Livro: Esperança Viva (Comentarios do Autor)

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33240 - Esperança Viva

ESPERANÇA VIVA

Fábio

Prog. Visual

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C. Qualidade

O chamado evangelho da prosperidade atrai as multidões para um ciclo de ambição e culpa. Quando as bênçãos demoram a chegar, as pessoas se culpam por não terem fé suficiente ou porque suas ofertas não são generosas o bastante. Essa culpa e a ganância em seus corações as mantêm presas a cultos que teatralizam os dons carismáticos a fim de explorar a boa-fé. Na teologia e na pregação da prosperidade, Deus não é o centro do culto nem das orações. O centro do culto é o próprio ser humano. Os cristãos sabem que isso faz fronteira com a idolatria. Nesse sistema de adoração, a felicidade e o bem-estar temporais e materiais são colocados como a prioridade máxima. A pregação se transforma em um discurso de autoajuda que coloca Deus a serviço de nossos desejos. O que poderia ser mais antibíblico do que isso? Há outro problema muito claro nesse tipo de religião. Os pregadores da prosperidade afirmam como se estivessem disponíveis aqui e agora todas as bênçãos que Jesus prometeu para a eternidade, no reino da glória (ver Apocalipse 11:17). Com isso, eles confundem as pessoas e assumem uma “aparência de piedade”. Pretendem trazer a eternidade para os nossos dias, assinando em nome de Jesus, a fim de pedir mais e mais dinheiro. É inegável que essa religião popular ofereça mais do que prosperidade. Oferece esperança também. Algo que você pode realizar aqui, neste mundo. No entanto, que esperança é essa? É a esperança dos que desejam ganhar este mundo e, ainda assim, alcançar a vida eterna. É a expectativa de aproveitar a vida em sua plenitude. Nessa situação, a pessoa se coloca como um cliente especial, e Deus é visto como gerente de um banco de investimentos. É uma esperança que se materializa em pratos caros de restaurantes chiques e carros luxuosos. Essa, porém, é uma esperança que desaponta. Jesus afirmou categoricamente que não compensa “ganhar o mundo inteiro” e “perder” a salvação eterna (Mateus 16:26). O que precisamos de fato como cristãos é da verdadeira esperança. O Senhor afirma: “Quem perder a vida por Minha causa, esse a salvará” (Lucas 9:24). Ele também garante: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (João 16:33). Precisamos buscar a esperança certa, no lugar certo e da maneira correta. Não podemos nos enganar, buscando os atalhos floridos. As flores do atalho são belas, mas escondem o perigo. É claro que Deus se importa com sua vida, com seus negócios. É evidente que Ele deseja o melhor para Seus filhos. Ele é nosso Pai! Ele nos 38

Dep. Arte

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