil, temos apenas 0,18 leitos de fato voltados a pacientes psiquiátricos.

Na opinião do Ministério da Saúde (MS), entretanto, não existe a necessidade de expansão de leitos de saúde mental no Brasil, pois em recente levantamento constatou que a taxa de ocupação dos leitos de saúde mental nos hospitais gerais é inferior a 15%.

Mas a ABP contra-argumenta que essa taxa de ocupação tão baixa indica que estes leitos, de fato, não existem: são fictícios. E que, em nenhum país do mundo, leitos psiquiátricos em hospitais gerais foram ou são úteis.

Na verdade, o hospital especializado em psiquiatria é diferente de um hospital geral até mesmo em sua arquitetura. O leito psiquiátrico, por exemplo, exige mais espaço físico fora dos quartos, o que é importante para o paciente de saúde mental que em geral permanece muito pouco acamado.

Assim, quando internado em um hospital geral, ele incomoda os demais pacientes e, por isso, esses leitos acabam sendo utilizados ou por pacientes psiquiátricos passíveis de tratamento ambulatorial ou mesmo não sendo utilizados.

Polêmicas à parte, o fato é que com a Reforma Psiquiátrica, a saúde pública do Brasil fechou mais de 60 mil leitos e ainda não conseguiu estabelecer um modelo substitutivo com outras possibilidades de cuidado ao paciente psiquiátrico.

Diante de todos os desafios da assistência pública à saúde mental, abre-se então uma enorme lacuna, pronta para ser ocupada pela iniciativa privada de forma profissional, eficiente e sustentada.

Mesmo antes da pandemia, o Brasil já era considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o país com maior número de pessoas ansiosas (cerca de 9,3% da população) e o terceiro em transtornos depressivos.

Dados já apontavam episódios depressivos como a principal causa de pagamento de auxíliodoença não relacionado a acidentes de trabalho, correspondendo a 30,67% do total, seguida de outros transtornos ansiosos (17,9%).

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Dentre as sete empresas mais valiosas do mundo, seis já são baseadas em ecossistemas que se transformaram em fortalezas de ataque e defesa concorrencial.

Os índices de suicídio também vinham evoluindo brutalmente. Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), o total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou nos últimos 20 anos, passando de 7 mil para 14 mil.

Porém, novos dados da Associação Brasileira de Psiquiatria mostram que hoje, cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de doença mental. Os diagnósticos são variados: depressão, transtornos de humor, déficit de atenção, ansiedade, entre outros. São doenças que podem afetar todas as faixas etárias, de crianças a idosos.

Outra pesquisa de 2022 do Unicef revelou que 35% dos 7,7 mil jovens entrevistados no Brasil sofriam com ansiedade e 8% se sentiam deprimidos, mesmo com a retomada da rotina após o arrefecimento da covid-19.

Pode-se dizer que o país enfrenta hoje uma segunda pandemia, desta vez na Saúde Mental. O impacto emocional das perdas familiares, o sentimento de medo, a falta de socialização e a instabilidade no trabalho aumentaram o nível de estresse e sofrimento psíquico dos brasileiros.

E é importante lembrar que problemas dessa magnitude também acabam impactando diretamente nos países de baixa renda quanto nos países desenvolvidos. A estimativa é a de que 12 bilhões de

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Fonte: Epidemiologia transnacional de episódios de depressão do IV Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças MentaisBioMed Central (BMC) | Infografia: Gazeta do Povo

A abertura para novas parcerias, obriga necessariamente a uma atitude mais colaborativa do que competitiva entre os integrantes de um ecossistema de negócios.

ECOSSISTEMA: O MODELO DE NEGÓCIO QUE ESTÁ MUDANDO A ECONOMIA MUNDIAL

Em todo o mundo, a economia está migrando do antigo modelo de "impérios de negócios” para o de “ecossistemas de negócios”: conjuntos de ofertas de serviços proprietários ou de terceiros, que disponibilizam centenas de interações e atividades possíveis com seus públicos, facilitando o acesso e permitindo a sinergia exponencial de suas múltiplas conexões.

As mais modernas empresas do planeta vêm hoje fazendo um enorme esforço para se adaptarem e desenvolverem um conceito de ecossistema ao redor de seus modelos de negócio. Tanto que, dentre as sete empresas mais valiosas do mundo, seis já são baseadas em ecossistemas que se transformaram em fortalezas de ataque e defesa concorrencial.

Segundo a consultoria McKinsey, 60% dos bancos americanos estão decididos a criar ou se aliar a ecossistemas já existentes. E de acordo com o estudo Tendências Globais de Talentos 2022, realizado pela corretora internacional Mercer com executivos de todo o mundo, diante do risco de recessão econômica pós-pandemia cresce a disposição em estabelecer parcerias, fusões e aquisições e terceirização de investimentos, iniciativas totalmente aderentes ao modelo de ecossistema.

Normalmente um ecossistema é uma entidade conectora que produz e também distribui produtos e serviços de terceiros. É um organismo em permanente crescimento e expansão em que cada uma das partes se beneficia e o resultado é maior que a soma delas.

Geralmente, caracteriza-se por possuir um "Núcleo" formado pelo negócio original - que representa a maior fonte de usuários e que que atrai tráfego para o ecossistema -, envolvido por uma camada intermediária de “Conexão” - compartilhada por todos os negócios, como serviços de logística, meios de pagamento, processamento de dados em nuvem, inteligência artificial, mídia, etc. - além de uma área ampla chamada de “Ecossistema Expandido”, em que se encontram as parcerias, fusões e aquisições de novos negócios que irão possibilitar o crescimento exponencial do ecossistema.

A abertura para novas parcerias, obriga necessariamente a uma atitude mais colaborativa do que competitiva entre os integrantes do ecossistema. A exigência de uma nova consciência colaborativa faz com que essas empresas entendam que no mundo pós-digital, dividir é multiplicar.

E essa consciência leva a uma série de outras diferenças comportamentais:

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Existe oportunidade para a criação de um ecossistema de cuidados para a saúde mental no Brasil, a partir de uma organização que já possua reputação estabelecida no segmento.

CORPORAÇÃO ECOSSISTEMA

Domínio Coordenação

Hierárquico

Matricial

Vertical Horizontal Competição

Transação

Coopetição

Relação

Pipeline Plataforma

Estabilidade

Estrutura fechada

Frequência

Evolução

VISÃO LINEAR

Dinâmica

Estrutura aberta

Permanência

Reinvenção

VISÃO EXPONENCIAL

O início de um ecossistema se dá entre empresas que são sinérgicas, complementares e partilham de propósito semelhante. Empresas que partilham de propósitos e valores semelhantes.

Neste sentido, é importante entender a diferença entre Propósito, Missão, e Valores.

Enquanto Missão está relacionada a "O que a empresa deve fazer para alcançar seus objetivos" e Valores "Como ela deve agir para chegar lá", Propósito representa o "Por que a empresa existe e qual o significado por trás da sua existência."

E o sucesso de um ecossistema é diretamente proporcional ao propósito comum de suas partes. Trata-se de um processo de adição conceitual entre o “O Que” e o “Por Que”:

Ponto de Diferenciação

Ponto de Vista

Criar Comunicação + Criar Movimento

Ética nos Negócios

Consciência Social Competitivo

Distinto Comunicação

Ação

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O QUE POR QUE
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A marca Virtude conta com 6 unidades pelo país, reunindo mais de 350 colaboradores e cuidando de mais de 10 mil vidas, com índices superiores a 92% de satisfação entre familiares e pacientes.

Do ponto de vista contratual, um ecossistema de negócios pode abarcar diferentes relações comerciais entre seus membros:

Dono de 100% dos negócios: o empreendedor gestor do ecossistema também é dono de todos os negócios do ecossistema. Segue a mesma lógica do modelo de holding, com maior controle, uniformidade de cultura, porém com maiores riscos de estagnação de um ou outro negócio pela dispersão de atenção e investimentos.

Controle acionário dos negócios: o empreendedor criador do ecossistema tem a maioria das ações em todos os negócios que o compõem. Nesse modelo o risco de estagnação é bem menor por haver outros sócios que, mesmo minoritários, estão focados e interessados no desenvolvimento de cada negócio.

Sócio minoritário nos negócios: o empreendedor criador do ecossistema tem participação em todos os negócios secundários, porém sem qualquer poder de decisão nos negócios específicos. Nesse modelo o risco fica diluído, mas o controle de qualidade e unidade estratégica pode começar a ficar comprometido, obrigando a necessidade de acordos mais bem detalhados e até mesmo a atuação de um gestor de ecossistema remunerado a partir de “taxa condominial” paga por cada empresa/negócio integrante.

Aliança estratégica: o único vínculo entre o empreendedor criador do ecossistema e os demais integrantes é um acordo comercial que estabelece as condições de negócio entre as diversas partes. Nesse modelo o fundamental é o estabelecimento de uma política de remuneração cruzada entre os diversos negócios, que pode ser desde o comissionamento pela indicação de negócios, pelo consórcio entre empresas para o atendimento a determinada demanda ou ainda do tipo "media for equity" que estabelece um valor ou percentual de remuneração por serviços prestados ao ecossistema a partir dos negócios nele gerados. Assim como no modelo anterior, aqui também pode ser recomendável a atuação de um gestor de ecossistema remunerado a partir de uma “taxa condominial” paga por cada empresa ou negócio integrante.

Diante desse novo cenário, somado aos dados apresentados no capítulo anterior, fica clara a oportunidade para um ecossistema de cuidados para a saúde mental no Brasil, a partir de uma organização que já possua reputação estabelecida no segmento.

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A missão do GMP S/A é acolher em todo o seu ecossistema 1 milhão de pessoas até 2030.

Foto: Priscilla du Preez em Unsplash

O PRIMEIRO ECOSSISTEMA DE SAÚDE MENTAL DO BRASIL

O Grupo Macedo Participações S/A é fruto do espírito empreendedor de Frederico Macedo. Desde os 16 anos trabalhando em áreas comerciais de empresas de distribuição de perfumaria, cosméticos e produtos farmacêuticos, Fred desenvolveu uma meteórica carreira em algumas das maiores distribuidoras do Nordeste brasileiro.

Aos 30 anos de idade, em João Pessoa, teve a oportunidade de adquirir uma franquia que passava por sérias dificuldades financeiras em Recife. Era uma ambulatório de saúde mental e sua vontade de empreender somou-se a um propósito que o atormentava desde a infância: ajudar pessoas alcoólicas a se livrarem do vício, que acometera seu próprio pai.

O começo, com poucos recursos e muitas dívidas, foi difícil. Mas a resiliência do empreendedor foi mais forte e , dia após dia, o negócio foi se tornando mais forte, próspero e sustentável.

Hoje, o GMP, detentor das marcas Virtude e Kuyd, administra 6 unidades de saúde mental pelo país, com mais de 350 colaboradores, cuidando de mais de 10 mil vidas, com índices que superam os 92% de satisfação entre os familiares de seus pacientes.

Reconhecida como uma das mais completas clínicas particulares especializadas no tratamento psiquiátrico dos mais variados transtornos - bem como dependência química e alcoolismo -, a marca Virtude identifica hoje uma rede de cuidados integrados em saúde mental, envolvendo atendimento ambulatorial, day hospital, internação, cuidados progressivos, emergência psiquiátricas, home care e remoção especializada.

A partir dessa ampla rede de atendimento desenvolvida ao longo de mais de 10 anos, a empresa iniciou em 2022 a estruturação de um amplo ecossistema de saúde mental, como forma de dar atendimento à gigantesca demanda de serviços especializados no mercado brasileiro.

Fiel a seu propósito de "ser instrumento de alívio ao sofrimento das pessoas", e contando com estrutura de alto padrão, profissionais renomados e parcerias cuidadosamente selecionadas, a visão do GMP S/A é acolher em todo o seu ecossistema 1 milhão de pessoas até 2030.

Para tanto, a Virtude estabelece 2 grandes objetivos estratégicos:

• Tornar-se marca referência em saúde mental no Brasil: tendo em vista o cenário extremamente positivo aberto a partir da pandemia.

• Liderar o mercado de saúde mental privada do Brasil: oferecendo um amplo espectro de soluções preventivas, curativas e preditivas.

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O Ecossistema GMP de Saúde Mental está estruturado sobre 4 pilares de atuação: Tratamento, Prevenção, Promoção e Acesso.

TRATAMENTO Acesso

Paralelamente a estes objetivos, a Virtude passa então a abraçar 3 causas essenciais ao alcance de seu propósito:

• Garantir tratamentos de distúrbios mentais sempre up-to-date: buscando acesso ao mais avançado suporte científico e tecnológico, hoje apenas disponível a saúde física.

• Promover a discussão da saúde mental junto a sociedade e autoridades: buscando estabelecer a mudança de mindset em relação ao problema.

• Desestigmatizar o paciente: através de esforços de conscientização de que doença mental não é contagiosa, nem significa condenação a uma vida sem qualidade ou esperança.

O Ecossistema GMP de Saúde Mental está estruturado sobre 4 pilares de atuação: Tratamento, Prevenção, Promoção e Acesso.

O pilar Tratamento é o que reúne toda a experiência da Virtude na prestação de serviços qualificados e diferenciados para o tratamento dos mais diversos transtornos de saúde mental, em suas várias dimensões: profissionais, ambientais, tecnológicas e de pesquisa científica.

O pilar Prevenção abre uma enorme oportunidade na implantação de serviços baseados em tecnologia digital, varejo especializado e distribuição de conteúdos.

O pilar Promoção representa o braço de "ADucation" (advertising + education) do ecossistema, utilizando recursos de EAD, eventos setoriais, assessoria de imprensa, campanhas de conscientização e influência política para a difusão de conceitos fundamentais ao desenvolvimento do ecossistema.

E, finalmente, o pilar Acesso sustenta as diversas formas e possibilidades de consumo dos serviços oferecidos, seja em termos de disponibilidade e proximidade ou da viabilidade de pagamento a partir de modelos de Saúde Complementar, Convênios Empresariais e Institucionais ou mesmo Financiamentos Pessoais.

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Prevençã0

• psiquiatras

• Psicólogos

• Psicanalistas

• Nutricionistas

• Educadores

• Enfermeiros

• Auxiliares Terapeutas

Experiências

Acesso

Autocuidado

FINANCEIRO

LEGAL

Contribuições para a Reforma Psiquiátrica e Política de ACESSO A Saúde Mental no Brasil

Seguro Saúde Autogestão

Financiamento

Fgts

Teleconsulta

BRAIN COFFEE

PROGRAMA DE INDICAÇÃO Redes sociais

CONTEÚDOS

REDE DE CAFETERIAS

Trilhas online

Autoconhecimento e desenvolvimento humano

Market place Plano DE vantagens e descontos

KUYD self

Alimentos funcionais e aromaterápicos

KUYD mood food

Consignado

Virtude

• Kuyd

Brain coffee

• "Tudo bem não estar bem” farmácias,

• estúdios de bem-estar Academias

• Etc.

MINI-MERCADOS DE CONFIANÇA

GROCERY STORES

VENDING MACHINES

TESTES EXERCÍCIOS

e Relacionados a Substâncias

Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta

Ansiedade

Depressivos

Alimentares

Relacionados

Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos

Obsessivo-compulsivo e Relacionados

Personalidade (Borderline)

Psiquiátricos

Inicialmente localizadas Nas unidades da Virtude

• Menu criativo

Mesas para convívio E CONVERSAS

• Pods isolados para reflexões

• Jogos para exercício do cérebro disponíveis

• Acesso a plataforma de conteúdos

• MKT relacionado a causa da saúde mental

• Banana, abacate e água de coco Castanhas, feijões e lentilhas

• Carnes em geral

• Ovos, queijos e vegetais verde escuros Leite e Chocolate

• Café, chá mate, chá verde e cacau Cereja, nozes, casca de uva e abacaxi

• Pimenta vermelha

• Probióticos

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Cabines
App Site
Convênio Empresa
C-level Digital
Algumas marcas são meramente ilustrativas como forma de demonstrar as intenções de parcerias e possibilidades futuras do ecossistema

Clínicos, psiquiatras, psicólogos, psicanalistas, nutricionistas, educadores, enfermeiros e terapeutas de grande reputação junto a comunidade médica e científica brasileira.

TRATAMENTO: A EXPERIÊNCIA VIRTUDE SE MULTIPLICANDO PELO MUNDO

Mais do que tudo, o paciente psiquiátrico necessita de um cuidado humanizado, multiprofissional e integral para que possa verdadeiramente estabelecer vínculos e abrir passagem para o cuidado adequado e esse tem sido o verdadeiro compromisso da Virtude.

A rede conta com todos os recursos da moderna psiquiatria para acolher e cuidar dos pacientes, bem como de seus familiares, disponibilizando consultas e tratamentos ambulatoriais, terapias de neuroestimulação, testes farmacogenéticos, tratamentos em hospital dia, remoção em UTI-Móvel, internação psiquiátrica, equipe multiprofissional de especialistas em saúde mental e diversas outras técnicas e abordagens cientificamente validadas no cuidado do paciente psiquiátrico e ou dependente de substâncias psicoativas.

Equipe Multidisciplinar

Certamente, o principal valor da Virtude para se tornar referência em saúde mental está nos profissionais que fazem parte de sua Equipe Multidisciplinar.

O ecossistema GMP conta hoje com profissionais especializados entre clínicos, psiquiatras, psicólogos, psicanalistas, nutricionistas, educadores, enfermeiros, auxiliares e terapeutas, coordenados por um responsável técnico de grande competência e reputação junto a comunidade médica e científica brasileira:

Dennison Carreiro Monteiro (CRM/PE 21.061 | RQE/PE 9.603): Médico psiquiatra e diretor técnico da Rede Virtude. Médico psiquiatra, professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE) e preceptor do Programa de Residência Médica em Psiquiatria do HC-UFPE. Possui graduação em medicina pela UFPB, residência médica em psiquiatria pelo HC-UFPE e mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento pela UFPE. Atualmente é membro da International Society for ECT e Neurostimulation (ISEN) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Fundador e diretor técnico do Instituto Monteiro de Neuromodulação (IMONN), com interesse em psiquiatria, psicofarmacologia, neurociências e neuromodulação.

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A Virtude estruturou uma Rede de Atendimento capacitada a dar a melhor assistência a cada tipo de intercorrência psiquiátrica, sejam casos ambulatoriais, emergenciais ou internações.

Foto: Jodie Covington em Unsplash

Rede de Atendimento

Após anos de experiência no atendimento a pacientes dos mais variados transtornos mentais, a equipe da Virtude pode estruturar uma Rede de Atendimento capacitada a dar a melhor assistência a cada caso:

Virtude Cuidar: espaço de tratamento e cuidado ambulatorial em Saúde Mental, destinado a consultas e aplicação de medicações e tratamentos de pessoas com necessidades menos intensivas, com foco na neuropsicologia e neuroestimulação. Consultórios especialmente projetados para promover a relação e o diálogo médicopaciente em Consultas Psiquiátricas, Psicológicas, Pré-Anestésicas, Clínicas ou Cardiológicas. Espaço adequado para realização de Sessões de Fonoaudiologia, Perícias Psiquiátricas, Psicoterapia Familiar, de Casal ou Terapias Ocupacionais. Ambiente habilitado para Aplicação de Neuroestimulação e Administração de Medicamentos psiquiátricos. Atualmente, o ecossistema GMP conta com 2 unidades Virtude Cuidar em Recife e Brasília e já tem expansão planejada para mais 6 no estado de Pernambuco. Virtude Conviver: espaço de integração, convivência e cuidado diário em Saúde Mental estruturado para operação no conceito de day hospital através de consultas, terapias e tratamentos para reabilitação e suporte psicoemocional a pacientes com limitações funcionais decorrentes dos transtornos mentais, bem como dificuldades de reinserção e readaptação ao ambiente sociofamiliar. Estrutura disponível em todas as unidades de internação da rede e também em uma unidade específica na cidade do Recife, contemplando salas de atendimento, enfermagem, área externa planejada para atividades de jardinagem e horticultura, sala de musicoterapia, informática, ioga, relaxamento, meditação, arteterapia, expressão corporal, salão de beleza, refeitório, além de cozinha equipada para oficinas de culinária. A arquitetura interior leva em conta os portadores de necessidades especiais, contando com elevador e banheiros adaptados. Em breve, o ecossistema GMP planeja contar com mais 4 dessas unidades em todo o estado de Pernambuco.

Virtude Acolher: unidade hospitalar de internação para Saúde Mental e Dependências Químicas. Sempre instalada em meio a áreas verdes, em espaço de no mínimo 10.000m2, próximo a centro urbanos, é projetada como um ambiente de cura, levando em conta conceitos como integração com a natureza, música ambiente, design de interior aconchegante, abundância de luz solar e ventilação natural. O ecossistema GMP tem por norma trabalhar com unidades de internação completamente apartadas para o tratamento de saúde mental e de dependências químicas. Hoje, Virtude Acolher conta com a maior e mais moderna clínica de internação psiquiátrica do Norte e Nordeste do Brasil, além de outra específica para internação e tratamento de dependentes, ambas em Recife/PE. E também já expandiu sua atuação com mais duas unidades nas cidades de Fortaleza/CE e Anápolis/GO.

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A rede Virtude conta também com áreas para Pesquisa e Desenvolvimento de inovações e melhorias das terapias que aplica em seus ambulatórios e unidades de internação.

Virtude Pronto-Cuidado: postos de apoio operando em todas as unidades de internação da rede, está estruturada para atender emergências psiquiátricas de diversas naturezas. Ambiente preparado para controlar crises e monitorar sintomas, objetivando estabilização do quadro (controle de sintoma alvo), reconhecimento de patologias e alterações orgânicas (que podem ter ocasionado alterações mentais), estabelecimento de hipóteses diagnósticas e encaminhamento para a continuidade do cuidado. O design de interiores leva em conta um ambiente bem iluminado e despojado, de forma a minimizar os riscos de acidentes para os pacientes em surto. A partir de contratos de terceirização de serviços, em breve, postos Virtude Pronto-Cuidado também serão implementados dentro de hospitais gerais, complementando o atendimento de saúde mental a seus pacientes.

Virtude Móvel: serviço de remoção especializada para o transporte de pacientes às unidades de tratamento do ecossistema. O serviço pode ser realizado em viaturas descaracterizadas com o intuito de evitar constrangimentos ou em UTI móvel adaptada, de acordo com a exigência da situação.

Virtude Em Casa: programa de atenção domiciliar destinado a pessoas com necessidades especiais, como idosos ou pessoas com deficiência, que não conseguem se deslocar até uma unidade de saúde. Conta com o suporte de equipe formada por psiquiatras, psicólogos, técnicos em enfermagem, enfermeiros, conselheiros, orientadores familiares e, sempre que necessário, complementada por profissionais especializados como nutricionistas, dentistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, especialistas em aromaterapia, musicoterapia, arteterapia, massoterapia, personal trainers ou aplicação de testes farmacogenéticos.

Virtude Medial: unidade ou ala intermediária de acolhimento pós-internação, voltada a pacientes que ainda não se encontram aptos a retornar ao convívio domiciliar. Estrutura especialmente planejada para aplicação de cuidados progressivos, principalmente para idosos.

Além dessas unidades já em operação ou em início de implementação, a partir de 2025, a Virtude lançará um Programa de Sócios-Operadores , buscando parceiros que comunguem dos mesmos valores da marca, a fim de ampliar sua rede de atendimento por todo o território nacional.

Também está previsto no ecossistema GMP a expansão de suas unidades de atendimento para diversos países da América Latina e Europa, através de Acordos de Parceria e Colaboração Técnica com renomadas organizações de saúde privada locais.

Indo ainda mais longe, a Virtude deverá em breve estender seus serviços através do Virtude Metacuidados , serviço de telemedicina especificamente desenhado para atender principalmente pacientes com compulsão digital frequentadores do universo paralelo do metaverso.

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A rede Virtude utiliza técnicas terapêuticas para todos os tipos de transtornos de saúde mental mais prevalentes na população brasileira.

Pesquisa e Desenvolvimento

Além das unidades da Rede de Atendimento, a Virtude conta com áreas específicas para Pesquisa e Desenvolvimento de inovações e melhorias das terapias que aplica em seus ambulatórios e unidades de internação psiquiátrica.

No Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPDI), por exemplo, a Virtude vem desenvolvendo junto à Universidade de São Paulo avançados estudos para a uso da Realidade Virtual (VR) em programas terapêuticos para tratamento de fobias e adições. Participa também do Centro de Referência em Saúde Mental e Bem-Estar do Hospital Israelita Einstein de São Paulo, com encontros de conhecimento e troca de experiências frequentes entre médicos e educadores da instituição.

Além de desenvolver inovações proprietárias, a Virtude se mantém aberta para analisar, validar, adotar e recomendar produtos e soluções de terceiros, a partir de seu Instituto Certificador de Inovações em Saúde Mental, que conta com um campo de pesquisa de mais de 300 leitos específicos para saúde mental, podendo não só emitir certificações de segurança e eficácia, como também premiar as mais inovadoras iniciativas do segmento.

Já no Laboratório de Desenvolvimento Fármaco-Científico, o foco da Virtude está no teste de dosagens e novas moléculas psicoativas em parceria com renomados laboratórios farmacêuticos, como a Jansen Brasil. Com o trabalho aqui realizado, a Virtude se tornou também pioneira na utilização de medicamentos fitoterápicos específicos para cada tipo de patologia.

Todas os recursos, métodos e medicamentos testados e aprovados passam então a fazer parte do rol de Tecnologias Aplicadas nas unidades do ecossistema.

Hoje, a Virtude já conta com diversas tecnologias terapêuticas inovadoras, tais como:

Testes Farmacogenéticos: método inovador para determinar como medicamentos se comportam em cada paciente, a partir da análise do DNA, identificando o tratamento mais adequado para depressão, TDAH, transtorno bipolar, ansiedade, pânico, estresse póstraumático, esquizofrenia, ou até mesmo insônia. Desenvolvido em parceria com o laboratório GeneOne da DASA - Diagnósticos das Américas.

BIOfeedback: monitoramento de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que o paciente possa ser treinado e passe a ter mais controle sobre seu organismo. No tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos, tais como: frequência cardíaca, temperatura corporal periférica, tensão muscular, pressão sanguínea, atividade cerebral, reações fisiológicas e emocionais. A técnica tem ajudado no controle de incontinências, ansiedade, fobias, pânico, depressão, estresse, bulimia, anorexia e mesmo doenças gastrintestinais de origem psicológica, como gastrites, úlceras, diarreias, prisão de ventre, além de distúrbios do sono. Desenvolvido em parceria com a CardioEmotion.

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Em breve, atendendo também demandas de Transtornos do Sono-Vigília, um dos mais frequentes distúrbios de saúde mental da atualidade.

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT): de natureza não invasiva e indolor, esse procedimento é administrado a partir do mapeamento da área motora do cérebro e de mensurações realizadas antes da sessão, para definir o alcance e intensidade dos pulsos magnéticos. A EMT é bastante eficaz no tratamento de diferentes variações da depressão (leve, moderada, grave, pós-parto, refratária, distimia e fase depressiva do transtorno bipolar) e para esquizofrenia (no tratamento de sintomas negativos e de alucinações auditivas do transtorno). Aplicação com equipamentos de alta precisão da Magventure e Kandel.

Estimulação Cerebral Transcraniana por corrente contínua (TDCS): técnica de estimulação cerebral não-invasiva baseada na aplicação terapêutica de corrente elétrica contínua de baixa amperagem (1 a 3 mA), estimulando ou inibindo determinada região cerebral. É uma terapia de fácil aplicação, pouco ou nenhum efeito colateral. Largamente utilizado no tratamento da depressão e na reabilitação neurológica (fala, motora e cognitiva após AVC). Aplicação com equipamentos portáteis da Neurostim e, em breve, com solução especialmente customizada pela Adoxy.

Eletroconvulsoterapia (ECT): técnica recentemente reintroduzida como método terapêutico no tratamento de algumas patologias psiquiátricas resistentes à medicação, que consiste em causar convulsões controladas para ajudar a restabelecer o fluxo de neurotransmissores. Durante as sessões, há monitoramento cardíaco, cerebral, do oxigênio e da pressão arterial sendo, portanto, uma técnica aplicada somente em ambiente hospitalar. Tem demonstrado eficácia no tratamento de diversos transtornos mentais, como depressão refratária, depressão bipolar, esquizofrenia e para pacientes com alto risco de suicídio. Aplicação com equipamentos de alta segurança produzido pela Mecta Corporation.

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A rede vem investindo na acreditação de suas unidades de forma a garantir maior segurança, qualidade no atendimento e melhoria contínua de suas operações.

Técnicas Terapêuticas

Com essas tecnologias e medicamentos de última geração, a rede Virtude dispõe de Técnicas Terapêuticas para todos os tipos de transtornos de saúde mental mais prevalentes na população brasileira:

• Transtornos Aditivos e Relacionados a Substâncias

• Transtornos de Ansiedade

• Transtornos Depressivos

• Transtornos Alimentares

• Transtorno Bipolar e Relacionados

• Transtornos Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta

• Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos

• Transtorno Obsessivo-compulsivo e Relacionados

• Transtornos da Personalidade (Borderline)

• Transtornos Psiquiátricos

Além desses, a Virtude se prepara para ampliar seu espectro de atuação, atendendo também em breve, as demandas de um dos mais frequentes distúrbios de saúde mental da atualidade: os Transtornos do Sono-Vigília.

Certificações

Ao longo desses mais de 10 anos de operação, a Virtude vem aprimorando seus processos de atendimento, buscando sempre atender às melhores práticas e protocolos internacionais do setor.

Reconhecida como uma das melhores clínicas particulares de saúde mental do Norte/Nordeste do país, vem investindo na acreditação de suas unidades junto a Organização Nacional de Acreditação (ONA), de forma a garantir:

• Maior segurança para pacientes e funcionários;

• Maior qualidade no atendimento;

• Melhoria contínua dentro da instituição;

• Melhoria no gerenciamento de cada unidade.

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A partir do lançamento do app de teleconsulta Kuyd e da plataforma de auto-cuidado Kuyd Eleve, o Ecossistema GMP inicia sua trajetória na dimensão digital do pilar da Prevenção dos transtornos mentais.

PREVENÇÃO: UM UNIVERSO DE POSSIBILIDADES

A partir do lançamento do aplicativo mobile Kuyd, a Virtude inicia sua trajetória na dimensão digital do pilar da Prevenção dos transtornos mentais.

Alinhado ao conceito de “saúde mental pop, leve, descomplicada e com comunicação interativa", o app Kuyd conecta pacientes, profissionais de saúde e empresas num modelo B2B2C; ou seja, trata-se de um aplicativo disponibilizado por empregadores à seus colaboradores, como benefício adicional de saúde e produtividade de sua força de trabalho.

Recentes pesquisas mostram que, após a pandemia, o investimento no bem-estar físico e mental dos colaboradores passou a ser a prioridade número 1 dos gestores de pessoas e recursos humanos das empresas em todo o mundo.

Neste sentido, o aplicativo Kuyd agrega uma plataforma de conteúdos em texto, vídeo e audio para orientação a pacientes, além de um streaming de suporte a telemedicina, conectando o usuário a centenas de psicólogos, psiquiatras e outros profissionais da saúde mental, selecionados e credenciados pelo corpo clínico da rede Virtude.

Em seu roadmap de desenvolvimento, Kuyd contempla ainda a inclusão de novos features, como testes de avaliação cognitiva geral, de concentração, de memória, de capacidade para condução de veículos, de compreensão escrita, de percepção, de coordenação, de raciocínio, além de testes preditivos para idosos.

Kuyd também oferecerá área específica de exercícios para o cérebro, com tarefas e games desenvolvidos para ativação de funções cerebrais como memória, foco, atenção e raciocínio, cientificamente validados pelas mais reputadas associações de psiquiatria e saúde mental.

Por se tratar de um aplicativo de código fonte proprietário, Kuyd ainda conta com a facilidade de integrar em suas futuras atualizações, diversas outras funções em parceria com outros apps de saúde mental, tais como melhora do sono e do humor, meditação, pensamento positivo, alívio do estresse e até soluções digicêuticas sob prescrição para ansiedade, depressão, pânico, desordem bipolar, estresse pós-traumático, transtornos obsessivos-compulsivos, distúrbios alimentares, dependência química ou mesmo prevenção a suicídio. Tudo sempre contando com a validação de segurança e eficácia do Instituto Certificador de Inovações em Saúde Mental da Virtude.

Experiência Digital

Além da versão mobile, as funcionalidades de Kuyd também estarão disponíveis através de um website responsivo, no domínio kuyd.com.br, além de cabines de telemedicina, que serão instaladas em empresas e pontos de alto tráfego de pessoas por todo o Brasil.

As chamadas cabines H.box são dotadas de tecnologia de leitura de sinais vitais, com sensores infravermelhos e sensores de pressão, que coletam dados de mensuração de temperatura, pressão arterial, saturação do oxigênio no sangue (SpO2), ECG (eletrocardiograma), frequências cardíaca e respiratória, temperatura e glicemia. E estes dados são transmitidos via internet para o profissional médico antes do início do atendimento da teleconsulta.

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As funcionalidades do Kuyd também estarão

disponíveis através de website, além de cabines de telemedicina instaladas em empresas e pontos de alto tráfego por todo o Brasil.

As cabines são projetadas para garantir máximo conforto, segurança e privacidade a quem está sendo atendido. O ambiente interno é seguro, livre de patógenos, sanitizado a cada consulta por tecnologia UV-C, o que elimina 99,97% dos vírus e bactérias. Dispõe de ar condicionado, piso antiderrapante, acessibilidade para cadeirantes e assento de espuma confortável, revestido com material impermeável que facilita a desinfecção pós-consulta, realizada por uma monitora especialmente treinada.

Auto-cuidado

Como parte da evolução da digitalização de seus serviços, o GMP S/A desenvolveu também uma plataforma de auto-cuidados específicos para empresários e executivos C-level, que constantemente sofrem altos níveis de pressão psicológica em termos de gestão de tempo, performance profissional e qualidade de vida pessoal: Kuyd Eleve.

A partir de uma metodologia de cuidado direto, plataforma oferece diversas trilhas de autoconhecimento e desenvolvimento humano, permitindo ao profissional conciliar suas agendas às atividades, conteúdos e sessões com terapeutas especializados, de forma 100% online.

O ecossistema prevê também a expansão da plataforma Kuyd Eleve para além do mercado corporativo, sob a marca Kuyd Self.

O modelo de negócio por assinatura inclui também um plano de benefícios, com vantagens e descontos em todos os produtos e serviços do ecossistema, que deverá ainda evoluir para um market place com a participação de estúdios de bem-estar, academias e farmácias.

Tangibilizando a Experiência

Na dimensão Presencial do pilar Prevenção, o ecossistema GMP começa a atuar na implantação de "pontos de bem-estar mental", a partir de cafeterias temáticas tangibilizando o conceito.

Inspiradas na rede norte-americana “Sip of Hope Coffee” de Chicago, estas “Brain Coffee” estarão inicialmente localizadas em todas as unidades da Virtude, acompanhando a expansão da rede e, eventualmente até mesmo de forma independente.

Com menu de bebidas tematizado, baristas e atendentes treinados para conversar e orientar sobre transtornos mentais, as cafeterias contarão com ambientes para convívio e conversas, mas também acolhedores pods isolados para auto-reflexões. Em todas as unidades estarão à disposição jogos para exercício do cérebro e acesso a plataforma digital de conteúdos educativos e tranquilizadores relacionados a saúde mental. Música ambiente relaxante e decoração fazendo referência ao tema, inclusive com venda de merchandise (canecas, camisetas, ecobags, etc.).

As cafeterias "Brain Coffee" deverão adotar o modelo de Marketing Relacionado a Causa da saúde mental, com parte do lucro sendo destinado a entidades com foco de trabalho coerente.

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Inspiradas na rede norte-americana “Sip of Hope

Coffee” de Chicago, as unidades do “Brain Coffee” estarão inicialmente localizadas em todas as unidades da rede Virtude.

Mood Food

Dentro de cada unidade da rede Virtude, a Kuyd dará início a um projeto piloto para comercialização de Mood Food: alimentos funcionais e aromaterápicos que, comprovadamente, promovam bem-estar emocional e saúde mental.

Inicialmente operando por vending machines, com expansão prevista para mini-mercados de confiança e chegando até grocery stores, esse varejo alimentar deverá disponibilizar grande variedade de produtos processados a partir de alimentos, que reconhecidamente combatam o estresse e a fadiga mental:

• Banana, abacate e água de coco: ricos em magnésio, que ajuda a reduzir a ansiedade e contribuem para a qualidade do sono.

• Castanhas, feijões e lentilhas: ótimas fontes de selênio, ferro, vitamina B9 e fibras, que atuam na redução do estresse oxidativo e melhoram a produção de neurotransmissores, além de combater a anemia e melhorar o humor.

• Carnes em geral: ajudam a regular o sistema nervoso central e previne doenças como a demência, por serem fontes de vitamina B12.

• Ovos, queijos e vegetais verde escuros: ricos em tiamina e associados a menos sintomas de depressão e ansiedade.

• Leite e Chocolate: ótimos para alívio da TPM pela presença da vitamina B6 e para redução do estresse, relaxamento do sistema nervoso e aumento dos níveis de serotonina, devido ao alto teor de magnésio.

• Café, chá mate, chá verde e cacau: além de antioxidantes, possuem ação estimulante sobre o sistema nervoso central.

• Cereja, nozes, casca de uva e abacaxi: ajudam na produção da melatonina que melhora a qualidade do sono.

• Pimenta vermelha: rica em capsaicina, responsável pela picância e ações antimicrobiana, além de ser fonte de vitaminas C, E, B6 e K, assim como de minerais como cobre e potássio. A queimação aumenta a produção de endorfina e melhora o bem-estar.

• Probióticos: microrganismos que regulam a flora intestinal e podem reduzir o estresse e a ansiedade, além de protegerem o organismo de diversas doenças.

A exposição dos produtos deverá prever sinalização com os benefícios de cada um deles, fazendo uso de painéis digitais, folders, cartazes, faixas de gôndola e etiquetas.

Com a evolução do negócio para o modelo de lojas, o varejo deverá contar com uma "nutricionista responsável" circulando entre as gôndolas, pronta a interagir com os clientes.

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Nas unidades da rede, um projeto piloto para comercialização de Mood Food: alimentos funcionais e aromaterápicos que promovam bem-estar emocional e saúde mental.

Além dos alimentos funcionais como carro-chefe, este varejo poderá comercializar produtos complementares como por exemplo, óleos essenciais para aromaterapia, travesseiros, jogos e outros item coerentes à proposta.

Com a evolução dos negócios do varejo alimentar, a Kuyd deverá passar a ter alimentos de marca própria, a Kuyd Mood Food, que além de comercializadas nos PDVs da rede poderão ser distribuídos por várias outras redes de supermercado não especializadas.

Projeto Kuyd Mood Food

Vending Machines nas unidades Virtude > Mini-mercados de Confiança > Grocery Stores > Produtos de marca própria

GOOD MOOD FOOD

3 Flavor Trends Influencing Food & Beverages

GENA

COVID-19 has disrupted our daily lives and routines more than any of us could have imagined. As most in-person social activities are being canceled or adjusted to meet social distancing regulations for the foreseeable future, consumers are continuing to turn to food and beverages for comfort, nourishment and new ways of connection (virtual bake-o anyone?).

While comfort food and drinks are typically associated with cheat-day-worthy feats that are high in sugar, calories and fat, health and wellness remain a priority for consumers as the need for a healthy immune system has been amplified in prevention against COVID-19.

O ering delicious, better-for-you food and beverages that deliver the taste(s) consumers crave without contributing to the “Quarantine 15,” will be increasingly important with lifestyles continuing to be impacted well into 2021.

As a product developer, you can o er craveable products by using characterizing and taste modification flavors—without upping the sugar, calories or fat—for the ultimate healthier indulgence.

Play up the fun with 3 mood-boosting flavor trends that are influencing the food and beverage space and have staying power. Let’s take a look at nostalgia, indulgence, and fruit-forward flavor trends that consumers love.

NOSTALGIA

SR. INDUSTRY ASSOCIATE 1

One

check out our watermelon flavor insight here

Em todo o mundo, dezenas de estudos apontam o Mood Food como uma das principais tendências da alimentação para os próximos anos

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Consumers can’t say no to nostalgia. Fond childhood memories meet sweet indulgence in flavor profiles that consumers can’t get enough of—like confections, soda shoppe, or summertime favorites. Cue the PB&J, cherry, s’mores, and rainbow sherbet…and learn more about the top nostalgia flavors in our trend report or Shopper Panel on nostalgia.
nostalgic flavor front-runner
watermelon. With confections associations, watermelon
summertime
and is rising
ranks of
confections and beverage product launches. For more on watermelon,
is
is a
fave
through the
both

A indústria da prevenção e tratamento dos transtornos mentais só escalará de fato se o tema for encarado de forma natural e discutido abertamente pela sociedade.

PROMOÇÃO: FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO E EXPANSÃO DO ECOSSISTEMA

Entendemos que o sucesso do ecossistema GMP está diretamente ligado à popularização do tema saúde mental.

Sustentamos essa opinião com base na história de dois diferentes instrumentos para correção de deficiências físicas: os óculos e os aparelhos auditivos.

Ao longo do tempo, os problemas de visão sempre foram encarados de forma natural e seus aparelhos corretores foram adquirindo status de adorno, verdadeiros acessórios de moda, cada vez mais admirados e desejados.

Por outro lado, os chamados aparelhos para surdez se mantiveram estigmatizados como adereços de idosos, decrépitos e deficientes, buscando a invisibilidade como condição básica para seu consumo.

Acreditamos que, assim como a indústria da correção de deficiências óticas e ao contrário da indústria da correção das deficiências auditivas, a indústria da prevenção e tratamento dos transtornos mentais só escalará de fato se o tema for encarado de forma natural e discutido abertamente pela sociedade.

Sendo assim, cabe ao ecossistema GMP estruturar um pilar específico para a Promoção da saúde mental, dando luz a duas grandes causas, anteriormente já citadas: promover a discussão do tema e desestigmatizar o paciente de transtornos mentais.

Plataforma de ADucation

A primeira providência nesse sentido é a implementação de uma plataforma proprietária de conteúdos, utilizando o conceito de ADucation: uma nova tendência de marketing e educação: a integração de "Advertising" com “Education".

Trata-se do casamento perfeito entre esforços de marketing e comunicação que utilizam a educação como sua ferramenta básica de aproximação com o mercado. Iniciativas que unem o poder da propaganda com o propósito da educação. O casamento entre relevância e engajamento.

ADucation pode ser definido como todo esforço de marketing que tenha por objetivo oferecer, motivar e engajar pessoas em causas significativas através da disseminação de conteúdo cultural, educativo ou informativo.

Empresas em todo o mundo e de múltiplos setores como Apple, GE, Mint Financial, Kenwood, Colgate-Palmolive, Patagônia, etc. já estão regularmente investindo em ADucation com percentuais importantes de sua verba de marketing.

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Plataforma de conteúdos GMP Academy: gestão de negócios em saúde, educação médica continuada, capacitação de colaboradores, além de orientação a familiares e pacientes.

Da mesma forma, o ecossistema GMP planeja lançar a plataforma GMP Academy, com conteúdos em vídeo, áudio e texto com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre Gestão de Negócios em Saúde Mental, Educação Médica Continuada, Capacitação de Profissionais da Saúde, Treinamento de Colaboradores, além de Orientação a Familiares e também temas voltados ao auto-cuidado, como gestão de tempo, performance profissional e estresse, autoconhecimento, dentre outros ligados à saúde mental nos tempos atuais.

O podcast Kuydcast, por exemplo, deverá ser o primeiro conteúdo especialmente produzido da plataforma, mas que também deverá estar disponível em tocadores populares, como o Spotify. A cada episódio, médicos, pacientes e familiares estarão expondo suas experiências com o processo de diagnóstico, tratamento e controle dos diversos transtornos psicológicos, como forma de ajudar na identificação e, principalmente, desestigmatização desses problemas.

Nessa mesma linha de conscientização e motivação para a busca de soluções, planeja-se a produção de uma série documental de 8 episódios, abordando diferentes transtornos mentais, como Dependências, Senilidade, Ansiedade, Depressão, TDAH, Burnout, Suicídio e Distúrbios do Sono, com depoimentos de pacientes, médicos, familiares, empregadores e educadores, deixando sempre uma mensagem positiva e otimista em relação à solução dos problemas. Batizada de “Tudo bem não estar bem”, a série deverá estar disponível não só na plataforma GMP Academy, mas também em plataformas de streaming populares como Netflix, Prime Video ou Globoplay.

Além da conscientização, o desenvolvimento de conteúdos terapêuticos é outra linha de atuação que está no plano de expansão da GMP Academy.

Neste sentido, a produção de vídeos anti-estresse constitui uma linha de trabalho de importante contribuição, principalmente a companhias aéreas, como forma de prestação de serviço para o relaxamento de passageiros.

Companhias internacionais, como a British Airways, em colaboração com o Mindfulness Institute, já vêm oferecendo vídeos de meditação e anti-fobias a bordo, para ajudar a acalmar passageiros ansiosos. E os planos da Virtude é contribuir para implementar este serviço para companhias brasileiras.

Outra oportunidade de aplicação dos videos anti-stress da Virtude está na rede hoteleira de alto padrão e hospedagem executiva para uso como indutores de sono (utilizando recursos de ASMR: Autonomous Sensor Meridian Response) e também potencializados de bem-estar mental ao acordar.

Pesquisas indicam que prover qualidade ao sono dos hóspedes tem se tornado uma das maiores preocupações das redes hoteleiras internacionais, que vem buscando agregar novas opções de serviços como menu de travesseiros e aromatização de ambientes, dentre outros que contribuam com a chamada higiene do sono.

Alguns hotéis, como o Zedwell em Londres, o Anantara nas Maldivas e o Rocco Forte em Roma, vêm se posicionando com “as melhores noites de sono do destino”, provando o quanto este atributo se tornou importante no negócio hoteleiro, principalmente após a pandemia.

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O desenvolvimento de conteúdos terapêuticos é outra linha de atuação da GMP Academy, visando o mercado de companhias aéreas e turismo, dentre outros.

Tanto é que agências já começam a promover o “turismo do sono”, com pacotes que incluem destinos de paisagens repousantes, hotéis de extremo conforto e transportes minimamente estressantes. Mais um segmento em que os videos anti-stress da Virtude terão grande utilidade e aceitação.

A plataforma GMP Academy poderá dispor tanto de áreas gratuitas como de conteúdo pago. Seja de uma maneira ou de outra, todo o acesso e consumo dos conteúdos será monitorado de forma a que se saiba o exato interesse e engajamento de cada usuário, abrindo assim uma oportunidade única de se estabelecer uma régua de comunicação assertiva com cada um deles.

Participação e Organização de Eventos

Outro importante meio de exposição de marca e difusão de conteúdos do ecossistema GMP será os eventos presenciais e remotos.

Acompanhando o calendário anual de eventos, a Virtude deverá se fazer presente em diversos encontros setoriais, com destaque para a Conferência Nacional de Saúde Mental, o Congresso Brasileiro de Psiquiatria, o Congresso Pernambucano de Saúde Mental e Congresso das Américas sobre Fatores Psicossociais, Saúde Mental e Estresse no Trabalho.

Em cada um desses eventos - e em outros que, porventura, venham a surgir - as marcas Virtude e Kuyd deverão planejar suas participações de forma a difundir seus oportunidades no ecossistema de negócios como forma de captação de novas e relevantes parcerias.

Paralelamente a eventos de terceiros, a Virtude já planeja a realização de um grande evento proprietário, no formato híbrido, que deverá reforçar a imagem de autoridade da marca no mercado.

Batizado de "Tudo bem não estar bem", o evento deverá reunir painéis de discussão e apresentações sobre diferentes temáticas da saúde mental, tais como Dependências, Senilidade, Ansiedade, Burnout, Suicídio e Sono.

Nestes painéis, que deverão contar com a presença de reconhecidos psiquiatras, professores e doutores do Brasil e do exterior, serão discutidas questões de grande relevância social e interesse científico, além de apresentados estudos clínicos conduzidos pela equipe de especialistas da Virtude e de seus parceiros de ecossistema, além de convidados internacionais.

A primeira edição do evento - que a partir de então deverá ser realizado anualmente, de forma rotativa nas principais capitais brasileiras em que a rede Virtude esteja presente - funcionará, na verdade, como o lançamento de um grande movimento pela desestigmatização do paciente psicológico, inicialmente encabeçado pelas marcas Virtude e Kuyd.

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A participação em eventos de terceiros e a realização de um grande evento proprietário sobre saúde mental são iniciativas que reforçam a imagem de autoridade da marca no mercado.

Movimento "Tudo bem não estar bem”

Nos últimos anos, temos visto uma movimentação crescente em torno da conscientização e aceitação da saúde mental. Muitas pessoas têm lutado contra a pressão social e a estigmatização em torno do tema, e tem se falado cada vez mais sobre a importância de se cuidar da mente assim como se cuida do físico.

Nesse sentido, o movimento "Tudo bem não estar bem”, numa iniciativa das marcas Virtude e Kuyd, visa encorajar as pessoas a buscarem ajuda sempre que necessário e a entenderem que ter problemas de saúde mental é algo normal e não deve ser motivo de vergonha. Problemas de saúde mental podem afetar pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais, com impacto significativo na performance profissional e relacionamentos pessoais. Depressão, ansiedade, transtornos de personalidade, entre outros, são exemplos de problemas de saúde mental que podem afetar a qualidade de vida e impedir a realização de tarefas e alcance de objetivos.

Infelizmente, muitas vezes ainda se associa problemas de saúde mental com fraqueza, falta de vontade ou até mesmo insanidade. Esse estigma acaba por fazer com que as pessoas se sintam envergonhadas em buscar ajuda ou até mesmo passem a ignorar os sintomas destes transtornos, levando a um agravamento dos problemas e tornando seu controle muito mais difícil.

Utilizando campanhas de comunicação de massa, com o apoio de importantes veículos de comunicação e outras marcas relevantes e interessadas no segmento, o movimento "Tudo bem não estar bem" destaca a importância de falar abertamente sobre os problemas, entender que qualquer pessoa está sujeita a ter dias bons e dias ruins, e que para todos os transtornos existem soluções cientificamente comprovadas para seu alívio e controle. Seja uma simples conversa com amigos e familiares, a procura por grupos de apoio ou mesmo a busca por profissionais de saúde mental.

Como parte fundamental do movimento, serão deflagradas nos espaços comerciais da mídia impressa, televisiva, radiofônica e digital Campanhas de Conscientização sobre importantes dimensões da saúde mental, como por exemplo Dependências, Senilidade, Ansiedade, Burnout, Suicídio e Sono.

Tais campanhas deverão contar com o apoio não só dos veículos de comunicação, como de outras marcas que tenham interesse direto no assunto focado, como laboratórios farmacêuticos, fabricantes de colchões e travesseiros, redes hoteleiras e companhias aéreas.

O movimento também contará com os serviços de uma Assessoria de Imprensa especialmente contratada com o objetivo de abordar e provocar jornalistas com releases, entrevistas individuais e coletivas para a publicação de matérias de interesse.

E completando as ações estratégicas, um Marketplace online vendendo merchandise em prol das causas abordadas estará disponível 24/7 arrecadando fundos para sustentar o movimento. Canecas, camisetas, bonés, adesivos, mochilas, squeezes, games, mood food, aromatizadores e óleos essenciais estarão à venda, no modelo de marketing relacionado a causas.

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encoraja a busca de ajuda para o tratamento dos transtornos psiquiátricos, além da desestigmatização do paciente .

O movimento "Tudo bem não estar bem”

ACESSO: GARANTINDO QUE A SAÚDE MENTAL CHEGUE A QUEM PRECISA

O ecossistema GMP deverá envidar todos os esforços para garantir o mais amplo acesso à saúde mental, seja do ponto de vista geográfico/cronológico, financeiro ou legal.

Neste sentido, a plataforma digital Kuyd por si só já garante acesso remoto e 24/7 a conteúdos preventivos e terapias online para pacientes que estejam em qualquer ponto do país ou do mundo.

Por outro lado, os acordos da rede Virtude com as principais empresas de seguro saúde do país, como Unimed, Allianz Seguros, Bradesco Saúde, Golden Cross, Mediservice, ou mesmo sistemas de auto-gestão como Fachesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) e Assefaz (Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda), além de outras que em breve se juntarão ao ecossistema, garantem o suporte financeiro para o custeio dos tratamentos oferecidos.

Ainda na questão de acesso financeiro, a Virtude também prevê o estabelecimento de convênios com empresas, além de disponibilizar através de parceiros de financiamento pessoal, com base em crédito consignado e uso do FGTS.

Do ponto de vista legal, o esforço do ecossistema GMP será o de influir positivamente junto ao poder público, principalmente o Poder Legislativo, no sentido de contribuir para com a evolução da Reforma Psiquiátrica e da política de acesso à Saúde Mental no Brasil.

Acesso

Convênio Empresa

LEGAL

Contribuições para a Reforma

Psiquiátrica e Política de ACESSO A

Saúde Mental no Brasil

Financiamento

FINANCEIRO

Autogestão

Seguro Saúde

Consignado Fgts

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O projeto também contempla um marketplace comercializando merchandise em prol das causas abordadas, arrecadando fundos para sustentar o movimento.

PARTICIPANDO DO ECOSSISTEMA GMP DE SAÚDE MENTAL

O Ecossistema GMP de Saúde Mental prevê o estabelecimento de parcerias com terceiros, de forma a tornar sua estrutura ainda mais robusta e sustentável, provendo vantagens adicionais aos usuários de seus serviços.

Por todas as oportunidades, estratégias de negócio e potencial de mercado aqui apresentados, o ecossistema GMP mostra-se como um case promissor, reunindo em si aspectos fundamentais dos negócios de sucesso:

• Resolução de um problema real: melhoria do atendimento na prevenção e tratamento dos transtornos mentais do brasileiro.

• Uso intensivo de tecnologia digital: garantindo a expansão das ofertas e escalabilidade do negócio.

• Conceito de ecossistema de negócios: conjunto de oferta de serviços proprietários ou de terceiros, através de uma unidade integradora líder em seu segmento, que disponibiliza dezenas ou centenas de interações e atividades possíveis ao público, facilitando o acesso e permitindo sinergia exponencial de suas múltiplas frentes, entregas e parcerias.

• Forte impacto sócio-econômico: conscientização sobre os problemas e desestigmatização dos pacientes são causas conectadas à essência do negócio que garantem o pleno apoio da sociedade ao seu desenvolvimento.

Seja como parceiro ou investidor, participar do Ecossistema GMP de Saúde Mental é, certamente, uma rara oportunidade de negócio altamente atraente a fundos de investimento, redes de clínicas e hospitais, health-techs, seguradoras, laboratórios farmacêuticos, empresas dos mais diversos setores, como construção civil, equipamentos médicos, mobiliário, transportes, suprimentos hospitalares, alimentação saudável e tantos outros, além de profissionais de saúde e empreendedores individuais de todo o Brasil.

Fale conosco e seja muito bem-vindo ao primeiro ecossistema de saúde mental.

• Frederico Macedo - Fundador e CEO do GMP S/A | frederico.macedo@macedosa.com.br

• Clauber Paganotti - Diretor de Estratégia do GMP S/A | clauber.paganotti@macedosa.com.br

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O ecossistema também prevê o estabelecimento de convênios com empresas, além de financiamento pessoal com base em crédito consignado e uso do FGTS.

Fontes e referências

1. Ecossistema: Um Novo Olhar sobre os Negócios - Walter Longo, 2023

2. Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Grupo Docplanner

3. Interesses privados na saúde mental. As contradições que perseguem a efetividade da Política de Saúde Mental no Brasil - Ana Paula Evangelista - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz, 2022

4. Cenário dos Hospitais no Brasil 2021-2022 - Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde)

5. Guia de boas práticas na atenção e prevenção ao uso de álcool e outras drogas no ambiente de trabalhoAssociação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD) - Editora Fênix Sefarad, 2021

6. A Associação Brasileira de Psiquiatria e a Reforma da Assistência Psiquiátrica no Brasil - Miguel R Jorge e Josimar MF França - Brasília, 2000

7. Demografia Médica no Brasil 2020 - Medicina USP, Conselho Federal de Medicina

8. Hospitais Psiquiátricos no Brasil: Relatório de Inspeção Nacional - Conselho Federal de Psicologia -1a ediçãoBrasília, 2019

9. Louca América: a luta por uma América Latina sem manicômios - Aisllan Diego de Assis - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Centro Biomédico, Instituto de Medicina Social, 2019

10. Um Outro Olhar sobre a Loucura: a Luta Antimanicomial no Brasil e a Lei n.10.216/2001 - Joyce Finato Pires e Laura Lemes de Resende - UNIBRASIL, Curitiba, 2016

11. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - 5ª edição (DSM-5) - American Psychiatric Association - Artmed, 2014

12. Comprehensive Mental Health Action Plan - 2013-2030 - World Health Organization

13. Mental health systems in countries: where are we now? - K S Jacob, P Sharan, I Mirza, M Garrido-Cumbrera, S Seedat, J J Mari, V Sreenivas, Shekhar Saxena, Lancet 2007

14. Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil - Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas - Ministério da Saúde, Brasília, 2005

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Seja como parceiro ou investidor, participar do Ecossistema GMP de Saúde Mental é uma rara oportunidade de negócio altamente promissor.

Foto: Jeremy Bishop em Unsplash

EXECUTIVE TEAM

Antonio Frederico Macedo Fernandes | Fundador e CEO

Maxwell Rodrigues dos Santos | Diretor Psicossocial

Clauber da Silva Paganotti | Diretor Estratégico

Raisa Josefa Fiel do Nascimento | Diretora de Governança

Dennison Carreiro Monteiro | Diretor Médico

Rafael Chaves Portela | Assessor e Consultor em

Governança Corporativa

RECIFE FORTALEZA ANÁPOLIS BRASÍLIA

Rua Alfredo Pereira Borba, 60 - Prado, Recife - PE - Brasil
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