Religiao - Lavagem cerebral e hipnose nos cultos protestantes.

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convicção leva a vítima a aviltar-se, castigar-se e aceitar a condenação; aqueles que condenam, vêm a ser os seus “verdadeiros amigos e mestres”. Além de explorar instintos naturais da pessoa humana, os agentes da lavagem cerebral recorrem a táticas que amedrontam, e a seu modo, condicionam a vítima. A partir deste momento os manipuladores não gostam que seus adeptos leiam livros ou façam outros estudos que não exponham o pensamento esposado pelo próprio grupo. É por isso que percebemos em várias denominações protestantes, e nas seitas, uma preferência, e às vezes uma exigência, que os seus membros não tenham contato com familiares e com membros de outras denominações cristãs. Porque, ao terem esse contato, seus membros vão abrir-se ao diálogo, e o diálogo é o grande adversário que funciona como um laxativo, aliviando a mente que sofreu lavagem cerebral. O pesquisador Italiano Michele C. Del RE realizou longos e aprofundados estudos. Em seu livro, põe em evidência as suas peculiaridades. Uma nota freqüente desse percurso é o uso de táticas de coação (sob rótulos piedosos) para fazer adeptos. A sociedade de hoje talvez não tenha noção exata de quanto esse procedimento está em voga. O livro apresenta numerosos casos de lavagem cerebral exercidos nas novas igrejas ou nos novos movimentos religiosos.

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