Me Earl and the dying girl

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O sr. McCarthy é um dos poucos professores razoáveis no Benson. Ele está do lado jovem e parece, de alguma maneira, imune às características destruidoras do colégio. Muitos dos jovens professores do Benson gritam, pelo menos, uma vez ao dia; uns poucos são apenas meio burros e tirânicos, nos moldes convencionais; mas o sr. McCarthy é o cara. Ele é branco, mas tem cabeça raspada e os braços são cobertos de tatuagens. Nada o deixa mais ligado que os fatos. Se alguém na turma cita um fato de qualquer tipo, ele bate no peito e grita: “FATO VERDADEIRO” ou, às vezes, “RESPEITEM A REFERÊNCIA”. Se o fato estiver errado, tornase “FATO FALSO”. Ele toma sopa vietnamita de uma garrafa térmica o dia todo, e se refere a tomar sopa como “consultar o oráculo”. Em raras ocasiões, quando ele realmente fica empolgado, finge ser um cachorro. Na maior parte do tempo, ele é enlouquecedoramente fácil de lidar, e às vezes dá aula descalço. De qualquer forma, o sr. McCarthy é o único professor com quem tenho algo próximo de amizade, e ele deixa eu e Earl comermos no gabinete dele. Earl sempre fica melancólico nessa época. Ele faz aulas nas turmas de reforço e os colegas são uns idiotas. Além disso, todas as turmas de reforço


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