Edição n.º90 - Jornal Yes Lousada - 10-05-2018

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1,5 € (IVA 6%) // Diretor: Manuel Pinho // Ano II // Edição Nº 90 // 10 de maio de 2018 • Semanário • www.yeslousada.pt

União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem

Secretário de Estado assina contrato de financiamento

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Futebol Formação

Iniciados do Lousada sobem de divisão Pág. 13

Cais Cultural de Caíde de Rei

Uma década dedicada à Cultura Pág (s). 4 e 5

Futsal Feminino

AD Lustosa sagra-se campeã de Penafiel Pág. 12

Rally de Portugal arranca quinta-feira na Costilha

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Memórias de um passado no presente dos lousadenses Lustosa: a estátua que pouco diz à população local na fotografia o campo que integrava essa quinta.

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a rubrica “Reviver Lousada”, publicada na edição de 15 março, foi referida a homenagem que Lustosa prestou a D. António Barbosa Leão, bispo do Porto, com a inauguração de um monumento erigido pela Junta de Fre-

guesia. O momento foi solene e contou com a presença do bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, que tinha regressado do exílio pouco tempo antes. Procuramos com insistência conhecer melhor o que se passou nessa data. Conseguimos uma fotografia antiga, onde certamente

estão os responsáveis pela construção do monumento.

Maria Luísa, de 87 anos, relembra a história que a sua mãe contava, segundo a qual o seu avô materno teve de beijar a mão ao homenageado, na altura padre da freguesia: “Foi ele que casou o meu avô. Este é o Padre Dr. Gaspar Leão. Chamávamos-lhe todos o senhor doutor. Foi ele que me batizou. É ele é. A Capela estava logo a seguir, depois mudaram-na para ali para cima”, conta, para surpresa daqueles que sempre acharam que a ca-

no, de 83 anos, foi o padre Adriano o mentor desta homenagem. “Foi há uns anitos. Lembra-me bem de o Manel andar a trabalhar e a picar aquilo tudo à pedra. Acho que esta homenagem foi obra dos Oliveiras. Era tudo em terra e tinha dois carvalhos. Atrás, onde está a capela, era a nossa ramada por aqui fora. A Fonte do Abade era aqui atrás. Nós fazíamos esta quinta, era a Quinta do Passal, a melhor quinta da freguesia”, conta. Procuramos encontrar, sem sucesso, mais alguns testemunhos sobre esta

Nessa foto, é possível verificar que, naquele local, existia apenas uma estrada de terra e não a alameda atual. Anexa ao átrio da igreja, existia uma quinta, agora parcialmente ocupada por um parque de estacionamento. Ainda é visível

pela foi construída em frente ao cemitério. Olhando para a fotografia, a octogenário recorda outros rostos: “Outra pessoa que ajudava o padre, o Manuel ‘do Barroco’, também está aqui. Este é o irmão do senhor Dr. Gaspar, o Manuelzinho”, reconhece. Segundo o senhor Adeli-

homenagem. Dentro das muitas curiosidades, destacamos uma: foram várias as pessoas que referiram que a estátua de homenagem já não existia, mas, de facto, ela continua num dos locais mais centrais da freguesia. Todos passam por ela,muitos não a veem e poucos sabem a verdadeira razão de ela existir.


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Opinião Vetou e… fez bem!

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o momento em que escrevo este artigo, acabo de saber que Marcelo Rebelo de Sousa vetou o decreto que estabelecia o direito à autodeterminação da identidade e expressão de género, que permite a mudança da menção do sexo no registo civil, a partir dos 16 anos. João Correia

O Presidente da República solicita à Assembleia da República “que pondere a inclusão de relatório médico prévio à decisão sobre a

identidade de género antes dos 18 anos de idade, no decreto relativo ao direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa.” Sempre foi esta a minha perspetiva. Acho que cada um tem direito à sua autodeterminação sexual e sei que, por múltiplas razões, quanto mais cedo isso suceder, melhor. Porém, na minha opinião, não entendo que, sem fundamento certo de índole médica, esse direito se deva

sobrepor ao direito de exercer o voto, ser eleito, contrair livremente o matrimónio ou realizar uma simples viagem ao estrangeiro sem autorização dos pais. É por isso que concordo que, neste caso em específico, pese embora se deva criar um regime em que tal possa suceder após se completar 16 anos (como se pode casar após essa data mediante determinadas circunstâncias), tal deverá ter por base esse juízo clínico que apenas as pessoas dessa área poderão dar. E não,

não creio que aqui os pais tenham algo a dizer porque a autodeterminação sexual não pode nem deve estar refém de juízo críticos ou dogmáticos dos progenitores, sobretudo quando a pessoa assume, por Lei (e no caso de ser a partir dos 16 anos, por indicação e juízo clínico) a capacidade jurídica para tomar essa decisão. E como escreveu o Cardeal Suhard, “Somos responsáveis por aquilo que fazemos, pelo que não fazemos, e por aquilo que impedimos de fazer.”

Aterro de Lustosa: já demos para o peditório… Filipe Barbosa

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s questões dos resíduos sólidos urbanos ou de outro tipo (lixo) não são problemas exclusivamente ambientais. Neste assunto, também existem negócios. A afirmação é categórica e inequívoca porque é verdadeira: a questão do lixo é também uma questão de negócios. Negócios que envolvem milhões. Aliás, não necessitamos de pensar demasiado para o perceber: basta ver o que pagamos por isso. Basta ver o tipo de equipamentos que o processo necessita e o custo dos mesmos. Basta ver a dimensão das empresas que se dedicam a este sector. Empresas que envolvem cargos, muitas vezes de nomeação ou indicação política, altamente remunerados. Até aqui nada de mal. É um sector de atividade necessário e, mais que isso, fundamental (basta lembrar o que sucede quando os trabalhadores deste sector decidem fazer greve). Mas, como em outras áre-

as, envolve componentes que passam, ou pelo menos deveriam passar, muito para além dos meros interesses económicos. E a questão ambiental é aqui determinante. Ora, chegados a este ponto é urgente e necessário repetir aquilo que já escrevi em diferentes artigos e defendi em diferentes locais (assembleia de freguesia de Lustosa e Assembleia municipal de Lousada). Em 2011, como em 2018, defendi, na Assembleia Municipal, o seguinte: “Há muitos anos quando os membros desta Assembleia votaram favoravelmente a criação de uma aterro de resíduos sólidos urbanos na freguesia de Lustosa. Fizeram-no com coragem e assumindo uma atitude de responsabilidade e solidariedade na resolução de um problema, um grave problema não só do concelho de Lousada mas também de outros municípios vizinhos. Esta decisão assentou em princípios e compromissos básicos que ainda hoje se aplicam na construção de

novos aterros: primeiro, garantia de mínimo impacto ambiental; segundo, prazo de vida limitado no tempo; terceiro, devolução dos terrenos às populações, e quando possível, com construção de equipamentos para utilização pública. Hoje, sabemos, como já foi dito e confirmado (…) que a questão ambiental nem sempre foi cuidada da melhor forma, pois os lixiviados foram lançados durante anos a fio apenas com tratamento primário. Isto, como se sabe, provocou um impacto ambiental, ainda hoje difícil de quantificar. Além disso, reforço uma vez mais aquilo que afirmei: o cheiro é muitas vezes, demasiadas vezes, nauseabundo. O prazo de vida limitado no tempo, assegurado pelo princípio da rotatividade, já foi uma vez desrespeitado com a construção de um novo alvéolo. Este princípio, procura evitar que se perpetuem os impactos ambientais sempre inerentes à construção destes equipamentos e também que não se perpetuem ou-

tras consequências negativas, como é o caso dos maus cheiros. Por fim, a devolução dos terrenos à população, assegura o fim de um impacto ambiental negativo e também de um impacto visual negativo. Quando se fala de um prolongamento de vida do aterro de Lustosa, esquecem-se estes princípios e estes compromissos básicos que foram assumidos, e uma vez mais, esquecem-se também as legitimas expectativas que foram criadas na população. (…) Diante disto e sabendo que qualquer prolongamento terá de passar, necessariamente e em última estância pela aprovação desta Assembleia e Município de Lousada, emerge apenas uma única solução, defender de forma inequívoca o princípio da rotatividade e a impossibilidade absoluta de qualquer outro prolongamento”. Voltarei ao assunto mas, para já, repito aquilo que repeti inúmeras vezes: já demos para o peditório.

FICHA TÉCNICA Diretor: José Ferreira diretor@yesnoticias.pt Redação: Carlos Mota, Alana Rodrigues

Departamento Gráfico: Daniel Sanches Paginação : InstantEstrela, Lda

Tiragem: 1500 exemplares por edição Periodicidade: Semanário (sai à quinta-feira)

Propriedade: InstantEstrela, Lda Contribuinte Nº 514 139 170; Registo da ERC n.º 126 876

Contactos: Avenida Combatentes da Grande Guerra, 55 C 4620 Lousada redacao@yeslousada.pt assinaturas@yeslousada.pt www.yeslousada.pt


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Sociedade

Cais Cultural de Caíde de Rei: uma década dedicada à Cultura

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ecorreu, no passado sábado, um jantar de gala para assinalar o décimo aniversário do Cais Cultural de Caíde de Rei. Uma noite de lembranças, emoções, surpresas e homenagens, que marcaram todos os presentes. O jantar contou com a presença de cerca de 150 pessoas, entre eles o vereador da Cultura, Manuel Nunes, e também os vereadores Leonel Vieira e Sandra Silva. O fado e o teatro animaram o serão. O Cais Cultural nasceu do antigo cais de mercadorias da Estação de Comboios de Caíde há dez anos e hoje é um centro de convívio, cultura e lazer. O projeto é gerido pela associação Albano Moreira da Costa, uma associação sem fins lucrativos. Luis Peixoto, presidente da Associação, abriu a cerimónia relembrando a primeira vez que o espaço foi aberto ao público, em 2008. “Hoje, com novas caras e novos projetos, o cais é merecedor de uma noite especial para assinalar esta data”, disse. Agradecendo a presença de todos, lamentou que o espaço tenha sido insuficiente para receber mais pessoas. Considerou, no entanto, um “bom sinal perceber que as pessoas querem e aderem às iniciativas”. “Queríamos meter toda a gente, mas tentamos dar prioridade àquelas pessoas que nos foram acompanhando ao longo destes 10 anos, àqueles que estiveram na criação da Associação, na criação do Cais Cultural, e estão como voluntários em diversas iniciativas. E, é claro, àquelas que vão participando das nossas atividades. Basta olharmos uns para os outros para perceber que são caras conhecidas”, explicou. Luís Peixoto, de 26 anos, é licenciado em Criminologia, com especialização em Ciências Médico Legais. Desde 2010 que está ligado ao Cais Cultural de Caíde de Rei, altura em que assumiu a presidência do conselho fiscal. Em 2012, tornou-se presidente da direção, cargo que ocupa atualmente. Este ano o Cais Cultural as-

sinala uma década de existência dedicada à cultura. Nesta entrevista, Luís Peixoto faz um balanço do trabalho desenvolvido ao longo dos anos, fala-nos dos projetos que estão em desenvolvimento e das expectativas para o futuro. YES: O Cais Cultural de Caíde de Rei festejou “10 anos a criar cultura!”. Descreva os principais momentos deste percurso. Luís Peixoto (LP): “10 anos a criar cultura” - foi este o slogan que adotamos para representar estes 10 anos de atividade. A abertura do Cais Cultural foi um marco importante na rota cultural não só para Caíde de Rei, mas também para Lousada. Com cerca de 40 atividades anuais, o ritmo acelerado levou à necessidade de reinventar atividades, projetos e adaptações aos usos e costumes da população. Assim sendo, podemos destacar algumas atividades emblemáticas e a criação de alguns projetos de maior relevância. Nas atividades, destacamos a Sopa do Cais, a Festa do Sarrabulho Doce, as Noites da Francesinha, o Festival de Teatro Amador de Caíde de Rei (FESTAC) e a comemoração dos 140 anos da chegada do comboio a Caíde,

com o lançamento de um livro da nossa autoria. Nos projetos, damos ênfase à criação do Grupo de Teatro Linha 5; à Biblioteca do Cais e ao seu Clube de Leitura “Lê de Letra”; ao Ocup’arte no Cais (Centro de Ocupação para Adultos); à Confraria do Sarrabulho Doce de Caíde de Rei (o projeto mais recente em desenvolvimento) e à criação do grupo de caminhadas (CAISminhadas). Para além disso, colaboramos com outras instituições/projetos, como participações no Mercado Histórico de Lousada e o Biofest. YES: É fácil “criar cultura” numa freguesia como Caíde de Rei? LP: Tal como dizia Fernando Pessoa, “primeiro estranha-se, depois entranha-se” e é assim que nos sentimos quando começamos um projeto. Tentamos ao máximo descentralizar a cultura do centro de Lousada e, por isso, procuramos proporcionar bons e diversificados espetáculos. No entanto, não podemos esquecer que a maioria do nosso público é residente em Caíde, mas isso, por si só, não dificulta a criação de cultura nesta freguesia. Felizmente, a cooperação com outras instituições fora da freguesia tem permitido

aumentar o número de visitantes que não são de Caíde.

sabores, os costumes da nossa região.

YES: Consegue dizer-nos quantas pessoas passaram pelo Cais de Caíde durante estes 10 anos?

YES: Considera que os principais objetivos foram atingidos?

LP: Atendendo à média de atividades que foram sendo desenvolvidas anualmente e à média de participantes, acreditamos que nestes 10 anos passaram pelo Cais Cultural cerca de 20 mil pessoas. YES: Caracterize-nos o atual momento da Associação. LP: Neste momento, a associação está muito bem e recomenda-se. Felizmente, estamos rodeados de sócios, voluntários e amigos que nos dão garantias de futuro. A comemoração destes 10 anos é a prova da nossa vitalidade. Não só revemos os 10 anos passados, como traçamos os 10 anos futuros. Temos uma série de projetos recentes que nos fazem perspetivar um futuro preenchido: o Grupo de Teatro Linha 5 está na fase de maior expansão e com o maior número de espetáculos agendados para itinerância no Norte do país e a criação recente da Confraria do Sarrabulho Doce vai permitir o desenvolvimento desta iguaria e assim promover os

LP: Os principais objetivos da associação estão a concretizar-se. Ao nível cultural, estamos numa fase crescente, justificada pelo aumento do número de visitantes, pelo aumento do número de sócios, pelo aumento de cedências do nosso espaço para outras atividades e pelas boas relações que vamos mantendo e criando com outras instituições. Ao nível de infraestruturas, temos feito os melhoramentos possíveis. Neste momento, à exceção da colocação de um telhado novo, praticamente todos os objetivos foram cumpridos: temos um palco com as condições adequadas de som e luz e fizemos pequenas obras nas diferentes divisões do espaço. Além disso, adquirimos uma carrinha de 9 lugares que facilita as deslocações do grupo de teatro e a organização de eventos. Sentimos que a população tem aumentado a sua participação nas atividades e que tem aumentado a nossa visibilidade no concelho e até na região.


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Sociedade

“Abertura do Cais Cultural foi um marco importante na rota cultural não só para Caíde de Rei, mas também para Lousada” YES: Enquanto presidente da associação, quais têm sido os principais desafios ao longo destes anos?

vel o nosso festival de teatro amador, com a possível participação de grupos das ilhas e Espanha.

LP: O primeiro grande desafio quando assumi a presidência da associação foi a angariação de fundos, pois não havia qualquer valor em caixa. Tornar as nossas atividades autossustentáveis foi desde cedo uma preocupação, bem como o rigor e transparência no que diz respeito a movimentos financeiros. Sendo esta uma associação sem fins lucrativos, estamos sempre atentos a possíveis receitas que possamos obter, quer a nível de candidaturas quer em patrocínios, sempre com o objetivo de aumentar a qualidade e a dimensão do espaço e das atividades, promovendo sempre o Cais Cultural no exterior. De salientar também que um grande desafio é manter sempre vivo o espírito de voluntariado e amizade entre todos os que colaboram gratuitamente connosco.

YES: Está satisfeito com o apoio dado à Associação pelas entidades institucionais, nomeadamente Junta de Freguesia e Câmara Municipal?

YES: De quem é a propriedade do Cais de Caíde? Quais são os principais problemas em relação às instalações? LP: O Cais é propriedade da empresa “Infraestruturas de Portugal”, pelo que é paga pela associação uma renda pela utilização do espaço. O principal problema é o telhado do edifício, que é o mesmo desde a construção. No período de inverno, sofremos com o frio e algumas infiltrações de água e no verão é demasiado quente. No entanto, a associação não tem fundos para conseguir levar a cabo uma obra dessa dimensão e ficamos “de pé atrás”, pelo facto de ser um espaço arrendado.

Luís Peixoto, presidente da associação YES: Essa é a principal dificuldade da Associação? LP: A principal dificuldade é a utilização do espaço em dias de condições atmosféricas adversas, principalmente no inverno. É demasiado frio no interior e até pode pingar em dias de chuva. Um telhado novo resolveria o problema. Outra dificuldade é financeira, o que é comum no meio associativo. Vamos conseguindo suportar todas as despesas associadas ao espaço, no entanto ficamos muito limitados quando pretendemos contratar algum grupo ou serviços para proporcionar atividades dife-

rentes, acabando por estar sempre dependentes da gratuitidade e disponibilidade de grupos e amigos conhecidos. YES: E os maiores desafios para o futuro? LP: A nível das instalações, o grande desafio será conseguir a colocação de um telhado novo no edifício. Além disso, queremos tornar o Cais Cultural de Caíde de Rei num espaço cultural de referência na região, com eventos de destaque, como a Festa do Sarrabulho Doce, que queremos tornar num certame de promoção deste doce a nível nacional; tornar mais visí-

LP: Com o Município de Lousada temos uma ótima relação, pois somos convidados a participar em diferentes eventos da sua responsabilidade e, além disso, dentro das possibilidades, atribuem-nos um pequeno subsídio anual. Sempre que oportuno, somos visitados, principalmente pelo Sr. vereador da Cultura e sentimos que estão a par do nosso trabalho. Além disso, temos uma parceria com a Biblioteca Municipal no que toca à dinâmica da nossa biblioteca. Relativamente à Junta de Freguesia de Caíde de Rei, apenas serve de intermediária no que toca a pagamentos, pois o contrato de arrendamento do Cais está em seu nome. Agradecemos o facto de nunca ter colocado qualquer entrave a esse contrato. No entanto, face à visibilidade que damos à freguesia nas diferentes atividades que desenvolvemos, merecíamos outro reconhecimento, que não teria que ser obrigatoriamente monetário. YES: O Cais de Caíde é uma entidade aberta a todos os cidadãos? LP: É claro que o Cais Cultural é um espaço aberto a todos. A porta nunca foi nem será fechada a ninguém, independentemente da cor partidária e do estatuto social. Mas, para meu lamento, e pelo facto de eu estar ligado a um partido político, sei que há pessoas que veem nisso um obstáculo e acabam por dizer mesmo que somos uma associação partidária. Não são comentários desses que nos derrubam. YES: Considera que a comunidade da freguesia encarnou o espírito que a Associação pretende com as suas atividades?

Cerca de 150 pessoas participaram no jantar comemorativo

LP: Felizmente, com o passar dos anos, há mais caídenses a frequentar a nossa casa e as nossas atividades, percebem que são as ativi-

dades a nossa principal fonte de receita e aderem. No entanto, há também cada vez mais pessoas de fora da nossa terra a visitar-nos. Sei bem que há muitos caídenses que nunca entraram no Cais Cultural. YES: Qual foi o sentimento que o dominou nesta celebração dos dez anos? LP: Foi uma noite muito especial. Reconhecimento, agradecimento, emoção e futuro são palavras que retiro daquela noite. YES: Quantas pessoas estiveram presentes? LP: Neste jantar de gala estiverem perto de 100 convidados. Mais teríamos, mas o espaço já não permitia. YES: Nesta gala, foram homenageadas algumas pessoas relevantes para a história deste projeto. Poderia destacar alguma delas? LP: Destaco António Meireles, o criador do Cais Cultural; António Cunha, o nosso principal patrocinador, e Patrícia Queirós, a criadora do grupo de teatro Linha 5 e que colabora com a instituição desde o primeiro dia até hoje. YES: Deixe uma mensagem final. LP: É preciso apoiar e valorizar a cultura de proximidade, porque só juntos criamos cultura. O Cais Cultural de Caíde de Rei está de portas abertas a projetos, iniciativas, grupos e novos sócios.

Homenageados - António Meireles - Tânia Macieira - António Cunha - Patrícia Queirós - Teresa Cerqueira - Margarida Pereira - Nazaré Sousa - Cristina Moniz - José Neto - Vítor Rodrigues - Leonel Vieira - Virgínia Soares - Município de Lousada - Emília Peixoto - Manuela Peixoto - Conceição Pascoal - Manuela Nunes - Emília Rocha


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Sociedade Município e Governo financiam novo projeto

Equipa de Intervenção Permanente para os Bombeiros de Lousada

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Presidente da Câmara Municipal de Lousada, Dr. Pedro Machado, assinou na passada sexta-feira, dia 4, em Fornos de Algodres, um protocolo com a Associação Nacional de Proteção Civil (ANPC) homologado pelo Ministro da Administração Interna, Dr. Eduardo Cabrita e com a presença do Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada (AHBVL), Antero Correia. O documento tem como finalidade o financiamento e constituição de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) para o corpo de Bombeiros. De acordo com o documento aprovado no âmbito do objetivo governamental “Melhorar a eficiência da proteção civil e as condições de prevenção e socorro” prevê-se a “melhoria e eficiência da proteção civil e das condições de prevenção e socorro face a acidentes e catástrofes, designadamente

mediante a valorização das associações e dos corpos de bombeiros voluntários, enquanto verdadeiros pilares do sistema de proteção e socorro”.

A Equipa de Intervenção Permanente (EIP) é constituída por cinco bombeiros em regime de permanência “e têm como missão assegurar serviços de combate aos incêndios; de socorro

Velas estão à venda no comércio local

Iluminar Lousada este sábado

à população local em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes ou catástrofes”.

“Floresta de Alto Valor de Conservação”

O financiamento desta equipa é dividido em partes iguais, pela Câmara Municipal de Lousada e pela ANPC. Gabinete Imprensa CML

Ciência no Parque em Sousela

No sábado, dia 12, a partir das 9h30, realiza-se mais uma atividade do BioLousada. O local é a Mata de Vilar e tem como mote “Floresta de Alto Valor de Conservação”. A Mata de Vilar é a maior mancha de floresta nativa contínua no Município de Lousada, albergando animais e plantas de elevado valor ecológico, que lhe valeram o selo FSC de “Floresta de Alto Valor de Conservação”. A Mata de Vilar é reconhecida como um modelo de gestão florestal sustentável fica o convite para que a população visite esta “joia” território e conhecer todo o seu potencial para a educação e conservação da natureza. Gabinete Imprensa CML O Município de Lousada promove a 7.ª edição da iniciativa solidária “Iluminar Lousada”, cujo valor das velas vendidas reverte para uma instituição particular de solidariedade social local – Ave Cooperativa de Intervenção Psico-Social – ACIP.

las que vão depois ser acesas no dia 12, pelas 22h00, na Praça das Pocinhas.

No próximo sábado, dia 12 de maio, realiza-se mais uma atividade Ciência no Parque, que vai acontecer no Parque de Lazer de Sousela, entre as 10h00 e as 12h00.

As velas estão à venda, desde o início desta semana, pelo valor simbólico de 1€ e podem ser adquiridas no comércio local, associações e outros locais que se tenham associado, até ao dia 11 de maio.

Este é um projeto que pretende envolver toda a comunidade Lousadense, unindo-se em torno de um objetivo solidário, que certamente se repetirá ao longo dos anos, alternando diferentes destinatários a apoiar. Todos são convidados a contribuir com 1€ para acender uma vela que no dia 12 de maio vai Iluminar Lousada.

Nesta oficina, “De cabeça no ar vais ficar. 5,4,3,2,1… lá vai mais um!”, os mais pequenos vão ter a oportunidade de contruir máquinas voadoras, OVNIS, ser piloto, planar como um pássaro, entre outros.

O objetivo é vender as 10 mil ve-

Gabinete Imprensa CML

Gabinete Imprensa CML

A atividade é composta por várias experiências de curta duração, com cerca de 20 minutos cada uma delas.


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Sociedade Sexta-feira no Auditório Municipal

A “Criança” em destaque nas Jornadas Sociais Os trabalhos da tarde têm início com a visualização do filme “Zaragata”, realizado por Abi Feijó e alunos do Colégio S. José de Bairros. Segue-se a apresentação da “Boneca de Trapos”, protagonizada pela Ana Banana, da Escola do Riso. O painel seguinte tem como temática “Brincando Musicando”. O último painel é relativo ao tema “Entre pais e filhos – superando desafios para a ajudar a crescer…”, pela Dra. Alda Mira Coelho, pedopsiquiatra e coordenadora do Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco do Hospital de S. João.

A

Câmara de Municipal de Lousada assinala 2018 como o “Ano Municipal da Criança” e, por isso, parte das iniciativas planeadas durante todo o ano têm como tema principal “A Criança”. Na próxima sexta-feira, realizam-se as XII Jornadas Sociais cujo tema é “Criança: realidades e desafios”. A sessão de abertura está agen-

dada para as 9h30, a que se segue a conferência da Dra. Fátima Nunes, do Instituto do Desenvolvimento. O primeiro painel tem como mote “Cuidar e proteger ajuda a crescer” apresentado pela Dra. Fernanda Almeida, coordenadora da equipa técnica Regional do Norte da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.

As Jornadas Sociais são promovidas pela Câmara Municipal e pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lousada, no seguimento da campanha do “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, que se desenvolveu durante o mês de abril, dinamizando iniciativas diversas com o objetivo de sensibilizar a comunidade para a promoção de uma cultura mais amiga dos Direitos das Crianças. As inscrições podem ser efetuadas, de forma gratuita, indicando o nome, a entidade a que pertence e o contato telefónico e/ou mail para um dos seguintes mails: ana.faria@ cm-lousada.pt; ines.cardoso@cm-lousada.pt Gabinete Imprensa CML

Parque Urbano Dr. Mário Fonseca, a partir das 15h00

Pirilampo Mágico apresentado no dia 20 de maio A ACIP promove, mais uma vez a campanha do Pirilampo Mágico em Lousada. A instituição faz o convite aos Lousadenses a participarem festa do Pirilampo Mágico no Concelho, no próximo dia 20, domingo, pelas 15h00 no Parque Urbano Dr. Mário Fonseca. Esta vai ser uma tarde recheada de surpresas e espetáculos para toda a família, com a presença do grupo de Bombos – Os Boavisteiros, Grupo de Dança e o Conservatório do Vale de Sousa. Quem pretender associar-se a esta causa pode reservar já o seu Pirilampo Mágico, pin, caneca, chávena, t-shirt ou saco e ter em primeira mão. Basta ligar para a ACIP pelo telefone 255 815 434 ou através do facebook – facebook/ acip.cooperativa e ser parte desta causa, fazendo a diferença com um pequeno gesto. O Pirilampo mágico tem o preço de 2 € vai estar dispo-

nível em todo o Concelho. Um dos maiores símbolos de solidariedade social em Portugal e que está associado ao apoio de crianças, jovens e adultos com deficiência e incapacidade chega no dia 18 de maio e irá prolongar-se até

dia 10 de junho. Desde 1987 que o Pirilampo Mágico está na vida dos portugueses e este ano vai ser em grande. Com uma nova cara, mais ousado e moderno leva até si a mesma missão de sempre. Gabinete Imprensa CML

CARTÓRIO NOTARIAL (Lic. ANA LUISA DA COSTA RODRIGUES FERREIRA) (Praça das Pocinhas, 51, r/c, Lousada)

JUSTIFICAÇÃO ----------Certifico, narrativamente, para fins de publicação que por escritura lavrada em nove de maio de dois mil e dezoito, no livro de notas para escrituras diversas deste Cartório Notarial número cinquenta e três - A, de folhas 124 a folhas 127, ANTÓNIO FERREIRA, NIF 142.760.781, (CC. nº 03350223 emitido pela República Portuguesa com validade até 03/05/2022), natural da freguesia da Ordem, concelho de Lousada e mulher ÁGUEDA MANUELA MORAIS DE SOUSA, NIF 184.138.019, (CC nº 01776943 emitido pela República Portuguesa com validade até 09/08/2020), natural da freguesia de Covas, concelho de Lousada, casados sob o regime da comunhão geral, residentes na Rua de Santo António, nº 26, freguesia de Casais, concelho de Lousada (4620 - 092), declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: ______________________________ _______ UM - RÚSTICO – composto de terreno culto e inculto, sito no lugar de Chave, na união das freguesias de Nespereira e Casais, concelho de Lousada, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com estrada camarária, a sul com caminho de servidão, a nascente com herdeiros de Miguel Marques Leal e a poente com terras da Casa de Covilhã, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 593, ( que proveio do artigo 459 rústico da extinta freguesia de Casais), com o valor patrimonial tributário e atribuído de setenta e oito euros e vinte e um cêntimos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Lousada. __________________________________________________________ _______ DOIS - RÚSTICO – composto de terreno de cultivo, sito no lugar de Cam, na freguesia de Nevogilde, concelho de Lousada, com a área de dois mil duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Maria A. Sousa Guedes, a sul com limite de freguesia e a nascente com rego, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1020, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trezentos e quarenta e um euros e dezoito cêntimos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Lousada. ____________________________ _______ TRÊS - RÚSTICO – composto de terreno de cultivo, sito no lugar de Penedo Branco, na freguesia de Nevogilde, concelho de Lousada, com a área de dois mil seiscentos e setenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul com Narciso Magalhães e outro e do poente com limite de freguesia, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1023, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trezentos e noventa e oito euros e quatro cêntimos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Lousada. ___________________ ______ Que os identificados prédios vieram à sua posse, por compra meramente verbal, feita a Narciso de Magalhães e mulher Ana Ferreira, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar de Cam, freguesia de Nevogilde, concelho de Lousada, ocorrida no mês de maio do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, nunca reduzida no competente título formal. ____ ______ Mas que, a partir desse momento, sempre estiveram na posse e fruição dos prédios adquiridos e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las. __ ______ Que tal posse, assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades dos prédios, nomeadamente roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandado abater árvores, cultivando a terra, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por eles proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência. _____________________________ ____________________________ _____ Que, atendendo às enunciadas características de tal posse, facultou-lhes a aquisição por usucapião dos identificados prédios, direito este que, pela sua própria natureza, é insusceptível de ser comprovado pelos meios normais. ______ ---------Está conforme o original, declarando-se, que na parte omitida nada há que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte extractada. -------------------------------------------Cartório Notarial da Lic. Ana Luísa da Costa Rodrigues Ferreira, sito à Praça das Pocinhas, 51, r/c, Lousada, 09 de maio de 2018. ______________ A Notária (Ana Luísa da Costa Rodrigues Ferreira)

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Luís Morais (2.º) e Joaquim Machado (3.º) também garantiram lugares no pódio

Pedro Tiago e Jorge Gonzaga vencem em Mação Depois de vencerem na jornada de abertura no Eurocircuito da Costilha, os pilotos lousadenses Pedro Tiago (Super A 1600) e Jorge Gonzaga (Kartcross) repetiram os triunfos em Mação que recebeu a segunda ronda do Campeonato de Portugal de Ralicross, Kartcross e Super Buggy (PTRX), no passado fim de semana, 5 e 6 de maio. Na Super 1600 A, Pedro Tiago, aos comandos do Citroen Saxo, começou bem nos treinos ao fazer o melhor tempo, resultado que acabou por se revelar decisivo no arranque para a final. Isto porque venceu duas das mangas de qualificação e um segundo lugar noutra, tal como o amigo Luís Morais. Acabou por ser o melhor tempo nos treinos a desempatar e a colocar Pedro Tiago no 1.º lugar da grelha de partida. O piloto do Saxo arrancou bem, com Luís Morais em Peugeot 106 sempre na sua peugada e acabou por ser o “jogo” da Joker Lap a ter um papel decisivo. Pedro Tiago aguentou a pressão e foi o primeiro a ver a bandeira de xadrez, logo seguido de Luís Morais. Jorge Costela em Citroen Saxo fez companhia aos dois lousadenses no pódio. Nos Kartcross as emoções estiveram ao rubro com a vitória a sorrir ao lousadense Jorge Gonzaga (ASK EVO), depois de uma excelente recuperação e do azar do campeão em título Pedro Rosário. Jorge Gonzaga venceu duas mangas de qualificação e o direito a sair do 1.º lugar para a final, tendo ao seu lado Pedro Rosário. Logo após a

primeira curva, as habituais carambolas nesta categoria obrigaram à interrupção da corrida e a nova partida. À segunda Pedro Rosário arrancou bem e assumiu a liderança, o mesmo não acontecendo com Jorge Gonzaga que caiu para 4.º lugar. O campeão em título foi obrigado a desistir com problemas mecânicos e o piloto lousadense em mais uma prestação exemplar já tinha ultrapassado Luís Almeida e José Carlos Pinheiro e passou para a liderança. “Na partida para a final um acidente na primeira curva obrigava à interrupção da corrida. Nova partida, e um erro nosso obrigava-nos a passar a primeira curva em 4,º lugar. Com determinação fomos ganhando posições até ao 1,º posto final e festejamos a segunda vitória no campeonato. Uma corrida divertida, com imprevistos que nos obrigaram a batalhar pelo resultado e que nos coloca mais próximos dos nossos objectivos”, referiu Jorge Gonzaga no final. A Super 1600 continua a proporcionar o espetáculo do costume e assumir-se cada vez mais como a categoria “Rainha” do ralicrosse. E, o paredense João Ribeiro e o “velhinho” Citroen Saxo continuam a passear classe pelas pistas nacionais. Depois do domínio de José Eduardo Rodrigues (Peugeot 206 S1600) nas qualificações (venceu três) e do bom arranque para a final, João Ribeiro com uma corrida de trás para a frente voltou a vencer, tal como havia acontecido em Lousada.

Novo visual do Peugeot de Joaquim Machado

O lousadense Joaquim Machado, com um novo visual do seu Peugeot 206 S1600, conseguiu o 2.º lugar da pole position e ainda deu luta nas primeiras voltas, mas acabaria por ser relegado para o último lugar do pódio. “Estreamos em Mação algumas alterações, que se mostraram eficazes. A minha equipa, a Kaxa & Motor, conseguiu

uma boa afinação do carro, este esteve competitivo e os resultados apareceram. Face à qualidade da concorrência, esta terceira posição foi um bom resultado”, confessou Joaquim Machado. O outro piloto lousadense que integra esta categoria, António Sousa, continua a debater-se com problemas no motor do Citroen

DS3 S1600 e mais uma vez ficou pelo caminho. Nas restantes categorias os triunfos foram para Rafael Rocha (Super Iniciação), Santinho Mendes (Super Nacional 2RM), Pedro Matos e Ademar Pereira nos Super Car e na Super Nacional 4WD, respectivamente e António Santos ganhou na Super Buggy.

O Saxo de Pedro Tiago continua a dar provas da sua fiabilidade

Um treino de nível mundial para Joca O lousadense Jorge Gonzaga esteve presente no Mundial de Ralycross que teve lugar na Pista de Montalegre no fim de semana de 28 e 29 de abril, prova de demonstração e de kartcross e promoção da modalidade que espera nos próximos anos ver ser instituída uma competição internacional. Esta prova não contou para o Campeonato de Portugal, mas representou uma oportunidade ímpar para efectuar um treino em competição perante uma plateia de milhares de espectadores e com pilotos oriundos de outros países, nomeadamente Espanha e Alemanha. Satisfeito pela sua prestação, Jorge Gonzaga destacou a importância da iniciativa promocional e falou de uma participação memorável: “Esta foi a primeira vez neste circuito com o novo carro e em condições de pista húmida, pelo

que o primeiro dia de competição serviu sobretudo para encontrar as afinações ideais e adaptação da condução a novas condições de pista. Ainda assim, terminamos o dia de sábado com a corrida mais rápida, mas com uma penalização de 30 segundos e a descida ao 16.º lugar da geral. Sendo uma corrida meramente promocional, optamos por tentar recuperar o máximo possível simulando situações de corrida adversas e que

podemos encontrar no decorrer do campeonato. Conseguimos, em apenas duas corridas, recuperar desde 16.º até ao 3.º posto final e garantir o pódio perante os milhares de espectadores que aguentaram sob temperaturas gélidas e neve. Um resultado fantástico, um evento de nível mundial, e uma presença forte dos nossos patrocinadores permitiram a realização de um fim de semana memorável”.


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Rally de Portugal arranca quinta-feira na Costilha Mikkelsen. Do lado da Toyota, Jari-Matti Latvala, um dos outros três pilotos da atualidade com vitórias no VRP, e Esappeka Lappi, autor do Melhor Salto do Ano de 2017, contam desta feita com companhia de Ott Tänak, que chega a Portugal com motivação extra depois de ter conquistado a primeira vitória do ano na Argentina. A Citroën apresenta-se também com três viaturas, fazendo alinhar Kris Meeke, vencedor da edição de 2016 do Vodafone Rally de Portugal, Craig Breen e, novidade na formação, Mads Ostberg, também ele a ter já ganho em Portugal. Tem início na próxima quinta-feira, dia 17, a edição de 2018 do Rally de Portugal e como vem sendo habitual, desde que a prova regressou ao norte do país, o arranque oficial acontece no Eurocircuito da Costilha com a Super Especial de Lousada. O mesmo significa que quinta-feira é “Dia de São Rali” em Lousada e, certamente, de romaria ao mítico traçado que colocou Lousada no mapa mundial dos desportos motorizados, é isso que espera Jorge Simão, presidente do Clube Automóvel de Lousada: “Esperamos ter casa cheia e que tudo corro ainda melhor, porque é possível elevar a fasquia. É nesse sentido que temos vindo a trabalhar”. O percurso que os pilotos irão cumprir mantém-se igual ao ano anterior, com o salto em frente das bancadas que muito agradou o público e contribuiu para um espetáculo ainda mais grandioso. Foi efetuada apenas uma pequena alteração na curva no final da reta da meta, dispondo agora os pilotos (que partem do lado direito) de mais espaço. Isso irá evitar toques nos separadores que podem ditar alguns atrasos e por outro lado mais velocidade em pista e consequentemente maior espetáculo. “Na minha opinião e das pessoas que acompanham permanentemente as provas esta é provavelmente a melhor super especial do mundial de ralis”, referiu Jorge Simão que se mostrou confiante quanto à continuidade do Rally de Portugal se manter a norte do país, apesar das notícias mais recentes que dão conta da falta de financiamento e da indisponibilidade das autarquias assumir encargos além dos já previstos: “Ainda não posso dar garantias, mas já estamos a trabalhar para as próximas edições e estou confiante que o Rally de Portugal vai

continuar a vir a Lousada e ao norte do país”. Recorde-se que nos últimos quatro anos que a prova tem sido disputada na região norte só possível com o contributo do Turismo do Porto e Norte e das autarquias onde a prova se disputa é um pilar decisivo para a continuidade do campeonato do mundo de ralis em Portugal. Desde então existem um grande diferendo entre a organização e o Turismo de Portugal, que financiava o Rali de Portugal com um milhão de euros quando este decorria no Algarve. Este é dos eventos realizados em Portugal que gera maior retorno financeiro, tal como fez questão de salientar o presidente da Câmara Municipal, Pedro Machado: “Lousada e rali são indissociáveis, na medida em que a Super Especial é um marco para todos os que apreciam verdadeiramente esta modalidade. É muito bom que o rali volte a Lousada, pelo quarto ano consecutivo, impulsionando a economia local, mas

Vasto programa Tal como em anos anteriores, o CAL tem preparado um vasto programa para animar os adeptos durante a longa espera, pois a maioria prefere chegar cedo para “prepara” a festa. As portas abrem às 13h30. Do programa destaca-se as demonstrações dos carros das categorias de Supercar e S1600 que competem no nacional de ralicrosse e ainda uma prova de Clássicos Desportivos. Pelo meio os DJ’s ir-ao manter o público animado e a adrenalina subirá de nível com as estonteantes acrobacias de Paulo Mar-

também o reconhecimento nacional e internacional. Por isso, é fundamental o trabalho de todos, de modo a criar condições para que a paixão pelo Rally de Portugal continue a evidenciar-se”.

Será que Ogier bate Allen? Já considerado por diversas vezes como o melhor rali do mundo, o Rally de Portugal gera sempre grandes expetativas, não só entre adeptos mas também nas equipas participantes e este ano são 88 os pilotos que irão marcar presença. Com cinco triunfos em Portugal, as atenções irão estar centradas no francês Sebastien Ogier e se este vai conseguir derrubar o recorde do mítico Markku Allen, alcançado na década de 80. Além do campeão, esta edição volta a contar com os principais nomes do mundial. Thierry Neuville, o segundo da geral do WRC, é o cabeça de cartaz da Hyundai, que conta com o espanhol Dani Sordo, Hayden Paddon e Andreas

Mads Ostberg (ford) e Thierry Neuville (Hyundai) foram os mais rápidos o ano passado: 2.36,6 minutos

Será que Ogier vai bater o recorde de vitórias em Portugal

tinho. Está ainda prevista uma surpresa para as 18h00. Para além de contar para o WRC, o Vodafone Rally de Portugal é também pontuável para o WRC2, o Campeonato de Portugal de Ralis e para a Peugeot Rally Cup Ibérica, que tem em Portugal a primeira das seis provas que integram este troféu. Se o arraqnue oficial é em Lousada, o último dia de prova é totalmente dedicado ao concelho de Fafe, palco de todos os troços de domingo. Além da tradicional dupla passagem pela classificativa de Fafe-Lameirinha, a última das quais disputada sob o regime de Power Stage, os troços de Montim, este ano com duas passagens, e Luílhas voltam a fazer parte integrante do programa.


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Futebol - 1.ª Divisão AFP

Inauguração do sintético do Caíde de Rei Decorreu na tarde do passado domingo, dia 6, a inauguração oficial e benção do piso sintético e requalificação das instalações do campo da Quinta dos Ingleses, em Caíde de Rei. Esta obra insere-se no apoio do Município de Lousada para a colocação de pisos sintéticos nas associações desportivas do concelho. O investimento do Município, incluindo os campos de Macieira, Aparecida, Nevogilde e Romariz (Meinedo), está orçado em 1 milhão e meio de euros. No que respeita às obras nos equi-

pamentos de Aparecida de Caíde de Rei, houve também um investimento de 60 mil euros por parte da Federação Portuguesa de Futebol. De acordo com o Presidente da Câmara, Pedro Machado, “em Lousada temos um dos melhores complexos desportivos do país, mas pretendemos que também as freguesias possam usufruir de condições de excelência na prática da atividade desportiva. É um orgulho olhar para este equipamento de excelente qualidade e ver que as condições foram pensadas para todos”.

O Presidente da Direção do Caíde de Rei, Maciel Ribeiro, referiu que “a infraestrutura de excelência inaugurada vai servir a população de Caíde de Rei

e de freguesias vizinhas. Por tudo isto, devemos ter muito orgulho neste equipamento, que até há uns anos pensávamos ser impossível de concretizar”.

1 Caíde Rei

Adeptos lotaram as bancadas num dia histórico para clube e freguesia

Equipa goleada em dia de festa

Depois da cerimónia da benção e dos discursos seguiu-se o jogo da última jornada da época 2017/18. Com o lugar no play-off de subida já garantido, o Caíde de Rei acabou por ser goleado pelo Lamoso (1-4).

4 Lamoso

Campo da Quinta dos Ingleses em Caíde de Rei (Lousada). Árbitro: Fernando Montenegro. Cartão vermelho: Faria (74’) e Miranda (74’). CAÍDE DE REI: Tiago, Nuno Bessa, André Santos (Rui Moreira-45’), Diogo Neto, Carcanho (Miguel Rodrigues-45’), César Nicolau (Freitas-62’), João Babo (Faria-62’), Fábio Magalhães, Paulinho, Miranda e Couto (Abílio-62’). Treinador: Tó Jó. LAMOSO: Márcio, Rui Torres, Ruizinho, Bruno Torres (Reis-83’), Paulão, Pedro Meireles, Pulga (Rafa-83’), Pinto (Pacheco-83’), Serginho (Cândido-70’), Tiaguinho e Pedro Moreira (Marquito-70’). Treinador: Ricardo Barros. Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Rui Torres (51’), Tiaguinho (53 e 76’), Paulão (60’) e Fábio Magalhães (75’).

Lousada “B” termina com empate

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Lousada “B”

Torrados

A jogar no Estádio Municipal, a equipa B do Lousada terminou a época com uma igualdade a uma bola na receção ao Torrados. Numa partida típica de final de temporada em que as equipas já tinham as suas posições definidas e apenas cumpriram calendário, as emoções estiveram ausentes. Perto do final da primeira parte, o jovem avançado, Carlos, inaugurou o marcador para o Lousada. Após o recomeço, os felgueirenses restabeleceram a igualdade por intermédio de Diogo que apareceu na área para desviar de cabeça um livre em jeito

Estádio Municipal de Lousada. Árbitro: Adélio Silva. LOUSADA “B”: Manu, Nuno, Zé (Valter-58’), Pepe, Rui Marques, Alex (Jefferson-58’), Carlos Alves (Carneiro-45’), John (Pirota-58’), Rui Nunes, João Pires e Carlos (Jorge-45’). Treinador: João Pedroso. TORRADOS: Ferreira, Diogo (José Silva-50’), Diogo Pereira, Martins (Rui Silva-45’), Flávio (Carlos Magalhães-50’), Jorge, Tiago, Fábio, João Teixeira e Leite (Manuel-73’). Treinador: António Cunha. Ao intervalo: 1-0. Marcadores: Carlos (42’) e Diogo Pereira (52’).

de canto curto. No entanto, a toada de jogo manteve-se tal como na primeira parte, com muita disputa a meio-campo e muitos passes errados e mais uma vez as oportunidades de golo foram uma raridade. E, foi só nos derradeiros minutos que os adeptos tiveram oportunidade de vibrar, face a duas oportunidades para cada lado. Para o Torrados foi Tiago a falhar duas vezes sozinho em frente da baliza (numa foi Pepe com um corte primoroso). Para o Lousada foi João Filipe e Rui Marques, ambos a concluir jogadas de contra-ataque, mas o guarda-redes rival estava atento.


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Futebol - 2.ª Divisão AFP Macieira definitivamente afastado dos lugares que dão acesso à promoção

Lustosa a um pequeno passo da subida siga duas vitórias por números expressivos. É que em caso de igualdade pontual, será sempre o diferencial de golos marcados/sofridos a definir a posição, pois o confronto direto ditou um triunfo caseiro de cada uma das equipas, ambos por 1-0. Neste momento o Lustosa tem um diferencial de mais três golos que os rivais. Por sua vez, o Macieira, a outra equipa de Lousada que durante grande parte da época andou nos lugares de subida, ficou definitivamente arredado de lutar pela subida ao empatar a três bolas na deslocação a Vila Boa de Quires. As esperanças já eram ténues, mas será sempre importante terminar na melhor posição possível para aguardar o que poderá ditar a reformulação dos campeonatos para a próxima temporada. O Lustosa recebeu e venceu o Carvalhosa por 3-0, num jogo complicado até ao intervalo, mas que acabaria por ficar decidido na segunda parte a favor da turma da casa. Na verdade com o golo inaugural, marcado por Luís Filipe ao minuto 56, a equipa do Lustosa soltou-se, ficou mais tranquila e conseguiu mais dois golos. Aos 80 minutos por intermédio de Serginho e volvidos apenas dois minutos foi a vez de Nelson Morais marcar o golo da tranquilidade. Resultado justo, com boa réplica dada pelo Carvalhosa, que se apresentou bastante limitado com apenas dois suplentes. A duas jornadas do final do campeonato, este triunfo deixa o Lustosa em muito boa posição para alcançar a subida de divisão em ano de estreia nas provas distritais. A festa poderá já ser confirmada este domingo em caso de vitória em Amarante frente ao Lomba e se o Baião “B” não vencer na difícil deslocação ao Lixa “B”.

O Lustosa tem ainda a pequena vantagem de puder empatar um dos dois jogos que faltam, desde que o Baião não con-

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Lustosa

Carvalhosa

Campo dos Escravos em Lustosa (Lousada). Árbitro: Pedro Paula. LUSTOSA: Mika, Machado, Luís Filipe, Pedro, Miguelito (Nuno 83’), Azevedo (Makengo-56’), Zé Mário (Jorge-56’), Bruno, Nelson Morais, Nice (Lino-83’) e Zé Nando (Serginho-56’). Treinador: Ramiro Silva. CARVALHOSA: Hugo, Gaio (Luís 74’), Varela, André, Sisso, Vítor, Sandro, Bruno, Miguel (Carvalho 63’), Pedrinho e Armando. Treinador: Marco Aurélio. Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Luís Filipe (56’), Serginho (80’) e Nelson Morais (82’).

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Macieira

VB Quires

Complexo Desportivo de Tuías (Marco de Canaveses). Árbitro: José Moreira. Cartão vermelho: Jacinto (90’). VB QUIRES: Veiga, Tozé, Ribeiro, Hélder, Mitra, Sandro, João (Pinheira-38’), Teixeira, Jacinto, João Paulo, Vítor Hugo (Quelhas-38’) e Tiago Motra. Treinador: Pedro Ribeiro. MACIEIRA: Carlos, Cajó (Joel Fernandes-68’), Marco, Daniel (Martins-68’), Tiaguinho, Pinto (Sérgio-81’), Lalim, Antero, Nuno (Joel Machado-81’), Rui Pereira e Lopes (Miguel-81’). Treinador: António Babo. Ao intervalo: 1-2. Marcadores: Rui Pereira (7 e 83’), Nuno (28’), Sandro (44’-gp), Tiago Mitra (58’) e João Paulo (90+3’).

Voleibol

Hóquei em Campo

AD Lousada vence fase regular

Equipa B foi goleada pela Casa Pia que ascendeu ao 2.º lugar

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Teve início no passado fim de semana a última jornada da fase regular do Campeonato Nacional de Hóquei em Campo (seniores masculinos) arrancou, onde ficaram já definidos parte das classificações desta fase. No sábado, a equipa A da AD Lousada recebeu e venceu o Ramaldense por 8-1, assegurando desde logo o 1.º lugar. No domingo foi a vez do Juventude atuar frente aos lisboetas do CF Benfica. A jogar fora de portas, a equipa lousadense saiu derrotada por 3-2, mas garantiram a 4.ª posição da fase regular, precisamente à frente dos rivais desta ronda. Também no domingo, a equipa B da AD Lousada recebeu e foi goleada pela Casa Pia (0-7), resultado que permitiu à formação de Lisboa ascender à 2.ª posição da classificação, ultrapassando o União de Lamas que poderá ainda recuperar a vice-liderança, pois tem ainda uma partida em atraso, a ter lugar este domingo na receção ao Viso.

Sábado no Estádio Municipal

Mega Encontro de Gira-vólei A autarquia promove, mensalmente, encontros desportivos para alunos do pré- escolar e do 1.º ciclo tendo como finalidade promover o gosto pela atividade física e ainda dar a conhecer novas modalidades desportivas. As atividades são realizadas numa parceria entre a Câmara Municipal e os clubes desportivos do concelho das modalidades representadas. A última ação deste ano letivo está agendada para 12 de maio, no Estádio Municipal, com a atividade Gira-vólei Concelhio, destinada aos alunos finalistas do 3.º e 4.º ano, apurados do gira-vólei nas escolas. Juntamente com esta atividade vai decorrer o Mega Encontro de Gira-vólei aberto a todos os alunos do 1.º ciclo.

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Futsal Feminino Sábado, 19h00, disputam a final da Taça dos Campeões da FFPN

AD Lustosa sagra-se campeã

Na noite deste sábado, 5 de maio, a equipa de futsal feminino da AD Lustosa sagrou-se campeã da Liga Lancaster kings School, ao vencer o Aliados de Lordelo por 2-1. Com mais três pontos que as paivenses do Real, o Lustosa precisava de vencer para fazer a festa e começou bem com Ana Veiga a marcar os dois golos que levaram as lousadenses em vantagem para o intervalo. Na segunda parte, Leonor ainda reduziu para as paredenses, mas a superioridade das meninas do Lustosa nunca esteve em causa e só a boa exibição da guarda-redes

do Aliados impediu um triunfo mais volumoso. Esta é competição organizada pela Federação de Futebol Amador de Penafiel que integra equipas dos concelhos de Penafiel, Paredes, Lousada e Castelo de Paiva. Recorde-se que o Lustosa sucede na conquista do título de campeã a outra formação do concelho de Lousada, o Santo Estevão, que entretanto encerrou a atividade. Está a ser um ano brilhante desta equipa que no próximo sábado vai disputar a final da taça dos Campeões da Federação de Futebol Popular do Norte, frente às vi-

lacondenses do GD Tougues. O jogo será disputado no Pavilhão Municipal de Santo Rirso, a partir das 19h00. Para além disso, as meninas de Lustosa estão ainda em competição na Taça Joma (meias-finais), também organizada pela FFA de Penafiel. O sorteio realizado na terça-feira ditou o confronto frente ao Aliança de Gandra, a ter lugar no Pavilhão Fernanda Ribeiro (Penafiel) com início às 21h00 do dia 26 de maio. Uma hora mais tarde e no mesmo local disputa-se a outra meia-final entre Aliados de Lordelo e Real. A final está marcada para 2 de junho às 21h30, também no mesmo pavilhão.

Futsal - Divisão Elite AFP

Lousada perde frente ao Estrelas Vasco da Gama Num desafio entre duas equipas que ocupam o meio da tabela classificativa, o Lousada/Meinedo acabou por perder na receção ao Estrelas Vasco da Gama, por 2-5, num resultado que não reflete o que se passou na quadra de jogo. Os visitantes entraram bem no jogo e logo aos 2 minutos inauguraram o marcador. O Lousada tentou reagir, mas as decisões em frente da baliza contrária nem sempre foram as mais acertadas. A acentuada pressão ofensiva dos lousadenses originou várias perdas de bola que resultaram em faltas cirúrgicas e com 9 minutos ainda para jogar na etapa inicial, os lousadenses já tinham atingido o limite de faltas. A cerca de 5 minutos para o intervalo, o Vasco da Gama fez o 2-0, num toque subtil do seu atleta que desviou a bola do guardião da casa que saiu da baliza para tentar intercetar o lance. Nos últimos segundos da primeira parte o Lousada cometeu a 6.ª falta, mas o guarda-redes parou o remate do rival e depois foi Valter, em cima da linha, a evitar o 3-0. Para a segunda parte o Lousada entrou decidido a dar a volta ao marcador e aos 7 minutos, Jonas reduziu a desvantagem após

assistência de Bruno Sousa. No minutos seguinte, o guarda-redes dos visitantes evitou o empate com uma grande defesa a parar o remate do capitão lousadense. Este foi o melhor período dos da casa que ameaçaram chegar ao empate, mas num rápido contra-ataque os visitantes chegaram ao terceiro golo, quando faltavam 8 minutos para o final. Ainda assim, no minuto seguinte, a turma da casa voltou a reduzir para a

diferença mínima, novamente por intermédio de Jonas e com Bruno Sousa na jogada. A discussão do resultado estava relançada, mas a quatro minutos do final, os visitantes beneficiaram de uma grande penalidade e aumentaram o placard para 4-2. Este acabou por ser o momento decisivo da partida, pois o Lousada não mais reentrou no jogo e ainda sofreu o quinto golo em mais um rápido contra-ataque.


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Futebol de Formação Equipa precisa agora de um empate no domingo em Alpendorada para passar à fase de apuramento de campeão

Iniciados do Lousada sobem de divisão

Silva apontou o golo que valeu a subida à 1. divisão AFP

Os Iniciados do Lousada garantiram este domingo a subida a 1.ª Divisão da AFP ao empatar a uma bola com o Freamunde. Além de confirmar a subida, os jovens lousadenses mantiveram a liderança da série e no próximo domingo vão procurar passar à 3.ª fase, a de apuramento de campeão. Para tal acontecer, precisa de apenas um empate na deslocação ao Alpendorada, atualmente o 2.º classificado com menos dois pontos que o Lousada. Os jovens lousadenses entraram em jogo com o objetivo de conquistar os três pontos que garantiam desde logo, não só a subida como o 1.º lugar e consequente

apuramento para a fase seguinte. No entanto, depararam-se com um adversário aguerrido e de qualidade. Em toda a primeira parte a bola foi muito disputada a meio campo e sem grandes ocasiões de perigo. A única aconteceu já nos descontos para o Lousada e na sequência de uma bola parada. Jota, na cobrança de um livre descaído para o lado direito, meteu a bola na área e esta sem sofrer qualquer desvio acabou por ressaltar no chão e embater na trave. Para a segunda parte o Freamunde entrou mais forte e em jogadas de rápido contra-ataque criou algum perigo. Logo aos 10 minutos, Kiko ganhou em veloci-

dade à defesa do Lousada e ficou completamente isolado e só com o guarda-redes pela frente rematou ao lado. E, foi numa transição rápida, que apanhou a defensiva da casa desprevenida, que Afonso colocou o Freamunde na frente do marcador. Um resultado que deixava os lousadenses numa má posição e a reviver os fantasmas da época passada. Contudo, os miúdos não desistiram e foram na busca da igualdade. A dois minutos do final do tempo regulamentar deu-se um lance polémico. O capitão do Lousada pareceu carregado dentro da área, mas a juíza mal posicionada optou por nada assinalar para forte contestação dos adeptos da casa. Os jovens do Lousada nunca baixaram os braços e em cima do final do tempo regulamentar conseguiram mesmo o empate, num lance em todo semelhante à oportunidade criada na primeira parte. Desta vez foi Silva a marcar o livre e depois da bola bater no chão, acabou mesmo por entrar no fundo da baliza.

Esta equipa tem tido um ano excecional. Venceu a sua série com 18 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, num total de 73 golos marcados contra 12 sofridos. Lidera agora esta 2.ª fase, também com o melhor ataque e melhor defesa. Para Bruno Fernandes a dedicação e empenho dos miúdos explicam o sucesso: “Quem trabalha como eles vê isso refletido aos fins de semana e isso tem sido traduzido em resultado. Eles têm crescido e é isso que me deixa ainda mais feliz e, sinceramente, sem olhar para os resultados, percebe-se que eles cada vez estão mais maduros. Estão a perceber cada vez mais o jogo e a evoluir e essa tem sido a minha grande satisfação”. O Lousada precisa agora de um empate para passar à 3.ª fase, onde se define o campeão da 2.ª

Divisão. O treinador acredita na qualidade dos seus miúdos, mas acima de tudo na postura que têm vindo a exibir, não só nos jogos como nos treinos: “Conquistamos um objetivo e agora é definir novos e isso passa por não terminar já a campeonato e a única forma é conseguir o 1.º lugar para garantir que há mais competição, pois só com ela é que eles evoluem. Quantos mais jogos e adversidades eles tiveram mais vão evoluir. Com trabalho e dedicação tudo se consegue… são onze contra onze. Depois é a vontade, é o crer, é a determinação que vai ditar as conquistas. Ainda na jornada anterior tivemos uma demonstração de crer, embora o resultado tenha sido de 2-2, e hoje voltamos a ter essa atitude e é isso que podem contar de nós nos próximos jogos”.

Bruno Fernandes “À terceira foi de vez” Há três anos à frente deste escalão, o treinador Bruno Fernandes mostrou-se extasiado pelo feito alcançado: “À terceira foi de vez. Finalmente ao fim de três tentativas estamos no lugar que esta equipa e o Lousada merecem estar. Desde que assumi a função que tinha este objetivo e pretensão”.

Bruno Fernandes satisfeito com o crescimento dos miúdos

Diversas Desporto Evento organizado pelo Mondo, com a parceria da Câmara Municipal de Lousada e da Apogesd

Jornadas de Desporto em Lousada no dia 15 de maio Lousada recebe, no dia 15 de maio, as Jornadas de Desporto, que vão decorrer no Auditório Municipal, durante todo o dia. As Jornadas são creditadas para treinadores, técnicos de exercício físico e diretores técnicos. As inscrições, gratuitas, devem ser efetuadas diretamente na Mondo, ou através do e mail anabelaletras@ mondo.pt A sessão de abertura está agendada para as 9h45, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lousada, Dr. Pedro Machado, do Presidente da Apogesd, Professor Dimas Pinto, e do Diretor Geral Mondo Ibérica & Portugal, Santiago Palomera. O primeiro tema das Jornadas é “O Scouting: Resultados a longo ou

curto prazo” que vai ser apresentado pelo Dr. Fernando Pinto, Diretor de Formação do Sport Lisboa e Benfica. Segue-se “Hóquei em Campo: Perspetivas Desportivas e Turísticas”, pelo Pedro Ávila, Diretor Técnico da Federação Portuguesa de Hóquei em Campo. Os trabalhos continuam com o tema “Governança: Administração Pública Local e o Movimento Associativo” apresentado pela Dra. Isilda Dias, da Câmara Municipal de Vila do Conde. A última intervenção do período da manhã é da responsabilidade da Dra. Sandra Almeida, Vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar e retrata “Gondomar Cidade Europeia do Desporto 2017” A “Evolução dos Marcadores Des-

portivos Ecrãs Leds” é o primeiro tema da tarde e vai ser apresentado por Ignácio Mercado, Diretor de Produção e Desenvolvimento de Produto Mondo Ibérica. Salas Arguis, Diretora de Produto Indoor Mondo SPA e Membro do Comité internacional CEN/TC 217/ WG 02 “Surfaces of sports halls” apresenta “Normativas obrigatórias em Pavimentos Indoor 2018”. O último ponto é respeitante à “Importância da Certificação de Relvados Sintéticos Futebol: Normativa FIFA e Europeia (EN)”, comunicado pelo Dr. Óscar Cerrada, Associação de Investigação da Industria Têxtil (AITEX). O evento é organizado pelo Mondo, com a parceria da Câmara Municipal de Lousada e da Apogesd.


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Edição N.º 90 | 10 de maio, 2018

Sociedade Secretário de Estado assinou contrato de financiamento para obra do Centro de Apoio ao Associativismo na União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem

Cristelos terá (finalmente) nova sede de Junta de Freguesia

“Sábados em Família” a partir de dia 12 No sábado, a partir das 11h00, o Espaço AJE vai ser palco da primeira atividade designada “Sábados em Família”. A atividade proposta para dia 12 é “A minha família” e vai contar com Hora do Conto e atividades ludicopedagógicas. Quem pretender participar deve inscrever-se, de forma gratuita, no Espaço AJE. Gabinete Imprensa CML

CARTÓRIO NOTARIAL (Lic. ANA LUISA DA COSTA RODRIGUES FERREIRA) (Praça das Pocinhas, 51, r/c, Lousada)

JUSTIFICAÇÃO

Na passada quinta-feita, 3 de maio, o secretário de estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, esteve em Lousada para assinatura do contrato de financiamento, de 50 mil euros, para a execução da obra do Centro de Apoio ao Associativismo na União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, no edifício onde funcionará a Junta de Freguesia. A União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, em Lousada, terá, assim, uma casa nova, após alguns anos de espera devido a um embargo judicial. Além disso, no edifício que vai ser sede da junta, será criado um Centro de Apoio ao Associativismo para ajudar os movimentos seniores e as coletividades locais. O presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado, também destacou que a junta vai consegui realizar um

sonho antigo e que se trata de um equipamento financiado pela secretaria de estado “importante e necessário” para esta união de freguesias. “A Câmara já deu também uma ajuda à Junta de Freguesia para levar a cabo a instalação que será feita na sede da junta e agora este apoio vai permitir ao edifício ser polivalente”, disse, acrescentando que esta é uma das “maiores uniões de freguesias do concelho de Lousada e, por isso, ninguém questiona a importância e o interesse desta obra”.

“Um apoio decisivo” Eduardo Vilar, no seu discurso, referiu que “este é para nós um dia de festa, depois de alguns anos de sofrimento. Não foi fácil, todavia esse impasse está ultrapassado. O acordo com os lesados e o tribunal administrativo está feito.

A demolição que tínhamos que fazer está feita, no entanto, são águas passadas”. O autarca disse ainda que “o valor global da obra rondará os 180 mil euros e que o desafio é grande” mas mostrou-se determinado em “concluir a obra o mais rapidamente possível”. Considerou, ainda, decisivo o apoio da autarquia e agradeceu a disponibilidade do secretário de estado. Já o secretário de estado das Autarquias Locais disse que “este documento é, na sua essência, um contrato de confiança e parceria entre o Governo e as autarquias locais. O Governo tem muita confiança na capacidade de fazer das autarquias”, afirmou Carlos Miguel. O governante considerou que a câmara é parte essencial desta parceria e que o tempo agora é de “mãos à obra”, finalizou.

----------Certifico, narrativamente, para fins de publicação que por escritura lavrada em nove de maio de dois mil e dezoito, no livro de notas para escrituras diversas deste Cartório Notarial número 53 - A, de folhas 121 a folhas 123 verso ANTÓNIO FERREIRA, NIF 142.760.781, (CC. nº 03350223 emitido pela República Portuguesa com validade até 03/05/2022), natural da freguesia da Ordem, concelho de Lousada e mulher ÁGUEDA MANUELA MORAIS DE SOUSA, NIF 184.138.019, (CC nº 01776943 emitido pela República Portuguesa com validade até 09/08/2020), natural da freguesia de Covas, concelho de Lousada, , casados sob o regime da comunhão geral, residentes na Rua de Santo António, nº 26, freguesia de Casais, concelho de Lousada (4620 - 092), declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: _________ ___________________________________________ _____RÚSTICO – composto de terreno de cultivo, sito no lugar de Cam, na freguesia de Nevogilde, concelho de Lousada, com a área de mil duzentos e quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte e sul com Maria A. Sousa Guedes, nascente com caminho e do poente com limite de freguesia, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1018, com o valor patrimonial tributário de € 730, 00€ e atribuído de cinco mil euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Lousada.___________________________________________ ______ Que o identificado prédio veio à sua posse, por compra meramente verbal, feita a Narciso de Magalhães e mulher Ana Ferreira, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar de Cam, freguesia de Nevogilde, concelho de Lousada, ocorrida no mês de janeiro do ano de mil novecentos e oitenta e dois, nunca reduzida no competente título formal. _________________ ______ Mas que, a partir desse momento, sempre estiveram na posse e fruição do prédio adquirido e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las. ___ ______ Que tal posse, assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades do prédio, nomeadamente roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandado abater árvores, cultivando a terra, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência. ___________________ _____ Que, atendendo às enunciadas características de tal posse, facultou-lhes a aquisição por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza, é insusceptível de ser comprovado pelos meios normais. ____________ ----------Está conforme o original, declarando-se, que na parte omitida nada há que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte extractada. -------------------------------------------Cartório Notarial da Lic. Ana Luísa da Costa Rodrigues Ferreira, sito à Praça das Pocinhas, 51, r/c, Lousada, 09 de maio de 2018. --------------------A Notária (Ana Luísa da Costa Rodrigues Ferreira)

Yes Lousada, n.º 90 de 10/05/2018


Edição N.º 90 | 10 de maio, 2018

Desporto Praça das Pocinhas transforma-se em mar azul e branco

Portistas sairam à rua

Terminado o jogo em Alvalade com um empate entre os rivais de Lisboa, a festa dos adeptos do FC Porto começou em Lousada, no palco do costume. A Praça das Pocinhas transformou-se ra-

pidamente no palco onde milhares de adeptos portistas fizeram a festa. A conquista do 28º título dos dragões provocou uma onde de festejos onde não faltaram

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YES Tempo

cânticos, cachecóis e até carros equipados a rigor. A multidão foi-se juntando e o enorme sentimento de alegria pintou de azul e branco a Praça, onde ecoaram cânticos de apoio e incentivo ao clube. Os adeptos portistas não esqueceram treinador e Presidente, que também tiveram direito a músicas personalizadas. A comemoração continuou noite dentro, já que no dia seguinte era domingo e a maior parte não tinha trabalho para fazer.

Guia Passatempos

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