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Chamaeleo Calyptratus

O sapo-comum alimenta-se de invertebrados como insetos, aranhas, lesmas e minhocas, que caçam com as suas línguas pegajosas. Os sapos caçam geralmente à noite, e são mais activos em dias húmidos. Durante a migração para os locais de reprodução, muitos sapos são atropelados nas estradas. Em alguns locais, túneis especiais são construídos por baixo das estradas de maneira a que os sapos possam passar. Os sapos-comuns podem viver muitos anos e sabe-se que podem sobreviver cinquenta anos em cativeiro. Na natureza, pensa-se que vivam entre dez e doze anos. A sua idade pode ser determinada contando o número de anéis de crescimento nos ossos das suas falanges.

Bufo Spinosus

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“Sapo Comum”

O sapo-comum ou sapo-europeu do nome científico “Bufo spinosus” é uma espécie de sapo da família Bufonidae. Encontra-se distribuído por toda a Europa, com a excepção da Irlanda e algumas ilhas mediterrânicas. A sua área de distribuição estende-se até Irkutsk na Sibéria a este e até ao norte de África a sul, nomeadamente nas montanhas do norte de Marrocos, Argélia e Tunísia.

Os adultos podem atingir os 18 centímetros e a sua pele tem uma aparência verrugosa. Apresentam uma cor de pele que vai desde o verde até ao castanho. Como defesa contra predadores, segregam uma substância tóxica, de sabor desagradável. Esta substância é normalmente suficiente para deter a maior parte dos predadores. Apesar de os adultos passarem a maior parte do tempo em terra, migram para charcos e outras fontes de água parada para acasalamento e para as fêmeas depositarem os ovos, que diferem dos ovos das rãs porque formam longos fios ao invés de uma massa amorfa. Os ovos são depositados na Primavera, quando as fêmeas tentam regressar ao local onde nasceram. Os girinos são semelhantes aos de outras espécies, com a exceção que têm a cabeça maior, mais redonda e mais escura.

Agalychnis Callidryas

“Rã de olhos vermelhos”

As rãs-de-olhos-vermelhos habitam as florestas do México, Belize, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá. São bons indicadores biológicos e ambientais, já que necessitam de um ecossistema equilibrado para alcançarem todo o potencial de esperança de vida e reprodutividade. Estas rãs possuem aproximadamente 7 centímetros de comprimento e têm uma coloração distinta. Apesar disso, ao contrário da maioria dos anfíbios coloridos, elas não possuem veneno. Sua característica mais marcante são os olhos vermelhos que parecem brilhar no escuro. A rã de olhos vermelhos é carnívora e alimenta-se de grilos, mariposas, moscas e outros insetos, e há relatos em que podem comer outras pequenas rãs. Não costuma andar em grupos, sendo animais bastante solitários, que só se reúnem para acasalar. Depositam os ovos em folhas de vegetações acima de água, que são depois fecundados pelos machos. Após cinco a oito dias de encubação, os ovos eclodem, e os girinos caem na água. Os girinos levam várias semanas para se tornarem rãs.

Passa grande parte do seu dia em folhas de árvores ou arbustos, com as patas encostadas ao corpo e olhos fechados, ficando camuflada. Quando confrontada com um predador, abre os olhos numa tentativa de o assustar, o que normalmente lhe dá um ou dois segundos para escapar, com o seu poderoso salto. Algumas, especialmente as mais jovens, conseguem mudar de cor, e tornam-se acastanhadas durante a noite. Apesar de coloridas, as rãs-de-olhos-vermelhos não são venenosas. Embora estas rãs não sejam uma espécie ameaçada, as populações mundiais destes anfíbios coloridos estão a decrescer devido à contaminação de ecossistemas por pesticidas, chuvas-ácidas, enfraquecimento dos ovos por raios UV e, principalmente, destruição dos seus habitats. As rãs-de-olhos-vermelhos são o símbolo das florestas tropicais.

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