Amos e masmorras II

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Lena Valenti

Amos e Masmorras 2

Procurou no meio da multidão para ver se achava Claudia, mas, desta vez, a ama switch não estava no jantar. Deixou o coco sobre o balcão e afastou um par de Criaturas que desejavam dança com ela, mas ela não tinha vontade de dançar, não tinha nenhuma performance para fazer. Despediu-se de Nick e desejou que seu amigo loiro se livrasse logo de Thelma, por que o agente submisso tinha olheiras e parecia muito cansado. Depois de deixar a areia da praia particular de Westin se dirigiu à área das piscinas, passou rápido pelo quiosque de madeira e as palhas da ponte da piscina maior. Esperava, com todo coração, que Lion não tivesse voltado a jogar e a tivesse deixado só e fora da missão. Isso não poderia superar jamais. Então escutou um gemido e um golpe duro e seco. Cleo olhou para trás e concentrou seus olhos verdes no quiosque. O som tinha vindo dali. Cleo se aproximou pouco a pouco, na ponta dos pés e aproximou sua cabeça do interior. Ficou consternada. O agente Romano estava sentado sobre as costas de um homem moreno, sem camisa, com calças abaixadas até os joelhos e bunda a mostra. Tinha tatuagens de garras pelas costas. Lion torcia seu braço e o deixou inconsciente com um golpe na cabeça. —Lion? — perguntou Cleo atônita — Mas o que é isso? Lion levantou seus olhos azuis escuros, levantou os braços e a puxou para dentro da cabana, passando-a por cima do balcão. —O que faz aqui? — perguntou Lion. —Eu? Quem é esse homem? E o que faz você aqui? Lion deu uma olhada na sua roupa e deu um olhar interrogativo. Essa pergunta ele devia fazer, mas falariam disso mais tarde. —Trabalhando. — levantou-se suado, passando o antebraço pelo rosto e respirando com dificuldade. — Este cara fez a foto. —Como? A foto que supostamente recebeu de Claudia? —Sim, merda, Cleo — disse esgotado. —Quanto mais perto chego da verdade, menos gosto. Cleo engoliu saliva e se aproximou do homem imóvel. —Quem é? —Se chama Derek. Faz parte das criaturas, um switch. — o carregou pelos ombros e o enfiou, preso pelos pés e pelas mãos e amordaçado, debaixo do balcão do bar. Cleo se agachou com ele. —Onde... Onde você esteve, Lion? — necessitava mais respostas. Tinha um homem inconsciente no quiosque. — Como o encontrou? Se o deixarmos aqui, nos denunciará quando acordar... —Não, não o fará. — respondeu Lion. —Como você está certo disso? —Por isso. — Tirou um frasquinho com uma pequena agulha. — Versed líquido. Provoca amnésia. Cleo ficou horrorizada. —Isso é legal? —Para nós sim. — disse Lion. Cleo tapou o rosto com ambas as mãos, negando repetidamente. 177


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