163ª edição do Jornal Viver Toledo

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Toledo/PR • 28 de setembro a 04 de outubro de 2012

VIVER BEM “O mal resiste a um momento de euforia, e então não deixa outra coisa senão uma couraça queimada.” (Elise Cabot)

Mayara Martan

Ansiedade x Fumar “Quando iniciam o tratamento para parar de fumar, os pacientes acham que o problema será superar a dependência física”, relata Silvia Cury, gerente do Serviço de Psicologia do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. “Mas sabemos que eles não raro acendem um cigarro por costume ou para lidar com situações estressantes”, alerta. Em um recente levantamento liderado pela psicóloga, nada menos do que 85% dos 208 fumantes avaliados sofriam com ansiedade. Ansiedade x Fumar II “Já há evidências de que a psicoterapia diminui o risco de recaídas e, no momento, estamos acompanhando voluntários submetidos a ela para confirmar essa teoria”, afirma Silvia. Uma dependência por outra. Ao cortar os maços sem cuidar da mente, a fissura pode se transferir para jogos de apostas, bebidas alcoólicas, guloseimas, etc. Está aí outra razão para consultar especialistas no momento em que decidir parar de colocar fumaça nos pulmões. A dor é psicológica O jeito como encaramos a vacinação influencia na intensidade do incômodo decorrente da agulhada, segundo cientistas do Hospital Universitário Charité, na Alemanha. Indivíduos que observavam imagens com injeções sendo aplicadas em uma mão sentiam mais dor ao receber um leve choque do que quem via cenas de cotonetes massageando a mesma região. “O estímulo visual afeta o processamento da sensação”, alega o neurocientista Daniel Senkowski, autor do estudo. A dor é psicológica II Quando os pesquisadores diziam que a descarga elétrica após a

BRUNO RADUNZ

Bruno Marcos Radunz é escritor, administrador de empresas e presidente da Academia de Letras de Toledo.

Parapsicologia: ciência, charlatanismo ou uso da mente? aparição de discos voadores, seres Das lembranças da infância, rede outros planetas, confesso a vocordo-me com clareza das apresencês, nunca vi nada diferente do que tações em programas de auditório os padrões normais do cotidiano. na televisão, do paranormal Uri GelUns dizem que viram, outros presenler, que ao vivo, entortava garfos só ciaram milagres, imagens se formam com dois dedos justapostos, movia em vidros, paredes, outros tiveram objetos e outras peripécias, respalcontatos com extraterrestres, não dadas pelo poder extremo da concontesto, mas não acredito. centração e da mente. Já a Parapsicologia é um fato As lembranças me atinam para o comprovado, e ela advém de pessofato de que aquilo causava o maior as que têm faculdades paranormais, frisson, o programa apresentava redenominadas sensitivas, que, numa cordes de audiência e o celeuma análise mais pormenorizada, abrancausado era muito grande. Uri Gelgem tanto os fenômenos de percepler era tratado como personalidade. ção extra-sensorial como os de efeiComo pode uma pessoa só com tos físicos. os poderes da mente entortar garfos Numa definição simples, a Parape mover objetos? Buscavam-se exsicologia estuda a ocorrência de feplicações em depoimentos de estunômenos psíquicos, chamados padiosos, padres, físicos, cada um com ranormais, ou fora da normalidade, sua conclusão, com sua teoria. cujas causas não são totalmente coNa época foi aventada a possibilinhecidas. dade de truques, de charlatanismo, A meu ver, seria o desenvolvimenestilo dos mágicos em seus shows. to de uma porcentagem a mais da Já os religiosos chegavam a afirmar utilização da capaque aquilo eram coisas do demônio. cidade de nosso cérebro, de nossa Confesso a vomente. cês, aquelas cenas A Parapsicologia Acredito tamme chamaram muito a atenção, tanto estuda a ocorrência bém que aqueles fatos por mim reé que lembro em de fenômenos latados sobre disdetalhes, como um cos voadores, não filme em minha capsíquicos, chamados passam de delíbeça, tamanha foi a paranormais, ou rios mentais, onde admiração que senimaginação, sotia, na época. Acrefora da normalidade, amada a vontade dito que muitos de cujas causas não são de ver algum fevocês, caros leitores, lembram do totalmente conhecidas. nômeno sobrenatural, faz com que fato, pitoresco para as pessoas acabam a época. tendo essa sensação Partindo dessa exemplificação inide estar vendo alguma coisa diferente. cial, passadas duas décadas, com a Acredito que num futuro próximo, evolução obtida nos conceitos modia Parapsicologia possa ser utilizada ficados, com maior número de estucomo auxiliar no tratamento de aldiosos interessados e envolvidos no gumas doenças, possibilitando um assunto, é interessante citar que são poucas as pessoas que ainda não tomelhor conhecimento e desenvolvimento de técnicas e medicamentos maram conhecimento de situações capazes de atenuar algum sofrimenconsideradas fantásticas, misterioto, estimulando na pessoa o autocosas ou inexplicáveis pela lógica e nhecimento e auto-controle. pela ciência. Um dos grandes desafios que a Os mais céticos atribuem tais ocorrências ao acaso ou à coincidênParapsicologia enfrenta é a de que a maior parte dos fenômenos pode cia. Outros se entregam ao medo irser fraudada. Seja por shows de maracional da superstição. No entanto, gia, ilusionistas e até montagens em a Parapsicologia é uma ciência. É um laboratório. estudo sério de uma energia humaOs fenômenos estudados levam à na ainda desconhecida, de cuja exisconclusão de que os mesmos ocortência ninguém mais pode duvidar, a rem de forma inesperada e esponmenos que ignore essa capacidade tânea, e normalmente sem a prehumana, pois toda a ciência vive de sença de testemunhas, dificultando evolução e comprovação. qualquer controle, observação e reUma coisa é certa, a Parapsicologia é formada mais por dúvidas do produção de forma sistêmica. É impossível chamar imprensa, televisão, que certezas, mas talvez esteja aí testemunhas no momento em que o nesse amontoado de dúvidas e incertezas, uma gama de poderes lafenômeno esteja ocorrendo. Quando isso acontece, é muita coincidêntentes no homem, o que para mim é cia, levando ao descrédito, pela falta algo fascinante. Vimos constantemente em prode comprovação e reconhecimento científico. gramas jornalísticos as notícias de

exibição das injeções era leve, os participantes sofriam menos. Ou seja, frases tranquilizadoras podem aplacar a chateação. “Experiências passadas também influenciam e, por isso, devem ser investigadas”, analisa Senkowski. Castanha contra o envelhecimento Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres. Castanha contra o envelhecimento II Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará, recentemente rebatizadas castanhas-do-brasil, eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. Castanha contra o envelhecimento III A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso: de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote.

LAMARTINE BRAGA CÔRTES

Primeiro dentista, vice-prefeito na gestão 1973-1976, Lamartine conta detalhes de sua chegada a Toledo, em 1955, extraídos do livro de crônicas “As Histórias e estórias do Tigrão da Lapa”.

Castanha contra o envelhecimento IV No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo. Castanha contra o envelhecimento V O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. Castanha contra o envelhecimento VI “A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos”, diz ela. A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.

D. FRANCISCO BACH Bispo da Diocese de Toledo

Como era Toledo em 1955

Eleições municipais

Da esquina da Praça da Cultura e procurada para bailes e festas e tinha Colégio La Salle em diante, como um programa de rádio onde também quem vai ao parque ecológico, uma eram bons comunicadores, mantenestradinha de terra levava às colônias do diálogo inteligente com os ouvindos Cividini e dos Sehn, que depois, tes que telefonavam. As filhas foram mais tarde, deram origem ao Jardim Lourdes, Angelina e Ana Maria (Anita); La Salle, estádio municipal, Unioesesta, depois de alguns anos tornou-se te, Jardim Santa Maria, Coopagro, cabeleireira de mão cheia. Fasul, Unipar, enfim parte nobre da Adiante, na segunda esquina o “Hocidade, e que na época era também tel do Antenor“ Arruda, e do lado direio “banhado de dona Diva”, hoje carto ficava a casa do Sr. Grahl, chefe de tão postal de Toledo. uma família muito querida. Desta quaNa Santos Dumont, na primeira dra até a Rua Barão ficava a casa do quadra, na direção do banhado de Sr. Herberth Poniewas, um pedreirodona Diva, no meio da quadra, mo-construtor muito competente na éporou o Sr. Mazurek, um dos poucos ca, o melhor assentador de azulejos paranaenses de Toledo, funcionário e perfeccionista no seu trabalho, do exemplar da prefeitura, famoso por qual tinha muito orgulho. sua escrita, letras parelhas, perfeiSubindo a Rua 7 de Setembro virantas, uma pintura de escrita, dava gosto do para a direita, na primeira quade ver seu trabalho nos livros da predra, a esquerda, ficava a casa do feitura e atas de ocasiões em que era delegado de polícia, Ari Branco da convidado para lavrar. Rosa, casado com dona Maximilia, O Sr. Mazurek e sua esposa tiveram gente boa. três filhos (Segismundo, Antônio e O Ari Branco depois de delegado Aluízio) que seguiram seu exemplo de de Toledo foi nomeado prefeito ineducação, trabalho e honestidade. terino de Mal. Cândido Rondon, inNa quadra seguinte, também à direidicado pelo Egon Pudell, e se saiu ta, uma casa pintada de verde claro, muito bem, até a eleição do primeiro morou o Sr. Joseph Maack, marceprefeito, Arlindo Lamb. neiro que já veio Na esquina seda Alemanha com guinte, o cartório formação profissioe residência do Dr. nal. Era uma casa Haroldo Licurgo O Ari Branco depois de Hamilton, que com com sótão frontal com uma janela a esposa Olga (filha delegado de Toledo foi muito simpática, e nomeado prefeito interino do ministro Aramis no andar inferior, Athaide e sobriuma varanda em de Mal. Cândido Rondon, nha do governador “L”, acompanhava a indicado pelo Egon Pudell Bento Munhoz da lateral e o fundo da Rocha Neto), eram casa, também com bons anfitriões que muitas roseiras no receberam, Fabiajardim da frente. no e eu, no dia de Na rua lateral, à esquerda, morava o nossa chegada em Toledo, com muita Wilson Albuquerque, um dos primeiros atenção e amizade. Foram as primeiencanadores de Toledo, e com quem o ras pessoas cujas casas frequentei em Delfino Grando trabalhou quando ainToledo, porque já conhecíamos a Olga da “piazote”. O Delfino depois fundou de Curitiba, por parentes comuns, a Fumacol em sociedade com o Vilson e foi na casa de minha tia Sílvia que Veroneze, o “Narigão”, que foi um eu aprendi a andar em uma bicicleta grande jogador de futebol de salão. que a Olga havia deixado para meus Partindo do centro de Toledo, Rua primos andarem, e eu aproveitei tamBarão do Rio Branco com 7 de Setembém a “treinar de bicicleta”, daí eu ter bro, em todas as direções havia várias procurado o Haroldo Hamilton, justaquadras com terrenos desocupados, mente por indicação de minha tia. lá em cima onde está a Rua Sarandi, Com o Haroldo e a Olga, passei muimais próximo da Rua Barão, ficava o tas horas boas. Eles tinham uma ótima Hotel Pratense com vários quartos cozinheira, fazia muito bem o tipo culidando para a varanda frontal, uma nária brasileira, que a Olga trouxe para parte com dois pavimentos, era muito Toledo para aplacar a saudade de Curifrequentado, atendido pela família Betiba e amenizar o sofrimento do calor lenzier. O local hoje é ocupado por ofie pó naquele verão de sol inclemente. cina e loja de peças para automóveis Os pais do Haroldo Hamilton, carioda família Belenzier. cas, eram dona Sílvia e o Dr. Lycurgo No início da Rua Sarandi, à direita, fiHamilton, funcionário aposentado cava a indústria de móveis dos irmãos da Câmara de Vereadores do Rio de Hugo Zenni e Rui Zenni, um enorme Janeiro, que vieram muitas vezes a barracão que depois foi explorado peToledo, quando os atendi profissionallos irmãos Parizotto por muitos anos. mente. Era um casal muito querido. Ainda na primeira quadra da Sarandi, Na metade da quadra da Rua Bento à esquerda, morava a família Vanzella, Munhoz da Rocha, vizinho do Haroldo cujos filhos, os gêmeos “irmãos Vanmorava o Irineu Aires da Silva, contazella” foram cantores e gaiteiros. A dudor, recém casado, irmão do José Aipla, mesmo com dificuldade física, era res da Silva.

rupção eleitoral e a compra de voNo dia 17 de abril passado, a Contos, e 135/2010, conhecida como ferência Nacional dos Bispos do Lei da Ficha Limpa, cuja constitucioBrasil (CNBB), reunida em sua 50ª nalidade foi confirmada pelo SupreAssembleia Geral, em Aparecidamo Tribunal Federal. Aos eleitores -SP, divulgou sua mensagem para cabe ficarem de olhos abertos para as eleições municipais deste ano. a ficha dos candidatos e espera-se Recordando que o voto livre e consda sociedade a mobilização, como ciente é um de seus mais expressijá ocorre em vários lugares, explivos deveres de cidadão, afirma: citando a necessidade de a “Ficha Inspira-nos a palavra do papa BenLimpa” ser aplicada também aos to XVI ao afirmar que a sociedade cargos comissionados para maior justa, sonhada por todos, “deve consolidação da democracia. Desta ser realizada pela política” e que a forma, dá-se importante passo para Igreja “não pode nem deve ficar à colocar fim à corrupção, que ainda margem na luta pela justiça” (Deus envergonha o nosso país. caritas est, 28). Para o cristão, parO exercício da cidadania, no enticipar do processo político-eleitotanto, não se esgota no voto. É deral, impulsionado pela fé, é tornar ver, especialmente de quem vota, presente a ação do Espírito, que a corresponsabilidade na gestação aponta o caminho a partir dos side uma nova civilização, fundanais dos tempos e inspira os que se mentada na defesa incondicional comprometem com a construção da vida, desde a fecundação até a da justiça e da paz. morte natural; na promoção do deAs eleições municipais têm uma senvolvimento sustentável, possibicaracterística própria em relação litando a justiça social e a preservaàs demais por colocar em disputa ção do planeta. os projetos que A educação para discutem sobre os a cidadania é proproblemas mais cesso permanenpróximos do povo: Trata-se de um te. Para ela contrieducação, saúde, segurança, traba- processo eleitoral com buem as Escolas lho, transporte, maior participação da e Grupos de Fé e Política que se moradia, ecologia, população porque os multiplicam pelas lazer. Trata-se de um processo eleicandidatos são mais dioceses do Brasil, além das variadas toral com maior visíveis no cotidiano publicações de participação da população porque da vida dos eleitores. conscientização política. Entre esos candidatos são tas, recordamos o mais visíveis no Documento 91 da cotidiano da vida CNBB – Por uma dos eleitores. A Reforma do Estado com Participasua importância é proporcional ao ção Democrática e a Cartilha Eleipoder que a Constituição de 1988 ções Municipais 2012: Cidadania assegura aos municípios na execupara a Democracia, elaborada por ção das políticas públicas organismos da CNBB. Exortamos Nos municípios, manifestam-se nossas comunidades e lideranças também as crises que o mundo a lançarem mão destes valiosos atravessa, incluindo a própria deinstrumentos, a fim de que particimocracia. Isso torna ainda mais pem conscientemente das eleições importante a missão de votar bem, e assegurem a unidade em meio às ficando claro para o eleitor que seu diferenças próprias do sistema devoto, embora seja gesto pessoal e mocrático. Merecem nosso apoio e intransferível, tem consequências incentivo, ainda, campanhas como para a vida do povo e para o futuro a que estimula os jovens a exercedo País. As eleições são, portanto, rem responsavelmente seu direito momento propício para que se inde votar já a partir dos 16 anos. vista, coletivamente, na construção Para o cristão, participar da vida da cidadania, solidificando a cultura política do município e do país é da participação e os valores que viver o mandamento da caridade definem o perfil ideal dos candidacomo real serviço aos irmãos, contos. Estes devem ter seu histórico forme disse o Papa Paulo VI: “A de coerência de vida e discurso política é uma maneira exigente político referendados pela honestide viver o compromisso cristão ao dade, competência, transparência e serviço dos outros” (Octogesima vontade de servir ao bem comum. Adveniens, 46). Só assim, sereOs valores éticos devem ser o farol mos “fermento que leveda toda a orientar os eleitos, em contínuo a massa” (Gl 5,9). Que Nossa Sediálogo entre o poder local e suas nhora Aparecida abençoe o povo comunidades. brasileiro e ilumine candidatos e Ajudam-nos nesta tarefa instrueleitores no exigente caminho da mentos como as Leis de iniciativa verdadeira política.” popular 9.840/1999, contra a cor-


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