Livro: O poder da esperança

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• As meninas demonstraram maior sentimento de culpa que os meninos. • Os pré-escolares de famílias bem estruturadas manifestaram menor sentimento de culpa. • O nível de culpa das crianças de dois anos tinha relação com a autonomia moral das de cinco anos. • As crianças com sentimento de culpa violaram menos regras do que as que não sentiam culpa. • A medida justa da culpabilidade ajuda a prevenir a má conduta.

O perdão do Pai

Uma das mais belas e conhecidas parábolas contada por Jesus é a do filho pródigo, registrada em Lucas 15:11 a 32. Trata-se da história do pai e dos dois filhos, um dos quais, cansado da vida tranquila de casa, decidiu abandonar tudo e buscar a liberdade mundo afora. Como se não bastasse magoar o pai com sua atitude rebelde e ingrata, ele ainda pediu sua parte na herança da família, algo que os filhos só recebem quando os pais morrem. O pai, respeitando a liberdade de escolha do filho, deu-lhe o dinheiro. O filho abandonou o lar. Livre das restrições paternas, o rapaz passou a esbanjar o dinheiro em bebedeiras, festas e promiscuidade. Enquanto tinha recursos, esteve cercado de “amigos”. O dinheiro se foi, e a fome chegou. O que fazer? Foi procurar emprego e acabou cuidando de porcos, um trabalho extremamente humilhante para um judeu. O jovem, que queria ser livre, viu-se, de repente, escravo das circunstâncias. Ele, que tinha tudo em casa, passou a disputar a ração dos porcos para não morrer de fome. Onde estavam os “amigos”, as mulheres, o som de festa? O texto diz que o jovem tinha ido para “uma terra distante”, símbolo mais do que apropriado para o pecado, que nos leva para longe de Deus e de nós mesmos. Arranca tudo o que há de bom em nossa vida, alimentando por algum tempo a ilusão de liberdade e alegria. Porém, não existe felicidade longe de Deus, na “terra distante”. Aquele jovem descobriu que, na “terra distante”, só existem frustração, tristeza, humilhação, vazio e culpa. No meio daquela situação deplorável, ele decidiu voltar com a intenção de ser aceito pelo pai como um de seus empregados. Esse filho ainda tinha muito a aprender sobre o homem a quem dera as costas. Porém, ainda que sua compreensão fosse limitada, ele sabia que o pai era justo e amoroso. E foi essa noção que o fez pensar em voltar. É sempre a bondade de Deus que nos leva ao arrependimento e nos atrai a Ele (Romanos 2:4; Jeremias 31:3).

35182 - O Poder da Esperança

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Sentimento de culpa

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