A voz
A voz amena chega, de retorno, a me contar segredos de outro mundo. Sussurra e geme um canto breve e morno, e ri, e chora o pranto mais profundo. A voz me abraça o corpo (o seu entorno), e cala a minha dor... em tom rotundo. A cada espaço desse meu transtorno, traz-me um soneto novo e mais fecundo. Oh! voz do céu, do azul..., do azul bonito, Venha, descerre as cores do infinito, para eu poder trilhar o meu caminho. Não bata à porta, chegue a qualquer hora. Não parta nunca... nunca vá embora, até que Deus me dê um outro ninho!
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