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O PROJETO
Construído na última década do século dezenove para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios nunca foi totalmente concluído. Já em intervenção de Paulo Mendes da Rocha na Pinacoteca ocorreu entre os anos de 1993 e 1998. Seu projeto arquitetônico buscou uma integração harmoniosa entre a estrutura original do edifício, que remonta ao século XIX, e as novas adições que ele propôs. Mendes da Rocha projetou um bloco anexo à Pinacoteca, que se conecta ao edifício principal por meio de uma passarela suspensa. Essa adição proporcionou um aumento significativo na área de exposição do museu, permitindo a exibição de um maior número de obras de arte. Além disso, o arquiteto criou um novo acesso à Pinacoteca, com uma ampla escadaria de concreto que se tornou um dos elementos mais marcantes de sua intervenção. A escadaria conduz os visitantes ao hall de entrada do museu, estabelecendo uma relação visual e física entre a rua e o espaço expositivo.
Novembro de 1905 foram executadas as primeiras obras de adaptação, ainda sob o plano e direção do arquiteto Ramos de Azevedo, para receber a primeira coleção de quadros pertencentes ao Estado e que passaram a constituir a Pinacoteca.
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João Batista Vilanova Artigas, mais conhecido como Vilanova Artigas, foi um renomado arquiteto brasileiro. Ele nasceu em 23 de junho de 1915, em Curitiba, no estado do Paraná, Brasil, e faleceu em 13 de janeiro de 1985, em São Paulo.


Vilanova Artigas foi uma das figuras mais importantes da arquitetura moderna brasileira. Ele foi um defensor fervoroso do movimento modernista, que buscava romper com as tradições arquitetônicas históricas e adotar uma linguagem arquitetônica contemporânea, funcional e socialmente engajada.
Vilanova Artigas foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e exerceu uma grande influência sobre gerações de arquitetos brasileiros.
