Viver Sports Nº 282

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Brasília-DF, de 18 a 24 de agosto de 2019 Ano VIII – Nº 282– Distribuição gratuita

Fotos: Luciano Bolonheis

Os sonhos e a força que vêm da periferia Conheça a história de garotos e garotas do Distrito Federal que buscam na Taça das Favelas – campeonato de futebol de campo realizado pela Central Única das Favelas do DF, em parceroa com a Rosa dos Ventos Produções –, uma ferramenta para embalar o sonho de se tornarem jogadores profissionais. // Páginas 4 a 7


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Brasília-DF, de 18 a 24 de agosto de 2019

Quase tudo pronto para o Parapan-Americanos de Lima

Foto: Ale Cabral/CPB

Brasileiros exaltam estrutura a poucos dias da abertura dos Jogos, que começa em23 de agosto e vai até 1º/9

A

preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, no Peru, de 23 de agosto a 1º de setembro, segue a todo vapor. Grande parte dos 337 competidores já está em solo peruano, onde fazem os últimos ajustes para a principal competição do continente. As instalações esportivas e de treinamento, até aqui, surpreenderam a delegação brasileira, que totaliza 513 pessoas. "É uma estrutura incrível que temos aqui em Lima tanto para treinamento quanto na Vila dos Atletas, onde podemos fazer parte da preparação física, academia, etc. Já estou com aquele friozinho na barriga, já que falta pouco tempo para nos pesarmos para competir no sábado e no domingo. A preparação está a milhão", disse Alana Maldonado, campeã mundial e vice-campeã paralímpica da categoria até 70kg feminina de judô. Em Lima, as estruturas estão espalhadas em regiões distintas da

A delegação brasileira conta com 513 pessoas, com 337 competidores em inúmeras modalidades. Grande parte já chegou em Lima para os Jogos

cidade e arredores. A maior parte dos esportes (atletismo, natação, ciclismo de pista, basquete em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, parabadminton e tênis de mesa) será

sediado na Villa Deportiva Nacional (Videna), na região central. Na segunda-feira (19), a equipe nacional de atletismo desembarcará em Lima. Basquete em cadeira

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de rodas, futebol de 7, futebol de 5, goalball, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro esportivo e vôlei sentado já puderam testar as arenas e o conforto oferecido na

Vila dos Atletas. Ao todo, são esperados cerca de 1.890 atletas de 33 países em Lima, naquela que deve ser a maior edição histórica dos Jogos Parapan-Americanos.

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Brasília-DF, de 18 a 24 de agosto de 2019

2ª edição do Sesc Open de Tênis define os cabeças de chave Foto: Marcelo Calil/Divulgação/CBT

Atletas de 13 estados disputam etapa válida pelo Circuito Profissional Brasileiro da Confederação Brasileira de Tênis (CBT)

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segunda edição do Sesc Open de Tênis já tem definida a maior parte dos atletas que irá competir na chave principal em Brasília, entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro. O torneio distribuirá a premiação de R$ 20 mil, com hospedagem para os participantes da chave principal. O campeonato será disputado no Sesc Taguatinga Sul. O cabeça de chave número 1 do torneio será o paulista Enrique Bogo, de 24 anos. O atleta que pratica tênis desde os 8 anos tem experiência no circuito mundial, participando de competições principalmen-

Evento será realizado pelo segundo ano no Sesc Taguatinga, que recebeu bom público na primeira edição

te na América do Sul. Na última semana, ele disputou o ITF M25 de Portoviejo, no Equador, em que parou nas oitavas de final na chave de simples e

na semifinal de duplas. Outro destaque é o cabeça de chave número 2, o paulista Igor Marcondes, de 22 anos. O jogador chegou a ser o número

55 do ranking mundial juvenil em 2015. Sua última competição profissional disputada foi o ITF M15 de Curitiba, em que foi campeão de duplas e che-

gou à semifinal de simples. Entre os cabeças de chave da competição também estará o brasiliense Paulo Saraiva (4). O jogador, que iniciou na modalidade devido a um projeto social na Capital Federal, competirá em casa em busca do sonhado título e da premiação que ajudará a garantir a participação em mais eventos. Wild cards e qualifying Quatro atletas ainda irão se classificar para a competição por meio da disputa do qualifying, entre os dias 27 e 28 de agosto, e outros quatro ingressarão por meio de wild card distribuídos pela organização e pela Confederação Brasileira de Tênis. No entanto, três jovens já receberam convites e irão participar do evento: Breno Marques, Luis Felipe Queiroz Miguel, além de Luis Fernando Moura Velho dos Reis.

ATLETAS CLASSIFICDOS PARA A CHAVE PRINCIPAL 1. Enrique Bianchini Bogo – SP 2. Igor Ribeiro Marcondes – SP 3. João Pedro Okano – AL 4. Paulo André Saraiva dos Santos – DF 5. Victor Pilla Helal L. de Oliveira – SC 6. Renato Teixeira Mendes – SP 7. Guilherme Barbosa Toresan – RS 8. Renan Moraes Perdigao – MG 9. Matheus Geovani Correa – MS

10. Caio Gruber – PR 11. Eduardo Taiguara – PR 12. Felipe da S. Arantes P. Souza – SP 13. Gustavo Moura Nery Campos – BA 14. Arthur de Melo Ferreira – DF 15. Rodrigo Starling – DF 16. Bernardo de S. N. Bueno – MG 17. Guilherme Zotin G. de Oliveira – PE 18. Luca Yakasilo Lima – SC

19. Guilherme Franzoti Martins – SP 20. Enzo Camargo Lima – SP 21. Gustavo Santana Naves – GO 22. Luis Fernando M. Velho dos Reis – WC (RANKING 18 ANOS) – DF 23. Breno Ferreira Marques – WC (CAMPEÃO BRASILEIRO 18 ANOS) – RN 24. Luis Felipe Queiroz Miguel – WC (BRASILEIRO 16 ANOS) – GO

Serviço SESC Open de Tênis 2019 – Etapa do Circuito Profissional Brasileiro da CBT Data: Qualifying 27 e 28/08/2019 Chave Principal 29/08 a 01/09/2019 Local: Sesc Taguatinga Sul - Setor F Sul, Taguatinga Sul Área Especial 3, Brasília - DF Programação: disponível a partir de

26/08 em cbtenis.com.br Entrada Franca O SESC Open de Tênis 2019 é uma etapa do Circuito Profissional Brasileiro da CBT realizada pelo SESC com o Patrocínio de Champion Peugeot, Wilson, Sabin e o apoio de Acrinox.


Brasília-DF, de 18 a 24 de agosto de 2019

A força que vem da

periferia

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portunidade! Essa é a palavra de ordem que move muitos garotos e garotas do Distrito Federal que batalham, diariamente, para vencer a falta de recursos, desigualdade, violência, preconceitos e tantos outros problemas sociais. O esporte, aliado de muitos desses jovens na luta por um futuro melhor, quando acompanhado de uma oportunidade torna-se um grande combustível, capaz de impulsionar nos caminhos mais difíceis. Por isso, a Taça das Favelas, campeonato de futebol de campo, realizado pela Central Única das Favelas do Distrito Federal (CUFA DF), em parceria com a Rosa dos Ventos Pro-

duções que visa dar visibilidade aos jovens talentos de comunidades locais, vem recheada de histórias emocionantes de luta e perseverança. O campeonato acontece de 17 de agosto a 28 de setembro e vai além dos jogos em campo. "Quando falamos de favelas, se houve falar muito em reparação, por todos os anos de descaso. Porém nós queremos mostrar o lado positivo e potente das favelas. A Taça tem um papel fundamental, não somente de dar oportunidade na realização do sonho de jogar bola, mas também na construção do caráter e identidade desses jovens", destaca Bruno Kesseler, presidente da CUFA DF.

Conheça a história de jovens do DF que driblam obstáculos econômicos e sociais em busca do sonho de ser atleta Foto: Arquivo Pessoal

Meninas mostram persistência e quebram paradigmas Camila Lima, 16 anos, mora no Riacho Fundo I, começou a se interessar por futebol vendo o irmão mais velho jogar. Sabia de seu potencial e por isso, com apenas cinco anos, tentou convencer o treinador de seu irmão de que ela poderia jogar tão bem, ou ainda melhor que os meninos. A resposta, já esperada, foi não, mas determinada que é continuou insistindo até que aos sete anos entrou em campo e não parou mais. “Desse dia em diante comecei a treinar todos os dias com os meninos, era a única menina. Logo depois já estava treinando nos 3 horários disponíveis, no dos mais novos como goleira, no da minha categoria e até no horário dos mais velhos”, afirma Camila. Foram cinco anos de trei-

nos intensos no Centro de Iniciação Desportiva (CID), localizado no Núcleo Bandeirante, até que a aposentadoria de seu professor, por problemas de saúde, dificultaram sua permanência no centro. “Depois que meu técnico saiu, ficou mais difícil continuar treinando como antes, as piadinhas vindas dos meninos, por eu ser mulher e jogar futebol aumentaram muito e achei que era hora de mudar”, relembra a jogadora As dificuldades não pararam por aí. Separação dos pais, desemprego da mãe, falta de recurso da família para arcar com as mensalidades da tão sonhada escolinha de futebol society foram alguns dos obstáculos superados por Camila. Em 2016, a estudante passou a treinar na Camila

Orlando Academia de Futebol Feminino (Coaff). “No início, éramos somente quatro atletas. Treinávamos em uma quadra torta, quadra aberta, então, a chuva por um tempo foi inimiga, mas nunca desistimos, continuamos firmes, focadas no futebol. Lá, desenvolvi meu espírito de liderança. Hoje, temos união, disciplina, respeito e humildade, mas a minha principal característica é a garra, sou guerreira nata”. A menina, que afirma ter o sonho de jogar no Brasil e em outros países, é uma das centenas de jogadores que estão participando da Taça das Favelas no Distrito Federal e promete dar um show de bola no campeonato que contará com observadores técnicos de clubes locais e nacionais.

Camila Lima, 16 anos, moradora do Riacho Fundo I, é uma das histórias da Taça das Favelas


4/5 Fotos: Bruno Batista

Ericles da Silva Lima, 17 anos, é morador de Planaltina, é um caso de resgate por meio do esporte

Distância não é Andar quase 10km a pé ou até mudar de estado e atravessar cerca de 1.400km em busca do sonho de ser um jogador de futebol parece muito, mas não é nada perto do que Ericles da Silva e Paulo Alves já enfrentam pela realização desse sonho. Ericles da Silva Lima, 17 anos, mora em Planaltina. É filho de mãe solteira, manicure e doméstica. Nunca conheceu o pai. Passou por diversas dificuldades. “Às vezes, mal tínhamos o que comer em casa”, conta. Foi por pouco que não mergulhou no caminho das drogas, cercado por um contexto de desigualdade social, no qual a violência e cri-

“Quando cheguei em Brasília comecei a jogar um campeonato e logo depois apareceu uma oportunidade de viagem para Goiânia. Falaram que teriam olheiros e não pensei duas vezes. O professor falou que todos tinham que levar colchão para dormir, mas eu não tinha. Mesmo assim não baixei a cabeça botei um pano no chão e dormi assim mesmo, feliz porque estava fazendo o que eu gosto. Não conseguimos ganhar mas voltei feliz por ter jogado um campeonato grande”, recorda Paulo. Hoje, ele precisa andar 1h30, a pé, para ir aos treinos. “Como moro em uma chácara distante e que não passa ônibus, vou andando aos treinos, mas não tem problema, tenho fé em Deus que vou conseguir realizar o meu sonho”, afirma.

empecilho

minalidade são ameaças constantes. O esporte surgiu como um resgate e caminho para uma vida melhor. Hoje, Ericles faz parte de um projeto social que oferece aulas gratuitas de futebol a jovens adolescentes. Quando soube das peneiras organizadas pela CUFA-DF, na região onde mora, e da oportunidade de participar, não teve dúvidas. Como não tinha dinheiro para pagar a passagem de ônibus até o local da seleção, acordou às 06h da manhã e percorreu um trajeto de cerca de 10 km, a pé. A fome e cansaço não foram empecilho, ele brilhou e se classificou para

jogar a Taça das Favelas no time de Planaltina. Criado no interior Piauí pelo pai e avó, Paulo Alves de 15 anos veio sozinho para Brasília em busca de profissionalização. Aqui, ele vive no Pôr do Sol, em Ceilândia, na casa dos tios e para ajudar na renda da família trabalha fazendo bicos. Apesar da saudade de casa e das dificuldades financeiras, a luta pelo sonho fala mais alto.

Paulo Alves, 15 anos, veio para Brasília, sozinho, em busca do sonho de se tornar um jogador profissional de futebol


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Brasília-DF, de 18 a 24 de agosto de 2019

Congresso Técnico reúne jogadores do Taça das Favelas Fotos: Jhon Henrique/Divulgação

Durante encontro, presidente da CUFA DF anunciou crescimento do campeonato para 2020: “teremos uma final nacional”

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auditório do Museu Nacional da República recebeu os jogadores dos times femininos e masculinos selecionados nas peneiras do Taça das Favelas Brasília para o Congresso Técnico. O objetivo do evento foi informar sobre a mecânica do campeonato que acontece até 28 de setembro de 2019, além de promover palestras e workshops sobre o mundo da bola e assuntos que geram impacto na autoestima dos jovens, como educação, empreendedorismo e economia criativa. A apresentação das atividades ficou por conta da influenciadora Izabela Boreli e do rapper Vicente Blood. No encontro, estiveram presentes cerca de 800 atletas representando os 48 times selecionados para a competição masculina e feminina, além da comissão técnica. O número total de participantes do campeonato no DF é de 1.056 jogadores, sendo 704 atletas representando 32 times masculinos e 352 atletas, de 16 times femininos. Nos times masculinos, o campeonato ficou distribuído em 8 chaves com 4 times, já para os femininos serão 4 chaves com

4 times cada. Os dois melhores times de cada grupo se classificam para a próxima fase. Durante a abertura o presidente da CUFA DF, Bruno Kesseler, recebeu os jovens jogadores e ressaltou a importância do campeonato. “Obrigada pela participação de todos vocês, para nós é uma felicidade muito grande chegar nesse momento. Sabemos que não é fácil, mas é muito gratificante ver a Taça das Favelas crescendo, e espero que, cada vez mais, possamos crescer juntos. ” Ainda no Congresso, um anuncio oficial agitou a plateia. “Começamos com esse projeto há 8 anos, no Rio de Janeiro, e hoje o campeonato já acontece em 17 estados do Brasil. Com isso nós entendemos a importância de unificar esse evento, por isso, a partir de 2020 nós teremos uma Taça das Favelas nacional”, garantiu Bruno, em meio aos aplausos animados dos jogadores. Convidado a subir no palco, representando a Rosa dos Ventos Produções, instituição que também é responsável pela realização da Taça das Favelas Brasília, Euler Oliveira, diretor executivo,

O auditório do Museu Nacional da República esteve lotado para o Congresso Técnico da Taça das Favelas

ressaltou a importância da representatividade. “Para a Rosa dos Ventos é um prazer muito grande estar em um evento como esse, com essa magnitude. Aqui nós vamos dar visibilidade aos jovens da periferia, negros, aqueles que menos têm atenção nesse país. Precisamos cada vez mais da presença de vocês nos campos de poder. Nada melhor do que ter uma plateia cheia de jovens da periferia no museu nacional, mostrando a verdadeira cara do Brasil. Vocês são o real futuro desse país”, afirmou.

Bruno Kesseler, representante da Rosa dos Ventos Produções

Artigos Esportivos

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Brasília-DF, de 18 a 24 de agosto de 2019

Participação de quem veio de longe Para Susan Cortes, de 23 anos, que irá disputar a Taça das Favelas Brasília com o time feminino do Recanto das Emas, o Congresso Técnico superou as expectativas. “O evento foi sensacional. Ver essa quantidade de atletas, masculinos e femininos, correndo atrás de um sonho é muito lindo”, destacou a atacante. Assim como muitos atletas que irão disputar o campeonato, Susan veio de longe, de Cristalina, GO, para participar. Ela é professora de educação física e nos finais de semana vem a capital comparecer aos treinos. “Quando consigo um substituto para ficar no meu lugar no trabalho, venho para os treinos durante a semana também. O nosso treinador entende e sempre diz que sou peça fundamental no grupo, por isso faço tudo para estar presente sempre que posso. O que a gente quer é ser feliz dentro do campo”, finaliza Susan.

Foto: Bruno Batista/Divulgação

Sunsan Cortes, 23 anos, achou o evento sensacional. A attleta vai disputar a competição pelo time feminino do Recanto das Emas

Foto: Bruno Batista/Divulgação

Foto: Jhon Henrique/Divulgação

O rapper Vicente Blood comandou a apresentação da programação

A Taça das Favelas está em sua 3ª edição A Central Única das Favelas do Distrito Federal (CUFA DF), em parceria com a Rosa dos Ventos Produções, traz para a capital, a 3ª edição do Taça das Favelas Brasília, campeonato de futebol de campo, que visa dar oportunidade aos jovens talentos de comunidades locais. No total, são 48 times, sendo 32 masculinos, compostos por jovens entre 14 e 17 anos e 16 femininos, representando as 32 Ras do DF, além de Cidades do Entorno.



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