Viver Sports Nº 316

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Brasília-DF, de 24 a 30 de maio de 2020 Ano IX – Nº 316 – Distribuição gratuita

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FOTO: PAULO H. CARVALHO/ABSB

GDF revitaliza quadras e parques do Paranoá Oito quadras poliesportivas e parquinhos da região administrativa receberam pintura, reforma das tabelas de basquete, troca das grades de proteção lateral, roçagem, capinagem, poda de árvores e tapa-buraco, entre outras melhorias. Os espaços estavam sem manutenção há 14 anos. O serviço continua em outras áreas da cidade. Página 2

COB corta R$ 43 milhões do orçamento de 2020 por causa da Covid-19 Página 3

Olimpíadas de Tóquio 2021 corre o risco de ser cancelada caso a pandemia não seja controlada Página 4


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Brasília-DF, de 24 a 30 de maio de 2020

PARANOÁ

Quadras e parquinhos passam por revitalização

Há 14 anos sem reparos, praças em estado mais crítico estão entre os locais contemplados

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Administração Regional do Paranoá está reformando as praças da cidade. Do fim de 2019 até agora, oito quadras e parquinhos da região passaram por revitalização. Os serviços incluem pintura das quadras de esporte, reforma das tabelas de basquete, troca das grades de proteção lateral, roçagem, capinagem, poda de árvores e tapa-buraco, entre outros. Esta semana, é a vez da Quadra 8. “Essa reforma chegou na hora certa”, avalia o aposentado Oldegar Caldeira, 59 anos, morador há 30 anos da cidade. “Estamos muito satisfeitos com a obra. O local está ficando muito bonito e seguro”. Ele conta que há tempos solicita reparos na quadra e no parquinho, onde seus netos costumavam brincar antes da pandemia de coronavírus. Segundo o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, os locais estavam sem manutenção há 14 anos. “Fizemos um levantamento para saber o estado de quadras e parquinhos”, conta. “Algumas delas [as quadras] vão precisar de uma reforma total, mas estamos dando prioridade àquelas que estão em estado crítico”. Ao todo, são 44 praças. Damasceno adianta que a intenção é reformar um espaço públi-

FOTO: PAULO H. CARVALHO/ABSB

Obras incluem pintura das quadras de esporte e troca das grades de proteção lateral, entre outros serviços

co a cada 15 dias, mas as equipes da administração, com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), estão conseguindo entregar o local totalmente revitalizado em apenas uma semana.

Fiscalização e conscientização

Para que as praças sejam conservadas, a administração do Paranoá conta com o apoio da comunidade no sentido de ajudar a preservar os espaços públicos. Sérgio Damasceno ressalta que

órgão faz um trabalho de fiscalização e conscientização com a população. “Na maioria dos casos, não temos problemas com a depredação desses espaços”, relata. “A questão era a falta de manutenção – as condições adversas do tem-

po, como a chuva, que enferruja os equipamentos. Mesmo assim, lançamos um projeto que envolve lideranças regionais, escolas, catadores de coletas seletiva para melhorar o uso de equipamentos públicos da cidade”, aponta o administrador.

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COVID-19

COB corta R$ 43 mi das despesas de 2020, incluindo projetos Entidade apresentou balanço de ações com medidas adotadas desde o início da pandemia do novo coronavírus

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crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19) também atingiu o orçamento para projetos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), previstos para 2020. A entidade divulgou na terça-feira (19), por meio de nota oficial, um balanço em que elencou as medidas adotadas desde o início da pandemia – proteção à saúde e suporte ao esporte – e também citou a redução de despesas administrativas e de projetos será de cerca de R$ 43 milhões este ano. “Estamos trabalhando árdua e incessantemente para buscar alternativas que permitam que o Movimento Olímpico Brasi-

leiro supere a crise provocada pela pandemia da melhor forma possível. Nossa preocupação é garantir a sustentabilidade de todo o sistema olímpico e também uma preparação adequada aos nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, no comunicado publicado no site da entidade. De acordo com a nota, desde o dia 18 de março, os colaboradores do COB vêm trabalhando em sistema de home office (trabalho em casa), no intuito de replanejar a missão Tóquio 2020, oferecer suporte a atletas e Confederações, por meio de cursos, palestras e outras ações. O objetivo da entidade é manter o sistema olímpico ativo e preparado para a retomada. A entidade afirma que acompanha as orientações de órgãos governamentais e da Organização Mundial da Saúde, os cenários nacional e internacional, e também está atenta aos posicio-

FOTO: WANDER ROBERTO/COB

Segundo Paulo Wanderley, presidente do COB, a preocupação é garantir a sustentabilidade

namentos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio (Japão). “Os acontecimentos são muito dinâmicos. Estamos toman-

do as decisões diariamente e trabalhando em parceria com a Secretaria Especial do Esporte e as Confederações para preservar o máximo possível o esporte brasileiro. O mais importante,

porém, é que cada um de nós se cuide e cuide dos seus para vencermos a luta contra esse adversário comum que é o novo coronavírus”, conclui o presidente Paulo Wanderley Teixeira.

CONFIRA A LISTA DE AÇÕES DO COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO (COB) As principais ações do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)até o momento que resultou em corte de R$ 43 milhões :

• Redução de despesas do COB de ordem administrativa e de projetos em 2020 de cerca de R$ 43 milhões;

• Garantia do orçamento dos recursos descentralizados das Loterias no valor de R$ 120 milhões para as Confederações Olímpicas, conforme orçado e divulgado;

• Revisão dos critérios de distribuição dos recursos da Lei 13.756/18 para 2021;

• Estudo para uso de recursos da Lei 13.756/18 destinados à atividade fim em 2020 para 2021;

• Solicitação da revisão dos limites da portaria 341/18 à Secretaria Especial do Esporte;

• Repatriação de atletas em treinamento e competição no exterior nos meses de fevereiro-março;

• Em conjunto com as áreas médicas das Confederações

Olímpicas, elaboração de protocolo de volta à normalidade para os treinamentos esportivos (em andamento);

reuniões e seminários nas áreas: jurídico, comunicação e marketing, programa GET (Gestão, Ética e Transparência) e capacitação (cursos do Instituto Olímpico Brasileiro);

• Cessão de material do Centro de Treinamento Time Brasil

• Ampliação do prazo de envio de evidências pelas Confede-

para uso de atletas das Confederações Olímpicas em suas casas no período de isolamento social;

• Elaboração de tutorial em vídeo com orientação de exercícios para atletas se manterem ativos em casa;

• Confecção de cartilha com cuidados de prevenção distribu-

rações para atualização de sua situação no programa GET;

• Doação de cestas básicas a alunos das escolas municipais atendidas pelo projeto Transforma (em execução);

• Criação de material lúdico disponibilizado gratuitamente

ída para toda a comunidade olímpica brasileira;

pelo site e redes sociais do COB para crianças (cadernos de colorir e passatempo);

• Reunião com Chefes de Equipe das modalidades dos Jogos

• Campanhas digitais para conscientização dos protocolos

Tóquio 2020 para atualização e ajuste do planejamento;

• Suporte de gestão às Confederações Olímpicas, com

de prevenção ao novo coronavírus (#UmÚnicoTime e #TimeBrasilemCasa) e apoio à linha de frente.


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JOGOS DE TÓQUIO

Olimpíada pode ser cancelada se pandemia não for controlada FOTO: FERNANDO BRAZÃO/ABR

Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, admitiu possibilidade em entrevista à BBC News

Apesar da possibilidade real de cancelamento, Thomas Bach, presidente do COI, reforçou que está empenhado na realização dos Jogos, entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021

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esmo adiada para o ano que vem, a Olimpíada de Tóquio (Japão) corre o risco de ser cancelada, caso a pandemia do novo coronavírus (covid-19) não seja controlada até a data do evento, cuja abertura está prevista para o dia 23 de julho. A afirmação foi feita por Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante entrevista, quarta-feira (20), à rede britânica BBC News. Ao ser questionado sobre a falta de previsibilidade sobre o controle da covid-19 até a data de abertura da Olimpíada, pela primeira vez Bach admitiu o cancelamento definitivo do evento. "Realizar as Olimpíadas no verão [no Japão] é a última opção. Francamente, entendo isso porque você não pode empregar para

sempre 3.000 ou 5.000 pessoas em um comitê organizador. Você não pode mudar todos os anos todo o calendário esportivo mundial de todas as principais federações. Você não pode ter os atletas em incerteza. Você não pode ter tanta sobreposição com os futuros Jogos Olímpicos, por isso entendo essa abordagem de nossos parceiros japoneses”. Apesar da possibilidade real de cancelamento, o pre-

sidente do COI reforçou que está confiante e empenhado na realização dos Jogos, entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Ele adiantou possíveis medidas de segurança sanitária, em avaliação, como a quarentena de todo o efetivo de profissionais e os cerca de 11 mil atletas. “Temos de estar preparados (...) Ao mesmo tempo, estamos olhando os cenários que isso [covid-19] pode

exigir para a organização, no que diz respeito às medidas de saúde, elas talvez precisem de quarentena para os atletas, para parte dos atletas, para outros participantes. O que isso pode significar para a vida em uma Vila Olímpica e assim por diante? Todos esses cenários diferentes estão sendo considerados, e é por isso que estou dizendo que é uma tarefa gigantesca, porque há tantas opções diferentes que

não é fácil resolvê-las agora. Quando tivermos uma visão clara de como será o mundo em 23 de julho de 2021, tomaremos as decisões apropriadas”. Ainda durante entrevista à BBC News, o dirigente classificou como especulação notícias de que os Jogos de Tóquio ocorrerão sem a presença de torcedores. “Não é isso que queremos, porque o espírito olímpico é sobre unir fãs. Isso que torna os Jogos únicos. Mas quando chegaríamos a essa decisão... eu pediria que você me desse mais tempo para consultas com os atletas, com a Organização Mundial de Saúde, com os parceiros japoneses”, concluiu.


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