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que vemos na grande mídia são propostas como o protocolo de Kyoto, que além de ineficazes em longo prazo estão atreladas a um sério prejuízo do crescimento das economias dos países em desenvolvimento, visto que os países mais ricos não estão dispostos a cumprir tais metas.

sistema. Mas um interesse real e não mascarado por um discurso politiqueiro. No discurso comum ambientalista notam-se claros padrões “esquerdistas” como a eliminação da propriedade privada e a liberação das drogas ditas recreativas, paradoxalmente a proibição do cigarro o que chega a ser uma contradição cômica. A preocupação com o meio ambiente deve se tornar prioridade na agenda nacional e preocupação permanente daqueles que buscam um futuro melhor. Uma preocupação íntegra nos seus objetivos. Proteger o homem, proteger a nação, proteger o Estado, para isso, protegendo o meio em que vivemos.

Nossa compreensão dos fatos decorrentes do aquecimento global está altamente comprometida, uma vez que as maiores fontes de estudo e divulgação tem quase sempre vínculos e interesses partidários. Não quero afirmar que o meio ambiente não mereça cuidado e atenção, ou que o ser humano não cause danos sérios que precisam ser revistos. De fato creio que o bem estar de qualquer ser vivente está diretamente ligado à nossa interação com o meio ambiente e com o equilíbrio do eco

Sumário: Nacionalismo e o mundo de hoje.................. 02 Nosso Caminho.......................................... 03 Alguns Esclarecimentos...............................05 Princípios, meios e fins

de uma Nação...... 06

A Unidade Nacional..................................... 10 O Conceito Nacionalista de Sociedade............ 14 A Família no Século XXI............................... 15 Tradições e valores frente à

nova era.......... 17

A Importância da Cultura Nacional................ 19 A Extrema Direita Nacionalista..................... 21 O Ambientalismo........................................ 23

Contatos: contato@resistencianacionalista.com www.resistencianacionalista.com Textos, Diagramação e Edição: Antonio Vulto

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Introdução Nacionalismo e o mundo de hoje

“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.”

Para compreender nossa visão de nacionalismo é preciso antes de tudo deixar de lado conceitos pré-moldados; Os nacionalismos do passado pertencem a outros contextos sociais, políticos e históricos, e podem nos servir de referência, indicação e até mesmo aprendizado, mas jamais como base para um movimento inserido e atuante no mundo de hoje. A situação que vivemos na atualidade requer respostas adequadas para os problemas do agora. Muitos movimentos nacionalistas têm suas origens num passado distante, em regiões do mundo que pouco ou nada tem a ver com o Brasil do século XXI, portanto, se queremos erguer de fato um país melhor precisamos buscar as respostas para nossos problemas, porque, nenhuma formula pronta usada em outros tempos e lugares servirão às nossas necessidades.

Ayrton Senna da Silva

e aprendizado. Uma vez que esse potencial de reação às investidas ideológicas que visam destruir esses princípios básicos (Deus, Pátria e Família), foi subvertido e anulado, estamos praticamente de volta à estaca zero do desenvolvimento do sentimento nacionalista e dos conceitos morais tradicionais de uma sociedade cristã ocidental. É, portanto, tarefa muito complexa resgatar valores sociais na massa da população, pois é preciso, além de lutar contra as forças que deliberadamente provocam e se beneficiam com a degradação nacional, criar e fortalecer uma nova tradição baseada nos antigos e verdadeiros valores; porém, com forças e métodos renovados e constantemente adaptados à realidade vivida.

Ao me referir aos nacionalismos do passado e às formulas que estes movimentos empregaram, não estou falando sobre os valores e conceitos naturais incorporados em qualquer situação pelos verdadeiros nacionalistas, como a tríade: Deus, Pátria e Família. Não questiono e não se podem admitir questionamentos a esses valores inegociáveis; meu questionando tem relação com a metodologia empregada a fim de fortalecer tais valores. A sociedade que existia antes do desenvolvimento do ideário Gramscista é completamente diferente da sociedade de hoje, não só em termos de comportamento, mas também na capacidade de reação

O Ambientalismo

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A preservação do meio ambiente é sem duvida de grande importância para o bem estar da humanidade e todos nós queremos deixar um mundo melhor para nossos descendentes. No entanto, o uso político do ativismo verde é altamente condenável na medida em que usa de subterfúgios e “alarmismos fictícios e exagerados” na maioria de suas argumentações com objetivos alheios a causa que apresenta como foco. Objetivos políticos de forças estrangeiras imperialistas muitas vezes estão por trás de consagrados grupos de defesa ambiental. Ora, se a situação é de fato tão alarmante por que não existem medidas praticas em curso mesmo sendo essas, em primeira análise, simples e baratas? Ao invés de soluções práticas e óbvias, o que assistimos são propostas mirabolantes e caras que tendem sempre a prejudicar alguma classe, quando existem alternativas baratas e simples de se aplicar inclusive a curto e

médio prazo. Seria o caso de, por exemplo, um projeto de plantio de árvores especificas nas grandes cidades e criação de áreas mais permeáveis. De fato já existem tecnologias para a produção de asfalto de forma mais barata, durável e permeável, como o asfalto composto de pneu triturado; contudo, o 23


costura acordos com os demais, tornando assim sua ideologia vaga e demagógica, à venda por qualquer acordo para conseguir cargos políticos.

do regime militar. Não se iludam o comunismo não perdeu seu foco, continua ativo e espreitando uma oportunidade ainda que por outros meios, e bem mais perigosos, eles vêm a cada dia conseguindo mais e mais espaço, LUTEM, REAJAM, preparem-se.

Em nossa formação ideológica temos que priorizar as questões nacionais obviamente, mas sem esquecer as políticas exteriores (passado, presente e futuro das mesmas) que afetam de forma direta nosso cenário. Recomendamos a leitura de livros revisionistas nacionais como a Historia secreta do Brasil, de Gustavo Barroso, História Secreta da Rede Globo, só para citar alguns. Também recomendamos as obras de Olavo de Carvalho que contem uma forte ideologia de direita atuante no combate ideológico contra os comunistas.

Nosso Caminho – RESISTIR é PRECISO!

“Sem moralidade cívica, perece a comunidade; sem moralidade pessoal, sua sobrevivência não tem razão de ser. Portanto, a moralidade cívica e a pessoal são igualmente necessárias a um mundo melhor.” Bertrand Russell

Apolitismo aplicado a sociedade atual não passa da mais pura alienação pseudo-pacifista, derivada das utopias e farsas da esquerda libertina. O apolítico fecha os olhos ante os problemas que o cercam e cruza os braços passivamente como o covarde que é, se tornando portanto, parte do problema, parte da doença social que vem se alastrando e apodrecendo os valores morais e éticos, aumentando a miséria e o caos no Brasil. Devemos adquirir e expandir a consciência acerca do mundo e dos problemas que nos cercam bem como dos seus causadores para que possamos lutar firmemente contra a desordem, a insegurança, a marginalização dos mais pobres e a degradação social. Da mesma forma todo o pensamento da atual política se baseia puramente em utopias falsas, onde se imagina uma sociedade sem leis ou governo, luta contra o funcionamento do Estado e trata o povo como um rebanho a ser guiado e subjugado como mera massa de manobra, tudo isso disfarçado sobre a mentira da igualdade de direitos que não pode acontecer de fato sem a justiça social profunda, atingindo as raízes da desigualdades. Qualquer tentativa de alterar a

Além disso, jamais devemos esquecer, mas muitos negligenciam: Apesar de parecer dormente ou inativo, o ideal comunista permanece atuante e cada vez mais forte, ele apenas adaptou seus métodos. Ao invés de pegar em armas para uma suposta revolução, os comunistas usam hoje métodos mais sofisticados, usam a infiltração na mídia e em qualquer meio de comunicação, incutem seus ideais aos poucos de forma subliminar. Para qualquer observador atento isso fica claro na programação da TV, rádio, jornais e revistas e mídias diversas. Esse método de dominação através da lavagem cerebral já havia sido receitado por um escritor comunista Italiano há muito tempo e vem sendo implantado em larga escala no Brasil após o desmantelamento 22

sociedade sem alterar seus conceitos, e talvez sem o uso da força, é, pois, antinatural. Os direitos devem ser conquistados pelo cumprimento dosw deveres! Somos de Extrema-Direita Nacionalista, buscamos a verdade acima de tudo, agimos pela honra de nossa Nação, por nossa Pátria por nossas famílias. Buscamos a evolução de uma ordem que trará uma Nação irmanada no sentimento nacionalista onde seus filhos sentirão orgulho do solo em que pisam e poderão dizer uns aos outros com total sinceridade: “Tu és meu irmão”. Somos contra qualquer inimigo da ordem e da evolução de nossa Pátria, da tradição dos valores familiares, éticos e morais, da lei e dos direitos do individuo; contra qualquer falso libertarismo que almeja tão somente uma liberdade para libertinagem. Somos contra qualquer que seja inimigo, sem temor de sacrificarmos nossas vidas em nome de um ideal verdadeiro. Não aceitamos mentiras e não abaixamos a cabeça jamais perante a qualquer injustiça. Confrontamos os inimigos da causa com bravura, na certeza de que marchamos rumo a um ideal forte e verdadeiro, que busca uma sociedade limpa dos vícios im3


postos pelos donos do poder com o único objetivo de manterem a pirâmide social que esmaga o povo sob o jugo da exploração. Buscamos libertar as pessoas do torpor permanente a que são submetidos pela mídia, pelos poderosos e por todos aqueles que têm maior interesse na alienação do que na mobilização das massas. Somos uma juventude conservadora num meio completamente hostil aos nossos ideais; num mundo onde a honra passou a ser um ponto de vista relativo, onde a verdade não vale mais nada, onde os valores familiares são deturpados, onde as escolas não ensinam, onde a mídia desinforma, onde o governo não governa, onde a autoridade não é mais exercida sobre quem corrompe e viola a lei. Um mundo onde o dinheiro compra tudo e todos. Mas não nos compra e não nos comprará! Somos a linha de frente, rumo ao futuro.

Certamente iremos colidir contra muitos nesse nosso caminho. Contudo, somos conscientes da força que temos, pois colocamos nosso orgulho coragem e honra acima de tudo e todos em nome do Brasil. Forjamos nossos corpos do carbono ao aço, em nossos medos a determinação, em nossas mentes a clareza do ser, em nossas famílias a base indestrutível da nova nação, em nossas vidas a disciplina, em nossa pátria a soberania de um gigante entre anões! Servimos como exemplo para uma juventude corrompida e desgraçada pelas drogas e alienações ideológicas modernas.

Somos a RESISTÊNCIA NACIONALISTA Aos inimigos de nossa causa, apenas uma resposta: “Existimos para trazer a ordem, o progresso será a conseqüência!”

A Extrema Direita Nacionalista “No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise” Dante Alighieri

Em um cenário político tão conturbado, cheio de artimanhas, dissimulações e falácias, não é de se estranhar que imensa parte da população desconheça completamente o conceito de direita e esquerda política, levando-se ainda em conta a intensa manipulação gramsciana, ficam bem claros os motivos pelos quais em muitos casos, tal conceito é até mesmo invertido em 180 Graus. Nesse contexto encontramos formadores de opinião que sem o menor escrúpulo classificam como racista, separatista e sabe-se lá mais o quê, a Extrema Direita; num esforço para ligá-la ao nazismo, por exemplo, manipulando facilmente a grande massa com resultados aterradores no que se refere à alienação. A campanha de desinformação é tão ampla em nossas terras que bloqueou inclusive o simples discernimento entre esquerda e direita.

sico é o preparo ide- ológico para um membro da Resistência. Devemos nos aprofundar o máximo possível no cenário político de nosso país, apreender a separar de forma completa o joio do trigo, pois especialmente no Brasil o conceito de esquerda e direita são altamente variáveis de acordo com os interesses de cada partido. Por esse motivo adotamos o termo de “Extrema Direita Nacionalista” como sendo nosso. As posições são bem claras e explícitas, bem como o caminho que seguimos ao contrário de qualquer partido que modifica e altera seus conceitos, conforme

Para melhor exemplificar o que pretendo dizer, tomemos a afirmação massiva de que a extrema direita seja nazista, creio que qualquer indivíduo que se dedique a estudar questões básicas de política saiba que nazismo nem ao menos é de direita, quanto menos Extrema Direita. Tão importante quanto o preparo fí-

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uma cultura forte. Uma tradição forte se faz com muitas gerações, e disso sabemos muito bem; e, portanto não estamos alegando que estão a destruir cultura nacional, o que ocorre é que estão a anular justamente essa formação cultural, pois é inegável que temos (ou houveram muitas manifestações fortes emanadas do povo como um rico folclore, e, ainda que influenciada por estrangeiros, uma vasta criação musical, poética e dramática.

Alguns Esclarecimentos “Nosso caráter é o resultado da nossa conduta. “ Aristóteles

Devido a uma série de acontecimentos recentes, sentimo-nos na obrigação de divulgar um breve manifesto no intuito de esclarecer a cerca da doutrina seguida pela Resistência Nacionalista bem como de suas ligações e objetivos. A Extrema Direita Nacionalista No Brasil; Quando iniciamos nossas atividades a pouco mais de quatro anos, esse termo praticamente inexistia no Brasil, erguemos a terminologia e a adotamos como sendo a expressão de nossa doutrina pois EXTREMA DIREITA significa extrema oposição a esquerda em toda e qualquer face pela qual se apresente, por tanto a Extrema Direita Nacionalista é a única Ideologia a assumir o dever de repudiar veementemente e sobre todos os ângulos essa doutrina genocida em sua totalidade. Confusões: É muito comum entre algumas pessoas situar Nazismo, neo-nazismo ou nacional socialismo como Extrema Direita, isso trata-se de um obvia empulhação sem sentido capaz de enganar apenas os menos estudados em assuntos políticos, o termo Nacional SOCIALISTA por si só já desmente tal afirmação, mas indo mais afundo note que PARTIDO DOS TRABALHADORES foi o primeiro nome do partido Nacional socialista, bem como, caso estude mais a fundo notara muita coisa em comum com a doutrina de esquerda, enfim isso torna claro que o nazismo situava-se no centro e não na direita e muito menos na Extrema Direita, e , mesmo com

Portanto, para o fortalecimento da soberania precisamos antes consolidar a união, e para tanto, unificar, proteger e valoriza nossa cultura, é fato que união se da tão somente por meio de uma identidade e objetivos em comum. É vital para o Brasil que lutemos não só para manter o que temos, mas também para criarmos uma estrutura cultural forte, que proporcione oportunidades para o surgimento do que é legitimamente brasileiro, caso contrário, estaremos eternamente fadados a condição de colônia cultural do mundo!

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a negação veemente de muitos um estudo serio e comparativo das ideologias mostrara com clareza tal aspecto pois definitivamente mesmo encorporando elementos da direita, a esquerda esteve muito presente não só como nomeklatura. Nossa Postura: Somos Brasileiros, Nacionalistas e de Extrema Direita, não apoiamos e jamais apoiaremos doutrinas estrangeiras de eugenia racial em nosso pais, possuímos uma doutrina própria e bem fundamentada e não necessitamos de “estrangeirismos” para nos auto afirmarmos pois somos muito capazes de construirmos nossa identidade. Nos opomos diretamente a qualquer forma de racismo o segregação étnica e regional, não faz, nunca fez e nunca fara parte de nosso conceito tais fundamentos e tão pouco buscamos ou buscaremos alianças com esse ou aquele grupo tanto pela ideologia oposta quanto por , sermos autossuficientes e termos nosso próprio caminho. Por tanto aos que quiserem aprofundar seus conhecimentos sobre o conceito, entrem em contato, baixem a revista, ouçam a Radio, vejam os vídeos, leiam o informativo e nossos tópicos, enfim, existem dezenas de canais os quais disponibilizamos com esse fim, só não aja como ignorante, lendo metade de um tópico e vociferando asneiras por trás do anonimato da internet como valentões se auto afirmando em sua adolescência rebelde. 5


NACIONALISMO Natural Princípios, meios e fins de uma Nação

A Importância da Cultura Nacional

Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro.

“Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos” Euclides da Cunha

Albert Camus

sociedade, a valorização da união e evolução de um mesmo povo regido sobre um grupo de símbolos que representam seus valores e tradições. No início dos tempos, antes do surgimento da civilização nos moldes que a história nos ensina e da forma que conhecemos hoje, éramos um bando, uma manada, organizados apenas pelo instinto e pela necessidade de sobrevivência, guiados pelas leis da natureza e pelos impulsos mais básicos e autênticos do espírito humano. Do instinto de auto preservação surgiu outro, o instinto de cooperação, pois da união entre vários indivíduos surgiu a força necessária para a preservação do grupo inicial: a família, o primeiro ajuntamento humano conhecido. As pessoas desse tempo muito anterior ao nascimento de Cristo viviam num mundo que se apresentava hostil e ainda inexplorado. Necessidades básicas como alimentação, abrigo, proteção contra os elementos da natureza, tudo isso era obtido com muito esforço e luta contra a própria natureza. Para conseguir desenvolver-se e sobreviver o ser humano compreendeu que a única solução

Nacionalismo é acima de tudo um sentimento de união e cooperação entre os filhos de uma mesma pátria. É ver o povo como uma extensão da sua própria família e o país como uma extensão de seu próprio lar. Refiro-me ao nacionalismo bruto, em sua forma mais verdadeira, livre de demagogias e manipulações: a luta natural pela defesa e melhoramento do grupo, a preservação da cultura e das tradições ancestrais fundadoras da 6

Uma verdadeira unidade nacional se faz pelo fortalecimento da identidade cultural do povo. Para que o sistema governamental de um país funcione perfeitamente é preciso que esteja completamente alinhado à unidade da nação, ou seja, à suas tradições, pois somente dessa forma obterá compreensão e apoio natural, algo essencial para a manutenção do Estado.

Observemos por exemplo o uso largamente utilizado de palavras e expressões em língua estrangeira, bem como a importação indiscriminada de leis estrangeiras para o Brasil, tentando reproduzir de maneira impositiva normas e comportamentos “alienígenas” à nossa sociedade. Ridicularizar tradições nacionais é o primeiro passo para enfraquecê-las, notem como a figura do caipira é sempre exibida de forma absolutamente caricata, sempre como um indivíduo com baixa inteligência e raciocínio lento, notem como figuras importantes da história são sempre vitimas de piadas de forma praticamente uniforme e constante em filmes, séries, livros e novelas.

Um ponto em comum entre todas as organizações internacionalistas é a vontade férrea, sob diversos pretextos, de destruir completamente qualquer cultura e tradição nacional. Onde observamos a miscigenação cultural (multiculturalismo) estamos na verdade constatando uma anulação dos valores locais, e conseqüentemente a neutralização do principio básico de união; promove-se assim o fim da soberania nacional que se sustenta principalmente pela identidade nacional.

Com tantos temas para bons filmes, como grandes batalhas e acontecimentos históricos de nossas terras, por que os temas recorrentes são sempre os mais imbecilizantes possíveis: tráfico de drogas; sempre exibindo bandidos como heróis; pobreza glamourizada; humor infantilizador; romances “chochos” e tantos outros?

De um modo geral tanto a indústria de entretenimento quanto a de (des)informação tratam a cultura do país de forma ridícula e caricata, em contrapartida culturas estrangeiras são sempre glorificadas numa clara intenção de enfraquecimento cultural.

O Brasil é um país jovem. Em pouco mais de 500 anos não é possível se formar 19


e sincero ao cidadão de bem. Espírito critico, construtivo e vigilante frente as instituições partidárias e aos homens públicos.

tuída de muitas outras tais quais: Piedade, veracidade, patriotismo, gratidão etc. A fortaleza é a virtude que abastece a vontade com a energia para vencer os obstáculos e dificuldades, nos mantendo no caminho reto por meio da resistência e da ação contínua.

A atitude cívica é a aceitação consciente de todas as responsabilidades políticas no sentido natural do termo, por meio da dedicação e devotamento à comunidade, pois somos por natureza “animais políticos.”

Frente à supervalorização epicurista da busca permanente pelo prazer individual, somente aqueles dotados da virtude da temperança possuem o discernimento dos limites do conveniente e razoável, sem isso o indivíduo estara entregue a toda sorte de vícios e más inclinações, especialmente os prazeres supérfluos do gosto e do tato.

As virtudes morais são literalmente a força do Nacionalista na luta contra os vícios morais e más inclinações, somente com o vigor das virtudes o hábito de praticar o bem com relação ao próximo e de forma ampla é possível. Por virtudes compreendemos uma adesão completa do indivíduo ao bem, constituindo assim o patrimônio moral insolvível de nossa alma: A Prudência que evita as atitudes impulsivas e faz com que reflitamos acerca dos meios corretos para alcançarmos nossos objetivos; A Reflexão que nos permite analisar as conseqüências de nossos atos, permitindo que encontremos os melhores meios para a ação; A Determinação que nos deixa a firmeza nas atitudes sem hesitações e incertezas fúteis. Todas essas virtudes conduzem naturalmente ao sucesso da realização na execução de nossos objetivos de forma segura e correta, guiados sempre por uma vontade inabalável.

Não pretendo dizer que a busca por prazer é errada. Temperança não é anular definitivamente os prazeres legítimos, mas simplesmente os regular e disciplinar sob o controle da razão para que o indivíduo não seja alienado pela libertinagem. Tais virtudes são pilares fundamentais do indivíduo, responsáveis por sua conduta familiar e cívica; regulam natural e harmoniosamente suas relações com o meio, aplicadas com devoção e ensinadas com fervor aos mais novos são o único meio de garantir a ordem e o progresso da paz social verdadeira. Conservar e cultivar tais valores por meio de tradições é um dever nacionalista, pois sem a continuidade das tradições morais estaremos fadados a cometer os mesmos erros num circulo vicioso sem fim.

É comum encontrarmos pessoas que vivem de planos, mudando e arquitetando sem nunca realizar um feito. Tal fracasso se deve principalmente a falta das virtudes supra expostas.

seria a união. É nesse momento histórico fundamental, cuja data infelizmente não podemos saber que nasceram as primeiras formas de organização social que iam além das famílias ligadas por laços de sangue, surgiram os clãs e comunidades que formaram o núcleo das primeiras sociedades humanas.

ral-espiritual sem manipulações políticas e doutrinárias, o nacionalismo como sentimento e instinto natural e inerente a todo ser humano. Precisamos ter em mente que a sociedade dos nossos tempos imensamente mais complexa do que qualquer outra já construída pelo homem nos últimos milênios de nossa história. Nenhuma forma de organização social humana atingiu o nível de complexidade que hoje. Contudo, essa sociedade complexa, com múltiplas realidades é uma evolução do que um dia já foi simples e pequeno: a família que formou um bando, que formou um clã e assim por diante. A nação de hoje é o resultado natural desse processo, um povo estabelecido em determinado território geográfico, unido por tradições, culturas e objetivos comuns, separados dos demais povos pelos mesmos motivos (sem, porém, se tornar superior ou inferior de forma absoluta a nenhum dos demais).

A organização em grupo é uma lei básica da evolução, um instinto natural de todo e qualquer ser que busca a auto preservação (direito natural), pois organizados em grupos os indivíduos tem maiores chances de se preservar e evoluir, lutando para defender seu grupo o indivíduo também estará lutando para preservarem a si mesmos, ou seja, dando continuidade ao seu grupo eles estarão automaticamente lutando pela continuidade de si mesmos e de seus descendentes. Foi esse senso instintivo de união que garantiu a evolução da nossa espécie e de nossa organização social; com esse espírito de união é que foram mantidas e fortalecidas as comunidades dos primeiros “nacionalistas”, mesmo antes de existirem nações no sentido corrente. No correr da história e ao longo de milhares de anos, permanecendo nesse ideal de união e preservação, nasceram as primeiras nações e civilizações, dando origem, tempos depois às formas de organização social que conhecemos nos dias de hoje. Esse é o conceito de nacionalismo que se perdeu com o tempo, um nacionalismo instintivo, natural, simples e direto, com um objetivo inquestionável: Preservação!

Contudo, apesar dessa maior complexidade, a sociedade em sua formação mais primordial ainda se rege pelas mesmas leis e direitos naturais que a fundaram. Quanto mais uma nação, um povo ou uma sociedade se afasta dessas leis e direitos naturais, mais degenerado e degradado se torna; motivo pelo qual podemos notar uma avanço tão grande de decomposições morais, legislativas, comportamentais que assolam pouco a pouco os povos do mundo ocidental, pois quanto mais nos afastamos da natureza, mais artificiais nos tornamos e mais nos esquecemos dos valores que sustentam nossas vidas, sejam individuais ou coletivos. Quando nossa sociedade chegar ao estágio de tornar cada indivíduo um somatório de artificialidades, sem valores morais, sem leis pautadas na consciência e bem estar coletivo, sem crenças ou fé, um

O que descrevemos acima serve para ilustrar o que entendemos pelo conceito de “Nacionalismo Bruto” ou “Nacionalismo Ancestral” ou, em termos mais claros, Nacionalismo Natural, ou seja, o Nacionalismo em sua essência, em sua base mo-

Justiça é a virtude que nos impede de prejudicar ao próximo, é a correta compreensão dos direitos naturais regulando nossas relações mutuas, é uma virtude consti18

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homem sem algo que o guie, a vida não fará mais sentido, e os conceitos de nação, povo, tradição e verdade irão desaparecer, corrompidos pelas luxúrias e vícios de um pós-modernismo materialista e consumista, sem sentido.

e uma disciplina exemplar, dotado de um estado de consciência superior, tem uma condição natural superior na sociedade, pois é a quem, em tempos difíceis, a sociedade deve sua segurança.

Conservadorismo: Tradições e valores frente à nova era

O termo extremista deve-se ao fato de que, em tempos de caos, miséria, pobreza, corrupção e degradação extremas (como o tempo presente) são necessárias medidas extremas, sem as quais estaremos fadados à destruição e a um estado de conflito e desconfiança eterna de todos contra todos.

O Nacionalismo em que acreditamos é, portanto, a evolução natural do instinto de preservação e continuação evolutiva da “espécie” (conforme explicamos acima) evoluído de um mero bando ou clã familiar para algo infinitamente mais complexo, um povo, uma Nação, que apesar de mais complexo continua dependente das mesmas leis naturais que a fizeram dar o primeiro passo evolutivo, e quanto mais a sociedade se distancia dessas leis naturais, mais degradação ela sofre, quanto maior for a distância entre o homem e a natureza e suas leis, maior o caos e a desordem. Tendo isso em mente, gostaríamos de expor os diversos níveis que podem manifestar o sentimento (ou instinto) nacionalista:

MODERADO: ocorre quando o indivíduo ou grupo encontra-se em estado de acomodação, cultiva ainda a vontade de lutar, sabe das ameaças e danos sofridos pelo seu “grupo”, sabe que algo precisa ser feito, porém, não dispõe da força, meios, ou coragem suficiente para agir da forma que se deve afim de impedir a destruição da nação e conseqüentemente para manter sua família e a si mesmo. Tais indivíduos são de grande valor quando aliados aos que sabem e podem fazer algo para conservar a ordem e a paz da grande família chamada nação, tal estado se manifesta quando o indivíduo se encontra isolado ou em meio a nacionalistas brandos e ufanistas, dos quais tratamos a seguir.

EXTREMADO: se dá entre os membros de uma nação que possuem consciência absoluta do seu dever perante os seus irmãos, sabedores dos riscos e ameaças iminentes de destruição ou dominação de seu povo adotam postura rígida na conduta de defesa da sua família, pátria e gente. Um nacionalista extremista é o soldado perfeito: possuí coragem e honra em tempos de guerra, mente firme e convicta

BRANDO: Acontece quando já em estado de dormência, o indivíduo ou grupo, 8

“O problema do mundo é ético e não étnico” Plínio Salgado

Sociedade brasileira: as conseqüências da inversão de valores são visíveis, amplas e graves, o sofrimento social é obvio bem como seus motivos, mas por que então a sociedade insiste em se auto-degradar?

te apoiado em princípios e valores reais e preservando suas tradições e culturas, viva infeliz mesmo possuindo pouco. Falamos antes da família e da importância de suas relações com a comunidade nacional, e da mútua nação, família e indivíduo, observemos um pouco mais a fundo a importância de alguns indivíduos nesse contexto.

Existe uma tênue linha entre ser vitima de um processo subversivo e ser um colaborador do mesmo. Creio mesmo que esse último seja a conseqüência natural do primeiro, sendo a desmoralização sustentada por uma série de vícios morais, o indivíduo encontrando-se nessa situação acaba em determinado momento por tornar-se um defensor de sua condição, ou melhor, de seus vícios.

Não me refiro, porém ao indivíduo mediano, mas ao “indivíduo alfa”, esse que carrega dentro de si o Nacionalismo como parte intrínseca de seu ser, como um objetivo de vida alheio a si mesmo. Tal indivíduo obviamente é dotado de um conceito ético e noção de deveres mais profundo que o comum do vulgo social.

Poderíamos resumir essa condição como simplesmente a contínua busca pelo prazer pessoal a todo custo bem como a supervalorização do mesmo como objetivo de vida. A massificação dessa idéia torna a sociedade cada vez mais hedônica, corrompida e distante de sua finalidade natural.

Apenas dotado de permanente e profundo conceito cívico, o indivíduo estará apto a resistir a abusos autoritários de toda espécie, bem como, a sonegação da justiça em todas as esferas. Somente pelo civismo manteremos ao nosso lado um poder legítimo, o poder do povo, pois civismo é compreender o correto sentido dos atributos e deveres sociais como a defesa do bem comum: Vigília permanente para com as conseqüências dos próprios atos com relação ao bem comum e respeito profundo

Toda ordem de aflições sociais não tem como origem primária a miséria material, essa é apenas a conseqüência direta da miséria moral. De fato não encontraremos em parte alguma um povo que solidamen17


material, desembocando num meta-domínio que não se contenta com o mero lucro, busca algo além, o controle completo sobre o indivíduo em si, a síntese de um totalitarismo psicótico típico dos regimes de esquerda.

apenas mantém os valores nacionais básicos, perdendo, porém, a força e capacidade e o ânimo para lutar, ou ainda quando o indivíduo perde por qualquer motivo a visão ampla do estado de risco de seu povo, perdendo as diretrizes para a luta.

Acontece que, ao se desfazer a estrutura familiar, a referência moral que daí se oriunda é desfeita, deixando assim uma brecha enorme, um vazio do poder moral patriarcal, facilitando imensamente a doutrinação e alienação por meio dos muitos instrumentos que a mídia a serviço de idéias predominantemente esquerdistas, dispõe para tal. É essa a intenção por trás do discurso pseudo liberal anti-familiar, pois somente a descontinuidade familiar por meio das gerações, pode garantir a eficiência da implantação desse programa de destruição do núcleo da sociedade no longo prazo.

UFANISTA: Se manifesta quando o indivíduo utiliza-se dos símbolos e costumes nacionais no intuito de ser aceito por determinado grupo, obter status social, ou ainda por moda, também conhecido por falso nacionalismo, ou nacionalismo de ocasião (modista), muito comum em adolescentes que ainda buscam uma identidade; Ufanistas são farsantes, sem personalidade firme e com alta tendência à traição da causa da nação, devem ser, portanto evitados a todo custo, pois impõem graves riscos, que podem variar desde deserção (abandono dos camaradas em hora de maior necessidade) até a traição propriamente dita.

e oxigênio, não tem esse direito, pois dele não fazem parte, não são membros do corpo, mas invasores estranhos à ordem natural e como um mal que são, devem ser tratados. Tais parasitas se encontram entre aqueles anti-nacionalistas, seres que não crêem na família, na união, ou na paz. Pois se cada membro da nação não for capaz de pegar em armas e lutar com coragem para defender aos demais em tempos de guerra, a instituição de uma nação será vã, visto que seu fundamento básico é justamente a proteção mutua; e estaremos entregues à miserável condição de guerra interna, de desconfiança de todos contra todos e conflitos sem nenhuma lei ou ideal que nos guie.

Tal nível de sentimento nacionalista também (e nesse sentido, de forma saudável) se manifesta em um povo que se encontra em perfeita ordem, progresso e paz, que é a finalidade da união em torno da qual reúne-se uma nação.

Estado onipresente que vemos ser construído no Brasil, pois sempre que esse a tentar destruir, estará visando a restrição da liberdade civil por meio da alienação sistemática. A instituição familiar é elemento da ordem social, uma vez dissolvida nos deixará a mercê de um controle estatal corrompido, sem a mínima chance de retorno; seremos escravizados da pior forma possível, pois não mais pensaremos por conta própria, mas tão somente aquilo que mandar o “grande irmão vermelho”.

A família é deste modo, um obstáculo que dificulta o controle de um povo, é um fator de união, e de estruturação e força da nação, por isso ao longo da história regimes doentios e perversos tentaram e tentam a todo custo destruí-la. A defesa da família deve ser encarada como uma radical afirmação de resistência contra a opressão tirânica das ambições do

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O nacionalismo ancestral, hoje, é como uma árvore que vem sendo brutalmente atacada. Muitos parasitas a corroem de dentro para fora, e muitos inimigos destroem seus galhos, raízes, e roubam seus frutos, enquanto àqueles que deveriam ser os guardiões dessa arvore sagrada dormem um sono profundo embalado pelas cantigas e fábulas dos corruptores, porém, essa vigorosa árvore é sempre capaz de dar bons frutos, se for corretamente cultivada, e nesses bons frutos está sua essência, sua força e valor. Cabe a cada um de nós cuidarmos dessa árvore e de cada semente, e vigiar com perseverança e força para que dessas sementes germinem novas arvores, ainda mais fortes firmes e belas. Protejamos o que de bom ainda existe, reguemona com a essência de nossa alma nacionalista, reconstruamos o que foi destruído e degenerado injustamente pela perda dos sentidos primários desse ideal, trabalhemos firme em nosso caminho, pois:

Se compreendermos uma nação como um corpo, cada cidadão funciona como um membro desse corpo. Cada qual com sua função, colaborando para um funcionamento perfeito e harmônico, pois o bom funcionamento do corpo é conseqüência do bom funcionamento de cada membro, sendo assim, um membro que atente contra essa unidade, seria como um câncer atrapalhando o funcionamento em harmonia que gera a paz, finalidade maior da nação. O membro que não colabora para a evolução, proteção e ordem de uma nação, tal qual os vírus e bactérias que invadem um corpo, apesar de usufruírem de seu sangue

Um Verdadeiro nacionalista não perde tempo buscando atalhos, ele constrói o Caminho! 9


A Unidade Nacional

A Família no Século XXI Observa o teu culto a família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens.

“ No fundo da alma de qualquer povo dormem, ignoradas, forças infinitas. Quem as souber despertar, moverá montanhas.” Gustavo Barroso

Se há um traço característico da formação brasileira, traço que a distingue de todas as nações surgidas a partir do século XIX, é certamente o da unidade. Têm-se curvado sobre esse fenômeno os sociólogos e não se pode afirmar que tenha sido uma única força a realizadora desse milagre que fez das possessões portuguesas da América uma potência de primeiro plan, fortemente soldada, resistindo a todas as tentativas de fragmentação, enquanto os vice-reinos espanhóis representam estilhaços de um grande império, no dizer de um grande escritor. E não somente constituímos uma unidade geográfica sólida, mas ainda conservamos uma unidade lingüística não atingida por países que nos excedem em outros pontos de vista, mas que lutam internamente, às vezes com violência, por idiomas locais, fonte de divergências perigosas.

Em ordens e determinações das autoridades coloniais, percebe-se a permanente preocupação de não se permitir a fragmentação do colosso português. E por parte dos colonos, que vão constituindo a então chamada América Portuguesa, sente-se pulsar esse sentimento de pertencer a uma unidade, que, desde 1583, Gabriel Soares de Sousa dizia ser capaz de nela se erguer um grande império. Em todas as suas determinações a coroa ressalva a centralização de um governo único, então na Bahia, e, a partir de 1763,no Rio de Janeiro. Em carta-régia de 28 de janeiro de 1702 o rei ressalta que todas as capitanias têm como chefia a Bahia. O importante não é somente a determinação do rei. E a consciência que se transfunde ao povo. Foi ele que alimentou esse sentimento. É preciso”, diz Afonso Ari nos, o velho, “que as forças esparsas da cultura brasileira se congreguem, se toquem, se reconheçam, pois, certamente na mesma aspiração pelo bem comum. A unidade nacional é perfeitamente compatível com a grande descentralização administrativa necessária pelas enormes diferenças geográficas do nosso território”. Ao contemplar a multidão de operários que abria as estradas pelo interior do país, e ao observar que os milheiros de trabalhadores que se amalgamavam na labuta eram, na quase totalidade, “baianos, pernambucanos, sergipanos, cearenses, paraibanos, mineiros, fluminenses, paulistas, fundidos, irmanados, nos mesmos perigos e vicissitudes, fecundando generosamente,

Notemos em primeiro lugar que a metrópole portuguesa foi dos primeiros países da Europa a constituir-se em uma nação unificada e integrada numa mesma língua, religião e legislação. Essas qualidades parecem ter-se projetado na possessão colonial na América do Sul, o Brasil. Desde os primeiros tempos da colonização, os delegados régios tinham em mente a intenção de manter a unidade da conquista. Ao fundar o Rio de Janeiro em 1565, soldaram-se os dois blocos em que a civilização portuguesa já deitara raízes: o do norte, liderado por Bahia e Pernambuco e o do Sul representado por São Paulo. 10

Pitágoras

A concepção Da Família enquanto pilar da sociedade sofreu sérios ataques nas últimas décadas, foi completamente subvertida em uma ação cuidadosamente articulada e difundida pelos meios midiáticos de desinformação governamental.

intermediários, obtendo como resultado o poder direto sobre o indivíduo o qual se torna apenas uma ferramenta do sistema. O processo de entropia social que vivenciamos é o obvio resultado da desestruturação proposital e articulada dessa hierarquia natural, a incitação ao desrespeito da estrutura familiar faz com que se perca a referência para a formação de novas famílias, uma vez que anula as relações entre pais e filhos, inviabilizando a continuidade de tradições e valores sociais que fortalecem a união do povo como um todo. Tal processo iniciou-se com a revolução sexual das décadas de 60 e 70 que culminou com o esquecimento das funções básicas e equilibradas do homem e da mulher nas relações familiares, gerando a desestruturação do indivíduo desde a base, pela falta de referencia moral.

Compreendemos a Família como uma instituição de fundamental importância social na medida em que é a primeira fonte de valores e responsável pela não abstração individual, a estrutura tradicional manteve um certo equilíbrio social, uma vez que inseridos de forma intrínseca, ali estava a noção natural dos valores morais transmitidos por gerações permitindo assim a convivência em harmonia da comunidade. Por sua vez, a Família é parte de algo maior, uma “engrenagem” da comunidade nacional. É correto, portanto, afirmar que a paz, a evolução e a harmonia da sociedade dependem do equilíbrio entre indivíduo, família e Nação. Os diferentes graus de poder entre o indivíduo e o governo são importantes a medida em que mantém o equilíbrio sem o qual haverá apenas a tirania, pois essa visa exatamente a eliminação dos poderes

Mas a troco de quê alguém iria querer desconstruir a normatividade Familiar? A fome de poder “esquerdopata” vai muito além da simples obtenção de riqueza 15


O Conceito Nacionalista de Sociedade “A maior de todas as coragens é a de assumir responsabilidades.” Gustavo Barroso

A Construção e imposição de modelos sociais pré-fabricados é uma premissa básica de todo movimento político-social. Todos sem exceção decretam tam terem descoberto a receita do mundo perfeito, e sob tal argumento reivindicam todo o poder necessário para aplicar , a força, um modelo de estado e até mesmo o modelo de vida privada do cidadão.

poder legítimo por si só. O governo não se justifica sozinho. A estrutura governamental é justificada quando serve ao bem da nação e por conseqüência ao bem do povo. O governo deve ser limitado a um sistema de servidores públicos (empregados do estado e classes de políticos), que atua como um administrador dos impostos para distribuir serviços de qualidade a todos igualmente, todavia, na situação prática a classe política adquiriu status acima do povo, com leis e direitos especiais: a desigualdade dos direitos, o excesso de privilégios e a perpetuação de grupos no poder são as origens do que há de pior na democracia brasileira. Não é, portanto, mera coincidência que diversos modelos de revolução da esquerda tenham como princípio fundamental a transferência de poder do povo para a classe política, (ainda que se digam populares no nome). Todos os modelos de estados comunistas/socialistas implantados no mundo foram marcados pelo surgimento de uma classe política encastelada na burocracia estatal, e portanto, separada dos interesses e necessidades do povo; classes políticas que existiam por si só e para satisfazer suas próprias aspirações, escravizando a nação, financeira e intelectualmente e mantendo muitas vezes seus cidadãos como prisioneiros, como o caso da antiga Alemanha Oriental.

Sabemos, entretanto, que a estrutura social se forma sobre milhares de contribuições naturais de forma individual, voluntárias e involuntárias, sendo impossível controlar todas as circunstâncias e eventos. Qualquer governo que se declare apto a tal, ou é utópico e inocente ou simplesmente mal intencionado. Observando todo o contexto histórico dos movimentos e idéias políticas, suas vitimas e posições assimétricas entre si, fico com a segunda hipótese. A luta por uma sociedade melhor não consiste em construir uma nova sociedade de forma artificial, mas sim em combater tudo que corrompa o sistema natural, como a subversão de valores, por exemplo. Somente destruindo o que nos destrói estaremos abrindo espaço para a ordem natural das sociedades humanas. Não entendemos o governo como um 14

com o seu suor e o seu sangue, o sertão bravio, deixando centenas de cadáveres nesse vasto campo de batalha, compreendi” — diz ele — “que um povo que assim peleja e assim pena tem e terá o seu lugar entre os dominadores da superfície da terra”.

Nas cortes de Lisboa parecia inevitável a separação do Brasil em governos autônomos. Os líderes portugueses convidam os deputados baianos a promover a separação do Brasil em pequenas repúblicas conforme insinuavam a Brant em Londres. Não contavam com o sentimento profundo de unidade que se interligava ao de independência. A presença do príncipe, personalidade acima das facções locais e representantes da tradição, e seu discernimento ao colocar-se à frente do movimento, completou o esforço das gerações anteriores.

O sentimento de unidade, de pertencer a uma nação comum, está impregnado na nossa raça: é o povo que mantém a unidade nacional. Ele responde, assim, por certo, sem ter conhecimento disso, aos pernambucanos que queriam socorrer o Rio de Janeiro, em 1710, quando fomos atacados pelos piratas estrangeiros; aos baianos que se rebelaram contra o governo, naquela mesma data, porque não socorria a Guanabara saqueada pelos franceses.

Unidade era condição de independência. Contra todas as expectativas surgiu o Império do Brasil. Muitas crises ainda havia de sofrer a unidade, mas as raízes eram sólidas. Durante a Regência os viajantes julgavam impossível que um menino de cinco anos pudesse, daí a anos, sustentar o peso de uma tão grande obra política. E no entanto ela se salvou. E quando uma província parecia destacar-se do florão de estrelas da bandeira, foi o apelo à próxima luta com um inimigo comum que reatou os laços, quase desfeitos, da estrutura nacional.

Tem no subconsciente a sensação de que foram seus antepassados que se reuniam sob o comando português — pernambucanos, baianos, paraibanos, potiguares, e paulistas expulsaram o estrangeiro que aqui tentava fundar uma colônia de tipo mercantil. E isso porque, já em 1740, o marquês governador-geral proclamava em documento solene que todos os súditos do rei eram portugueses, fossem nascidos no reino, na América ou na Ásia. E quando a expansão geográfica se tornou miraculosa, e as bandeiras dominaram a selva amazônica e os sertões de Mato Grosso e só foi detida pelo rio da Prata, conseqüentemente, a centralização se tornou praticamente impossível, a força centrífuga parecia impossível de conter-se. A política suplantou a dispersão, a vontade superou o desmembramento. Enquanto o rei espanhol entrava em eclipse, a corte portuguesa instalava-se no centro do Brasil e a terra alcançava a categoria de reino, destino natural de três séculos de persistente política de unificação.

Ainda na República temeu-se pela destruição do colar de pérolas através da federação. Deu-se o contrário. A unidade firmou-se dentro da fórmula republicana e nada faz prever um desmantelamento de tão grave ordem política. E isto porque esta unidade não foi fruto da conquista ou da violência. Foi o resultado de um sentimento de solidariedade humana que residiu a todos os nossos movimentos. A vitória sobre os conflitos locais não foi seguida do desbarato e da destruição do adversário. Em vez de uma celebração comemorativa do esmagamento do adversário que vencera, a encarnação do soldado brasileira que foi o Duque de Caxias, determinou que se 11


celebrasse uma missa por alma das vítimas tombadas. Nunca o sentimento de solidariedade com que os seus conterrâneos, independente dos ideais adotados, teve um momento tão sublime.

da Europa e, ao final da tragédia, assentamo-nos entre os julgadores das nações no primeiro tribunal de justiça internacional que se conseguiu instituir; na segunda guerra mundial lutamos, lado a lado, com as nações democráticas e contribuímos decisivamente para a elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Este mesmo senso de que somos solidários não somente com os nossos partidários, mas com os patrícios, ainda que discordantes, se manifesta no remédio da anistia que, após a vitória, sempre nos ocorre, acabados os conflitos fraternos. Com ele soldamos as feridas produzidas pelos desvarios momentâneos. Ainda agora caminhamos seguramente para uma era de fraternidade e humanidade.

No campo do novo continente respondemos afirmativamente ao primeiro convite para um conselho das Américas e nunca faltamos desde então aos chamados para a solução cordial dos problemas comuns. Não temos nenhuma divergência invencível, nem problem a in-

Tristes dos que não compreendem a grandeza desse sentimento e o tomam como prova de fraqueza ou de contrição. A mão estendida não é um gesto de cansaço ou de arrependimento. É o propósito de retomar o caminho do trabalho comum a que se refere Afonso Arinos, sem a chibata dos povos escravizados e iludidos, e sem a ilusão dos que se julgam imunes das grandes nuvens e dos ventos que sopram de certos setores do céu. Queremos ser todos livres e trabalhar fraternalmente sem a ingenuidade de pensar que não temos ameaças ou que não nos rondam perigos. O Brasil tem passado à beira de mares tenebrosos. Queremos continuar a ser donos de nossas terras, velando sempre para que ela não nos escape e venha a ser presa dos que não se encontram tranqüilos. A solidariedade humana transcende as fronteiras do país. Nunca faltamos à chamada quando convocados, na paz e na guerra, para firmar os princípios perpétuos de solidariedade nacional. Em 1907 sustentamos em Haia o princípio da igualdade das nações; na primeira guerra mundial acorremos aos campos ensangüentados

solúvel. Estamos abertos a todos os convites para as soluções internacionais. Mas esse legado que recebemos terá que ser resguardado e defendido indefessamente. Uma geração corroída pelo assalto da frenética imoralidade em nossos espetáculos públicos e por uma desenfreada imprensa não poderá cultivar na alma os sentimentos nobres que exigem pureza e firmeza. Escandalizamos os nossos visitantes com uma permissividade arrasadora dos bons costumes. Por outro lado nosso desenvolvimento populacional e econômico não é homogêneo, como acontece aliás em todos os países. Sem uma sã política de equilíbrio corremos o sério risco de ver abalada a sólida estrutura formada através dos séculos.

a todos os ventos que sopram sobre uma construção moral e política. Mas tenhamos tento em defender aquilo que de mais nobre herdamos. Queira Deus manter no povo brasileiro esses dois traços indeléveis de seu caráter. Um profundo sentimento de solidariedade nacional que nos mantém inabalavelmente unidos e uma disposição permanente de colaborar com todos os povos para a manutenção da solidariedade humana. Quem não vê assim não nos entendeu ainda e não sentiu, sob nossa cordialidade proverbial, os altos e nobres sentimentos que representam a decantação de uma história respeitável.

A idéia da unidade tem resistido

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Foto: Gavião Real da Amazônia


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