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Heterometrus Cyaneus
O Camaleão do Iémen ou “chamaeleo calyptratus” é o camaleão mais comercializado no mundo não só pela sua resistência mas também pela facilidade com que se adapta ao terrário, se alimenta e reproduz. Esta espécie em adulta pode atingir de 40 a 60 cm sendo os machos maiores e com a crista (Elmo) maior. Existem pelo menos duas subespécies desta espécie sendo a mais comercializada a que tem maior tamanho e maior elmo no caso do macho. Em estado selvagem este animal alimenta-se principalmente de insectos como gafanhotos, borboletas ou moscas e ocasionalmente pode comer vertebrados como pequenos lagartos inclusive outros camaleões menores, por vezes são vistos a comer as folhas dos arbustos onde se encontram isso deve-se possivelmente à forma do animal receber água em locais secos e quentes onde ela não existe.
Chamaeleo Calyptratus
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O camaleão do Iémen não só vive neste país como em quase toda a península da Arábia vivendo em vários biótipos como campos de cultivo, zonas desérticas, montanhas até aos 2800 metros de altura assim como florestas e bosques húmidos de montanha o que faz dele o camaleão mais bem adaptado sendo inclusive introduzido com sucesso em alguns países como por exemplo os EUA na Florida e em algumas ilhas como Havai e Maui onde tem populações estáveis das quais já são consideradas uma ameaça às espécies nativas.
Em estado selvagem atingem os 3 ou 4 anos, aumentando um pouco a sua esperança de vida em cativeiro para 6 anos, as fêmeas podem durar menos consideravelmente se forem alimentadas excessivamente e se efectuarem posturas repetidas com curtos intervalos. Este camaleão em estado natural vive com temperaturas que podem atingir os 35 graus de dia e pela noite chegarem aos 18 graus ou menos, nas populações que vivem em climas mais frios no Iémen ou na Arábia Saudita aguentam inclusive temperaturas negativas nas montanhas durante a noite o que faz desta espécie um dos camaleões com maior resistência ao espectro de temperaturas.

Os Geckos Leopardo podem ter até 25 centímetros de comprimento incluindo a cauda, podem viver até 20 anos e pesam cerca de 40 a 70 gramas. O seu corpo é cilíndrico, compacto e ligeiramente achatado na parte superior. Têm uma cabeça proeminente e olhos grandes dispostos lateralmente. A cor natural dos olhos é de castanho-amarelado até dourado e a pupila não se fecha completamente, ficando uma pequena fresta sempre aberta. Atualmente existem Geckos Leopardo criados em cativeiro com olhos pretos (Eclipse, este exemplar) ou com olhos de duas cores (snake eyes). Os albinos têm olhos avermelhados. O Gecko Leopardo é de longe a mais conhecida espécie de lagartixa. É também a mais frequentemente escolhida para os terrários. De facto, os seus grandes olhos e padrões coloridos tornam-nos muito desejados por todos os amantes de répteis. Por outro lado, esta lagartixa tem uma personalidade calma e curiosa e o seu dono consegue estabelecer uma boa relação com ela. Assim, estes animais são indicados para quem deseja ter um terrário, mas não tem muita experiência.
De acordo com os dados científicos atuais, os Geckos são originários do Sudoeste da ásia. Ainda hoje se encontram nesta região representantes das mais antigas lagartixas conhecidas. O primeiro Gecko (Eublepharis) foi descrito pelo zoólogo britânico John Edward Gray em 1827. Apesar de terem surgido no sudoeste da Ásia, os Gecko Leopardo também povoaram a India, Paquistão, Afeganistão, Irão e Iraque chegando à Síria e à Turquia.
Eublepharis Macularius
Os Geckos Leopardo pertencem à família Gekkonidea. Este animal está geralmente ativo durante o anoitecer e noite. Os Geckos em particular habitam a terra há aproximadamente 50 milhões de anos e têm uma extraordinária capacidade de adaptação. Assim, podem-se encontrar Geckos nas florestas tropicais, no deserto ou em zonas montanhosas.

Pantherophis Guttatus
Esta serpente de temperamento calmo e de fácil manuseio, pode atingir de 1,20 a 2 metros de comprimento, sendo o macho menor que a fêmea, e sua perspectiva de vida em cativeiro, gira em torno dos 15 a 20 anos, podendo atingir a idade adulta por volta dos 3 a 4 anos de vida. As cobras do milho são uma espécie terrestre constritora e não venenosa, nativa do sudeste dos Estados Unidos, partes do México e as Ilhas Cayman. Os primeiros colonizadores europeus encontraram esta espécie nos seus campos de milho, deduzindo que estavam a comer o seu milho. A verdade é que as cobras estavam a fazer um favor aos fazendeiros comendo os roedores que, prejudicariam os seus campos, daí a origem do nome “cobra do milho”. Em regiões mais frias, as cobras hibernam durante o inverno. No entanto, no clima mais temperado ao longo da costa, elas abrigam-se em fendas e troncos de rocha durante o tempo frio, elas também podem encontrar abrigo em espaços pequenos e fechados, como de baixo de uma casa, e sair em dias quentes para aproveitar o calor do sol. Durante o tempo frio, as cobras são menos ativas, por isso caçam menos.
As cobras de milho são crepusculares , o que significa que, embora sejam ativas à noite, as suas horas de pico são em torno do amanhecer e do anoitecer. Na natureza, essas horas são gastas a caçar presas como pequenos mamíferos, sapos, peixes e até mesmo pássaros. Preferem habitats como campos cobertos de vegetação, aberturas de floresta, árvores, palmeiras planas, edifícios e fazendas abandonados ou raramente usados, desde o nível do mar até uma altura de 6.000 pés. Normalmente, estas cobras permanecem no solo até completarem os quatro meses, mas podem subir árvores, penhascos e outras superfícies elevadas.

As pítons passam a maior parte do tempo dentro ou sob o solo em tocas e alimentam-se maioritariamente de roedores. Elas são mais ativas ao amanhecer e ao anoitecer. Podem viver em média até aos 30 anos. São particularmente adoradas pelo povo igbo no sudeste da Nigéria, que a considera um símbolo da terra, por ser um animal que viaja tão perto do solo.
Python Regius
As pítons-reais (Python regius), são encontradas nas pastagens e nas florestas abertas da África
Ocidental e Central. Elas são nativas da sub-província sudanesa a oeste do Nilo, no sul do Sudão, na região das montanhas de Bahrel Ghazal e Nuba, do Senegal a Serra Leoa na África Ocidental e na Costa do Marfim e algumas partes da África Central. Também conhecida como píton bola. Quando ela se sente ameaçada, ela enrola-se, mantendo as suas partes mais sensíveis no centro, que seriam sua cabeça e o fim da cauda. Ela faz isso para que não seja ferida nessas partes, assim não correndo o risco de ser morta. Consequentemente, quando ela se enrola forma uma bola, daí a origem do nome.
Há um bom motivo para esta cobra ser uma das que mais se tem como animal de estimação. Ela é bastante calma e dócil se manuseada de forma correta. Também pode ficar com aproximadamente 1,5 metros de comprimento, sendo uma cobra pequena, ótima para um animal de estimação. Além disso, também existe diferença de tamanho entre o macho e a fêmea, sendo que a fêmea é mais robusta.